Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO B

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1 MANDADO DE SEGURANÇA Nº /PR RELATORA : Juiza Federal Narendra Borges Morales IMPETRANTE : UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) IMPETRADO : JUÍZO SUBSTITUTO DA 1ª VARA DO JEF CÍVEL DE MARINGÁ LITISCONSORTE : ADÃO NOGUEIRA TOLENTINO VOTO Trata-se de mandado de segurança impetrado pela União contra decisão proferida nos autos nº , já em fase de liquidação de sentença, e que acolheu os cálculos da contadoria judicial para definir o montante das contribuições denominado de poupança que o autor daquela demanda teria como crédito para sofrer deduções das complementações de aposentadoria recebida em cada ano-base posterior à aposentação. A União se insurge quanto ao seguinte ponto da decisão impetrada: Saliento, outrossim, que o montante a ser deduzido da poupança deve corresponder apenas ao valor que, quando subtraído na respectiva declaração de IR, faça com que os rendimentos do contribuinte atinjam a parcela de isenção daquele ano-base. Em outras palavras, somente se deve subtrair da poupança a importância que exceder o limite de isenção sobre o qual incidiria o IR em cada ano-base. Isso porque a denominada poupança constitui-se num crédito do contribuinte a ser deduzido em suas declarações de IR com o intuito de impedir nova incidência do imposto de renda sobre o mesmo fato gerador. Sendo assim, a referida poupança apenas pode sofrer abatimentos em relação a rendimentos que efetivamente causariam nova tributação da parte, sob pena de não se atender integralmente aos fins precípuos da presente decisão, que é evitar a ocorrência do bis in idem em relação às contribuições já vertida na fonte pelo autor no interregno de 1989 a Por essa mesma razão, nos anos em que não houve incidência de IR, nem na fonte, nem no ajuste anual, a poupança do postulante deve se manter intocada. Consigno, por fim, que, quando da elaboração de cálculos, estes observarão o ajuste anual do IR, de modo que, conforme o caso, considere a(s) declaração(ões) de IR da parte autora num todo para que não haja enriquecimento ilícito de nenhuma das partes, pois os valores eventualmente reconhecidos como rendimentos não-tributáveis ou isentos, passarão, por óbvio, a ser rendimentos isentos ou não tributados, trazendo como conseqüência a possibilidade de mudança da alíquota aplicável ou mesmo a possibilidade da reclassificação como isento, compensando-se eventuais pagamentos ou restituições de imposto. Isso não significa dizer que será necessária a [FBK /FBK] 1/8

2 apresentação de declaração retificadora, apenas que tais parâmetros deverão ser observados nos cálculos necessários à expedição de precatório ou RPV. Alega que referida decisão é ilegal e abusiva, na medida em que viola a coisa julgada e os limites do pedido, porque o autor daquela demanda não teria requerido a observância dos limites de isenção na apuração dos valores a compensar. Também, afirma que, por se estar diante de deduções de bases de cálculo (i.e, contribuições vertidas de 1989 a 1995 x complementações recebidas do plano de previdência privada), na hipótese de não terem sido tributadas as contribuições de 1989 a 1995, por exemplo, porque estavam dentro da faixa de isenção, sua inclusão na poupança para abatimento das complementações de aposentadoria implicaria novo bis in idem, desta vez conferindo ao contribuinte dupla isenção. Pede a concessão da segurança para que seja determinada a realização de novos cálculos de liquidação, no qual seja deduzido o total da base de cálculo da parte autora, inclusive o montante que não excede o limite de isenção. Houve pedido de liminar, que foi indeferido por ausência de periculum in mora (evento 4). O litisconsorte passivo apresentou sua defesa alegando ausência de fundamento legal para a impetração, pois não houve decisão modificativa da sentença capaz de configurar ofensa a coisa julgada (evento 7). A autoridade impetrada prestou suas informações alegando que ateve-se estritamente à coisa julgada, e a decisão impetrada é mera decorrência dos pedidos declaratórios apresentados na demanda, com os quais a impetrante anuiu (evento 10). Apresentado o parecer do Ministério Público Federal, opinando pela concessão da segurança (evento 12), vieram os autos conclusos para julgamento. 1. Do cabimento do Mandado de Segurança O mandado de segurança impetrado contra decisão judicial, no âmbito dos Juizados Especiais Federais, tem sido admitido em hipóteses excepcionais de violação de direito liquido e certo da parte, quando presente o risco de danos irreparáveis ou de muito difícil reparação. Nos autos originários, a União deixou de contestar a demanda, no mérito, por força do disposto no Ato Declaratório nº 4, de 07/11/2006 (DOU de 17/11/2006, Seção I pág. 18), bem como o disposto no 19, II da Lei n º /2002. E, em [FBK /FBK] 2/8

3 relação aos cálculos apresentados pela parte autora, a União manifestou concordância com o montante total de R$ 4.298,16 (quatro mil, duzentos e noventa e oito reais e dezesseis centavos) para abril/2009. Diante disso, a sentença foi proferida com o seguinte dispositivo: 4. Dispositivo. Diante do exposto, acolho o pedido, com fulcro no artigo 269, II, do Código de Processo Civil, razão pela qual declaro como rendimentos não-tributáveis os valores percebidos pelo autor a título de aposentadoria complementar referente à contribuição por ele recolhida durante o período de a , e condeno a parte ré a restituir os valores pagos indevidamente a título de imposto de renda no valor de R$ 4.298,16, atualizado até abril de Na hipótese de, após restituídos todos os valores pretéritos, ainda restar crédito a deduzir, declaro o direito do autor ao abatimento a ser efetuado diretamente nas prestações mensais do benefício complementar, até o esgotamento do saldo a ser deduzido. Da análise do comando sentencial, percebe-se que além da condenação da União a restituir o valor de R$ 4298,16, referente ao imposto de renda indevidamente cobrado (bis in idem) sobre aos rendimentos do ano-base 2008, ficou declarado o direito do autor de abater nas prestações mensais do benefício complementar eventual crédito restante a deduzir (a denominada poupança), até seu esgotamento. Com exceção dos critérios de juros e correção monetária, que foram definidos pela sentença como sendo os mesmos aplicáveis aos débitos e/ou créditos de natureza tributária, não houve definição da forma de liquidação do julgado. Ou seja, não ficaram estabelecidos na decisão transitada em julgado quais os critérios de apuração da poupança, se deveriam ser observados ou não os limites de isenção. Assim, referida discussão sobre a observância ou não dos limites de isenção no abatimento da poupança surgiu apenas na fase de cumprimento da decisão transitada em julgado, de modo que o mandado de segurança, por ser o único meio apto à reforma da decisão proferida pela autoridade impetrada, deve ser admitido. E, por essas mesmas razões, fica afastada, de plano, a alegação de que a houve ofensa à coisa julgada, uma vez que ela somente se opera sobre as questões efetivamente decididas no processo (art. 468, CPC) [FBK /FBK] 3/8

4 2. Mérito (Dedução da integralidade da base de cálculo de cada anobase na poupança formada pelas contribuições de 1989 a 1995) Antes de entrar na discussão central da demanda, que diz respeito à necessidade de observância dos limites de isenção no cálculo da poupança e no cálculo do montante que dela deve ser deduzido anualmente, é importante ressaltar que parte da grande divergência contida nos cálculos apresentados pela contadoria judicial e pela União se dá pela divergência nos (a) índices adotados para correção das contribuições vertidas pelo litisconsorte passivo entre 1989 e 1995, a fim de encontrar a poupança existente em 01/1996 e nos (b) índices utilizados para atualizar referida poupança, de 01/1996 até o momento em que incide seu primeiro abatimento. Como não são objeto da presente impetração, não caberá a análise, nesta ação, de quais índices são apropriados para se encontrar os valores que devem ser objeto de abatimento, sob pena de se extrapolarem os limites da lide. Adentrando, então, na questão relativa á observância dos limites de isenção, verifico que assiste parcial razão à União, mas não porque se deve operar o abatimento da integralidade da base de cálculo do imposto de renda a partir do recebimento da complementação de aposentadoria, mas porque referido limite de isenção também deve ser observado em relação às contribuições que formam a poupança em 01/01/1996. Explico. Segundo se extrai da decisão impetrada, foi determinado que apenas em relação montante a ser deduzido da poupança deveria ser observado o limite de isenção anual do imposto de renda, a fim de que somente as parcelas efetivamente tributadas sejam abatidas da poupança. É o que se extrai da seguinte passagem da decisão impetrada: Saliento, outrossim, que o montante a ser deduzido da poupança deve corresponder apenas ao valor que, quando subtraído na respectiva declaração de IR, faça com que os rendimentos do contribuinte atinjam a parcela de isenção daquele ano-base. Em outras palavras, somente se deve subtrair da poupança a importância que exceder o limite de isenção sobre o qual incidiria o IR em cada ano-base. Ocorre que, para se evitarem distorções indesejadas no cálculo, também é necessária a observância dos limites de isenção existentes nos meses em que o contribuinte verteu suas contribuições para o fundo de previdência privada, durante o [FBK /FBK] 4/8

5 interregno de 1989 a 1995, sob pena de se incluir no crédito passível de dedução (a poupança ) valores de contribuição que não sofreram incidência do imposto de renda. Não sendo observada essa peculiaridade, pode-se conceder ao contribuinte um bis in idem inaceitável, porque o enriquece sem causa, já que se estaria considerando um crédito sobre o qual não ocorreu incidência do imposto de renda, conforme destacado pela impetrante. Isso significa dizer que apenas as contribuições, na parte em que efetivamente foram tributadas, durante o período de vigência da Lei 7.713/88, devem integrar a poupança, assim como somente as parcelas de complementação de aposentadoria efetivamente tributadas/tributáveis é que devem ser deduzidas. Tal metodologia de liquidação foi adotada pelo TRF da 4ª Região no julgamento da Apelação Cível nº /SC, Relator Desembargador Federal Álvaro Eduardo Junqueira, do qual transcrevo o seguinte trecho, relevante para o deslinde da presente demanda: Forma de liquidação do julgado O Imposto de Renda Retido na Fonte sobre os valores vertidos ao fundo de previdência privada, no período de a , com base na Lei n.º 7.713/88, incidiu legitimamente. A hipótese de incidência prevista na Lei nº 9.250/95 também é revestida de legalidade, mas gerou um involuntário e indesejável bis in idem, a partir de 1º Trata-se, à toda evidência, de indébito tributário que deve ser restituído/compensado, de pleno "jure" ao contribuinte lesado e o referencial de mensuração, o aspecto quantitativo do montante é calculado a partir de recolhimentos efetuados sob a égide da Lei nº 7.713/88. A orientação da Primeira Seção deste Tribunal, especializada em matéria tributária, por ocasião do julgamento dos EIAC nº /PR, em , e na AC nº /SC, na qual foi acolhida questão de ordem para afetar o julgamento à Primeira Seção, para uniformizar os critérios da decadência e liquidação, cuja relatoria coube ao eminente Des. Federal Antônio Albino Ramos de oliveira, à qual me filio, consiste no direito de o contribuinte deduzir da base de cálculo do imposto de renda, incidente sobre as prestações do benefício de aposentadoria complementar, o valor das contribuições que verteu ao fundo de previdência privada entre 1989 e Dessa maneira, o valor total correspondente às contribuições vertidas pela parte autora, no período entre 1989 e 1995 (ou até a data da sua aposentadoria se ocorrida antes do término da vigência da Lei nº 7.713/88), devem ser atualizadas desde a data de cada recolhimento até a data do encontro de contas, a partir do primeiro ano-base de dupla incidência do Imposto de Renda, para aqueles que se aposentaram na vigência da Lei nº 7.713/88, ou no ano de Esse montante deve ser abatido do valor que constitui a base de cálculo do IRRF da aposentadoria complementar já paga [FBK /FBK] 5/8

6 ao beneficiário no ano-base de Para os beneficiários jubilados a partir de 1997, a atualização também deve se estender até a data do encontro de contas, e, assim, sucessivamente. A opção pela atualização anual e não mensal visa simplificar o cálculo de liquidação. Não se desconhece que a base de cálculo e os valores do IRRF retido entre janeiro e dezembro de cada ano não sofrem correção monetária e o ajuste anual, entregue até 30 de abril do exercício fiscal retrata a situação geral do ano-base imediatamente anterior, sem atualização monetária. Justifica-se essa metodologia de cálculo em razão da retirada da disponibilidade do patrimônio do beneficiário de numerário que poderia ter sido utilizado na satisfação de alguma necessidade, básica ou não, ou simplesmente aplicado na poupança ou mercado financeiro, gerando rendimentos. Acaso o montante da soma anual das contribuições mensais a ser deduzido seja superior ao valor da base de cálculo do IRRF do benefício de aposentadoria complementar no primeiro ano-base a ser considerado, o Imposto de Renda devido neste ano é igual a zero e o valor recolhido deve ser atualizado e restituído ao beneficiário. A operação deverá ser repetida no ano seguinte com o valor remanescente e, assim, sucessivamente, até esgotá-lo. Quanto às ações em que houve o depósito judicial mensal do Imposto de Renda incidente sobre o benefício, no curso da lide, o procedimento é o mesmo acima adotado. Confrontados os montantes, ano a ano, o autor tem direito ao levantamento dos depósitos até o limite do seu crédito e o valor porventura remanescente deverá ser convertido em renda da União. A fim de ilustrar, colaciono o mesmo exemplo prático utilizado pelo eminente Des. Federal Antônio Albino Ramos de oliveira: "(...) Por exemplo: suponha-se que o crédito relativo às contribuições vertidas entre 1989 e 1995, corresponda a R$ ,00, e que o beneficiário aposentou-se em 1º de janeiro de 1996, iniciando, assim, a percepção da aposentadoria complementar. Suponha-se, também, que o valor total do benefício suplementar, recebido naquele ano, seja de R$ ,00. Assim, este último valor deve ser totalmente deduzido. Então, o imposto devido naquele ano é zero. Logo, o valor de IR que foi efetivamente descontado da aposentadoria complementar, no ano de 1996, deve ser integralmente restituído. Resta, ainda, um crédito de R$ ,00. No ano seguinte, repete-se a operação. Suponha-se que os rendimentos auferidos em 1997 correspondam a R$ ,00. Este valor deve ser totalmente deduzido, o imposto devido será zero, e, por consequência, o IR efetivamente descontado da aposentadoria complementar, no ano de 1997, deve ser integralmente restituído. Resta, ainda, um crédito de R$ ,00. A operação deve ser repetida sucessivamente, até o esgotamento do crédito. Na hipótese de, após restituídos todos os valores pretéritos, ainda restar crédito, a dedução do saldo pode ser efetuada diretamente nas prestações mensais do [FBK /FBK] 6/8

7 benefício. Logo, a) o beneficiário não pagará IR, até o esgotamento do saldo a ser deduzido; e b) o que tiver sido pago será objeto de repetição. Examinemos, agora, como eqüacionar a situação quando, no curso da lide, houve depósito do IR incidente sob benefício. Voltemos ao exemplo já dado. O "crédito de contribuições" original era de R$ ,00. A aposentadoria ocorreu em 1999 e a ação foi proposta em Em janeiro/2004 começaram a ser feitos os depósitos. Nessa data, após deduzidas as restituições relativas aos exercícios de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003, ainda restavam R$50.000,00 de "créditos de contribuições". No exercício de 2004 e seguinte os pagamentos do benefício complementar corresponderiam a reembolso desse crédito, até seu esgotamento; assim, os depósitos deverão ser liberados ao beneficiário, até esse limite. Esgotado ele, e remanescendo depósitos, deverão ser convertidos em renda da União. (...)". Registro, apenas para facilitar o entendimento na liquidação do julgado, a necessidade de uma pequena contribuição ao exemplo acima. Supondo a existência de um crédito de contribuições de R$ ,00 e valor total do benefício suplementar de R$ ,00, este último valor deve ser deduzido integralmente. Cabe referir, se o beneficiário não sofreu retenção do imposto de renda em algum ano-base entre 1989 e 1995, em razão de seus rendimentos não ultrapassarem o limite de isenção, as contribuições vertidas ao fundo de previdência privada nesse ano não devem ser somadas ao montante das contribuições em cujo ano-base incidiu a tributação. Em outras palavras, no caso de um determinado beneficiário ter vertido contribuições para o fundo durante os sete anos de vigência da Lei nº 7.713/88 e, em dois desses anos os seus rendimentos não ultrapassaram a faixa de isenção, não ocorreu bitributação a partir de Nessa hipótese, apenas as contribuições vertidas em cinco anos formarão o montante do crédito a ser deduzido da base de cálculo do IRRF incidente sobre o benefício de aposentadoria complementar. Assegura-se, assim, a restituição apenas do imposto recolhido em duplicidade, a partir de 1996, pela incidência da Lei nº 9.250/95, sobre as contribuições efetivamente vertidas ao fundo na vigência da Lei nº 7.713/88. De outro norte, se o beneficiário não auferiu rendimentos de aposentadoria complementar superiores ao limite de isenção em algum dos exercícios financeiros a partir de 1996, nesse ano-base em questão não ocorreu bitributação e a operação deve ser efetuada no ano seguinte. Registre-se que não basta ter havido retenção do Imposto de Renda em um determinado ano-base. É necessário que a incidência tenha ocorrido nos rendimentos de aposentadoria complementar privada e não sobre o benefício previdenciário de aposentadoria recebido do INSS. A situação jurídico-tributária dos proventos de aposentadoria da Previdência Social é diversa e não está em discussão nestes autos. Nesse caso, surgem algumas situações que poderão dificultar sobremaneira o cálculo de liquidação, cuja solução dada é a seguinte: a) o aposentado que recebeu rendimentos pelos sistemas público e privado dentro dos limites de isenção, mas, em razão da soma dos dois rendimentos no ajuste anual pagou imposto de renda, somente [FBK /FBK] 7/8

8 a parcela atribuída aos rendimentos provenientes do benefício complementar devem ser descontados do imposto a restituir; b) as alíquotas de imposto de renda (15%, 25%, 26,6% ou 27,5%) incidentes sobre o valor do benefício complementar são desimportantes para o deslinde da questão, uma vez que a sistemática adotada para a apuração do indébito confronta a base de cálculo das contribuições com a base de cálculo do benefício para obter os valores efetivamente recolhidos e não hipótese de incidência; c) os valores pagos à previdência privada complementar após o jubilamento não devem ser considerados como integrantes da contribuição, porque não se tratam de aporte de recursos para a formação do fundo de reserva. Retratam situação jurídica diversa e posterior à aquisição do direito à aposentadoria complementar, condizente com as políticas públicas de financiamento e manutenção desses sistemas privados. Em que pese a peculiaridade da solução jurídica encontrada, existindo parcelas do IRRF recolhido em duplicidade atingidas pela preclusão, contadas retroativamente ao ajuizamento da ação, a base de cálculo do benefício complementar dessas exações devem ser abatidas do montante do crédito de contribuições, mas o IRRF correspondente não será restituído, porquanto devem ser respeitados os institutos tributários da decadência e da prescrição. Novamente, servindo-se dos mesmos valores do exemplo acima, existente um crédito de R$ ,00 e benefício suplementar anual de R$ ,00 no primeiro ano-base a ser considerado, cujas parcelas foram todas atingidas pela preclusão, abate-se este valor, resultando num saldo de R$ ,00, mas nada será restituído ao beneficiário relativamente a este ano. Na hipótese de, no ano seguinte, a preclusão ter atingido seis meses, abate-se do saldo de contribuições remanescente os R$ ,00 relativos ao benefício complementar anual, restando um saldo de R$ ,00, e o IRRF a ser restituído nesse ano será apenas aquele incidente sobre os últimos seis meses. Ante o exposto, voto por CONCEDER PARCIALMENTE A SEGURANÇA, a fim de que o limite de isenção do imposto de renda seja observado, também, na identificação dos valores das contribuições que integram o cálculo do montante poupança que o contribuinte tem para ir deduzindo da base de cálculo do imposto de renda, mensalmente ou nas declarações de ajuste anual a partir do recebimento da complementação de aposentadoria, tudo nos termos da fundamentação. Sem honorários (Súmulas 105/STJ e 512/STF). Narendra Borges Morales Juíza Federal Relatora [FBK /FBK] 8/8

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