RESÍDUOS INDUSTRIAIS MÉTODOS DE TRATAMENTO E ANÁLISE DE CUSTOS

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1 RESÍDUOS INDUSTRIAIS MÉTODOS DE TRATAMENTO E ANÁLISE DE CUSTOS Rafael Guimarães Corrêa Lima 1 Osmar Mendes Ferreira 2 Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Engenharia Ambiental Av. Universitária, N.º 1440 Setor Universitário Fone (62) CEP: Goiânia - GO. RESUMO Nesta pesquisa abordarmos a realidade quantitativa e qualitativa dos resíduos em Goiás e São Paulo, principalmente os resíduos perigosos classificados como classe I, bem como os métodos de tratamento e custos para uma possível instalação de uma central de tratamento de resíduos CTR, com o tratamento por incineração, co-processamento e aterro classe I, onde o método menos utilizado foi o aterro classe I, pelo fato do conseqüente passivo ambiental gerado. Assim esta pesquisa propõe-se a discutir os riscos ambientais associados a saúde da população devido ao aumento acelerado e tratamento inadequado. Palavras-chave: resíduos perigosos, métodos de tratamento, custos operacionais. ABSTRACT: In this research we approach the quantitative and qualitative reality of the residues in Goiás and São Paulo, mainly the dangerous residues classified as "class I", as well as the treatment methods and costs for a possible installation of a headquarters of treatment of residues - CTR, with the treatment for incineration, co-processing and I cover with earth class I, where the method less used was the embankment class I, for the fact of the consequent passive environmental generated. Like this this research intends to discuss the risks environmental associates the health of the population due to the accelerated increase and inadequate treatment of these residues. Key- words: Hazardous waste treatment procedures, operational costs. Goiânia - Dezembro Acadêmico do curso de Engª Ambiental da Universidade Católica de Goiás. (rafaelgclima@hotmail.com) 2 Orientador Profº Msc. Dep. Engª Universidade Católica de Goiás - UCG. (mendes_osmar@yahoo.com.br)

2 2 1 INTRODUÇÃO O parque industrial brasileiro está passando por uma intensa fase de transformação. Essas mudanças estão relacionadas com as tendências atuais de crescente urbanização, aceleração na comunicação e reestruturação das empresas cada vez mais preocupadas em maximizar a competitividade comercial. O mais notável desse processo tem sido as mudanças ocorridas em relação à descentralização das atividades industriais. Por volta de 20 anos atrás, o problema dos resíduos e sua disposição segura não recebiam muita atenção. A disposição inadequada levou à poluição das águas e a contaminação dos solos afetando diretamente a saúde humana e ao meio ambiente. (LORA, 2000) Na realidade, o agravamento da situação ambiental teve seu inicio após a Revolução Industrial, uma vez que a tecnologia empregada melhorou as condições de vida na sociedade pré-moderna, contribuindo para o crescimento populacional, o qual gerou a necessidade de investimentos em novas técnicas de produção em massa, visando atender a demanda cada vez mais crescente de consumo. O aumento da população mundial e a mudança de seus hábitos consumistas, como a urbanização das comunidades e o aprimoramento de técnicas cada vez mais modernas de industrialização, resultaram num aumento significativo no volume dos resíduos gerados. Para se ter uma idéia do crescimento demográfico da população, em 1925 éramos sobre o globo terrestre aproximadamente dois bilhões de pessoas. Decorridos pouco mais de 80 anos, somos mais de seis bilhões, ou seja, a população triplicou em apenas uma geração. A adequada destinação desses resíduos é um dos grandes desafios da humanidade. E, no caso do Brasil, o desafio é ainda maior, pois poucos são os casos de destinação final correta dos resíduos sólidos industriais. Apesar disso a maioria das legislações e regulamentações propostas para o gerenciamento de resíduos é caracterizada por uma definição geral de resíduos sólidos ou resíduos perigosos onde se usa critérios tais como a origem e a presença de substâncias ou compostos tóxicos e suas propriedades. A legislação invoca o princípio da responsabilidade do gerador que trata a responsabilidade desde a geração, estocagem, armazenamento, transporte, tratamento até sua disposição final. Sendo assim, o gerenciamento requer um bom entendimento do processo que dá origem ao resíduo, ocasionando ao desenvolvimento de tecnologias de tratamento efetivas e programas de treinamento do pessoal para que as práticas inadequadas possam ser abolidas.

3 3 Entretanto, o intuito desta pesquisa é discutir os resíduos industriais bem como as formas de tratamento e destinação final adequada para que não haja danos ao meio ambiente e a saúde da população, analisar os custos por tratamento e/ou utilização por co-processamento, incineração e disposição em aterro classe I. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, o estado de Goiás possui território de km² e população de habitantes. Localiza-se na região central do Brasil. O PIB goiano em 2004 atingiu o montante de R$ 41,316 bilhões, com crescimento de 3,78%, o segundo maior registrado na região Centro-Oeste, perdendo para Mato Grosso, com 10,61%, onde a participação do setor industrial no PIB representou percentual de 35,48%. Para o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Estado de Goiás em 2004 atingiu recorde na balança comercial, com saldo de US$ 787 milhões, 8,5% a mais do que o obtido em As exportações goianas alcançaram US$ 1,411 milhão, aumento de 28,09% em comparação a Os principais ítens na pauta de exportação em Goiás, no ano de 2004, foram o complexo soja (grãos, óleo, bagaços e resíduos), responsável por 55,7% do total, o complexo carne (bovina, suína e frango) com 20,4%, em seguida ouro, ferronióbio, complexo couro, amianto, complexo algodão, complexo milho, açúcares de cana e ferroníquel. (SEPLAN, 2007) Neste processo de crescimento, o desenvolvimento industrial tem proporcionado ao ser humano melhor qualidade de vida sobrevivência e conforto, porém precisamos estar conscientes que o progresso tem suas vantagens e desvantagens. (BRASIL, 2004) Conforme a Resolução 313 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA de 2002, resíduo sólido industrial é todo resíduo que resulte de atividades industriais e que se encontre nos estados sólido, semi-sólido, gasoso - quando contido e líquido - cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face de melhor tecnologia disponível. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papéis, madeiras, fibras, borrachas, metais, escórias, vidros e cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado perigoso (BRASIL, 2004)

4 4 Segundo Fausto (2003) com o aumento qualitativo e quantitativo do número de substâncias e conseqüentemente aumento da produção, armazenamento, manipulação, transporte, uso e disposição das substâncias químicas, o potencial de exposição humana e contaminação do ambiente pelos acidentes e incidentes, no trabalho ou em casa estão aumentando. Em face a este aumento, os riscos ambientais associados a estes resíduos ficam mais evidentes devido o desconhecimento de sua composição e formas adequadas de acondicioná-los. De acordo com a Norma Brasileira Registrada NBR de 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, resíduos perigosos classe I são aqueles que apresentam periculosidade em função de suas propriedades físicas e químicas ou infecto-contagiosa ou uma das características seguintes: Inflamabilidade: caracterizado como inflamável; Corrosividade: caracterizado como corrosivo; Reatividade: caracterizado como reativo; Toxidade: caracterizado como tóxico; Patogenicidade: caracterizado como patogênico. Podendo apresentar riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices e riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Neste contexto o gerenciamento dos resíduos industriais pode ser entendido como controle sistemático da geração, coleta, segregação na fonte, estocagem, transporte, processamento, tratamento, recuperação e disposição de resíduos (LORA, 2000) Segundo estimativas da Agência Goiana de Meio Ambiente (AGMA, 2001), do total inventariado de aproximadamente ,82 toneladas de resíduos industriais produzidos mensalmente pelas indústrias situadas no estado, cerca de ,92 toneladas são resíduos perigosos classe I, correspondendo à 7,63% do total de resíduos sólidos industriais gerados no estado, onde 97,76% deste percentual não recebem tratamento e disposição final adequados. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos - ABETRE, as 31 empresas associadas, correspondem a 78% do quantitativo tratado pelo setor privado de tratamento. Devendo ressaltar que metade da capacidade de tratamento disponível está localizada em um entorno de 250 km ao redor da cidade de São Paulo. (ABRELPE, 2006)

5 5 Figura 1: Localização dos Aterros para resíduos classe I. Fonte: ABRELPE (2006) Lora (2000) descreve que o tratamento de resíduos é qualquer processo que altere as características, composição ou propriedade do resíduo, de maneira a tornar menos impactante sua disposição final no solo ou simplesmente sua destruição. De acordo com Brasil (2004) os métodos utilizados para o tratamento e disposição final de resíduos são: Compostagem: Processo de obtenção de composto por meio de tratamento aeróbico de lodos de esgoto, resíduos agrícolas, industriais e, em especial, dos resíduos urbanos. Esse processo tem como resultado final um produto composto orgânico que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características. Remediação: Empregado em casos de contaminação com poluentes orgânicos, hidrocarbonetos de petróleo e derivados, solventes clorados e metais pesados. O processo é constituído por três técnicas: 1- Biorremediação; introdução de ar e nutrientes no solo contaminado para o desenvolvimento de microorganismos. 2- Termorremediação; fornos de queima provocam a evaporação dos contaminantes voláteis no solo. 3- Lavagem dos solos; extração dos contaminantes através de injeção ou infiltração de água/solução aquosa

6 6 adequada. Encapsulamento: modificação das características e de manuseio dos resíduos, a fim de diminuir a área superficial para que possa ocorrer a transferência ou perda de poluentes, limitar a solubilidade ou desintoxicar quaisquer elementos perigosos para assim ser disposto em aterros. Autoclavação: esterilização dos resíduos na qual remove e/ou destrói todos os microorganismos presentes, vírus, bactérias. Utilizado no tratamento de resíduos hospitalares. Esterilização por microondas: processo de esterilização em forno com aquecimento por microondas. Após o resfriamento e moagem o resíduo é disposto em aterro sanitário. Co-processamento: destruição térmica através de fornos de cimento, diferente das outras técnicas usa-se o resíduo como potencial energético e substituição de matéria-prima na indústria cimenteira. Devido as altas temperaturas a destruição do resíduo é total e não geram cinzas, uma vez que o material da queima é incorporado à matriz do clínquer, eliminando a disposição em aterros. Ressalta-se que não são todos os resíduos que podem ser co-processados. Reaprocessamento: processo onde existe o reaproveitamento de subprodutos, oriundos de diversos processos produtivos. Esta técnica baseia-se na fusão de resíduos após reação química, fazendo com que os produtos obtidos sejam, geralmente, considerados materiais seguros na produção de matéria-prima para a fabricação de outros produtos. Incineração: consiste no processo de oxidação térmica sob alta temperatura na qual ocorre a decomposição da matéria orgânica (resíduo), transformando-a em uma fase gasosa e outra sólida. Onde tem a finalidade de diminuir o volume, peso ou eliminá-lo e as cinzas serem devidamente dispostas em aterros industriais quando for constatado resíduo de alta periculosidade. Na qual deve ser conhecido o resíduo a ser incinerado devido a poluição dos gases gerados, tendo todas as medidas e dispositivos de controle. Reciclagem: aproveitamento dos detritos que eram considerados lixo e reutilizá-los no ciclo de produção de onde foram originados. São coletados, processados para serem utilizados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. Landfarming: são sistemas de tratamento através das propriedades físicas e químicas do solo, de intensa atividade microbiana existente neste meio,

7 7 promovem a biodegradação, desintoxicação, a transformação e a imobilização dos constituintes dos resíduos tratados, minimizando os riscos de contaminação. Os resíduos são tratados com aplicação controlada incorporados na superfície ou no interior do horizonte superficial do solo, acompanhadas a práticas de manejo e monitoramento constantes. Lixões: representa o método mais primitivo de disposição final de resíduos, o lixo é descarregado no solo sem nenhum tratamento, ocasionando sérios danos ao meio ambiente. Infelizmente é forma mais utilizada nos municípios brasileiros. Aterro Classe I: destinam-se os resíduos considerados perigosos de alta periculosidade. Ex: cinzas de incineradores, resíduos inflamáveis, tóxicos e etc. O aterro é dotado de uma estrutura capaz de minimizar os riscos de contaminação do lençol freático, pois é operado com cobertura total a fim de evitar a formação de percolado devido a incidência das águas pluviais e ainda possui um sistema de dupla impermeabilização com manta PEAD (polietileno de alta densidade), protegendo o solo e lençóis de águas subterrâneas. Deve-se estar em conformidade com a NBR-8418 e NBR que define as exigências quanto aos critérios de projeto, construção e operação de aterros industriais classe I. Aterro Classe II A: abrange o destino de resíduos não perigosos e não inertes e também resíduos domiciliares. Os Aterros Classe II-A possuem as seguintes características: impermeabilização com argila e geomembrana de PEAD, sistema de drenagem e tratamento de efluentes líquidos e gasosos e completo programa de monitoramento ambiental. Aterro Classe II B: destinam-se resíduos inertes. Devido à característica inerte dos resíduos dispostos, o Aterro Classe II-B dispensa a impermeabilização do solo. Esse aterro possui sistema de drenagem de águas pluviais e um programa de monitoramento ambiental que contempla o acompanhamento geotécnico (movimentação, recalque e deformação) do maciço de resíduos. Aterros controlados: Esta forma de disposição produz, em geral, poluição localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados. Este método é preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos seus

8 8 custos de operação, a qualidade é inferior ao aterro sanitário. A destinação de resíduos perigosos ocorre principalmente por meio de reciclagem ou por deposição em aterros municipais e industriais. Observa-se que muitos dos resíduos industriais perigosos chegam aos vazadouros de lixo misturados com os resíduos industriais de baixa periculosidade (AGMA, 2001). Segundo os dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2006), mostram a realidade do Brasil quanto a destinação e tratamento dos resíduos industriais (dados em mil toneladas). Figura 2: Destinação dada aos Resíduos Industriais. Fonte: ABRELPE, 2006 Os aterros municipais são predominantemente representados por aterros controlados ou lixões, cuja infra-estrutura não é adequada para a destinação de resíduos perigosos com características de periculosidade. Sendo assim, pelo menos parte de substâncias consideradas perigosas presentes nos resíduos, tem como destino final o solo desses aterros, podendo ter como possíveis conseqüências, a contaminação ambiental e humana por substâncias carcinogênicas.(rafael,2005)

9 9 Figura 3: Tratamento dado aos Resíduos Industriais. (dados em mil toneladas). Fonte: ABRELPE (2006) Sendo assim a necessidade da implementação de uma Central de Tratamento de Resíduos Industriais em nosso Estado torna-se cada vez mais evidente, uma vez que com o aumento do setor industrial na região Centro-oeste e os riscos ambientais associados a essas atividades pelo não tratamento e disposição final adequado dos resíduos, podem causar além de sérios impactos ambientais sérios problemas à saúde pública. Segundo estudos recentes da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo CETESB, foram feitos levantamentos de dados de 1996, onde foi observado, que as indústrias do Estado de São Paulo geraram por ano mais de 500 mil toneladas de resíduos sólidos perigosos. Os estudos revelaram, ainda, que 53% dos resíduos perigosos são tratados, 31% são armazenados e os 16% restantes são depositados no solo. 3 METODOLOGIA A metodologia aplicada na elaboração da pesquisa compreendeu a revisão da literatura, associadas a consultas sucessivas a especialistas, e a empresas especializadas em tratamento de resíduos. As informações quanto a quantificação do volume dos resíduos industriais perigosos classe I gerados no estado de Goiás, se deu através de consulta do banco de dados da Agência Ambiental de Goiás, do inventário de resíduos.

10 10 O levantamento dos custos necessários para o tratamento e/ou disposição por co-processamento, incineração e disposição em aterro classe I, se deu através de pesquisas, consultas e visitas técnicas junto a Centrais de Tratamento de Resíduos Industriais CTR s (empresas prestadoras destes serviços) em Senador Canedo, Cezarina e São Paulo. Visando atingir nossos objetivos, inicialmente analisarmos a realidade dos resíduos industriais em Goiás e São Paulo, apresentando dados quanto a geração e destinação final, as formas de tratamento e os custos operacionais, os quais deixarão clara a gravidade da situação atual e a confirmação da necessidade de uma Central de Tratamento em nosso estado para que consiga atender e minimizar os impactos ambientais causados devido o aumento acelerado do setor industrial. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Predomina em muitas áreas urbanas a disposição final inadequada de resíduos industriais, o lançamento dos resíduos industriais perigosos em lixões, nas margens das estradas ou em terrenos baldios o que compromete a qualidade ambiental e de vida da população. Em diagnóstico preliminar efetuado em 1995/1996, na Região Metropolitana de São Paulo, observou-se cerca de 116 lixões de depósito doméstico e industrial sem qualquer controle e áreas potencialmente contaminadas em função de atividades industriais na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo). Do total de 2,5 milhões de toneladas de resíduos industriais gerados por ano, 188mil toneladas são consideradas tóxicas (classe I), dos quais 44% são depositados de forma inadequada e os restantes são estocados ou recebem algum tratamento. (INTER, 1992) O tratamento mais comum é a incineração. Cerca de 20 mil toneladas são queimadas anualmente em uma das 13 usinas existentes. A maior parte dos resíduos industriais, no entanto, são resíduos de classe II. Destes 56% são tratados ou estocados. A outra parte é depositada em aterros e lixões, sendo que 866 mil toneladas por ano (84%) são depositadas em locais inadequados. As principais formas de destinação de resíduos sólidos industriais continuam sendo o depósito em lixões municipais (14%) e lixões particulares (20%). Os resíduos ainda são estocados em lagoas (12%), vendidos a terceiros (17%) ou são processados ou reciclados externamente (17%). (INTER, 1992)

11 11 Em Goiás, cerca de ,92 toneladas são resíduos perigosos classe I, correspondendo 7,63% do total de resíduos sólidos industriais gerados no estado, onde 97,76% deste percentual não recebem tratamento e disposição final adequado. A Figura 4 mostra a distribuição do total de resíduos sólidos industriais gerados, por classe de periculosidade. (AGMA, 2001) Figura 4: Distribuição dos resíduos industriais por classe de periculosidade Fonte: AGMA (2001). Na Figura 5 encontra-se apresentadas as distribuições dos resíduos gerados, segundo o grau de periculosidade dos mesmos. Como é possível observar, a seção Indústrias Extrativas foi a maior geradora de resíduos perigosos e não-inertes (classes I), seguida pela seção Indústrias de Transformação. Figura 5: Distribuição dos geradores significativos de resíduos classe I Fonte: AGMA (2001).

12 12 A avaliação das diferentes formas de destinação, segundo o grau de periculosidade dos resíduos, indicou que quase a metade dos resíduos Classe I foi disposta inadequadamente. Como pode-se observar na Figura 6, a distribuição dos tipos de tratamento/disposição inadequados indicados para os resíduos Classe I Figura 6: Distribuição dos tipos de tratamento/disposição dos resíduos classe I. Fonte: AGMA (2001). Na Figura 7, mostra a distribuição da destinação final dada aos resíduos com alto grau de periculosidade, classe I: Figura 7: Distribuição do destino final dos resíduos classe I Fonte: AGMA (2001).

13 13 Assim pela realidade preocupante em nosso Estado e no Brasil, vê-se a necessidade de métodos mais seguros para o tratamento e disposição final dos resíduos aqui existentes. Onde a necessidade da Central de Tratamento se torna evidente a fim de minimizar os impactos e controlar o avanço do perigo que o resíduo perigoso traz quanto à saúde da população. Onde é proposto neste projeto o tratamento pelo método de incineração, co-processamento e aterro classe I, abaixo são listados algumas empresas realizadoras destes serviços bem como os custos operacionais, destes métodos. De acordo com a empresa ATITUDE SERVIÇOS LTDA de São Paulo. Para o tratamento de resíduos por: Incineração para o resíduo líquido, o valor cobrado é de R$ 3,50/kg, para óleo BCP: R$ 4,00 kg, e para capacitores sólidos com óleo BCP é de R$ 6,00kg; Aterro classe I, para disposição do resíduo pastoso é de R$ 0,52/g e para o sólido é de R$ 0,35/kg; Co-processamento, para resíduos líquidos o valor é de R$ 0,90/kg, e para sólidos é de R$ 1,20/kg. A empresa SILCON AMBIENTAL LTDA, é uma empresa com 12 anos de atuação na área de engenharia ambiental, especializada no tratamento e destinação final de resíduos e na produção de biomassa. Com sede na Capital do Estado de São Paulo e filiais em Mauá-SP, Paulínia-SP, Juquiá-SP, Santos-SP, Cachoeiro de Itapemirim-ES, Bauru-SP e Encruzilhada do Sul - RS, tem se destacado pela agilidade e eficiência das soluções oferecidas a seus clientes, graças à avançada tecnologia utilizada em seus processos, oferece os serviços pelo custo por tonelada de: Co-processamento: varia de R$300,00 a R$700,00 Incineração: R$1.700,00 Disposição em aterro classe I: não realiza este serviço. A empresa INCINERA TRATAMENTOS DE RESÍDUOS LTDA, situada no município de Senador Canedo-Go trabalha apenas com a incineração de resíduos, na qual cobra pela tonelada o valor de: Incineração: R$1.900,00. A empresa ECOBLENDING TRATAMENTO E GESTÃO DE RESÍDUOS LTDA, situada em Cezarina-Go, desenvolve em sua planta industrial apenas o tratamento com o método de co-processamento, onde o valor cobrado pela tonelada varia de: Co-processamento: R$ 300,00 a 2.200,00.

14 14 Figura 8, mostra o sistema de tratamento dos gases do incinerador de Senador Canedo-Go, onde incineram cerca de kg/dia. Figura 8: Novembro (2007). A Figura 9 mostra parte dos resíduos acondicionados no galpão da empresa com predominância de resíduos hospitalares, perfurocortantes e farmacêuticos Figura 9: Novembro (2007).

15 15 A Figura 10, mostra o resíduo já blendado que consiste na mistura de resíduos com o objetivo de homogeneizar os diversos resíduos que serão utilizados de uma mesma forma na unidade de destinação final, garantindo melhor desempenho operacional e qualidade do produto fabricado, pronto para ser co-processado, no Grupo Cimpor/Cimento Tocantins no município de Cezarina-Go. Figura 10: Novembro (2007) A Figura 11, mostra a vista externa do forno de cimenteira onde o resíduo após ser blendado é co-processado. Figura 11: Outubro (2007)

16 16 A Figura 12, mostra o aterro classe I que recebe os resíduos perigosos após serem incinerados, onde as cinzas ainda possuem caráter não inerte, e necessitam de ser acondicionados com tratamento especial, ou pela opção do tratamento mais barato, em vista da incineração. Figura 12: Aterro Classe I, Essencis Soluções Ambientais Ltda. CTR Curitiba PR 5 CONCLUSÃO De acordo com os levantamentos feitos quanto a quantificação e qualificação dos resíduos perigosos principalmente em Goiás, confirma-se a necessidade de implantação de Centrais de Tratamento que disponham de serviços com métodos mais apropriados de acondicionamento e destino final destes resíduos onde garantiriam a minimização de riscos a saúde pública. Estes correspondem a 7,63% do total de resíduos inventariados pela Agência Goiana de Meio Ambiente onde em números totalizam cerca de ,92 toneladas. Notamos também que quanto aos custos operacionais de cada método depende da análise e classificação de cada material, onde vale ressaltar que a incineração foi o método mais caro com média de R$ 1.800,00/tonelada pelas empresas consultadas, e deve quando utilizado obter todas as medidas e dispositivos de controle quanto o lançamento de gases a fim de não gerar outra degradação.

17 17 Pelo método de co-processamento a média pelas empresas pesquisadas é de R$ 775,00/tonelada, onde o valor varia devido o caráter de cada material, sendo o método mais utilizado devido o fato da destruição total do resíduo, não gerando nenhum passivo ambiental. O tratamento por acondicionamento em aterro classe I foi o mais barato mais nota-se que é o menos utilizado na qual caiu em desuso, pois não destrói totalmente o resíduo apenas acondiciona de forma correta, com medidas de segurança mais rígidas mais não deixa de criar um passivo ambiental. Enfim, ressalta-se que é imprescindível a continuidade dos trabalhos na seriedade destes tratamentos, entretanto vê-se uma crescente preocupação dos empresários terceirizarem estes serviços, pois são os responsáveis pelo destino final de seus resíduos, uma vez que pela rigidez da legislação vigente, pela fiscalização dos órgãos ambientais competentes, e da necessidade do mercado nacional e internacional, cobram-se tais medidas e responsabilidades para com o meio ambiente. Aonde esta pesquisa veio alertar o perigo dos resíduos classe I e a necessidade de implantação de serviços mais especializado, para o controle da qualidade do meio ambiente e da saúde pública, e para a elaboração de uma proposta de política mais agressiva para o setor. 6 REFERÊNCIA AGENCIA GOIANA DE MEIO AMBIENTE. Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado de Goiás. AGMA, Goiás, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. ABRELPE, Disponível em:< >. Acessado em 05 de junho de ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE TRATAMENTO DE RESIDUOS. Gerenciamento de resíduos industriais: uma responsabilidade econômica e ambiental. ABETRE, Disponível em:< >. Acessado em 25 de abril de ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR Resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro, ABNT, 2004, 71 pág. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos. Rio de Janeiro, ABNT, 1984, 17 pág. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR Aterros de resíduos perigosos - Critérios para projeto, construção e operação. Rio de Janeiro, ABNT, 1987, 13 pág. BRASIL, Ana Maria. et ali. Equilíbrio Ambiental e resíduos na sociedade moderna. São Paulo. Ed. FAARTE

18 18 COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos Industriais. Disponível em:< > CETESB. São Paulo Acessado em: 24 de abril CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 313, de 29 de outubro de 2002, CONAMA, FAUSTO, Antônio de Azevedo, Alice A. da Matta Chasin. Metais: gerenciamento da toxidade. São Paulo. Ed. ATHENEU, FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE GOIÁS. Dados de Goiás. Disponível em:< > FIEG. Goiânia, Acessado em: 22 de abril INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA - IBGE. Disponível em:< > Indicadores dos Estados. Acessado em: 05 de maio de LORA, Electo Silva. Prevenção e controle da poluição nos setores energéticos, industrial e de transporte/electo Silva Lora. Brasília. ANEEL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA. Secretaria de Qualidade Ambiental Gerenciamento de Resíduos Industriais. Disponível em: < Acessado em: 06 de outubro de SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO. Produto interno Bruto de Goiás Disponível em: < > SEPLAN Acessado em: 05 de maio de Artigo: Resíduos Sólidos da Indústria de Mineração: Estudo do Estado de Goiás. Goiânia, INTER (Instituto de cooperação Interinstitucional) (org.). "Reciclagem de lixo e controle de poluição". In: Seminário Internacional: Indústria e Meio Ambiente. Anais, vol. II. São Paulo: Inter, 1992.

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