MINISTÉRIO DA SAÚDE. Documentos técnicos de apoio ao Fórum de Saúde Suplementar de 2003

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MINISTÉRIO DA SAÚDE. Documentos técnicos de apoio ao Fórum de Saúde Suplementar de 2003"

Transcrição

1

2 MINISTÉRIO DA SAÚDE Documentos técnicos de apoio ao Fórum de Saúde Suplementar de 2003 Rio de Janeiro RJ 2004

3 MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar Documentos técnicos de apoio ao Fórum de Saúde Suplementar de 2003 Série B. Textos básicos de saúde REGULAÇÃO & SAÚDE; V.3, TOMO 2 Rio de Janeiro RJ 2004

4 2004. Ministério da Saúde. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte. Série B. Textos básicos de saúde Regulação e Saúde; v.3 Tiragem: exemplares Elaboração, distribuição e informações: MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Av. Augusto Severo, 84, Glória CEP: , Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) Fax: (21) Disque ANS: Home page: Organizadores: Antônio Joaquim Werneck de Castro, Januario Montone Apoio: UNESCO Produção editorial: Ana Maria Flores, Bárbara Pellegrini, Bruno Pinheiro, Sílvia Costa, Valéria Becker Revisão: Ana Paula da Silva Leite, Marcio Albuquerque Projeto gráfico e diagramação: Alice Brito, Paula Wienskoski Capa: Paula Wienskoski Imagens: Xilogravuras da anatomia humana, homem e mulher e coluna vertebral de Versalius de Bruxelas, feitos a partir da observação direta de dissecação cadavérica. Publicadas inicialmente em De Humani Corporis Fabrica, em 1543, foram reeditadas no Brasil em 2002 e gentilmente cedidas pelo Ateliê Editorial, SP. Imagens do cérebro captadas respectivamente a partir de cintilografia de perfusão cerebral com radiofármaco ECD /Tecnécio-99m e radiografia simples, gentilmente cedidas pelo Instituto Nacional de Cardiologia (Laranjeiras / RJ). Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Documentos técnicos de apoio ao fórum de saúde suplementar de 2003 / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar; Januario Montone, Antônio Joaquim Werneck de Castro (Organizadores). Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, v.3, t.2, il. color. (Série B. Textos Básicos de Saúde MS) (Regulação e Saúde; v.3) ISBN Sistema de saúde. 2. Política de saúde. 3. Regulação. I. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. II. Montone, Januario. III. Castro, Antônio Joaquim Werneck de. IV. Título. V. Série. NLM WA 525 Catalogação na fonte Editora MS

5 Sumário Modelos Assistenciais na Saúde Complementar: o desafio na construção de práticas cuidadoras 7 Deborah Carvalho Malta Portabilidade: avaliação exploratória das principais potencialidades e dificuldades 53 Geraldo Biasoto Junior Considerações Técnicas sobre o Instituto do Agravo 79 Daniela R. F. de Mendonça A Relação Entre as Operadoras de Planos de Saúde e os Prestadores de Serviços um novo relacionamento estratégico 103 Alceu Alves da Silva Diretrizes Clínicas como Instrumento de Melhoria da Qualidade da Assistência Suplementar: o papel da Agência Nacional de Saúde 177 Margareth Crisóstomo Portela Ações de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças: o papel da ANS 211 Dina Czeresnia Metodologias e Diretrizes Para a Incorporação de Tecnologias no Setor de Saúde Suplementar 241 Letícia Krauss Silva O Setor de Planos e Seguros de Saúde e a Saúde do Trabalhador: que rumo devemos seguir? 277 Isabela Soares Santos Sistema Único de Informação em Saúde? Integração dos Dados da Assistência Suplementar à Saúde ao Sistema SUS 317 Sebastião Loureiro Sigilo das Informações 337 Sérgio Miranda Freire Sistemas de Informação em Planos de Saúde: rede credenciada, usuários e ANS 381 André Junqueira Xavier

6 Modelos Assistenciais na Saúde Suplementar: o desafio na construção de práticas cuidadoras Deborah Carvalho Malta 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, ocorreram inúmeros avanços relativos às políticas setoriais públicas, em especial no setor saúde no Brasil. O movimento da Reforma Sanitária constituiuse em um movimento político em torno da remodelação do sistema de atenção à saúde, tendo a compreensão da saúde como um direito do cidadão e dever do Estado. Este movimento aglutinou diversos atores sociais, formando uma ampla coalizão política em torno de princípios que sustentavam a criação do Sistema Único de Saúde e que resultaram no arcabouço jurídico da Constituição Federal de 1988 e da Lei Orgânica da Saúde 8.080, de 1990, que definiram as diretrizes de universalidade, integralidade e eqüidade (BRASIL, 1988; BRASIL, 1990). A política de saúde no Brasil seguiu, nos anos 80, uma trajetória paradoxal: de um lado, a concepção universalizante, de outro, obedecendo às tendências estruturais organizadas pelo projeto neoliberal, concretizaram-se práticas caracterizadas pela exclusão social e redução de verbas públicas. Em função dos baixos investimentos em saúde e conseqüente queda da qualidade dos serviços, ocorreu uma progressiva migração dos setores médios para os planos e seguros privados (MALTA, 2001). A expansão da saúde suplementar nas últimas décadas foi significativa, estimando-se, segundo dados da PNAD/98, em 38,7 milhões o número de brasileiros cobertos por pelo menos um plano de saúde, o que corresponde a 24,5% da população do País (IBGE, 2000). Esses 1 Prof a Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Escola de Enfermagem/UFMG. Doutora em Saúde Coletiva/Planejamento.

7 8 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 números expressam as profundas alterações que a prestação dos serviços de saúde vem sofrendo, colocando na agenda governamental a necessidade do estabelecimento de um ordenamento jurídico legal para o setor que incorpore a regulamentação desse mercado privado e a definição das suas responsabilidades. Essa regulamentação iniciou-se em 1998, mediante a Lei 9.656/98, mas ainda existe um grande percurso na sua consolidação (BRASIL, 1998). Convive-se com uma grande heterogeneidade nos padrões de qualidade do setor, fragmentação e descontinuidade da atenção, que comprometem a efetividade e a eficiência do sistema como um todo, atingindo as redes de cuidados básicos, especializados e hospitalares, que atendem a clientela de planos de saúde. A chamada assistência médica supletiva adquire inúmeros formatos na prestação da assistência e esses inúmeros aspectos devem ser mais bem conhecidos. O atual trabalho procura abrir o debate sobre os diferentes modelos assistenciais praticados na saúde suplementar, visando ao maior conhecimento do setor e orientação da ação regulatória do Estado. CARACTERÍSTICAS DOS SEGMENTOS DA SAÚDE SUPLEMENTAR A Saúde Suplementar é composta pelos segmentos das autogestões, medicinas de grupo, seguradoras e cooperativas. Denomina-se autogestão os planos próprios patrocinados ou não pelas empresas empregadoras, constituindo o subsegmento não comercial do mercado de planos e seguros. As autogestões totalizam cerca de 300 empresas e aproximadamente 4,7 milhões de beneficiários. O grupo é heterogêneo, incluindo as grandes indústrias de transformação (Volkswagen), entidades sindicais, empresas públicas, até empresas com pequeno número de associados. Cerca de 50% são administrados por instituições sindicais ou entidades jurídicas paralelas às empresas empregadoras, como as caixas de assistência, caixas de previdência e entidades fechadas de previdência. Integram sua administração representantes dos trabalhadores e patronais. Percentual significativo é administrado por departamentos de benefícios/recursos humanos da própria empresa. Os planos de autogestão organizam suas redes de serviços, fun-

8 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE damentalmente, mediante o credenciamento de provedores (CIEFAS, 2000; BAHIA 2001; ABRAMGE, 2002). O subsegmento comercial compreende as cooperativas de trabalho médico UNIMEDs, e cooperativas odontológicas, as empresas de medicina de grupo (incluindo as filantrópicas) e as seguradoras. As seguradoras, vinculadas ou não a bancos, representam a modalidade empresarial mais recente no mercado de assistência médica suplementar, com 16% do contingente de pessoas cobertas através de planos privados de saúde. Esse segmento utiliza-se da lógica atuarial para o cálculo das prestações dos planos e realiza uma seleção de riscos mais rigorosa, dado que se referenciam na lógica securitária (CORDEIRO, 1984; BAHIA, 2001). As cooperativas de trabalho médico, as UNIMEDs, possuem 25% dos clientes de planos de saúde e se organizaram, a partir da iniciativa de médicos, com a argumentação da ameaça de perda da autonomia da prática médica e da mercantilização da medicina. As medicinas de grupo, constituídas inicialmente por grupos médicos aliados ao empresariado paulista, são atualmente responsáveis por quase 40% dos beneficiários da assistência médica supletiva. Esse segmento se organizou em torno de proprietários/acionistas de hospitais, criando redes de serviços e credenciando hospitais e laboratórios, dado que existia um comprador de serviços que lhes garantia um mercado seguro. O surgimento do setor deuse a partir de meados da década de 1960, com o denominado convênio-empresa entre a empresa empregadora e a empresa médica (medicina de grupo), estimulados pela Previdência Social, que repassava subsídios per capita pelo serviço prestado, prática essa que foi decisiva no empresariamento da medicina (OLIVEIRA & TEIXEIRA, 1986; MÉDICI, 1992). A extensão do mercado da Saúde Suplementar Apresentaremos uma breve descrição sobre a extensão da saúde suplementar no Brasil, no que se refere à cobertura, abrangência geográfica, dados sobre o financiamento, número de operadoras, dentre outros, possibilitando maior aproximação do objeto estudado. Apesar do

9 10 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 grande número de fontes consultadas, torna-se muitas vezes difícil comparar as informações, pois os dados encontram-se dispersos, com discrepâncias significativas para um mesmo ano, além de nem sempre existirem dados da mesma fonte para todos os anos. Os dados das fontes oficiais, como os do Ministério da Saúde e IBGE, são ainda limitados na abrangência e apresentam descontinuidade temporal. Grande parte das informações disponíveis é produzida pelas operadoras através de suas entidades representativas, ou por firmas de consultorias contratadas pelas mesmas. A maioria dos estudos e pesquisas acadêmicas sobre a saúde suplementar trabalham com dados secundários oriundos das fontes mencionadas. Diante dessas dificuldades, os estudos que pretendem esboçar um panorama necessitam de esforço considerável para a organização e produção de informações consistentes, além de demandar adaptações metodológicas para utilização adequada das informações disponíveis (BAHIA, 1999; KORNIS & CAETANO, 2002). Mesmo diante dessas limitações, iremos nos apoiar nessas fontes para a caracterização da Saúde Suplementar. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD, do IBGE, tem por finalidade a produção de informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. A amostra de domicílios possibilita investigar diversas características socioeconômicas (educação, trabalho, rendimento e habitação), e outras com periodicidade variável, como as informações sobre migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, nutrição. A primeira Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios foi realizada em 1967 e, a partir de 1971, os levantamentos passaram a ser anuais, sendo interrompidos nos anos dos Censos Demográficos de 1970, 1980 e Em 1998, foi realizada investigação sobre saúde, obtendo informações de morbidade percebida, acesso e utilização de serviços de saúde, cobertura por plano de saúde e os gastos com saúde (IBGE, 2000). A PNAD estimou em 38,7 milhões o número de brasileiros cobertos por pelo menos um plano de saúde, correspondendo a 24,5% da população do País, cobertura menor que nos

10 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE países europeus e nos Estados Unidos (que é da ordem de 84%). Destes, 75% estavam vinculados a planos de saúde privados (operadoras comerciais e empresas com plano de autogestão) e 25% estavam vinculados a planos de instituto ou instituição patronal de assistência ao servidor público civil e militar (IBGE, 2000). A cobertura de planos de saúde é expressivamente maior nas áreas urbanas (29,2%) do que nas áreas rurais (5,8%). O IBGE calcula que 25,7% das mulheres e 23% dos homens brasileiros estejam cobertos por um plano de saúde. Em relação às faixas etárias, o percentual da população brasileira que possui um plano de saúde oscila de 20,7% entre pessoas até 18 anos, a 29,5% entre pessoas na faixa etária de 40 a 64 anos. Acima de 65 anos, a cobertura atinge 26,1% para os homens e 28,2% para as mulheres. A cobertura é maior também entre aqueles que avaliam seu estado de saúde como muito bom e bom (25,9%), reduzindo para 14,5% entre aqueles que avaliam seu estado de saúde como ruim ou muito ruim (IBGE, 2000). Aqueles que apresentam renda familiar inferior a um salário mínimo têm cobertura de planos de saúde de apenas 2,6%, aumentando progressivamente com o crescimento da renda, até atingir 76% de cobertura entre aqueles que recebem 20 salários mínimos e mais (IBGE, 2000). Segundo a mesma pesquisa, cerca de 60% dos planos de saúde no País são pagos pelo empregador do titular, de forma integral (13,2%) ou parcial (46,0%). A modalidade de contrato mais freqüente é abrangente e inclui serviços ambulatoriais, hospitalares e exames diagnósticos e terapêuticos. O co-pagamento é uma prática observada em 20% dos planos de saúde do País (IBGE, 2000). Existe uma alta correlação positiva entre acesso ao médico e o poder aquisitivo da população. Enquanto 49,7% das pessoas de menor renda familiar declararam ter consultado médico nos últimos 12 meses, esse valor sobe para 67,2% no caso daquelas pessoas com mais de 20 salários mínimos de renda familiar. Segundo o IBGE, as pessoas sem rendimento foram as que apresentaram o maior coeficiente de internação hospitalar (11,5 por 100 pessoas no grupo). Em síntese, a PNAD/98 apontou os seguintes problemas de acesso aos serviços de saúde no País: a) cerca de um terço da população brasileira não tem um serviço de saúde de uso regular; b) o acesso a consultas médicas e odontológicas aumenta expressivamente com a renda e é

11 12 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 maior nas áreas urbanas; c) cerca de um quinto da população brasileira nunca foi ao dentista e esse percentual cresce para 32% entre os residentes da área rural; d) aproximadamente cinco milhões de pessoas referiram ter necessitado, mas não procuraram um serviço de saúde, sendo que a justificativa mais freqüente para essa atitude foi a falta de recursos financeiros; e) entre as pessoas atendidas, cerca da metade teve seu atendimento realizado através do SUS e, aproximadamente, um terço das pessoas referiu ter utilizado plano de saúde para receber este atendimento; f) do total de atendimentos, cerca de 16% implicaram algum pagamento por parte do usuário; g) o atendimento recebido foi bem avaliado pelas pessoas que usaram serviços de saúde, tanto públicos como privados (IBGE, 2000). O IBGE concluiu que os planos de saúde atuam no sistema de saúde brasileiro, introduzindo mais um elemento de geração de desigualdades sociais no acesso e na utilização de serviços de saúde, na medida em que cobrem uma parcela seleta da população brasileira na qual predominam: pessoas de maior renda familiar, inseridas em determinados ramos de atividade do mercado de trabalho e que avaliam seu estado de saúde como muito bom ou bom (IBGE, 2000). Outras fontes na caracterização da Saúde Suplementar Iremos nos apoiar em dados de literatura, nas fontes oficiais (Agencia Nacional de Saúde Suplementar ANS) e nos sítios das operadoras, para a caracterização do mercado de planos de saúde no Brasil. A fonte oficial sobre o mercado da saúde suplementar é o Cadastro de Beneficiários da ANS, de preenchimento obrigatório por parte das operadoras e que, em abril de 2002, contabilizava 32,7 milhões de beneficiários, distribuídos da seguinte forma: Medicina de Grupo (33,6%), Cooperativa Médica (25,0%), Autogestão (14,6%), Seguradora (16,2%), Odontologia de Grupo (5,3%), Filantropia (2,7%) (Tabela 1) (BRASIL, 2002a).

12 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE Tabela 1 DISTRIBUIÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DA SAÚDE SUPLEMENTAR POR SEGMENTO, BRASIL 2002 Medicina de Grupo Beneficiários ativos Beneficiários % 33,6 Operadoras % ,3 Cooperativa Médica , ,7 Autogestão , ,0 Odontologia de Grupo , ,0 Cooperativa Odontológica , ,3 Administradora ,06 Seguradora ,2 13 0,7 Filantropia , ,7 Total , ,0 Fonte: Cadastro de Beneficiários abril de 2002 (BRASIL, 2002a). Dados do mesmo cadastro em novembro de 2002 contabilizavam 35,5 milhões de beneficiários (BRASIL, 2002b). O cadastro da ANS não inclui os beneficiários vinculados aos sistemas de Previdência Pública Estadual, por não serem incluídos na obrigatoriedade da Lei 9.656/98, quanto à apresentação do cadastro à ANS, e também não inclui, eventualmente, operadoras que obtiveram liminares na Justiça, desobrigando-as do fornecimento de seus dados cadastrais. A ABRAMGE estima que o mercado de planos de saúde compreenda cerca de 41 milhões de clientes, divergindo dos dados oficiais. Cabe esclarecer que a ABRAMGE trabalha com estimativas e não com cadastro real (ABRAMGE, 2002). Para fins desse trabalho, consideraremos os números de cobertura oficiais. O Cadastro da ANS contabilizava em abril de 2002: 13 seguradoras, 627 Empresas de Medicina de Grupo, 102 Filantrópicas, 285 Autogestões, 315 Cooperativas Médicas, 148 Cooperativas Odontológicas, 284 Odontologias de Grupo e uma Administradora (BRASIL, 2002a) (Tabela 1). Os dados do cadastro mostram a concentração dos beneficiários em grandes operadoras: são 752 operadoras com até dois mil beneficiários, ou 1,58%, e 54 operadoras somam mais de 17 milhões, ou 52% dos beneficiários (Tabela 2). A maioria das empresas de medicina de grupo e UNIMEDs são de pequeno porte (menos de 100 mil beneficiários) e com coberturas mais localizadas. Ao contrário, as seguradoras

13 14 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 possuem planos com mais de 100 mil beneficiários e concentrados em um pequeno número de empresas (Figura 1). Tabela 2 DISTRIBUIÇÃO DAS FAIXAS DE BENEFICIÁRIOS POR OPERADORAS, BRASIL 2002 Faixa de Beneficiários Operadoras % Beneficiários % Até , , a , , a , , a , , a , , a , ,7 Acima de , ,7 Total , ,0 Fonte: Cadastro de Beneficiários abril de 2002 (BRASIL, 2002a). Figura 1 PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA SAÚDE SUPLEMENTAR POR FAIXA DE BENEFICIÁRIOS, BRASIL % 80% 60% 40% 20% 0% até a a a a a acima de administradora autogestão cooperativa medicina de grupo seguradora Fonte: Cadastro de Beneficiários abril de 2002 (BRASIL, 2002a). A distribuição geográfica mostra uma concentração de operadoras e beneficiários nas Regiões Sudeste (60,80%) e Sul (17,26%), em função do maior poder aquisitivo da população e da existência de numerosas indústrias e empresas, contratantes de planos coletivos. A Região Norte detém o menor percentual de operadoras (2,8%) (Tabela 3).

14 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE Tabela 3 DISTRIBUIÇÃO DAS OPERADORAS POR REGIÃO, BRASIL 2002 Região Número de operadoras % Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte Total ,8 17,3 12,7 6,4 2,1 100,0 Fonte: Cadastro de Beneficiários, abril de 2002 (BRASIL, 2002a). Os estados com maior cobertura são, por ordem decrescente: São Paulo (40,6%), Distrito Federal (30,9%), Rio de Janeiro (29,2%), Espírito Santo (20,6%), Minas Gerais (18,7%) e as coberturas menores que 4% são observadas nos estados: Acre, Tocantins, Maranhão, Roraima e Sergipe (Tabela 4) (BRASIL, 2002a). Tabela 4 DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA SAÚDE SUPLEMENTAR POR ESTADO E COBERTURA POPULACIONAL, BRASIL 2002 UF Beneficiários ativos População % UF Beneficiários ativos População % SP PB ,7 DF MT RJ BA ES AP MG AL PR PA SC RR RS PI PE SE CE RO AM MA MS TO RN AC GO Brasil Fonte: Cadastro de Beneficiários abril de 2002 (BRASIL, 2002a).

15 16 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 A IMPLANTAÇÃO DA REGULAÇÃO PÚBLICA NA SAÚDE SUPLEMENTAR O debate sobre o tema da regulação na saúde suplementar é ainda muito incipiente no Brasil, dado o recente tempo de efetiva publicação da Lei 9.656/98, que constituiu um importante instrumento de regulação pública. A Lei introduziu novas pautas no mercado, como a ampliação de cobertura assistencial, o ressarcimento ao SUS, o registro das operadoras, o acompanhamento de preços pelo governo, a obrigatoriedade da comprovação de solvência, reservas técnicas, a permissão para a atuação de empresas de capital estrangeiro, entre outras. Segundo Bahia (2001), existem divergências quando se discute qual é o objeto e a intensidade dessa regulação. Para alguns, a regulamentação visa corrigir/atenuar as falhas do mercado com relação à assimetria de informações entre clientes, operadoras e provedores de serviços. A regulação deveria, então, atuar, minimizando a seleção de riscos, por parte das empresas de planos, que preferem propiciar cobertura aos riscos lucrativos e por parte de clientes que tendem a adquirir seguros/planos, em razão de já apresentarem alguma manifestação do problema de saúde preexistente. Os grandes embates posteriores à criação da ANS têm se dado em função da ampliação da cobertura e ameaças de quebra das operadoras de menor porte, face às exigências de demonstração de solvência. As críticas produzidas dentre os diversos atores variam conforme a sua origem, inserção social e defesa dos interesses que representam. Nesse sentido, os órgãos de defesa dos consumidores, como o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), pontuam, por exemplo, a armadilha aos idosos, apontada como a permissão da adoção de preços diferenciados entre os mais jovens e mais velhos, e a permissão de não-coberturas. Os órgãos de defesa do consumidor, conjuntamente com as entidades médicas, questionam a não-cobertura de todas as patologias, a autonomia na solicitação dos procedimentos, a remuneração dos profissionais, entre outros. As cooperativas médicas questionam os prazos de adaptação às leis, a obrigatoriedade e constitucionalidade do ressarcimento, as dificuldades impostas aos pequenos planos e empresas regionais, no que se refere às exigências de coberturas. As medicinas de grupo

16 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE pontuam os prazos de adaptação às Leis, a ilegalidade quanto à retroatividade, as inúmeras exigências que levam ao aumento dos custos dos produtos. As seguradoras criticam que o modelo criado tornou-se muito expandido com regras de difícil execução (FIGUEIREDO, 2002). Os embates sobre a regulamentação pública se estenderam para dentro do aparelho de Estado, enquanto o Ministério da Fazenda defendia uma regulação governamental de menor intensidade através da SUSEP, onde o centro era a regulação econômica e financeira, o Ministério da Saúde defendia uma ação mais efetiva do Estado, colocando a regulação também no aspecto assistencial. O modelo da regulação bipartite, feita pela SUSEP e pelo MS, se arrastou até a criação da ANS, através da Lei 9.961/00, que definiu por um órgão regulador único, saindo vitoriosa a tese do Ministério da Saúde (BRASIL, 2000c; MESQUITA, 2002). A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi criada com autonomia orçamentária e decisória e assemelha-se às demais agências reguladoras quanto à estrutura organizacional e autonomia. Sua criação significou um importante passo na regulação do mercado, revelando diversos abusos das operadoras contra os clientes e ampliando o papel de regulação e controle da assistência. Ainda permanecem muitas lacunas no processo regulatório que precisam ser aperfeiçoadas. Um grande avanço nos mecanismos de regulação constituiu-se na implantação do ressarcimento ao SUS, em Este foi concebido para desestimular o atendimento de clientes de planos de saúde em estabelecimentos da rede pública e privada conveniada. A cobrança tem se dado através de uma terceira tabela para a remuneração dos procedimentos, a Tabela Única Nacional de Equivalência de Procedimentos (TUNEP), que foi concebida com valores intermediários entre os praticados pelas operadoras e pelo SUS (BRASIL, 2000a). O ressarcimento ainda é polêmico entre as operadoras, que se defendem dizendo que seus clientes optam espontaneamente pelo SUS e que por isso estariam desobrigadas em ressarcir tais despesas. Ainda existem inúmeras dificuldades no processo de retorno do recurso desembolsado aos cofres públicos, demonstrados pelos dados de desempenho do ressarcimento: dos procedimentos identificados até dezembro de 2002, haviam sido impugnados, cobrados e apenas efetivamente pagos (BRASIL, 2003).

17 18 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 O processo de regulação ainda é incipiente e torna-se necessário o enfrentamento de temas mais complexos e estruturantes como o desafio de entender a natureza dessa regulação, seus avanços e limites, a dimensão da organização do subsetor, o financiamento da oferta de serviços, as modalidades assistenciais, suas redes e a complexidade dessas relações. A compreensão do Modelo Assistencial praticado só se faz à medida que entendemos o processo de regulação existente. Modelo Assistencial e regulação são as duas faces da mesma moeda. Visando facilitar a compreensão da dimensão do processo regulatório, buscamos a contribuição de Cecílio (2003), que propõe um diagrama para facilitar a visualização da cartografia do campo regulatório da ANS, possibilitando o mapeamento dos campos de intervenção e abrindo a discussão de como atuar visando à transformação na melhoria da atenção à saúde (Figura 2). Cecílio (2003) designa o campo A (regulação da regulação ou macrorregulação) como o campo constituído pela legislação e regulamentação (Legislativo, Executivo/ANS, CONSU), ou seja, as Leis 9.656/98 e 9.961/2000, as resoluções normativas, operacionais, instruções, entre outras, ou seja, O braço do Estado que se projeta sobre o mercado (BRASIL, 1998; BRASIL, 2000b). O campo B constitui o campo da auto-regulação ou regulação operativa, isto é, as formas de regulação que se estabelecem entre operadoras, prestadores e compradores/ beneficiários. Sendo que no espaço relacional 1, ocorrem as relações entre operadoras e prestadores; o espaço relacional 2 é aquele onde se estabelecem as transações entre as operadoras e os compradores/beneficiários, e o espaço relacional 3 marca o encontro dos beneficiários com os prestadores.

18 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE Figura 2 A CARTOGRAFIA DO CAMPO REGULATÓRIO DA ANS Fonte: Cecílio (2003). Mapeando essas relações, torna-se mais fácil a caracterização do espaço regulatório. Discutiremos as hipóteses do estudo, visando à compreensão do modelo regulatório e do modelo de assistência praticado. Essas hipóteses são fruto de um trabalho coletivo de um grupo de pesquisadores da saúde suplementar 2 (JORGE; 2003; CECÍLIO, 2003). AS HIPÓTESES DO ESTUDO A regulação pública praticada atualmente na saúde suplementar tem ocorrido, em geral, a partir da premissa da regulação da saúde financeira das operadoras, ou seja, da capacidade de se estabelecer no mercado, honrando os compromissos na prestação da assistência à saúde dos seus beneficiários, conforme o que foi contratado, sob a perspectiva do direito dos consumidores. Esse modelo de regulação tem sido praticado em diversos países, 2 As pesquisas são: Estudo e desenvolvimento de modelos e garantias assistenciais para a ANS e Mecanismos de regulação adotados pelas operadoras de planos de saúde no Brasil.

19 20 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 inclusive no Brasil, mesmo que timidamente, e ele se refere à regulação no Campo A, do diagrama proposto por Cecílio (2003). Após a aprovação da Lei 9.656/98, abriu-se uma disputa dentro do aparelho de Estado, onde alguns setores defendem uma nova perspectiva no processo regulatório do Estado, entendendo uma nova atribuição no papel regulatório, ou seja, a regulação da produção do cuidado à saúde. Esses setores entendem que as operadoras podem ser gestoras da saúde dos seus beneficiários, ou não, e que essa prática precisa ser regulada pelo Estado. Essa perspectiva abre uma nova frente de ação do Estado. No que se praticava até então no processo regulatório, amplia-se para o entendimento que se deve intervir também na regulação do cuidado à saúde, praticado pelas operadoras. Coloca-se um outro patamar de intervenção, onde as políticas públicas indicam as diretrizes desse novo formato regulatório, ou seja, intervir também no campo B, ou no campo da auto-regulação ou regulação operativa. A regulação do Estado nesse nível deverá ser precedida por um processo de apreensão dessa dimensão, compreendendo como esses mecanismos assistenciais ocorrem no cotidiano. Existe um déficit de conhecimento e de incorporação de ferramentas que fundem essa nova perspectiva de intervenção. O processo brasileiro é de tal complexidade, que não se consegue enxergar completamente o subsetor Saúde Suplementar, criando limites na eficácia do processo regulatório. O mercado tem atuado livremente, e uma nova prática do Estado implica adquiriremse saberes e competências que subsidiem essa nova forma de operar. Uma outra hipótese importante levantada é que, para fazer frente à Lei 9.656/98, as operadoras e prestadores têm desenvolvido mecanismos microrregulatórios para sobreviver ao mercado e à regulação da ANS. Alguns desses mecanismos são conhecidos, como a instituição de protocolos, de mecanismos de referência e fluxos que dificultam a solicitação de alguns procedimentos, o co-pagamento, fatores moderadores, entre outros. Ainda há muito que se investigar para uma melhor compreensão desses mecanismos. A existência desses mecanismos de microrregulação resultam na fragmentação do cuidado, que se tornam centrados na lógica da demanda e da oferta do que foi contratado e não na lógica da produção da saúde, do cuidado. O modo de operar a assistência passa a se tornar

20 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE centrado na produção de atos desconexos, não articulados. Assim as operadoras trabalham, não com a produção da saúde, mas sim com a idéia de evento/sinistralidade. Assim, a saúde torna-se para o mercado um produto e não um bem. Mesmo quando se investe em atividades de promoção e prevenção, esse componente entra mais como produto de marketing do que como diretriz do modelo assistencial, visando de fato ao cuidado à saúde. Nesse contexto, quando se avalia a hipótese de que as operadoras/prestadores na Saúde Suplementar podem ser gestores do cuidado e que isso pode ser regulado pelo Estado, verificase que essa idéia não se sustenta a partir da atual configuração do mercado de saúde brasileiro e da prática regulatória vigente na saúde suplementar, que atua basicamente no espaço da macrorregulação. Para a viabilização desta nova perspectiva de regulação, há que se repensar e intervir sobre as práticas assistenciais vigentes, instituindo uma nova forma de operar o processo regulatório, intervindo no campo B. Isso implica, portanto, investigar essas relações, mapear como as operadoras estão impondo os seus mecanismos regulatórios ao mercado (gestão por pacote, glosas, auditorias), como os prestadores reagem a esses mecanismos, buscando maior eficiência, produzindo redução de custos, ampliando a competitividade entre si ou a sobrevivência no mercado. Assim, estamos nos referindo a como entender o espaço relacional 1 (Figura 2). Ainda no campo B (Figura 2), cabe também mapear o espaço relacional beneficiários/ prestadores, ou o espaço relacional 2, principalmente considerando o microespaço de encontro entre o usuário e a equipe de saúde, em especial, a relação médico-paciente. Cabe, portanto, compreender como os prestadores/médicos estão reagindo e instituindo outros mecanismos de microrregulação, ou seja, atuando centrados no poder médico. Cabe indagar se essa relação busca pautar-se pela produção da qualidade em saúde, pelo processo de informação do usuário/ beneficiário e de produção de sua autonomia, ou ao contrário, em função da pressão das operadoras, se a relação entre os prestadores/médicos e clientes tem-se pautado pela redução de custos, restrição de exames e procedimentos. Nesse espaço, cabe indagar se essa relação pode pautar-se por uma lógica mais cuidadora, mais relacional e resolutiva, ou por outro modelo relacional mais autoritário.

21 22 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 No espaço relacional beneficiários-operadoras, ou espaço 3, o debate central passa por temas como a seleção de riscos (ou barreiras à entrada dos segurados no sistema, excluindo os de alto risco), risco moral ou moral hazard (aumento da utilização de serviços pelos usuários, quando coberto), a quebra da integralidade do cuidado por parte da operadora, não garantindo o cuidado contratado, e a busca da garantia de direito, por parte dos usuários (ALMEIDA, 1998). Constata-se um grande esforço regulatório da ANS na construção de uma agenda da regulação, concentrada no campo A; cabe ao Estado discutir, também, a atuação sobre o campo da regulação operativa, ou no campo B. Este último constitui o centro de reflexão do atual trabalho, ou seja, como ampliar a compreensão sobre as questões que ocorrem no cotidiano dessas relações (Campo B), visando ampliar o olhar do Estado/ANS, para que estabeleça uma nova intervenção nesse espaço, atuando sobre o Modelo de Assistência praticado (Figura 2). Poderíamos sintetizar as seguintes hipóteses frente às características do modelo assistencial praticado pela Saúde Suplementar no país: 1.As operadoras podem se constituir enquanto gestoras do cuidado. 2.As operadoras e os prestadores têm desenvolvido mecanismos microrregulatórios para sobreviver ao mercado e à regulação da ANS. 3.A existência de mecanismos de regulação resulta na fragmentação do cuidado centrado na lógica dos contratos. 4.Para o consumidor, esses mecanismos resultam na não-integralidade da assistência. 5.O mercado em Saúde Suplementar não trabalha com o conceito de produção da saúde, mas com a idéia de evento/sinistralidade. 6.A hipótese de que as operadoras podem ser gestoras do cuidado e que isto pode ser regulado não se sustenta na atual configuração do mercado e na prática regulatória vigente na Saúde Suplementar. 7.As atividades de promoção à saúde, realizadas pelas operadoras, não são estratégias para intervenção na perspectiva de um modelo mais integral de atenção, mas predominantemente estratégias de marketing.

22 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE As operadoras estão operando com mecanismos de seleção de riscos, apesar da Lei 9.656/ O mercado opera com variáveis para identificação de riscos, que não são as mesmas da saúde pública, dando prioridade aos cálculos econômicos e financeiros. (JORGE, 2003). A importância desse mapeamento consiste na caracterização das tendências dos atores em cena, seus tensionamentos e disputas, fundamentando uma nova intervenção do Estado nessa relação. Pretende-se construir competência para exercer a regulação no campo da regulação operativa (que é fortemente auto-regulada), ou seja, atuar no espaço da microrregulação do mercado de saúde. Esse campo se apresenta como um campo de disputas e negociações, configurando um território instável e em constantes deslocamentos (CECÍLIO, 2003). Implica aproximar-se do objeto em questão, e propiciar o diálogo com as hipóteses formuladas. Para esse percurso, iremos buscar discutir o conceito de Modelo Assistencial, enfocando as disputas colocadas, o desenho da linha de cuidado esperada e a micropolítica do trabalho em saúde. A revisão pretende ampliar a compreensão dos atores em disputa, possibilitando a perspectiva futura de atuar no processo de microrregulação da produção do cuidado, visando à melhoria do acesso, da integralidade e da qualidade da assistência prestada. MODELO ASSISTENCIAL NA SAÚDE SUPLEMENTAR Modelo Assistencial, na literatura que trata especificamente da saúde suplementar, é um assunto pouco discutido e investigado, embora a temática esteja presente na legislação que regulamenta o subsetor, onde o modelo assistencial aparece como atribuição do Conselho Nacional de Saúde Suplementar (CONSU). A Lei 9.656/98 traz no seu Art. 35, o seguinte texto: Fica criado o Conselho Nacional de Saúde Suplementar CONSU, órgão colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, com competência para deliberar sobre questões relacionadas à prestação de serviços de Saúde Suplementar nos seus aspectos médico, sanitário e epidemiológico e, em especial: I regulamentar as atividades das operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde, no que concerne aos conteúdos e modelos assistenciais, adequação e utilização de tecnologias em saúde (BRASIL, 1998).

23 24 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 Na Lei 9.961/00, alterada pela MP , de , o tema de modelos assistenciais aparece novamente, no Capítulo I artigo 4 o, que trata da competência da ANS, há o seguinte texto: XLI fixar as normas para constituição, organização, funcionamento e fiscalização das operadoras de produtos de que tratam o inciso I e o parágrafo 1 o do art. 1 o da Lei 9.656, incluindo: a) conteúdos e modelos assistenciais (BRASIL, 2000b). Verifica-se, portanto, que é objeto tanto do CONSU quanto da ANS a regulação dos modelos assistenciais da Saúde Suplementar, embora os textos publicados, que tratem do tema, se preocupem, principalmente, com as discussões relacionadas ao financiamento, gestão e regulação geral. A despeito dessa situação, a Saúde Suplementar não deixa de determinar e operar modelos de atenção. Modelo assistencial consiste na organização das ações para a intervenção no processo saúde/doença, articulando os recursos físicos, tecnológicos e humanos, para enfrentar e resolver os problemas de saúde existentes em uma coletividade. Podem existir modelos que desenvolvam exclusivamente intervenções de natureza médico-curativa e outros que incorporem ações de promoção e prevenção; e ainda há modelos em que seus serviços simplesmente atendem às demandas, estando sempre aguardando os casos que chegam espontaneamente ou outros que atuam ativamente sobre os usuários, independentemente de sua demanda (PAIM, 1999). Autores como Merhy et al. (1992) discutem a dimensão articulada dos saberes e da política na determinação da forma de organizar a assistência: Modelo Técnico Assistencial constitui-se na organização da produção de serviços a partir de um determinado arranjo de saberes da área, bem como de projetos de ações sociais específicos, como estratégias políticas de determinado agrupamento social. Entendemos, desse modo, que os modelos tecno-assistenciais estão sempre apoiados em uma dimensão assistencial e tecnológica, para expressar-se como projeto de política, articulado a determinadas forças e disputas sociais (MERHY et al., 1992). Merhy et al. (1992) consideram que os modelos tecno-assistenciais se apresentam como projetos de grupos sociais, formulados enquanto projetos tecno-assistenciais, para serem implementados enquanto estrutura concreta de produção de parte das ações de saúde, realizando-se de forma pura ou incorporando propostas de outros projetos. Esses projetos

24 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE apóiam-se em conhecimentos e saberes que definem o que é problema de saúde, como devem ser as práticas de saúde, para que servem e como devem ser organizadas tais práticas, quais serão os trabalhadores necessários e para quais pessoas estão dirigidas. A conformação desses modelos expressa uma dada forma de poder político e, portanto, uma dada conformação do Estado e de suas políticas, que pressupõem a construção de uma visão dos outros modelos, seja para a disputa enquanto projeto, seja como estratégia de sua manutenção. Campos (1992) considera modalidade assistencial ou modelos tecnológicos, como partes integrantes de um certo modelo tecno-assistencial: Por sua vez, modalidades assistenciais ou modelos tecnológicos se prestarão para designar as várias partes constitutivas de um dado modo de produção, sempre combinadas segundo um sentido determinado pela totalidade do modelo. Combinações que, por sua vez, tenderiam a alterar as características arquetípicas (tipos ideais) de cada modalidade ou modelo tecnológico: clínico ou epidemiológico, estatal ou privado, produção de serviços segundo a lógica liberal ou assalariado, da pequena produção ou de empresas etc. (CAMPOS, 1992:37). Para efeito desse trabalho, adotaremos a compreensão de Merhy et al. (1992), assumindo que os modelos assistenciais incorporam uma dimensão articulada de saberes e tecnologias de dados grupos sociais que, apoiados na dimensão política, disputam dada forma de organizar a assistência. Visando analisar os modelos assistenciais a partir da sua matriz discursiva, tomamos os autores Silva Jr. (1998) e Reis (2002) que se referenciam na compreensão de Merhy et al. (1992) sobre o tema. O primeiro, analisando os modelos tecno-assistenciais formulados pelo campo da Saúde Coletiva Brasileira (SILOS Bahia, Cidade Saudável de Curitiba e Em Defesa da Vida do LAPA UNICAMP), estabelece uma comparação com o modelo tecno-assistencial hegemônico (liberal-privatista/neoliberal) e propõe uma matriz analítica. Nessa matriz, o autor compara os modelos segundo as seguintes dimensões: concepção de saúde e doença, integralidade na oferta das ações, regionalização e hierarquização de serviços e articulação intersetorial.

25 26 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3 Reis (2002), por sua vez, analisa os modelos tecno-assistenciais em Belo Horizonte, desde o início do século XX, e propõe uma matriz analítica com o objetivo de caracterizar cada um dos modelos ao longo desse período, abordando o ator (quem institui o modelo), os objetivos, as políticas, saberes e tecnologias, organização e assistência. Na visão do autor, a matriz proposta não pode ser tomada como um somatório de partes que caracterizam os modelos tecnoassistenciais. Essas dimensões não teriam vida própria, mas constituiriam práxis sociais, de sujeitos sociais, em constante processo de interação (disputas, criação de consensos, hegemonia). As dimensões se interpenetram e se condicionam mutuamente, constituindo articulações concretas, sociais e históricas, das dimensões política, tecnológica, organizativa e assistencial que possibilitam analisar os modelos tecno-assistenciais constituídos. Visando analisar os modelos assistenciais em Saúde Suplementar propõe-se uma matriz comparativa dos segmentos (Cooperativas Médicas, Empresas de Medicina de Grupo, Autogestões e Seguradoras), que aborda o ator (quem institui o modelo), os objetivos, as políticas, saberes e tecnologias, organização e assistência prestada. O Quadro 1 apresenta a matriz com as dimensões analíticas propostas. Os objetivos são entendidos como a definição dos propósitos que instituem o segmento. A dimensão da política pretende caracterizar os atores implicados em cada segmento e seus interesses disputantes, estabelecendo um mapa das relações entre os diversos atores e verificando os graus de tensão entre os mesmos e as pactuações existentes que incidem sobre a modelagem dos serviços de saúde. Os modelos assistenciais incorporam também uma dimensão articulada de saberes e tecnologias na sua configuração, sendo importante caracterizar os saberes que sustentam e direcionam essa organização. A dimensão organizativa aborda a maneira de operar em função dos pressupostos e saberes, considerando a forma de gestão/gerência, os recursos financeiros empregados, o número de operadoras, o número de beneficiários, a abrangência geográfica, a cobertura, as facilidades do acesso, as portas de entrada (atendimento telefônico, call center), os fluxos e direcionalidades aos usuários, a definição de referência/contra-referência, a hierarquização da rede. A dimensão assistencial caracteriza as redes assistenciais constituídas, as diferentes modalidades da atenção especializada, a assistência à alta complexidade e à saúde

26 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE mental, considerando-se os equipamentos existentes, hospitais e leitos, a existência de práticas de prevenção (educação para a saúde), assistência farmacêutica, atividades domiciliares e outras. O preenchimento dessas dimensões deu-se em função dos dados disponíveis na literatura, portanto tivemos dificuldades no sentido da padronização das fontes, o que fez com que utilizássemos diversas fontes e anos distintos para a obtenção das dimensões propostas. A matriz (Quadro 1) serve como exercício de aproximação do objeto, possibilitando abordar o macroator (no caso, quem institui) e a sua forma de operar no respectivo segmento, os principais objetivos do segmento, as principais disputas, os saberes e tecnologias determinantes do campo, a macroorganização para operar a assistência e o quantitativo de alguns procedimentos realizados por segmento. São aproximações iniciais que possibilitam um recorte ainda imperfeito. O aprofundamento no tema implicaria outros instrumentos, outros desenhos metodológicos, possibilitando novos olhares. A seguir, apresentamos o Quadro 1 e a caracterização geral dos segmentos da saúde suplementar e uma aproximação do modelo assistencial praticado.

27 Dimensão do MTA Cooperativas Médicas Medicina de Grupo Autogestão Seguradoras I - Objetivos II - Política: atores instituídos e interesses disputantes Quadro 1 CARACTERIZAÇÃO DO MODELO TÉCNICO-ASSISTENCIAL DA SAÚDE SUPLEMENTAR IMPLANTADO POR SEGMENTO Valorizar o trabalho médico e prover soluções de saúde, assegurando a satisfação dos seus clientes (UNIMED/BH, 2003). CONFEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DIREÇÃO DA ENTIDADE representação e defesa dos interesses das operadoras associadas. MÉDICOS COOPERADOS interesses na proteção do trabalho médico em primeiro lugar, remuneração satisfatória e liberdade para exercer sua atividade e manter a prática liberal. REDE PRESTADORA maximização dos lucros, expansão do mercado. USUÁRIOS (plano individual) acesso a serviço de qualidade e menor custo. USUÁRIO/EMPRESA CONTRA- TANTE (plano coletivo) acesso a serviço de qualidade, satisfação do seu trabalhador, pronto restabelecimento, redução do custo. Prestar assistência à saúde através dos serviços próprios ou credenciados aos beneficiários dos planos coletivos e dos planos individuais. ABRAMGE; SINAMGE; CONAMGE representação e defesa dos interesses das operadoras associadas. OPERADORAS OU EMPRESAS DE MEDICINA DE GRUPO capitalização e maximização dos lucros, disputa pela ampliação do mercado. REDE PRESTADORA maximização dos lucros, expansão do mercado. USUÁRIOS (plano individual) acesso a serviço de qualidade e menor custo. USUÁRIO/EMPRESA CONTRATANTE (plano coletivo) acesso a serviço de qualidade, satisfação do seu trabalhador, pronto restabelecimento, redução do custo. Proporcionar assistência à saúde a trabalhadores de empresas públicas ou de setores estratégicos da economia, através de sistemas de saúde supletivos que são administrados diretamente pela instituição patrocinadora ou por uma instituição assistencial e/ou previdenciária diretamente ligada a ela. CIEFAS; ABRASPE; (UNIDAS) representação e defesa dos interesses das empresas associadas. EMPRESAS MANTENEDORAS acesso a serviço de qualidade, satisfação do seu trabalhador, pronto restabelecimento, redução dos custos. SINDICATOS representação e defesa dos interesses dos seus representados (trabalhadores). REDE PRESTADORA PRÓPRIA qualidade, redução de custos. REDE PRESTADORA CONTRATADA maximização dos lucros, expansão do mercado. BENEFICIÁRIOS acesso a serviço de qualidade, redução dos descontos em folha. Prestar assistência à saúde por sistema supletivo de saúde através de uma forma particular de intermediação financeira segundo a qual a empresa seguradora paga diretamente ao prestador do serviço de atenção médica credenciado ou reembolsa as despesas feitas pelo segurado sob regime de livre escolha. FENASEG representação e defesa dos interesses das operadoras associadas. DIREÇÃO DA SEGURADORA capitalização e maximização dos lucros, disputa pela ampliação do mercado. REDE PRESTADORA maximização dos lucros, expansão do mercado. USUÁRIOS (plano individual) acesso a serviço de qualidade e menor custo. USUÁRIO/EMPRESA CONTRATANTE (plano coletivo) acesso a serviço de qualidade, satisfação do seu trabalhador, pronto restabelecimento, redução do custo. 28 REGULAÇÃO & SAÚDE VOLUME 3

28 Dimensão do MTA Cooperativas Médicas Medicina de Grupo Autogestão Seguradoras III -Tecnológica Saberes IV - Organizativa N o de Beneficiários N o de Operadoras Recursos financeiros Financiamento Abrangência Geográfica, Cobertura Clínica, Planejamento, Economia da saúde, promoção à saúde. 8,2 milhões de clientes; 315 UNIMEDs Singulares (BRASIL, 2002). 2 Confederações e 34 Federações. FATURAMENTO: 5 bilhões (ABRAMGE, 2002). O custeio dos planos é realizado pelos beneficiários (plano individual), ou pelas empresas parcial ou integralmente (plano coletivo). Atinge 76% dos municípios brasileiros. Dependendo da cooperativa, a abrangência é nacional, estadual ou regional. Clínica, Planejamento, Economia da saúde. 18,2 milhões de beneficiários, 800 operadoras (ABRAMGE, 2002) ou 11 milhões de beneficiários e 627 operadoras (Medicina de Grupo) e 883 mil beneficiários e 102 operadoras (filantrópicas) cadastro ANS (BRASIL, 2002a). FATURAMENTO: 6,2 bilhões (ABRAMGE, 2002). O custeio dos planos é realizado pelos beneficiários (plano individual), ou pelas empresas parcial ou integralmente (plano coletivo). Abrangência nacional, estadual ou regional, dependendo da operadora. 57% dos beneficiários residem no Estado de São Paulo, 17% no Rio de Janeiro e 10% no Rio Grande do Sul. Clínica, Planejamento, Economia da saúde, promoção à saúde, Epidemiologia. 11 milhões de beneficiários em 2000 e 364 empresas ou entidades (TEIXEIRA, et al. 2002). 4,7 milhões de beneficiários e 285 empresas (BRASIL, 2002a). FATURAMENTO: 5,74 bilhões de reais em 1997 (KORNIS & CAETANO, 2002). O custeio dos planos é coparticipação entre empresas e empregados (80,7%). Em 14,5% das empresas o custeio é integralizado pelos usuários ou entidades, enquanto que em apenas 4,8% é integralizado pelas empresas mantenedoras dos planos (CIEFAS, 2000). Dependendo da autogestão, a abrangência é nacional, estadual ou regional. Clínica, Planejamento, Economia da saúde. 5 milhões de beneficiários e 40 operadoras de segurosaúde em 1998, (BAHIA, 2002). 5,2 beneficiários e 13 operadoras de segurosaúde (BRASIL, 2002). FATURAMENTO: cerca de 6 bilhões de reais (FENASEG, 2003). O custeio é realizado pelos beneficiários (plano individual) ou pagamento da empresa parcial ou integralmente (Plano coletivo). Operam com um sistema de pré-pagamento em que o contratante paga antecipadamente pelos serviços e tem direito à cobertura dos eventos previstos no contrato. Na maioria, a abrangência é nacional. DOCUMENTOS TÉCNICOS DE APOIO AO FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR DE

O que é Saúde Complementar

O que é Saúde Complementar O que é Saúde Complementar A Lei 9.656/1998 define Operadora de Plano de Assistência à Saúde como sendo a pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade

Leia mais

Saúde Suplementar e Modelos Assistenciais

Saúde Suplementar e Modelos Assistenciais Saúde Suplementar e Modelos Assistenciais Autora: Deborah Carvalho Malta 1 Introdução Nas últimas décadas ocorreram inúmeros avanços relativos às políticas setoriais públicas, em especial no setor saúde

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

02 a 05 de junho de 2009. Eventos Oficiais:

02 a 05 de junho de 2009. Eventos Oficiais: 02 a 05 de junho de 2009 Expo Center Norte - SP Eventos Oficiais: 1 A Saúde Rompendo Paradigmas para o Crescimento Sustentável Saúde Suplementar : Modelo,Regulação e Intervenção Estatal Alceu Alves da

Leia mais

Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal

Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério das Comunicações Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Suplementar 2013 Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular

Leia mais

OPERADORAS DE SAÚDE. Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br

OPERADORAS DE SAÚDE. Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br OPERADORAS DE SAÚDE Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br O que são Operadoras de saúde? O que são Operadoras de saúde? Operadora é a pessoa jurídica que opera ( administra,

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI Nº 9.656, DE 1998

REGULAMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI Nº 9.656, DE 1998 REGULAMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI Nº 9.656, DE 1998 Dezembro, 2011 Mauricio Ceschin Diretor-Presidente Art. 30 da Lei nº 9.656/98 Art. 30. Ao consumidor que contribuir para produtos de que tratam

Leia mais

Conheça sua. entidade de. saúde

Conheça sua. entidade de. saúde Conheça sua nova entidade de saúde A Entidade X (cujo nome vocês conhecerão brevemente) é sua nova operadora de saúde, criada para administrar o Prosaúde Integrado. Essa iniciativa traz muitos benefícios

Leia mais

Assistência Suplementar à Saúde no Brasil Segmento Odontológico

Assistência Suplementar à Saúde no Brasil Segmento Odontológico Assistência Suplementar à Saúde no Brasil Segmento Odontológico Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo Sinog Março / 2011 Press Kit para Imprensa Sinog Sindicato Nacional das Empresas

Leia mais

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO Januário Montone II Congresso Consad de Gestão Pública Painel 23: Inovações gerenciais na saúde O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS

Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS Mercado de Saúde Suplementar Tabela 13 - Operadoras em atividade por porte, segundo modalidade (Brasil março/2012) Modalidade da operadora Total Sem beneficiários

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

Regiões Metropolitanas do Brasil

Regiões Metropolitanas do Brasil Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia IPPUR/UFRJ CNPQ FAPERJ Regiões Metropolitanas do Brasil Equipe responsável Sol Garson Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Juciano Martins Rodrigues Regiões Metropolitanas

Leia mais

Relatório Metodológico da Tipologia dos Colegiados de Gestão Regional CGR. O presente relatório tem por objetivo apresentar uma tipologia dos CGR

Relatório Metodológico da Tipologia dos Colegiados de Gestão Regional CGR. O presente relatório tem por objetivo apresentar uma tipologia dos CGR Relatório Metodológico da Tipologia dos Colegiados de Gestão Regional CGR Apresentação O presente relatório tem por objetivo apresentar uma tipologia dos CGR Colegiados de Gestão Regional do Brasil segundo

Leia mais

VERTICALIZAÇÃO OU UNIÃO ESTRATÉGICA

VERTICALIZAÇÃO OU UNIÃO ESTRATÉGICA VERTICALIZAÇÃO OU UNIÃO ESTRATÉGICA ABRAMGE-RS Dr. Francisco Santa Helena Presidente da ABRAMGE-RS Sistema ABRAMGE 3.36 milhões de internações; 281.1 milhões de exames e procedimentos ambulatoriais; 16.8

Leia mais

2014 DEZEMBRO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos

2014 DEZEMBRO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos 2014 DEZEMBRO Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários, Operadoras e Planos Elaboração, distribuição e informações: MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Diretoria

Leia mais

Sublimites estaduais de enquadramento para. Nacional 2012/2013. Vamos acabar com essa ideia

Sublimites estaduais de enquadramento para. Nacional 2012/2013. Vamos acabar com essa ideia Sublimites estaduais de enquadramento para o ICMS no Simples Nacional 2012/2013 Vamos acabar com essa ideia 4 CNI APRESENTAÇÃO Os benefícios do Simples Nacional precisam alcançar todas as micro e pequenas

Leia mais

Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega

Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega Setor de grande importância Mais de 50 milhões de beneficiários no país. Níveis elevados de satisfação com os serviços. Custos hospitalares

Leia mais

ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL.

ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. 1- Apresentação A Constituição de 1988, denominada pelo saudoso Deputado

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

2013 Março. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos

2013 Março. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos 2013 Março Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários, Operadoras e Planos MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários,

Leia mais

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE?

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE? Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE I MSP 0640 Prof. Dr. Paulo Eduardo Elias 2011 Paulo Eduardo Elias Ana Luiza Viana O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE?

Leia mais

Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015-2016. Janeiro de 2015

Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015-2016. Janeiro de 2015 Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015-2016 Janeiro de 2015 1 Agência Nacional de Saúde Suplementar É a agência reguladora do Governo Federal,

Leia mais

DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORJ DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA

DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORJ DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORJ DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA Lei 5764/71 de 16/12/1971 COOPERATIVA DE 3º GRAU CONFEDERAÇÃO COOPERATIVA DE 2º GRAU FEDERAÇÃO OU CENTRAL COOPERATIVA DE 1º GRAU

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Portaria GM/MS n 1.823, de 23 de agosto de 2012

Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Portaria GM/MS n 1.823, de 23 de agosto de 2012 Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Portaria GM/MS n 1.823, de 23 de agosto de 2012 MARCOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988 Art. 200 Ao SUS compete, além de outras atribuições,

Leia mais

Cobertura assistencial. Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde OPME

Cobertura assistencial. Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde OPME Cobertura assistencial Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde OPME Agência Nacional de Saúde Suplementar Marcos Regulatórios Lei 9656, de 03/06/1998 Dispõe sobre a regulamentação dos planos e seguros

Leia mais

PESQUISA DE SATISFAÇÃO PARTICIPANTES

PESQUISA DE SATISFAÇÃO PARTICIPANTES PESQUISA DE SATISFAÇÃO PARTICIPANTES Brasília, janeiro/2011 Objetivos específicos da pesquisa 2 Avaliar a quantidade e a qualidade da rede credenciada. Avaliar os serviços oferecidos: o Plano CASSI Família

Leia mais

CICLO DE INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA 14/07/2014. Infrahosp

CICLO DE INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA 14/07/2014. Infrahosp Infrahosp Julho 2014 1 Sumário Categoria:... 3 Temática... 3 Ementa... 3 Ideia... 4 Infrahosp... 4 Nome do Pré-Projeto:... 4 Órgão executor:... 4 Início / Término da implementação:... 4 Público-alvo:...

Leia mais

O ECONOMISTA Fundamental em qualquer empresa por quê?

O ECONOMISTA Fundamental em qualquer empresa por quê? O profissional mais estratégico que a empresa precisa ter: O ECONOMISTA Fundamental em qualquer empresa por quê? Diagnostica. Avalia. Cria. Planeja. Resolve. O Economista é um profissional imprescindível

Leia mais

Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012

Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012 Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012 Informações Básicas Recursos Humanos Foram pesquisadas as pessoas que trabalhavam na administração direta e indireta por vínculo empregatício e escolaridade;

Leia mais

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DO IDSS - ÍNDICE DO DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DO IDSS - ÍNDICE DO DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DO IDSS - ÍNDICE DO DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR A ANS, AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR, está estabelecendo novos parâmetros

Leia mais

Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br

Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br Constituição de 1988 Implantação do SUS Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br Universalidade, Integralidade e Participação Social As instituições privadas participam

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

Assistência Suplementar à Saúde no Brasil Segmento Odontológico

Assistência Suplementar à Saúde no Brasil Segmento Odontológico Assistência Suplementar à Saúde no Brasil Segmento Odontológico Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo Sinog Dezembro/ 2011 Press Kit para Imprensa Sinog Sindicato Nacional das Empresas

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da organização do sistema nacional de emprego, para a adoção de políticas

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Comissão Especial Destinada a Discutir o Financiamento da Saúde Pública Audiência Pública 15/05/2013

Comissão Especial Destinada a Discutir o Financiamento da Saúde Pública Audiência Pública 15/05/2013 Comissão Especial Destinada a Discutir o Financiamento da Saúde Pública Audiência Pública 15/05/2013 Ligia Bahia Universidade Federal do Rio de Janeiro/Abrasco Fontes Partilha Transparência Procedimentos

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Regulação 15 anos depois O papel da ANS: fiscalizar ou contribuir na produção da saúde? O que mudou e o que poderia ter mudado?

Regulação 15 anos depois O papel da ANS: fiscalizar ou contribuir na produção da saúde? O que mudou e o que poderia ter mudado? Regulação 15 anos depois O papel da ANS: fiscalizar ou contribuir na produção da saúde? O que mudou e o que poderia ter mudado? Mauricio Ceschin Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Agência reguladora

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informações da Saúde Suplementar. Sumário Executivo. Nesta edição: Planos médico-hospitalares Informações gerais

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informações da Saúde Suplementar. Sumário Executivo. Nesta edição: Planos médico-hospitalares Informações gerais Junho 201 Sumário Executivo Nesta edição: Número de beneficiários de planos médicohospitalares (Mar/1): 48.802.991; Taxa de crescimento do número de beneficiários de planos médicos no período de: Dez/12

Leia mais

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI Secretaria de Articulação Institucional SAI Seminário Metas do Plano e dos Sistemas Municipal, Estadual e Nacional de Cultura Vitória-ES 05/Dez/2011 Secretaria de Articulação Institucional SAI A Construção

Leia mais

Sistema Unimed DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIOR DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA

Sistema Unimed DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIOR DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA Sistema Unimed DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIOR DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA Lei 5764/71 de 16/12/1971 COOPERATIVA DE 3º GRAU Confederação COOPERATIVA DE 2º GRAU Federação ou Central COOPERATIVA

Leia mais

RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011

RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011 RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011 Março 2012 SUMÁRIO I - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COOPERATIVAS, COOPERADOS E EMPREGADOS, 3 II - ANÁLISE POR RAMO, 8 2.1

Leia mais

1. O Novo Plano Nacional de Educação (2011 2020) O antigo Plano Nacional de Educação terminou sua vigência em 2010 e o Novo Plano encontra-se em

1. O Novo Plano Nacional de Educação (2011 2020) O antigo Plano Nacional de Educação terminou sua vigência em 2010 e o Novo Plano encontra-se em 1. O Novo Plano Nacional de Educação (2011 2020) O antigo Plano Nacional de Educação terminou sua vigência em 2010 e o Novo Plano encontra-se em discussão na Câmara dos Deputados (PL 8.035/2010). Até o

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Workshop Saneamento Básico Fiesp. Planos Municipais de Saneamento Básico O apoio técnico e financeiro da Funasa

Workshop Saneamento Básico Fiesp. Planos Municipais de Saneamento Básico O apoio técnico e financeiro da Funasa Workshop Saneamento Básico Fiesp Planos Municipais de Saneamento Básico O apoio técnico e financeiro da Funasa Presidente da Funasa Henrique Pires São Paulo, 28 de outubro de 2015 Fundação Nacional de

Leia mais

Termo de uso genérico para designar qualquer grau de UNIMED Singular, Federação/ Central e Confederação, individualmente ou no conjunto.

Termo de uso genérico para designar qualquer grau de UNIMED Singular, Federação/ Central e Confederação, individualmente ou no conjunto. 1- INTERCÂMBIO A negociação entre as UNIMEDS do País, que geram relações operacionais específicas e normatizadas para atendimento de usuários na área de ação de uma cooperativa ou contratados por outra

Leia mais

UNIDAS. Angélica Villa Nova de Avellar Du Rocher Carvalho Gerente-Geral de Análise Técnica da Presidência Brasília, 28 de abril de 2014

UNIDAS. Angélica Villa Nova de Avellar Du Rocher Carvalho Gerente-Geral de Análise Técnica da Presidência Brasília, 28 de abril de 2014 UNIDAS Angélica Villa Nova de Avellar Du Rocher Carvalho Gerente-Geral de Análise Técnica da Presidência Brasília, 28 de abril de 2014 Saúde no Brasil Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,

Leia mais

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL Profª Carla Pintas O novo pacto social envolve o duplo sentido de que a saúde passa a ser definida como um direito de todos, integrante da condição de cidadania social,

Leia mais

O conceito de assistência à saúde...

O conceito de assistência à saúde... Prof. Humberto Medrado hmedrado@ventureconsultoria.com.br O conceito de assistência à saúde... Estabelecer prioridades Planejar, avaliar e implementar continuamente ações de assistência integral à saúde

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

Segmentação de Mercados na Assistência à Saúde

Segmentação de Mercados na Assistência à Saúde Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz Segmentação de Mercados na Assistência à Saúde Autores: Luís Otávio Farias Clarice Melamed VI Encontro Nacional de Economia da Saúde Nova Friburgo,

Leia mais

Seminário: Caminhos para o financiamento e acesso à saúde

Seminário: Caminhos para o financiamento e acesso à saúde Seminário: Caminhos para o financiamento e acesso à saúde Painel: Como construir programas de acesso aos medicamentos Dirceu Barbano Diretor São Paulo, 07 de junho de 2010. Acesso a medicamentos: definição...relação

Leia mais

O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Debora Maltez Farias Costa - ANS Garibaldi Dantas Gurgel Júnior - FIOCRUZ Idê Gomes Dantas Gurgel

Leia mais

IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE. Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada

IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE. Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada 25/11/2015 HISTÓRICO: Período anterior a CF de 1988 INAMPS População e procedimentos restritos Movimento

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

MTE - SPPE SECRETARIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO

MTE - SPPE SECRETARIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO Sistema Público de Emprego Trabalho e Renda (SPETR) O SPETR deve estruturar e integrar as seguintes funções/ações básicas e complementares: seguro-desemprego, intermediação de mão-de-obra, orientação profissional,

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Audiência Pública no Senado Federal

Audiência Pública no Senado Federal Audiência Pública no Senado Federal Comissão de Educação, Cultura e Esporte Brasília DF, 7 de maio de 2008 1 Audiência Pública Instruir o PLS n o 026 de 2007, que Altera a Lei n o 7.498, de 25 de junho

Leia mais

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5 o (quinto) ano de vigência

Leia mais

REQUERIMENTO N.º DE 2013 (Deputado Ivan Valente e outros)

REQUERIMENTO N.º DE 2013 (Deputado Ivan Valente e outros) ** REQUERIMENTO N.º DE 2013 (Deputado Ivan Valente e outros) Requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito, com a finalidade de investigar denúncias de irregularidades nos serviços de Planos de

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

Desafio da Gestão dos Planos de Saúde nas empresas. Prof. Marcos Mendes. é Realizada pelo Ministério da Saúde:

Desafio da Gestão dos Planos de Saúde nas empresas. Prof. Marcos Mendes. é Realizada pelo Ministério da Saúde: Desafio da Gestão dos Planos de Saúde nas empresas Prof. Marcos Mendes 26 de novembro de 2015 A Regulação da Saúde no Brasil é Realizada pelo Ministério da Saúde: Diretamente sobre os sistemas públicos

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

ANS. Eixos Temáticos da Regulamentação e Garantia de Acesso à Informação como o empregador pode participar. Bruno Sobral de Carvalho

ANS. Eixos Temáticos da Regulamentação e Garantia de Acesso à Informação como o empregador pode participar. Bruno Sobral de Carvalho ANS Eixos Temáticos da Regulamentação e Garantia de Acesso à Informação como o empregador pode participar. Bruno Sobral de Carvalho Diretor de Desenvolvimento Setorial São Paulo, maio de 2011 Plano Coletivo

Leia mais

O Desempenho do Investimento Público do Ceará, 2007 2012, uma análise comparativa entre os Estados.

O Desempenho do Investimento Público do Ceará, 2007 2012, uma análise comparativa entre os Estados. Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Falta de mão-de-obra qualificada dificulta aumento da competitividade da indústria

Falta de mão-de-obra qualificada dificulta aumento da competitividade da indústria Sondagem Especial da Confederação Nacional da Indústria CNI O N D A G E M Especial Ano 5, Nº.3 - setembro de 2007 Falta de mão-de-obra qualificada dificulta aumento da competitividade da indústria Mais

Leia mais

57º Fórum Mineiro de Gerenciadores de Transporte e Trânsito 07 e 08 de Março de 2013

57º Fórum Mineiro de Gerenciadores de Transporte e Trânsito 07 e 08 de Março de 2013 Araxá, 08/03/13 57º Fórum Mineiro de Gerenciadores de Transporte e Trânsito 07 e 08 de Março de 2013 O Futuro do Transporte Urbano nas Cidades de Pequeno e Médio Porte Compete à União: XX instituir diretrizes

Leia mais

2014 JUNHO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos

2014 JUNHO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos 2014 JUNHO Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários, Operadoras e Planos MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários,

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 Regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos à Rede SUS no exercício de 2014 para aplicação em obras de ampliação e construção de entidades

Leia mais

TRANSPORTE ESCOLAR PROGRAMAS DE APOIO DO GOVERNO FEDERAL

TRANSPORTE ESCOLAR PROGRAMAS DE APOIO DO GOVERNO FEDERAL TRANSPORTE ESCOLAR PROGRAMAS DE APOIO DO GOVERNO FEDERAL PAULO DE SENA MARTINS Consultor Legislativo da Área XV Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia MAIO/2008 Paulo de Sena Martins 2 2008

Leia mais

Empresa de Consultoria especializada em Gestão do Negócio Saúde

Empresa de Consultoria especializada em Gestão do Negócio Saúde Empresa de Consultoria especializada em Gestão do Negócio Saúde Consultoria Técnica para a Gestão da Sinistralidade Suporte para Organização das Auditorias Operadora Consultoria Técnica em OPME Auditorias,

Leia mais

RELATÓRIO. Participantes

RELATÓRIO. Participantes RELATÓRIO Da audiência pública para discutir o cenário do fornecimento de órteses e próteses no Brasil, realizada, no dia 7 de julho de 2009, conjuntamente pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e pela

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Epidemia de Doenças Crônicas: Como enfrentar esse desafio? Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2010 Martha Oliveira Assessoria da Presidência- ANS

Epidemia de Doenças Crônicas: Como enfrentar esse desafio? Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2010 Martha Oliveira Assessoria da Presidência- ANS Epidemia de Doenças Crônicas: Como enfrentar esse desafio? Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2010 Martha Oliveira Assessoria da Presidência- ANS I A ANS e a Saúde Suplementar I A ANS e a Saúde Suplementar

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DO COMPLEXO REGULADOR DE FLORIANÓPOLIS

REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DO COMPLEXO REGULADOR DE FLORIANÓPOLIS TÍTULO DA PRÁTICA: REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DO COMPLEXO REGULADOR DE FLORIANÓPOLIS CÓDIGO DA PRÁTICA: T66 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Complexo Regulador caracteriza-se

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

NOAS 01/02: amplia responsabilidades de gestão

NOAS 01/02: amplia responsabilidades de gestão Decreto 7508: organização do SUS; planejamento, assistência e articulação interfederativa 11 NOB 93: Descentralização NOAS 01/02: amplia responsabilidades de gestão 93 96 02 06 NOB 96: odelo de gestão

Leia mais