Regulamento da componente de formação em contexto de trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica da ESAB
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- Thiago Leão Beltrão
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1 Regulamento da componente de formação em contexto de trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica da ESAB Capítulo I Do presente Regulamento Artigo 1º (Conceitos) Para efeitos do disposto no presente Regulamento, as expressões e siglas nele mencionadas são as seguintes: a) Regulamento refere-se ao presente Regulamento da componente de formação em contexto de trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica da ESAB; b) CET Curso de Especialização Tecnológica; c) ESAB Escola Superior Agrária de Bragança; d) Estágio refere-se à formação em contexto de trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica; e) Estagiário aluno do Curso de Especialização Tecnológica em formação em contexto de trabalho; f) Instituição de acolhimento refere-se à instituição pública ou privada onde decorre a formação em contexto de trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica, nos termos do disposto no Artigo 20º do Decreto Lei nº 88/2006, de 23 de Maio. Artigo 2º (Articulado) O presente Regulamento inclui o respectivo articulado e os Anexos I, II, III, IV, V e VI que dele fazem parte integrante. Artigo 3º (Âmbito de aplicação) O presente Regulamento dá cumprimento ao disposto nos Artigos 13º e 20º do Decreto Lei nº 88/2006, de 23 de Maio, para os CET s lecionados pela
2 ESAB ou ministrados ao abrigo de protocolos de colaboração entre a ESAB e outras instituições de ensino e formação. Capítulo II Da realização do estágio Artigo 4º (Objectivo do estágio) O estágio previsto no âmbito do presente Regulamento visa a aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às atividades práticas do respetivo perfil profissional e contempla a execução de atividades sob orientação, utilizando as técnicas, os equipamentos e os materiais que se integram nos processos de produção de bens ou prestação de serviços. Artigo 5º (Instituições de realização do estágio) O estágio é realizado em instituições oficiais ou particulares de idoneidade reconhecida. Artigo 6º (Supervisão e orientação do estágio) 1 A supervisão do estágio fica a cargo de um ou mais docentes da ESAB e/ou da instituição de ensino e formação colaboradora, adiante designados de supervisores. 2 O estágio é monitorizado por um orientador responsável pelo acompanhamento do aluno na instituição de acolhimento. 3 O orientador na instituição de acolhimento, sempre que possível, deve possuir um grau académico superior ao do estagiário. Artigo 7º (Inscrição na formação) 1 O processo de inscrição na formação inicia-se com a apresentação do documento previsto no Anexo I à Comissão de Coordenação do CET. 2 O Anexo I compromete a instituição de acolhimento, o estagiário, o orientador e o(s) supervisor(es) perante o plano de trabalho nele descrito.
3 Artigo 8º (Cessação do plano de actividades) A execução do plano de actividades previsto no Anexo I do presente Regulamento cessa aquando do cumprimento do número de horas previsto no despacho de criação do CET referido no Artigo 39º da Decreto Lei nº 88/2006 de 23 de Maio e após a recepção pela Comissão de Coordenação do CET da Ficha de Avaliação de Desempenho prevista no Anexo II. Capítulo III Do orientador e do(s) supervisor(es) Artigo 9º (Competências do orientador) Compete ao orientador: 1 Participar na elaboração da proposta de trabalho da formação apresentada pela instituição de acolhimento, em conformidade com o Anexo I; 2 Acompanhar o estagiário durante o seu trabalho, certificando a assiduidade e as tarefas realizadas através do preenchimento do Anexo V; 3 Elaborar uma informação final após o cumprimento do número de horas de formação previsto no despacho de criação do CET, nos termos do estipulado no Anexo II ao presente Regulamento. 4 Após preenchimento, remeter à Comissão de coordenação do CET os Anexos II e V. Artigo 10º (Competências do(s) supervisor(es)) Compete ao(s) supervisor(es): 1- Participar na elaboração da proposta de trabalho da formação apresentada pela instituição de acolhimento, em conformidade com o Anexo I; 2- Monitorizar o trabalho desenvolvido pelo estagiário;
4 3- Avaliar o Relatório Síntese, referido no Artigo 11º do presente Regulamento, em conformidade com o Anexo IV, e enviá-lo à Comissão de Coordenação do CET. Capítulo IV Do Relatório Síntese Artigo 11º (Entrega do Relatório Síntese) 1 - O estagiário entrega ao supervisor um Relatório Síntese que descreve resumidamente as suas actividades no âmbito do estágio, em conformidade com o modelo presente no Anexo III ao presente Regulamento. Artigo 12º (Prazos de entrega) 1 O Relatório Síntese deverá ser entregue à Comissão de Coordenação do CET até 15 dias antes da data marcada para a discussão oral. 2 A não entrega do Relatório Síntese na data referida implica a não aprovação do estagiário na componente de formação em contexto de trabalho. Capítulo V Da nota de formação Artigo 13º (Apreciação do Relatório Síntese) 1 A avaliação da componente de formação em contexto de trabalho é realizada através da apreciação do Relatório Síntese e da realização de uma discussão oral do Relatório Síntese. 2 A discussão oral é realizada em dois períodos de avaliação, definidos pela Comissão de Coordenação do CET, devendo-se realizar um durante o mês de Julho (época normal) e outro no início do mês de Setembro (época de recurso). 3 O júri da discussão oral é constituído pelos membros da Comissão coordenadora do CET e por um supervisor. Em casos excecionais, o Júri poderá
5 reunir apenas com dois membros. O Júri é presidido pelo Coordenador de CET ou, na sua ausência, pelo Coordenador da componente de formação em contexto de trabalho. 4 Cabe ao Presidente do Júri a gestão do tempo da discussão oral, não devendo a mesma exceder 20 minutos. Cabe ao aluno metade do tempo para apresentação do trabalho realizado, dispondo o Júri do restante tempo para discussão. Artigo 14º (Deliberação da classificação) 1 A nota do estágio é a média ponderada das classificações atribuídas pelo orientador e pelo(s) supervisor(es), de acordo com os Anexos II e IV, e pelo Júri da discussão oral, numa escala de zero a vinte valores. Cabe ao orientador 25% da classificação final, ao(s) supervisor(es) 25% e ao Júri os restantes 50%. 2 O Júri da discussão oral elabora uma ata onde constam as classificações referidas no número anterior, em conformidade com o Anexo VI ao presente Regulamento. Capítulo VI Disposições finais e transitórias Artigo 15º (Dúvidas e casos omissos) As dúvidas e casos omissos a respeito da aplicação do presente Regulamento são esclarecidos e resolvidos pelo Conselho Diretivo da ESAB. Artigo 16º (Entrada em vigor) O presente Regulamento entra em vigor a partir da data da sua aprovação pelo órgão da ESAB estatutariamente competente para esse efeito.
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