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1 Resoluções das atividades Sumário Aula 13 Histologia animal Tecido muscular...1 Aula 14 Histologia animal Tecido nervoso I...2 Aula 15 Histologia animal Tecido nervoso II...3 Aula 16 Fisiologia humana Sistema digestório...5 Aula 17 Fisiologia humana Controle hormonal da digestão e distúrbios digestórios...6 Aula 13 Histologia animal Tecido muscular velocista possui a maior parte do ATP necessário para a contração muscular provindo da fermentação láctica e, portanto, é um evento bioenergético anaeróbico. 01 B 02 D 04 D A carne do peito do frango é formada por miócitos de contração rápida, pobres em mioglobina. Já a carne da coxa é formada por miócitos de contração lenta, ricas em mitocôndrias e mioglobina. A associação da mioglobina, que contém ferro, com o oxigênio confere à carne da coxa uma cor mais escura. As outras alternativas estão erradas, principalmente porque no tecido muscular do frango não há hemoglobina, mas sim mioglobina. Os músculos esqueléticos são constituídos fundamentalmente por tecido muscular estriado esquelético envolvido por tecido conjuntivo, mantendo unidos os nervos, os vasos sanguíneos e as ibras musculares. O tecido muscular estriado esquelético é constituído por miócitos (ibras) esqueléticos que se caracterizam pela presença de estriações transversais e pelo fato de estarem sob controle do sistema nervoso somático. Nas extremidades do músculo esquelético encontram-se tendões que possuem tecido conjuntivo denso e são responsáveis por ligar o músculo aos ossos e apresentar importante função na transmissão de força para a realização dos movimentos. As ibras brancas são ibras musculares de contração rápida, pobres em mioglobina. Já as vermelhas são ibras musculares de contração lenta, ricas em mitocôndrias e mioglobina. As ibras brancas encontram-se adaptadas às atividades de curta distância e obtêm a energia quase que totalmente do processo de fermentação láctica. Diante da necessidade de se obter um resultado muscular com alta eiciência e em curta distância, os exercícios preparatórios deverão aumentar a proporção de ibras com pouca mioglobina e mitocôndrias. A atividade de um 01 B 03 E O epitélio de revestimento da bexiga é de transição e apresenta-se avascularizado. Já a musculatura de morfologia da bexiga é lisa, possuindo contração lenta e involuntária, além de uma boa capacidade de sofrer divisão celular. O risco de rejeição à técnica desenvolvida é quase inexistente, uma vez que a reconstrução do órgão resulta de pedaços de órgãos do próprio paciente, constituindo um transplante autólogo. A carne da coxa do peru é mais escura do que a carne do peito, por ser constituída por miócitos ricos em mioglobina e mitocôndrias. Essa composição morfológica se encontra relacionada a ibras musculares predominantemente aeróbicas e apresenta contrações lentas, adequadas ao esforço moderado e prolongado. Já a carne do peito do peru possui ibras pobres em mitocôndrias e mioglobinas, mas eicientes no esforço de contração intenso e de curta duração. A execução do salto da cigarra da espuma necessita de uma quantidade de energia que não pode ser obtida diretamente pela sua musculatura. A energia muscular necessária para o movimento é gerada lentamente antes do pulo e estocada nos músculos da perna. As organelas envolvidas na produção de energia nas células são as mitocôndrias. Os lisossomos, por outro lado, são organelas responsáveis pela digestão intracelular. Outros insetos também se utilizam dos saltos, que se mostram extremamente eicientes como estratégia de defesa contra possíveis predadores. Além disso, nem todos os insetos possuem asas e podem voar. Pulgas, por exemplo, são ápteras e usam essa mesma estratégia de defesa. Os músculos são constituídos por tecido muscular que apresenta células altamente contráteis. A contração ocorre quando os ilamentos de actina deslizam sobre os ilamentos de miosina, diminuindo o comprimento do miômero. 1

2 LIVRO 4 04 A 05 C 06 C 07 A 08 B 09 C Atletas que participam de provas de velocidade, durante os treinamentos, desenvolvem uma grande parte de ibras do tipo II, pobres em mioglobinas e mitocôndrias. Dessa forma, pode-se concluir que a maior parte do ATP usado na contração muscular resulta da fermentação láctica. Assim sendo, nesse processo de quebra parcial da glicose, a concentração de ácido láctico resulta em uma acidose que provoca dor e fadiga muscular. Os atletas dependem do glicogênio muscular como fonte imediata de energia para a contração muscular. Uma dieta rica em gordura recompõe o glicogênio muscular mais lentamente. Assim, mesmo transcorridos vários dias após o exercício, o atleta com uma dieta rica em proteína dispõe de pouca quantidade desse glicogênio em seus tecidos musculares. O curare é um veneno que provoca lacidez muscular por impedir a ação do neurotransmissor acetilcolina na junção neuromuscular (placa motora). A interrupção da sinalização mediada pela acetilcolina torna a musculatura incapaz de sofrer contrações. O mecanismo de contração muscular consiste no deslizamento dos microilamentos de actina sobre os de miosina, promovendo encurtamento do sarcômero. Nesse mecanismo, a energia pode resultar de mecanismos aeróbicos (respiração) ou anaeróbicos (fermentação láctica). A mioglobina encontra-se em abundância em mioibrilas de resistência, envolvidos em atividades de longa distância, tais como a maratona. Ao receber um estímulo em determinado ponto e com intensidade adequada, ocorre, naquele local, alteração na permeabilidade da membrana plasmática do neurônio, de modo a permitir grande entrada de íons de sódio (Na + ) na célula. Com isso, a superfície externa da membrana plasmática passa a icar com menos íons positivos que a superfície interna. Fala-se que naquele local ocorreu despolarização da membrana. A atividade de salto com vara exige um mecanismo de explosão muscular, ou seja, ibras com baixa quantidade de mioglobinas e mitocôndrias. Nesse caso, do início ao inal da prova, a musculatura de Jennifer utiliza reserva celular de ATP e de fosfocreatina, enquanto a musculatura de Stephen (maratonista) possui, principalmente, ibras ricas em mioglobina e mitocôndrias. Sendo assim, a maior parte do ATP para atividade de resistência (maratona) provém de respiração aeróbia. 10 D O tecido A é muscular estriado esquelético, o B é muscular estriado cardíaco e o C é muscular não estriado. Sarcômeros são unidades morfofuncionais dos tecidos musculares A e B, e ambos sofrem aumento de massa por hipertroiamento (aumento do volume das células). O tecido C é muscular não estriado, possui contração involuntária e é inervado pelo sistema nervoso autônomo. Todos possuem associação com tecidos conjuntivos. Aula B 02 A 03 E Histologia animal Tecido nervoso I A bainha de mielina constitui um envoltório de natureza lipídica, presente no revestimento da ibra axônica e diretamente relacionado à velocidade de propagação do impulso nervoso. Grande parte das doenças neurodegenerativas, inclusive a ALD, resulta da degradação progressiva dessa bainha, levando a uma diiculdade na transmissão dos impulsos nervosos. Os dendritos, visualizados na estrutura 1, são numerosos prolongamentos especializados na recepção de estímulos nervosos, que podem ser do meio ambiente ou de outros neurônios. A grande maioria dos neurônios possui numerosos dendritos, pois estes aumentam a sua superfície celular, tornando possível receber e integrar impulsos trazidos por numerosos terminais axônicos de outros neurônios. Os neurônios correspondem às células com maior grau de especialização do corpo, derivados do ectoderma, apresentando-se constituídos por um corpo celular, pelo axônio e por dendritos. Estes não possuem capacidade mitótica, devido à sua elevada especialização, encontrando-se situada em período G0 (G zero). A despolarização da membrana de neurônio consiste na inversão de polaridade, caracterizada pela entrada passiva de íons sódio. Esse processo é gradual e ocorre ao longo do trecho ascendente da curva (fase 0), completando-se na ordenada do gráico. A repolarização ocorre pela necessidade da célula retornar ao seu potencial de repouso (polarizada) e, portanto, conigura-se pela saída de íons potássio de dentro da célula. Este último é um processo que ocorre ao longo da curva descendente (fase 3). 2

3 01 D 04 E Os neurônios, quando se encontram em potencial de repouso, apresentam a membrana polarizada, que possui polo positivo na face externa e polo negativo na face interna. Quando ocorre estímulo, a membrana torna-se permeável ao sódio, que atravessa e promove a inversão de polaridade (despolarização). A esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa que promove a destruição da bainha de mielina. A bainha de mielina corresponde a uma estrutura lipídica que isola o neurônio e permite um aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso. Quando há desencapamento dos neurônios em virtude da doença, ocorre então uma diminuição da velocidade de propagação dos impulsos nervosos. As sinapses constituem junções neuronais para continuação da propagação do impulso nervoso disparado por um potencial de ação. Quando o impulso alcança o terminal sináptico, ocorre liberação de neurotransmissores pelas vesículas sinápticas, para favorecer a continuidade da transmissão elétrica do impulso. O gliócito ou células da glia constituem um grupo de células envolvidas no mecanismo de nutrição, proteção e sustentação do tecido nervoso. Neste, as células monocitárias, presentes no sistema nervoso, fazem parte dessa composição estrutural e funcional. 07 A 08 C 09 D 10 C I. (V) O neurônio é a principal célula integrante do tecido nervoso. Sua estrutura é formada pelo corpo celular, área da célula em que estão presentes as organelas celulares e o material genético. A partir do corpo celular são formados prolongamentos, os axônios e os dendritos, responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. II. (F) A sinapse é uma fenda existente entre dois neurônios adjacentes, não havendo, portanto, continuidade citoplasmática. III. (F) O sentido do impulso é único, dos dendritos para o corpo celular e daí para o axônio. Em C, encontra-se a região terminal do axônio (telodendritos), onde há a síntese e a liberação de mediadores químicos que estimulam a membrana pós-sináptica. A célula representada na questão refere-se a um neurônio organizado da seguinte forma: 1 dendritos, 2 corpo celular, 3 axônio e 4 terminações axônicas. Na estrutura 1, ocorre a recepção dos estímulos oriundos dos terminais axônicos dos neurônios vizinhos. O axônio apresenta- -se revestido por um estrato mielínico, responsável por promover aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso em ondas saltatórias. Um neurônio típico apresenta seu citoplasma e organelas bem delimitados em uma porção chamada corpo celular. Ligadas a ele, encontram-se neuroibras que recebem impulsos (dendritos) e que transmitem impulsos (axônios). Aula 15 Histologia animal Tecido nervoso II 05 A 06 B O impulso nervoso tem natureza eletroquímica, pois é conduzido eletricamente ao longo da célula, e quimicamente nas sinapses, que são espaços entre axônios e dendritos nos quais são liberadas substâncias mediadoras químicas (neurotransmissores) para continuar a transmissão do impulso nervoso. O período refratário absoluto (PRA), durante o qual a célula não responde a nenhum estímulo, inicia-se com a despolarização e termina antes do inal da fase 3 de repolarização. Após esse período e até o inal da fase 3, há o período refratário relativo (PRR), no qual a célula pode responder a estímulos, porém, por não estar ainda completamente recuperada, o faz de modo inadequado, mesmo quando o estímulo é intenso. 01 A 02 B O álcool é um depressor de muitas ações no sistema nervoso central, e essa depressão é dose-dependente. Apesar de ser consumido especialmente pela sua ação estimulante, apenas aparente e em doses moderadas, o consumo resulta na depressão de mecanismos controladores inibitórios. O córtex, que tem um papel integrador, sob o efeito do álcool, é liberado dessa função, resultando em pensamento desorganizado e confuso, bem como interrupção inadequada do controle motor. O álcool sofre metabolização nos hepatócitos (fígado), sendo a ingestão excessiva um fator diretamente responsável pela metabolização dos constituintes dos lipídios. 3

4 LIVRO 4 04 D 01 D Com isso, percebe-se que a ingestão prolongada do álcool provoca danos ao mecanismo de regeneração mitótica do fígado. A gliadina e a gluteína são proteínas (polímeros de aminoácidos) constituintes do glúten. Pesquisas apontam que sua ingestão atua nos receptores de dopamina, os mesmos receptores cerebrais atingidos pela heroína, produzindo imediata sensação de prazer. A heroína possui composição derivada de opioides. O álcool é uma droga lícita que atua no sistema nervoso central, com efeito dose-dependente. Em pequenas doses, causa a desinibição no indivíduos, mas o aumento da concentração dessa droga bloqueia a ação integradora do córtex, o que determina o pensamento desorganizado, a instabilidade emocional, o comprometimento das funções motoras e a diminuição acentuada da resposta aos estímulos. Já o principal efeito e motivação provocados pelo uso da cocaína, nas doses habitualmente empregadas, são a euforia, o estado de bem-estar, elevação do humor e aumento da autoestima. Dessa forma, como são antagônicas, essas drogas devem ser completamente evitadas em uso simultâneo, pois provocam perturbações no sistema nervoso central. A maconha contém, além do THC, vários outros canabinoides, entre eles CBD canabidiol e CBN canabinol, com efeitos particulares a cada um. Porém, há diferenças de concentrações de acordo com a variedade e manejo, de forma que não se pode generalizar os efeitos da maconha, que pode ser um coquetel de drogas totalmente diferente em cada amostra. De acordo com a variedade, pode-se sentir os efeitos, predominantemente, no corpo (relaxamento muscular, lassidão, sonolência, entre outros). O álcool (etanol) é uma droga depressora do SNC. A ação depressora deve-se a sua atuação nos vários sistemas neurotransmissores cerebrais, inibindo-os. Assim, os seus efeitos podem variar: desinibição, sonolência, prejuízo sensório-motor, instabilidade emocional e confusão mental. O crack é uma droga resultante da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio, sendo fumada em cachimbos. A fumaça produzida pela queima da droga chega rapidamente ao SNC e causa forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, excitação, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, e resistência à dor e ao cansaço. Os seus efeitos também acabam rapidamente, surgindo os sintomas da síndrome da abstinência, a prostração e a depressão profunda. 02 D 04 A 05 D 06 D 07 B Um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio, a partir do ponto em que ele foi estimulado. Esse impulso nervoso, ou potencial de ação, é uma alteração brusca e rápida da diferença de potencial transmembranar. Normalmente, a membrana do neurônio é polarizada em repouso, sendo que o potencial é negativo ( 70 mv). O potencial de ação consiste em uma redução rápida da negatividade da membrana até 0 mv e inversão desse potencial até valores de cerca de +30 mv, seguido de um retorno (também rápido) até valores um pouco mais negativos que o potencial de repouso de 70 mv. Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, que são as células nervosas. Eles são liberados pelas vesículas sinápticas na membrana pré-sináptica e atingem os dendritos do neurônio seguinte. Por meio deles, informações podem ser enviadas a outras células. Podem, também, estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação inal no órgão ou músculo alvo. I. (V) Os neurotransmissores são substâncias de natureza peptídica, sintetizadas nos neurônios e liberadas nas fendas sinápticas, onde serão identiicados por receptores situados na membrana pós-sináptica. II. (F) Os neurônios apresentam impulso nervoso de sentido unilateral e invariável: dendrito corpo celular axônio. III. (F) Os neurotransmissores são mediadores químicos liberados nas fendas sinápticas. As sinapses químicas ocorrem entre as terminações axônicas e os dendritos e entre as terminações axônicas e os músculos, estas últimas denominadas placas motoras ou junções neuromusculares. Como no citoplasma dos axônios não há presença dos ribossomos, as proteínas axonais são sintetizadas na soma (corpo celular), empacotadas e transportadas até o axônio. Além dos fatores hereditários, repouso adequado, alimentação correta e exercícios físicos diários favorecem o crescimento da musculatura. A ingestão de anabolizantes acelera o processo de hipertroia muscular, mas pode provocar impotência, como efeito secundário, na medida em que interfere na circulação sanguínea dos órgãos genitais masculinos. Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, por meio dos quais podem enviar informações a outras células, estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação inal no órgão ou no 4

5 08 D músculo alvo. Os neurotransmissores são produzidos na célula transmissora (terminal sináptico do axônio) e são acumulados nas vesículas sinápticas. Isso pode ocorrer por ação direta de uma substância química, como um hormônio, sobre receptores celulares pré-sinápticos. Sua liberação acontece quando um potencial de ação ocorre, as vesículas se fundem com a membrana plasmática, liberando os neurotransmissores na fenda sináptica, por exocitose. As recentes pesquisas sugerem que o consumo rico em gorduras leva a uma diminuição dos níveis de receptores de dopamina, reconhecidos pela neurociência como centros de prazer. Muitas drogas de atividade estimulante, como o cloridrato de cocaína e seus derivados, atuam nos mesmos centros sinápticos. Sendo assim, o vício de alimentos ricos em gordura acaba acionando os mesmos centros de prazer que a cocaína. 03 B A digestão das gorduras tem seu início no espaço duodenal, por ação das lipases pancreáticas depois de ocorrida a emulsificação exercida pela bile. No entanto, a ação do orlistat, segundo o texto, é estabelecer uma ligação covalente com o sítio ativo dessas enzimas, evitando, assim, a formação do complexo enzima-substrato e a ocorrência da digestão dos lipídios. Com isso, cerca de 30% da gordura ingerida não sofre absorção, promovendo perda de peso. A enzima proteolítica quimiotripsina corresponde ao produto da secreção do duodeno, compondo o suco entérico. Essa enzima atua em meio alcalino (básico), apresentando atividade máxima em ph próximo a 7,8. Dessa forma, é possível observar no gráfico que a variação de velocidade enzimática que se aproxima da ocorrida em condições ideais para a quimiotripsina é representada por X. 09 A 10 D A serotonina é um importante neurotransmissor secretado na fenda sináptica e identiicado por receptores situados na membrana pós-sináptica. Atua de modo especial nas regiões associadas ao bem-estar, podendo favorecer também o controle do apetite, do sono etc. Sendo assim, alguns fármacos utilizados para perda de peso as anfetaminas simulam a ação neuro-hormonal da serotonina. A nicotina é um componente do cigarro que atua no sistema nervoso central, nos centros de prazer. Classiicada como droga estimulante, seu efeito de dependência se encontra associado à sua ação nos centros receptores de serotonina e dopamina, promovendo ação prazerosa ao fumante. A presença dos anticorpos que se grudam às moléculas de nicotina impedirá sua ação nos centros de prazer e, com isso, promoverá uma maior chance de largar o vício, segundo os especialistas. Aula C Fisiologia humana Sistema digestório A digestão química (enzimática) dos carboidratos tem início na boca, com a ação da amilase salivar ou ptialina, enquanto a quebra das proteínas só tem efetivo início no estômago, quando o alimento passa a ter contato com o suco gástrico rico em pepsina. 01 C 02 E A técnica cirúrgica Capella tem a finalidade de diminuir o percurso do alimento no intestino delgado e, dessa forma, limitar a absorção alimentar que ocorre principalmente nessa região. Evitando a passagem do alimento pelo estômago e duodeno, não ocorre a ação enzimática do suco gástrico, suco pancreático e entérico, limitando a absorção dos alimentos. O consumo de vegetais variados fornece à dieta todos os aminoácidos essenciais, isto é, aqueles que o organismo não é capaz de produzir. As enzimas tripsina e quimiotripsina são secretadas pelas células acinosas da porção exócrina do pâncreas (4). A redução cirúrgica do estômago não impede a produção de gastrinas. Esse hormônio estimula a produção de suco gástrico, que é secretado pela região pilórica do estômago; porção que não é removida nesse tipo de cirurgia bariátrica. O suco entérico, por sua vez, é sintetizado e secretado pela mucosa intestinal. A estrutura 4 representa o pâncreas, que possui função exócrina de secreção do suco pancreático rico nas enzimas amilase pancreática, tripsina e quimiotripsina, lipase pancreática e nucleases. No entanto, as dissacaridases (maltase, lactase e sacarase) são produtos secretados no suco entérico produzido no duodeno. A bile consiste em uma solução emulsificante, sintetizada a partir do colesterol, e possuindo o ácido cólico como principal componente orgânico. 5

6 LIVRO 4 03 B 04 D 05 C 06 B 07 E 08 C O organismo humano não possui ação digestiva sobre a celulose, importante componente presente na parede celular das células vegetais, daí sua abundância nas folhas da mandioca. Porém, os lipídios presentes no pato e no toucinho podem ser digeridos no duodeno pelas lipases pancreáticas somente após a ação emulsiicante da bile, solução sintetizada no fígado. A doença celíaca (ou intolerância ao glúten) consiste em uma lesão das microvilosidades intestinais como resultado da reação a essa substância. Dessa forma, os indivíduos sofrerão possíveis reduções da densidade mineral óssea, do crescimento, da capacidade imunitária e da síntese de hemoglobina. A bile é uma secreção hepática sintetizada a partir de esteroides como o colesterol e armazenada na vesícula biliar. Sua natureza química anipática confere propriedade emulsiicadora sobre as gorduras, contribuindo para a adequada digestão das mesmas pela lipases pancreáticas. Durante o processo de evolução, as serpentes que vivem em regiões áridas sofreram pressões seletivas que favoreceram a sobrevivência das portadoras de um intestino revestido por epitélio rico em vilosidades. Estas vilosidades possuem a propriedade de aumentar a superfície de contato com os nutrientes e otimizar a absorção dos mesmos. A bile é uma secreção de ação emulsiicante sintetizada no fígado e armazenada na vesícula biliar. Apresentando o ácido cólico, um derivado do colesterol, como principal componente, a bile tem como função emulsiicar gorduras, para que as lipases possam digerir esses lipídios. Com isso, pode-se inferir que a remoção cirúrgica dessa vesícula impactará o processo digestório, provocando uma deiciência na digestão de gorduras. O estômago tem por função digerir as proteínas ingeridas e armazenar parte do alimento já digerido na boca. Havendo um menor espaço no interior deste órgão, a pessoa passa a se alimentar de uma quantidade igualmente menor de alimento e, por consequência, tem uma menor absorção de nutrientes, o que leva ao emagrecimento. A absorção dos alimentos ocorre principalmente no intestino delgado e não no estômago. 09 A 10 C 01 D A extensão longa do tubo digestório do animal herbívoro encontra justificativa na necessidade de digestão complexa das fibras celulósicas existentes em sua dieta, e no aumento da superfície de contato para maior e melhor absorção. A digestão das proteínas começa no estômago, no qual elas se decompõem em proteoses, peptonas e polipeptídios grandes, e continua no intestino delgado, pela ação das enzimas proteolíticas provenientes do pâncreas e da mucosa intestinal. No estômago, o pepsinogênio inativo é convertido na enzima pepsina quando ele entra em contato com o ácido hidroclorídrico e com outras moléculas de pepsina, por estímulo da presença do alimento. Essa enzima começa a quebra ou clivagem das proteínas dos alimentos, principalmente o colágeno, a principal proteína do tecido conjuntivo. As proenzimas pancreáticas são ativadas pela enteroquinase do suco intestinal, que transforma o tripsinogênio em tripsina por meio de uma hidrólise. Esse processo é continuado por uma ativação em cascata das outras proenzimas pancreáticas por meio da ação da tripsina. A tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase pancreáticas decompõem a proteína intacta e continuam a decomposição iniciada no estômago até que se formem pequenos polipeptídios e aminoácidos. Aula 17 Fisiologia humana Controle hormonal da digestão e distúrbios digestórios O armazenamento e o tratamento adequado da água captada diretamente da chuva constituem medidas eficazes para amenizar os impactos da falta de água na região do Semiárido do Nordeste brasileiro, além de diminuir os índices de contaminação por parasitas transmitidos por meio da água contaminada, uma das razões da mortalidade infantil nessa região. A doença celíaca é a intolerância permanente ao glúten substância encontrada em alimentos como trigo, centeio, aveia e cevada. É considerada uma doença comum, pois sua prevalência pode chegar a 1% da população mundial. Trata-se de uma desordem autoimune que compromete as vilosidades intestinais, diminuindo, assim, a capacidade de absorção dos nutrientes. Os sintomas com variações individuais, em geral, são: gastrintestinal, variando em tipo e intensidade (como diarreia, excesso de gases, soluços constantes, cólicas e vômitos), perda de peso, perda de musculatura e, na maioria das vezes, falta de apetite. 6

7 03 A 01 C 03 C A bile corresponde a uma solução emulsificante produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Sua secreção depende da ação da colecistocinina, pois esta promove o esvaziamento da vesícula biliar, lançando bile no duodeno e estimulando, assim, ação emulsificante sobre as gorduras. A ação lipolítica depende da ação das enzimas pancreáticas. A vesícula biliar tem como função armazenar a bile, a qual é continuamente produzida pelos hepatócitos e tem sua liberação para o duodeno estimulada por diversos fatores, tais como a ação do hormônio colecistocinina. Entretanto, com a retirada da vesícula biliar, não ocorre mais o armazenamento da bile e sua secreção é feita de forma contínua. Com a coagulação das proteínas do leite, a atuação das enzimas estomacais é facilitada, favorecendo a digestão. A secretina é um hormônio responsável pelo controle das secreções pancreáticas. O hormônio secretina é produzido no duodeno e estimula a secreção do suco pancreático. A gastrina é um hormônio que estimula o estômago a secretar o suco gástrico. O hormônio enterogastrona é secretado pelo duodeno e inibe a secreção estomacal do suco gástrico. A colecistocinina é secretada pelo duodeno e estimula a secreção da bile, no intestino, pelas contrações da vesícula biliar. Orlistat, comercializado com o nome de Xenical, é um remédio para tratar a obesidade, cuja principal função é prevenir a absorção de gorduras da dieta e, dessa forma, reduzir a quantidade de calorias absorvidas. O Xenical é elaborado para uso em conjunto com uma dieta de redução de calorias, supervisionada por um médico. O orlistat funciona ao inibir a lipase pancreática, uma enzima que quebra os triglicerídeos no intestino. Sem essa enzima, os triglicerídios da dieta não são absorvidos e sim excretados sem serem digeridos. Apenas pequenas quantidades de orlistat são absorvidas, sendo que a principal via de eliminação dá-se pelas fezes. Na dose padrão de 120 mg, três vezes ao dia, antes das refeições, o Xenical previne em torno de 30% da gordura da dieta a ser absorvida. 06 A O gráico A representa a curva da grelina e o gráico B representa a curva da insulina. O aumento da grelina nas primeiras horas do dia, como no gráico A, atua sobre o sistema nervoso (hipotálamo), estimulando/aumentando a sensação de fome. 07 D Hormônio somatotróico ou hormônio do crescimento: de composição química proteica, tem sua estrutura alterada pelas enzimas proteolíticas. 08 C 09 B 10 C Hormônios esteroides: sofrem pequenas alterações estruturais. Durante o processo de digestão química, o primeiro suco digestivo é o suco salivar, rico em enzima amilase salivar ou ptialina, substância responsável pela hidrólise do amido em moléculas menores de maltose (glicose + glicose). O pâncreas secreta o suco pancreático, que também possui uma amilase, permitindo que o referido indivíduo não seja de todo prejudicado. A colecistocinina corresponde a um importante hormônio duodenal, sintetizado pelas células I do duodeno, estimulando o órgão 1 (vesícula biliar) a secretar a bile, um importante emulsificador de gorduras. A bile é derivada do colesterol e possui como principal componente o ácido cólico. O duodeno secreta o hormônio enterogastrona, que inibe a secreção do suco gástrico e diminui a motilidade estomacal. Consequentemente, o esvaziamento do estômago fica mais lento. Esse fato contribui para uma digestão alimentar mais eficiente na alça duodenal do intestino. 05 D O amido é um homopolissacarídio, cuja digestão se inicia na boca, pela ação da amilase salivar, e é finalizada no intestino, em virtude da ação da maltase, uma das enzimas que compõem o suco entérico. 7

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