ÁREAS DE INFLUÊNCIA...11 LEGISLAÇÃO INCIDENTE E APLICÁVEL...33 IMPACTOS AMBIENTAIS...39 PROGRAMAS AMBIENTAIS...53 PROGNÓSTICO AMBIENTAL...

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1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...01 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO...03 ÁREAS DE INFLUÊNCIA...11 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL...13 Meio Físico...13 Meio Biótico...18 Meio Socioeconômico...23 Relatório de Impacto Ambiental - RIMA LEGISLAÇÃO INCIDENTE E APLICÁVEL...33 PLANOS E PROGRAMAS CO-LOCALIZADOS...37 IMPACTOS AMBIENTAIS...39 PROGRAMAS AMBIENTAIS...53 PROGNÓSTICO AMBIENTAL...57 CONCLUSÕES...61 EQUIPE TÉCNICA...63 i

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3 APRESENTAÇÃO O EMPREENDIMENTO O Ramal do Agreste é um empreendimento de infra-estrutura hídrica estratégico pela sua entrada na Região do Agreste Pernambucano, sendo formado por um sistema de canais, estações de bombeamento de água, pequenos reservatórios, uma linha de transmissão e uma subestação para fornecimento elétrico do projeto, que capta água no Eixo Leste do Projeto de Integração do rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional (PISF). A água bruta, produto final do empreendimento, será distribuída, após tratamento, através de um sistema de adutoras a ser construído, para os municípios de intervenção direta da obra, mas atingindo também, indiretamente, os demais municípios das bacias hidrográficas beneficiadas pelo empreendimento: Ipojuca, Moxotó, Ipanema, Goiana; Capibaribe; Sirinhaém; Mundaú; Una; Paraíba; e Traipu. O LICENCIAMENTO O empreendimento denominado Ramal do Agreste é objeto de licenciamento ambiental estadual através da Companhia o Pernambucana de Recursos Hídricos e Meio Ambiente CPRH, conforme processo CPRH N /05, inicialmente idealizado para todo o Sistema Adutor do Agreste Pernambucano, com Termo de Referência elaborado em janeiro de 2006 e revisado em outubro de 2006, sendo em seguida dividido em dois licenciamentos. O empreendedor contratou o Consórcio das empresas CONESTOGA-ROVERS E ASSOCIADOS e ENGECORPS CORPO DE ENGENHEIROS CONSULTORES para desenvolver os estudos ambientais e acompanhar o processo de licenciamento do empreendimento até a emissão da Licença Prévia - LP. Relatório de Impacto Ambiental - RIMA 1

4 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Razão Social: MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL CNPJ: / Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco "E" - CEP Telefone: (61) Fax: (61) Representante Legal: GEDDEL QUADROS VIEIRA LIMA CPF: Telefone: (61) / Pessoa de Contato: JOÃO REIS SANTANA FILHO CPF: IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS CONSULTORAS Nome: CONESTOGA-ROVERS E ASSOCIADOS LTDA. Inscrição Municipal: CNPJ: / Endereço: Rua Francisco Tramontano, 100 / 6º Andar Real Parque São Paulo SP - CEP: Telefone: (11) / Fax: (11) Responsável Técnico: Engº. José Manuel Mondelo Prada Nome: ENGECORPS CORPO DE ENGENHEIROS CONSULTORES LTDA. Inscrição Municipal: CNPJ: / Endereço:Alameda Tocantins, 125 / 4o Andar Barueri SP - CEP: Telefone: (11) / Fax: (11) Responsável Técnico: Engº. Danny Dalberson de Oliveira 2

5 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO INFORMAÇÕES GERAIS Rio Ipojuca, próximo a Amaragi LOCALIZAÇÃO E ACESSOS O Ramal do Agreste está localizado no Estado de Pernambuco, atravessando os municípios de Sertânia e Arcoverde, nas bacias hidrográficas dos rios Moxotó e Ipojuca. Constitui-se de um canal com aproximadamente 69 km de extensão, que levará água do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco à bacia do rio Ipojuca. O acesso à região do empreendimento se dá pela BR-232, que liga Recife à Parnamirim. O traçado do Ramal do Agreste inicia-se no futuro reservatório de Barro Branco, no município de Sertânia, cruza os municípios de Sertânia e Arcoverde e termina depois de atravessar a serra do Pau d Arco, no vale do rio Ipojuca, no futuro reservatório de Ipojuca. O Ramal atravessa áreas rurais pouco habitadas, caracterizadas por Caatinga, com vegetação arbustiva arbórea e herbácea arbustiva, utilizadas para pastagens e lavouras anuais, além de extração de lenha e produção de carvão. Observam-se ainda áreas desmatadas e queimadas, além do uso dos cursos d'água para agricultura em menor escala. A sede urbana do município de Sertânia localiza-se nas proximidades do traçado do Ramal. O Ramal do Agreste é um empreendimento de infraestrutura hídrica que utiliza água do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional (PISF), destinado a reduzir a falta de água na região do Agreste de Pernambuco. A região do projeto está localizada no Polígono das Secas, que apresenta um quadro de extrema irregularidade de chuvas, onde a falta de água é um forte obstáculo ao desenvolvimento socioeconômico e à subsistência da população. Junto ao ramal deverá ser implantada também uma Linha de Transmissão de Energia Elétrica e uma Subestação. Pastagem degradada Barragem do Riacho Tigre localidade Henrique Dias Sertânia - PE Relatório de Impacto Ambiental - RIMA 3

6 ANTECEDENTES HISTÓRICOS A história do Ramal do Agreste está ligada à história do Eixo Leste e, conseqüentemente, ao Projeto de Transposição do Rio São Francisco, hoje chamado de Projeto de Integração do São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional (PISF), já licenciado pelo IBAMA. A idéia da transposição de águas do rio São Francisco para garantir o abastecimento de água ao Semi-Árido Nordestino e o desenvolvimento da região foi objeto de vários estudos, desde meados do século passado. Desde então, o empreendimento já sofreu muitas alterações, mas seu objetivo geral garantir o abastecimento de populações e o desenvolvimento da região permanece o mesmo. Estudos demonstraram a necessidade de um novo eixo de obras, o Eixo Leste, para atender áreas prioritárias não incluídas anteriormente no empreendimento. Na versão atual, o PISF amplia sua área de alcance através do Eixo Leste, de onde parte o Ramal objeto do presente EIA/RIMA. OBJETIVOS O Agreste Pernambucano é uma área que sofre com a escassez de água na região, o que dificulta o desenvolvimento da população, situação essa que é agravada pela má qualidade de fontes locais de água, com alto grau de salinidade. Há séculos, o problema da região continua à espera de soluções, sendo cada vez mais agravado, não só por imposição da natureza, como também pela necessidade de políticas públicas mais eficientes. O enfrentamento desse problema pelo poder público tem se caracterizado pela tentativa de garantir a água nos rios intermitentes a partir do armazenamento de água em reservatórios grandes e pequenos, regionalmente conhecidos por açudes. Os açudes, entretanto, não conseguem disponibilizar, em média, mais do que 25% da água que armazenam, fazendo com que seja baixa a garantia de regularização dos rios intermitentes. Neste contexto, as obras do Ramal do Agreste visam aumentar a oferta local, garantindo o abastecimento de água à população beneficiada. A distribuição de água ao Agreste Pernambucano será feita pelo Sistema Adutor, a partir do reservatório de Ipojuca, previsto para abastecer com água de boa qualidade cerca de 70 municípios da região. Este projeto, porém, ainda está em fase de estudo de viabilidade e deverá ser licenciado pela CPRH em breve. Pode-se concluir que o principal objetivo do Ramal do Agreste é garantir água a uma região que sofre com a seca, causada não só pelo pequeno volume de chuva, mas também pela má distribuição durante o ano e pelo alto grau de salinidade de boa parte das fontes locais. 4

7 JUSTIFICATIVAS As instalações atuais dos sistemas de abastecimento de água que atendem às sedes dos municípios da região do Agreste Pernambucano estão funcionando em condições precárias, tanto no aspecto do suprimento de água bruta em quantidade e qualidade, como nos aspectos de tratamento, reservação e distribuição de água tratada. Segundo os dados disponíveis no ATLAS NORDESTE (ANA, 2005), um número significativo de sedes municipais do Agreste de Pernambuco encontra-se em situação crítica de abastecimento, o que acaba por impedir o desenvolvimento da região, sendo então necessária a implantação de obras de melhorias e de ampliação dos sistemas, com caráter estruturante. A construção de açudes não se mostra eficiente, devido às condições geológicas e climáticas da região. Outras alternativas para ampliação da disponibilidade hídrica, como o uso de águas subterrâneas, a indução de chuvas e a reservação de águas da chuva em cisternas não Reservatório no Riacho do Tigre se mostram capazes de alterar, de forma isolada, a situação da oferta de água na região. A situação da oferta de água no Agreste de Pernambuco demonstra claramente a grande dependência da região de fontes hídricas externas, tais como o Eixo Leste do PISF, justificando plenamente a implantação do Ramal do Agreste. A população total, urbana e rural, a ser beneficiada foi estimada em cerca de 3,2 milhões de pessoas até o ano de 2025, segundo projeções realizadas nos Estudos Hidrológicos Complementares das Regiões do Agreste, Zona da Mata e da Região Metropolitana do Recife. População essa que representa uma demanda hídrica de 5,95 m³/s, para o ano de 2025, que, somada a demandas para abastecimento de outros usos da água (dessedentação animal, irrigação, abastecimento industrial e aqüicultura) na região do Agreste, totalizam 11,54 m³/s, conforme o estudo acima mencionado. A mesma fonte identifica que a oferta hídrica local alcança cerca de 5 m³/s, considerando os sistemas existentes e a implantação de mais três açudes: Inhumas II, Mundaú II, ambos da bacia do rio Mundaú, e Batateira, da bacia do rio Una. Dessa forma, a região do Agreste de Pernambuco apresenta um déficit hídrico de mais de 6,5 m³/s para o ano de 2025, que as fontes hídricas locais ou mesmo outras alternativas cogitadas não oferecem condições de suprir, demonstrando a necessidade de que sejam tomadas soluções definitivas. Como conseqüência direta do atendimento às exigências hídricas, ocorrerá um aumento da qualidade de vida da população, com melhoria dos sistemas de saneamento básico e crescimento de atividades produtivas que têm na água um importante componente. O Projeto também contribuirá para a fixação da população na região, sujeita a um processo contínuo de migração. Outro benefício importante do empreendimento, devido à oferta de água de boa qualidade, é a redução do número de internações hospitalares na região e dos índices de mortalidade infantil. Finalmente, o Ramal do Agreste deverá contribuir ainda para a redução dos gastos públicos com medidas de emergência durante as freqüentes secas, uma vez que a oferta de água Reservatório Mulungú será garantida e o impacto das secas reduzido, justificandose, portanto, também sob o ponto de vista econômico. 5

8 DESCRIÇÃO TÉCNICA DO PROJETO Fonte Hídrica e Concepção Geral O Ramal do Agreste partirá do futuro reservatório de Barro Branco, integrante das obras do Eixo Leste, no município de Sertânia (PE), desenvolvendo-se até o reservatório de Ipojuca, no município de Arcoverde (PE), onde está prevista a saída para o Sistema Adutor. O Ramal do Agreste é constituído por um conjunto de estruturas hidráulicas: canais artificiais, barragens, túneis, tubulações, estruturas de controle, tomadas de uso difuso e uma estação de bombeamento. DEMANDAS ENVOLVIDAS E BALANÇO HÍDRICO As primeiras estimativas para quantificação das demandas hídricas da região do Agreste de Pernambuco foram desenvolvidas ainda durante os estudos de viabilidade do PISF (agosto de 2000), tendo em vista a previsão de implantação do Eixo Leste e do Ramal do Agreste. Posteriormente, já em março de 2002, foi realizada uma atualização do balanço entre a oferta de água da região e a sua demanda hídrica, pelos estudos hidrológicos denominados Estudos Hidrológicos Complementares das Regiões do Agreste, Zona da Mata e da Região Metropolitana de Recife. O relatório considerou o ano de 2025 como o limite para os dados das regiões consideradas. O atendimento à demanda considerou o total de bacias hidrográficas da região leste do Estado de Pernambuco, ou seja, rios Goiana, Capibaribe, Ipojuca, Sirinhaem, Una, Mundau, Ipanema e pequenos rios interiores. O balanço hídrico negativo demonstrado entre demandas hídricas futuras e oferta de água local na região do Agreste de Pernambuco, para o ano de 2025, deverá ser solucionado em definitivo com a implantação do empreendimento, não somente em termos de quantidade como de qualidade dos recursos hídricos adicionais que serão disponibilizados à região. OPERAÇÃO INTEGRADA DO SISTEMA Após a tomada d'água no reservatório de Barro Branco, inserido no Eixo Leste do PISF, o Ramal do Agreste transportará e distribuirá a água até os reservatórios Negros e Ipojuca, no Estado de Pernambuco. As vazões e níveis d'água de todo o sistema serão monitorados por sensores. As demandas a serem atendidas serão identificadas pelo nível d'água dos reservatórios do sistema. 6

9 OBRAS CONSTITUINTES DO RAMAL DO AGRESTE Açude no Sítio Padre Cícero, município de Bezerros - PE Devido ao relevo da região, com um desnível de 210 m ao longo do traçado do Ramal do Agreste, estão previstas obras de infra-estrutura hidráulica: túneis, reservatórios, aquedutos, trechos de canais e uma estação de bombeamento com adutora metálica, além de uma linha de transmissão e uma subestação. PROCEDIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS As metodologias adotadas para a construção do Ramal do Agreste foram objeto de seleção criteriosa, com base na análise de diversas obras semelhantes e de mesmo porte deste empreendimento. Dentre os estudos analisados, destacam-se diversos projetos de canais de irrigação de grande porte já implantados ou em implantação no País, principalmente na Região Nordeste do Brasil (Projeto Jaíba, em Minas Gerais; Projeto Salitre, na Bahia; Projeto Pontal Sul, em Pernambuco; Projeto Tabuleiro de Russas e Gorotuba, no Ceará), além de diversas obras de usinas hidrelétricas, estações elevatórias, barramentos e obras de infra-estrutura geral. Também foi considerado o emprego dos mais modernos equipamentos de construção e insumos de última geração para execução dos principais serviços previstos pelo projeto. Para desenvolvimento das obras do Ramal do Agreste é necessária a implementação de uma infra-estrutura de apoio, como acessos, instalação de canteiros e acampamentos, todos adequados ao projeto e às condições locais e ambientais. São previstas também estruturas do tipo central de britagem e produção de concreto, tendo em vista o material e tecnologia escolhidos para a construção dos elementos componentes do projeto. Açude no rio Papagaio, na periferia do povoado Papagaio em Pesqueira - PE Quanto ao descarte de materiais gerados nas escavações para construção dos canais e dos túneis, serão colocados em ambos os lados dos canais, dentro da faixa de domínio das obras. Também será aproveitado, quando possível, para execução de revestimento primário de vias de acesso. Foram previstos três canteiros de obras: no início do trecho, junto ao reservatório Barro Branco, junto à estação de bombeamento (EB-1), e na área do reservatório Negros. A energia elétrica para alimentação dos canteiros será obtida da conexão com sistemas de distribuição locais, através da construção de linhas de interligação provisórias. A água para abastecimento dos canteiros será obtida dos corpos d'água mais próximos e transportada por caminhões-pipa. Quanto à água potável, deverão ser implantadas estações de tratamento de água nos canteiros de obra. Como suporte aos canteiros de obras está previsto, para o bom gerenciamento das obras, um Escritório Administrativo Central (EAC) sediado na cidade de Arcoverde. A mão-de-obra local poderá contribuir para a formação dos contingentes necessários às obras, reduzindo o número de alojamentos previstos. 7

10 MÃO-DE-OBRA No pico das obras, no 27 mês do cronograma, o total de mão-de-obra envolvida deverá chegar a empregados, incluindo mão-de-obra técnica e administrativa. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A implantação das obras do Ramal do Agreste está prevista para um período de construção ótimo, definido em 34 meses, em uma só etapa. Entrevista com moradores da localidade de Cachoeira, em Sertânia - PE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E VALOR DO INVESTIMENTO O cronograma detalhado da execução das obras deverá ser definido pelo seu projeto executivo, com base no planejamento das empreiteiras, considerando as suas características, as diversas atividades envolvidas e seus respectivos condicionantes. O custo total previsto para o Ramal do Agreste é de R$ ,00 (quinhentos e quarenta e oito milhões de reais), tendo como data de referência fevereiro de EMPREENDIMENTOS ASSOCIADOS E DECORRENTES Cisterna e coletor de chuva Os principais empreendimentos associados ou decorrentes do Ramal do Agreste são o Eixo Leste do PISF, por ser a fonte hídrica do projeto, e o Sistema Adutor do Agreste, que receberá a água disponibilizada pelo Ramal e distribuirá à área beneficiada. Eixo Leste da Transposição do São Francisco O Eixo Leste, já licenciado para instalação pelo IBAMA, é a fonte hídrica do Ramal do Agreste. Parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional (PISF), tem sua captação no reservatório de Itaparica, no município de Floresta, em Pernambuco, possuindo uma extensão de 216,6 km até o rio Paraíba na cidade de Monteiro, na Paraíba. Sistema Adutor do Agreste Pernambucano Trata-se de um sistema de adutoras com início no reservatório de Ipojuca, no ponto final do Ramal do Agreste. Através desse sistema, a água que será disponibilizada pelo Ramal será distribuída à grande maioria dos municípios da região do Agreste de Pernambuco. Serão beneficiados os núcleos urbanos das sedes municipais, os distritos urbanos e a população rural situados dentro da faixa de 2,5 km de cada lado das adutoras. Pelo projeto do Sistema Adutor, em fase de elaboração, a água a ser disponibilizada pelo Ramal do Agreste substituirá parte daquela que hoje é distribuída à população urbana pela COMPESA, devido aos altos teores de salinidade, além de garantir o abastecimento a longo prazo, considerando o aumento da população, de modo a permitir o desenvolvimento sustentado da região. 8

11 ALTERNATIVAS TÉCNICAS E LOCACIONAIS Alternativas Técnicas Algumas possibilidades foram cogitadas como fontes hídricas alternativas para abastecimento das demandas da região do Agreste de Pernambuco, tais como água subterrânea, indução e captação da água das chuvas e açudagem. A açudagem é um recurso necessário, mas como não se pode prever o regime de chuvas da região a longo prazo, não atinge a eficiência desejada. O armazenamento de águas subterrâneas é importante para suprir as várias demandas, mas não resolve o abastecimento local de grandes demandas urbanas concentradas. As águas subterrâneas, no Agreste Pernambucano, são classificadas como águas salinas e a utilização de dessalinizadores é necessária para melhorar a qualidade da água para uso humano. A chuva induzida é outra alternativa para tentar viabilizar o abastecimento de água na região do Agreste de Pernambuco. Mas não se mostra muito atrativa devido à baixa eficiência associada às condições climáticas da região, além dos custos que envolve. Deve-se considerar a captação da água de chuva em cisternas, para abastecimento à população na zona rural, como uma alternativa de reservação hídrica complementar, devido à sua importância em atender o consumo humano, distante das fontes hídricas sustentáveis. O resultado das análises realizadas demonstra que nenhuma das alternativas tecnológicas avaliadas mostra-se mais viável ou eficaz que o Projeto do Ramal do Agreste. Estudos, entre os quais o Plano de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco, indicam que fontes hídricas externas à região são a única solução, uma vez que as reservas locais se encontram esgotadas. Alternativas Locacionais Para verificar quais as melhores opções de traçado do Ramal do Agreste, sob o ponto de vista técnico, financeiro e ambiental, foram analisadas várias alternativas de adução até o ponto de entrega da água, variando-se o local de captação, o traçado, o número de estações de bombeamento e obras complementares: Campos-Liberal, Copiti-Liberal, Moxotó-Cordeiro e Cordeiro. Verifica-se que a alternativa de menor custo é a Campos-Liberal, e que também resulta em menor custo da água aduzida e distribuída à região do Agreste de Pernambuco. 9

12 Análise e Seleção de Alternativas No estudos de viabilidade do Ramal do Agreste, a melhor alternativa deve ser aquela que, simultaneamente, resultará menor interferência no meio ambiente e que minimizará os custos de investimentos e de operação do projeto. O processo de seleção da alternativa mais viável ambientalmente foi realizado através da comparação entre as opções antes citadas. Considerando que as quatro alternativas foram comparadas através de critérios suficientes para representar impactos de ordem ambiental e socioeconômica na sua região, constata-se que aquela que foi selecionada - Campos-Liberal - é, de fato, a mais adequada, justificando sua escolha para o prosseguimento dos estudos. 10

13 ÁREAS DE INFLUÊNCIA CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Ramal do Agreste Pernambucano está inserido em uma área de transição entre o Sertão e o Agreste, atravessando o município de Sertânia e terminando em um reservatório a ser construído no alto da bacia do rio Ipojuca, já no município de Arcoverde. A definição das áreas de estudos foi feita segundo os procedimentos comuns de observação das características do empreendimento, das suas principais relações com as diferentes regiões em que está inserido e, por fim, da conseqüência destas relações nos elementos ambientais. Para esses estudos ambientais, foram consideradas duas unidades espaciais de análise, ou seja: a Área de Influência Indireta (AII) e a Área de Influência Direta (AID), este último, território em que se dão majoritariamente as transformações ambientais primárias (ou diretas) decorrentes do empreendimento. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA Meios Físico e Biótico A Área de Influência Indireta (AII) é definida como a área afetada pelos impactos indiretos da implantação e operação do empreendimento. O conceito da bacia hidrográfica como unidade de estudos ambientais está sendo aplicado há bastante tempo em diversos países, inclusive no Brasil. Por isso, a inclusão das bacias receptoras desses recursos na Área de Influência Indireta dos estudos físico-bióticos do Ramal do Agreste. As dez bacias que compõem a Área de Influência Indireta (AII) são apresentadas a seguir, sendo que as cinco últimas ultrapassam o limite estadual: Moxotó, Ipojuca, Goiânia, Capibaribe, Sirinhaém, Una, Mundaú, Paraíba, Traipu e Ipanema. Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Pequeno açude no riacho do Meio, cabeceiras do rio Una Rio Ipojuca, município de Arcoverde PE: vegetação aquática 11

14 Meio socioeconômico ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA No desenvolvimento dos estudos do meio socioeconômico, foram considerados, na definição da Área de Influência Indireta, os limites dos 72 municípios que serão futuramente atendidos. Moradia típica na área de intervenção do projeto Sertânia - PE A Área de Influência Direta (AID) é definida como a área sujeita aos impactos diretos da implantação e operação do empreendimento. Considerou-se como limite para a Área de Influência Direta uma faixa de 5 km em torno das obras do Ramal do Agreste (2,5 km para cada lado), formada pelos trechos de canal, aquedutos, túneis e da linha de transmissão, além de uma faixa de 2,5 km marginal aos futuros reservatórios Negros e Ipojuca. Visando a avaliação de impactos sobre a biota aquática, considerou-se também na AID as bacias hidrográficas dos rios Moxotó e Ipojuca, em função da contribuição direta de água que receberão da bacia do rio São francisco, via Eixo Leste do PISF. Cabe ressaltar que pequenos trechos desta área ultrapassam os limites do Estado de Pernambuco com a Paraíba. Como esses trechos estão em áreas desabitadas e fora dos limites dessas bacias, foram retirados da AID. 12

15 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL MEIO FÍSICO Clima e Condições Meteorológicas Estudos recentes do fenômeno das secas no Nordeste Brasileiro mostraram a necessidade de se conhecer as características da atmosfera, regionalmente e enfocando uma maior escala espacial, até mesmo em nível global. Semi-Árido Nordestino O clima da região semi-árida nordestina é caracterizado pela falta de chuvas e pelas altas taxas de evaporação e insolação. O leste do Piauí, todo o Estado do Ceará e a metade oeste dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco se encontram na área de maior freqüência de secas, onde as precipitações afastam-se da média em percentagens iguais ou superiores a 50%. O regime de chuvas no Semi-Árido Nordestino pode ser caracterizado em anos não-anômalos, ou seja, um ano chuvoso no verão e outro seco no inverno, sendo os meses mais chuvosos os de novembro, dezembro e janeiro; os mais secos os de junho, julho e agosto, tendo seu período de chuva iniciado em setembro, atingindo o seu máximo em dezembro e, praticamente, terminando no mês de maio. A caracterização climática da região é complexa e marcada por grandes secas, atrasos do período chuvoso e pela sua concentração em alguns poucos anos. Uma das principais conseqüências é a pouca disponibilidade de água no solo para as plantas e a fragilidade dos sistemas sociais e econômicos que dependem das chuvas. Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Observa-se na região o fenômeno do veranico, período entre 10 e 25 dias de temperaturas elevadas, durante a época de seca que acarreta alta evapotranspiração. A insolação é muito forte, da ordem de horas por ano em média, e a evaporação atinge, nas regiões mais secas, mm. 13

16 Avaliação Climatológica das Secas As secas no Nordeste são conhecidas desde os séculos XVI e XVII. A região alterna períodos de longa estiagem e períodos curtos de chuva concentrada. Para que a zona compreendida por este fenômeno climático fosse atendida e definida a área de sua atuação, foi delimitada, por Lei, em 1936, o chamado polígono das secas. Da irregularidade anual das chuvas resultam anos de grandes cheias e anos de grande carência de águas de chuvas. Observa-se na Ilustração a seguir que há déficit hídrico durante 11 meses do ano, sendo que o excedente hídrico singular de abril é de baixa magnitude. O déficit hídrico é mais grave nos meses quentes do verão do hemisfério sul, quando a zona de convergência intertropical (ZCIT) se desloca para o norte, chegando até o hemisfério norte. Nestes meses quentes, quando a borda meridional da ZCIT está ao norte do Agreste Pernambucano, ocorre uma zona de divergência sobre a área em questão. Ilustração - Déficit hídrico médio mensal em Arcoverde PE, de 1961 a 1990 Fonte adaptado INMET 1992 Principais Características Climatológicas As principais características climatológicas, na área de interesse e em torno do Projeto do Ramal do Agreste de Pernambucano, são apresentadas a seguir. Taxa de Evaporação Potencial Os maiores valores no Semi-Árido ocorrem de outubro a dezembro (> 400 W/m²). Taxa de Precipitação Apresenta-se, predominantemente, na direção de sudoeste para nordeste, tendo os maiores valores próximos ao litoral. Temperatura do Ar Apresenta um quadro geral de sudoeste para nordeste (litoral). Em outubro e novembro, ocorre uma mudança natural do Semi-Árido para noroeste. A Ilustração a seguir apresenta as médias mensais das temperaturas mínima, média e máxima de Arcoverde-PE, obtidas através das o Normais Climatológicas. Nesta, se pode observar que a temperatura mínima média mensal ultrapassa 15 C e que a média máxima o mensal supera 30 C em diversos meses do ano. Destaca-se também que as temperaturas médias mensais têm sazonalidade o o relativamente baixa, oscilando entre 20 C e 25 C. 14

17 Fluxo de Calor no Nível da Superfície do Solo Este fluxo sofre marcantes alterações de acordo com a época do ano. Nos meses de janeiro a março, o fluxo é predominantemente positivo, ocorrendo no sentido atmosfera-superfície. De abril a agosto, surge um conjunto de valores positivos sobre a Paraíba, que se estende até Paulo Afonso (BA), passando pelo Agreste Pernambucano. Já a partir de setembro, ocorre a restauração dos padrões de verão. Vetor Vento no Nível da Superfície De modo geral, os ventos se deslocam com uma componente leste acentuada, com pequenas variações ao longo do ano, principalmente no inverno, quando os ventos assumem uma direção predominante de sudeste. Vento Zonal no Nível da Superfície Os ventos zonais são predominantes do setor leste, cuja dimensão diminui à medida que se avança para o continente. Vento Meridional no Nível da Superfície As componentes meridionais assumem valores positivos em toda a área do projeto. Os valores de velocidade dos ventos meridionais decrescem à medida que os ventos avançam para o continente. Os ventos meridionais ficam mais fortes nos meses do inverno, atingindo a média de velocidade de cerca de 5,0 m/s. Nas partes ocidentais do Semi-Árido, os ventos meridionais variam de 0,5 m/s nos meses do verão até cerca de 3,0 m/s nos meses do inverno. Pressão Atmosférica no Nível da Superfície As configurações de pressão à superfície pouco variam ao longo do ano. Percebe-se um ajuste do campo de pressão à superfície com as topografias da Serra dos Irmãos, Serra Grande, Chapada do Araripe, Serra dos Cariris, Planalto da Borborema e Serra dos Cariris Novos. Umidade Relativa do Ar no Nível da Superfície De janeiro a março, surge um mínimo de umidade relativa que se desloca para leste, na direção do oceano. Em janeiro, esse núcleo apresenta uma posição próxima a Flores (PE), a leste, e mais seco que a área do empreendimento, com valor de 78%. De abril a agosto, o quadro se inverte, passando a se configurar um máximo de umidade relativa (em torno de 80%), que se desloca gradativamente para leste, paralelamente à linha-de-costa do oceano. Em setembro, a configuração sobre o Semi-Árido nordestino passa a ser não fechada, no sentido do litoral. Em outubro, volta a surgir um quadro mínimo de umidade relativa próximo a Ouricuri (PE), a leste e mais seco que a área do empreendimento, o qual sofre variações de valor, chegando a 65% em dezembro e continuando desse modo até março. Rio Ipojuca, sob a ponte que corta a rodovia entre Chã Grande e Amaragi Ruídos A medição dos níveis de ruído na região do Ramal do Agreste foi realizada com o objetivo de conhecer o ruído ambiente da região e auxiliar na criação dos mapas de ruído do empreendimento. Foram realizadas medições em períodos diurno e noturno, esta última foi focada nas localidades onde serão instaladas as estações de bombeamento, pois elas terão um regime de trabalho de 24 horas. Os resultados das medições de ruído ambiente na região do Ramal do Agreste no período diurno apresentaram os seguintes ruídos perceptíveis: pássaros, galo, cortador de grama em casa próxima, passagem de veículos, vento na vegetação, pessoas falando, sino preso ao pescoço das cabras e criança brincando em residência. Já os resultados das medições de ruído ambiente na região do Ramal do Agreste no período noturno apresentaram os seguintes ruídos perceptíveis: passagem de veículos, galo, cabrito, pássaros e vento na vegetação. 15

18 Geologia e Geotecnia O Ramal do Agreste encontra-se inserido na Província Borborema, que consiste em uma província na qual dominam terrenos constituídos por rochas metamórficas de baixo e alto grau e rochas ígneas, ocorrendo também coberturas sedimentares Fanerozóicas e Cenozóicas. Os esforços tectônicos a que foi submetida a região atravessada pelo Ramal do Agreste imprimiram às rochas deformações caracterizadas por falhas normais, dobramentos, foliações e fraturamentos. Estes eventos geraram uma armação estrutural caracterizada por extensas zonas lineares, representadas por falhamentos, delimitando um mosaico de terrenos com características geológicas distintas. Ocorrência de Sismos na Região Nordeste De acordo com o Estudo de Impacto Ambiental da Transposição do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional, as atividades sísmicas que atingem o Nordeste comprovam um controle estrutural, onde a liberação de energia sísmica, em geral, ocorre em áreas afetadas por falhamentos ou convergência de estruturas. A zona sismogênica compreendida pela área do Canal do Agreste é a Zona Sismogênica de Caruaru, que se restringe ao Bloco Pernambuco, cujas margens sul e sudeste parecem representar extensão da zona de sutura de Salvador. Hidrogeologia Caracterização dos sistemas aqüíferos Em função das características geomorfológicas, pedológicas e hidrogeológicas observadas no interior dos limites da área do empreendimento, o Ramal do Agreste, com base nos critérios de estrutura, modo de ocorrência, circulação de água e tipo de porosidade está totalmente inserido no Domínio Hidrogeológico Fissural. O meio aqüífero do tipo fissural, geralmente chamado de cristalino, é caracterizado pela inexistência ou presença reduzida de espaços na rocha. Nessa área, predomina um clima semi-árido seco, pouco chuvoso, onde o intemperismo dominante é o físico, causando um solo de cobertura muito raso, às vezes totalmente ausente. Como alternativa para suprir a falta de água de boa qualidade, produzida pelos poços, a população residente na área rural constrói cisternas para captação de águas de chuvas. Na falta de cisterna e/ou água de melhor qualidade, a população rural é abastecida por águas poluídas de pequenos barreiros. Geomorfologia A área de estudo pode ser dividida em três grandes unidades de paisagem: a) Pediplano Central do Planalto da Borborema A Unidade de Paisagem Pediplano Central do Planalto da Borborema compreende um compartimento com altitudes que variam entre 500m e 600m, apresentando trechos que atingem mais de 800m. Limita-se ao norte com as Encostas Setentrionais (Maciços Setentrionais); a leste com as Encostas Orientais da Borborema e a oeste com o Pediplano do Baixo São Francisco. A rede hidrográfica é representada pelos rios Ipojuca e Una, além dos afluentes do Ipanema e do Canhoto, além do riacho Seco. Na região do empreendimento, essa unidade ocorre em sua maior parte no município de Arcoverde. Os solos mais freqüentes neste ambiente são os Planossolos Háplicos eutróficos solódicos e típicos. b) Depressão Sertaneja A unidade Depressão Sertaneja ocorre em maior extensão em torno do Planalto Sertanejo, com declives em direção aos fundos de vales e litoral. As características mais importantes desta unidade de paisagem estão relacionadas com a diversificação litológica devido à ocorrência de rochas cristalinas e sedimentares de diversas origens e idades. c) Encosta Setentrional do Planalto da Borborema. A Encosta Setentrional do Planalto da Borborema inclui uma faixa alongada e irregular (direção leste-oeste), que abrange desde as imediações do município de Gravatá até as proximidades da cidade de Serra Talhada. Limita-se a leste com a Depressão Prélitorânea, a sul com o Planalto Central e com o Pediplano do Baixo São Francisco e, a oeste, com o Pediplano Sertanejo. Trata-se de uma área com altitude variando de 400m a mais de 1.000m. A drenagem é complexa, sendo representada pelos riachos formadores das bacias dos rios Ipojuca, Capibaribe, Ipanema, Moxotó e do riacho do Navio. No extremo sudoeste, surge um relevo montanhoso com mais de 1.100m de altitude, onde se observa a serra de Triunfo. Destacam-se, ainda, as serras do Ororubá, dos Fogos, das Porteiras e dos Campos. 16

19 Pedologia Os principais solos presentes na área são Argissolos Vermelho- Amarelos, Luvissolos Crômicos, Neossolos Flúvicos, Neossolos Litólicos, Neossolos Regolíticos, Planossolos Háplicos, Planossolos Nátricos e Tipo de Terreno Afloramentos de Rochas. Suscetibilidade à Erosão Os solos do nordeste são muito apropriados à erosão independemente do relevo. Os estudos de solos e de sensibilidade à erosão permitem concluir que a área dos estudos é propensa à erosão em suas diversas formas, especialmente laminar e em sulcos. Aptidão Agrícola das Terras A maior parte da região do empreendimento, em condições naturais, só pode ser classificada para pastagens naturais e, mesmo assim, para animais altamente resistentes às condições de seca, como os caprinos criados e adaptados no nordeste brasileiro. Considerando os resultados do levantamento de solos e a classificação da capacidade agrícola, conclui-se que a área estudada não tem vocação para culturas de sequeiro, devendo ser manuseada com muito cuidado, pois a maioria dos solos é suscetível aos processos erosivos. Na região semi-árida e especialmente na área estudada, é praticamente impossível a agricultura produtiva e rentável sem irrigação, cujos processos devem realizar a maior economia d'água possível, como o gotejamento. Recursos Hídricos Em seu percurso de 69 km de extensão, aproximadamente, o Canal do Agreste atravessará 47 pontos de cruzamento com cursos d'água, na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, que tem sua foz no Oceano Atlântico, e na sub-bacia do rio Moxotó, que desemboca no reservatório de Paulo Afonso, no rio São Francisco. Das 47 travessias identificadas, 35 receberão obras de drenagem. Para as estruturas de drenagem foi calculada a vazão com tempo de recorrência de 100 anos. A bacia do rio Moxotó nasce na Serra Capitão-Mor, próximo à cidade de Sertânia, e está inserida nos estados de Pernambuco e Alagoas. Tem como principais afluentes pela margem esquerda: Riacho Coxia, Pioté, Brejo e Coité, e pela margem direita: Riacho da Custódia e da Barreira. Existe um grande reservatório no seu interior chamado Açude Poço da Cruz próximo à cidade de Ibimirim. A bacia hidrográfica do rio Ipojuca, com uma área total de km², está inserida completamente no Estado de Pernambuco. O rio Ipojuca tem sua nascente na Serra das Porteiras, no município de Arcoverde e percorre cerca de 250 km até a sua foz ao sul do Porto de Suape. É limitado ao norte pela bacia do rio Capibaribe, ao sul pelas bacias do rio Sirinhaém e Una e, a oeste, pela bacia do rio Ipanema. Nesse percurso, passa por várias cidades do Agreste e da Zona da Mata pernambucanos, recebendo grande carga de poluentes domésticos, além dos efluentes de usinas de açúcar e destilarias de álcool. Em sua bacia também é praticada agricultura irrigada com produção de hortaliças. Além da bacia hidrográfica do rio Ipojuca e da sub-bacia do rio Moxotó, que são atravessadas pelo Canal do Agreste, a região do empreendimento é composta por mais seis bacias e duas subbacias. São elas: Goiana; Capibaribe; Sirinhaém; Mundaú; Una; Ipanema; Paraíba; e Traipu Usos da Água Foram identificados 36 pontos de captação de água na bacia do rio Ipojuca, dentre esses, 9 captações são para abastecimento público. Segundo o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do rio Moxotó, a captação de águas para abastecimento humano nesta bacia é feita, na maior parte, em açudes construídos na década de Situação dos Comitês de Bacias Hidrográficas A resolução n 02/2002 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco criou o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca, abrangendo um total de 24 municípios. Sua sede localiza-se na cidade de Caruaru-PE. Já a resolução n 02/2000 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco criou o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Moxotó, que abrange 10 municípios, com sede em Sertânia-PE. Direitos Minerários Pernambuco se caracteriza por uma produção mineral composta principalmente por minerais não metálicos, tendo a indústria da construção civil o consumidor final da maioria desses minerais. Na área do empreendimento encontram-se apenas 8 processos minerários, descritos como sendo áreas de exploração de quatro bens minerais: minério de ferro, calcário, migmatito e, principalmente, granito. 17

20 MEIO BIÓTICO Ambientes Aquáticos Limnologia A partir das amostras de água coletadas nos principais corpos d'água localizados na área do empreendimento, entre eles o riacho Tigre, o riacho Negros e o reservatório Mulungu, conclui-se que: Compartimento Água a concentração de feofitina-a foi um pouco maior que as concentrações de clorofila-a. A concentração média de clorofila-a indica que a maioria desses ambientes pode ser classificada como eutrófica; Rio Ipojuca, próximo a Amaragi - PE a comunidade fitoplanctônica apresentou grande variedade. O grupo com maior riqueza é o das clorofíceas; a comunidade zooplanctônica também apresentou grande variedade. Durante o estudo foram encontrados os filos Protozoa Asquelminto e Arthropoda. Compartimento Sedimento Na área de estudo, os sedimentos amostrados foram compostos principalmente por areias e silte. A matéria orgânica total apresentou um conteúdo médio de 3,85%. Foram encontrados 13 táxons, pertencentes aos filos Annelida, Arthropoda e Mollusca. Os moluscos, representados pela classe Gastropoda, contribuíram com 79% da macrofauna. Açude no Sítio Padre Cícero, em Bezerros - PE Ictiofauna As interferências causadas pela ação humana em rios e riachos vêm reduzindo sensivelmente a diversidade de peixes no Brasil. Nesse contexto, as redes de drenagem têm sido particularmente impactadas por empreendimentos de infra-estrutura que modificam diretamente o curso natural dos rios, alteram seu escoamento normal e modificam as propriedades do lençol freático superficial. A integridade biológica de uma comunidade de peixes é um indicador sensível do estresse direto e indireto do ecossistema aquático inteiro, tendo grande aplicação em monitoramento biológico para avaliar a degradação ambiental (Fausch et al., 1990). Somente através da caracterização das comunidades de peixes pode-se identificar pontos de sensibilidade ambiental, levantar principais desafios construtivos e estabelecer padrões comparativos, caso o ambiente venha sofrer perturbações durante as fases de instalação e operação do empreendimento. Dessa maneira, é possível intervir, buscando minimizar os efeitos negativos sobre as comunidades biológicas aquáticas. Traíra (Hoplias cf. malabaricus) 18

21 Resultados Levantamento da Ictiofauna As estruturas do Ramal do Agreste estão situadas, na bacia do rio Moxotó, na Província Zoogeográfica do Rio São Francisco. A bacia do rio Ipojuca, que recebe as águas provenientes do Ramal do Agreste, foi considerada como Área de Influência Direta (AID) do empreendimento. As espécies registradas durante as campanhas de campo nas bacias dos Rios Moxotó, Ipojuca e Una foram: Piau, Pequira, Pataca, Sardinha, Sagüiru, Traíra, Canivete, Curimatã comum, Bagre, Cascudo (Bodó), Cascudinho (Bodó), Tucunaré, Corro, Guppy, Barrigudinho, Tilápia (Filápia) e Ciclídeo (Jaguar). De forma geral, a composição da ictiofauna corresponde ao esperado para a fauna de peixes de água doce neotropical. A listagem apresentada não é, de forma alguma, exaustiva, mas propicia a idéia da diversidade da ictiofauna registrada para a bacia hidrográfica do rio São Francisco, na sub-bacia do Rio Moxotó. Caracterização dos Habitats Amostrados De uma maneira geral, as dianteiras das bacias da região do projeto do Ramal do Agreste são consideradas ambientes periódicos. A maioria dos pontos amostrados é constituída de riachos temporários ou sazonais. Nos riachos de menor porte, espera-se a maior ocorrência de espécies endêmicas, consideradas as mais frágeis nas bacias da área do empreendimento. Espécies de Maior Relevância Os estudos sobre a fauna dos rios que deságuam próximo à foz do rio São Francisco indicam que todas as espécies podem ser consideradas raras, porém, durante os levantamentos, não foi possível detectar nenhum grupo tipicamente raro. Nenhuma das espécies, amostradas diretamente no campo ou encontradas em registros de coleções científicas, consta na lista federal de espécies ameaçadas, à exceção do Pirá ( Conorhinchus conirostris), considerado espécie vulnerável na sua bacia de origem, a do Rio São Francisco. O número de represamentos feitos na Região Nordeste Brasileira não tem precedente em Piaba/pequira (espécie da família outra parte do País e afetou bastante a aparência Characidae, sub-família Cheirodontinae) dos cursos d'água locais. Como conseqüência desses empreendimentos, a ictiofauna da região foi fragmentada em populações isoladas, e as rotas utilizadas pelos poucos peixes realizadores de migração reprodutiva que nela existem foram ainda mais limitadas. Como Espécies Invasoras foram encontradas o guppy ( P. reticulata), espécie comum no comércio de aquário em todo o mundo, as tilápias (Cichlidae, Tilapinii: Oreochromis sp. e Tilapia sp.) e as carpas (Cyprinidae: Ctenopharyngodon sp. e Cyprinus sp. ) que são freqüentemente introduzidas em açudes artificiais e atingem os rios em eventos de cheias. Em sua maioria, as espécies de relevância econômica se restringem às áreas estuarinas da região ou espécies não-nativas encontradas em açudes e reservatórios. No que diz respeito a Relevância Ecológica, pode-se considerar que, todas as espécies apresentam valores ecológicos semelhantes. 19

22 Ambientes Terrestres Vegetação e Áreas Protegidas Caracterização da Área de Influência Indireta A área de influência indireta (AII) do Ramal do Agreste está localizada na região do Bioma Caatinga que se estende por cerca de 11% do território nacional, ocupando uma área de km². A vegetação da Caatinga caracteriza-se principalmente pela ocorrência de plantas adaptadas às condições climáticas características do Semi-Árido - predominância de arbustos e árvores de pequeno porte, cobertura descontínua de copas, caules tortuosos, folhas caducas, espinhos, cactos e bromélias em abundância. A vegetação natural de Caatinga da região do Ramal do Agreste está quase totalmente alterada. A ocupação agropecuária predomina em grande parte da área, inclusive na área compreendida pelo Ramal e a Linha de Transmissão, entre Sertânia e Arcoverde. Foram registradas para a caatinga 58 espécies das quais 42 são endêmicas da caatinga. Alguns gêneros característicos são 'mandacarus', 'facheiros', 'cabeças-de-frade' e 'palmas', sendo este último endêmico da caatinga. Na lista oficial de espécies da flora ameaçadas de extinção no País há 39 espécies para os estados do Nordeste e Minas Gerais, sendo que apenas duas espécies são do Bioma Caatinga: Schinopsis brasiliensis e Astronium urundeuva. Considerando que o Bioma Caatinga já está muito alterado, o número de espécies ameaçadas talvez seja ainda maior. A pequena extensão de áreas protegidas em Unidades de Conservação é um fato grave nesse contexto. Segundo informações disponíveis, existem 65 áreas protegidas na região do Bioma Caatinga, considerando Unidades de Conservação (UC) Federais e Estaduais e Terras Indígenas (TI). A metade do número total de UC é de Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN). A Áreas de Preservação Ambiental (APA) representam 73,7 % da área total ocupada pelas UC, que é inferior a 5% do território compreendido pelo bioma. Entre as áreas protegidas existentes na região do Ramal do Agreste, destacam-se, pela dimensão e localização, duas Unidades de Conservação (UC) e três Terras Indígenas (TI), situadas nas sub-bacias mais próximas da área do projeto. São as UC Parque Nacional do Catimbau e Reserva Biológica da Serra Negra (Rebio) e as TI Xucuru, Kapinawá e Kambiwá, ressaltando-se que estas duas são adjacentes ao Parque e à Rebio, respectivamente. Uma parte da área do Ramal está inserida na maior área prioritária para conservação dos biomas brasileiros desta região a área Ca074 (Custódia), que abrange o curso superior da bacia do rio Moxotó. De acordo com as informações disponíveis no Portal Bio/MMA, as ações prioritárias para essa área dizem respeito ao manejo sustentável e à recuperação dos recursos florestais. Observa-se também que as UC e TI existentes estão incluídas entre as áreas prioritárias. Caracterização da Área de Influência Direta Na classificação do Mapa do Bioma Caatinga, as únicas espécies que ocorrem na região onde se insere a AID (área delimitada por 2,5 km para cada lado do Canal e da LT) são: Savana-Estépica Arborizada, Agropecuária e Formações Pioneiras com Influência Fluvial e/ou Lacustre. Na maior parte desta área predomina a agropecuária e a vegetação natural já está bastante alterada, não tendo sido identificada, no Mapa do Bioma, nenhuma área significativa de vegetação sem interferência humana. Já no Mapa da Vegetação do Estado de Pernambuco, na região onde se insere o projeto, identificada como região do "Sertão", ocorrem as classes definidas como "Caatinga Arbustiva Arbórea Aberta, "Caatinga Arbustiva Arbórea Fechada", "Caatinga Arbórea Fechada" e "Antropismo". Nestas classes, a altura média da vegetação não ultrapassa os 5m, com árvores atingindo menos de 10m. 20 Pastagem degradada (classe 4) Mulungu (Erythrina mulungu) Cactus Facheiro (Pilosocereus piauhyensis), espécie quase ameaçada de extinção

23 A interpretação das imagens também revelou que a vegetação natural na área já está bastante alterada pela ação humana - fragmentada por diversas rodovias, com extensas áreas abertas e com indicações de um forte e antigo processo de ocupação e uso do solo. A retirada de madeira para lenha/carvão é provavelmente a principal ação humana que afeta a vegetação da caatinga arbustiva arbórea e eventualmente algumas áreas da caatinga arbórea. O município de Sertânia apresentou a maior quantidade de carvão vegetal extraído de matas nativas do Estado de Pernambuco no período de 1990 a Na região do empreendimento, as áreas de vegetação mais aberta e degradada estão próximas de cursos d' água e em relevo mais suave e plano, como as várzeas, áreas preferenciais para agricultura. No extremo oposto, as áreas de vegetação natural identificadas como menos alteradas, encontram-se somente nas encostas da Serra Capitão Mor. Em uma dessas áreas, observou-se a presença de duas espécies que fazem parte da lista oficial da flora ameaçada de extinção (IBAMA, 1992), confirmadas na recente revisão da lista, a aroeira ( Myracrodruon urundeuva, antes Astronium urundeuva) e a baraúna ( Schinopsis brasiliensis), ambas na categoria de vulnerável à extinção. A aroeira e a baraúna foram vistas na área que será afetada pela construção da barragem e reservatório de Negros. A vegetação das encostas próximas, na Serra Capitão Mor, parece estar em bom estado de conservação. Aparentemente, a vegetação natural na região apresenta uma composição florística empobrecida, de áreas significativamente Fauna Terrestre Vegetação ciliar (classe 5) Bioma da Caatinga Nas áreas mais conservadas, a fauna da caatinga possui animais de porte, como onças, e grandes predadores de sementes, tais como a Arara-vermelha e a Arara-azul. Em algumas áreas, a quantidade de mamíferos de médio porte, como o veado-catingueiro, queixadas e caititus, são similares a de uma floresta úmida. Área de Influência Indireta (AII) do Empreendimento As bacias dos rios que atravessam o sistema adutor, em especial, Moxotó e Ipojuca percorrem a Caatinga, que, segundo o documento Biodiversidade na Caatinga (MMA, 2002), possui 148 espécies de mamíferos, 353 espécies de aves e 154 espécies de répteis e anfíbios; e atravessa também a Floresta Atlântica, que, segundo o documento MITTERMYER, 2000, possui 261 espécies de mamíferos, 620 espécies de aves, destas, 434 espécies localizadas no Centro de Endemismo Pernambuco, e 580 espécies de répteis e anfíbios. Na zona situada a norte e oeste do sistema adutor encontram-se áreas da caatinga chamadas de agreste, que são mais úmidas do que o Sertão Pernambucano e Paraibano. Em torno da cidade de Sertânia, a criação extensiva de caprinos ajuda a diminuir as poucas espécies vegetais, tornando difícil a existência de espécies da fauna dependentes destes ambientes. Cactus Xique-Xique (Pilocereus gounellei) alteradas. Na visita de campo, só foram observadas as espécies arbóreas mais comuns da caatinga, tais como o mulungu ( Erythrina mulungu), as caatingueiras ( Caesalpinia spp), o juazeiro ( Ziziphus joazeiro), a faveleira ( Cnidoscolus phyllacanthus), o umbuzeiro ( Spondia tuberosa), o marmeleiro ( Croton sonderinanus) e a imburana ( Commiphora leptophloeos), bem como, entre os cactos, o mandacaru ( Cereus jamacaru), a palma ( Opuntia dillennii) e o xiquexique ( Pilocereus gounellei). Na composição florística da área, observa-se, como indicador de degradação da vegetação natural, a presença bastante comum da algaroba ( Prosopis juliflora), espécie exótica introduzida no Semi- Árido Nordestino. Baraúna (Schinopsis brasiliensis), espécie ameaçada de extinção 21

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