PENSAR COM TECNOLOGIAS E PENSAR EM TECNOLOGIAS

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1 1 PENSAR COM TECNOLOGIAS E PENSAR EM TECNOLOGIAS Giovane Hilário da Silva Alexandre Ferreira de Pinho Programa de Pós-Graduação (PPG) em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade (DTecS) Universidade Federal de Itajubá Linha Temática: Tecnologias e Sociedade RESUMO Trata-se de reflexão sobre nossas relações com as tecnologias. Considera-se que nosso modo de vida sofre interferência direta e é definido também pelas tecnologias. O homem tem necessidade de desenvolver soluções para problemas pontuais, isso promove as tecnologias. O emprego das tecnologias promove em sequência: a aceitação e a naturalização que é a incorporação da tecnologia às estruturas do pensamento. Desse modo representações da realidade são tratadas como elementos reais importantes para nossas formas de perceber e interpretar o mundo. Discute-se a classificação de dois tipos de gente frente à utilização das tecnologias da informação e comunicação: os nativos e os imigrantes digitais. A justificativa para essa classificação reside no processo de transformação nas estruturas do pensamento motivado pela imersão na atual cultura digital em que são construídas as identidades dos nativos digitais em oposição ao universo impresso e analógico dos mais velhos, os imigrantes digitais. Palavras-chave: Tecnologia; Representação da realidade; Nativos digitais. ABSTRACT It is a reflection about our relationship with technology. It is considered that our way of life is under direct interference and is also defined by the technologies. Humans need to develop solutions to specific problems, it promotes technologies. The use of technologies promoted in sequence: the acceptance and naturalization which is the incorporation of technology to the structures of thought. Thus representations of reality are treated as important elements for how we perceive and interpret the real world. We discuss the classification of two types of people facing the use of information and communication technologies: natives and digital immigrants. The justification for this classification lies in the transformation of the structures of thought motivated by immersion in current digital culture process in which the identities are constructed for digital natives as opposed to print and analog universe of older digital immigrants. Key-words: Technology; Representation of reality; Digital natives. 1. QUEM SÃO OS NATIVOS DIGITAIS? Esse texto propõe uma reflexão sobre como a tecnologia imbricada no cotidiano determinam nossas vidas até de modo imperceptível. As tecnologias da informação e da comunicação (TIC) provocam alteração significativa no em nosso modo de pensar. O nosso envolvimento com as tecnologias, de forma consciente ou não, favorece que pensemos com as tecnologias sem notar suas presenças ou criticar nossas relações com elas. Como veremos pode ser o processo de internalizar um novo sistema de representação da realidade que caracteriza verdadeira revolução para o indivíduo afetado, mas também revolução para toda a humanidade. Em 2001 o professor dos Estados Unidos, Marc Prensky definiu duas modalidades de gente no célebre artigo "Nativos digitais, imigrantes digitais" quando tornou evidente que a interação constante com a emergente cultura digital vivenciada pelos jovens estudantes, nativos

2 digitais, dificulta as relações de aprendizagem geridas pelos maduros professores em geral categorizados como imigrantes digitais por suas procedências alheias a esse novo universo. Os imigrantes digitais têm a capacidade e possibilidade de absorção da cultura digital, mas não desvencilham das origens analógicas e impressas, explicitando sotaques remanescentes do processo de adaptação (PRENSKY, 2001). Especificamente trata-se da distinção entre usuários das tecnologias da informação e da comunicação. A cada dia mais, o tema é tratado por psicólogos, educadores, sociólogos, antropólogos, além de ser componente do rol de preocupações dos gestores de recursos humanos. Aqui a expressão TIC segue a definição de Guillermo Sunkel (2006, p.8) e significa conjunto de ferramentas e processos eletrônicos para acessar, recuperar, guardar, organizar, manipular, produzir, compartilhar e apresentar informações. Nesse sentido incluem-se equipamentos (hardwares) e programas (softwares) de computação e de telecomunicações com ênfase nos computadores e dispositivos de telefonia móvel além de consideração das tecnologias audiovisuais como televisão, videocassete, leitores de DVD, projetores de multimídia que constituem em si meios eletrônicos para registro, armazenagem, apresentação e compartilhamento de informações. O fosso abismal que separa esses dois grupos define-se pelas diferentes formas de construção do conhecimento, maneiras distintas de ver e perceber o mundo. Enquanto os imigrantes, ao longo de suas mais longas vidas tiveram contato com o mundo principalmente através de conteúdos impressos, os nativos digitais em seus ainda curtos períodos de existência, têm facilidade de acesso aos mesmos conteúdos e outros mais em opções de múltiplas plataformas, as multimídias. Essa diversidade dos documentos e principalmente o desembaraço no acesso das informações pode consistir em transformação tamanha no que diz respeito à percepção da realidade que talvez justifique a rotulagem. Esperamos desenvolver dois movimentos: primeiro identificar tecnologias que tão profundamente definiram nosso modo de pensar e agir afim de compreendermos a ubiquidade das tecnologias, principalmente algumas antigas, já internalizadas em nossos esquemas de pensamento; segundo, apontar indícios que reforcem as categorias propostas por Prensky no tangente às TIC. O sentido do termo nativo empregado por Prensky está além do vínculo com a localidade da origem do indivíduo e está ainda distante da ideia de traduzir alguma qualidade ou característica espontânea, natural e perceptível desde o surgimento do indivíduo. O conceito de nativo cunhado por Prensky diz respeito ao entremetimento do indivíduo com a cultura. Percebe-se, desse modo, distanciamento dos termos nativo e natural. Pois cultura diz respeito ao que é artificial, produzido e provocado pelo homem, enquanto indivíduo ou ser social, em oposição ao que é natural, livre da interferência humana. Temos, então, que a natividade, nesse sentido, não é correlata diretamente ao nascimento. Ainda que consolidada no início do percurso de vida a natividade, com o sentido proposto por Prensky, é caracterizada pelo ambiente e condições em que se desenvolve a identidade. Se aceitarmos que o termo nativo assume esse novo significado, consideramos a dinâmica da linguagem em processo de desterritorialização quando um termo perde os vínculos de suas origens, mas ganha possibilidade de ampliar seus sentidos e alicerçar novos conceitos (DELEUZE e GUATTARI, 2011). Igual exercício ocorre com o termo imigrante que não necessariamente diz respeito a deslocamento, troca de espaços físicos, mas descreve processo de adequação voluntário ou compulsório com vistas à inserção e permanência nos meios que naturalmente interagem em cultura digital. 2

3 3 2. REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE E TECNOLOGIAS A compreensão da dimensão da interferência das tecnologias em nossas vidas é negligenciada e até desnecessária para nossa sobrevivência. Aproveitemos essa oportunidade para reflexão sobre a questão retomando o tempo remoto em que nossos ancestrais experimentaram uma classificação reconhecidamente significativa entre dois tipos de gente: os novos sedentários, nativos fixos com um endereço definitivo e os imigrantes desse novo jeito de viver em um só lugar. No curto período histórico de convivência entre os dois grupos, afinal os velhos morrem, deviam ser naturais as manifestações dos sotaques dos antigos nômades, os imigrantes, que apesar de reconhecer os benefícios da vida sedentária propiciada pelas colheitas programadas ou produção das crias recém domesticadas, não se desvencilhavam das origens errantes. Nesses primórdios em que sequer um sistema de numeração estava consolidado, pedras serviam para que de modo associativo um pastor de ovelhas registrasse controle sobre seus animais. A tecnologia disponível para controle dos rebanhos embasava-se em montinhos de pedras ou ranhuras em ossos. Entendimento importante construímos a partir disso: a tecnologia surge para atendimento de demandas específicas do homem. É simplista a concepção de tecnologia como uma substância, um aparelho ou um objeto. A origem grega da palavra denota um adjetivo, uma qualidade como astúcia ou manha, mais do que um substantivo, uma coisa ou a materialização de um artefato (PINTO, 2005, p.174). Tecnologia não é o amontoado de pedras, ou o osso com ranhuras, nem tampouco a ideia de produzir tais elementos. Tecnologia é a capacidade, a esperteza, a sapiência daquele que necessitado de solução para um problema pontual e presente, concebeu a ideia e materializou algum artifício para a resolução da vicissitude. Desse modo, em algum momento um homem por necessidade percebeu que poderia utilizar uma única pedra diferenciada para simbolizar um grupo de pedras comuns, ou poderia substituir um punhado de ranhuras no osso por uma ranhura distinta daquelas tantas basais. Nascia assim novo sistema de contagem que desembocaria no sistema de numeração decimal. O homem usou as referências do seu próprio corpo para delimitar a cardinalidade de um conjunto básico: dez elementos tal como o número de dedos nas suas mãos. Fossemos nós seres viventes com oito dedos nas mãos, provavelmente hoje os algarismos oito e nove não existiriam, assim como não existe um algarismo para simbolizar a dezena que se dá pela junção do um com o zero. Nessa hipótese absurda, nós com quatro em cada mão, teríamos o registro de sequência dos números naturais como: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 20, e aprenderíamos sem nenhuma estranheza que 6+2=10 ou 11+7=20. Usaríamos o sistema de numeração octal que existe e tem utilidades específicas, mas em geral é abstração teórica incomum à nossa rotina diária decimal. Ao tempo em que falamos de tecnologia, falamos de um sistema de representação da realidade que dada a eficácia na resolução de questões cotidianas passa a ser aceito e transmitido, assim incorporado à própria vida do indivíduo que idealizou, aperfeiçoou ou simplesmente comprovou os seus benefícios com o uso. Monereo e Pozo (2010, p.106) definem isso como um processo de naturalização dos sistemas culturais de representação que ocorrem com a interiorização de formas convencionais de representação em princípio externas, seguida de reificação quando essas representações já tratadas como "construções mentais próprias" ganham perante o grupo social o estatuto de objeto real. Então, não se pensa mais na representação, que já é estrutura mental, mas o pensamento acontece com a tal estrutura. Exemplo claro e simples disso é o contraste entre o conceito e aplicação do número dois. O que

4 4 é o dois? Dois não é nada, senão representação simbólica de uma realidade qualquer que necessite do emprego da cardinalidade ou da ordinalidade "dois". 3. COMO O TEMPO EXISTE. SE É QUE ELE EXISTE... A convenção do sistema de numeração decimal arraigada hoje em nossas mentes nem sempre foi consenso. Há mais de dois mil anos, na Babilônia estava em voga o emprego de um sistema diferente de numeração. Trata-se do sistema sexagesimal. Isso não significa que os nativos babilônicos tivessem trinta dedos em cada mão, totalizando sessenta - o termo nativo aqui foi empregado com o sentido original em alusão ao território da origem, hoje iraquiano. Fica claro que a utilização de parâmetros do próprio corpo para definição de sistemas representativos numéricos não é unânime, apesar de bastante difundido e até compreensível. A preferência por tal sistema de numeração se justificou pela divisibilidade da base. Significa que é mais fácil dividir o número 60 em partes inteiras iguais do que dividir o número 10 nas mesmas condições. O número dez, base do nosso conhecido e difundido sistema decimal pode ser dividido pelos números naturais 1, 2, 5 e 10, portanto possui quatro divisores enquanto que o elenco de divisores do número sessenta conta com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30 e 60, são doze divisores, em termos quantitativos, uma vantagem considerável. A distinção favoreceu a utilização do sistema de base 60 para definição de dois sistemas utilizados até hoje: o registro e divisão do tempo e a demarcação de regiões polares, os ângulos. No caso do registro e controle do tempo é evidente a presença do sistema sexagesimal na divisão das horas em 60 minutos e dos minutos em 60 segundos. Mas também na divisão dos dias em dois períodos de 12 horas (60/5). Atualmente convivemos com esses dois sistemas de numeração: o decimal e o sexagesimal; tão distintos que podem causar alguma confusão de fácil resolução, como a representação de uma hora e meia que é 1,5 horas, usando a representação decimal ou 1h30 considerando a base 60. Tal incômodo de simples contorno no universo dos adultos causa angústias consideráveis às crianças que além de precisar compreender os distintos significados dos ponteiros dos relógios e suas posições, precisão distinguir 1,5 de 1:30, ainda que as duas representações numéricas expressem a mesma "coisa". Mas o tempo não é "coisa". É mais um sistema de representação a ser internalizado e reificado. Se não nos lembramos dessa angústia de nossas infâncias, nos processos de aprendizagem do sistema decimal de numeração e do registro e controle das horas, é porque o processo de reificação já ocorreu e o tempo já existe como "coisa" em nossa estrutura cognitiva. A angústia foi superada. Assim como o dois, o minuto não é nada, senão representação simbólica de uma realidade qualquer que necessite do registro de uma fração do "tempo". Similar é o caso do registro e controle dos ângulos, cuja unidade é o grau que representa uma fração de uma circunferência dividida pelo seu centro em 360 (6x60) partes iguais. Cada grau é dividido em 60 minutos que por sua vez é dividido em 60 segundos. Os termos minutos e segundos assumem aqui significados distintos aos do tempo, justificam-se talvez, pela similaridade em serem resultados da divisão em sessenta partes iguais. 4. A REVOLUÇÃO FRANCESA E AS CONVENÇÕES DECIMAIS O sistema de registro das horas, com base sexagesimal, não passou incólume à tentação humana de facilitar o controle através da utilização do amigável sistema decimal de numeração. Em tempos mais recentes quando surgiu a necessidade de controle sobre frações de tempo inferiores ao segundo, o recurso utilizado foi a definição dos décimos, centésimos e milésimos

5 de segundos, mas a preocupação com a padronização decimal é mais antiga e teve episódio importante por ocasião da Revolução Francesa (1789). Tentativas de representações arcaicas de medidas que usavam o corpo como parâmetro de unidade eram comuns em comunidades feudais, de onde persistem até hoje as polegadas, pés, braças, jardas além do palmo e do bíblico côvado. A difusão desses sistemas diferenciados com unidades arbitrárias foi geradora de muitos erros e dificuldades em transações comerciais. A França foi o primeiro país a efetivamente tentar solução através de um modelo unificado baseado no sistema decimal. Vale ressaltar, para nosso entendimento da importância dos sistemas representativos, que a proposta francesa de substituir unidades de medida padronizadas já internalizadas e reificadas pelo povo consistiu em importante quebra de paradigma e somente obteve êxito dada a insistência e morosos esforços dos governantes para transmissão dos novos modelos, de forma compulsória nas escolas, até que hábitos e costumes tradicionais, impregnados na cultura fossem substituídos. Daí vem o que hoje é utilizado pela maioria dos cientistas conhecido como Sistema Internacional de medidas. Para reforçar a ideia do peso da cultura na construção coletiva da naturalização das representações e sua influência determinante no pensamento e ação dos indivíduos é interessante menção à tentativa francesa de substituição das formas de controlar e registrar o tempo. Em 1792 o governo francês instituiu um calendário revolucionário que ditava 12 meses de 30 dias, com adição anual de 5 feriados para comemoração dos benefícios trazidos pela revolução. A proposta trocava as semanas de 7 dias por decâmeros, conjuntos de dez dias. Cada dia passaria a ser dividido em 20 horas, dez diurnas e dez noturnas. A divisão das horas seria em cem partes. Isso amenizaria a angústia das crianças em aprendizagem pela natural compatibilidade: 1,5 horas corresponderia a uma hora e 50 minutos. Tal sistema revolucionário de controle e registro do tempo figurou transformação muito radical e nunca foi efetivamente implementado. Dois fatores foram determinantes para o seu insucesso: a resistência do clero que evidentemente não simpatizava com os ideais da revolução, mas também e com grande peso a relutância popular que não acatou a substituição do controle sobre o tempo já naturalizado e culturalmente amalgamado ao cotidiano. O governo francês aboliu oficialmente o sistema em 1795, mas o evento serve aqui para indicar o quanto um sistema de representações internalizado e reificado implica em nossas vidas. Apesar da infelicidade de implantação de um novo sistema de controle do tempo, as padronizações decimais alcançadas nas medidas de comprimento, massa, temperatura, entre outras consistem em importante legado da Revolução de 1792 e contribuíram significativamente para melhorar a comunicação entre cientistas do mundo inteiro. Um indivíduo que nasceu nos anos seguintes à Revolução francesa pode ser considerado um nativo métrico, enquanto aqueles que presenciaram a revolução, acostumados com jardas, pés, polegadas, onças e outras convenções para suas atividades diárias formam o grupo dos imigrantes métricos. Outro acontecimento merecedor de nossa atenção na distinção dos nativos e imigrantes se deu com a criação dos tipos móveis utilizados como matrizes de impressão por Johannes Gutemberg, no século XV. Inspirado, talvez, pelas pegadas deixadas pelos trabalhadores das vinícolas, tal novidade com a persistência de Gutemberg para a melhoria das tintas, dos papéis e dos próprios dispositivos de impressão, revolucionou a transmissão das informações e possibilitou aos posteriores nativos leitores de impressos uma nova forma de contato com o mundo e consequentemente um novo modo de representar e pensar a realidade. Ainda que fosse possível aos temporários imigrantes adaptação ao novo modo de ler o mundo, é possível imaginar que a oferta de material impresso superava o número de leitores aptos às suas interpretações. 5

6 6 Destarte listamos ocorrências históricas reconhecidamente importantes que dividiram a população em dois grupos: nativos e imigrantes. A transição da vida nômade para a sedentária, a criação dos sistemas de numeração sexagesimal e decimal, o aprimoramento nas formas de controlar e registrar o tempo, a padronização dos sistemas de medidas e o advento dos tipos móveis de impressão mudaram as formas de interpretar a realidade, mas principalmente possibilitaram alterações na maneira de pensar. Notoriamente as formas de ensino e aprendizagem são distintas antes e depois de cada um desses marcos. Algumas revoluções menores acontecem envolvendo as vidas de poucas pessoas ou ainda de um grupo formado por contingente considerável, mas irrelevante no âmbito da população global. Uma mudança no regime de governo de uma nação pode categorizar seu povo e sua história em antes e depois do processo de transformação. Isso embora crucial para o povo local não pode ser generalizado para todos os homens. Em escala menor, os costumes de uma aldeia ou de uma vila, podem se perder com a morte dos anciãos se não forem criados registros e mecanismos de manutenção da memória e continuidade de rituais característicos contribuintes da coesão e caracterização daquele povo. Ainda num micro universo, tomemos o exemplo fictício de um trabalhador do campo que eventualmente se veja envolvido com a atividade de pesca. Esse trabalhador é evidentemente um imigrante pescador, capaz de absorver os conceitos e práticas principais para o exercício da atividade pesqueira sem nunca se livrar dos sotaques e marcas profundas trazidas do campesinato. Se esse homem procriar e sua prole crescer em meio ao ofício da pesca, certamente essa criança será um nativo pescador sem que tal fato tenha repercussão na vida de qualquer outra pessoa por pouco que for distante de seu núcleo de convivência. Pelas circunstâncias, trata-se de nativo pescador, mas a convivência com o pai, a mesma que lhe garante a imersão no mundo da pesca também oportuniza inevitável contato com os sotaques do pai camponês. Isso pode contribuir de forma rica para os saberes do filho, mas pode, por outro lado tornar confusa a constituição da identidade dessa criança. A depender se o pai tiver consciência da importância desse momento ímpar da consolidação da identidade do rebento, além de saber e conseguir direcionar todo processo até que se perceba base sólida na formação do indivíduo filho em sua contingente situação de nativo pescador. Tudo pode descambar para eclosão de conflitos e traumas capazes de comprometer a formação e o indivíduo permanecer num limbo em que se torna nativo bastardo, quando não é pescador nem camponês. 5. CONCLUINDO. COMO SE FOSSE POSSÍVEL CONCLUIR... Vem crescendo o debate acerca de que revolução significativa esteja em curso, modificando importante sistema de representação com interferências nos nossos modos de pensar e de agir. Trata-se de processo de transição da cultura impressa e analógica para um novo paradigma de representação multimidiática e digital (CASTELLS, 1999; LÉVY, 1993; LÉVY, 1999). As mudanças significativas percebidas a partir dos anos 70 do século XX afetam sobremaneira duas instâncias fundamentais da vida humana: o trabalho e a linguagem. O trabalho se modifica na medida em que as tecnologias impactam diretamente nas atividades intelectuais de modo quantitativo pelo volume de informações que qualquer homem se vê imerso e qualitativo pela possibilidade de processamento ampliada nos mecanismos automatizados nos processadores eletrônicos. A linguagem é dinamizada nos meios de comunicação facilitados pela instantaneidade que derruba a barreira da distância física e torna efêmero o intervalo entre a geração/transmissão e recepção das mensagens. Se em revoluções anteriores o homem percebia alteração em seu modo de vida pela expansão ou substituição da força física de trabalho que já acarretava a transição para um novo

7 modo de vida, a revolução atual em curso interfere também nas suas funções intelectuais transformando o modo de percepção da realidade com demanda exacerbada de interpretação de dados em volume antes inimaginável. A cultura digital preza e conduz ao individualismo, à competição e ao relativismo. A imersão do indivíduo, no universo da cultura digital pela utilização de aparatos tecnológicos provoca normatização de comportamentos, gera e controla demandas de produção e consumo, padroniza a maneira de acesso às informações que apesar da diversidade de meios dita uniformidade nas reações de enfrentamento da realidade. Além da desconstrução de um status quo e sua remodelação em novidade mediada pelas tecnologias no universo de cada indivíduo a revolução tecnológica em si promove constantes atualizações. Um exemplo de nova construção propiciada pela tecnologia e que como consequência impulsiona a geração de mais tecnologias foi o desenvolvimento do projeto interdisciplinar de mapeamento do genoma humano capitaneado pelos biólogos envolvendo profissionais da computação, da matemática, do direito, da filosofia (ética), da química, entre outros. A análise das informações geradas nesse projeto abriram amplo leque de possibilidades para desenvolvimento de projetos futuros em distintos campos do conhecimento de impossível previsibilidade e realização anterior. As interações entre as tecnologias e as ciências nessa instância da pesquisa decaem com consequências no universo de cada indivíduo que tem sua prática cotidiana redesenhada por novos produtos ou processos, alheio a todos esforços e trabalhos realizados nessa camada superior. Consideremos a experiência de um cidadão comum que se dirige à drogaria com intento de consumir um fármaco produzido a partir de estudos provenientes da análise da sequência de genes elucidada pelo consórcio do PGH (Projeto Genoma Humano). Sem reflexão crítica sobre as relações com as tecnologias, nossas práticas simples e rotineiras são transformadas e naturalizadas em intervalos relativamente curtos de tempo. Como exemplo simples, válido principalmente aos imigrantes digitais, consideremos que era comum nos meios urbanos a necessidade da presença em instituições financeiras para a mera quitação de uma fatura referente ao consumo de energia elétrica, água ou serviço de telefonia. As filas diante dos nossos semelhantes humanos operadores de caixa para a realização desses pagamentos tornaram-se escassas e raras. Em dado momento bastava uma visita do usuário devedor a um terminal eletrônico de auto atendimento que a seu modo estabelecia comunicação com os usuários através de mensagens em monitores e recepção de dados por teclados para que o serviço se concretizasse sem interação com outro ser humano. Ademais, sequer a presença na instituição é necessária dado que existe a possibilidade do pagamento remoto pelo acesso através de dispositivos de processamento e comunicação como computadores ou celulares, além da modalidade de débito automático em que o usuário simplesmente é notificado da transação realizada desobrigada de seus estímulos ou controle. A ubiquidade das TIC em nossas vidas é fato inquestionável e ao que tudo aponta, irreversível. Nossas vidas vêm sofrendo modificações significativas às quais nos adaptamos sem nítida noção das etapas dessas transformações. Como outro exemplo simples, tomemos uma nova forma de representar os números difundida na última década do século passado: os códigos de barras. Essa nova maneira de representar algarismos numéricos, longe de afetar o nosso já reificado sistema de numeração decimal contribuiu para revolucionar os controles sobre informações nos mais distintos segmentos da sociedade. A otimização dos processos percebeu evolução espantosa nos âmbitos quantitativo e qualitativo nas industriais, no setor de logística, no comercio e nos serviços. O que percebemos é a ponta do iceberg. A adoção do novo sistema de representação numérica interpretado por dispositivos de leitura óptica conectados a sistemas de informação em computadores cada vez mais velozes e capazes de processamento de um volume crescente de dados alterou gradativamente nossa rotina. Pensemos em uma dona de casa que houvesse feito sua última compra de mantimentos no 7

8 8 comercio local em 1979, se por algum motivo permanecesse em sono profundo e somente agora voltasse a comprar, sem considerarmos as diferenças no valor do dinheiro. Certamente tal senhora, ainda que não percebesse a presença daqueles traços impressos nas embalagens dos produtos, estranharia os procedimentos ao finalizar sua transação comercial; se você é um imigrante será capaz de vislumbrar esse contraste. A nossa percepção da mudança é lenta como no convívio diário com uma criança que não nos permite discernir as transformações em seu desenvolvimento físico. Tais transmutações são de imediato percebidas por um parente que há meses não tem contato com essa criança. Esse processo de crescente onipresença das TIC que tomou vulto na segunda metade do século XX vem a cada dia engrossando as filas de pessoas do mundo inteiro que são direta ou indiretamente, de forma consciente ou em total ignorância afetados. Tentamos entender e descrever as regras desse jogo em meio a sua realização. É difícil descrever a enormidade do fenômeno sendo presentes no olho do furacão. A distinção entre nativos e imigrantes digitais colabora no sentido de elucidar uma fração mínima da questão com respeito a grupos sociais que de alguma forma possuem acesso e são beneficiados pelas TIC. Do meio em que falamos isso é claro e notório. A questão que paira no ar e deve ser merecedora de nossa atenção é do quanto vivemos hoje essa transição como a dos nômades errantes que se tornaram sedentários agricultores ou pastores e em que medida somos agricultores aventureiros na arte da pesca correndo o risco de confundir o entendimento de nossos filhos comprometendo assim a constituição de suas identidades. REFERÊNCIAS CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede - A era da informação: economia, sociedade e cultura; v.1; Trad. Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, DELEUZE, Gilles e GUATARRI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, (v.1). Trad. Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Celia Pinto Costa. 2ª edição. São Paulo: Editora 34, LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, MONEREO, Carles e POZO, Juan Ignacio. O aluno em ambientes virtuais: Condições, perfil e competências. In: COLL, César e MONEREO, Carles (org.), Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Trad. Naila Freitas. São Paulo: Artmed, 2010, PINTO, Álvaro Vieira. O Conceito de tecnologia (v.1). Rio de Janeiro. Contraponto, PRENSKY, Marc. Digital natives, digital Imigrantes. In: PRENSKY, Marc. On the Horizon. Lincoln: NCB University Press, Vol. 9 No. 5, October, Disponível em: < - Digital Natives, Digital Immigrants - Part1.pdf>. Acesso em 24/Julho/2014. SUNKEL, Guillermo. Las tecnologías de la información y comunicación (TIC) en la educación en América Latina. Una exploración de indicadores. Santiago de Chile: CEPAL, División de Desarrollo Social, Serie Políticas Sociales 126, Giovane Hilário da Silva (giovane@pocos-net.com.br) Alexandre Ferreira de Pinho (pinho@unifei.edu.br) Programa de Pós-Graduação (PPG) em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade (DTecS) UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá

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