Diagnóstico da Flora e Vegetação do Morro José Lutzenberger, Guaíba-RS

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1 Diagnóstico da Flora e Vegetação do Morro José Lutzenberger, Guaíba-RS Subsídios para a criação de Unidade de Conservação Biólogo e Mestre em Botânica Martin Grings Número de registro CRBio: D Empresa Práticas em Botânica Comércio e Serviços de Consultoria Ambiental LTDA-ME CNPJ /

2 Introdução O presente diagnóstico de vegetação, subsidiado pela Prefeitura Municipal de Guaíba, faz parte de um diagnóstico mais abrangente do Morro José Lutzenberger coordenado pela AMA-Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Guaíba-RS. O objetivo principal deste levantamento é de apresentar subsídios e justificativas para a implantação de uma Unidade de Conservação (UC) no Morro José Lutzenberger, também conhecido como Morro da Hidráulica, que está localizado na área central da cidade de Guaíba. Há pelo menos 11 anos já é discutida a criação de uma UC no local, o que já tem sido indicado por outros estudos como Metroplan (2002), FZB (2002, 2006), Schenkel (2009), devido a sua importância ecológica e paisagística para o município. O Morro José Lutzenberger é um morro de origem granítica, continuação dos morros do Escudo Cristalino Sul-Rio-Grandense, que apresenta sua projeção mais setentrional nos morros do município de Porto Alegre. Possui 78 m de altitude máxima e a área de interesse para a criação da UC, é de mais ou menos 30 hectares. Material e Métodos O levantamento da vegetação foi realizado através do Método do Caminhamento proposto por Filgueiras (1994). Ou seja, todas as fitofisionomias do Morro José Lutzenberger foram percorridas a pé em três dias de saídas de campo, tendo sido anotada a ocorrência de todas as espécies que foram observadas, juntamente com informações do seu hábito e habitat, frequencia e abundância. Posteriormente elaborouse a listagem florística completa das espécies de plantas vasculares que ocorrem no local (Quadro 1). As espécies exóticas foram marcadas com asterisco (*), logo após o seu nome científico. Já as espécies nativas ameaçadas de extinção (Decreto Estadual de 2003 e Instrução Normativa 06 de 2008) foram marcadas com seu respectivo status também logo após o nome científico, além de serem apresentadas à parte no Quadro 2. Os estágios sucessionais das florestas foram definidos de acordo com a Resolução Conama nº 33 de 1994.

3 Caracterização fitogeográfica O município de Guaíba está inserido no Bioma Pampa, segundo o Mapa de Biomas do Brasil, IBGE (2004) (Figura 1). Localiza-se na região setentrional deste bioma, muito próximo do Bioma Mata Atlântica e recebendo grande influência deste. Segundo o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004) e o Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE, 2012), o município de Guaíba está localizado na região fitoecológica da Estepe e pequena porção nas Áreas de Formações Pioneiras (Figura 2). Logo ao sul de Guaíba inicia grande mancha da região fitoecológica da Floresta Estacional Semidecidual, a qual, apesar de não contemplada no Mapa de Vegetação do Brasil para o município de Guaíba, devido à escala, ocorre nos morros do município, da mesma maneira como ocorre nos morros de Porto Alegre, do outro lado do Lago Guaíba. Segundo o mapa de aplicação da Lei da Mata Atlântica (Lei /2006), a área do município não está enquadrada na aplicação da mesma, apesar de essa ser uma questão bastante controversa e que deve ser revista do ponto de vista ecológico e legislativo (Figura 3). Isso porque apesar de ser considerada como uma região de transição entre os dois Biomas, todas as Formações Pioneiras e a Floresta Estacional Semidecidual que ocorrem no Bioma Pampa, devem ser consideradas como parte do Bioma Mata Atlântica para fins de aplicação da Lei /2006. Figura 1. Mapa de Biomas do Brasil.

4 Figura 2. Recorte do Mapa de Vegetação do Brasil Figura 3. Recorte Mapa de aplicação da Lei da Mata Atlântica

5 Caracterização da Cobertura Vegetal Nos três dias de saídas de campo foram encontradas 286 espécies nativas e exóticas. Destas 261 espécies são nativas do local, pertencendo a 76 famílias botânicas. Quanto ao hábito das espécies nativas, 91 são árvores, 60 são trepadeiras, 53 são ervas, 40 são arbustos, 17 são epífitas e uma é hemiparasita. Do número total de espécies (considerando as exóticas), 47 ocorrem em campos, 81 em vassourais, 221 em florestas, 9 são ruderais e 5 ocorrem em borda de mata. Dentre as espécies nativas, as famílias com maior riqueza específica foram Asteraceae (30spp.), Fabaceae (12spp.), Solanaceae (12spp.), Malvaceae e Myrtaceae (11spp. cada), Apocynaceae (10 spp.), Rubiaceae (9spp.), e Euphorbiaceae (8 spp.). Entre as espécies arbóreas nativas, destaque para a família Myrtaceae, com 10 espécies, seguida de Fabaceae com oito espécies e Anacardiaceae, Euphorbiaceae, Meliaceae, Moraceae e Salicaceae com quatro espécies cada. Das 261 espécies nativas encontradas, 92 são de importância direta para a fauna, principalmente para as aves, que se alimentam de seus frutos carnosos. Algumas destas espécies que servem de alimento para a fauna são: pitangueira (Eugenia uniflora), camboim (Myrciaria cuspidata), guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa), camboatá-vermelho (Cupania vernalis), camboatá-branco (Matayba elaeagnoides), cháde-bugre (Casearia sylvestris), figueira-da-folha-miúda (Ficus cestrifolia), figueira (Ficus luschnatiana), butiazeiro (Butia odorata), balieira (Cordia curassavica), cipótimbó (Paullinia elegans), pau-d arco (Guarea macrophylla), pau-ervilha (Trichilia elegans), canela-guaicá (Ocotea puberula), etc. Quanto às formações vegetais encontradas no Morro José Lutzenberger, temos as florestas, os campos e os vassourais. As florestas podem ser divididas em três estágios sucessionais. Todos os tipos vegetacionais encontrados no morro e suas variantes são descritos a seguir: Florestas em estágio avançado de sucessão De acordo com a resolução Conama nº 33 de 1994, uma floresta em estágio avançado de sucessão é aquela que apresenta fisionomia arbórea predominando sobre os demais estratos, formando um dossel fechado, uniforme, de grande amplitude diamétrica, apresentando altura superior a 08 (oito) metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP) médio, superior a 15 (quinze) centímetros. Além disso, as epífitas são presentes em grande número, as trepadeiras em geral são lenhosas, a serapilheira é abundante e apresenta grande

6 diversidade biológica. A composição florística pode ser caracterizada pela presença de espécies como: Cordia americana (guajuvira); Matayba ealeagnoides (camboatá-branco); Enterolobium contortisiliquum (timbaúva) Cupania vernalis (camboatá-vermelho); Ocotea puberula (canelaguaicá) (Figura 20) entre outras. Estas espécies citadas acima foram todas encontradas nos trechos que apresentam florestas em estágio avançado de sucessão no Morro José Lutzenberger, estando presentes principalmente nas encostas mais íngremes voltadas para o Lago Guaíba (Figura 13). Das espécies acima citadas, puderam ser observados alguns grandes indivíduos arbóreos com mais de 20 metros de altura, como por exemplo, de guajuvira (Cordia americana) (Figura 21) e timbaúva (Enterolobium contortisiliquum). Outras espécies de grande porte observadas, também com alguns indivíduos apresentando mais de 20 metros de altura foram: figueira-da-folha-miúda (Ficus cestrifolia) (Figura 7), canela-do-brejo (Machaerium paraguariense), açoita-cavalo (Luehea divaricata) sendo esta uma das espécies de grande porte mais abundantes no morro. Algumas espécies abundantes do estrato médio, que chegam a mais ou menos 15 metros de altura são maria-mole (Guapira opposita) (Figura 7), o chal-chal (Allophylus edulis), camboatá-vermelho (Cupania vernalis), camboatá-branco (Matayba elaeagnoides), canela-guaicá (Ocotea puberula), farinha-seca (Machaerium stipitatum), aguaímirim (Chrysophyllum marginatum), entre outras. Já no estrato arbóreo inferior, alcançando no máximo 8 metros de altura, merece destaque pela sua grande abundância a espécie pau d arco (Guarea macrophylla) (Figura 8). Outra espécie abundante é o pau-ervilha (Trichilia elegans) (Figura 8). Outras árvores do estrato inferior observadas em menor quantidade e ainda com porte pequeno foram: cincho (Sorocea bonplandii), pau-cutia (Esenbeckia grandiflora), laranjeira-do-mato (Gymnanthes concolor), catiguá-vermelho (Trichilia claussenii), camboim (Myrciaria cuspidata). No estrato arbustivo é muito comum a espécie de cafeeiro-do-mato (Psychotria carthagenensis) e em alguns trechos da floresta a espécie arbustiva Justicia brasiliana também se torna abundante. Foram observadas algumas espécies de epífitas como: Vriesea gigantea (Figura 11), Campylocentrum aromaticum, Trichocentrum pumilum (Figura 9), Cattleya cf. intermedia (Figura 10), Rhipsalis baccifera (Figura 9), Lepismium cruciforme (Figura 10), Peperomia catharinae, Peperomia pereskiifolia (Figura 11), entre outras. Entre as trepadeiras merece destaque a grande abundância da espécie estojo-de-luneta ou olho-de-boi (Dioclea violacea) (Figura 12). Outra espécie de trepadeira abundante é Amorimia exotropica. Este estágio sucessional da floresta foi definido por Sheckel (2009), como mata alta. O pequeno fragmento florestal do extremo norte localizado entre as coordenadas WGS 84 S 30º W 051º e S 30º W 051º , separado do grande fragmetno principal do morro, apesar de pequeno, merece atenção por abrigar interessante floresta em estágio avançado de sucessão. Além disto, foram observadas aí algumas espécies não encontradas em nenhum outro local do morro, como por exemplo: laranjeira-domato (Gymnanthes concolor), arroz-de-macuco (Pharus lappulaceus), e duas espécies de sucará

7 (Dasyphyllum tomentosum e D. spinescens). Destaca-se também o sub-bosque desenvolvido, devido à quase ausência de Asparagus setaceus, tão comum em outros locais do morro, onde danifica o crescimento dos estratos herbáceos e arbustivos da vegetação nativa. Somente a ponta norte deste fragmento que é muito alterada, com a dominância de paineira (Ceiba crispiflora) e taquareiras (Bambusa tuldoides). Florestas em estágio médio de sucessão De acordo com a resolução Conama nº 33 de 1994, uma floresta em estágio médio de sucessão é aquela que apresenta vegetação com fisionomia de porte arbustivo/arbóreo cuja formação florestal apresenta altura de até 08 (oito) metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP) até 15 (quinze) centímetros. A cobertura arbórea varia de aberta a fechada, com ocorrência eventual de indivíduos emergentes. No Morro José Lutzenberger, as florestas em estágio médio de regeneração cobrem grande parte das encostas médias e superiores, em contato com os vassourais. As espécies arbóreas mais comuns deste estágio de sucessão, no Morro José Lutzenberger são: chá-de-bugre (Casearia silvestris), aroeira-salsa (Schinus molle), cambará (Gochnatia polymorpha), maricá (Mimosa bimucronata), camboatávermelho (Cupania vernalis), chal-chal (Allophylus edulis), timbaúva (Enterolobium contortisiliquum), açoita-cavalo (Luehea divaricata), capororoca (Myrsine guianensis), cocão (Erythroxylum argentinum), mamica-de-cadela (Zanthoxylum astrigerum), louro-mole (Cordia ecalyculata). No estrato inferior é comum uma espécie de camboim (Myrcia multiflora). Entre as trepadeiras merece destaque a grande abundância da espécie estojo-de-luneta ou olho-de-boi (Dioclea violacea) (Figura 11). Já nas bordas de mata, em contato com os vassourais é muito comum a espécie de trepadeira Mandevilla pentlandiana. Este estágio sucessional da floresta foi definida por Sheckel (2009), como mata baixa. Florestas em estágio inicial de regeneração, Campos e Vassourais De acordo com a resolução Conama nº 33 de 1994, a vegetação em estágio inicial de sucessão é aquela que apresenta fisionomia herbácea/arbustiva, apresentando altura média da formação até 03 (três) metros e Diâmetro a Altura do Peito (DAP), menor ou igual a 08 (oito) centímetros, podendo eventualmente apresentar dispersos na formação, indivíduos de porte arbóreo. Na Figura 4, extraída do Google Earth, uma imagem de 2003, quando existiam manchas com vegetação campestre no Morro José Lutzenberger. Já na Figura 5 uma imagem de 2013 do Google Earth, onde se observa que restaram poquíssimas manchas com vegetação campestre, sendo que a maioria foi tomada por vassourais e capoeiras (Figura 14), que são enquadradas como estágio

8 inicial de regeneração segundo a Resolução Conama acima referida. As espécies mais comuns deste estágio são: vassoura-vermelha (Dodonaea viscosa), vassoura-branca (Baccharis dracunculifolia), barbassco (Buddleja thyrsoides), chá-de-bugre (Casearia sylvestris), cambará (Gochnatia polymorpha), maricá (Mimosa bimucronata), fumobravo (Solanum mauuritianum), Eugenia hiemalis, capororoquinha (Myrsine coriacea), capororoca (Myrsine guianensis), Lantana fucata (Figura 22), carquejinha (Baccharis articulata), balieira (Cordia curassavica), capim-rabo-de-burro (Andropogon bicronis), macega-estaladeira (Saccharum angustifolium), Baccharis tridentata, olho-de-boi (Dioclea violacea), camaradinha (Lantana chamara), Cestrum strigilatum, cipó-milhomens (Aristolochia triangularis), quebra-tudo (Calea serrata). Existem poucos trechos com vegetação de campo, a maioria delas já misturada a vassourais, ou seja, formando pequenos trechos de campos arbustivos e em poquíssimos locais ainda com campos herbáceos. Agumas espécies campestres observadas nos campos são: gravatá (Eryngium horridum), macela (Achyrocline satureoides), Senecio selloi, Senecio heterotrichus, Bernardia multicaulis, Pavonia friesii, Ditassa burchelii, Baccharis articulata, Baccharis cognata, Smilax campestris, Galium humile, Krapovickasia urticifolia entre outras.

9 Figura 4. Imagem do ano de 2003 do Morro José Lutzenberger obtida do Google Earth, ainda com grande quantidade de formações campestres. Figura 5. Imagem do ano de 2013 do Morro José Lutzenberger obtida do Google Earth onde pode ser observada a evolução da vegetação campestre para formações florestais. Com apenas três dias de saídas de campo não é possível fazer a delimitação exata de todos os estágios sucessionais do Morro José Lutzenberger. No entanto foram marcados vários pontos para tentar mapeá-los. Alguns trechos com floresta em estágio avançado de sucessão estão marcados na Figura 6, georeferenciados pelas coordenadas geográficas (WGS 84) que seguem em tabelas logo abaixo. Como já comentado, as florestas em estágio avançado estão localizadas principalmente nas encostas voltadas para o Lago Guaíba, área com altitudes mais baixas do morro, maior declividade e provavelmente com solo mais profundo e com menor incidência solar, o que permite o desenvolvimento de uma floresta mais alta e com mais espécies da Mata Atlântica. Estágio Avançado S 30º W 051º S 30º W 051º

10 S 30º W 051º S 30º W 051º S 30º W 051º S 30º W 051º S 30º W 051º S 30º W 051º S 30 7'2.83" W 51 19'10.25" S 30º W 051º Estágio Médio S 30º W 051º S 30º W 051º S 30 6'55.28" W '1.41" S 30 6'58.36"S W '4.80" Estágio Inicial S 30º W 051º S 30 7'0.09" W '4.33" S 30 7'3.17" W 51 19'7.97" S 30 6'57.17"S W 51 19'5.02" S 30 6'59.36" W 51 19'7.21" Campo S 30 7'5.06" W '7.57" S 30 6'59.50" W '10.99" S 30 6'55.19" W '10.06" S 30 6'59.41" W 51 19'14.28" S 30 7'4.09"S W 51 19'1.72" Eucalipto e Estágio Médio S 30 6'55.27" W 51 19'13.58" S 30 6'52.46" W 51 19'9.69"

11 Figura 6. Alguns pontos com a localização dos diversos estágios sucessionais das florestas do Morro José Lutzenberger.

12 Quadro 1. Listagem florística das espécies de plantas vasculares nativas e exóticas encontradas no Morro José Lutzenberger, Guaíba-RS, no presente levantamento. Legenda: Hábito: arb=arbóreo, arbu=arbustivo, epi=epifítico, hemiparasita, herb=herbáceo, tre=trepador; Habitat: borda=borda de floresta, ca=campo, fl=floresta, ru=ruderal, va=vassoural; *=espécie exótica; Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Justicia brasiliana Roth Acanthaceae arbu fl Yucca guatemalensis Baker* Agavaceae arbu borda Gomphrena vaga Mart. VU - Vulnerável Amaranthaceae tre fl Pfaffia tuberosa Hicken Amaranthaceae herb ca, va Lithraea brasiliensis Marchand Anacardiaceae aroeira-brava arb fl, va Schinus molle L. Anacardiaceae aroeira-piriquita arb fl, va Schinus polygamus Anacardiaceae assobiadeira arb va Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae aroeira-mansa arb fl, va Annona sylvatica A. St.-Hil. Annonaceae araticum arb fl Centella asiatica (L.) Urb. Apiaceae herb ca Eryngium horridum Malme Apiaceae gravatá-do-banhado herb ca Hydrocotyle leucocephala Cham. & Schltdl. Apiaceae herb fl Araujia sericifera Brot. Apocynaceae tre fl Asclepias curassavica L. Apocynaceae oficial-de-sala herb fl Ditassa burchellii Hook. & Arn. Apocynaceae tre ca, va Forsteronia glabrescens Müll. Arg. Apocynaceae cipó-de-leite tre fl Forsteronia thyrsoidea (Vell.) Müll. Arg. Apocynaceae tre fl Mandevilla pentlandiana (A. DC.) Woodson Apocynaceae tre fl, va Orthosia scoparia (Nutt.) Liede & Meve Apocynaceae tre fl Orthosia urceolata E. Fourn. Apocynaceae tre fl Oxypetalum pannosum Decne. Apocynaceae tre fl, va

13 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Oxypetalum tomentosum Wight ex Hook. & Arn. Apocynaceae tre va Araceae sp.* borda, Araceae hemi fl Monstera sp.1* borda, Araceae hemi fl Monstera sp.2* borda, Araceae hemi fl Spathicarpa hastifolia Hook. Araceae herb fl Hedera sp.* Araliaceae hera tre fl Schefflera arborea (L.) M. Gómez* Araliaceae arbu fl Butia odorata (Barb. Rodr.) Noblick (antiga Butia capitata) EN - Em Perigo Arecaceae butiazeiro arb ca, va Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Arecaceae jerivá arb fl Aristolochia triangularis Cham. Aristolochiaceae cipó-mil-homens tre fl, va Asparagus setaceus (Kunth) Jessop* Asparagaceae tre fl Asplenium claussenii Hieron. Aspleniaceae herb fl Achyrocline satureoides (Lam.) DC. Asteraceae macela herb ca, va Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze Asteraceae herb ca, va Austroeupatorium inulifolium (Kunth) R.M. King & H. Rob. Asteraceae arbu va Baccharidastrum sp. Asteraceae arbu va Baccharis anomala DC. Asteraceae parreirinha-do-mato tre fl, va Baccharis articulata (Lam.) Pers. Asteraceae carquejinha arbu ca, va Baccharis cognata DC. Asteraceae arbu ca, va Baccharis dracunculifolia DC. Asteraceae vassoura-branca arbu ca, va Baccharis longiattenuata A.S. Oliveira Asteraceae vassourão arb fl, va Baccharis tridentata Giuliano Asteraceae arbu va Baccharis trimera (Less.) DC. Asteraceae carqueja herb va

14 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Baccharis trinervis Pers. Asteraceae tre fl Calea serrata Less. Asteraceae tre fl Chaptalia nutans (L.) Pol. Asteraceae arnica-do-mato herb fl Chromolaena laevigata (Lam.) R.M. King & H. Rob. Asteraceae arbu va Dasyphyllum spinescens (Less.) Cabrera Asteraceae sucará arb fl Dasyphyllum tomentosum (Spreng.) Cabrera Asteraceae sucará arb fl Elephatopus mollis Kunth Asteraceae suçuaiá herb fl Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae cambará arb fl, va Mikania cordifolia (L. f.) Willd. Asteraceae tre fl, va Mikania glomerata Spreng. Asteraceae tre fl Mikania involucrata Hook. & Arn. Asteraceae tre fl, va Mutisia coccinea A. St.-Hil. Asteraceae tre fl, va Pterocaulon cf. angustifolium DC. Asteraceae herb ca Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Asteraceae maria-mole arbu ca, va Senecio heterotrichus DC. Asteraceae herb ca, va Senecio selloi (Spreng.) DC. Asteraceae herb ca, va Soligado chilensis Meyen Asteraceae erva-lanceta herb ca, va Trixis praestans (Vell.) Cabrera Asteraceae assa-peixe arbu fl, va Vernonanthura nudiflora (Less.) H. Rob. Asteraceae alecrim-do-campo herb ca, va Impatiens balsamina L.* Balsaminaceae herb borda Begonia cucullata Willd. Begoniaceae begônia herb fl Cybistax antisiphylitica (Mart.) Mart. Bignoniaceae ipê-verde arb fl Dolichandra unguis-cati (L.) L.G. Lohmann Bignoniaceae unha-de-gato tre fl Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos* Bignoniaceae ipê-do-brejo arb fl Pithecoctenium crucigerum (L.) A.H. Gentry Bignoniaceae pente-de-macaco tre fl

15 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers Bignoniaceae cipó-são-joão tre fl Tynnanthus elegans Miers Bignoniaceae cipó-cravo tre fl Blechnum austrobrasilianum de la Sota Blechnaceae herb fl Cordia americana (L.) Gottschling & J.S. Mill. Boraginaceae guajuvira arb fl Cordia ecalyculata Vell. Boraginaceae louro-mole arb fl Tournefortia breviflora DC. Boraginaceae tre fl Varronia curassavica Jacq. Boraginaceae balieira arbu ca, va Varronia polycephala Lam. Boraginaceae arbu ca, va Tillandsia aeranthos (Loisel.) L.B. Sm. VU - Vulnerável Bromeliaceae cravo-do-mato epi fl Tillandsia geminiflora Brongn. VU - Vulnerável Bromeliaceae cravo-do-mato epi fl Vriesea gigantea Mart. ex Schult. f. VU - Vulnerável Bromeliaceae bromélia epi fl Lepismium cruciforme (Vell.) Miq. Cactaceae epi fl Pereskia aculeata Mill. VU Cactaceae orapronóbis tre fl Rhipsalis baccifera (J.S. Muell.) Stearn Cactaceae epi fl Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Cannabaceae taleira tre fl Trema micrantha (L.) Blume Cannabaceae grandiúva arb fl Maytenus cassineformis Reissek Celastraceae coração-de-negro arb ca, va Pristimera andina Miers Celastraceae tre fl Convolvulus crenatifolius Ruiz & Pav. Convolvulaceae tre ca, va Dichondra sericea Sw. Convolvulaceae herb ca Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f. Convolvulaceae tre fl Cayaponia sp. Cucurbitaceae tre fl Sycidium gracile Cogn. Cucurbitaceae tre fl Bulbostilys sp. Cyperaceae herb ca, va Carex sellowiana Schltdl. Cyperaceae herb fl Rhynchospora sp. Cyperaceae herb ca

16 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Dioscorea multiflora Mart. Dioscoreaceae rasga-canela tre fl Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching Dryopteridaceae samambaia-preta herb fl Diospyros inconstans Jacq. Ebenaceae caquizinho-do-mato arb fl Erythroxylum argentinum Erythroxylaceae cocão arb fl Acalypha communis Müll. Arg. Euphorbiaceae herb ca, va Actinostemon concolor (Spreng.) Müll. Arg. Euphorbiaceae laranjeira-do-mato arb fl Bernardia multicaulis Müll. Arg. Euphorbiaceae herb ca, va Dalechampia micromeria Baill. Euphorbiaceae tre fl, va Ricinus communis L.* Euphorbiaceae mamona arbu ru Sapium glandulosum (L.) Morong Euphorbiaceae leiteiro arb fl Sebastiania brasiliensis Spreng. Euphorbiaceae leiterinho arb fl Sebastiania serrata (Baill. ex Müll. Arg.) Müll. Arg. Euphorbiaceae branquilho arb fl Tragia volubilis L. Euphorbiaceae tre fl Acacia mearnsii De Wild. * Fabaceae acácia-negra arb fl Albizia edwallii (Hoehne) Barneby & J.W. Grimes Fabaceae angico-branco arb fl Dioclea violacea Mart. ex Benth. Fabaceae olho-de-boi tre fl Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Fabaceae timbaúva arb fl Inga marginata Willd. Fabaceae ingá-feijão arb fl Inga sessilis (Vell.) Mart. Fabaceae ingá-ferradura arb fl Inga vera Willd. Fabaceae ingá-de-beira-de-rio arb fl Machaerium paraguariense Hassl. Fabaceae canela-do-brejo arb fl Machaerium stipitatum (DC.) Vogel Fabaceae canela-do-brejo arb fl Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze Fabaceae maricá arb fl, va Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae angico-vermelho arb fl Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.* Fabaceae canafístula arb fl

17 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Rhynchosia cf. phaseoloides (Sw.) DC. Fabaceae tre fl Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake* Fabaceae guapuruvu arb fl Senegalia bonariensis (Gillies ex Hook. & Arn.) Seigler & Ebinger Fabaceae tre fl Neomarica candida (Hassl.) Sprague Iridaceae herb fl Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke Lamiaceae pau-gamela arb fl Hyptis mutabilis (Rich.) Briq. Lamiaceae arbu fl Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke Lamiaceae tarumã arb fl Cinnamomum zeylanicum Blume* Lauraceae canela-de-cheiro arb fl Ocotea catharinensis Mez VU - Vulnerável e Brasil Lauraceae canela-preta arb fl Ocotea puberula (Rich.) Nees Lauraceae canela-guaicá arb fl Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez Lauraceae canela-lageana arb fl Persea americana Mill.* Lauraceae abacateiro arb fl Strichnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Loganiaceae esporão-de-galo arb fl Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh. Loranthaceae erva-de-passarinho hemi fl Heimia apetala (Spreng.) S.A.Graham & Gandhi Lythraceae erva-da-vida arbu fl Amorimia exotropica (Griseb.) W.R. Anderson Malpighiaceae tre fl Heteropterys aenea Griseb. Malpighiaceae tre fl Heteropterys sp. Malpighiaceae tre fl Janusia guaranitica (A. St.-Hil.) A. Juss. Malpighiaceae tre fl, ca, va Abutilon umbelliflorum A. St.-Hil. (Figura 17) Malvaceae arbu fl Byttneria urticifolia K. Schum. Malvaceae arbu fl Ceiba crispiflora (Kunth) Ravenna* Malvaceae paineira arb fl Krapovickasia urticifolia (A. St.-Hil.) Fryxell Malvaceae herb ca, va Luehea dicaricata Mart. Malvaceae açoita-cavalo arb fl

18 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Malvastrum coromandelianum Malvaceae herb ca, ru Pavonia friesii Krapov. Malvaceae arbu ca, va Pavonia sepium A. St.-Hil. Malvaceae carrapicho arbu fl Pavonia xanthogloea Ekman Malvaceae arbu ca, va Sida planicaulis Cav. Malvaceae herb fl, ru Sida tuberculata R.E. Fr. Malvaceae herb ca, va Sida urens L. Malvaceae herb ca, ru Triumfetta sp. Malvaceae arbu va Maranta arundinacea L. Maranthaceae araruta arbu fl Leandra australis (Cham.) Cogn. Melastomataceae pixirica arbu fl Leandra sp. Melastomataceae arbu ca, va Cedrela fissilis Vell. Meliaceae cedro arb fl Guarea macrophylla Vahl Meliaceae pau-d'arco arb fl Trichilia claussenii C. DC. Meliaceae catiguá-vermelho arb fl Trichilia elegans A. Juss. Meliaceae pau-ervilha arb fl Cissampelos pareira L. Menispermaceae tre fl Ficus cestrifolia Chodat imune Moraceae figueira-da-folha-miúda arb fl Ficus luschanthiana (Miq.) Miq. imune Moraceae figueira arb fl Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Moraceae tajuva arb fl Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanj. & Wess. Boer Moraceae cincho arb fl Campomanesia xanthocarpa Mart. ex O. Berg Myrtaceae guabirobeira arb fl Eucalyptus sp.1* Myrtaceae eucalipto arb fl Eucalyptus sp.2* Myrtaceae eucalipto arb fl Eugenia hiemalis Cambess. Myrtaceae arbu fl, ca, va Eugenia ramboi D. Legrand Myrtaceae batinga-branca arb fl

19 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Eugenia rostrifolia D. Legrand Myrtaceae batinga-vermelha arb fl Eugenia uniflora L. Myrtaceae pitangueira arb fl Eugenia uruguayensis Cambess. Myrtaceae arb fl Eugenia verticillata (Velloso) Angely Myrtaceae cerejeira arb fl Myrcia multiflora (Lam.) DC. Myrtaceae guamirim arb fl Myrcia palustris DC. Myrtaceae guamirim arb fl Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand Myrtaceae guabiju arb fl Myrciaria cuspidata Myrtaceae camboim arb fl Psidium cattleyanum Sabine Myrtaceae araçá arb fl Syzygium jambos (L.) Alston* Myrtaceae jambolão arb fl Guapira opposita (Vell.) Reitz Nyctaginaceae maria-mole arb fl Ochna serrulata Walp. Ochnaceae ócna arbu fl Ligustrum japonicum Thunb.* Oleaceae ligustro arb fl Campylocentrum aromaticum Barb. Rodr. Orchidaceae epi fl Cattleya cf. intermedia Graham VU Orchidaceae epi fl Octomeria crassifolia Lindl. Orchidaceae epi fl Oncidium sp. Orchidaceae epi fl Trichocentrum pumilum (Lindl.) M.W. Chase & N.H. Williams Orchidaceae epi fl Oxalis sp. Oxalidaceae herb ca Passiflora alata Curtis* Passifloraceae tre ca, fl Passiflora elegans Mast. VU-Vulnerável Passifloraceae maracujá-mirim tre fl Passiflora suberosa L. Passifloraceae tre fl, ca, va Passiflora tenuifila Killip Passifloraceae tre fl Phyllanthus niruri L. Phyllanthaceae quebra-pedra herb fl Petiveria alliacea L. Phytolaccaceae capim-guiné herb fl

20 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Seguieria aculeata Jacq. Phytolaccaceae tre fl Peperomia blanda (Jacq.) Kunth Piperaceae herb fl Peperomia catharinae Miq. Piperaceae epi fl Peperomia pereskiifolia (Jacq.) Kunth Piperaceae epi fl Peperomia tetraphyla Piperaceae epi fl Piper gaudichaudianum Kunth Piperaceae pariparoba arbu, arb fl Plantago australis Lam. Plantaginaceae tansagem herb ru, ca Andropogon bicornis L. Poaceae herb ca, va Bambusa tuldoides Munro* Poaceae taquara ces fl Chusquea ramosissima Lindm. Poaceae tacuarembó tre fl Melica sarmentosa Nees Poaceae capim-trepador tre fl Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv. Poaceae herb fl Pharus lapullaceus Aubl. Poaceae herb fl Saccharum angustifolium (Nees) Trin. Poaceae macega-estaladeira herb ca, va Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. Podocarpaceae pinheiro-bravo arb ca Ruprechtia laxiflora Meisn. Polygonaceae marmeleiro-do-mato arb fl Campyloneuron nitidum (Kaulf.) C. Presl Polypodiaceae herb fl Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota Polypodiaceae cipó-cabeludo epi fl Microgramma vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel. Polypodiaceae cipó-cabeludo epi fl Polypodium angustum (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Liebm. Polypodiaceae epi fl Serpocaulon menisciifolium (Langsd. & Fisch.) A.R. Sm. Polypodiaceae epi ca Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. Primulaceae capororoquinha arb fl, va Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Primulaceae capororoquinha arb fl, va Myrsine laetevirens (Mez) Arechav. Primulaceae capororoca arb fl Myrsine lorentziana (Mez) Arechav. Primulaceae capororoca arb fl Adiantum raddianum C. Presl Pteridaceae avenca herb fl

21 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Doryopteris pedata (L.) Fée Pteridaceae herb fl Pteris denticulata Sw. Pteridaceae herb fl Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart. Quillajaceae sabão-de-soldado arb fl, va Clematis bonariensis Juss. ex DC. Ranunculaceae ter fl Clematis denticulata Vell. Ranunculaceae tre fl Gouania ulmifolia Hook. & Arn. Rhamnaceae tre fl Hovenia dulcis* Rhamnaceae uva-do-japão arb fl Eryobotria japonica (Thunb.) Lindl.* Rosaceae nespereira arb fl Prunus myrtifolia (L.) Urb. Rosaceae pessegueiro-bravo arb fl Chioccoca alba (L.) Hitchc. Rubiaceae cainca tre fl Chomelia obtusa Cham. & Schltdl. Rubiaceae rasga-trapo arb fl Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers. Rubiaceae herb fl, ca, va Galium humile Cham. & Schltdl. Rubiaceae herb ca Galium hypocarpium (L.) Endl. ex Griseb. Rubiaceae tre fl, va Guettarda uruguensis Cham. & Schltdl. Rubiaceae veludinho arb fl Psychotria brachyceras Müll. Arg. Rubiaceae cafeeiro-do-mato arbu fl Psychotria carthagenensis Jacq. Rubiaceae cafeeiro-do-mato arbu fl Randia ferox (Cham. & Schltdl.) DC. Rubiaceae limoeiro-do-mato arb fl Citrus limonia Osbeck* Rutaceae bergamoteira arb va Esenbeckia grandiflora Mart. Rutaceae pau-cutia arb fl Zanthoxylum astrigerum (R.S. Cowan) P.G. Waterman Rutaceae mamica-de-cadela arb fl Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. Rutaceae coentrilho arb fl Banara parviflora (A. Gray) Benth. Salicaceae olho-de-pombo arb fl Casearia decandra Jacq. Salicaceae guassatunga arb fl Casearia sylvestris Sw. Salicaceae chá-de-bugre arb fl

22 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Xylosma pseudosalzmannii Sleumer Salicaceae sucará arb fl Allophylus edulis (A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess.) Hieron. ex Niederl. Sapindaceae chal-chal arb fl Cupania vernalis Cambess. Sapindaceae camboatá-vermelho arb fl Dodonaea viscosa Jacq. Sapindaceae vassoura-vermelha arbu va Matayba elaeagnoides Radlk. Sapindaceae camboatá-branco arb fl Paullinia elegans Cambess. Sapindaceae cipó-timbó tre fl Serjania sp. Sapindaceae cipó-timbó tre fl Urvillea uniloba Radlk. Sapindaceae tre fl Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl. Sapotaceae aguaí-guassu arb fl Chrysophylum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. Sapotaceae aguaí-mirim arb fl Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.) T.D. Penn. VU Sapotaceae coronilha-da-praia arb fl Buddleja stachyoides Cham. & Schltdl. Scrophulariaceae barbasco arbu ru Buddleja thyrsoides Lam. Scrophulariaceae arbu va Smilax campestris Griseb. Smilacaceae japecanga tre ca, va Brugmansia suaveolens (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Sweet* Solanaceae arbu fl Brunfelsia cf. australis Benth. Solanaceae arb fl Capsicum flexuosum Sendtn. Solanaceae arbu fl Cestrum strigilatum Ruiz & Pav. Solanaceae arbu fl, va Salpichroa organifolia (Lam.) Thell. Solanaceae grão-de-galo herb ru Solanum americanum Mill. Solanaceae erva-moura arbu ru Solanum commersonii Dunal Solanaceae herb va Solanum guaraniticum A.St.-Hil. Solanaceae joá-manso arbu ca, va Solanum laxum Spreng. Solanaceae tre fl Solanum mauritianum Scop. Solanaceae fumo-bravo arb fl, va Solanum pseudocapsicum L. Solanaceae herb va

23 Nome científico Família Nome popular Hábito Hábitat Solanum pseudoquina A. St.-Hil. Solanaceae peloteira arb fl Solanum sanctaecatharinae Dunal Solanaceae joá-manso arb fl Thelypteris spp. Thelypteridaceae herb fl Daphnopsis racemosa Griseb. Thymelaeaceae embira arbu fl, va Tropaeolum pentaphyllum Lam. VU-Vulnerável (Figura 17) Tropaeolaceae crem-nativo herb fl Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae embaúba arb fl, va Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini Urticaceae mata-pau arb fl Parietaria debilis G. Forst. Urticaceae herb ru Citharexylum montevidense (Spreng.) Moldenke Verbenaceae tarumã-de-espinho arb fl Citharexylum myrianthum Cham. Verbenaceae tarumã-branco arb fl Lantana camara L. Verbenaceae camaradinha arbu va Lantana fucata Lindl. Verbenaceae arbu ru, va Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl Verbenaceae gervão arbu ca, va Anchietea parviflora Hallier f. Violaceae cipó-suma tre fl Cissus striata Ruiz & Pav. Vitaceae tre fl Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis Vitaceae tre fl

24 Espécies raras, endêmicas, ameaçadas de extinção e imunes ao corte Entre as 261 espécies nativas encontradas no Morro José Lutzenberger, 11 espécies constam em listas de espécies ameaçadas e duas são imunes ao corte. Das ameaçadas, todas as 11 espécies constam na Lista Oficial da Flora Ameaçada do Rio Grande do Sul (Decreto Estadual , 2003) e uma delas, a canela-preta (Ocotea catharinensis), consta também na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Brasil (Instrução Normativa Nº 6, 2008). Duas espécies, figueira-da-folha-miúda (Ficus cestrifolia) e figueira (Ficus luschnatiana) são imunes ao corte segundo o Código Florestal do Rio Grande do Sul (Lei Estadual de 1992). Quadro 2. Listagem das espécies ameaçadas de extinção (Lista Oficial da Flora Ameaçada do RS, Decreto de 2003, e do Brasil, Instrução Normativa 06 de 2008) e espécies imunes ao corte (segundo o Código Florestal Estadual de 1992). Legenda Ameaçadas no RS: VU = Vulnerável; EN = Em Perigo Legenda Ameaçadas no Brasil: Brasil Nome científico Família Status Gomphrena vaga Mart. Amaranthaceae VU Butia odorata (Barb. Rodr.) Noblick (antiga Butia capitata) Arecaceae EN Tillandsia aeranthos (Loisel.) L.B. Sm. Bromeliaceae VU Tillandsia geminiflora Brongn. Bromeliaceae VU Vriesea gigantea Mart. ex Schult. f. Bromeliaceae VU Pereskia aculeata Mill. Cactaceae VU Ocotea catharinensis Mez Lauraceae VU e Brasil Ficus cestrifolia Chodat Moraceae imune Ficus luschanthiana (Miq.) Miq. Moraceae imune Cattleya cf. intermedia Graham Orchidaceae VU Passiflora elegans Mast. Passifloraceae VU Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.) T.D. Penn. Sapotaceae VU Tropaeolum pentaphyllum Lam. Tropaeolaceae VU Na Tabela abaixo seguem as coordenadas (WGS 84) de alguns locais onde foi observada a ocorrência de espécies ameaçadas ou imunes ao corte, no Morro José Lutzenberger.

25 Nome científico Coordenada Ocotea catharinensis S 30º W 051º Cattleya cf. intermedia S 30º W 051º Cattleya cf. intermedia S 30º W 051º Sideroxylon obtusifolium S 30º W 051º Ficus cestrifolia S 30º W 051º Cattleya cf. intermedia S 30º W 051º Ocotea catharinensis (Figura 19) S 30º W 051º Ficus cestrifolia S 30º W 051º Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º W 051º Vriesea gigantea S 30º W 051º Vriesea gigantea S 30º W 051º Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º W 051º Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º W 051º Butia odorata (antiga Butia capitata) (Figura 18) Ficus luschnatiana (Figura 18) Butia odorata (antiga Butia capitata) S 30º W 051º S 30º W 051º S 30º W 051º Espécies exóticas Quanto às espécies exóticas que foram observadas no Morro José Lutzenberger, algumas merecem destaque: 1) paineira (Ceiba crispiflora) - esta espécie de paineira não é nativa do Rio Grande do Sul, sendo que ocorre naturalmente apenas na região Sudeste do Brasil nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A espécie é muito comum no Morro José Lutzenberger onde são encontrados grandes indivíduos arbóreos nas matas de encosta (Figura 16) e onde a espécie foi observada se regenerando em alguns locais, no sub-bosque da mata. Ela é especialmente comum na porção norte do fragmento de mata isolado na coordenada WGS 84 30º S 51º O. A sua erradicação é complicada visto que a espécie já forma o dossel da mata juntamente com espécies nativas e sob este dossel desenvolveu-se um subbosque diversificado de espécies nativas, muitas características de ambiente sombreado. 2) aspargo-samambaia (Asparagus setaceus) esta espécie é um dos principais problemas quanto a espécies exóticas invasoras no Morro José Lutzenberger. Ela

26 domina grandes trechos no sub-bosque de florestas do morro, formando por vezes áreas quase impenetráveis (Figura 15). Em outros trechos não ocorre ou aparecem alguns indivíduos esporádicos. Esta espécie é realmente de difícil controle, visto que ocupa grandes áreas no sub-bosque das florestas, formando por vezes densos emaranhados. E para dificultar ainda mais, ele se alastra também através de rizomas, além dos frutos negros dispersos pelas aves. Ao arrancá-la, os rizomas permanecem no solo, de onde a planta rebrota. 3) taquareira (Bambusa tuldoides) Ela é especialmente comum na porção norte do fragmento de mata isolado na coordenada WGS 84 30º S 51º O 4) Eucalipto (Eucalyptus sp.) o eucalipto não é uma espécie exótica invasora no Morro José Lutzenberger, no entanto ocorre em uma área grande, na porção noroeste do morro, onde é bem provável que tenha sido plantado. Existem ainda várias outras espécies exóticas que ocorrem no Morro José Lutzenberger, a maioria delas não ocorrendo em grandes áreas e sendo restritas a pequenos trechos, principalmente em bordas das florestas, próximas a casas. Comparação com outros estudos já realizados no local Foram observadas várias espécies que ainda não haviam sido registradas como ocorrentes no morro pelos estudos e levantamentos anteriores. Compararam-se as espécies encontradas neste estudo com aquelas registradas por Schenkel (2009) para o Morro José Lutzenberger. Destaque para a família Myrtaceae que foi enriquecida com quatro espécies arbóreas antes não observadas, sendo elas: Eugenia uruguayensis, Eugenia ramboi, Eugenia verticillata e Myrcia multiflora. A coronilha-da-praia (Sideroxylon obtusifolium) é outra espécie arbórea que ainda não havia sido registrada para o local, onde é rara. O tarumã-de-espinho (Citharexylum montevidense), característico das florestas da Metade Sul do RS, também foi encontrado no morro, onde ainda não havia o seu registro. As espécies arbóreas guassatunga (Casearia decandra), joá-manso (Solanum sanctae-catharinae), veludinho (Guettarda uruguensis), sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis), sucará (Xylosma pseudosalzmanii), capororoca (Myrsine laetevirens), capororoca (Myrsine lorentziana), tajuva (Maclura tinctoria), marmeleiro-do-mato (Ruprechtia laxiflora), canela-lageana (Ocotea puclhella), tamanqueiro (Aegiphila integrifolia), ingá-de-beira-de-rio (Inga

27 vera), sucará (Dasyphyllum tomentosum) esucará (Dasyphyllum spinescens) também anda não haviam sido registradas para o morro. Outras espécies encontradas no morro e que ainda não haviam sido citadas são o angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) e o ingá-ferradura (Inga sessilis), as quais podem ser nativas, como também terem sido plantadas, visto que estão próximas a alguns indivíduos de guapuruvu (Schizolobium parahyba), espécie não nativa do RS. Schnkel (2009) encontrou 85 espécies arbóreas e arbustivas para o morro enquanto no presente levantamento foram encontradas 91 espécies de árvores nativas para o morro e 40 espécies de arbustos nativos. Algumas espécies já citadas nos estudos anteriores como ocorrentes no Morro José Lutzenbeger não foram observadas nas três saídas de campo do presente estudo, entre elas a canjerana (Cabralea canjerana), Pisonia aculeata, Sesbania punicea, Miconia hiemalis, umbu (Phytolacca dioica), mamica-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium). O camboim (Myrciaria tenella), citado por FZB (2002) como ocorrente na área, também não foi observado, tendo sido observadas outras duas espécies de camboim (Myrciaria cuspidata e Myrcia multiflora). Enfoca-se a necessidade de mais estudos na área, pois mesmo tendo o presente diagnóstico encontrado vários novos registros para a flora do Morro José Lutzenberger, o esforço de campo pode ser ainda melhorado em estudos posteriores e novidades ainda deverão aparecer. Da mesma forma estudos fitossociológicos também seriam importantes para a área, para quantificar melhor a estrutura das formações vegetais existentes. Considerações finais As 100 espécies de árvores nativas encontradas no Morro José Lutzenberger representam 18,7% da flora de árvores nativas registradas até o momento para o Rio Grande do Sul por Sobral et al. (2013). Matzenbacher et al. (2011) registraram a ocorrência de 1005 espécies de plantas nativas para a Fazenda São Maximiano no Morro São Maximiano, localidade de Passo do Petim em Guaíba-RS, área com 160 hectares. O Morro José Lutzenberger, que possui área cinco vezes menor (30 hectares), apresenta número um pouco maior de espécies por hectare do que a Fazenda São Maximiano. Ou seja, o Morro José Lutzenberger apresenta uma riqueza significativa de espécies em uma pequena área, apesar das populações de algumas espécies de plantas mais raras serem pequenas. Mas dentro de um contexto de conservação regional,

28 somando-se a outros fragmentos de vegetação nativa das proximidades, estas pequenas populações são importantes para a manutenção destas espécies na região. Treze espécies das 261 espécies nativas encontradas para o morro são ameaçadas ou imunes ao corte, o que corresponde a 5% da flora do morro que possui ameaças ou é protegida. Aconselha-se a criação de Unidade de Conservação no Morro José Lutzenberger, devido à relevante riqueza de espécies de plantas nativas presentes em uma área pequena (30 hectares), considerando ainda que 5% da flora do morro é ameaçada ou protegida, e considerando ainda existência de grande área coberta com florestas em estágio avançado de sucessão. Além das justificativas apresentadas levando em conta a flora, merece destaque também o refúgio e alimentação para a fauna (92 espécies de plantas com frutos principalmente para as aves) que a vegetação do morro oferece e a importância paisagística para a cidade de Guaíba, visto a sua localização central na cidade. Uma das categorias de Unidade de Conservação aconselhada é o Parque Natural Municipal, o qual é de proteção integral e permite a visitação, para lazer, recreação e com o objetivo de educação ambiental. Portanto, além de preservar um resquício de vegetação natural de Guaíba, com significância para a conservação, um Parque Natural Municipal estará também cumprindo papel importante para a educação ambiental, lazer e qualidade de vida da população de Guaíba.

29 Referências Bibliográficas DECRETO ESTADUAL Lista Oficial da Flora Ameaçada do Rio Grande do Sul. FILGUEIRAS, T.S.; NOGUEIRA, P.E.; BROCHADO A.L.; GUALA II, G.F Caminhamento Um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cadernos de Geociências, n. 12, p FZB Laudo de Cobertura Vegetal, Morro da Hidráulica, Guaíba-RS. IBGE Mapa da vegetação do Brasil e mapa dos biomas do Brasil. Disponível em: < Acesso em 29 de Novembro de IBGE Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Manuais Técnicos de Geociências, n.1. Rio de Janeiro. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. Ministério do Meio Ambiente. LEI ESTADUAL Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul. MATZENBACHER, N.I; LIMA, L.F.P; DETTKE, G.A.; DURIGON, J.; KIELING- RUBIO, M.A.; TREVISAN, R Flórula da Fazenda São Maximiano, Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil. EDIURCAMP. METROPLAN Análise ambiental expedita do Morro da Hidráulica. Município de Guaíba-RS. SCHENKEL, F.R Levantamento florístico do componente arbóreo-arbustivo e caracterização da vegetação do Morro José Lutzenberger, Guaíba, Rio Grande do Sul. Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas, UFRGS, Porto Alegre-RS. SOBRAL, M.; JARENKOW, J.A.; BRACK, P.; IRGANG, B.; LAROCCA, J.; RODRIGUES, R.S Flora Arbórea e Arborescente do Rio Grande do Sul. 2ª Edição. Editora Rima.

30 Anexos Figura 7. À esquerda, grande indivíduo de figueira-da-folha-miúda (Ficus cestrifolia) e à direita indivíduo arbóreo de maria-mole (Guapira opposita) em flor. Figura 8. Pau-ervilha (Trichilia elegans) e pau d arco (Guarea macrophylla), duas árvores comuns no sub-bosque de florestas em estágio médio e avançado do Morro José Lutzenberger.

31 Figura 9. Epífitas observadas no Morro José Lutzenberger. À esquerda temos a cactácea Rhipsalis baccifera e à direita a orquídea Trichocentrum pumilum. Figura 10. Epífitas observadas no Morro José Lutzenbeger. À esquerda a orquídea Cattleya cf. intermedia e à direita a cactácea Lepismium cruciiforme.

32 Figura 11. Epífitas observadas no Morro José Lutzenbeger. À esquerda a bromélia Vriesea gigantea, a qual consta com Vulnerável na Lista Oficial da Flora Ameaçada do RS. À direita Peperomia pereskiifolia. Figura 12. Fruto e sementes de estojo-de-luneta ou olho-de-boi (Dioclea violacea), uma das espécies de trepadeiras mais comuns das florestas do Morro José Lutzenberger.

33 Figura 13. Floresta em estágio avançado de sucessão no Morro José Lutzenberger, Guaíba-RS. Figura 14. Antiga área de campo, agora coberta por vassoural, este cercado por florestas em estágio médio de regeneração.

34 Figura 15. Floresta em estágio avançado de sucessão com sub-bosque infestado pela espécie exótica Asparagus setaceus, à esquerda. Ramo com frutos negros, à direita. Figura 16. Tronco de paineira (Ceiba crispiflora) espécie exótica invasora de grande porte, comum nas florestas do Morro José Lutzenberger.

35 Figura 17. À esquerda uma espécie de arbusto (Abutilon umbelliflorum) que ocorre nas beiras de florestas do Morro José Lutzenberger, já à direita uma espécie de trepadeira (Tropaeolum pentaphyllum) que ocorre no morro e que consta na Lista Oficial da Flora Ameaçada do RS na categoria Vulnerável. Figura 18. Grande indivíduo de butiazeiro (Butia odorata) com figueira (Ficus luschnatiana) crescendo sobre ele.

36 Figura 19. Tronco e ramo com folhas de canela-preta (Ocotea catharinensis) fotografada no Morro José Lutzenberger. Figura 20. Ramo de canela-guaicá (Ocotea puberula) com folhas e frutos.

37 Figura 21. Tronco e parte da copa de grande indivíduo de guajuvira (Cordia americana) encontrado na floresta em estágio avançado de sucessão, mata alta, das encostas inferiores da face leste do Morro José Lutzenberger. Figura 22. Lantana fucata, espécie de arbusto de bordas de mata e de vegetação em estágio inicial de regeneração.

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