A EVOLUÇÃO DO SISTEMA BRASILEIRO EM 2012

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1 A EVOLUÇÃO DO SISTEMA COOPERATIVISTA DE CRÉDITO BRASILEIRO EM 2012

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3 A EVOLUÇÃO DO SISTEMA cooperativista DE CRÉDITO BRASILEIRO EM 2012 Abelardo Duarte de Melo Sobrinho Marden Marques Soares Ênio Meinen SICOOB Brasília

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5 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro ÍNDICE PALAVRAS DOS PRESIDENTES DO SICOOB CONFEDERAÇÃO E DO BANCOOB... 7 ANÁLISE QUANTITATIVA ANÁLISE QUALITATIVA: EVOLUÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DEPÓSITOS a) No próprio setor b) Participação relativa de cada subsistema no cooperativismo nacional c) No Sistema Financeiro Nacional...24 III) ANÁLISE POR REGIÃO E ESTADO a) Região Norte b) Região Nordeste c) Região Centro-Oeste d) Região Sudeste e) Região Sul

6 Sicoob Confederação Palavras dos Presidentes do Sicoob Confederação e do Bancoob 6

7 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Palavras dos Presidentes do Sicoob Confederação e do Bancoob Observar o processo evolutivo de um fenômeno, expresso em dados quantitativos, permite, com certo grau de confiança, antever comportamentos futuros. As inferências extraídas de uma base confiável, em que comparados dados históricos e atuais, tanto intrassegmento como em relação ao mercado financeiro como um todo, representam insumos relevantes para orientar o cooperativismo de crédito em direção à consecução de seus propósitos. A diversidade do movimento, composto ao final de 2012 de cooperativas singulares distribuídas entre quatro subsistemas organizados em três níveis, de seis em dois níveis, e de 231 entidades não verticalizadas, dificulta, de alguma forma, esse trabalho analítico. A base de dados sem a qual não seria possível a elaboração de qualquer diagnóstico seguro, não poderia ser outra que não aquela disponibilizada pelo Banco Central do Brasil mediante convênio firmado com a Organização das Cooperativas Brasileiras OCB. O estudo atualiza os números para dezembro de 2012, com duas ressalvas: a) não estão incluídos os dados dos bancos cooperativos, mas apenas das cooperativas de 1º grau, das centrais de crédito e da Confederação Unicred, por ser a única entidade de 3º nível autorizada a funcionar pelo Banco Central; b) das singulares registradas na base de dados do Banco Central, 60 não apresentaram seus balancetes por motivos variados. Tais ressalvas, no entanto, não comprometem a essência dos estudos. Do lado dos bancos cooperativos, porque as operações de alguma forma se refletem nas cooperativas - exceto as decorrentes de crédito com recursos do BNDES, do FCO e algumas outras pontuais, e as representadas pela captação de recursos via poupança rural, cujos volumes figuram exclusivamente em sua contabilidade -; do lado das cooperativas ausentes, por representarem baixo impacto no conjunto. O diagnóstico reflete o desempenho em termos quantitativos e qualitativos, comparado a outros períodos, em especial com os anos de 2010 e Há nele objetivo não apenas de avaliar os avanços da última década que são muitos, mas também de fornecer subsídios para reflexões sobre como enfrentar os desafios para os próximos anos, num ambiente de competitividade que, cada vez mais, exige eficiência, criatividade e organização. 7

8 Sicoob Confederação As 7 tabelas e 25 gráficos aqui divulgados possibilitam amplas oportunidades de estudos e análises, algumas delas já objeto de comentários dos autores, segundo a ótica de cada um. Isto, porém, não elimina outras análises e conclusões por parte de leitores estudiosos e interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, de acordo com a conveniência e oportunidade, ou até mesmo por parte daqueles que desejam conhecer a estrutura do cooperativismo de crédito no Brasil. De modo geral, não há dúvida que seguimos crescendo. Nesse particular, cabe pontuar ações que têm contribuído de forma significativa para a evolução e o fortalecimento do setor. Neste ano (2013), comemoraremos dez anos da conquista da livre admissão (Resolução CMN 3.106, de 2003) e quatro anos da edição da Lei Complementar 130, de Mais recentemente, a instituição de fundo garantidor único também vem somar-se ao conjunto de incentivos institucionais e regulamentares para uma incursão mais vigorosa e sustentável do cooperativismo de crédito na indústria financeira do país. Se, de um lado, temos um marco regulatório adequado às necessidades do setor e maior exposição à mídia, especialmente como solução de acesso a recursos financeiros em condições mais justas e facilitadas, de outro, grande parte da população ainda desconhece os princípios e as vantagens da cooperação. Em geral, as sociedades cooperativas, a despeito do art. 2º da Lei Complementar 1 130/09, continuam sendo percebidas essencialmente como meras provedoras de crédito a segmentos econômicos e profissionais específicos, e não como alternativa ao sistema bancário tradicional na prestação de serviços financeiros à população em geral. Além desse fator externo visibilidade insuficiente e limitada quanto à abrangência operacional e societária, que repercute adversamente no grau de confiança da sociedade, há aspectos internos que requerem melhor tratamento para uma presença mais efetiva no mercado financeiro. Entre eles estão: acanhado apetite para uma atuação mais contundente e assertiva nos médios e grandes centros urbanos; limitação e inadequação do portfólio de produtos e serviços; baixa eficiência (fator custo) na comparação com os bancos universais de varejo (concorrentes principais), especialmente pela 8 1 LC 130, art. 2º As cooperativas de crédito destinam-se, precipuamente, a prover, por meio da mutualidade, a prestação de serviços financeiros a seus associados, sendo-lhes assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. (destacamos)

9 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro alocação descentralizada de atividades comuns, pelo paralelismo de estruturas intra e intersistêmicas e pela baixa escala; a modesta capacidade de investimento, que impede a aceleração de projetos tecnológicos relacionados à automação e à racionalização de processos. Nesse contexto, os próximos anos reservam desafios determinantes para o cooperativismo de crédito. Nossa base de negócios é, hoje, fortemente atrelada à intermediação financeira (fonte de 60% das sobras) que, em ambiente de juros baixos, como o que ora se observa, já impõe inevitáveis mudanças na matriz de resultados e na forma de atuar das cooperativas. Não se despreza a influência do crédito para o desenvolvimento sustentável de um país, diante de sua capacidade para financiar a produção e o consumo. Entretanto, a alta dependência de spread para suprir custos de funcionamento, aliada à baixa escala de nossas operações, compromete os resultados e afeta as condições de competitividade com os demais agentes do mercado, impelindo-nos a ser mais efetivos como instituição financeira integral. Ao lado do reposicionamento operacional, temos de identificar soluções para gastar mais eficientemente (fazer mais com menos), abrindo mão das individualidades em favor do conjunto (intra e interssistemicamente), pois do contrário, inevitavelmente, os spreads e as tarifas nos distanciarão cada vez mais da concorrência e do que espera e quer a sociedade. No extremo, corremos o risco de sair do mercado. Por isso, não há tempo para legar à próxima geração a responsabilidade de criar o verdadeiro Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. Aos que terão a oportunidade de ter contato com esta que é a segunda edição da Cartilha sobre a evolução do setor cooperativo de crédito em nosso país, cuidadosamente preparada pelos colegas Abelardo, Ênio e Marden, desejamos uma boa leitura e produtivas reflexões. José Salvino de Menezes Presidente do Sicoob Confederação Marco Aurélio Borges de Almada Abreu Presidente do Bancoob 9

10 Sicoob Confederação Análise Quantitativa 10

11 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Análise quantitativa O sistema cooperativista de crédito fechou o ano de 2012 com cooperativas singulares de crédito autorizadas a funcionar pelo Banco Central, às quais somam-se 38 centrais, 5 confederações (sendo uma financeira) e dois bancos cooperativos, com suas empresas/entidades vinculadas. O número de centrais e confederações não se alterou em relação a Já em relação às singulares, houve redução de 57 cooperativas, mantendo a tendência decrescente dos últimos anos (em 2011 a queda foi de 44 cooperativas). A redução em 2012 é resultado da soma algébrica de cinco novas constituições com o cancelamento da autorização de funcionamento de 62 outras, sendo 32 por incorporações e 30 por outros motivos, inclusive liquidação ordinária. A tendência decrescente no número de singulares traduz o processo de ajuste a que o sistema ainda está sujeito. O lado positivo está centrado nas incorporações, normalmente patrocinadas pelos sistemas organizados e cada vez mais de forma preventiva; o lado negativo fica por conta da inviabilidade de algumas cooperativas que as conduz à liquidação ordinária e extrajudicial ou mesmo à simples inatividade operacional. A tabela a seguir resume, por sistema/forma de agrupamento e modalidade, a movimentação de cooperativas singulares no ano de 2012, em comparação a 2011: 11

12 Sicoob Confederação Tabela I Número de cooperativas singulares, por sistema e modalidade Sistemas Crédito Rural Livre Admissão Empresários Segmentadas TOTAL Sicoob Sicredi Unicred Confesol Outros Solteiras Total Variação (%) -11,3% +10,2% -7,0% -6,9% -4,5% Fonte: Banco Central do Brasil em informações prestadas à OCB A redução no número de cooperativas rurais decorre primordialmente da continuidade do processo de migração para a modalidade de livre admissão, numa tendência observada a partir de 2003, quando foi autorizada a formação de cooperativas com maior amplitude associativa. Nesse cenário, a quantidade de cooperativas rurais tende a diminuir, fazendo com que seu foco seja, hoje, centrado basicamente no segmento de agricultura familiar solidária. Tal fenômeno, no entanto, não significa que o sistema esteja menos atuante na carteira de crédito rural, cujas operações, hoje, encontram forte repercussão nas cooperativas de livre admissão. Embora também se observe leve movimento de migração de cooperativas de empresários e segmentadas para cooperativas de livre admissão (o que justifica a diferença entre o crescimento destas e a diminuição das de crédito rural), é naqueles dois primeiros grupos que se concentra a redução do número final de cooperativas, seja em decorrência de processos de incorporação, seja pela liquidação ordinária ou mesmo extrajudicial. O motivo central é a maior exposição a crises por força da pouca tradição e/ou limitações operacionais. 12

13 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Apesar disso, o número de cooperativas segmentadas ainda mantém-se em torno da metade do total, num reflexo da política de formação de cooperativas urbanas praticada na década de 90. As limitações operacionais desse tipo de cooperativas, associadas à percepção do sistema de que, hoje é muito mais fácil abrir postos de atendimento ou incorporar do que constituir novas cooperativas, são indicativos de que o processo de queda no número de cooperativas continuará, com ganhos de escala e economia de escopo bastante significativos para o sistema. Essa divisão quantitativa não se sustenta quando o parâmetro é a capacidade operacional. Nesse momento, as cooperativas de livre admissão, que representam apenas 23% do número de cooperativas de crédito no Brasil, assumem o primeiro posto, com absorção de 57% das operações de crédito e dos respectivos depósitos e tendência crescente, conforme demonstram as tabelas seguintes (em R$ milhões): Tabela II Operações de crédito, por sistema e tipos de cooperativas singulares. Sistemas Crédito Rural Livre Admissão Empresários Segmentadas TOTAL Sicoob Sicredi Unicred Confesol Outros Solteiras Total Participação 10,9% 9,0% 54,5% 57,5% 13,5% 13,9% 21,1% 19,6% 100% 100% 13

14 Sicoob Confederação Tabela III Depósitos, por sistema e tipos de cooperativas singulares. Sistemas Crédito Rural Livre Admissão Empresários Segmentadas TOTAL Sicoob Sicredi Unicred Confesol Outros Solteiras Total Participação 9,1% 7,2% 53,9% 57,0% 14,1% 14,1% 22,9% 21,7% 100% 100% Em linha contrária à redução do número de cooperativas, foram abertos 224 novos pontos de atendimento (PAs) no ano de 2012: passaram de para 3.726, um crescimento de 6,40%. Trata-se de expansão em comparação à registrada em 2011, quando a abertura de pontos de atendimento chegou a 332 unidades. Em contrapartida, o movimento é positivo, pois mantém a tendência crescente dos últimos anos e apresenta como principal benefício a ampliação do atendimento a custos mais baixos. Com isso, a relação pontos de atendimento/unidades cooperativas chegou a 3,1 vezes, contra 2,7 em 2011 e 2,4 em Esse indicador consolida a visão progressista dos líderes cooperativistas na última década em busca do fortalecimento do sistema. Em contraposição à política de constituição de novas cooperativas, privilegiou-se a abertura de pontos de atendimento a partir de cooperativas já existentes, inclusive as envolvidas em processos de incorporação. No gráfico a seguir, o resultado dessa estratégia: 14

15 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Gráfico I Evolução do número de unidades cooperativistas: sedes + PAs Total Pac s Sedes Fonte: Banco Central do Brasil em informações prestadas à OCB Outro dado positivo em 2012 foi a continuidade do processo de incorporações que, a partir de 2009, passaram a ser feitas muito mais de forma preventiva do que reativa. Para se ter ideia da importância desse movimento, basta lembrar que entre 2000 e 2012 o 2 índice de descontinuidade de cooperativas chegou à marca de 118%, ou seja, deixaram de existir, no período, mais cooperativas do que foram constituídas. A maioria dessa mortalidade ocorreu via liquidações ordinárias ou extrajudiciais e paralisação de atividades, com menor participação das incorporações. Entretanto, a partir de 2009 o sistema acelerou as incorporações, envolvendo de lá para cá uma média anual de 29 cooperativas, contra apenas 9 entre 2000 e 2008, conforme demonstra a tabela a seguir: 2 Relação entre cooperativas encerradas e constituídas. 15

16 Sicoob Confederação Tabela IV Causas para saídas do mercado: 2000/2012 Tempo Cooperativas Canceladas Média anual Período Anos Incorp. (a) Outras (b) Total (a+b) Incorp. Outras ,1 31, ,2 39,5 Total ,3 34,0 Reflexo do quadro legal e institucional desfavorável, sabe-se que poucas são as cooperativas nascidas antes dos anos 80 a continuarem em atividade nos dias de hoje. Em dezembro de 2012, por exemplo, 73% das cooperativas existentes nasceram a partir dos anos 1990, enquanto apenas 11% têm origem em períodos anteriores a 1979, conforme demonstra a tabela seguinte: Tabela V Longevidade das cooperativas de crédito em dez/2012 Período Autorizações Participação Período Acumulado Período Acumulado (...) ,6% 10,6% ,8% 26,4% ,4% 65,8% ,6% 98,4% ,6% 100% 16

17 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Análise qualitativa: evolução das operações de crédito e depósitos 17

18 Sicoob Confederação Análise qualitativa: evolução das operações de crédito e depósitos No próprio setor O cooperativismo de crédito fechou o ano de 2012 com empréstimos de R$ 45,3 bilhões (crescimento de 25,1% em relação a 2011) e depósitos de R$ 46,8 bilhões (crescimento de 22,8% em relação a 2011). Trata-se de evolução bem acima da média do Sistema Financeiro 3 Nacional, que registrou 16,2% de incremento nas operações de crédito e algo em torno de 6% 4 nos depósitos. Considerando a distribuição regional, o crescimento das operações de crédito e dos depósitos entre 2011 e 2012 teve o seguinte panorama: Tabela VI Evolução das Operações de Crédito e dos Depósitos das Cooperativas /2012 Regiões Crescimento 2011/2012 Créditos Depósitos Norte 21,92% 20,61% Nordeste 25,31% 24,16% Sudeste 21,19% 14,83% Centro-Oeste 29,85% 19,00% Sul 26,54% 29,77% Total Brasil 25,09% 22,80% Esses dados, embora alentadores no geral, evidenciam maior dificuldade de crescimento no Sudeste do país, notadamente nas captações. Ainda que na região as cooperativas tenham crescido acima do SFN, mas diante da alta representatividade do PIB financeiro, 3 Operações de Crédito do SFN Saldo com recursos livres e direcionados consultado em 28 de fevereiro de 2013 para o período de setembro/2011 a setembro/2012, disponível na época. 18

19 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro notadamente nos casos de São Paulo e Rio de Janeiro, pode-se concluir que o movimento não apresentou ganhos expressivos de mercado. Em termos locais, destaque para o crescimento percentual no volume de depósitos nos estados do Piauí (69%), Tocantins (55%), Santa Catarina (53%) e Alagoas (42%). A tabela a seguir retrata a evolução, entre 2010 e 2012, das operações de crédito e dos depósitos do cooperativismo de crédito em cada uma das regiões brasileiras. Tabela VII - Participação relativa de cada região Participação Regional Regiões No Setor Créditos Depósitos dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 Norte 1,89% 2,20% 2,14% 1,51% 1,54% 1,51% Nordeste 4,37% 4,54% 4,55% 3,29% 3,55% 3,59% Sudeste 34,12% 33,79% 32,74% 35,64% 36,53% 34,16% Centro-Oeste 14,99% 15,46% 16,05% 10,93% 10,88% 10,54% Sul 44,63% 44,00% 44,51% 48,63% 47,50% 50,19% Total Brasil 100% 100% 100% 100% 100% 100% As regiões Sul e Sudeste continuam no comando do movimento cooperativista de crédito brasileiro, absorvendo 77,2% dos empréstimos e 84,4% dos depósitos. Destaca-se: I pela primeira vez, a região Sul ultrapassou a metade dos depósitos do segmento, o que reforça a confiabilidade que a população local tem no sistema cooperativista de crédito, como decorrência da sedimentação de sua cultura; e 19

20 Sicoob Confederação II houve decréscimo da participação da região Sudeste no total dos depósitos e das operações de crédito do segmento. Como o Sul manteve sua participação nas operações de crédito em torno de 44% e aumentou a participação em depósitos, conclui-se que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste obtiveram crescimento relativo acima da média histórica, mediante aumento de sua participação nas operações de crédito, de 21,3% em 2010 para 22,8% em 2012, e manutenção do market share de 15% nos depósitos. Embora ainda tímido, esse comportamento sinaliza aumento da cultura cooperativista nestas regiões. 20

21 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Participação relativa de cada Subsistema no cooperativismo nacional Para melhorar a comparabilidade, o sistema cooperativista de crédito brasileiro foi dividido em seis conjuntos: quatro para cada um dos subsistemas organizados em três níveis (Confederação como órgão de cúpula); um para os subsistemas organizados em dois níveis (Centrais como órgão de cúpula, em número de seis: Credisis-RO, Cecred-SC, Cecrers-RS, Federalcred-AL Cecoopes-ES e Uniprime-PR/MS) e um para as cooperativas independentes (solteiras). As tabelas abaixo sintetizam, em termos de empréstimos e depósitos, a participação relativa entre 2010 e 2012 de cada um dos subsistemas/agrupamentos: Tabela VIII Participação relativa por subsistema/agrupamento: operações de crédito Participação Relativa por Sistema Operações de Créditos (%) Regiões Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Norte 53,6 51,2 54,1 8,7 12,5 13,0 17,9 14,1 12,1 0,1 0,2 0 14,8 15,4 14,8 4,7 6,4 5,8 Nordeste 18,2 17,8 16,8 0,0 0,0 0,0 74,3 75,6 77,3 1,8 1,9 1,7 2,2 2,3 2,0 3,3 2,2 1,9 Sudeste 81,4 82,5 82,8 1,5 1,6 1,7 8,4 9,3 9,4 0,07 0,1 0,1 0,04 0,05 0,1 8,5 6,2 5,8 Centro- Oeste 39,3 37,2 33,8 45,9 48,5 52,4 12,4 10,8 10,2 0,08 0,06 0,05 0,08 1,5 1,2 2,0 1,7 2,1 Sul 16,1 17,5 17,4 54,4 52,9 52,5 10,3 7,5 8,1 9,0 8,7 8,9 5,6 8,4 8,8 4,3 4,7 4,0 Total Brasil 42,6 43,3 42,2 31,8 31,6 32,6 12,9 11,9 12,1 4,1 4,0 4,1 2,9 4,4 4,5 5,3 4,7 4,2 21

22 Sicoob Confederação Tabela IX Participação relativa por subsistema/agrupamento: depósitos Participação Relativa por Sistema Depósitos (%) Regiões Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Norte 45,7 44,9 50,5 7,8 8,3 10,8 20,6 23,2 16,7 0,3 0,6 0 22,0 17,5 17,5 3,3 5,2 4,4 Nordeste 19,2 17,4 16, ,8 77,6 78,7 3,0 2,6 2,5 1,5 1,2 1,1 1,3 0,9 0,9 Sudeste 80,5 83,2 83,3 2,6 2,5 2,5 11,7 12,1 12,1 0,07 0,1 0,1 0 0,02 0,05 5,0 1,9 1,7 Centro- Oeste 42,2 40,2 38,7 35,8 36,1 38,6 18,7 15,9 16,0 0,1 0,08 0,06 0,1 4,3 3,85 2,9 3,1 2,6 Sul 23,5 17,6 23,6 51,8 52,6 48,1 12,5 10,1 9,7 3,8 4,6 3,8 5,8 12,3 11,8 2,2 2,6 2,7 Total Brasil 46,1 44,4 45,8 30,1 29,9 29,2 15,1 14,0 13,8 2,0 2,3 2,0 3,2 6,6 6,7 3,3 2,4 2,3 Como se observa, o Sicoob mantém sua posição de principal subsistema, ao acumular 42% dos empréstimos e 46% dos depósitos. O crescimento nominal dos depósitos no ano de 2012 foi de 27%, superior à média de 23% registrada pelo conjunto. Com isso, ganhou 1,4 ponto percentual na participação relativa entre 2011 e 2012, retornando à posição de Em contrapartida, registrou queda de 1,1 ponto percentual em empréstimos, devido ao crescimento inferior à média (22% contra 25% do conjunto). O Sicredi ocupa a segunda posição, com 33% dos empréstimos e 29% dos depósitos. Ao contrário do Sicoob, ganhou posição nos empréstimos (um ponto percentual) e perdeu em depósitos (0,7 ponto), decorrência do crescimento de 28% registrado naqueles, acima da média de 25% do conjunto, e de 20% nestes, abaixo da média de 23%. A evolução do market share do Sicredi nos empréstimos teve forte influência da região Centro-Oeste, em que ultrapassou a metade do total do crédito concedido pelo cooperativismo de crédito local, 22

23 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro com foco no desempenho no estado do Mato Grosso do Sul, onde a participação subiu para 90%, contra 83% em Vale registrar a atuação do Sicredi na região Norte, especialmente nos estados do Pará e Tocantins, onde já absorve cerca da metade do cooperativismo local, contra praticamente um terço do registrado em O subsistema Unicred perdeu participação relativa no mercado entre 2010 e 2012 em ambas operações: nos empréstimos, saiu de 13% para 12,2%, e nos depósitos de 15,1% para 13,8%. Essa queda aconteceu principalmente nas regiões Norte e Sul. Na região Norte, devido à forte atuação do Sicredi no estado do Pará. Na região Sul, o principal motivo foi a desfiliação da Central do Paraná (em 2011) que levou para o bloco das independentes as cooperativas do Paraná e do Mato Grosso do Sul, filiadas à Central dissidente. No conjunto, as perdas do Unicred só não foram maiores devido ao bom desempenho na região Nordeste, onde ostenta o status de principal subsistema cooperativista, detendo 77% dos empréstimos (contra 74% em 2010) e 78% dos depósitos (contra 75% em 2010). Como consequência da desfiliação da Unicred Paraná, o chamado segmento de segundo nível praticamente dobrou seu market share: os empréstimos saíram de 2,9% em 2010 para 4,6% em 2012, e os depósitos de 3,3% para 6,7%, puxados, claro, pelos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Na média geral, o ano de 2012 pouco agregou a esse grupo em termos de participação no mercado. Entretanto, registre-se o crescimento nominal dos empréstimos (28%) e dos depósitos (40%) do Sistema Cecred em Santa Catarina bem acima da média do cooperativismo de crédito nacional. Com isso, aumentou 1,8 ponto percentual sua participação nos empréstimos locais e só perdeu 4,5 pontos percentuais nos depósitos devido ao excelente desempenho das captações do Sicoob naquele estado que, em 2012, apresentaram crescimento nominal de 89%. Já o segmento de agricultura familiar solidária manteve-se em torno de 4% dos empréstimos e 2% dos depósitos, ressaltando que a menor participação nos depósitos decorre do fato desse segmento atuar de forma intensa no repasse de recursos oficiais, especialmente no âmbito do Pronaf. Finalmente, o bloco das cooperativas independentes foi o que mais perdeu mercado 23

24 Sicoob Confederação entre 2010 e 2012: participação atual de 4,3% dos empréstimos contra 5,4% em 2010, e de 2,3% nos depósitos, contra 3,3% em Em termos de domínio regional a prevalência dos três principais movimentos cooperativistas brasileiros se dá da seguinte forma: Sicoob: Sudeste e Norte. O Sudeste, exerce amplo domínio, com 83% do total movimentado pelo cooperativismo de crédito da região e tendência crescente. Já na região Norte, passou a deter 54,1% dos empréstimos (contra 53,7% em 2010) e 50,5% dos depósitos (contra 45,7% em 2010), corroborando a tendência crescente já detectada em anos anteriores. O foco desse desempenho é o estado de Rondônia, onde o cooperativismo já atingiu a marca de dois dígitos em relação ao sistema financeiro local; Sicredi: Sul e Centro-Oeste. A região Sul detém 53% do movimento cooperativista contra cerca de 20% do Sicoob que, no entanto, aumentou sua participação em três pontos percentuais devido à forte evolução dos depósitos - bem acima da média de 23% registrada pelo segmento no ano de 2012 (89% em Santa Catarina e 32% no Paraná). A liderança do Sicredi é centrada nos Estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, enquanto em Santa Catarina predomina o Sicoob, com 44% dos empréstimos e 53% dos depósitos. Já no Centro-Oeste, o Sicredi, puxado essencialmente pelos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, alcançou 52% dos empréstimos (contra 34% do segundo colocado, o Sicoob) e 39% dos depósitos. Nesse caso, dividindo a liderança com o Sicoob; e Unicred: Nordeste, onde aumentou sua participação para 78% do movimento financeiro do cooperativismo local, contra 75% em

25 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro no Sistema Financeiro Nacional A tabela abaixo sintetiza a evolução, a partir de 2010, da participação do sistema cooperativista no Sistema Financeiro Nacional, por região: Tabela X - Participação relativa de cada região no sistema financeiro local Participação Regional Regiões No SFN Créditos Depósitos dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 Norte 2,22% 2,45% 2,27% 1,80% 1,70% 1,73% Nordeste 1,47% 1,52% 1,54% 0,75% 0,84% 0,98% Sudeste 1,46% 1,08% 1,38% 1,21% 0,87% 1,13% Centro-Oeste 5,02% 4,17% 5,74% 2,78% 2,79% 3,34% Sul 7,32% 7,19% 7,74% 7,32% 7,43% 9,10% Total Brasil 2,76% 2,23% 2,77% 2,21% 1,75% 2,30% Preliminarmente, cabe uma explicação: a base comparativa são as operações da área bancária, excluídas as do BNDES e os financiamentos imobiliários, estas últimas por ainda não estarem no foco do cooperativismo. Nesse sentido, após a queda registrada em 2011, o bom desempenho do cooperativismo em 2012 permitiu seu retorno aos níveis de participação de 2010, com leve superioridade dos depósitos. Essa reversão foi puxada basicamente pelas regiões Sul e Centro-Oeste, com prevalência do Sul nos depósitos e do Centro-Oeste nos empréstimos. 25

26 Sicoob Confederação As recuperações mais acentuadas nos empréstimos foram: a) o Espírito Santo, que saiu de 7,6% em 2011 para 8,5% em 2012; b) o Distrito Federal, de 1,7% para 3,2%; e c) Mato Grosso, de 11,5% para 13%. Já em depósitos, os destaques são: Santa Catarina, que saiu de 11,6% em 2011 para 15,9% em 2012; e b) Paraná, de 5,1% para 6,5%. Três estados já atingiram a marca de dois dígitos de participação no sistema financeiro local: Mato Grosso, Santa Catarina e Rondônia. Em Mato Grosso, puxado pelo Sicredi, a participação é de 13% nos empréstimos e depósitos locais. Santa Catarina, puxado pelo Sicoob, participa com 10,5% dos empréstimos e 15,9% dos depósitos. Já Rondônia, também puxado pelo Sicoob, detém 10% dos empréstimos. depósitos; e o Rio Grande do Sul, puxado pelo Sicredi, com 7,4% dos empréstimos e 8% dos depósitos. Finalmente, outro dado merecedor de comentário é o desempenho do cooperativismo de crédito na região Sudeste, onde estão concentrados mais de 60% dos recursos do SFN e também atuam as duas maiores cooperativas do país. Apesar do crescimento de 2012, permanece o desafio de fazer o cooperativismo evoluir mais vigorosamente nessa região, principalmente nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, o que exigirá estratégias, entre outras adiante referidas, voltadas para a expansão da rede de atendimento, para o aumento da oferta de produtos e serviços e para a ampliação dos limites técnicos das cooperativas presentes nas regiões metropolitanas desses estados. Não são desprezíveis os estados que se aproximam dessa marca, como a Paraíba, puxada pela Unicred, com 6,5% dos empréstimos; o Espírito Santo, puxado pelo Sicoob, com 8,4% dos empréstimos; o Paraná, puxado pelo Sicredi, com 6,6% dos empréstimos e dos depósitos; o Mato Grosso do Sul, puxado pelo Sicredi, com 6,6% dos depósitos; Rondônia, puxado pelo Sicoob, com 8% dos 26

27 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Análise por região e estado 27

28 Sicoob Confederação Análise por região e estado Região Norte Tabela XI Cooperativismo na Região Norte Participação Regional Regiões No Setor No SFN Créditos Depósitos Créditos Depósitos dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 Norte 1,89% 2,20% 2,15% 1,51% 1,54% 1,51% 2,22% 2,45% 2,27% 1,80% 1,70% 1,73% AC 4,96% 3,75% 3,11% 6,29% 5,55% 4,08% 1,82% 1,66% 1,35% 2,22% 2,14% 1,38% AM 9,37% 7,10% 6,22% 9,85% 11,72% 6,27% 1,33% 1,03% 0,83% 0,70% 0,78% 0,46% AP 0% 0,15% 0,21% 0% 0,35% 0,36% 0% 0,08% 0,10% 0% 0,19% 0,15% PA 25,30% 24,16% 21,05% 13,03% 14,25% 15,90% 1,50% 1,54% 1,29% 0,62% 0,60% 0,68% RO 55,35% 59,53% 62,10% 65,27% 62,61% 66,67% 8,71% 10,03% 9,99% 7,44% 7,33% 7,91% RR 0,58% 0,49% 0,58% 0,65% 0,89% 0,80% 0,17% 0,18% 0,19% 0,39% 0,43% 0,35% TO 4,45% 4,83% 6,72% 4,91% 4,62% 5,94% 0,67% 0,86% 1,06% 0,94% 0,93% 1,22% Tabela XII Empréstimos na Região Norte: Participação relativa por sistema Participação Relativa por Sistema Regiões Créditos (%) Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Norte 53,6 51,2 54,1 8,7 12,5 13,0 17,9 14,1 12,1 0,15 0, ,8 15,4 14,8 4,75 6,43 5,88 AC 29,4 26,9 16, ,0 36,6 40, ,5 36,3 42,5 AM 24,5 24,1 26, ,4 74,1 73,4 0, ,95 1,67 0 AP PA 46,8 21,0 21,5 28,4 42,3 44,3 19,9 16,1 12, ,87 20,4 21,6 RO 63,4 68,4 71, ,91 5,29 4,96 0,26 0, ,8 25,8 23,8 2, RR TO 66,2 51,1 44,5 33,8 48,8 55,

29 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Tabela XIII Depósitos na Região Norte: Participação relativa por sistema Participação Relativa por Sistema Regiões Depósitos (%) Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Norte 45,7 44,9 50,5 7,8 8,3 10,8 20,6 23,2 16,7 0,3 0,6 0 22,0 17,5 17,5 3,3 5,2 4,4 AC 9,60 8,07 4, ,1 31,7 33, ,2 60,2 62,0 AM 25,9 19,1 27, ,0 80,8 72,8 0, , AP PA 25,2 9,99 12,8 42,8 41,9 49,3 31,8 34,7 26, ,02 13,3 11,7 RO 56,1 61,0 64, ,45 9,91 8,83 0,56 1, ,8 27,9 26, RR TO 53,6 48,7 49,8 46,3 51,2 50, A região Norte mantém-se como a de menor número de cooperativas singulares, apenas 70 em 2012, o que corresponde a 5,6% do total das cooperativas brasileiras, sendo 66 singulares e quatro centrais. As singulares de maior expressão se encontram na área rural, representadas por sete de livre admissão (cinco do Sicoob e duas do Sicredi) e 17 com atuação específica. Entre as urbanas, duas são de livre admissão (filiadas ao Unicred), quatro de empresários e 40 segmentadas, 24 das quais somente no Estado do Pará, das mais diversas origens (profissionais liberais, empregados de empresas privadas e funcionários públicos). A demanda por crédito cooperativo local é maior do que a geração de depósitos, ambiente típico de cooperativas com baixa oferta de serviços e produtos financeiros. Em 2012, os depósitos atingiram R$ 707 milhões, contra créditos concedidos de R$ 972 milhões. Isto implica concluir que, para atendimento da demanda por crédito, há necessidade de fazer uso de outras fontes de recursos, como repasses e capital. 29

30 Sicoob Confederação A predominância do cooperativismo da região é do Sicoob, com mais da metade do total dos empréstimos e depósitos cursados pelo segmento. Destaca-se, no entanto, o crescimento da participação do Sicredi, com 13% dos empréstimos (em 2010 era de 8,7%) e 10,8% dos depósitos (em 2010 era de 7,9%), com presença apenas nos estados de Tocantins e Pará. Com isso, o Sicredi tende a superar o Sistema Credisis (de dois níveis) e o Unicred situados, respectivamente, no segundo e terceiro lugares da região (vide gráfico). Gráfico II Depósitos Região Norte por Subsistema Dois níveis 16,7% Independentes 4,4% Unicred 16,7% Sicoob 50,5% Sicredi 10,8% Rondônia é a praça de maior movimento cooperativista da região, com 62% dos empréstimos e 67% dos depósitos movimentados pelo segmento. A importância do estado também se manifesta pela participação no sistema financeiro local, que chegou a 10% nos empréstimos e 7,9% nos depósitos. O cooperativismo em Rondônia possui foco preponderantemente rural e tem no Sicoob seu principal articulador, com 71% dos empréstimos e 65% dos depósitos. 30

31 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Logo a seguir vem o Pará, com 21% dos empréstimos e 16% dos depósitos. A organização do sistema cooperativista nesse estado, com perfil essencialmente urbano e, portanto, mais demandante por empréstimos, justifica a maior participação dessas operações no mercado financeiro local, de 1,3% contra apenas 0,7% dos depósitos. Registra-se, no entanto, que a chegada do Sicredi ao Sul do Estado do Pará influenciou a tendência crescente nessa participação, principalmente na concessão de crédito. Ele já assumiu a condição de principal movimento cooperativista no Estado, encerrando 2012 com 44% dos empréstimos (contra 22% do Sicoob e 13% do Unicred) e com 49% dos depósitos (contra 26% do Unicred e apenas 13% do Sicoob). Além da alta taxa de crescimento médio do Sicredi em 2011 e 2012 (de 53% dos empréstimos e 38% dos depósitos), contribuiu para esta situação a desfiliação, em 2011, de uma das principais singulares do Sicoob: a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes do Ministério Público COOIMPA, que passou a atuar de forma independente. Os estados do Amazonas e Tocantins dividem o terceiro lugar, com cerca de 6% cada, seguidos pelo estado do Acre que apresenta tendência decrescente. A baixa participação desses estados no total do sistema financeiro sinaliza a existência de oportunidades de ocupação que precisa ser mais bem explorada. Registra-se o crescimento do cooperativismo em Tocantins, com fulcro na atuação do Sicredi, que já assumiu a liderança local: 55,5% dos empréstimos, contra 44,5% do Sicoob; e 50,1% dos depósitos, contra 49,8% do Sicoob. Por fim, destacamos mais uma vez o surgimento em 2011 do cooperativismo no Amapá, único estado brasileiro que ainda não dispunha de unidades da espécie. Trata-se de cooperativa de empresários patrocinada pelo Sicoob que, mesmo com a tímida movimentação (0,21% dos empréstimos cooperativistas da região Norte e 0,36% dos depósitos), traz o mérito de tirar o traço estatístico até então existente, com pequenos avanços no ano de

32 Sicoob Confederação Região Nordeste Tabela XIV Cooperativismo na Região Nordeste Participação Regional Regiões No Setor No SFN Créditos Depósitos Créditos Depósitos dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 Nordeste 4,37% 4,54% 4,56% 3,29% 3,55% 3,59% 1,47% 1,52% 1,54% 0,75% 0,84% 0,98% AL 9,54% 8,70% 9,03% 8,97% 9,01% 10,40% 2,70% 2,56% 2,55% 1,61% 1,79% 2,29% BA 21,72% 20,12% 18,65% 26,01% 22,12% 20,28% 1,13% 1,10% 1,07% 0,78% 0,73% 0,75% CE 12,15% 12,16% 12,18% 19,44% 18,41% 17,51% 1,35% 1,37% 1,40% 0,66% 0,72% 0,81% MA 2,09% 2,45% 2,46% 1,57% 1,45% 1,50% 0,41% 0,49% 0,47% 0,22% 0,21% 0,25% PB 32,53% 32,23% 31,75% 18,54% 21,28% 22,85% 6,45% 6,61% 6,50% 2,53% 3,14% 3,69% PE 12,13% 13,48% 14,68% 12,94% 15,35% 14,37% 0,89% 1,00% 1,10% 0,39% 0,53% 0,63% PI 0,90% 0,75% 0,81% 1,62% 1,36% 1,86% 0,25% 0,23% 0,25% 0,37% 0,35% 0,50% RN 6,67% 7,28% 7,51% 8,38% 8,23% 8,40% 1,29% 1,49% 1,54% 1,26% 1,37% 1,56% SE 2,27% 2,83% 2,94% 2,52% 2,78% 2,83% 0,60% 0,76% 0,82% 0,40% 0,51% 0,59% Tabela XV Empréstimos na Região Nordeste: Participação relativa por sistema Participação Relativa por Sistema Regiões Créditos (%) Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Nordeste 18,2 17,8 16, ,3 75,6 77,3 1,86 1,90 1,77 2,22 2,34 2,00 3,36 2,26 1,99 AL ,5 84,8 86,8 1,51 1,79 0,76 10,9 12,6 11,5 2,90 0,76 0,85 BA 59,5 62,6 61, ,1 20,8 20,9 7,61 8,48 9,02 0 0,31 0 9,71 7,76 8,14 CE ,2 96,9 96,4 0,06 0,02 0 4,70 4,01 3,53 0 0,02 0 MA 48,4 51,9 58, ,5 48,1 41, PB 5,15 5,24 5, ,8 90,6 91, ,02 2,16 1,66 2,99 1,94 1,26 PE 12,8 11,9 9, ,1 87,8 90,1 0,30 0,22 0,09 0, PI 44,0 36,9 51, ,3 62,5 48, ,58 0,56 0,07 RN 9,64 5,38 2, ,4 94,6 97,2 0, , SE ,0 99,8 99,7 0,18 0,20 0,21 2,

33 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Tabela XVI Depósitos na Região Nordeste: Participação relativa por sistema Participação Relativa por Sistema Regiões Depósitos (%) Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Nordeste 19,2 17,4 16, ,8 77,6 78,7 3,04 2,66 2,52 1,53 1,27 1,10 1,34 0,99 0,99 AL ,6 93,4 94,9 0,98 0,69 0,27 6,42 5,12 4,10 0 0,76 0,73 BA 61,5 62,1 61, ,8 22,5 21,9 11,1 11,6 12,2 0 0,12 0 4,49 3,62 4,07 CE ,9 98,0 98,2 0,01 0,01 0 2,02 1,94 1,75 0 0,01 0 MA 32,8 41,7 56, ,1 58,2 43, PB 4,52 5,92 6, ,6 91,4 91, ,08 2,02 1,60 0,74 0,57 0,40 PE 8,79 7,35 8, ,4 92,4 91,2 0,25 0,16 0,09 0, PI 15,4 22,0 17, ,3 77,8 82, ,18 0,11 0,07 RN 6,40 4,43 3, ,1 96,5 96,9 0, , , SE ,0 99,8 99,9 0,11 0,12 0,08 1, Em 2012, a região Nordeste reunia 119 cooperativas, sendo 6 centrais e 113 singulares que, juntas, representavam 9,5% do total das cooperativas brasileiras. As singulares estavam distribuídas entre 17 de livre admissão, das quais 8 oriundas do setor rural (filiadas ao Sicoob Nordeste e Bahia), 6 de origem urbana (filiadas ao Unicred) e mais 3 Luzzattis (uma filiada ao Sicoob e duas solteiras); 38 de crédito rural; 3 de empresários; e 55 de natureza segmentada, das quais 18 atuando na área de profissionais da saúde. Trata-se de uma região onde a demanda por crédito é maior do que a geração de depósitos. Em 2012, os depósitos eram de R$ 1,7 bilhão, contra empréstimos de R$ 2,1 bilhões. Assim, a exemplo da região Norte, o atendimento das demandas de crédito é suprido por meio de repasses e, principalmente, capital. Essa estrutura é típica do cooperativismo nordestino, de natureza mais urbana, e também do perfil pouco poupador da região. Entre os segmentos beneficiários do cooperativismo de crédito, destaque absoluto para a área dos profissionais 33

34 Sicoob Confederação da saúde, enquanto a área rural encontra-se coberta basicamente na Bahia e por movimentos esporádicos em outros estados. Não por acaso, o principal movimento cooperativista na região é o subsistema Unicred, que em 2012 aumentou sua participação para 78% dos empréstimos e depósitos, contra 75% em Essa liderança só não é exercida no estado da Bahia devido à atuação do Sicoob, que detinha 62% dos empréstimos e depósitos do cooperativismo local, contra 21% da Unicred (vide gráfico). Gráfico III Depósitos Região Nordeste por Subsistema Dois níveis 1,1% Independentes 1,0% Confesol 2,5% Sicoob 16,7% Unicred 78,7% Em relação a 2011, a Paraíba manteve a dianteira na concessão de empréstimos, com 32% do total, e superou também a Bahia nos depósitos, com 23% contra 20%. Vale ressaltar que em 2010, a Bahia participava com 26% dos depósitos na região Nordeste, e seu decréscimo 34

35 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro decorreu do ritmo proporcionalmente superior imposto pela Paraíba e por Pernambuco. Os esforços de captação desses últimos estados mantiveram-se em 2012, com reflexo no aumento da participação no sistema financeiro local tanto na Paraíba, que saiu de 3,2% para 3,7%, quanto em Pernambuco, de 0,53% para 0,63%. A Paraíba, por sinal, é destaque absoluto na região já que, além da boa participação nos depósitos do sistema financeiro local, detém também 6,5% dos empréstimos, com pequena queda em relação a 2012, porém nada capaz de abalar sua liderança. Logo a seguir vem o estado de Alagoas, com 2,6% dos empréstimos e 2,3% dos depósitos, sob o comando da Unicred, a exemplo da maioria dos estados da região. rural, o índice pode ao menos ser considerado razoável, já que representa apenas 0,8% do total dos depósitos ali cursados. Nesse contexto, podem-se extrair duas conclusões: a) a paulatina inserção das modalidades de empresários e de livre admissão adotadas pelo Sicoob na Bahia, e pela Unicred em outros estados, ainda não se mostrou suficiente para reverter o modelo operacional típico das cooperativas de natureza urbana: baixo nível de captação e forte demanda por crédito; b) o crescimento do cooperativismo local continua na dependência de modelo organizacional que permita melhorar a capacidade de captar recursos, insumo básico ao desenvolvimento operacional. Mesmo com destaques individuais, a participação do Nordeste no sistema financeiro local continua com os piores índices qualitativos do Brasil, com 1,5% dos empréstimos e 1,0% dos depósitos. A organização do cooperativismo local, em base essencialmente urbana e, portanto, mais demandante por crédito do que gestor de poupança, responde pela baixa participação em depósitos. Nem mesmo na Bahia, que possui base 35

36 Sicoob Confederação Região Centro-Oeste Regiões Tabela XVII Cooperativismo na Região Centro-Oeste No Setor Participação Regional No SFN Créditos Depósitos Créditos Depósitos dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 Centro- Oeste 14,99% 15,46% 16,09% 10,93% 10,88% 10,54% 5,02% 4,17% 5,74% 2,78% 2,79% 3,34% DF 21,18% 19,31% 17,15% 24,27% 22,24% 21,69% 2,71% 1,70% 3,20% 0,92% 0,88% 1,11% GO 24,64% 25,30% 23,53% 25,98% 27,58% 27,44% 4,40% 4,05% 3,92% 5,35% 4,98% 5,01% MS 11,34% 11,03% 11,50% 14,50% 14,63% 15,22% 4,45% 4,39% 4,78% 6,30% 6,09% 6,63% MT 42,84% 44,36% 47,82% 35,25% 35,54% 35,65% 10,87% 11,49% 13,00% 13,84% 12,99% 13,23% Tabela XVIII Empréstimos na Região Centro-Oeste: Participação relativa por sistema Participação Relativa por Sistema Regiões Créditos (%) Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Centro- Oeste 39,3 37,2 33,8 45,9 48,5 52,4 12,4 10,8 10,2 0,08 0,06 0,05 0,08 1,55 1,21 2,09 1,71 2,15 DF 99,8 99,8 99, , ,17 0,20 0,21 GO 64,0 61,6 61,7 7,02 9,97 9,51 27,9 27,4 28,0 0,31 0,26 0,21 0,31 0,40 0,29 0,46 0,23 0,27 MS 0,75 0,74 0,52 83,4 86,0 89,5 15, ,1 9, MT 5,41 5,26 4,57 81,1 82,2 83,4 8,92 8,81 7, ,54 3,64 4,28 36

37 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro Regiões Tabela XIX Depósitos na Região Centro-Oeste: Participação relativa por sistema Participação Relativa por Sistema Débitos (%) Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Centro- Oeste 42,2 40,2 38,7 35,8 36,1 38,6 18,7 15,9 16,0 0,10 0,08 0,06 0,14 4,36 3,85 2,92 3,16 2,63 DF 99,9 99,9 99, , ,06 0,03 0,03 GO 58,0 54,9 53,0 4,05 4,24 5,39 36,7 39,9 40,7 0,39 0,30 0,23 0,55 0,33 0,22 0,27 0,23 0,30 MS 0,83 0,84 0,68 71,6 69,9 74,4 27, ,2 24, MT 7,93 7,65 6,79 69,1 69,7 72,3 14,8 13,9 13, ,04 8,70 7,12 Em 2012, a região Centro-Oeste dispunha de 101 cooperativas de crédito, sendo seis centrais e 95 singulares, o que correspondente a 8% das cooperativas brasileiras. A distribuição das singulares era a seguinte: 38 de livre admissão, das quais 30 são oriundas do setor rural (16 vinculadas ao Sicredi e 20 ao Sicoob Goiás) e 2 de origem urbana, filiadas ao Unicred; apenas 10 de origem específica no crédito rural; 8 de empresários; e 39 de natureza segmentada, das quais 26 filiadas ao Sicoob, sendo 12 no Distrito Federal. Exceto o Distrito Federal e as cooperativas filiadas ao Sicoob nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o enfoque cooperativista dessa região é rural. Nela, a demanda por crédito também supera a geração de recursos via depósitos, evidenciado em dezembro de 2012, quando foram concedidos créditos de R$ 7,3 bilhões contra captações da ordem de R$ 4,9 bilhões. Nesse cenário, pode-se também concluir que a demanda por crédito é atendida via capital e repasses, esses últimos de forma mais intensa diante do perfil rural da região. 37

38 Sicoob Confederação Em empréstimos, o Sicredi possui o maior market share do cooperativismo de crédito da região Centro-Oeste, com 52,5% dos empréstimos (contra 33,9% do Sicoob). Já em depósitos, a liderança é do Sicoob, com 38,8% do total e o Sicredi detém 38,7%. O Sicoob foi o subsistema que mais perdeu mercado em relação a 2011: queda de 3,4% na participação dos empréstimos e 1,5% nos depósitos. Em sentido contrário, o Sicredi aumentou sua participação em 18,6 pontos percentuais (era de 11,2% em 2011) e praticamente igualou a participação dos depósitos, mediante a retirada da diferença de quatro pontos percentuais que o Sicoob detinha em Esta tendência já se delineava em períodos anteriores, comandada pelos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde o Sicredi detém mais de 80% do cooperativismo local, contra apenas algo em torno de 5% do Sicoob. O Sicoob mantém cerca de 60% do movimento cooperativista goiano e quase a totalidade no Distrito Federal (vide gráfico) Gráfico IV Depósitos Região Centro-Oeste por Subsistema Dois níveis 3,9% Confessol 0,1% Independentes 2,6% Unicred 16,1% Sicoob 38,8% Sicredi 38,6% 38

39 A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro O estado do Mato Grosso subiu sua liderança no movimento cooperativista da região para 47,8% dos empréstimos e 35,7% dos depósitos, sob o comando do Sicredi, que concentra 83,5% dos empréstimos e 72,4% dos depósitos cooperativistas do estado, contra, respectivamente, 7,7% e 13,7% do Unicred, e 4,6% e 6,8% do Sicoob. Porém, não é nada desprezível a participação das outras três unidades federativas da região, com destaque para Goiás, numa evidência de que o Centro- Oeste é campo fértil para o cooperativismo. A importância do cooperativismo na região Centro-Oeste também é confirmada pela sua participação no sistema financeiro local, com 5,7% dos empréstimos e 3,3% dos depósitos. Ambos superiores à participação de 2011, mantendo-se, assim, acima da média nacional, de 2,8% e 2,3%, respectivamente. Individualmente, o Estado de Mato Grosso possui a maior participação no sistema financeiro local, superando a marca de dois dígitos nos empréstimos, com 13%, e nos depósitos, com 13,2%. 39

40 Sicoob Confederação Região Sudeste Tabela XX Cooperativismo na Região Sudeste Participação Regional Regiões No Setor No SFN Créditos Depósitos Créditos Depósitos dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 dez/10 dez/11 dez/12 Sudeste 34,12% 33,79% 32,74% 35,64% 36,53% 34,16% 1,46% 1,08% 1,38% 1,21% 0,87% 1,13% ES 9,81% 9,84% 10,98% 6,34% 7,57% 7,57% 7,25% 7,62% 8,46% 3,94% 4,75% 4,68% MG 37,73% 38,57% 37,99% 34,84% 33,85% 33,85% 4,31% 4,86% 4,43% 4,41% 3,93% 4,20% RJ 4,68% 4,98% 4,86% 6,46% 6,30% 6,18% 0,55% 0,51% 0,64% 0,60% 0,48% 0,54% SP 47,79% 46,61% 46,17% 52,36% 52,27% 52,41% 0,96% 0,64% 0,84% 0,84% 0,57% 0,78% Tabela XXI Empréstimos na Região Sudeste: Participação relativa por sistema Participação Relativa por Sistema Regiões Créditos (%) Sicoob Sicredi Unicred Confesol Sistemas 2 níveis Independentes Sudeste 81,4 82,5 82,8 1,5 1,6 1,7 8,4 9,3 9,4 0,07 0,1 0,1 0,04 0,05 0,1 8,5 6,2 5,8 ES 92,0 92,0 93, ,71 0,75 0,65 0,17 0,21 0,43 0,40 0,39 1,13 6,72 6,65 4,36 MG 91,9 91,7 92, ,71 5,96 5,65 0,06 0,07 0,10 0 0,03 0,01 2,34 2,22 2,18 RJ 0 33,6 30, ,7 53,6 59, ,2 12,7 9,17 SP 76,9 78,2 78,1 3,15 6,54 3,79 8,44 9,65 9,25 0,07 0,17 0, ,36 8,89 8,75 40

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