GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA PÚBLICA: UMA ATRIBUIÇÃO DO DIRETOR COM O APOIO DOS CONSELHOS ESCOLARES.

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1 GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA PÚBLICA: UMA ATRIBUIÇÃO DO DIRETOR COM O APOIO DOS CONSELHOS ESCOLARES. EDMIR APARECIDO BERGAMO 1 RESUMO: Durante um longo período, a gestão na escola pública brasileira consistiu para o diretor numa tarefa bastante rudimentar. O diretor era encarregado de zelar pelo bom funcionamento de sua escola. Contudo, com as transformações que surgiram, tanto no interior do sistema de ensino, quanto no meio social, que ocasionou o fortalecimento da sociedade civil, provocaram mudanças na concepção da educação, do papel da escola na sociedade e do papel do diretor. O objetivo do texto é demonstrar que diante de uma nova realidade política da gestão escolar, o diretor não pode se colocar como uma mera autoridade designada é preciso estar disposto a compartilhar o poder principalmente por meio dos conselhos escolares. O diretor precisa se adaptar a uma nova prática, negociar as decisões tomadas, ainda que o Estado garanta a prerrogativa de autoridade imperativa. É preciso que o diretor comece a entender que a gestão democrática na escola pública precisa construir a autonomia por meio da real participação da comunidade escolar nesta gestão dos conselhos escolares, que é uma relação entre desiguais, mas que busca discutir todos os assuntos sobre educação de interesse da comunidade escolar. Neste sentido a metodologia aplicada é a dialética porque quer demonstrar para o diretor que a direção se constrói e se legitima na participação, no exercício da democracia e na competência da construção coletiva de um projeto que reflita o projeto de homem e da sociedade que a comunidade quer. A partir daí, o diretor começa a respeitar posições contrárias aos seus pensamentos e começa a entrar na lógica da gestão escolar autônoma e coletiva dos conselhos escolares. Contudo, concluímos que o que se tem hoje na escola pública brasileira é um sistema hierárquico que coloca todo o poder nas mãos do diretor. Esse diretor é considerado a autoridade máxima no interior da escola, e isso lhe dá grande poder, sendo um preposto da autoridade do Estado. Palavras-chave: Gestão, democrática, escola. 1 Universidade Tuiuti do Paraná, Mestre em Educação, edmirbergamo@yahoo.com.br

2 1) Introdução. O diretor como um dirigente longe dos problemas da comunidade escolar, inviabiliza a gestão democrática. No sentido que para esse diretor pouco importa qual é a realidade de sua comunidade, se ela é rica ou pobre, se o bairro onde a escola está inserida pode ser melhorada pela intervenção da ação educativa da escola junto à comunidade. O que é importante é cumprir à risca as determinações do Estado, mesmo que isto custe à autonomia da escola, do seu próprio poder de gestor e da participação direta da comunidade escolar em sua gestão. É para mudar esse quadro, que é preciso que o diretor compreenda que a maior tarefa da prática da gestão democrática autônoma é estar comprometida com a formação de homens e mulheres para transformá-los em brasileiros fortes e capazes de dirigir seus destinos e os da nação. Para isso, conforme Ferreira, a gestão democrática educacional tem que possuir a força de gerar um conhecimento-emancipador, que possibilite o equilíbrio da afetividade nas relações, a competência em todas as atividades e a riqueza firme de caráter que norteia as ações. (FERREIRA, 2000, p. 113) Pesquisa 2 concluída no inicio da década de 1990, demonstra que a realidade desse tipo de gestão escolar autônoma e coletiva que emancipe as pessoas esta longe de coadunar com a forma de gestão democrática praticada na escola pública brasileira, mesmo que existam os conselhos escolares. Dourado lança um alerta importante:... a democratização do processo pedagógico não se dá a margem de relações sociais mais amplas, daí a importância de se recuperar o caráter político da educação, de modo a se reestruturar a pratica educacional por meio do enfrentamento real de questões básicas, tais como: acesso, permanência e gestão democrática articulada a projetos concretos em que a relevância social da educação articula-se, inexoravelmente, à eficiência, eficácia e, particularmente, à efetividade, vinculando-as, organicamente, a respostas à sociedade civil organizada... (DOURADO, 2000, p. 94) A prática imperativa do diretor, além de inviabilizar a gestão democrática, enfraquece politicamente a comunidade. Porque, participar da gestão da escola caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pela qual os membros de uma unidade social reconhecem e assumem o seu poder de exercer influência na 2 Pesquisa de dissertação de mestrado de Luiz Fernandes Dourado intitulada Democratização da escola: eleições de diretores, um caminho?

3 determinação da dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e de seus resultados... (LUCK, 2000, p. 17) A atuação do diretor como gestor da escola pública não mudou muito, mesmo que se afirme que exista hoje uma gestão democrática por meio dos conselhos escolares, que prima pela participação da comunidade escolar. Por isso pode se afirmar que a autonomia da escola pública brasileira só ocorrerá se a comunidade tiver consciência do seu papel nessa mudança de foco da gestão, que passa de individualista para a colegiada, e não por um ato de preocupação democrática do diretor ou do Estado, uma vez que a função do diretor continua a mesma na escola, a de caráter de chefe, apesar da entrada em cena dos conselhos escolares após LDB. Para mudar essa realidade, faz-se necessária uma nova prática cotidiana de relacionamento, capaz de modificar os processos de gestão, tanto na escola quanto na sociedade. As praticas atuais referendam uma atitude histórica, segundo a qual é muito melhor e confortável para o diretor e o Estado burguês que o diretor seja apenas um representante de uma aparente gestão democrática autônoma da escola pública, uma vez que a presença da comunidade por meio dos conselhos escolares referenda a legislação, no que diz respeito à consulta e não a real concretização das decisões tomadas pelo conselho. Por isso, concordando com Paro: Dos condicionantes do autoritarismo na escola, os de ordem institucional estão sem dúvida nenhuma, entre aqueles que mais dificultam o estabelecimento de relações democráticas e em conseqüência, a participação da comunidade na gestão escolar. (PARO, 2001, p. 22) É nessa perspectiva de dificuldade que a democratização se faz na prática. Isto quer dizer, a comunidade escolar, os trabalhadores, têm que se envolverem diretamente com os problemas de sua escola, se interessar com o desenvolvimento diário da escola, pois a democracia só se efetiva por atos e relações que se dão no nível da realidade concreta. (PARO, 2001, p. 18). Nesse contexto, para a gestão democrática na escola pública se efetivar, depende de consciência política e união da comunidade escolar. Segundo Paro, a gestão democrática da escola pública só vai mudar, tornando-se democrática e autônoma de fato, se a comunidade escolar estiver consciente da força da sua união, e exigindo a partir daí seus direitos como comunidade escolar unida. Porque nessa realidade cada escola constitui-se um núcleo de pressão para defender seus interesses educacionais, o que faz com que exista uma sintonia com elencos cada vez maiores, ao se aglomerar

4 com outras entidades reivindicativas. Nessa atitude, a comunidade escolar está se colocando em nível de igualdade para argüir atos autoritários do Estado. (2001, p. 13) Se retornarmos à perspectiva de Gramsci, a democratização das relações no interior da escola só pode acontecer num processo social de construção de novas relações de hegemonia, o que significa a luta por novas relações econômicas, sociais, políticas e culturais no conjunto da sociedade. A escola pode ser um núcleo de pressão, de formação e conscientização política, construídas na prática cotidiana, porém, sem nunca perder de vista que a garantia da gestão democrática depende da capacidade de mobilização da comunidade escolar na forma de conselhos escolares, onde nesses conselhos a comunidade passa a participar ativamente, exigindo seus direitos estabelecidos pela LDB. A eleição direta para diretor é um pequeno passo na democratização da escola, principalmente com a periodicidade de mudança de direção na escola, pois facilita a mobilização da comunidade escolar para se constituir na escola esse núcleo de pressão forte com pessoas conscientes, evitando assim a burocratização estrutural do corpo dirigente. Contudo, jamais pode ser tomada como a única responsável pela existência da gestão democrática. Conforme Dourado, é preciso conscientizar-se dos limites das eleições diretas: As eleições diretas para diretores têm sido, historicamente, uma das modalidades tidas... mais democráticas, apesar de se apresentar também como uma grande polêmica. A defesa dessa modalidade vincula-se à crença de que o processo implica uma retomada ou conquista da decisão sobre o destino da gestão...(dourados, 2000, p. 84) Nesse contexto, a gestão colegiada é a melhor forma para a classe trabalhadora realmente fazer parte da gestão democrática escolar autônoma, pois pode exigir por meio da mobilização da comunidade escolar melhorias na parte pedagógica, financeira, etc... sem precisar de uma autorização do Estado na pessoa de seus técnicos políticos, como a pessoa do diretor. A democracia no sistema de gestão escolar colegiada com a participação efetiva da comunidade escolar deixa de ser um ato de concessão, uma palavra vazia, com o diretor sendo, ou relutando ser o preposto direto do Estado e torna-se uma experiência de fato, com o diretor acatando as decisões tomadas nos conselhos pela comunidade escolar, a favor ou mesmo contra a sua vontade.

5 2) A gestão democrática da escola pública por meio dos conselhos escolares dirigidos pelos segmentos dos pais. Nos conselhos escolares, independente de sua função na escola, na sociedade, se professor ou faxineira, se analfabeto ou alfabetizado, etc... o que importa é a vontade de participar e dar a sua contribuição crítica para que a gestão democrática autônoma realmente aconteça nessa escola pública. O mais importante nesse sistema de gestão da escola pelos conselhos escolares é que nessa prática coletiva e solidária haja um processo de educação mútua que faça gerar uma consciência onde todos os participantes dos conselhos saíam ganhando, uma vez que melhora o sistema de aprendizagem por meio das mudanças financeiras e pedagógicas da escola. Por isso que Werle afirma que: O conselho escolar é um fato de gratuidade. Nesta época, em que tudo tem um preço, a participação no conselho é gratuita e não remunerada. Os componentes do conselho escolar não recebem nenhum valor financeiro, compensando o tempo em que permanecem em reunião. O tempo a ele destinado é um tempo do gratuito, de cidadania e de voluntariado. Um outro valor importante que o conselho escolar articula é que todos estão sentado, no momento das reuniões, juntos, na mesma situação. O conselho insere-se num contexto de inclusão, e não de exclusão... (WERLE, 2003, p. 58) Werle, para compreender melhor esse processo de como os conselhos escolares funcionam dentro dessa ótica da gratuidade do serviço prestado pelos conselheiros, analisou 4 escolas no Estado do Rio Grande do Sul. Antes de realizar a análise dos dados é importante lembrar que nas escolas públicas do Rio Grande do Sul: Os conselhos escolares em funcionamento... têm uma composição proporcional, sendo formado por metade de professores e funcionários, e a outra metade, de pais e alunos, acrescendo a presença do diretor da instituição, membro nato por lei. A proporcionalidade envolve um pressuposto de igualdade e equilíbrio entre os membros do conselho. É como se, aos pais, professores, funcionários e alunos, fossem oferecidas condições igualitárias de participação. Entretanto, essa possibilidade realizar-se-á à proporção que eles, como participantes, possuírem e utilizarem seus recursos simbólicos neste contexto organizativo, na medida em que não constituírem presença passiva e silenciosa... mas forem articuladores de sentidos, falantes ativos, exercendo posição política nos conselhos. (WERLE, 2003, p. 86) Para que os conselhos escolares se tornem peça fundamental na gestão democrática da escola pública é preciso que os conselheiros sejam pessoas articuladoras. Os conselheiros têm que saber qual é o seu papel nesse espaço da gestão democrática, que é de ser um elo de ligação entre a escola e a comunidade e ao mesmo tempo, serem ativos para que esse elo seja muito mais do que uma simples

6 representação da burocracia estatal. É a partir dessa postura ativa dos conselheiros, que os conselhos escolares tornam se via de mão dupla que vai do Estado à sociedade e desta para aquele. Aos conselhos escolares cabe aprofundar a busca da qualidade dos estabelecimentos e palmear o caminho que vai da comunidade a escola e vice-versa. (CURY, 2000, p.60). Na pesquisa realizada por Werle sobre como se comportam os conselhos escolares na gestão democrática das escolas públicas do Rio Grande do Sul, transparece que tudo depende de como os atores nessa gestão democrática se apropriam dos conselhos escolares, porque é isso que faz os conselhos escolares serem peças fundamentais na gestão democrática das escolas públicas, ou mais um órgão burocrático do Estado dentro da escola sendo controlado pela direção da escola ou seu representante de confiança, como um professor, etc... Assim, na escola A pesquisada por Werle, e que era uma escola central de comunidade socioeconômica média, há um forte poder dos pais junto à gestão democrática da escola, nas próprias palavras de Werle: Tal colegiado nessa escola 3, é presidido por um pai. As intervenções dos representantes do seguimento de pais, nas reuniões analisadas totalizaram em média, 50,86% do espaço conversacional, oscilando entre 21,97% do tempo da reunião. Se os pais ocuparam, aproximadamente, mais da metade do espaço conversacional, os professores atingiram a média de 27,68%. Os docentes, aliás, constituíram o segmento que mais interveio (44,53%) em apenas um encontro, quando, entretanto, não chegaram a utilizar, sequer, metade do tempo total da fala da reunião. O diretor interveio consumindo o percentual médio de 19,57% do espaço conversacional das reuniões em que esteve presente, oscilando seu poder de intervenção entre 7,99% e 38,7% do total do tempo de reunião. (WERLE, 2003, p. 87) O que se pode ver nessa relação de percentagem é que os pais nessa escola têm grande poder de penetração junto ao conselho escolar. O conselho escolar nessa escola é presidido por um pai e pelo tempo que os pais utilizaram no debate da reunião, mais da metade do tempo conversacional, é possível verificar que esses pais são muito participativos na vida da escola, vindo daí a sua forte influência nessa gestão. Com os professores e o diretor ficando num segundo patamar, demonstra-se que houve um equilíbrio de forças nessas reuniões do conselho escolar 4. A mesma coisa ocorre com a escola B pesquisada, que também tem uma comunidade escolar de nível socioeconômico médio, e com os pais sendo um segmento representativo muito forte, com grande poder de intervenção na gestão da escola. 3 Nessa escola A foram acompanhados 14 reuniões dos conselhos escolares. 4 Os representantes dos alunos não são relacionados nessa pesquisa, porque o objetivo da pesquisa é a medição do espaço da conversa de cada segmento na reunião do conselho escolar.

7 No conjunto das seis reuniões analisadas, os pais ocuparam em média, 32,88% do espaço conversacional; o diretor, 28,83%; os professores, 24,43%; os alunos, 2,95% (presentes em apenas quatro reuniões) e os funcionários, 2,18%. Na escola B, como na A, os pais integram um segmento com grande poder, embora na escola B, o espaço por eles ocupado tenha sido menor do que o utilizado na A, com 32% e 50,86% do espaço conversacional médio, respectivamente. (WERLE, 2003, p. 90) Nessa escola B, o que se destaca além da supremacia dos pais, é o aparecimento das intervenções dos alunos. Mesmo que os alunos tenham faltado a duas das seis reuniões do conselho escolar, suas intervenções nas conversas, ainda que num percentual pequeno, demonstra que os alunos querem ser ouvido nas escolas públicas brasileiras. Os alunos entenderam que a gestão democrática é mais do que transparência, de impessoalidade e moralidade. Ela expressa tanto a vontade de participação... quanto o empenho por reverter a tradição que confundem o espaços públicos com os privados. (CURY, 2000, p. 55). 3) A gestão democrática na escola pública por meio dos conselhos escolares com a presença dos professores. Já na escola C, há a supremacia dos professores nos conselhos escolares 5. A presidência do conselho escolar é exercida pelo segmento dos professores que trabalha na supervisão da escola. É importante destacar o poder de intervenção no espaço conversacional desse professor-presidente, sozinho ocupou de 34% a 51%. Se somar as intervenções de ambos, representantes do segmento dos professores e do professorpresidente do conselho escolar, o segmento dos professores fica bastante reforçado como uma intervenção de 69,93% e 75,11% do espaço conversacional da reunião fica por eles ocupada. Esses dados demonstram o monopólio do poder de decisão do conselho escolar pelos professores 6. Uma outra questão que chama a atenção e confirma esse monopólio dos docentes é que a diretora nem sempre participou da reunião, o que indica uma grande confiança no professor-presidente, uma vez que a diretora sabe que o presidente do conselho está sempre a seu lado na gestão da escola e pode lhe passar todas as informações importantes. Mas, nessa realidade os pais tiveram um reduzido 5 A escola C oferece apenas o ensino fundamental, e esta inserida em um bairro popular da periferia. 6 Nessa escola não há funcionário, por isso a falta de representação dos mesmos no conselho escolar.

8 espaço de manifestação no conselho escolar e os alunos estiveram presentes apenas fisicamente. (WERLE, 2003, p. 94) 7 Em relação às escolas públicas pesquisadas por Werle até agora, a escola A, a escola B e a escola C, a escola C está muito mais próxima da direção da escola, do que a escola A e a escola B gerida pela presença do segmento dos pais, e uma presença tímida do segmento dos alunos. Nessa visão fica constatada, onde o segmento dos pais controla os conselhos escolares a gestão democrática está presente na escola, do que onde os conselhos escolares estão sendo controlados pelos segmentos dos professores e da direção da escola. A pesquisa realizada na escola D vem a confirmar esta constatação, uma vez que nessa escola D existe a forte presença do Diretor, uma vez que ele mesmo exerce a função de presidente do conselho escolar. Nessa realidade 8 : A presidência do conselho escolar era desempenhada pelo diretor da escola, que ocupou 43,71% a 57,03% do espaço conversacional das reuniões... os professores, que chegaram a ocupar 39,2% do espaço conversacional... juntos, professores e diretores, ocuparam até mais de 90% do espaço conversacional produzido nas reuniões... Os pais, embora presentes, pouco atuaram, alcançando apenas a média de 2,1% do espaço conversacional...os funcionários intervieram, porém sem muita evidência, perante os demais segmentos do conselho, ocupando em média 1,37% do espaço conversacional. Os alunos que integram esse colegiado manifestaram-se... 14, 43%... (WERLE, 203, p. 97) Nessa escola D com o diretor sendo o próprio presidente o que se evidencia é um forte poder de controle do diretor sobre a gestão do conselho escolar, uma vez que junto com o segmento dos professores, a direção quase que domina sozinha a reunião do conselho escolar. Nessa escola D, mais uma vez o Estado está muito presente na gestão democrática da escola, igual ao sistema de gestão da escola C onde a supervisora escolar é a presidente do conselho escolar e o diretor por ser do seu mesmo segmento o dos professores quase nunca comparecia as reuniões do conselho. Constata-se que onde o segmento dos professores predomina o poder de gerir a escola está mais centrada na pessoa do diretor da escola, e onde o segmento dos pais predomina nas reuniões dos conselhos escolares, a comunidade escolar é que tem o maior poder na gestão democrática da escola pública brasileira. 7 O material empírico para essa pesquisa da escola C não foi tão farto quanto das escolas A e B. Mas, evidenciou que em certas condições os pais têm pouco poder e os professores prevalecem. Uma explicação plausível para isso é o baixo nível sociocultural dos pais, aliado a uma concepção burocráticaformal dos conselhos por parte dos docentes. (WERLE, 2003, p. 94) 8 A escola D, esta situada num bairro periférico, oferece Ensino Fundamental e Médio e atende uma população de nível socioeconômico médio baixo.

9 A partir dessa constatação sobre o poder de intervenção na gestão da escola da comunidade escolar quando ela esta presente nos conselhos escolares, fica claro que é o mesmo tipo de participação que ocorria nos conselhos de fábrica na época de Gramsci. Por isso que esse referencial teórico de Gramsci escolhido para analisar a gestão democrática da escola pública tem sentido e completa todas as lacunas deixadas pela gestão burguesa na escola, ou seja, a partir dos conselhos de fábrica, respeitando o tempo histórico, é possível perceber que somente pela participação da comunidade escolar, como ocorria na época de Gramsci, é possível termos uma gestão democrática na escola pública brasileira. Nesse sentido, o conselho escolar tem o poder de determinar os rumos da gestão da escola pública brasileira pela participação direta de toda a comunidade escolar. É uma intervenção, como já foi demonstrado nos relatos anteriores na análise das escolas A, B, C e D, que permiti transformar uma gestão que era democrática burguesa, numa gestão democrática autônoma. 4) Conclusão A presente pesquisa sobre a gestão democrática na escola pública brasileira, fundamentada no referencial teórico de Gramsci, permite apresentar algumas conclusões sobre a gestão democrática. A gestão democrática na escola pública é um processo de longo prazo, que exige o amadurecimento das pessoas envolvidas e a democratização de toda a sociedade. Num conselho escolar, as pessoas envolvidas nesse processo precisam entende que as decisões não podem ser tomadas na base do autoritarismo ou da arrogância de pensar ter mais privilégios do que seus companheiros de conselhos. O conselho escolar foi estipulado justamente para que esse tipo de atitude das pessoas sejam eliminadas. Num conselho escolar, todos devem ter a oportunidade de se expressar livremente, porque é isto que faz o conselho ser realmente democrático. Se isto não acontecer, os conselhos escolares tornam-se ferramentas tão enrijecidas que em vez de proporcionar uma gestão democrática faz transparecer novamente uma gestão autoritária. O conselho escolar é um meio de exercer a gestão democrática, desde que ele seja realmente tratado como uma ferramenta democrática, do contrário ele será mais um órgão que consolida os interesses do Estado, mas não aprofunda a questão, tornando a realidade sempre igual só que utilizando outros meio para parecer ser diferente do modo anterior.

10 A contribuição do pensamento de Gramsci é importante para refletir sobre o funcionamento do sistema de gestão democrática pelo conselho escolar e possibilita criar novas experiências de gestão democrática autônoma na escola pública brasileira. Por meio de seus escritos sabe-se que a experiência democrática tem objetivo e propostas diferentes conforme se constituem as relações de hegemonia. Embora a realidade atual comporte muitas diferenças em relação à época de Gramsci, pode se construir novas relações democráticas em novas circunstâncias. As transformações sociais dependem do processo de organização política dos grupos sociais e a escola pode ser uma dessas instâncias de organização e conscientização política. As pessoas membros dos conselhos escolares conscientemente percebem a partir daí, que sua opinião tem peso no momento de discutir os assuntos relacionados à sua escola e decidir sobre os encaminhamentos. E o diretor por mais que seja uma autoridade direta do Estado, no conselho escolar a sua opinião tem o mesmo valor como de qualquer outra pessoa. Nesse sentido, num conselho escolar que prime pela gestão democrática autônoma ás pessoas membros da comunidade escolar decidem por meio de um debate livre e aberto, sem medo de sofrerem represálias depois que se acaba a reunião. A única maneira desse quadro se inverter é se o diretor da escola também acumular o cargo de presidente do conselho escolar. A gestão democrática realmente se concretiza no cotidiano por meio da gestão coletiva dos conselhos e essa prática precisa ser incentivada nas escolas. O que fica claro nessa pesquisa é que estar escrito na LDB que a gestão democrática da escola pública brasileira deve ser feita de forma compartilhada entre a comunidade escolar local e a direção da escola para ter progressivos graus de autonomia nessa gestão, não garante que essa gestão democrática realmente seja autônoma. O respeito e a realização do que está escrito na LDB, é o desejo consciente da comunidade escolar de querer participar ativamente desse processo de gestão, tendo em vista que essa sua atitude no final do percurso vai melhorar significativamente o processo de ensino da escola. A LDB foi e continua sendo um passo importante para a concretização da gestão democrática na escola pública brasileira, mas, a LDB sozinha não resolve o problema da gestão democrática, assim como os conselhos escolares sozinhos não irão resolver a questão da gestão democrática na escola. O que se faz necessário é uma atitude de conjunto entre esses vários setores que tem interesse que essa gestão democrática se efetive e caminhe cada vez mais para melhorar esse ambiente escolar.

11 É nesta etapa da busca pela melhora do processo educacional a partir da transformação da gestão democrática da escola pública, que a hegemonia torna-se categoria importante para a compreensão das relações sociais e políticas. É só quando os trabalhadores, cujo os filhos freqüentam a escola pública, entenderem nitidamente que a única maneira de terem acesso às decisões de melhora do nível de ensino para seus filhos na escola é lutando juntos para terem espaço na gestão democrática, é que se pode começar a construção de uma nova escola.

12 5) Bibliografia CURY, Carlos Roberto Jamil. Os conselhos de educação e a gestão dos sistemas. In FERREIRA, Naura Suria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S. (Orgs.) Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000, p DOURADO, Luiz Fernandes. A escolha de dirigentes escolares: políticas e gestão da educação no Brasil. In FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2000, p GRAMSCI, Antônio. Obras escolhidas. São Paulo: Martins Fontes, Conselhos de fábrica. São Paulo: Civilização Brasileira, Escritos políticos. Rio de Janeiro, V1: Civilização Brasileira, A Escritos políticos. Rio de Janeiro, V2: Civilização Brasileira, B Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro, V. 2: Civilização Brasileira, Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro, V. 3: Civilização Brasileira, Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, LUCK, Heloisa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática na escola pública. São Paulo: Ática, SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: LDB, trajetória, limites e perspectivas. Campinas: Autores Associados, SILVA, Jair Militão. A autonomia da escola pública. Campinas: Papirus, SCHLESENER, Anita Helena. Hegemonia e cultura: Gramsci. Curitiba: UFPR, Revolução e cultura em Gramsci. Curitiba: UFPR, SCHLESENER, Anita Helena. Gestão democrática da educação e formação dos conselhos escolares. In FERREIRA, Naura S. Carapeto. (Org) Políticas públicas e gestão da educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Líber Livro, 2006, SOARES, Rosemary Dore. Gramsci, o Estado e a escola. Ijui: Unijui, WERLE, Flávia Obino Corrêa. Conselhos escolares: implicações na gestão da escola básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

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