A PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA REVISTA HISTÓRIA: QUESTÕES E DEBATES. UMA CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA PARANAENSE.

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1 A PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA REVISTA HISTÓRIA: QUESTÕES E DEBATES. UMA CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA PARANAENSE. Thiago Felipe dos Reis (Mestrado em História, Cultura e Identidades UEPG) Palavras-chave: História da Historiografia; Historiografia Paranaense; História: Questões e Debates Os anos 1980, mesmo que tardiamente em relação a outros locais, foram no Brasil singulares para a produção historiográfica. Aqueles modelos estruturantes de explicação da História, principalmente os ligados à Segunda Geração dos Annales, 1 já não davam mais conta dos novos problemas, novos debates e novos questionamentos propostos, é nesse momento que se tem no Brasil e, por consequência, no Paraná, uma influência da chamada Nova História francesa. Além da Nova História francesa, observou-se ao longo destes anos a entrada na historiografia brasileira de autores como Edward P. Thompson, Walter Benjamin, Eric Hobsbaw e Michel Foucault. A ideia de uma história advinda do ponto de vista econômico englobando as grandes estruturas não mais era compartilhada pela grande maioria dos historiadores. Esta nova geração, onde muitos haviam estudado fora do país, sobretudo na Europa, inclinava-se para uma história mais social, permeada por um novo debate e novas metodologias em que as classes mais baixas e os cidadãos anônimos puderam ser protagonizados nestas novas pesquisas. 2 1 Entende-se aqui como Segunda Geração dos Annales, aquela ligada a Fernand Braudel em que houve, principalmente, uma tendência ao nascimento de uma história quantitativa. Sobre isso, Peter Burke infere que: Dessas tendências, a mais importante, de mais ou menos 1950 a 1970, ou mesmo mais, foi certamente o nascimento da história quantitativa. Esta revolução quantitativa, como foi chamada, foi primeiramente sentida no campo econômico, particularmente na história dos preços. Da economia espraiou-se para a história social, especialmente para a história populacional [...] BURKE, Peter. A Escola dos Annales A revolução francesa da historiografia. São Paulo: Editora UNESP, p Sobre isso, ver: SHARPE, Jim. A história vista de baixo. In: BURKE, Peter (org.) A escrita da história novas perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 2011

2 OS ANOS 90 E A PROPAGAÇÃO DE UMA NOVA HISTORIOGRAFIA. O EXEMPLO DA REVISTA HISTÓRIA: QUESTÕES E DEBATES. Nas últimas décadas do século XX, observou-se no Brasil uma historiografia inspirada, ainda que com relativo atraso, na historiografia francesa das mentalidades ou na historiografia inspirada nas vertentes mais críticas da história das mentalidades, a exemplo da história cultural italiana de Carlo Ginzburg ou Giovanni Levi, autores que praticamente fundaram a micro-história. Ou, ainda, na historiografia derivada da obra de Roger Chartier, este ligado à tradição dos Annales, embora crítico a uma história social totalizante. Ou, enfim, na historiografia ligada à história sociocultural britânica, especialmente em E. P. Thompson, cuja trajetória pouco tem a ver com as vertentes já citadas, sendo da corrente marxista que procurou dimensionar a luta de classes e os movimentos sociais no campo da cultura. Mas por que, sobretudo no Brasil, a historiografia nas últimas décadas do século XX passaria por essa transformação? Ronaldo Vainfas, em seu artigo História Cultural e Historiografia Brasileira 3, por coincidência publicado no periódico desta pesquisa em 2009, reflete o fato de que: Foi com o avanço da pós-graduação, de um lado, e a crise do regime militar, de outro, que a pesquisa histórica no Brasil pouco a pouco se abriu a estes novos campos. A queda do muro de Berlim, em 1989, completa o quadro, libertando a pesquisa histórica brasileira dos patrulhamentos esquerdistas. O arejamento do ambiente universitário, enfim livre dos compromissos políticos de combate ao regime de exceção e, de quebra, livre das patrulhas ideológicas, teve peso decisivo nesta inflexão historiográfica. 4 A partir disso, pode-se dizer que tanto as universidades quanto os pesquisadores que a elas eram vinculados, se viram num período de maior liberdade, em que a busca e a apropriação de novas teorias trouxeram novos modelos explicativos para a história. Não se via mais a necessidade de lutar contra um sistema e muito menos a de explorar as pesquisas históricas por um viés econômico e, sobretudo, político. 3 VAINFAS, Ronaldo. História Cultural e Historiografia Brasileira. História: Questões e Debates. n. 50, jan/jun Idem, p. 229

3 Neste sentido, viu-se crescer nas universidades brasileiras os programas de pósgraduação em História, locais onde essas novas tendências de pesquisa se difundiram 5. Partindo disto, observou-se que, assim como os demais locais do país, o Departamento de História da UFPR e o seu programa de pós-graduação também viveram esse período de transição e de transformações, sobretudo, a partir da segunda metade da década de 1980 se estendendo pelos anos Estas transformações também se repercutiram nas publicações do periódico História: Questões e Debates, onde se é perceptível, principalmente na década de 1990, uma abertura a novas temáticas oriundas dessa Nova História. É claro que, por vezes, a publicação de pesquisas em torno de uma história mais ligada ao viés político e econômico era publicada, afinal existia no Departamento os professores que ainda se dedicavam a essas pesquisas, fato que, do nosso ponto de vista, enriquecia a programação da revista ao trazer diversos olhares para a história numa década em que já se existia essa possibilidade de interação. Sobre isso, observou José d Assunção Barros: Apesar de falarmos frequentemente em uma História Econômica, em uma História Política, em uma História Cultural, e assim por diante, a verdade é que não existem fatos que sejam exclusivamente econômicos políticos e culturais. Todas as dimensões da realidade social interagem, ou rigorosamente sequer existem como dimensões separadas. Mas o ser humano, em sua ânsia de melhor compreender o mundo, acaba sendo obrigado a proceder a recortes e a operações simplificadoras, e é neste sentido que devem ser considerados os compartimentos que foram criados pelos próprios historiadores para enquadrar os seus vários tipos de estudos históricos. 6 Partindo disto, é possível observar tanto na produção da Questões e Debates, quanto na historiografia nacional deste período, que a década de 1990 foi o período de propagação e de sustentação destas ditas transformações historiográficas. O que aconteceu com a História no Brasil, na década de 1980, foi uma abertura maior à utilização de novas fontes e métodos, sem haver um discurso teórico de maior fôlego em 5 Quem analisou essa conjuntura foram os historiadores Carlos Fico e Ronald Polito em seu livro A história no Brasil ( ): elementos para uma avaliação historiográfica. V.1. Ouro Preto: UFOP, 1982, já discutido no capítulo anterior. 6 BARROS, José d Assunção. O campo da história. Petrópolis: Editora Vozes, p. 15

4 relação a esse fenômeno. Observamos na Revista História: Questões e Debates deste período um esforço, ainda que iniciante, de tentar discutir essas novas teorias, além de uma abertura às novas problematizações, por mais tímida que fosse em seus primeiros volumes. Deste modo, é possível aferir que a década de 1990 representa para a historiografia e um período permeado de diversas tendências historiográficas que originou novas pesquisas, fruto destes novos olhares sobre a história. Sobretudo, a partir da segunda metade da década de noventa é observada uma pluralidade de temas jamais vista antes na historiografia brasileira, oriundas do recorte da História que chamamos de História Cultural. 7 Esta História Cultural seria, a partir de então, considerada um novo paradigma de pesquisa e sua ascensão conhecida como teoria cultural, como afirma Peter Burke em sua obra O que é História Cultural? 8.Os estudos relacionados a esta perspectiva de análise se inspiraram quase que inteiramente nas interpretações de Roger Chartier, que ao trabalhar a História Cultural observou que as próprias representações do mundo social são componentes da realidade social, uma vez que as pessoas criam representações objetivando dar um sentido às suas vidas. Para Jurandir Malerba, a década de 1990 assistiu a um sensível aumento de trabalhos e eventos de viés historiográfico. 9 Já Margareth Rago em seu artigo A nova historiografia brasileira 10, aponta para uma abertura das pesquisas à cultura urbana e a esta história interpretada a partir da perspectiva cultural: A determinação cultural dos agentes e das práticas sociais, para além da economia e política, revela-se na leitura que os historiadores passam a fazer das subjetividades, do imaginário e do campo simbólico. Roger Chartier (1988) sistematiza as inovações trazidas por uma produção historiográfica que assume sua ruptura com a crença no real e no social. Para além da construção 7 Entende-se como História Cultural, o recorte histórico onde se privilegia os estudos ligados à cultura, ou estudos culturais, que além de trabalhar com a interdisciplinaridade, propõe uma articulação da história com a antropologia e a crítica literária. Ainda hoje se pergunta o que é a História Cultural? Para Peter Burke, a História Cultural ainda é um campo que em pleno século XXI encontra-se em processo de (re)construção. Sobre isso, ver: BURKE, Peter. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: J. Zahar, Idem. p.71 9 MALERBA, Jurandir. Notas à margem. A crítica historiográfica no Brasil dos anos Textos de História, v.1/2, RAGO, Margareth. A nova historiografia brasileira. Anos 90, Porto Alegre, n.11, julho de 1999.

5 cultural de nossas referências, enfatiza as práticas de leitura e apropriação da cultura, destacando os complexos movimentos da circulação de ideias. 11 Isto posto, o que se pode dizer é que a historiografia brasileira viveu, ao longo destes anos, uma consolidação da abertura às singularidades e às subjetividades, produto daquela reviravolta dos anos Neste sentido, torna-se importante salientar que os programas de pós-graduação e as suas respectivas produções passaram a divulgar esse impacto historiográfico fruto da Nova História, ancorada numa História das Mentalidades que deu abertura a esta História Cultural permeada pelas suas circularidades culturais. Não diferente disso, é observável na produção das capas da Questões e Debates, ao longo desta década, uma inclinação a temas mais ligados à cultura, conforme apresenta o gráfico: Gráfico 04: Temas abordados pelas capas da Revista História: Questões e Debates ( ) Temas abordados pelas capas da Revista "História: Questões e Debates" ( ) 60.00% 54.50% 50.00% 40.00% 30.00% 20.00% 18.20% 18.20% 10.00% 0.00% 9.10% Arte Religião Urbano Anônimos Fonte Revista: História: Questões e Debates 11 Idem, p. 89

6 Como se pode observar, o tema Arte tem o maior número de fotografias nas capas. Em um segundo plano aparece o tema Religião e Urbano, demonstrando uma preocupação destes historiadores com a história das religiões e suas subjetividades, além de uma preocupação com a cultura urbana e a formação das grandes cidades, destacandose Curitiba. Há, ainda, o tema relacionado a anônimos com o intuito de mostrar o papel das singularidades e dos cidadãos comuns neste recorte histórico. Nesse sentido, chegase à conclusão de que os temas das capas não demonstram apenas uma preocupação estética, mas, também, a preocupação de um grupo de pesquisadores com as abordagens culturais. Como um dos resultados da análise do corpus documental desta pesquisa, pôdese verificar que a abertura da produção deste periódico a estas novas temáticas, bem como do Departamento de História da UFPR, se deu, ao longo da década de 1990, devido a uma renovação dos professores. Houve no Departamento, no início dos anos noventa, a aposentadoria compulsória de muitos professores, ocasionando assim a entrada de uma nova geração, em que muitos haviam estudado fora do Paraná e até mesmo fora do país. Foram durante os primeiros anos desta década que entraram para o Departamento professores que trariam novos fôlegos às pesquisas, entre estes podemos destacar: Marionilde Brepohl de Magalhães 12, Euclides Marchi 13, Francisco Paez 14, Dennison de 12 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1986, concluiu o Doutorado em História na UNICAMP em Ver: 13 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1990, havia concluído o Doutorado em História na USP em Trouxe para o Departamento as pesquisas relacionadas à história e religião. Ver: 14 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1990, concluiu o Doutorado em História na UFPR, nos primeiros anos da década de 1990, sob a orientação da prof. Ana Maria Burmester.

7 Oliveira 15, Magnus Pereira 16, Ana Paula Vosne Martins 17, Ronald Raminelli 18, Marcos Napolitano 19, entre tantos outros que chegaram depois. A partir disso, o Departamento de História da UFPR rompe os últimos laços com as duas linhas de pesquisa que o sustentaram ao longo da década de setenta, ligadas à História Econômica e à História Demográfica, sendo reorganizado um programa de pósgraduação concentrado na área de História, Cultura e Sociedade. Neste momento é notável que estes docentes deixam de lado as discussões em torno da APAH, e concentram-se apenas no Departamento e no programa de pós-graduação. Assim, as preocupações e indagações da História Cultural começam a permear e criar espaço dentro do programa, bem como ainda existe o espaço para a História Social, fruto da década anterior. Deste modo, as pesquisas da pós-graduação em História da UFPR começaram a girar em torno de duas linhas de pesquisa criadas nsta década: Cultura e Poder e Espaços e Sociabilidades. Já nos primeiros números da Questões e Debates, é notado uma preocupação maior com às pesquisas em torno dos fenômenos e processos culturais. Pesquisas destinadas às mais diversas temáticas como sexualidade, individualidades e sentimentos; a aproximação da história com a literatura, música e o cinema, além de diversos estudos envolvendo gênero, religião e religiosidade e todas as suas subjetividades transitaram pelo periódico ao longo destes anos. Mas, o que se observou em meio a esta análise, é que 15 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1991, concluiu o Doutorado em Ciências Políticas pela UNICAMP em Ver: 16 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1991, concluiu o Doutorado em História pela UFPR e, 1998, sob a orientação da prof. Ana Maria Burmester. Ver: 17 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1993, concluiu o Doutorado em História pela UNICAMP em Havia sido orientada no mestrado pelo professor Carlos Roberto Antunes dos Santos, foi uma das precursoras das pesquisas relacionadas à história e gênero no Departamento. Ver: 18 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1990, concluiu o Doutorado em História pela USP em Trouxe para o Departamento pesquisas relacionadas à História do Brasil Colonial a partir de uma perspectiva da História Cultural. Deixou o Departamento em 1997, transferindo-se para a UFF. Ver: 19 Entrou para o Departamento de História da UFPR em 1994, concluiu o Doutorado em História pela USP em Trouxe para o Departamento pesquisas relacionadas à história do Brasil Republicano com o recorte sobre a Ditadura Militar, além de pesquisas relacionadas à História e Música e História e Cinema. Deixou o Departamento em 2004, transferindo-se para a USP. Ver:

8 mesmo partindo de um novo olhar, ou de uma nova abordagem, a revista não deixou de focar nas publicações em torno da História Regional, tendo sempre Curitiba e, em um segundo plano, o Paraná como recorte de suas pesquisas. Ainda que, numa abordagem um pouco menor em relação à década anterior, a História Regional predominou entre as publicações dos anos 90. Observou-se que esta temática perdeu em número de publicações somente para os estudos destinados à teoria da história e à historiografia, o que faz esta pesquisa ir de encontro às ideias de Jurandir Malerba, já apresentadas neste texto. 20 Para melhor ilustrar isso, elaboramos um gráfico com as principais temáticas trabalhadas pela História: Questões e Debates nestes anos. Gráfico 05 Principais temas problematizados na Revista História: Questões e Debates ( ) Fonte: Revista História: Questões e Debates. 20 MALERBA, Jurandir. Notas à margem. A crítica historiográfica no Brasil dos anos Textos de História, v.1/2, 2002.

9 Esses números apontam como as preocupações de pesquisa estavam tanto para a história regional, a partir de uma nova abordagem, quanto para o estudo de novas práticas historiográficas e de teoria da história. Como exemplo, citamos a publicação volume 13, número 24, de 1996, na qual é dedicada uma parte da revista somente para a discussão de História e Historiografia onde encontram-se os artigos: Textos, símbolos e o espírito francês, de Roger Chartier; Dificuldades com o cotidiano, de Klaus Tenfelde, historiador alemão; Um retorno à narração? de Jürgen Kocka, historiador alemão; A experiência em Thompson, de Arlene Renk, antropóloga; e, por último, Pierre Nora: da história do presente aos lugares de memória, de Ana Claudia Fonseca Brefe, historiadora. A publicação desses artigos demonstra a afeição deste periódico em discutir questões que permeavam a historiografia nacional e internacional da época, ressaltando a ênfase em discussões historiográficas em torno da História Cultural. Sobre isso, nos apropriamos das palavras de Carlos Fico e Ronald Polito ao dizerem que a historiografia brasileira nas últimas décadas do século XX passou por algumas tendências, entre elas: [...] a constituição de uma história da cultura em novos termos, o aumento de enfoques antropológicos, de preocupações com o cotidiano, com as mentalidades, com as artes e a micro-história, em detrimento da história econômica e social típicas, e a ampliação de discussões em teoria da história e historiografia. 21 Para os autores, estas tendências trariam para a história no Brasil uma consistência que ainda lhe faltava na década de 90, e que se pode dizer que falta ainda hoje, mas que já apresentava um quadro bem diferente em relação às discussões dos anos setenta. Deste modo, torna-se possível afirmar que a HQD, enquanto um periódico que, mesmo não integrando o grande eixo de produção historiográfica do país, Rio de Janeiro e São Paulo, transitou por estas tendências, viveu e se apropriou destas novas 21 FICO, Carlos; POLITO, Ronald. A historiografia brasileira nos últimos 20 anos tentativa de avaliação crítica. In: MALERBA, Jurandir. (Org.) A Velha História: teoria, método e historiografia. Campinas, SP: Papirus, p.206

10 abordagens e, ao longo de sua produção, demonstrou um cuidado em discutir essas novas teorias e publicá-las em forma de pesquisas autênticas e inovadoras para a época. Já com relação à História Social, observou-se que na HQD, os anos noventa foram de um maior impacto em relação à perspectiva de análise cultural; porém o debate social não se excluiu completamente de suas publicações, pois como comentamos anteriormente, existiam os professores dentro do Departamento que também se dedicavam às pesquisas de uma história mais social e política. O que se torna importante salientar é o fato de que esta História Social produzida pelo periódico neste tempo, foi um debate revisado; ou seja, este enfoque social se inspirava naquela abertura historiográfica vivida desde o início dos anos oitenta. Neste sentido, não se buscava mais fazer uma história social totalizante, mas um estudo em que as classes sociais tivessem o seu papel e a sua consciência destacadas, assim como também, os movimentos e sujeitos excluídos da história anteriormente tivessem espaço nessa nova abordagem. Estudos como os de Thompson e Hobsbawn foram essenciais nesta nova perspectiva da História Social, além de que, houve também uma abertura para novas fontes e novos procedimentos metodológicos. Os historiadores Sidney Chalhoub e Fernando Teixeira em um artigo citam a utilização de: [...] processos judiciais, imprensa operária, correspondências diplomáticas, fontes policiais, depoimentos orais, ao lado da publicação de documentos e da criação de centros de documentação com farto acervo sobre a história dos trabalhadores. 22 Neste exemplo, os autores fazem um balanço das possibilidades de arquivos e documentos existentes para a pesquisa, a partir dessa abertura da História Social a novas perspectivas e novos problemas. Em relação a tendência do periódico em se preocupar mais com a abordagem cultural da história outro fator que influenciou foi a participação de historiadores de instituições nacionais e internacionais que colaboraram com as suas pesquisas. No 22 CHALHOUB, Sidney e SILVA, Fernando T. da. Sujeitos no imaginário acadêmico: escravos e trabalhadores na historiografia brasileira desde os anos 80. Cadernos AEL. Campinas: UNICAMP, v. 14, n. 26, 1º semestre de p

11 decorrer das publicações dos anos noventa, é perceptível, entre um volume e outro, textos de historiadores ligados à Unicamp, USP, PUC-SP, UFRJ, além de professores do Programa de Pós-Graduação em História da UFPR, professores de outros programas de pós-graduação da UFPR, como o de Ciências Sociais, e os mestrandos e doutorandos da UFPR e de outras instituições. Nomes como Maria Helena Rolim Capelato, Maria Izilda Matos, Jacqueline Herman, Sidney Chalhoub, Theodore Zeldin, Steve Seidman, Roger Chartier, Jörn Rusen, transitaram pelas pesquisas publicadas desta década. Neste sentido, torna-se claro dizer também que a revista História: Questões e Debates se propôs, ao longo destes anos, dar espaço a pesquisas oriundas de outras instituições e outros estados, como forma de apresentar aos seus leitores as mais diversas temáticas que permeavam o discurso historiográfico deste período; além do que, a revista não estava aberta somente a grandes nomes ou a professores de grandes departamentos, mas também a alunos de graduação e pós-graduação. Sendo assim, a revista afirmaria a sua proposta inicial, como era também a proposta da APAH (Associação Paranaense de História) nos anos 80, de ter uma discussão histórica ampliada a todos os níveis da educação. A partir da análise proposta por essa pesquisa, concluímos que este periódico estudado, mesmo não tendo alcançado a repercussão nacional de outras publicações similares, ainda que tenha sido citado por vários estudos do país, repercutiu as mudanças paradigmáticas da produção historiográfica do país. E, além disso, ainda que tenha passado por vários momentos de dificuldades e de transitoriedades da historiografia no Brasil das últimas décadas, permaneceu até o momento atual com suas publicações realizadas periodicamente de acordo com os objetivos iniciais da revista. Uma vez que junto à criação da Questões e Debates aconteceu a explosão de uma série de revistas criadas em suas respectivas regiões como forma de divulgação, muitas delas hoje não mais existentes. Partindo destes pressupostos, nos sentimos a vontade em afirmar que a revista História: Questões e Debates, mesmo com as suas dificuldades e com as suas limitações, conseguiu, ao longo das últimas décadas do século XX, transmitir um reflexo do que foi a historiografia no Brasil. É claro que em outros centros como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, o volume e o avanço das produções historiográficas já estavam num patamar

12 mais avançado; porém, inspirados nestes centros e com a vontade de divulgar uma pesquisa de padrão mais audacioso, os historiadores idealizadores deste periódico científico conseguiram a partir dele experimentar e divulgar para a academia curitibana e paranaense os novos percursos trilhados pela historiografia nacional nos anos oitenta e noventa. Além disso, os anos noventa foram promissores para o periódico, no sentido de que, a partir destes, a revista conseguiu consolidar uma linha de publicações voltada para a perspectiva cultural da história, que perpassou a década posterior e que é seguida até os dias atuais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, José d Assunção. O campo da história. Petrópolis: Editora Vozes, BURKE, Peter. A Escola dos Annales A revolução francesa da historiografia. São Paulo: Editora UNESP, BURKE, Peter (org.) A escrita da história novas perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 2011 CHALHOUB, Sidney e SILVA, Fernando T. da. Sujeitos no imaginário acadêmico: escravos e trabalhadores na historiografia brasileira desde os anos 80. Cadernos AEL. Campinas: UNICAMP, v. 14, n. 26, 1º semestre de 2009 FICO, Carlos; POLITO, Ronald. A historiografia brasileira nos últimos 20 anos tentativa de avaliação crítica. In: MALERBA, Jurandir. (Org.) A Velha História: teoria, método e historiografia. Campinas, SP: Papirus, MALERBA, Jurandir. Notas à margem. A crítica historiográfica no Brasil dos anos Textos de História, v.1/2, RAGO, Margareth. A nova historiografia brasileira. Anos 90, Porto Alegre, n.11, julho de VAINFAS, Ronaldo. História Cultural e Historiografia Brasileira. História: Questões e Debates. n. 50, jan/jun. 2009

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