ESTUDOS COMPARADOS SOBRE A ESCOLA: PORTUGAL E BRASIL (SÉCULOS XIX E XX) (*)

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1 ESTUDOS COMPARADOS SOBRE A ESCOLA: PORTUGAL E BRASIL (SÉCULOS XIX E XX) (*) ANTÓNIO NÓVOA UNIVERSIDADE DE LISBOA DENICE B. CATANI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Produzir conhecimentos acerca da história da educação portuguesa e brasileira que permitam elaborar uma análise da construção da escola de massas, a partir do século XIX e prover, com base nesses conhecimentos os estudos comparativos entre as realidades dos dois países são objetivos da investigação denominada Estudos Comparados sobre a Escola: Portugal e Brasil (séculos XIX e XX) que ora se desenvolve mediante a cooperação das Universidades de Lisboa e de São Paulo (com o apoio do convênio CAPES/ ICCTI). Pretende-se com esta análise compreender as maneiras pelas quais o modelo escolar (da escola obrigatória e/ou universal) desenvolveu-se em âmbito mundial, com relativa homogeneidade desde o século XIX. Trata-se de tentar esclarecer as especificidades da gênese e do desenvolvimento deste modelo. Pensa-se que é possível produzir conhecimentos novos sobre tais processos ao se tomar como referência para o estudo países com a mesma língua e valores culturais próximos. A possibilidade de realização do estudo histórico-comparado das realidades educacionais portuguesa e brasileira, de modo a ultrapassar os limites das comparações tradicionais que, muitas vezes, limitam-se a constatar o que ocorre em cada país, apontando similaridades e diferenças, exige a problematização da própria noção de comparação e um exercício crítico que permita criar categorias férteis na apreensão das peculiaridades dos processos de apropriação dos saberes e da invenção das práticas no campo educacional. Isso exige também que se constituam instrumentos comuns de investigação a serem empregados no estudo das duas situações. Tais são alguns dos desafios apontados pela investigação do ponto de vista teórico e metodológico. (*) Texto aprovado para ser apresentado no I Congresso Brasileiro de História da Educação, Rio de Janeiro, novembro de O presente trabalho retoma a proposta do projeto de mesmo título e as intervenções dos autores publicadas no livro A difusão mundial da escola - alunos - professores - currículo - pedagogia, António Nóvoa e Jürgen Schriewer (eds.). Lisboa: EDUCA, 2000.

2 2 * * * Sem se propor a retomar aqui a análise das especificidades que marcaram as produções no domínio da educação comparada, historicamente, ou mesmo as configurações assumidas pela condução dessa atividade científica, em períodos recentes, uma vez que tais tarefas já foram desenvolvidas por várias obras, como por exemplo, Histoire et Comparaison: Essais sur l Éducation (Nóvoa, 1998). Vale a pena ressaltar uma das questões indicadas no livro citado, analisando a partir daí a hipótese que parece rica em potencialidades, de compreender os estudos sócio-histórico-comparados em educação a partir da perspectiva de uma história das apropriações. Na finalização do seu texto acerca dos modelos de análise em educação comparada, A. Nóvoa (1998) ao chamar a atenção para o fato de que o esforço de comparação deve ter como condição primeira o reconhecimento da indissolúvel individualidade do outro, afirma:...é preciso que a Educação Comparada seja um meio de compreender o outro (...) a comparação em educação é uma história de sentidos e não um arranjo sistematizado de fatos: os sentidos que as diferentes comunidades dão às suas ações e que lhes permitem construir e reconstruir o mundo (p. 83). Pouco antes, no mesmo texto, o autor ressaltava que A Educação Comparada deve olhar o mundo como um texto buscando compreender como os discursos fazem parte dos poderes que partilham e dividem os homens e as sociedades, que alimentam situações de dependência e lógicas de discriminação, que constróem maneiras de pensar e de agir que definem nossas relações como o saber e a pesquisa (p. 82). Prolongando a análise dessa proposição de uma história dos sentidos como marca da Educação Comparada, pode-se perguntar como operar a construção dessa história e ensaiar hipóteses a partir do caso de comparação da história da educação portuguesa, moçambicana e brasileira, por exemplo. Antes do mais, cabe indagar das proximidades de uma história dos sentidos com que o que Chartier chama de uma história das apropriações. É em Le monde comme représentation (1998) que o historiador nos chama a atenção para a passagem de uma história social da cultura para uma história cultural do social. Ao explicitar essa aludida passagem, que reconheço plena de conseqüências para a investigação acerca das instâncias educacionais, ele apresenta algumas proposições organizadas em torno de uma história das apropriações. Central em todos os seus investimentos de construção da história cultural, o conceito de apropriação aparece explicitado justamente como elemento de articulação na

3 3 compreensão das relações entre práticas e representações. Nesse texto originalmente escrito em 1989, Chartier demarca sua utilização diferenciando-a, simultaneamente, do sentido que lhe atribuiu M. Foucault ao falar da apropriação social dos discursos e do sentido dado pela hermenêutica ao termo. Assim, nem procedimento pelo qual os discursos são sujeitados e confiscados pelos indivíduos ou pelas instituições que se arrogam o seu controle exclusivo nem momento de aplicação de uma configuração narrativa particular à situação do leitor que reconfigura sua compreensão de si e do mundo e, assim, sua experiência fenomenológica tida como universal e subtraída a toda variação histórica. A reformulação pretendida por Chartier dá ênfase à pluralidade dos usos e das formas de compreensão e à liberdade criadora dos agentes, ainda que a reconheça como regulada. Sustenta, ainda, o autor, e a idéia parece aqui nuclear, que a apropriação tal como a entendemos visa a uma história social dos usos e interpretações referidos a suas determinações fundamentais e inscritos nas práticas específicas que os produzem. Dar assim atenção às condições e aos processos que, muito concretamente, conduzem as operações de construção do sentido (na relação de leitura, mas nos noutros casos também) é reconhecer, contra a antiga história intelectual, que nem as inteligências nem as idéias são descarnadas e, contra os pensamentos do universal, que as categorias dadas como invariantes, sejam filosóficas ou fenomenológicas, estão por se construir na descontinuidade das trajetórias históricas (1998, p. 74). Tais idéias foram provadas em sua fecundidade pelo projeto de uma história cultural que Chartier vem exemplificando de forma impecável com seus estudos acerca da história da leitura e das edições na França. A história cultural - entre práticas e representações (1990) explicita o projeto e mostra sua força em análises específicas. Neste, como em Du livre au lire (1993) que é parte da obra, sob sua direção, Pratiques de la lecture, é observável o investimento de construção dos referenciais que lhe permitem arquitetar a história dos usos que os objetos impressos tiveram e das relações que com eles mantiveram os indivíduos. Alguns desdobramentos das hipóteses de Chartier para o domínio da história da pedagogia foram desenvolvidos por Carvalho (1998) no estudo Por uma história cultural dos saberes pedagógicos. Especialmente interessada em dar conta das possibilidades analíticas dessa modalidade de história cultural que, em suas palavras, toma o impresso como objeto de investigação, em duplo sentido: como dispositivo de normatização pedagógica mas também como suporte material das práticas escolares, a autora alude também pela retomada de M. de

4 4 Certeau (e às artes de saber fazer advindas do estudo acerca do cotidiano) às múltiplas alternativas de exame e compreensão dos processos educacionais e da especificidade das práticas envolvidas na e pela pedagogia. Ao prolongar sua reflexão, a autora busca também em Certeau o conceito de apropriação definido, no caso, como tática que subverte dispositivos de modelização e que põe em cena esse hiato entre os usos e suas prescrições (p. 36). Duas observações conseqüentes a tais idéias situam-se ao final do estudo e ganham especial relevância para as questões que aqui interessam. Ao ponderar acerca desse hiato entre usos prescritos e usos efetivos, como algo que circunscreve a história cultural dos saberes pedagógicos, ela lembra que assim se configura uma grande área de pesquisa relativa à circulação temporal e espacial desse produtos culturais que são os impressos. Essa circulação pode possibilitar usos discrepantes dos previstos na situação cultural que presidiu a sua produção, abrindo um enorme campo estudos de história comparada (p. 40). Sem explorar no texto, a possibilidade assim indicada, Carvalho exemplifica, sugerindo para o caso brasileiro a alternativa de análise de apropriação que educadores brasileiros, editores e autores fazem dos saberes pedagógicos que põem em circulação e a necessidade de compreender como se forjam as apropriações que esse indivíduos fizeram do que leram, viram, ouviram e vivenciaram (p. 46). 1 Pois bem, tendo-se em conta tais observações cabe ainda, como se sublinhou anteriormente, indagar acerca das operações de constituição de uma história da educação comparada entre Portugal, Brasil e Moçambique. Para poder pensar sobre a questão, vale a pena, num primeiro momento, precisar algumas características peculiares à própria produção históricoeducacional brasileira que permitem perceber a natureza dos desafios aí impostos por projetos de comparação. A propósito das características da produção brasileira, é possível dizer que a mesma tendeu, em grande parte dos estudos realizados, a concentrar-se no exame de práticas, processos e instituições constituídos nos estados mais desenvolvidos do país tomando, muitas vezes, o conhecimento dessas realidades pelo conhecimento de toda a situação brasileira. A possibilidade de conhecer a história da educação a partir das condições dos estados menos desenvolvidos, como os do norte e nordeste do país, só mais recentemente vem se concretizando e um exame atento da produção científica, nessa área, atesta o empenho dos pesquisadores em suprir essa carência. Enfrenta-se, no caso brasileiro, dificuldades bastante grandes no que diz respeito ao acesso às fontes, à sua conservação e sistematização. Temos insistido a esse propósito, na geração 1 Sobre a questão da história e dos saberes pedagógicos: Catani, D. B. Ensaios sobre a produção e circulação dos

5 5 de modos de registro unificados quando da realização de pesquisas e disponibilização de materiais coletados com vistas a num determinado estudo para reutilização por parte de outros pesquisadores. Persiste, em nosso caso, o fato de que se é necessário conhecer bem as peculiaridades dos processos regionais, resultantes das condições nas quais se desenvolveram sistemas de ensino estaduais muito heterogêneos, após a instauração da República no final do século XIX, é também necessário pensar a produção de estudos de alcance mais amplo que contribuam para superar as tendências de fragmentação dos estudos histórico-educacionais. Evidentemente, pode-se buscar alinhar as análises que dão conta das grandes disparidades das situações educativas nos diferentes estados e traçar o conjunto das linhas gerais de força que atuaram, durante esse período, na constituição do sistema escolar brasileiro e que parecem poder ser aproximadas dos diversos processos de formação da escola de massas, no continente europeu e na América do Norte. Entende-se, ainda assim, que a reconstrução daí originada é diferente e pode vir a ser menos fecunda do que aquela que se obtém mediante um estudo concebido e levado a efeito de maneira articulada para dar conta de apreender, ao mesmo tempo, processos locais e processos mais amplos. Estudo para o qual devem ser construídas novas categorias de análise e novos modos de elaboração capazes justamente de dar conta desse nível intermediário de compreensão. Decerto essas constatações permitem entrever a natureza de algumas dificuldades com que nos defrontamos na escrita da história da educação brasileira. Assim, a concretização de um estudo que vise a dar conta de algumas dimensões amplas do processo de escolarização, tal como ocorre no caso brasileiro, constitui um desafio para cujo enfrentamento, o desenvolvimento da pesquisa acerca dos estudos comparados sobre a escola (Portugal, Brasil e Moçambique), pode contribuir, ao exigir que se construam instrumentos comuns de investigação, bem como de tratamento e críticas das fontes, além da própria criação de novas categorias de análise. Esse esforço unificador do modo de pesquisa é, então, fundamental para a investigação das situações educacionais brasileiras, pois ao se concentrar investimentos no exame de diversos estados pode fazê-lo de modo comum e integrado. Uma tal sugestão é facilitada, pela maneira como no projeto se prevê, de início, a identificação, seleção e análise das fontes. As entradas propostas como vias de acesso ao estudo das situações educativas (alunos, professores, conhecimento escolar e saberes pedagógicos. São Paulo: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 1994.

6 6 conhecimento pedagógico) impõem a seleção de tipos de fontes comuns e de modos de análise integrados. Referidas algumas características da produção histórico-educacional brasileira e explicitadas algumas das dificuldades enfrentadas em sua escrita, é possível, num segundo momento, cabe examinar as possibilidades que se delineiam pela condução de estudos sóciohistóricos da educação, característicos da proposta de comparação Portugal-Brasil, Moçambique. A sugestão de concretizar os estudos na perspectiva sócio-histórica encontra abrigo na afirmação do caráter interdependente da sociologia e da história, sustentado por P. Bourdieu em algumas situações (P. Bourdieu e Loïc J. D. Wacquant, 1992 e P. Bourdieu, 1980 e 1989). Em resposta que considera geral para uma questão tão complexa ele afirma:...a separação da sociologia e da história parece-me desastrosa e totalmente desprovida de justificação epistemológica: toda sociologia deve ser histórica e toda história deve ser sociológica. Para Bourdieu, uma das funções da sua teoria dos campos seria justamente fazer desaparecer a oposição entre reprodução e transformação, estática e dinâmica ou estrutura e história (1992, p. 62). Uma aproximação congênere também está posta por Chartier em sua obra sobre a história cultural. Bourdieu entende, além disso, que a história pode, de fato, ser um instrumento privilegiado para a reflexividade, condição essencial da produção do conhecimento científico. Assevera, no entanto, que nem sempre os historiadores têm submetido seus conceitos a um exame que os mostre como construções históricas. A história da gênese da utensilagem intelectual que empregamos em nossas análises do mundo social é um dos principais instrumentos da crítica inseparavelmente epistemológica e sociológica a qual devemos submeter nossas categorias de pensamento e nossas formas de expressão (idem, p. 70). Essa aproximação clara da história e da sociologia pode constituir-se em inspiração preciosa para os estudos educacionais quando estes devem obrigar-se a dar conta de explicar tanto a gênese de certos processos característicos do campo educacional quanto sua produção, reprodução e transformação. E para além desse fato, é também a crítica rigorosa dos conceitos e modos de pensamentos que, nesse caso, deve dar conta de garantir que sejam explicitadas as formas e as condições de produção dos dispositivos que são postos em funcionamento para construir o nosso conhecimento do passado. Decerto, isso obriga a uma problematização intensa do modo de produção desse estudo e da adequação e pertinência das interpretações a que se chegue. Um tal reconhecimento deve nos por ao abrigo do risco eventual de se interpretar como ressonância ou como reprodução transfigurada o que consiste em formas

7 7 específicas de produzir, fazer circular e apropriar-se dos produtos intelectuais através das fronteiras dos campos nacionais. Esse teste vital para nossas análises sócio-histórico-comparadas ganha significação forte para o caso brasileiro, no qual as dimensões do país e as diversidades internas engendram a possibilidade de se tender a afirmar esses próprios processos como cópia ou ressonância, no interior mesmo do espaço do país. Uma outra dificuldade pode ser enfrentada diante da tendência de se afirmar uma falsa universalização dos processo quando se examinam as maneiras pelas quais práticas e representações transitam através das fronteiras nacionais. Desse modo, um dos desafios impostos pela concretização dos estudos sócio-histórico-comparados no âmbito educacional está na necessidade de se construir uma história da gênese das proposições, saberes e práticas relativos à escola e a análise simultânea dos mecanismos de circulação nacional e internacionais dessas produções. Abrindo as vias de acesso à compreensão da lógica de funcionamento do campo educacional de cada país, pensa-se em observar como essa lógica se compara a outras na economia do processo de escolarização a partir do final do século XIX. Por fim, convém apenas lembrar que, na condução desses estudos, o que Bourdieu chama de pensar relacionalmente e que é condição de sua investigação sobre o espaço social erige-se aqui como pressuposto, mas também como estratégia metodológica que parece vital para que se compreenda processos de difusão mundial de modelos de ação e de pensamento associados à escolarização. Tal advertência quer aqui sugerir a possibilidade de se vir a explicitar distâncias e vizinhanças que se movem, se acomodam e se reconfiguram de formas ainda não compreendidas no domínio da história educacional e comparada. * * * Algumas observações acerca dos modos de condução da pesquisa históricacomparada das realidades educacionais portuguesa e brasileira podem aqui ser feitas. A forma de viabilizar o estudo de um arco temporal extenso como o que se propõe (séculos XIX e XX) inclui um exame mais detido de quatro décadas, numa periodização longa em ciclos de quarenta anos com as seguintes distinções para os casos português e brasileiro: para Portugal a década de 1880, para o Brasil a de 1890 correspondendo a um impulso significativo no processo de estruturação e/ou consolidação da escola de massas. A década de 1920 para Portugal e 1920/1930 para o Brasil, como um momento de afirmação das ciências da educação no contexto do movimento da escola nova e a década de 1960, para os dois países, são os momentos privilegiados. A década

8 8 de 1960 corresponderia a um renascimento das ciências da educação. Evidentemente tais marcos prolongam-se interpenetrando, nos dois casos, português e brasileiro, períodos anteriores e posteriores, mas constituem recursos férteis na compreensão do desenvolvimento dos processos pelos quais a instituição escolar se afirma. Dois eixos principais norteiam o desenvolvimento do estudo acerca das realidades histórico-educacionais portuguesa e brasileira: um eixo está vinculado aos atores e subjetividades e busca reconstruir a história dos alunos e professores. As análises vinculadas a este eixo procuram dar conta da forma pela qual a escola configurou a subjetividade dos alunos e as especificidades da contrução da profissão docente. O outro eixo diz respeito aos especialistas e ao conhecimento e tenta identificar a presença e intervenção dos especialistas no espaço educativo e os processos de produção do conhecimento. Neste eixo procura-se ainda contemplar investigações acerca do conhecimento escolar mediante o estudo de grandes mudanças curriculares e o conhecimento pedagógico que permite apreender o processo de construção de saberes científicos em educação. Assim, os vários estudos que estão sendo concretizados incidindo sobre a história dos alunos, dos professores, do conhecimento escolar e do conhecimento pedagógico abrigam cada um deles o recurso a fontes diferenciadas: estatísticas, inquéritos, e relatórios, autobiografias, memórias e testemunhos, programas e manuais, currículos e literatura cinzenta e imprensa periódica educacional. O trabalho desenvolvido até o momento permitiu os seguintes produtos, entre outros: a constituição de instrumentos de análise das revistas de ensino que está sendo aplicado aos periódicos portugueses e brasileiros de modo a permitir a identificação de recorrências temáticas, de referências e outras e apreender especificidades dos processos de apropriação de saberes do campo. A localização e análise de autobiografias e obras literárias nas quais os professores e alunos são figuras nucleares também está sendo realizada. Do mesmo modo já se faz a sistematização e comparação dos manuais de didática e pedagogia - obras de formação de professores - com base em instrumento de análise específico. Está ainda em curso a identificação dos materiais relativos aos inquéritos e relatórios que classificam os alunos e constituem saberes próprios ao âmbito pedagógico, instaurando novos modos de relação educativa e de governo dos indivíduos. Da mesma forma, a produção dos registros quantitativos e a presença das estatísticas educacionais no quadro das transformações que se operam com relação à escola a partir da virada do século, constitui outra vertente que vem sendo explorada no âmbito do projeto.

9 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOURDIEU, P. e WACQUANT, Loïc J. D. Réponses. Paris: Édition du Seuil, BOURDIEU, Pierre L identité et la représentation. Elements pour une reflexion critique sur l idée de région. Actes de la recherche en sciences sociales, nº 35, nov. 1980, p BOURDIEU, Pierre Le mort saisit le vif: as relações entre a história reificada e a história incorporada. Poder simbólico. Lisboa/Rio de Janeiro: Difel/Bertrand Brasil, 1989, p CARVALHO, Marta Maria Chagas de Por uma história cultural dos saberes pedagógicos. CATANI, D. B. e SOUSA, C. P. de (org.) Práticas educativas, culturas escolares, profissão docente. São Paulo: Escrituras, 1998, p CATANI, D. B. Ensaios sobre a produção e circulação dos saberes pedagógicos. São Paulo: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 1994, Livre-docência. CERTEAU, Michel de A invenção do cotidiano. Rio de Janeiro: Vozes, CHARTIER, Roger A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa/Rio de Janeiro: DIFEL/Bertrand Brasil, CHARTIER, Roger Le monde comme représentation. Au bord de la falaise: l histoire entre certitudes et inquiétude. Paris: Éditions Albin Michel, 1998, p CHARTIER, Roger Au bord de la falaise: l histoire entre certitudes et inquiétude. Paris: Éditions Albin Michel, CHARTIER, Roger Pratiques de la lecture. Paris: Édition Payot et Rivages, NÓVOA, António Histoire et Comparaison: Essais sur l Éducation. Lisboa: EDUCA, NÓVOA, António & SCHRIEWER, Jürgen (eds.) A difusão mundial da escola - alunos - professores - currículo - pedagogia. Lisboa: EDUCA, 2000.

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