Noções de processos de refino

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Noções de processos de refino"

Transcrição

1 Noções de processos de refino Professor Felipe Técnico de Operações P-27 Petrobras Contatos : Felipe da Silva Cardoso professorpetrobras@gmail.com skype para aula particular online: felipedasilvacardoso

2 Petróleo Petróleo no seu estado natural é sempre uma mistura complexa de diversos tipos de hidrocarbonetos contendo também proporções menores de contaminantes (enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais). Os contaminantes são considerados como impurezas e podem aparecer em toda a faixa de ebulição (destilação) do petróleo, mas tendem a se concentrar nas frações mais pesadas.

3 Classificação Parafínicos (ou Alcanos): formado por hidrocarbonetos de cadeias carbônicas retilíneas, ramificadas ou não, apresentando ligações simples entre os átomos de carbono. O petróleo parafínico apresenta até 90% de alcanos. Naftênicos (ou Ciclo-alcanos): formado por hidrocarbonetos de cadeias carbônicas fechadas, com ligações simples entre os átomos de carbono; Aromáticos: formado por hidrocarbonetos que contém o chamado Núcleo Benzênico.

4 Contaminantes Os heteroátomos (contaminantes) mais comuns são os átomos de enxofre (S), nitrogênio (N), oxigênio (O), e de metais como níquel (Ni), ferro (Fe), cobre (Cu), sódio (Na) e vanádio (V), podendo inclusive estar combinados de muitas formas; O enxofre (S) é o contaminante de maior predominância e presente em vários tipos de petróleo. Os contaminantes sulfurados (contém enxofre) causam problemas no manuseio, transporte e uso dos derivados que estão presentes. a) manuseio - redução de eficiência dos catalisadores nas refinarias; b) transporte - corrosão em oleodutos e gasodutos; c) derivados - causam poluição ambiental se presentes em combustíveis derivados do petróleo.

5 De acordo com o teor de enxofre o óleo é classificado ainda em: óleo doce - apresenta baixo conteúdo de enxofre (menos de 0,5 % de sua massa); óleo ácido - apresenta teor elevado de enxofre (bem acima de 0,5 % de sua massa).

6 No reservatório o óleo normalmente é encontrado juntamente com água, gás e outros compostos orgânicos. Essas substâncias, incluindo o óleo, estão no reservatório de acordo com suas densidades. Na zona superior do reservatório, geralmente há uma capa de gás rico em metano (CH 4 ), conhecido como Gás Associado. Esse gás é composto também por outros hidrocarbonetos (no estado gasoso) e por gases corrosivos, como o gás sulfídrico (H 2 S) e o dióxido de carbono (CO 2 ) Na zona intermediária, está o óleo propriamente dito, contendo égua emulsionada e também os mesmos componentes presentes no gás associado. Na zona inferior, encontramos água livre (não misturada com óleo), com Sais Inorgânicos dissolvidos e Sedimentos O poço

7 Propriedades importantes Grau API ( API): é outra forma de expressar a densidade do petróleo, através de uma escala arbitrária instituída pelo API (American Petroleum Institute) API = 141,5-131,5 dens. do óleo Viscosidade: é a resistência que o fluido oferece ao seu escoamento. Quanto menos viscoso for o fluido, maior capacidade em escoar. A unidade da viscosidade (µ) é g/cm.s (chamado poise). 1 poise = 100 centipoise (cp). BSW (Basic Sediments and Water): percentual volumétrico de água e sedimentos presentes no petróleo sobre o volume bruto da fase líquida. BSW = Vol. água e sed. x 100% Vol. água e sed. + Vol. óleo

8 Refino UPGN (Unidade de Processamento do Gás Natural): processo de refino cuja matéria prima é o gás úmido ou gás não associado. REFINARIA: as refinarias de petróleo constituem o mais importante exemplo de plantas contínuas de multiprodutos. Uma refinaria, em geral, processa um ou mais tipos de petróleo, produzindo uma série de produtos derivados, como o GLP (gás liquefeito de petróleo), a nafta, o querosene e o óleo diesel.

9

10

11

12

13 Aplicações Energéticas Os derivados energéticos são também chamados de combustíveis. Eles geram energia térmica (calor ou luz) ao entrar em combustão na presença do ar e de uma fonte de ignição (chama ou centelha). Uma refinaria de petróleo pode produzir os seguintes derivados energéticos ou combustíveis: a) Gás Combustível; b) Gás Liquefeito de Petróleo (GLP); c) Gasolina; d) Querosene; e) Óleo Diesel; f) Óleo Combustível; g) Coque (utilizado em indústria de cimento e aço).

14 Aplicações não-energéticas a) Nafta e Gasóleos; b) Lubrificantes; c) Asfalto; d) Solventes domésticos e industriais, como aguarrás, querosene, etc;

15 Classificação energéticos Normalmente, os derivados combustíveis (energéticos) são classificados em Leves, Médios ou Pesados, A Nafta, mesmo não sendo combustível, é considerada leve.

16 Nos demais derivados combustíveis, há muitas misturas de hidrocarbonetos, ficando difícil classificá-los por faixas de comprimento e complexidade das cadeias carbônicas: Apesar disso, por apresentarem cadeias de comprimentos intermediários, os seguintes derivados são considerados Médios: Querosene e Óleo Diesel. Finalmente, por serem constituídos pelas cadeias carbônicas maiores ou mais complexas, os seguintes derivados são considerados pesados: Óleo Combustível, Asfalto e Coque.

17 Classificação dos produtos adotada pela Petrobras a) Gás Natural, GLP e Gasolina Natural b) Destilados Leves Gasolinas automotivas, naftas, combustível de jato (querosene de aviação), querosene, óleos combustíveis. c) Destilados Intermediários Gasóleo, óleo diesel, óleos combustíveis destilados. d) Destilados Pesados Óleos combustíveis destilados, óleos minerais pesados, óleos lubrificantes, óleos de flotação pesados, ceras (parafinas). e) Resíduos Óleos combustíveis residuais, asfalto e coque.

18 Refinaria Depois de extraído e tratado no campo de produção, o petróleo segue para a refinaria, para ser transformado na série de derivados que vão atender as necessidades de algum mercado. Nem todos os derivados são gerados de uma só vez e em um mesmo local na refinaria.

19 Unidades de Destilação de Petróleo O petróleo bruto, ou cru, deve ser submetido à destilação para que tenha seu potencial energético efetivamente aproveitado. As unidades de destilação ou refinaria de petróleo são as instalações onde se separam as diversas frações que compõem o petróleo cru através da destilação, ou seja, nessas unidades as frações de petróleo são separadas em função da diferença em suas faixas de ponto de ebulição. Normalmente as refinarias contam com duas unidades de processo para efetuar a destilação do petróleo: Destilação Atmosférica e Destilação a Vácuo. Por ser um processo físico, não se espera que as propriedades físicas dos componentes sejam modificadas, pois o sistema deve ser operado de forma a não permitir a ocorrência de reações químicas. Porém, devido ás elevadas temperaturas de operação para a destilação das frações mais pesadas, o craqueamento térmico nem sempre poderá ser totalmente evitado.

20

21 Pré-Aquecimento O processo de destilação tem início com o bombeamento contínuo de petróleo frio através de vários trocadores de calor, onde este é progressivamente aquecido, ao mesmo tempo em que resfria os produtos acabados que deixam a unidade. O conjunto dos permutadores de calor dessa seção é conhecido como bateria de préaquecimento.

22 Dessalgadora Antes do petróleo ser enviado à seção de fracionamento, deverá passar pela dessalgadora (ou dessalinizadora), para a remoção de sais, água e partículas sólidas suspensas. Os principais problemas resultantes da presença desses contaminantes no petróleo são: os sais de cloro (principalmente o MgCl2) geram HCl (ácido clorídrico), o que pode causar corrosão acentuada nas torres de fracionamento e linhas (principalmente na região de topo); os sais e sólidos depositam-se em trocadores de calor e tubos de fornos, causando entupimentos, baixa eficiência de troca térmica e superaquecimentos localizados em tubos de fornos;

23

24 O processo de dessalinização consiste basicamente na lavagem do petróleo da seguinte maneira: o óleo cru préaquecido recebe água de processo para misturar com a água residual, sais e sólidos presentes no cru. Uma válvula misturadora provoca o íntimo contato entre a água injetada, os sais e sedimentos. A seguir, a mistura de petróleo, água e impurezas penetra no vaso de dessalgação, passando através de um campo elétrico de alta voltagem, mantido entre pares de eletrodos metálicos. As forças elétricas do campo provocam a coalescência das gotículas de água, formando gotas maiores, que, por terem uma maior densidade, caem através do cru para o fundo da dessalgadora, carregando dissolvidos os sais e sedimentos. O petróleo dessalgado flui pelo topo do tambor e continua seu fluxo dentro da unidade, enquanto que a salmoura (água, sais e sedimentos) é, contínua e automaticamente, descartada do vaso de dessalgação.

25

26 Destilação atmosférica A primeira etapa do processo de refino é a destilação atmosférica. O petróleo é aquecido e fracionado em uma torre que possui pratos perfurados em várias alturas. Como a parte inferior da torre é mais quente, os hidrocarbonetos gasosos sobem e se condensam ao passarem pelos pratos. É um processo de separação dos componentes de uma mistura de líquidos miscíveis, baseado na diferença das temperaturas de ebulição de seus componentes individuais(processo físico). Muito importante para uma refinaria, utiliza-se destilação quase que na totalidade dos processos de refino do petróleo e derivados. Nessa etapa são extraídos, por ordem crescente de densidade gases combustíveis, GLP Gasolina Nafta solventes e querosenes óleo diesel e um óleo pesado, chamado resíduo atmosférico, que é extraído do fundo da torre.

27

28

29 Os principais tipos de destilação são: Destilação Integral A mistura líquida é separada em dois produtos: vapor e líquido. É também conhecida como destilação de equilíbrio, auto vaporização ou flash. Uma parte do líquido é vaporizada sob condições tais que todo o vapor produzido fica, durante a vaporização, em contato íntimo com o líquido residual.

30 Destilação a vácuo Na destilação atmosférica, ocorre, também, a formação de um resíduo bastante pesado que, nas condições de temperatura e pressão da destilação atmosférica, não se vaporiza. Esse resíduo é então reaquecido e levado para uma outra torre, onde o seu fracionamento ocorrerá a uma pressão abaixo da atmosfera. Nesta torre será extraída mais uma parcela de óleo diesel e um produto chamado genericamente de Gasóleo, que não constitui um produto pronto. Ele servirá como matéria-prima para produção de gases combustíveis, GLP, gasolina e outros. O resíduo de fundo da destilação a vácuo é recolhido na parte inferior da torre e será destinado à produção de asfalto ou será usado como óleo combustível pesado.

31 Cortes 1. Gás Combustível - (C1 - C2); 2. Gás Liquefeito (GLP) - (C3 - C4); 3. Nafta - (Corte 20ºC A 220 ºC); 4. Querosene - (Corte 150ºC ºC); 5. Gasóleo Atmosférico - (Corte 100ºC ºC); 6. Gasóleo de Vácuo - (Corte 400ºC ºC); 7. Resíduo de Vácuo - (Corte Acima de 570 ºC).

32 O craqueamento térmico é uma ocorrência altamente indesejável em unidades de destilação, porque provoca a deposição de coque nos tubos dos fornos e nas regiões das torres, causando diversos problema operacionais. A máxima temperatura a que se pode aquecer o petróleo, em que se inicia a decomposição térmica, corresponde 400ºC.

33 Gás Combustível - (C1 - C2) O gás combustível é formado basicamente por uma mistura rica de metano e etano, contendo menores quantidades de propano e butano. O gás combustível contém também gases inorgânicos, entre os quais o gás sulfídrico (H 2 S).

34 Gás Liquefeito (GLP) - (C3 - C4) Conhecido também como gás liquefeito do petróleo, é formado por uma mistura de propano e butano que, embora gasosos á pressão atmosférica, são comercializados no estado líquido, por isso a denominação de gás liquefeito do petróleo. O GLP pode ser produto final, onde caso será armazenado em esferas ou produto intermediário, indo para unidade de tratamento cáustico. O GLP tem sua maior utilização como combustível doméstico, porém ele também pode ser utilizado como combustível industrial, matéria-prima para obtenção de gasolina de aviação e insumo para a indústria petroquímica.

35 Nafta Nafta - (Corte 20ºC A 220 ºC) Nafta é um termo genérico adotado na indústria petrolífera para designar frações leves do petróleo, que abrange a faixa de destilação da gasolina e do querosene. A faixa de destilação poderá variar de 200C a 2000C. A nafta obtida pela destilação do petróleo é conhecida como nafta DD (destilação direta) e pode ser fracionada em duas ou três naftas, a depender da faixa de destilação, que são conhecidas como: a) Nafta Leve e Nafta Pesada; b) Nafta Leve, Nafta Intermediária e Nafta Pesada.

36 Nafta A Nafta Leve é enviada para tanques, para mais tarde ser vendida como nafta petroquímica, ou para ser utilizada na produção de gasolina automotiva. A Nafta Pesada pode ser enviada para a Unidade de Reforma Catalítica para aumento de octanagem (melhoria na qualidade da gasolina) para produção de gasolina, ou diretamente para ser utilizada na mistura de gasolina;

37 Querosene - (Corte 150ºC ºC) O querosene é normalmente constituído de hidrocarbonetos, predominantemente de parafínicos de 9 a 17 átomos de carbono. Pode ser produto final, tanto como querosene de aviação (QAV) ou de iluminação ou produto intermediário, indo para unidade de HDT (Unidade de Hidrotratamento). Para que o querosene seja vendido como querosene de aviação é necessária a passagem pela unidade de HDT.

38 Gasóleo Atmosférico - (Corte 100ºC ºC) Os gasóleos atmosféricos são conhecidos como diesel leve e pesado devido a sua ampla faixa de destilação e constituem uma fração composta por hidrocarbonetos com faixa de ebulição entre 150 a 4000C. Sua composição química é muito variável no que diz respeito á distribuição dos hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos e aromáticos. Podem ser produtos finais, indo como óleo diesel armazenado em tanque ou produtos intermediários, alinhados para uma unidade de HDT (Unidade de Hidrotratamento) e, depois como óleo Diesel para armazenamento

39 Gasóleo de Vácuo - (Corte 400ºC ºC) Os gasóleos de vácuo somente começaram a ser obtido na destilação de petróleo, quando a indústria automobilística passou a exigir combustível em maior quantidade e de melhor qualidade, dando origem a vários processos, dentre os quais o FCC que ocorre na unidade de UCC (Unidade de Craqueamento Catalítico), que precisavam, como matéria prima, de uma fração mais leve que o resíduo da destilação atmosférica. A coluna de destilação á vácuo passou a ser incorporada á unidade de destilação com a finalidade de obter essas frações, presentes no resíduo da destilação atmosférica. Assim os gasóleos de vácuo são produtos intermediários que, dependendo do esquema de refino (para produção de combustíveis ou lubrificantes), serão carga da unidade de craqueamento catalítico (UCC) ou formarão cortes lubrificantes.

40 Resíduo de Vácuo - (Corte Acima de 570 ºC). O resíduo da última etapa de destilação do petróleo é conhecido como resíduo de vácuo e poderá ter diferentes aplicações. A mais usual é a sua utilização para a geração de energia térmica, sendo o resíduo de vácuo especificado como um tipo de óleo combustível industrial. Alguns petróleos mais pesados podem produzir asfalto diretamente da destilação a vácuo. Nesses casos, o resíduo de vácuo produzido em condições operacionais adequadas constituirá o asfalto, usado para pavimentação e isolamentos. Quando a unidade de destilação visa à produção de óleos lubrificantes, esse resíduo de vácuo é matéria-prima para a obtenção de outro óleo lubrificante de alta viscosidade conhecido como bright stock. Parte do resíduo de vácuo pode também servi de carga para o processo de produção de coque de petróleo conhecido como u-coque. Dependendo do petróleo, pode-se produzir diferentes tipos de coque com aplicações específicas.

41 Coque São cadeias poliméricas de altas massas molares e elevadas percentagens de carbono, que se depositam na superfície do catalisador, reduzindo sua eficiência.

42 Processos de Conversão Os processos de conversão são sempre de natureza química e visam transformar uma fração em outra(s), ou alterar profundamente a constituição molecular de uma dada fração. As reações específicas de cada processo são conseguidas por ação conjugada de temperatura e pressão sobre os cortes, sendo bastante freqüente também a presença de um agente promotor de reação, denominado catalisador. Conforme a presença ou ausência deste agente, pode-se classificar os processos de conversão em dois subgrupos: catalíticos ou não catalíticos.

43 Craqueamento Este processo quebra as moléculas de hidrocarbonetos pesados, convertendo-as em gasolina e outros destilados com maior valor comercial. Os dois principais tipos são o craqueamento térmico e o catalítico. O térmico utiliza calor e altas pressões para efetuar a conversão de moléculas grandes em outras menores e o catalítico utiliza um catalisador que é uma substância que facilita essa conversão, porém em condições de pressão mais reduzidas. Os catalisadores mais usados são: platina, alumina, bentanina ou sílica. Em ambos os tipos de craqueamento a utilização de temperaturas relativamente altas é essencial.

44 Craqueamento Catalítico O craqueamento catalítico é um processo de quebra molecular. Sua carga é uma mistura de gasóleo de vácuo e óleo desasfaltado, que, submetida a condições bastante severas em presença do catalisador, é transformada em várias outras frações mais leves. As reações produzem também coque, que se deposita no catalisador e é queimado quando na regeneração desse último, gerando gás de combustão, de alto conteúdo energético, usado na geração de vapor d água de alta pressão. Mesmo com vários ajustes possíveis na Unidade de Destilação ( flexibilidade ), cada tipo de petróleo tem seus limites quanto à quantidade e qualidade de frações leves, médias e pesadas que dele podem ser obtidas. Por isso existem os processos de Conversão, todos de natureza Química. Cada um deles é realizado numa Unidade própria. O Craqueamento Catalítico é um exemplo importante desses processos.

45 No craqueamento catalítico, a carga entra em contato com um catalisador em uma temperatura elevada, resultando na ruptura das cadeias moleculares. Assim, Craqueamento Catalítico é um processo químico, que transforma frações mais pesadas em outras mais leves através da quebra de moléculas dos compostos reagentes, utilizando agentes facilitadores chamados catalisadores.

46 Entradas da Unidade de Craqueamento Catalítico : A U-CC tem como carga uma mistura de Gasóleos de Vácuo produzidos na Unidade de Destilação. As saídas da U-CC: a) Gás Combustível; b) GLP; c) Nafta; d) Óleo Leve; e) Óleo decantado. O Craqueamento Catalítico é considerado um processo de alta rentabilidade econômica por utilizar como carga um produto de baixo valor comercial (Gasóleos de Vácuo) que, se não usado na U-CC, seria simplesmente adicionado ao Óleo Combustível.

47 Os principais produtos advindos do craqueamento catalítico são o gás liquefeito de petróleo (GLP) e a gasolina (nafta). Devido à carga da U-CC possuir, em geral, alto teor de enxofre, os produtos por ela gerados possuem teores de enxofre acima do permitido pelas especificações de cada um deles. Por isso, com exceção do Óleo Decantado, todos os demais produtos da U-CC precisam passar por processos específicos de tratamentos, para redução do teor de contaminantes (em especial, de enxofre).

48

49 Processo de FCC (Fluid Catalytic Cracking) Atualmente o processo em leito é imprescindível às modernas refinarias, fatores principais: a) Contribui eficazmente com a refinaria ajustando sua produção de acordo com do mercado consumidor local; b) É um processo econômico, pois transforma frações residuais (de baixo valor agregados) em GLP e Gasolina que são produtos de alto valor agregado. O craqueamento catalítico não atinge o equilíbrio, sobre o ponto de vista termodinâmico. Isso devido a ser uma reação extremamente rápida, necessitando de um tempo de contato entre o catalisador e a carga muito curto. A presença do catalisador é decisiva, pois modifica o mecanismo de ruptura das ligações C-C, ao mesmo tempo em que acelera a velocidade das reações envolvidas. No craqueamento catalítico a formação de coque é indesejável, pois ocasiona a desativação dos catalisadores. Por outro lado há a necessidade da sua formação, uma vez que é com sua combustão que a unidade possui uma fonte de calor, usada para suprir a energia requerida no Processo. Portanto o processo é termicamente balanceado. A produção de coque está relacionada com as características da carga e do catalisador, como também com o balanço térmico da unidade.

50 No processo de craqueamento catalítico, conhecido também como FCC ( Fluid catalytic cracking ), a carga, (gasóleo proveniente da destilação a vácuo, e que seria utilizado como óleo combustível) entra em contato com um catalisador a uma temperatura elevada, ocorrendo a ruptura ( cracking ) das cadeias moleculares, dando origem a uma mistura de hidrocarbonetos que são posteriormente fracionados. Este processo tem como finalidade principal a produção de GLP e/ou nafta. Paralelamente, são formados produtos mais pesados que a nafta, além de um resíduo de alto teor de carbono, chamado coque, que se deposita na superfície do catalisador.

51 Produtos de Craqueamento Catalítico Gás combustível É composto de hidrogênio, metano, etano e eteno. Antes de sair da unidade, esta mistura gasosa é tratada com DEA (Di-Etanol-Amina), que remove o H2S, utilizado como matéria-prima na fabricação de enxofre. O FCC é o principal produtor de gás combustível em uma refinaria, gás este normalmente GLP e Correntes propano e butano A unidade de craqueamento catalítico também é a principal responsável pela geração de GLP. O gás liqüefeito pode ser decomposto em duas correntes (C3 e C4), para utilização específica nas indústrias petroquímicas. Nafta Possui um alto teor de olefinas, isoparafinas e aromáticos que lhes conferem um alto índice de octana (I.O.~ 80). Gasóleos São oriundos das moléculas não convertidas da carga original da unidade (gasóleo de vácuo).

52 Características do Catalisador de Craqueamento O catalisador empregado nas reações de cracking é um pó granular, finíssimo, de alta área superficial, à base de sílica (SiO 2 ) e alumina (Al 2 O 3 ). Este pó, quando atravessado por uma corrente gasosa, comporta-se de modo semelhante a um fluido.

53 Desasfaltação a propano Este processo tem por objetivo extrair, por ação de um solvente (propano líquido em alta pressão), um gasóleo, que seria impossível obter por meio da destilação. Como subproduto de extração, obtém-se o resíduo asfáltico.

54 Desaromatização a furfural Processo típico da produção de lubrificantes, a desaromatização a furfural, como o próprio nome sugere, consiste na extração de compostos aromáticos polinucleados de altas massas molares por meio de um solvente específico, no caso o furfural. Um óleo lubrificante pode trabalhar em condições de alta e baixa temperatura, esperandose dele um comportamento o mais uniforme possível em relação à viscosidade. Sabese que os compostos causadores das maiores flutuações de viscosidade são justamente os aromáticos.

55 A desaromatização a furfural tem, então, por objetivo aumentar o índice de viscosidade de óleos lubrificantes. O subproduto desse processo é o extrato aromático, um óleo pesado e viscoso, que pode ser utilizado como óleo extensor de borracha sintética, ou pode ser adicionado ao pool de óleo combustível da refinaria. O produto principal, o óleo desaromatizado, é estocado para seu posterior processamento, na unidade de desparafinação a Metil-Isobutil-Cetona (MIBC).

56 Desparafinação a MIBC Um lubrificante colocado num equipamento, inicialmente opera em condições ambientais de temperatura, ou em alguns casos em baixas temperaturas, uma vez que a máquina, em geral, não é aquecida. O óleo deve ter, então, em tais condições, possibilidades de escoamento adequado para que a lubrificação não fique comprometida, necessitando, em função disto, apresentar baixo ponto de fluidez. Para que esta característica seja alcançada, deve-se remover as cadeias parafínicas lineares, uma vez que estas são responsáveis pela baixa fluidez do óleo. A remoção das n-parafinas é feita com o auxílio de um solvente que, em baixas temperaturas, solubiliza toda a fração oleosa, exceto as parafinas, que permanecem em fase sólida. Em face da baixa viscosidade reinante no meio, em função da grande quantidade de solvente presente, é possível fazer-se uma filtração, separando-se as n-parafinas. O solvente utilizado, atualmente, é a Metil- Isobutil-Cetona (MIBC).

57 Desoleificação a MIBC A desoleificação a MIBC é um processo idêntico à desparafinação, apenas realizada em condições mais severas, visando remover o óleo contido na parafina, de forma a enquadrá-la como produto comercial, o que seria impossível sem essa unidade.

58 Extração de aromáticos A extração de aromáticos, também conhecida como recuperação de aromáticos (URA), é uma unidade que tem um objetivo semelhante à Desaromatização a Furfural, embora carga, solvente, produtos e condições operacionais sejam bem distintas. Em ambas as unidades, o objetivo é extrair os aromáticos da carga por meio de um solvente. A carga é uma nafta proveniente de uma unidade de reforma catalítica, bastante rica em aromáticos leves, como benzeno, tolueno e xilenos (BTXs). A extração é feita com um solvente, podendo ser o Tetra-Etileno- Glicol (TEG), a N-Metil-Pirrolidona (NMP) associada ao Mono-Etileno-Glicol (MEG), ou o Sulfolane. O uso de um deles é feito em função das condições do processo escolhido

59 Adsorção de n-parafinas A unidade de adsorção de n-parafinas é própria para a remoção de cadeias parafínicas lineares contidas na fração querosene. Tais hidrocarbonetos, embora confiram excelente qualidade ao querosene de iluminação, são extremamente prejudiciais em se tratando do querosene de aviação, por elevarem seu ponto de congelamento quando presentes em concentrações razoáveis. a adsorção de n-parafinas do querosene é um processo bastante interessante, porque, não só consegue especificar adequadamente o querosene de aviação (QAV), como também produz n- parafinas. Isto é conseguido por meio de uma adsorção das cadeias lineares presentes no querosene, através de sua passagem em fase gasosa num leito de peneiras moleculares. O leito captura as n-parafinas, permitindo a passagem dos demais compostos presentes no querosene.

60 Polimerização Por meio deste processo ocorre a combinação entre moléculas de hidrocarbonetos mais leves do que a gasolina com moléculas de hidrocarboneto de densidades semelhante. O objetivo do processo é produzir gasolina com alto teor de octano (hidrocarboneto com oito carbonos), que possui elevado valor comercial.

61 Alquilação É um processo semelhante ao da polimerização. Também há conversão de moléculas pequenas de hidrocarbonetos em moléculas mais longas, porém difere da polimerização porque neste processo pode haver combinação de moléculas diferentes entre si. A gasolina obtida por meio da alquilação geralmente apresenta um alto teor de octanagem, sendo de grande importância na produção de gasolina para aviação.

62 Dessulfurização Processo utilizado para retirar compostos de enxofre do óleo cru, tais como: gás sulfídrico, mercaptanas, sulfetos e dissulfetos. Este processo melhora a qualidade desejada para o produto final.

63 Gás Combustível - vai para a unidade de tratamento DEA (para remover H2S) e em seguida queimado em fornos e/ou caldeiras na própria refinaria; GLP - vai para a unidade de tratamento DEA (para remover H2S), em seguida para a unidade de tratamento cáustico (para remover mercaptans) e, daí, para armazenamento em esfera; Nafta - vai para a unidade de tratamento cáustico (para remover H2S e mercaptans) e daí para armazenamento em tanque de nafta ou gasolina; Óleo Leve - vai para a unidade de HDT (Unidade de Hidrotratamento) e, daí, para armazenamento, como óleo Diesel; Óleo Decantado - embora também contenha enxofre em alto teor, não é tratado e, normalmente, é misturado ao resíduo de vácuo (da destilação), compondo o óleo combustível. O catalisador utilizado no craqueamento catalítico é o Fluid Catalytic Cracking (FCC). O FCC é composto basicamente de zeólita (poros pequenos e definidos) e matriz.

64 Viscorredução Seguindo a linha do craqueamento térmico. O objetivo é a redução da viscosidade de um resíduo, que será usado como óleo combustível, por meio da quebra de suas moléculas mais pesadas, através da ação térmica. Para que isso ocorra sem que haja uma excessiva formação de coque, uma vez que a carga é um resíduo, as condições operacionais são sensivelmente mais brandas que as existentes no craqueamento térmico convencional. A diminuição da viscosidade dos óleos combustíveis permite diminuir o volume de óleo diluente para acerto de viscosidade do óleo combustível bem como maior rendimento de gasóleo

65 Hidrocraqueamento ou Hidrocraqueamento Catalítico Ao mesmo tempo em que ocorrem as quebras, simultaneamente acontecem reações de hidrogenação do material produzido. É um processo que concorre, portanto, com o craqueamento catalítico fluido. Processo de craqueamento bastante flexível se comparado aos demais processos de craqueamento, pois se pode operar com carga desde nafta leve para a produção de GLP, até cargas mais pesadas, como os resíduos da destilação. Assim, o hidrotratamento pode ser empregado em todos os cortes de petróleo. A diferença no caso desse processo é que o mesmo é conduzido em atmosfera rica em hidrogênio e seus produtos apresentam elevados teores de hidrocarbonetos saturados e baixíssimos teores, que são removidos na forma de H2S com os gases leves. A desvantagem desse processo está no fato do mesmo necessitar o uso do gás hidrogênio (H2), que é gás com elevado custo e altamente inflamável.

66 A grande vantagem do hidrocraqueamento é sua extrema versatilidade. Pode operar com cargas que variam, desde nafta, até gasóleos pesados ou resíduos leves, maximizando a fração que desejar o refinador desde gasolina, até gasóleo para craqueamento obviamente em função da carga. Outra grande vantagem constatada é a qualidade das frações no que diz respeito a contaminantes.

67 Hidrocraqueamento Catalítico Brando O hidrocraqueamento catalítico brando, também conhecido como MHC ( Mild Hydrocraking ), é uma variante do HCC, operando porém, em condições bem mais brandas que o anterior, principalmente em termos de pressão. Sua grande vantagem é que, a partir de uma carga de gasóleo convencional, é possível produzir grandes volumes de óleos diesel de excelente qualidade, sem gerar grandes quantidades de gasolina.

68 Reforma Catalítica A Reforma Catalítica consiste no rearranjo da estrutura molecular dos hidrocarbonetos contidos em certas frações de petróleo, com o intuito de valorizá-las. As gasolinas e as naftas têm, usualmente, o número de octanas baixo. Esses produtos são enviados para a reforma catalítica para que sejam convertidas em naftas ou gasolinas de maior índice de octanagem. Na Reforma, podem ser produzidos, dependendo da faixa de ebulição da nafta da carga, uma nafta de alto índice de octanagem (reformado), para ser utilizada na produção de gasolina de alto poder antidetonante, ou um composto rico em hidrocarbonetos aromáticosnobres (Benzeno, Tolueno e Xilenos), para serem posteriormente isolados. Neste processo também são produzidas pequenas quantidades de gás combustível e GLP. O catalisador utilizado é constituído de um suporte de alumina, impregnado do elemento ativo de natureza metálica, geralmente Platina associada a um ou dois outros elementos de transição, Rênio, Ródio ou Germânio. Embora a quantidade dos elementos citados na composição do catalisador seja bem baixa (1,0% em massa no máximo), devido ao preço desses metais, o custo do catalisador é extremamente alto.

69 Alquilação Catalítica A alquilação ou alcoilação catalítica consiste na reação de adição de duas moléculas leves para a síntese de uma terceira de maior peso molecular, catalisada por um agente de forte caráter ácido. Com a obtenção de cadeias ramificadas a partir de olefinas leves, caracteriza-se por constituir a rota utilizada na produção de gasolina de alta octanagem a partir de componentes do GLP, utilizando como catalisador o HF ou o H 2 SO 4.

70 Processos de Tratamento ou Processos de Acabamento Para se remover ou alterar a concentração de impurezas nos produtos de petróleo de forma a se obter um produto comercializável, é usualmente necessário um tratamento químico do produto. Conforme o tratamento adotado, os seguintes objetivos podem ser alcançados: a) melhoramento da coloração; b) melhoramento do odor; c) remoção de compostos de enxofre; d) remoção de goma, resinas e materiais asfálticos; e) melhoramento da estabilidade à luz e ao ar. Dentre esses, a recuperação de enxofre e a melhoria da estabilidade são determinantes na escolha do processo a ser utilizado. Podemos citar os seguintes tratamentos: a) Tratamento DEA/MEA b) Tratamento Cáustico; c) Tratamento MEROX; d) Tratamento BENDER; d) Hidrotratamento.

71 Tratamento de H 2 S Por exemplo: o GLP produzido a partir do craqueamento catalítico, por possuir elevado teor de H 2 S, é submetido a um processo de extração com DEA (dietilamina), que substitui a soda cáustica na extração do H 2 S, porém não extrai as mercaptans, sendo necessário uma posterior extração com NaOH. O DEA é facilmente regenerável, liberando H 2 S por simples aquecimento.

72 Os contaminantes presentes nessas frações são composto Sulfurados, Nitrogenados, Oxigenados e Metálicos. Comparativamente, os contaminantes Sulfurados se apresentam com mais freqüência e em maiores proporções. Por isso, a redução do teor desses contaminantes nas frações é o alvo dos tratamentos mais utilizados. Tais contaminantes justificam os processos de tratamento, reduzindo o teor a níveis tais que as frações possam ser usadas como produtos comerciais, atendendo exigências de especificações e de qualidade dos produtos. Menor teor de enxofre, óleo doce.

73 Tratamento DEA (Di-Etanol-Amina) É um processo específico para remoção de H 2 S de frações gasosas do petróleo, especialmente aquelas provenientes de unidades de craqueamento. Ele também remove CO 2 eventualmente encontrado na corrente gasosa. O processo é baseado na capacidade de soluções de etanolaminas, como a dietilamina (DEA), de solubilizar seletivamente a H 2 S e CO 2. O tratamento é obrigatório em unidades de craqueamento catalítico em função do alto teor de H 2 S presente no gás combustível gerado. A operação é realizada sob condições suaves de temperatura e pressão. A DEA apresenta grande capacidade de regeneração, e pode ser substituída por MEA (Monoetanolamina) em unidades cujas correntes não contenham sulfeto de carbonila (SCO). Fórmula Molecular do DEA (dietilamina): C 4 H 11 O 2 N

74 Tratamento com DEA O tratamento com DEA tem por objetivo a remoção de H2S do gás combustível e do GLP, colocandoos dentro das especificações relacionadas à corrosividade e ao teor de enxofre. O processo baseia-se no fato de solução de etanolaminas (mono, di e tri), em temperaturas próximas à ambiente, combinarem-se com H2S e/ou CO2, formando produto estáveis. Os produtos formados, quando sujeitos a aquecimento, são decompostos regenerando a solução original e liberando o H2S e/ou CO2.

75 Tratamento Cáustico Consiste na utilização de solução aquosa de NaOH para lavar uma determinada fração de petróleo. Dessa forma, é possível eliminar compostos ácidos de enxofre, tais como H 2 S e mercaptanas (R-SH) de baixos pesos moleculares. Como carga, trabalha-se apenas com frações leves: gás combustível, GLP e naftas. Sua característica marcante é o elevado consumo de soda cáustica, causando um elevado custo operacional. As reações do processo cáustico, apresentadas abaixo, geram sais solúveis na solução de soda, que são retirados da fase hidrocarboneto em vasos decantadores. 2 NaOH + H 2 S Na 2 S + 2 H2O NaOH + R-SH NaSR + H 2 O NaOH + R-COOH R-COONa + H 2 O

76 Tratamento MEROX O processo conhecido como MEROX é aquele adotado para que se obtenha uma regeneração da soda cáustica que retira o H 2 S. Dessa maneira o MEROX é um processo que visa a economia do NaOH utilizado no tratamento cáustico. O Tratamento MEROX pode ser aplicado a frações leves (GLP e nafta) e intermediárias (querosene e diesel). Utiliza um catalisador organometálico (ftalocianina de cobalto) em leito fixo ou dissolvido na solução cáustica, de forma a extrair as mercaptanas dos derivados e oxidá-las a dissulfetos.

77 Tratamento Merox de GLP O tratamento Merox consiste numa lavagem cáustica semelhante à anteriormente citada, mas que tem como vantagem a regeneração da soda cáustica consumida no processo, reduzindo substancialmente o custo operacional. Em função dessa regeneração, produzem-se dissulfetos, que, conforme a opção adotada, podem ou não ser retirados da fração tratada. Tratamento Merox de naftas e querosene O tratamento Merox é um processo de adoçamento (redução de corrosividade), cujo objetivo principal é melhorar a qualidade do querosene de aviação pela transformação de compostos Processos de Refino corrosivos (mercaptans) em compostos não corrosivos (dissulfetos).

78 Tratamento BENDER O tratamento Bender é essencialmente um processo de adoçamento para redução de corrosividade, desenvolvido com o objetivo de melhorar a qualidade do querosene de aviação e aplicável a frações intermediárias do petróleo. Consiste na transformação de mercaptanas corrosivas em dissulfetos menos agressivos, através de oxidação catalítica em leito fixo em meio alcalino, com catalisador à base de óxido de chumbo convertido a sulfeto (PbS) na própria unidade. Não é eficiente para compostos nitrogenados, e atualmente é pouco utilizado. As reações do Tratamento BENDER são as seguintes: 2 R-SH + ½ O 2 RSSR + H 2 O 2 R-SH + S + 2 NaOH RSSR + Na 2 S + 2 H 2 O

79 Hidrotratamento O Hidrotratamento (HDT) consiste na eliminação de contaminantes de cortes diversos de petróleo através de reações de hidrogenação na presença de um catalisador. Dentre as reações características do processo, citam-se as seguintes: Hidrodessulfurização (HDS) -Tratamento de mercaptanas, sulfetos, dissulfetos, tiofenos e benzotiofenos; Hidrodesnitrogenação (HDN) - Tratamento de piridinas, quinoleínas, isoquinoleínas, pirróis, indóis e carbazóis, com liberação de NH 3 ; Hidrodesoxigenação (HDO) - Tratamento de fenóis e ácidos carboxílicos, para inibir reações de oxidação posteriores; Hidroesmetalização (HDM) - Tratamento de organometálicos, que causam desativação de catalisadores; Hidrodesaromatização - Saturação de compostos aromáticos, sob condições suaves de operação; Hidrodesalogenação - Remoção de cloretos; Remoção de Olefinas - Tratamento de naftas provenientes de processos de pirólise.

80 Os catalisadores empregados no processo HDT possuem alta atividade e vida útil, sendo baseados principalmente em óxidos ou sulfetos de Ni, Co, Mo, W ou Fe. O suporte do catalisador, geralmente a alumina, não deve apresentar característica ácida, a fim de se evitarem, nesse caso, as indesejáveis reações de craqueamento. O processo HDT é descrito para óleos lubrificantes básicos, mas pode ser aplicado aos demais derivados após pequenas variações nas condições operacionais. As taxas de reação são afetadas especialmente pela pressão parcial de hidrogênio. Como a eficiência do Tratamento Cáustico é menor para as frações médias, empregase o HDT em frações médias como o querosene, gasóleos atmosféricos (óleo diesel) e o óleo leve que usa hidrogênio para a remoção dos compostos sulfurados e, também, dos diversos tipos de contaminantes. A remoção destes contaminantes visa reduzir a corrosividade da fração, evitar a contaminação dos catalisadores dos processos subsequentes e ajustar os produtos em termos de especificação.

81 Craqueamento Térmico Tem por finalidade quebrar moléculas presentes no gasóleo de vácuo ou no resíduo atmosférico, por meio de elevadas temperaturas e pressões, visando obter-se principalmente gasolina e GLP. Gera também, como subprodutos, gás combustível, óleo leve (diesel de craqueamento) e óleo residual, além da formação de coque. Este, por sinal é o principal problema do processo, porque, como o coque não é removido continuamente dos equipamentos, acaba sendoacumulado, o que provoca entupimentos obrigando assim a freqüentes paradas para descoqueificação, reduzindo em muito o fator operacional.

82 Coqueamento Retardado O coqueamento retardado é também um processo de craqueamento térmico. Sua carga é resíduo de vácuo, que, submetido a condições bastante severas, craqueia moléculas de cadeia aberta e moléculas aromáticas polinucleadas, resinas e asfaltenos, produzindo gases, nafta, diesel, gasóleo e, principalmente, coque de petróleo.

83 BR distr TO prova A primeira etapa da refinação do petróleo é a destilação, cujo objetivo é a separação do petróleo em frações, baseadas na volatilidade de seus componentes. A esse respeito, considere a tabela abaixo. Dada a tabela com as faixas de temperatura do processo de destilação acima, assinale a opção que identifica corretamente os produtos obtidos.

84 Petrobras 2006 TO prova 07

85 Petrobras 2006 TO prova 07

86 Transpetro 2012 TO prova A nafta é uma das frações obtidas da destilação do petróleo para a produção de (A) GLP (B) asfalto (C) gasolina (D) diesel leve (E) diesel pesado

87 Transpetro 2008 TO prova Uma das grandes preocupações no transporte do petróleo através de oleodutos é a corrosão provocada pelo contato dos gases e sais dissolvidos na água associada ao óleo bruto com a superfície metálica dos dutos. Fatores como a razão óleo/água e o regime de escoamento são controlados a fim de se evitar a separação da água e do óleo, que ocorre principalmente porque o petróleo é basicamente constituído por uma mistura de (A) hidrocarbonetos insolúveis em água. (B) minerais insolúveis em água. (C) sais insolúveis em água. (D) sais solúveis em água. (E) macromoléculas solúveis em água.

88 Petrobras 2012 TPP prova A indústria de petróleo é conhecida por ser uma grande fonte de produtos poluentes e, por consequência, uma indústriapoluidora. Diversos materiais envolvidos na produção de petróleo podem gerar problemas ambientais.no caso brasileiro, onde a produção de petróleo se faz no mar, o principal problema ambiental nessa exploração é o(a) (A) resíduo da lama de perfuração que contém metais pesados, podendo gerar transtornos à flora e à fauna marinhas. (B) H2S, presente no petróleo e no gás natural, que gera corrosão e é tóxico ao homem e aos animais. (C) CO2, presente no gás natural, que aumenta o efeito estufa. (D) petróleo que, no caso de ocorrência de um vazamento, causa transtornos à flora e à fauna marinhas. (E) água de dessalinização que contém metais pesados e pode gerar transtornos à flora e à fauna marinhas.

89 Petrobras TPP prova A indústria de petróleo é um segmento de mercado devital importância, pois, além de fornecer materiais energéticos, fornece matérias-primas essenciais a diversos segmentos industriais. Apesar da importância, trata-se de um segmento que apresenta diversos aspectos e impactos ambientais, fazendo com que esse tipo de indústria seja bastante visado e necessite de cuidados durante todo o processo produtivo. Na produção de petróleo, um dos diversos compostos que podem causar impactos ambientais, afetando o ar e a camada de ozônio, é o : (A) dióxido de enxofre (B) trióxido de enxofre (C) ácido sulfídrico (D) metano (E) monóxido de carbono

90 Petrobras 2011 TO prova Nas Refinarias da Petrobras, é realizado o processo de separação de hidrocarbonetos e a remoção de impurezas do óleo cru extraído de minas e poços. Nesse processo de refino, diversos produtos derivados do petróleo são produzidos, entre os quais (A) vidros, ácido sulfúrico, fibras de carbono e gás hélio (B) carbonato de cálcio, gasolina, sal de cozinha, ácido clorídrico (C) óleo diesel, metano, álcool e anidridos (D) gasolina, álcool, croque e água (E) asfalto, óleos lubrificantes, parafinas, gasolina e óleo diesel

91 38 Petrobras TPP prova 09 Um dos principais derivados do petróleo é a gasolina, um combustível constituído essencialmente de hidrocarbonetos, sendo um deles o octano. O octano: (A) é constituído de átomos de carbono com hibridação do tipo sp. (B) é um composto muito solúvel em água por ser muito polar. (C) gera gás carbônico e água na sua combustão completa. (D) possui ligações duplas entre os átomos de carbono. (E) possui na extremidade da cadeia o grupo OH.

92 Petrobras 2011 TO prova 41

93 Petrobras 2010 TPP prova 02

94 Petrobras 2010 TPP prova 02

95 Petrobras 2010 março TO prova 40

96 Petrobras 2010 março TO prova 40

97 Petrobras 2010 março TO prova 40

98 Petrobras 2010 maio TO prova 35

99 Petrobras TPP 2008 cespe

100 Petrobras TPP 2008 cespe

Fração. Página 2 de 6

Fração. Página 2 de 6 1. (Fgv 2014) De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo são de origem fóssil. Essas substâncias são encontradas em diversas

Leia mais

Processamento Primário de Petróleo / Noções de Processo de Refino

Processamento Primário de Petróleo / Noções de Processo de Refino Processamento Primário de Petróleo / Noções de Processo de Refino 01. Introdução A palavra petróleo vem do latim, petrus, pedra e oleum, óleo, extraído das rochas denominadas de Rocha Reservatório. O petróleo

Leia mais

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias:

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias: ,1752'8d 2 O gás natural é composto, principalmente, de metano (até 98%) e por alguns hidrocarbonetos de maior peso molecular (de C 2 a C 6 ) além dos diluentes N 2 e CO 2. Com o uso crescente de petróleo

Leia mais

Produção de Óleos Lubrificantes. Refinaria Duque de Caxias

Produção de Óleos Lubrificantes. Refinaria Duque de Caxias Produção de Óleos Lubrificantes Refinaria Duque de Caxias Roteiro Apresentação Classificação de Óleos Básicos Lubrificantes Parafínicos Rota Solvente Produção de Básicos na Petrobras Produção de Básicos

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO 1 Introdução A destilação como opção de um processo unitário de separação, vem sendo utilizado pela humanidade

Leia mais

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA 14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo:

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo: EXERCÍCIOS DE REVISÃO PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo: a) areia e ferro na forma de lâmina separação magnética b) água

Leia mais

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer A DIFERENÇA ENTRE GASOLINA E DIESEL HISTÓRICO Gasolina e diesel são produtos do refino de petróleo cru, achado no seu estado natural no subsolo em várias partes do mundo. Já o petróleo cru é um fluído

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

Óleo Combustível. Informações Técnicas

Óleo Combustível. Informações Técnicas Informações Técnicas 1. Definição e composição... 3 2. Principais aplicações... 3 2.1. Sistemas de combustão de óleo combustível... 3 3. Tipos de óleos combustíveis... 4 4. Requisitos de qualidade e especificação...

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

Foi um longo percurso que envolveu horas de trabalho para consolidar a matéria, que encontrava-se dispersa em diversos diplomas legais.

Foi um longo percurso que envolveu horas de trabalho para consolidar a matéria, que encontrava-se dispersa em diversos diplomas legais. Prezados Colegas, Depois de muito estudo em pesquisa da legislação, conseguimos concluir o Manual Eletrônico sobre a legislação que envolve operações com derivados de petróleo e combustíveis. Foi um longo

Leia mais

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA QUESTÃO 01 Em uma determinada transformação foi constatado que poderia ser representada

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson

Leia mais

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 39 2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 2.1 Introdução Apresenta-se neste capítulo uma breve análise dos princípios básicos do

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Equipamentos de Controle de

Equipamentos de Controle de Módulo VI Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Controle da emissão de material particulado Filtros de Manga Coletores Inerciais ou Gravitacionais Coletores

Leia mais

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42 Processo Seletivo/UNIFAL- janeiro 2008-1ª Prova Comum TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 41 Diferentes modelos foram propostos ao longo da história para explicar o mundo invisível da matéria. A respeito desses modelos

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa QUESTÃO 01 Num laboratório químico, havia três frascos que continham, respectivamente, um alcano, um álcool e um alqueno. Foram realizados experimentos que envolviam

Leia mais

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido Separação magnética: Separa misturas do tipo sólido-sólido nas quais um dos componentes tem propriedades magnéticas

Leia mais

Unidade 1. Tanques. Em grandes quantidades para garantir o suprimento das plantas

Unidade 1. Tanques. Em grandes quantidades para garantir o suprimento das plantas Unidade 1 O bserve a foto e leia o texto. Finalidades Os tanques armazenam os diversos produtos envolvidos na produção em uma unidade de processo, da pressão atmosférica até baixas pressões (aproximadamente

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio TRATAMENTO DA ÁGUA Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio Água poluída: água inadequada para beber ou para fazer nossa higiene. Diversas substâncias naturalmente presentes na água são

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

Reciclagem polímeros

Reciclagem polímeros Reciclagem polímeros Reciclagem Química A reciclagem química reprocessa plásticos transformando-os em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias

Leia mais

Petróleo e Meio Ambiente

Petróleo e Meio Ambiente Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Petróleo e Meio Ambiente Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Maio de 2012 Completação Objetivo da Completação Deixar o poço

Leia mais

Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados. Fluidos de Reservatórios

Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados. Fluidos de Reservatórios Fluidos de Reservatórios Esquematicamente, os fluidos de reservatórios são três: óleo, água e gás. A interação entre os fluidos é estudada em uma célula PVT, equipamento de laboratório onde se pode misturar

Leia mais

Quando tratamos das propriedades de um material transformado, segundo muitos pesquisadores, estas dependem de uma reciclagem bem sucedida. Para que isto ocorra, os flocos de PET deverão satisfazer determinados

Leia mais

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,

Leia mais

Componentes do Petróleo

Componentes do Petróleo Componentes do Petróleo Baseado em: McCAIN, W. D. The Properties of Petroleum Fluids. 2. ed. Tulsa: PennWell, 1990. SZKIO, A. S. Fundamentos do Refino de Petróleo. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciências,

Leia mais

POLÍMEROS POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE

POLÍMEROS POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE POLÍMEROS Os polímeros são macromoléculas formada pela união de pequenas unidades que se repetem, os monômeros. Existem basicamente dois tipos de polimerização: adição e condensação. Na polimeirzação por

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

Petróleo e Meio Ambiente

Petróleo e Meio Ambiente Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Petróleo e Meio Ambiente Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira Resíduos Sólidos Geração de Resíduos Solídos nas de

Leia mais

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO 14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO Há certos parâmetros que são desejados em todos os tipos de equipamentos de processo, como: FUNCIONALIDADE EFICÁCIA CONFIABILIDADE

Leia mais

ANEXO IV. II- um armário para armazenagem de solventes, com construção resistente ao fogo.

ANEXO IV. II- um armário para armazenagem de solventes, com construção resistente ao fogo. ANEXO IV ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS. No laboratório, almoxarifado e em locais em que se tenha que armazenar ou manipular substâncias químicas, deve-se ter em conta sua composição, pois muitas delas

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

2. Assinale a alternativa que apresenta, na seqüência, os termos corretos que preenchem as lacunas da seguinte afirmativa:

2. Assinale a alternativa que apresenta, na seqüência, os termos corretos que preenchem as lacunas da seguinte afirmativa: COLÉGIO JOÃO PAULO I QUÍMICA 8ª Série Nome: Turma: Data: Professor (a): Nota Máxima: 6,0 Nota: 1. Assinale a ÚNICA proposição CORRETA que contém o melhor método para separar os três componentes de uma

Leia mais

Química SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS

Química SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Átomos ligados entre si são chamados de moléculas, e representam substâncias químicas. Cada molécula é identificada por uma

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 10 - Gás Natural. Sorocaba, Abril de 2015.

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 10 - Gás Natural. Sorocaba, Abril de 2015. Campus Experimental de Sorocaba Recursos Energéticos e Meio Ambiente Professor Sandro Donnini Mancini 10 - Gás Natural Sorocaba, Abril de 2015. Terminologia Líquidos de Gás Natural LGN - Hidrocarbonetos

Leia mais

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Setembro, 2010. Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13

Leia mais

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

PROPRIEDADES DA MATÉRIA Profª Msc.Anna Carolina A. Ribeiro PROPRIEDADES DA MATÉRIA RELEMBRANDO Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Não existe vida nem manutenção da vida sem matéria. Corpo- Trata-se de uma porção

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q50 Forças intermoleculares

Química. Resolução das atividades complementares. Q50 Forças intermoleculares Resolução das atividades complementares 4 Química Q50 Forças intermoleculares p. 15 1 (Unifor-CE) Considerando a natureza das ligações químicas intermoleculares existentes nas substâncias: Etanol C 2 H

Leia mais

MATÉRIA E SEUS FENÔMENOS

MATÉRIA E SEUS FENÔMENOS MATÉRIA E SEUS FENÔMENOS 01- Leia o texto: Quando se acende uma vela, pode-se observar que: I- A parafina derrete e logo depois se consolida. II- Aparece fuligem quando colocamos um prato logo acima da

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

Separação de Misturas II Parte

Separação de Misturas II Parte Separação de Misturas II Parte Fracionamento de misturas heterogêneas Catação ou escolha É um método rudimentar de separação de mistura baseado na diferença de tamanho e de aspecto das partículas de uma

Leia mais

QUÍMICA Exercícios de revisão resolvidos

QUÍMICA Exercícios de revisão resolvidos 13. (ENEM 2014) O principal processo industrial utilizado na produção de fenol é a oxidação do cumeno (isopropilbenzeno). A equação mostra que esse processo envolve a formação do hidroperóxido de cumila,

Leia mais

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos;

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos; 1 ANEXO XIII Limites de Emissão para Poluentes Atmosféricos gerados nas Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e Usinas de Pelotização de Minério de Ferro 1. Ficam aqui definidos os limites

Leia mais

REVISÃO QUÍMICA. Profº JURANDIR QUÍMICA

REVISÃO QUÍMICA. Profº JURANDIR QUÍMICA REVISÃO QUÍMICA Profº JURANDIR QUÍMICA DADOS 01. (ENEM 2004) Em setembro de 1998, cerca de 10.000 toneladas de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) foram derramadas pelo navio Bahamas no litoral do Rio Grande

Leia mais

GASES PERIGOSOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS

GASES PERIGOSOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS GASES PERIGOSOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS Nos diversos ambientes, muitos deles existentes no subsolo, como galerias, esgotos, os porões nas edificações, tanques etc., pela natureza de seus projetos e finalidades,

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Aula 2: O estudo da matéria

Aula 2: O estudo da matéria KROTON S.A. UNIC EDUCACIONAL LTDA. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2015/1 Aula 2: O estudo da matéria A Matéria Conceitos; Tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. - O que é massa? - Como se afere a massa de

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

Transições de Fase de Substâncias Simples

Transições de Fase de Substâncias Simples Transições de Fase de Substâncias Simples Como exemplo de transição de fase, vamos discutir a liquefação de uma amostra de gás por um processo de redução de volume a temperatura constante. Consideremos,

Leia mais

Asfalto. Informações Técnicas

Asfalto. Informações Técnicas Informações Técnicas A Assistência Técnica Petrobras tem por objetivo prestar suporte técnico aos clientes, com foco na adequação ao uso e corretos manuseio, condicionamento e armazenagem dos produtos

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO

CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO 1 2 Processos de Refino PROCESSOS DE REFINO ADAPTADO DO MATERIAL ORIGINAL DE ELIE ABADIE Equipe Petrobras Petrobras / Abastecimento UN s:

Leia mais

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA Nome: Nº Ano: 6º Data: 14/11/2012 Bimestre: 4 Professor: Vanildo Disciplina: Química Orientações para estudo: Esta atividade deverá ser entregue no dia da avaliação de recuperação,

Leia mais

Conceitos e definições do setor de gás natural

Conceitos e definições do setor de gás natural Conceitos e definições do setor de gás natural O que é o gás natural O gás natural é um combustível fóssil que se encontra na natureza, associado ou não ao petróleo, formado por hidrocarbonetos com predominância

Leia mais

Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos.

Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos. 12.1 Objetivo Específico Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos. 12.2 Introdução A extração é uma técnica para purificação

Leia mais

PIROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

PIROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. Prof. Carlos Falcão Jr. 2Al(OH) 3 Al 2 O 3 + 3H 2 O(vapor) 1200ºC INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS 1.1) Ustulação Processo metalúrgico conduzido a altas temperaturas, mas não ocorrendo fusão parcial

Leia mais

De onde vêm as lágrimas?

De onde vêm as lágrimas? De onde vêm as lágrimas? É toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, liberado pelo menos um cátion diferente de H + e um ânion diferente de OH -. a) Presença de oxigênio b) Sal não oxigenado

Leia mais

Obtenção de benzeno a partir do gás natural utilizando catalisadores Fe-Mo/ZSM-5

Obtenção de benzeno a partir do gás natural utilizando catalisadores Fe-Mo/ZSM-5 Obtenção de benzeno a partir do gás natural utilizando catalisadores Fe-Mo/ZSM-5 L. P. MALLMANN 1 e O. W. P. LOPEZ 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Química E-mail

Leia mais

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo.

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Introdução Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Existem também sistemas, em que as reações direta e inversa

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

Processos em Engenharia: Processos de Separação

Processos em Engenharia: Processos de Separação Processos em Engenharia: Processos de Separação Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101 - Aula 10 p.1/44

Leia mais

FRACIONAMENTO DO GÁS NATURAL

FRACIONAMENTO DO GÁS NATURAL MESTRADO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS FRACIONAMENTO DO GÁS NATURAL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Prof. André Luis Dantas Ramos e Prof. Alexandre Ferreira Santos, PEP/NDTR/UNIT 1 Regulamentação

Leia mais

Informações Úteis Dúvidas Frequentes

Informações Úteis Dúvidas Frequentes Página 0 2013 Informações Úteis Dúvidas Frequentes Organização Rezende Acesse o site: www.organizacaorezende.com.br 19/04/2013 Página 1 DÚVIDAS FREQUENTES: GASOLINAS PETROBRAS 1 - Como são obtidas as gasolinas?

Leia mais

Petroquímica Básica Instrutor André Costa

Petroquímica Básica Instrutor André Costa Petroquímica Básica Instrutor André Costa Como é explotado da jazida não possui valor agregado para o homem. É uma mistura complexa de compostos orgânicos e inorgânicos, em que predominam carbono e hidrogênio.

Leia mais

RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF)

RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) Luís Renato de Souza Resumo Este documento tem como principal objetivo apresentar e detalhar aos leitores uma solução para o reaproveitamento da

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014. 1ª série Turma: FG

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014. 1ª série Turma: FG COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: QUÍMICA Professora: Maria Luiza 1ª série Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q49 Polaridade das moléculas

Química. Resolução das atividades complementares. Q49 Polaridade das moléculas Resolução das atividades complementares 4 Química Q49 Polaridade das moléculas p 7 1 Em relação à polaridade das moléculas, responda: a) Quais as condições para que uma molécula seja polar? b) Uma molécula

Leia mais

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Química Materiais, suas propriedades e usos Estados Físicos Estado vem do latim status (posição,situação, condição,modo de estar). O estado físico

Leia mais

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.

Leia mais

MANUSEIO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

Divirta-se com o Clube da Química

Divirta-se com o Clube da Química Divirta-se com o Clube da Química Produzido por Genilson Pereira Santana www.clubedaquimica.com A idéia é associar a Química ao cotidiano do aluno usando as palavras cruzadas, o jogo do erro, o domino,

Leia mais

Introdução à Química Inorgânica

Introdução à Química Inorgânica Introdução à Química Inorgânica Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira Química A Química é uma ciência que está diretamente ligada à nossa vida cotidiana. A produção do pão,

Leia mais

INTRODUÇÃO REDUZIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS. POR OUTRO

INTRODUÇÃO REDUZIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS. POR OUTRO INTRODUÇÃO OS METAIS SÃO ATUALMENTE ESSENCIAIS PARA O NOSSO COTIDIANO. OS QUE SÃO MAIS UTILIZADOS SÃO O ALUMÍNIO (EM LATAS), O COBRE (NOS CABOS DE TELEFONE), O CHUMBO (EM BATERIAS DE AUTOMÓVEIS), O NÍQUEL

Leia mais

PRINCIPAIS PARTES COMPONENTES DOS GERADORES DE VAPOR

PRINCIPAIS PARTES COMPONENTES DOS GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: Apesar de existir um grande número de tipos

Leia mais

INFORMATIVO TÉCNICO BRASAGEM DOS PASSADORES DE COMPRESSORES 1 - INTRODUÇÃO 2 - BRASAGEM OXIACETILÊNICA

INFORMATIVO TÉCNICO BRASAGEM DOS PASSADORES DE COMPRESSORES 1 - INTRODUÇÃO 2 - BRASAGEM OXIACETILÊNICA 1 - INTRODUÇÃO A brasagem de tubos é uma etapa que faz parte do procedimento de instalação de compressores em novos produtos ou do procedimento de troca de compressores quando da manutenção de um sistema

Leia mais

Introdução. Gerais. Funcionais. Propriedades. da Matéria Organolépticas. Específicas. Químicas. Físicas. Química. Rômulo

Introdução. Gerais. Funcionais. Propriedades. da Matéria Organolépticas. Específicas. Químicas. Físicas. Química. Rômulo Introdução Gerais Propriedades Funcionais da Matéria Organolépticas Específicas s Físicas Propriedades Gerais São propriedades comuns a todo tipo de matéria massa extensão impenetrabilidade divisibilidade

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D Ensino Fundamental Ciências da Natureza II Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 01 Propriedades e aplicação dos materiais H55/H56 02 Propriedades específicas, físicas

Leia mais

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS QUÍMICA GERAL

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS QUÍMICA GERAL PROPRIEDADES DOS MATERIAIS QUÍMICA GERAL PROPRIEDADES DA MATÉRIA CONCEITOS BÁSICOS MATÉRIA: tudo o que tem massa e ocupa lugar no espaço. CORPO/OBJETO: porção limitada da matéria. MASSA: quantidade matéria,

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Soldagem MIG/MAG MIG e MAG indicam processos de soldagem por fusão que utilizam o calor de um arco elétrico formado entre um eletrodo metálico consumível

Leia mais

Usinagem Fluido de Corte

Usinagem Fluido de Corte 1 Funções do fluido de corte: Caráter Funcional Redução do atrito entre ferramenta e cavaco Expulsão dos cavacos gerados (principalmente em furações profundas) Refrigeração da ferramenta Refrigeração da

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS. Professor: Antonio Sorrentino

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS. Professor: Antonio Sorrentino SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Professor: Antonio Sorrentino Substância pura e tipos de misturas Substâncias puras: Apresentam propriedades físicas bem definidas. Têm pontos de fusão e de ebulição. Ponto de fusão:

Leia mais

I INTRODUÇÃO. Petróleo: Palavra originada do Latim Petra (pedra) + Oleum (óleo)

I INTRODUÇÃO. Petróleo: Palavra originada do Latim Petra (pedra) + Oleum (óleo) I INTRODUÇÃO Petróleo: Palavra originada do Latim Petra (pedra) + Oleum (óleo) O petróleo bruto é uma complexa mistura líquida de compostos orgânicos e inorgânicos em que predominam os hidrocarbonetos,

Leia mais

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização A qualidade do ar em um sistema de ar comprimido tem variações e todas elas estão contempladas no leque de opções de produtos que a hb ar comprimido oferece.

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Módulo IV Aula 01 1. Introdução Vamos estudar as torres de refrigeração que são muito utilizadas nas instalações de ar condicionado nos edifícios, na

Leia mais

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Curvas de titulação ² A curva de titulação é a representação gráfica de como

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO ENXOFRE É uma das matérias-primas básicas mais importantes da indústria química. Existe na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita

Leia mais

Separação de Misturas

Separação de Misturas 1. Introdução Separação de Misturas As misturas são comuns em nosso dia a dia. Como exemplo temos: as bebidas, os combustíveis, e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.

Leia mais

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria;

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria; Um local de grande potencialidade de reutilização de efluentes de ETE s é o setor industrial, afirma Giordani (2002), visto que várias fases dos processos produtivos podem aceitar águas de menor qualidade,

Leia mais

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL A ampla linha de tanques de armazenamento e aquecimento de asfalto da Terex

Leia mais