Ericka Vicente Brandão URBANIZAÇÃO E VIOLÊNCIA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ANOMIA ESTATAL E A ALTERAÇÃO DOS ÍNDICES DA VIOLÊNCIA URBANA EM BELÉM DO PARÁ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ericka Vicente Brandão URBANIZAÇÃO E VIOLÊNCIA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ANOMIA ESTATAL E A ALTERAÇÃO DOS ÍNDICES DA VIOLÊNCIA URBANA EM BELÉM DO PARÁ"

Transcrição

1 PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE URBANO Ericka Vicente Brandão URBANIZAÇÃO E VIOLÊNCIA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ANOMIA ESTATAL E A ALTERAÇÃO DOS ÍNDICES DA VIOLÊNCIA URBANA EM BELÉM DO PARÁ BELÉM 2009

2 Ericka Vicente Brandão URBANIZAÇÃO E VIOLÊNCIA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ANOMIA ESTATAL E A ALTERAÇÃO DOS ÍNDICES DA VIOLÊNCIA URBANA EM BELÉM DO PARÁ Dissertação apresentada ao programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre. Linha de pesquisa: Dinâmica Sócioambiental Urbana. Orientador: Prof. Dr. Leonardo Augusto Lobato Bello BELÉM 2009

3 Ericka Vicente Brandão URBANIZAÇÃO E VIOLÊNCIA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ANOMIA ESTATAL E A ALTERAÇÃO DOS ÍNDICES DA VIOLÊNCIA URBANA EM BELÉM DO PARÁ Dissertação apresentada ao programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre. Linha de pesquisa: Dinâmica Sócioambiental Urbana. Orientador: Prof. Dr. Leonardo Augusto Lobato Bello Defesa: Belém(PA), 19 de outubro de 2009 Banca Examinadora: Prof. Dr. Leonardo Augusto Lobato Bello Orientador, Universidade da Amazônia Prof. Dr. Marco Aurélio Arbage Lobo Examinador, Universidade da Amazônia Prof. Dr. Reinaldo Nobre Pontes Examinador, Universidade da Amazônia

4 Ao meu marido, que durante toda a minha vida acadêmica me apoiou e acreditou no meu trabalho, e que, mais uma vez, sonhou o meu sonho tornando-o nosso. A ele com amor.

5 AGRADECIMENTOS A Deus pelo dom da vida, nos momentos difíceis em que Ele me confortou e me conduziu ao caminho do conhecimento. À Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade da Amazônia, na pessoa da professora Núbia Maria de Vasconcelos Maciel, pela competência com que conduz os programas de mestrado da universidade, em especial o Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano. À Coordenação do Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, na pessoa do professor Marco Aurélio Arbage Lobo, pela dedicação e empenho durante todo o curso e, ainda pelos conhecimentos repassados sobre Sistema de Informação Geográfica, que foram de grande valia para o desenvolvimento desta dissertação. Às professoras Nírvia Ravena e Voyner Ravena Cañete, pela grande contribuição no que trata do desenvolvimento de um olhar que escapa à visão tecnicista, promovendo assim o aclaramento das questões que envolvem o espaço urbano construído e, consequentemente a busca da compreensão deste fenômeno. À professora Luciana Costa da Fonseca, a qual, como colega, procuro me espelhar no desenvolvimento da docência, por ter encontrado nela uma grande inspiração, uma verdadeira mestra ao que se propõe realizar, o ensino e a aprendizagem. E ainda por ter me proporcionado a visão de uma ciência tão ampla e importante, quando tratamos o meio ambiente urbano, o direito com suas nuances e vertentes. Ao professor Mário Vasconcelos Sobrinho, que contribuiu sobremaneira ao desenvolvimento desta dissertação, através dos momentos de convivência, os quais proporcionaram o aprimoramento do pensamento científico refletindo no desenvolvimento e compreensão de cada uma das etapas que constituem a pesquisa. Ao meu orientador, professor Leonardo Augusto Lobato Bello, acima de tudo pela confiança que depositou nesta pesquisa, e consequentemente nesta pesquisadora. A paciência, dedicação, empenho e, ainda, pela forma com que abraçou esta pesquisa incondicionalmente e por ter aceito orientá-la. Aos novos colegas que através dos nossos debates contribuíram para o meu conhecimento nas mais diferentes áreas. A cada um dos funcionários que fazem parte do Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, que por vezes, estavam presentes nos momentos de convivência que constituíram os dois últimos anos, sempre com uma palavra ou um gesto amigo e carinhoso, em especial ao nosso querido Tiago, sempre por perto com o objetivo de nos proporcionar o conforto adequado ao desenvolvimento de nossas tarefas. A todos os amigos que de alguma forma contribuíram, mesmo que inconscientemente, para o desenvolvimento desta pesquisa, seja lendo, dando sugestões, indicando literaturas ou simplesmente me aguentando nos momentos mais difíceis. A minha família pelo carinho e compreensão, nos momentos de ausência e também de conflito. A Elaynia Cristina Vicente Ono pela dedicação, profissionalismo e competência com que realizou o projeto gráfico desta dissertação, conferindo a esta pesquisa uma leitura clara através de uma diagramação adequada ao escopo científico. À FIDESA, pela assistência financeira concedida por meio da bolsa de estudos para a realização deste mestrado.

6 A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original. Albert Einstein

7 RESUMO BRANDÃO, Ericka V. Urbanização e Violência: uma reflexão sobre a anomia estatal e a alteração dos índices da violência urbana em Belém do Pará. 112 f. Dissertação (Mestrado) Universidade da Amazônia, Belém, No Brasil o fenômeno urbano transformou as cidades em organismos caracterizados pelo seu poder de polarização, que traz como consequência desta característica a produção das desigualdades socioteritoriais, reflexo da interação do homem com o meio ambiente urbano. Um dos fenômenos decorrentes desta produção sócio-espacial é a violência urbana, foco desta pesquisa, que leva em consideração a constituição do espaço urbano como fator intrínseco ao fenômeno. Diante da necessidade de políticas públicas que dêem conta do fenômeno da violência urbana, esta pesquisa volta-se ao estudo das desigualdades sócio-territoriais com o objetivo de mapeálas tendo como ferramenta um sistema de informação geográfica como instrumento de análise do fenômeno. A metodologia adotada se dá a partir da adaptação de algumas metodologias utilizadas anteriormente, como por exemplo, Wiens (2007), onde se propõe a classificação do índice de infraestrutura e equipamentos urbanos, em contraponto com ao índice de criminalidade violenta, constituído por meio da adaptação da metodologia utilizada por Massena (1986). De posse dos índices as variáveis foram contrapostas, tendo como pano de fundo a sua leitura, o mapeamento cartográfico do espaço. A partir da metodologia adotada nesta pesquisa, buscou-se criar artifícios que pudessem contribuir na análise do espaço urbano, facilitando o entendimento do objeto em estudo, neste caso o município de Belém. Palavras-chave: Urbanismo. Violência Urbana. SIG. Belém

8 ABSTRACT BRANDÃO, Ericka V. Urbanização e Violência: uma reflexão sobre a anomia estatal e a alteração dos índices da violência urbana em Belém do Pará. 112 f. Dissertação (Mestrado) Universidade da Amazônia, Belém, The urban phenomenon in Brazil transformed the cities in organisms characterized for its power of polarization, that brings as a consequence of this characteristic the production of the socio-spacial inequalities, facing the interaction of the man with the urban environment. One of the decurrent phenomena of this socio-spatial production is the urban violence, focus of this research, that takes in consideration the constitution of the urban space as intrinsic factor to the phenomenon. Ahead of the necessity of public politics that give account of the phenomenon of the urban violence, this research turns it the study of the socio-spacial inaqualities with the objective of mapping them with a software tool of geographic information as instrument of analysis of the phenomenon. The methodology adopted was the adaptation of some methodologies used previously, as for example, Wiens (2007), where if it considers the classification of the index of infrastructure and urban equipment, in counterpoint with the index of violent crime, constituted by the adaptation of the methodology used for Massena (1986). The indices was compared with the variable had been opposed, with the cartographic mapping of the space. The methodology adopted in this research, was used to create artifices that could contribute in the analysis of the urban space, facilitating the agreement of the object in study, in this case the city of Belém. Keywords: Urbanism. Urban violence. GIS. Belém

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Princípios da Escola Penal Clássica...37 Tabela 2: Tendências da violência urbana no Brasil...40 Tabela 3: Delimitação das fases do PRONACI...42 Tabela 4: Características do programa Terraview Tabela 5: Origem dos dados...54 Tabela 6: Constituição da dimensão social...57 Tabela 7: Constituição da dimensão ambiental...58 Tabela 8: Constituição da dimensão econômica...58 Tabela 9: Indicadores relacionados segundo sua classificação, secundária e primária...59 Tabela 10: Classificação dos índices grupais...64 Tabela 11:Construção do índice sintético do bairro de Águas Lindas...64 Tabela 12: Relação do ICV com o iieu...94

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Ilustração da Teoria Multifatorial...16 Ilustração 2: Esquema dos pressupostos do planejamento urbano integrado...25 Ilustração 3: Boulevard da República...29 Ilustração 4: Planta da cidade de Belém, com a primeira légua patrimonial demarcada Ilustração 5: Esquema que retrata as diversas causas da violência urbana...35 Ilustração 6: Fluxograma da arquitetura do SIG...46 Ilustração 7: Mapa de pontos do TerraView...47 Ilustração 8: Ilustração de mapa densidade...48 Ilustração 9: Mapa de Kernel...48 Ilustração 10: Metodologia utilizada na pesquisa...53 Ilustração 11: Município de Belém divisão político-administrativa...55 Ilustração 12: iieu...61 Ilustração 13: Exemplo de limiares do iieu...62 Ilustração 14: Esquema da construção do índice grupal...62 Ilustração 15: Construção do índice sintético...63

11 LISTA DE MAPAS Mapa 1: Mapa do iieu...71 Mapa 2: Mapa do iieu correlacionando os índices grupais...73 Mapa 3: Mapa do Índice Social Grupal...74 Mapa 4: Índice grupal social e a relação com os índices parciais de segurança, saúde e lazer...75 Mapa 5: Índice grupal social e a relação com os índices parciais de educação...77 Mapa 6: Índice ambiental grupal...82 Mapa 7: Índice ambiental grupal e a relação com os índices parciais de saneamento..84 Mapa 8: Índice econômico grupal...86 Mapa 9: Índice econômico grupal e a relação entre os índices social grupal e ambiental grupal...87 Mapa 10: Índice de criminalidade violenta...89 Mapa 11: Índice de criminalidade violenta e os eventos de criminalidade violenta...92 Mapa 12: Relação do ICV com o iieu...94

12 LISTA DE SIGLAS AE Anuário Estatístico do Município de Belém 2006 AEbd AGB BDG CBB CMP CODEM CRISP DABEL DABEN DAENT DAGUA DASAC DPP DPPa DPPb DPPe DPPl FIDESA FUNCATE IAB Análise Espacial de Dados Geográficos Associação dos Geógrafos Brasileiros Banco de Dados Geográficos Comissão dos Bairros de Belém Central de Movimentos Populares Companhia de Desenvolvimento e Administração da área Metropolitana de Belém Centro de Estudos da Criminalidade da Universidade Federal de Minas Gerais Distrito Administrativo de Belém Distrito Administrativo do Benguí Distrito Administrativo do Entroncamento Distrito Administrativo do Guamá Distrito Administrativo da Sacramenta Domicílio Particular Permanente Domicílios Particulares Permanentes Abastecidos pela Rede Geral de Água Domicílio Particular Permanente com Banheiro Domicílio Particular Permanente com Ligação a Rede de Esgoto Domicílio Particular Permanente Servido por Coleta de Lixo Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais Instituto dos Arquitetos do Brasil

13 IBGE icv IGS iieu INPE IPARDES IPEA IPPUC Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Índice de Criminalidade Violenta Instituto Econômico e Social da Polônia Índice de Infraestrutura e Equipamentos Urbanos Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Instituto de Políticas Públicas de Curitiba i as1 Índice Ambiental Social 1 i as2 Índice Ambiental Social 2 i as3 Índice Ambiental Social 3 i as4 Índice Ambiental Social 4 i er Índice Econômico de Renda i se1 Índice Social de Educação 1 i se2 Índice Social de Educação 2 i se3 Índice Social de Educação 3 i ssg Índice Social de Segurança i ssd Índice Social de Saúde i slz Índice Social de Lazer MEC NEV ONU Ministério da Educação Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo Organização das Nações Unidas

14 PC PDN PDTU PDU PIAPS PIN PMB PNSP Polícia Civil do Estado do Pará Plano de Desenvolvimento Nacional Plano Diretor de Transportes Urbanos Plano Diretor Urbano Plano de Integração e Acompanhamento de Programas Sociais de Prevenção à Violência Plano de Intervenção Nacional Prefeitura Municipal de Belém Plano Nacional de Segurança Pública PRONASCI Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania PUC-SP PUC-RJ SEDUC SEGEP SEMMA SESPA SIG tdpp tdppa tdppb tdppl Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Educação Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão Secretaria Municipal de Meio Ambiente Secretaria de Estado de Saúde Pública Sistema de Informação Geográfica Taxa de Domicílio Particular Permanente Taxa de Domicílio Particular Permanente Abastecido por Água Taxa de Domicílio Particular Permanente com Banheiro Taxa de Domicílio Particular Permanente Servido de Coleta de Lixo

15 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO O processo de urbanização no Brasil O processo de urbanização em Belém (PA) VIOLÊNCIA URBANA Crime e violência: uma visão das escolas penais Uma abordagem da violência urbana: o cenário brasileiro SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA: UMA FERRAMENTA DE ANÁLISE Análise espacial de dados geográficos Análise espacial de dados geográficos: uma aplicação no ambiente urbano MATERIAL, MÉTODO E DESCRIÇÃO DOS DADOS ORIGEM DOS DADOS DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO DA PESQUISA CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES POR BAIRRO Indicadores do iieu Indicadores do icv CONSTRUÇÃO DOS ÍNDICES POR BAIRRO Construção do índice de infraestrutura e equipamentos urbanos: método genebrino Construção do índice de criminalidade violenta: método bayesiano MAPAS TEMÁTICOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ANÁLISE DO IIEU POR BAIRRO Análise comparativa do iieu correlacionando as suas dimensões Análise comparativa do índice social grupal Análise comparativa do índice ambiental grupal Análise comparativa do índice econômico grupal ANÁLISE DO ICV POR BAIRRO ANÁLISE DA RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE O iieu E O ICV CONSIDERAÇÕES FINAIS...96 REFERÊNCIAS APÊNDICE A

16 1 INTRODUÇÃO Acredita-se que nas primeiras décadas do século XXI a violência urbana será um dos principais focos de pesquisas entre a sociedade brasileira e mundial, constituindo-se talvez como o maior desafio de gestão da urbe. Alguns países, como por exemplo: os Estados Unidos da América e a Colômbia já se mobilizam na intenção de criar mecanismos que viabilizem a sustentabilidade da segurança pública. A cidade não está resumida à sua delimitação físico-geográfica, ela deve ser analisada a partir de um todo que interage diretamente com suas partes, com características dinâmicas sujeitas a mudanças. Partindo deste princípio, o planejamento urbano se faz imprescindível na relação do todo com as partes e atua como um agente na estruturação das partes com o todo. As áreas de urbanização desordenada fazem com que surjam bolsões dentro do tecido urbano, que se constituem em áreas potenciais ao desenvolvimento da violência urbana, uma vez que os indivíduos que vivem nestes espaços encontram dificuldades no que diz respeito a acessibilidade, educação, equipamentos de lazer, cultura e outros. Isto faz com que diminuam as oportunidades de inserção na sociedade, levando ao aumento da formação de novos indivíduos no crime. É válido ressaltar que a violência urbana está presente em todas as classes sociais, no entanto é no extrato mais pobre, onde as oportunidades são limitadas, que ela se intensifica. Elliot e Merril (1961, p. 11) apud Gomes (2002), doutrinadores da Teoria Multifatorial, afirmam que muitos delitos são frutos de uma acumulação de sete ou mais circunstâncias negativas (Ilustração1). Um jovem seria capaz de conviver e superar duas ou três das características citadas acima como negativas, porém se ele tiver que enfrentar um número maior passa a ser muito difícil sua superação, o que o leva a ingressar na criminalidade. Ilustração 1: Ilustração da Teoria Multifatorial Fonte: Elaborada pela autora com base em Elliot e Merril (1961) apud Gomes (2002) (2009) 16

17 No Brasil o primeiro relatório oficial sobre o desenvolvimento sustentável no país, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2004), constatou que no período de 1992 a 1999 os homicídios passaram de 19,2 para cada habitantes para 26,18 para cada habitantes, o que reflete em um aumento de aproximadamente 40%. A pesquisa em questão tomou para análise o fenômeno da urbanização como fator relacional do aumento deste indicador de violência urbana. A questão central que norteia esta pesquisa foi pautada na tentativa de compreensão de como a ausência de infraestrutura e de equipamentos urbanos podem contribuir para o crescimento da violência urbana nos grandes centros metropolitanos. O critério estabelecido aqui para definir áreas de risco considera aquelas áreas que apresentam a soma de dois fatores: (i) a constituição espontânea de sítios urbanos, sem nenhum planejamento prévio; (ii) a anomia estatal, caracterizada pela precariedade ou até inexistência de infraestrutura e equipamentos urbanos, tais como escola, posto de saúde, água encanada, esgoto sanitário e áreas de lazer. A temática violência urbana está diretamente atrelada às políticas públicas que devem nortear a elaboração e a implantação de ações mitigadoras, relacionadas à violência urbana, objetivando garantir à urbe suas funções. Dessa maneira, a sociedade que a habita se encontrará protegida. O tema violência urbana deve ser gerido com uma visão holística buscando gerenciar e integrar todos os fatores componentes deste fenômeno. Quando se fala de políticas públicas, com um pano de fundo da violência urbana, não se trata apenas de questões voltadas à segurança pública, mas também de questões que envolvem o planejamento urbano, a educação, a saúde e a cultura. Há, portando, a necessidade de um estudo amplo sobre a temática para obter juízo sobre o tema em discussão. A presente pesquisa atuou dentro da linha de discussão que entende o fenômeno da anomia estatal como catalisador da violência urbana, em especial nos grandes centros metropolitanos. Tem-se como hipótese que a presença de infraestrutura dentro do tecido urbano é fundamental para que os indivíduos interajam através do acesso a educação, equipamentos de lazer, cultura e outros, com o objetivo de aumentar as oportunidades de inserção na sociedade. Partindo deste princípio temse como objetivo realizar uma análise que dispõe da relação entre a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos em áreas de urbanização desordenada e a alteração dos índices da violência urbana nos grandes centros metropolitanos. Tal análise foi demonstrada através do georeferenciamento da área que compõem o tecido urbano do município de Belém, identificando através de mapas temáticos as variáveis consideradas neste estudo, como por exemplo: o perfil socioeconômico da população traduzido em níveis de escolaridade e renda. 17

18 Para esta pesquisa foi adotado como objeto de estudo o município de Belém, capital do estado do Pará, que é constituído por áreas insulares (39 ilhas) e pela área continental. Neste estudo foi considerada apenas a área continental envolvendo analiticamente 37 dos 71 bairros 1 que se distinguem pelo processo de urbanização de cada um, gerando características particulares que foram expostas à análise nesta pesquisa acadêmica, e a partir dos questionamentos acima postos realizou-se uma leitura através da visualização de mapas temáticos obtidos com o auxilio de uma ferramenta computacional, o Sistema de Informação Geográfica (SIG). Nesta pesquisa foi utilizado como ferramenta o programa TerraView 3.3.1, software livre, desenvolvido e disponibilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As análises de dados georeferenciados aconteceram por meio de mapas temáticos que tem como suporte o tratamento de dados de base geográfica e dados estatísticos tabulados, transformando as análises em imagens cartográficas de leitura universal. A presente dissertação consta de cinco capítulos que trataram sobre a questão central da pesquisa. O primeiro capítulo buscou introduzir o tema direcionando o leitor com objetivo de esclarecer as premissas da pesquisa. No capítulo segundo foi exposto o que se refere à revisão de literatura, onde os conceitos foram destacados e contrapostos para uma melhor análise dos fatos que representam a pesquisa. No capítulo terceiro foram contemplados os procedimentos metodológicos que a pesquisa seguiu para alcançar sua finalidade, neste capítulo foi descrito cada etapa da metodologia adotada na pesquisa, detalhadamente. No capítulo quarto foram tratadas a análise e a interpretação dos dados coletados durante a pesquisa. No capítulo quinto foram dispostas as conclusões e as sugestões pertinentes à pesquisa realizada. E por fim seguem as referências bibliográficas que fizeram parte desta pesquisa. 1 Lei Municipal n de 30 de julho de 1996, que delimita as áreas que compõem os bairros de Belém e dá outras providências. 18

19 2 REVISÃO DE LITERATURA O presente capítulo disserta sobre a literatura que trata das questões inerentes a esta pesquisa como crescimento urbano desordenado e violência urbana, e ainda fala do uso da ferramenta que esteia a discussão, o georreferenciamento destes dados traduzindo-os em mapas cartográficos. O primeiro tópico deste capítulo trata da temática do crescimento urbano dos centros metropolitanos caracterizado pelo assentamento urbano, muitas vezes não planejado, onde o acesso a cidade, de fato, é negado à população que habita essas áreas. É comum e cotidiano o tema violência urbana, que faz parte de discussões que acontecem nos âmbitos mais distintos como: no meio acadêmico, mas também nos meios de comunicação em massa, nas ruas, e até mesmo em reuniões sociais, e ainda assim, diante de intensos debates a conceituação é de extrema complexidade. O segundo tópico desta revisão versa sobre tal temática. O último tema a ser tratado nesta revisão trata a concretização da arguição entre os aspectos que envolvem os índices de violência urbana e o nível de infraestrutura urbana, que toma como princípio o georreferenciamento desses dados estatísticos convertendo-os em uma análise de leitura universal através de mapas temáticos. 2.1 O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO Esta sessão aborda aspectos relacionados ao processo de urbanização e crescimento urbano imposto às cidades durante o seu desenvolvimento. Para chegar a tal abordagem, se faz necessário, inicialmente, trazer à tona a origem do termo urbanismo, tendo como base a vertente de pensamento francesa, que foi difundida por dois grandes teóricos. Um conceito bastante disseminado é o do urbanista francês Alfred Agache 2, que se intitula criador do termo. Para Agache (1931) apud Santos (2006, p. 7) o termo significa: Uma ciência, e uma arte e, sobretudo uma filosofia social. Entende-se por urbanismo, o conjunto de regras aplicadas ao melhoramento das edificações, do arruamento, da circulação e do descongestionamento das artérias públicas. É a remodelação, a extensão e o embelezamento de uma cidade, levados a efeito, mediante um estudo metódico da geografia humana e da topografia urbana sem descurar as soluções financeiras. 2 Alfred Agache, urbanista francês nascido em Tours em 1875, faleceu em Paris em Chegou ao Brasil em fevereiro de 1927, contratado pelo prefeito Prado Junior, para elaborar o plano de remodelação da cidade do Rio de Janeiro. 19

20 Por sua vez, Bardet 3 (1990) postula que o termo surgiu pela primeira vez no ano de 1910, no Bulletin de la Societé geographique de Neufchâtel. Nascia então uma nova ciência caracterizada por seu caráter crítico e reflexivo. Segundo Bardet (1990, p.8) [...] afim de disciplinar essas massas que traziam problemas de grandes números devido a sua concentração em certos pontos do espaço [...] uma nova ciência de aplicação devia eclodir: a ciência da organização das massas sobre o solo. Por volta de 1910 ela foi batizada na França de Urbanismo (tow planning, städtebau), o que quer dizer, etimologicamente, ciência do planejamento das cidades. Villaça (2004, p. 180) chamou atenção ao cuidado que é necessário existir quando se coloca em pauta a conceituação do termo urbanismo: [...] pode ter três sentidos. O primeiro corresponde ao conjunto de técnicas e / ou discursos referentes à ação do Estado sobre a cidade; corresponde, em inglês, ao city planning, ao francês urbanism e ao português urbanismo, no sentido antigo. Esse sentido existe no Brasil desde seu aparecimento na França, no início deste século. O segundo corresponde a um estilo de vida Wirth, 1973, publicado em 1938, sendo designado, em inglês, por urbanism; finalmente o terceiro refere-se ao conjunto das ciências e supostas ciências que estudam o urbano; este último sentido só passou a ser utilizado no Brasil em décadas recentes. A partir das premissas pontuadas por Agache (1931) apud Santos (2006), e Bardet (1990) e de posse das variáveis que o termo em pauta sugere ao ser evocado, buscou-se nesta pesquisa o entendimento mais aprofundado do processo de urbanização. Este teve seu início no século XIX, caracterizado pela Revolução Industrial que tirou o homem do campo e o levou à cidade, na busca por novos meios de produção, com a perspectiva de conquistar melhores condições de vida. Durante este processo, houve diferentes respostas ao processo de urbanização no que tange a assimilação das mudanças trazidas pela revolução industrial. Algumas cidades do continente europeu como Barcelona, Paris e Londres receberam as mudanças acompanhadas de planejamento, permitindo que o assentamento da população que migrava do campo para a cidade ocorresse de maneira favorável a esta sociedade, atrelando os benefícios gerados pela indústria. Já a América Latina, que conheceu o fenômeno da urbanização no século seguinte da Europa, respondeu ao processo de urbanização de maneira acelerada e desequilibrada. Ao chegar a países como Brasil, Chile, Colômbia e Equador, a indústria gerou a migração da sociedade do campo para a cidade, sem que houvesse um planejamento urbano que pudesse dar conta de receber tal contingente nas cidades. 3 Gaston Bardet foi um urbanista, um arquiteto e um escritor francês, que nasceu em 1907 e faleceu em 1989 na cidade de Vichy. Ele foi um teórico do urbanismo francês e publicou o livro L urbanisme, em

21 [...] deve-se atentar também em quando se pretende fazer comparações entre o planejamento urbano na Europa ou nos Estados Unidos e o planejamento urbano no Brasil. Lá, ao contrário daqui, ele corresponde em parte à ação concreta do Estado (VILLAÇA, 2004, p. 191). Ao considerar as particularidades entre os cenários que contextualizam o início do processo de urbanização na Europa e no Brasil, tem-se então a aclaração dos diferentes saldos desse processo. No cenário europeu o planejamento urbano atuou legitimando a ação concreta do Estado. Já no Brasil, o planejamento urbano atuou como uma fachada ideológica trabalhando de forma a ocultar à atuação do Estado, traduzindo-se em mero discurso, ao confundir o campo ideológico com políticas urbanas. Estas que se referem a reais ações e consequentes propostas de ação do Estado sobre o urbano. Uma vez que, segundo Villaça (2004, p. 173) urbanismo é a ação do Estado sobre a organização do espaço intra-urbano, daí a apreciação de cenários distintos que se apresentam após dois séculos do início do processo de urbanização O processo de urbanização no Brasil A história da urbanização brasileira pode ser dividida em três períodos distintos, que remetem, consequentemente, a três fases distintas. Nestas, os conceitos de urbanismo se mesclam à história do país se encaixando e reproduzindo o espaço social e geográfico com suas características e pretensões bem delimitadas no tempo e no espaço, expressando o cenário a que se refere cada um dos períodos em questão. Para Villaça (2004, p. 182): O primeiro período é marcado pelos planos de melhoramentos e embelezamento ainda herdeiros da forma urbana monumental que exaltava a burguesia e que destruiu a forma urbana medieval (e colonial, no caso do Brasil). É o urbanismo de Versalhes, de Washington, de Haussmman e de Pereira Passos. O segundo, que se inicia na década de 1930, é marcado pela ideologia do planejamento, enquanto técnica de base cientifica, indispensável para a solução dos chamados problemas urbanos. Finalmente o último, que mal está começando, é o período marcado pela reação ao segundo. A primeira fase do urbanismo, a que Villaça (2004) se refere, abrangeu o período que vai de 1875 a 1930, e foi caracterizada pelo embelezamento das cidades, premissa trazida da França que pregava a beleza monumental. Notou-se esta fase em diversas cidades do continente europeu e americano como, por exemplo: Madri, Barcelona, Buenos Aires, Budapeste, Washington e Chicago. No Brasil tal vertente urbanística tomou cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belém, e outras tantas. Uma das 21

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis Fabiana Cristina da Luz luz.fabiana@yahoo.com.br Universidade Cruzeiro do Sul Palavras-chave: Urbanização

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA Tipologia da Vulnerabilidade Social na Bacia Hidrográfica do São Francisco, Brasil Adma Figueiredo Geógrafa IBGE Eloisa Domingues Geógrafa

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS 1 Industrialização e urbanização A industrialização dá o tom da urbanização contemporânea; Teve seu início próxima as áreas de matériasprimas e água; Ela

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA Shirlei de Souza Correa - UNIVALI 1 Resumo: No contexto educacional pode-se considerar a gestão escolar como recente, advinda das necessidades

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOESPACIAIS NA REGIÃO DO BARREIRO: A METROPOLIZAÇÃO NA PERIFERIA DE BELO HORIZONTE.

AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOESPACIAIS NA REGIÃO DO BARREIRO: A METROPOLIZAÇÃO NA PERIFERIA DE BELO HORIZONTE. AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOESPACIAIS NA REGIÃO DO BARREIRO: A METROPOLIZAÇÃO NA PERIFERIA DE BELO HORIZONTE. Saulo de Paula Pinto e Souza Evânio dos Santos Branquinho 1068 saulodepaula@gmail.com Geografia

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS O processo de avaliação institucional foi desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade Atenas, com o intuito

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

Planejamento Urbano Governança Fundiária

Planejamento Urbano Governança Fundiária Planejamento Urbano Governança Fundiária Instrumentos de Gestão, Conflitos Possibilidades de Inclusão Socioespacial Alexandre Pedrozo agosto. 2014 mobiliza Curitiba...... de antes de ontem...... de ontem......

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Palavras Chaves: material didático, cartografia, bacias hidrográficas, lugar.

Palavras Chaves: material didático, cartografia, bacias hidrográficas, lugar. DIAGNOSTICO DA UTILIZAÇÃO DOS FASCÍCULOS DE CARTOGRAFIA E BACIAS HIDROGRÁFICAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA EM ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE GOIÂNIA GO Manoel Victor Peres ARAUJO Graduando em Geografia

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos

Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos 1 Fatores geradores dos conflitos fundiários urbanos Reintegração de posse de imóveis públicos e privados, em que o processo tenha ocorrido em desconformidade

Leia mais

Urbanização no Brasil

Urbanização no Brasil Urbanização no Brasil Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre N o Brasil há 2.361 municípios, em 23 estados, onde vivem mais de 38,3 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Para eles, o Governo Federal criou

Leia mais

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Centro Educacional Juscelino Kubitschek

Centro Educacional Juscelino Kubitschek Centro Educacional Juscelino Kubitschek ALUNO: N.º: DATA: / /2011 ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIE: 6ª série/7 ano TURMA: TURNO: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSOR: Equipe de Geografia Roteiro e lista de Recuperação

Leia mais

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 TEMAS SOCIAIS Diferentes histórias, diferentes cidades A evolução social brasileira entre 1996 e 1999 não comporta apenas uma mas muitas histórias. O enredo de

Leia mais

4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR

4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR 4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR CIDADE PARA TODOS E TODAS COM GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E CONTROLE SOCIAL Avanços, Dificuldades e Deságios na Implementação

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 1 Início de nossa urbanização Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; Nossa economia estava voltada para a exportação; As primeiras ocupações urbanas se deram

Leia mais

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS INTRODUÇÃO PROPOSTA ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO REALISTA. MATERIAL ESTATÍSTICAS, MAPEAMENTO DO CRIME MAPEAMENTO DA CONDIÇÃO SOCIAL ENTREVISTAS COM

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Agosto. São Paulo Brasil. connectedsmartcities.com.br

Agosto. São Paulo Brasil. connectedsmartcities.com.br 03 a 05 Agosto 2015 São Paulo Brasil connectedsmartcities.com.br Por que Connected Smart Cities? As grandes e modernas cidades são, talvez, as mais importantes realizações do homem, por serem responsáveis,

Leia mais

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação 1 1. Apresentação A ideia de investigar o processo de internacionalização de micro, pequenas e médias empresas, em Pernambuco, surgiu de observações iniciais realizadas pelo pesquisador enquanto profissional

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca ANUNCIO DE MUDANÇAS NO SISTEMA FINANCEIRO

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Novo cenário da mobilidade urbana Plano de Mobilidade Urbana:

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER?

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? NATAL/RN 2005 DEODORO AMILCAR CAVALCANTE DE ARAÚJO O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Educação

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA BRUNO DE OLIVEIRA SOUZA 1 e RÚBIA GOMES MORATO 2 brunooliveira_souza@hotmail.com, rubiagm@gmail.com 1 Aluno do curso de Geografia Unifal-MG

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO DO CAMPO: pesquisa, ação e reflexão a partir das escolas do campo no município de Goiás-GO 1

AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO DO CAMPO: pesquisa, ação e reflexão a partir das escolas do campo no município de Goiás-GO 1 AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO DO CAMPO: pesquisa, ação e reflexão a partir das escolas do campo no município de Goiás-GO 1 SOUZA, Murilo M. O. 2 ; COSTA, Auristela A. 2 ; SANT ANNA, Thiago S. 3 ; SILVA, Fábio

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO

POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO A universidade vivencia, em seu cotidiano, situações de alto grau de complexidade que descortinam possibilidades, mas também limitações para suas

Leia mais

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira O Brasil é um país com mais de 190 milhões de habitantes. A cada 100 pessoas que vivem no Brasil, 84 moram nas cidades e 16 no campo. A população urbana brasileira teve seu maior

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS Renata Lívia Silva F. M. de Medeiros (UFPB) Zirleide Carlos Felix (UFPB) Mariana de Medeiros Nóbrega (UFPB) E-mail: renaliviamoreira@hotmail.com

Leia mais

Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto

Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto INÊS MAGALHÃES Secretária Nacional de Habitação Ministério das Cidades Seminário Trabalho Social em Programas

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Habitação Social e Cidadania: a experiência do programa Morar Feliz em Campos/RJ

Habitação Social e Cidadania: a experiência do programa Morar Feliz em Campos/RJ Cidadania na Sociedade do Conhecimento Habitação Social e Cidadania: a experiência do programa Morar Feliz em Campos/RJ Ana Paula Serpa Nogueira de Arruda Bolsista da CAPES Processo 10394125, Brasil. Doutoramento

Leia mais

Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro?

Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro? Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro? Vive-se um tempo de descrédito, generalizado, relativamente às soluções urbanísticas encontradas para o crescimento

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais