Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e a UFBA

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1 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e a Adoção de Tecnologias mais Limpas no Brasil UFBA

2 Sumário Executivo 1. Introdução 2. Respaldo Teórico e Metodológico 3. Discussão dos Resultados 4. Conclusões 5. Contatos

3 1. Introdução Crise na Agricultura e Aumento Preços dos Alimentos Furacões no Hemisfério Sul Degradação dos Solos Alteração de Correntes Marinhas Extinção de Espécies de Animais Mudanças Climáticas Aumento do Nível dos Mares Derretimento de Calotas Polares Aumento do Número de Furacões no Hemisfério Norte Processo de Savanização da Floresta Amazônica Aumento Doenças Endêmicas e Câncer

4 1. Introdução MDL Países em Desenvolvimento (2008 a 2012) Mecanismos de Flexibilização (CE, IC e MDL) Metas de Redução de Emissão de GEE COP. 3 Protocolo de Kyoto (1997) Governança Ambiental Global - Rio 92

5 2. Respaldo Teórico e Metodológico Objetivo Geral Analisar as contribuições dos projetos de MDL no Brasil para a promoção de transferência de tecnologias e adoção de tecnologias e práticas de produção mais limpa. Amostra 37 Projetos de Indústria de Energia aprovados junto a CIMGC até o dia 31/12/2007 Dados Analisados Análise dos 37 Documentos de Concepção de Projeto (DCP s) e seus respectivos Anexos III Consolidação dos Dados Preenchimento de planilha contendo todos os projetos analisados contendo todos os aspectos pertinentes a pesquisa de forma compartimentada e padronizado a fim de permitir a posterior tabulação dos dados para apresentação dos resultados

6 2. Respaldo Teórico e Metodológico Transferência de Tecnologia Protocolo de Kyoto Tecnologia Ambientalmente Segura MDL Desenvolvimento Tecnológico Brasil Tecnologia Mais Limpa

7 2. Respaldo Teórico e Metodológico Fonte: LaGrega et al. (1994)

8 3. Discussão dos Resultados 76% dos projetos de MDL brasileiros ligados à Indústria de Energia foram desenvolvidos na região Sudeste, sendo 60% apenas no Estado de São Paulo; São fortemente focados em metodologias ligadas à cogeração de energia através do bagaço de cana (65%), e na geração de energia através do gás natural (24,5%); 94% dos projetos analisados foram realizados com apoio das empresas de consultoria Ecoenergy (51%), Ecoinvest (30%) e a Ecosecurities (13%); Em conseqüência desta concentração, encontrou-se sucessivas repetições de citações, afirmações e, principalmente, do processo descritivo das tecnologias implementadas em cada projeto; P í fi i d R i U id (35%) S i (24%) J ã (13 5%) N Países financiadores : Reino Unido (35%), Suiça (24%), Japão (13,5%) e Nova Zelândia (13.5%), Outros (14%).

9 3. Discussão dos Resultados Benefícios Gerados pelo Projeto Aspecto Tecnológico Q te 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 51% 73% 1% 1% 1% Capacitação de C ompetitividade C ontribuição para Inc entivo a Indús tria O timiz aç ão do Uso da Transferência de P rofis s ionais Indus trial C riação de Patentes e Nacional E nergia do B agaço Tecnologia Inovaç ão 32% 73% incentivo à indústria nacional : compras de equipamentos no mercado nacional; 51% capacitação de profissionais : transferência de conhecimentos já dominados; 32% otimização do uso da energia do bagaço : cogeração de energia através do bagaço de cana.

10 3. Discussão dos Resultados Distribuição dos Projetos Segundo as Técnicas para Redução da Poluição 11% 3% Reciclagem Interna/E x terna (B agaço de Cana) Reciclagem Interna/E x terna (Outras Biomassas) 21% S ubs tituição de Ins umo Não R enovável por Outro Não Renovável (S em Mudança Tecnológica) S ubs tituiç ão de Ins umo Não R enovável por Outro Renovável (C om Mudança Tecnologia) 65% 65% transformou um resíduo oriundo da produção de álcool e açúcar em matériaprima renovável para a geração de energia, através da utilização da técnica de reciclagem interna/externa; 21% substituiu uma fonte de energia baseada em combustível fóssil por cavacos e resíduos de madeira de serrarias etc.; 11% ocorreu a substituição de um insumo fóssil por gás natural sem mudança tecnológica do processo produtivo; 3% ocorreu a substituição na fonte de um insumo não renovável por outro renovável através de mudança e inovação tecnológica no processo produtivo.

11 4. Conclusões MDL no Brasil Tecnologi as Ambientai s Desenvol vidas Criação de Patente s e Inovaçã o Contribuição Incipiente para a Promoção de Tecnologias e Práticas de Produção Mais Limpa Os projetos MDL estudados estão numa transição entre um modelo de produção baseado em tecnologias ambientais end of pipe e um novo modelo de incentivo à técnicas de redução da poluição na fonte, visando à promoção de tecnologias e práticas de produção mais limpas. Apenas 1% dos projetos relataram a criação de patentes e inovação e o aumento da competitividade industrial como benefícios tecnológicos importantes para os países hospedeiros; Apenas 3% dos projetos se caracterizam pela real geração de uma tecnologia focada na redução da poluição na fonte visando a uma produção mais limpa.

12 5. Contatos Célio Andrade - UFBA - celio.andrade@superig.com.br Antônio Costa Silva Júnior UFBA - antoniocostasilvajunior@hotmail.comcom Luciano Nápravinik Filho UNIFACS - napratito@uol.com.br Ana Cristina Telesfóro - UFBA - anacris_tel@hotmail.com Andrea Ventura - UFBA - andreaventurassa@gmail.com

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