ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA FORMALIZAÇÃO DE UMA FLORICULTURA NA CIDADE DE CRICIÚMA, SC

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS MOANA SCARSI ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA FORMALIZAÇÃO DE UMA FLORICULTURA NA CIDADE DE CRICIÚMA, SC CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2009

2 MOANA SCARSI ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA FORMALIZAÇÃO DE UMA FLORICULTURA NA CIDADE DE CRICIÚMA, SC Monografia apresentada para obtenção do grau de Bacharel em Administração de Empresas, no curso de Administração de Empresas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Dr. Abel Corrêa de Souza CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2009

3 MOANA SCARSI ANÁLISE DA VIABILIDADE FINANCEIRA PARA FORMALIZAÇÃO DE UMA FLORICULTURA NA CIDADE DE CRICIÚMA, SC Monografia aprovada pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel em Administração de Empresas, no Curso de Administração de Empresas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma, 16 de dezembro de BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Abel Corrêa de Souza (UNESC) Orientador Prof. Esp. Angelo Natal Périco (UNESC) Prof. Esp. Elio Zapelini Filho (UNESC)

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todos que fazem parte da minha vida e estiveram ao meu lado nesta caminhada.

5 AGRADECIMENTO Agradeço a todos aqueles que apoiaram e contribuíram para a realização deste trabalho. Em especial ao inestimável empreendedor Nésio Scarsi que foi imprescindível para a realização deste estudo, minha família por tudo que fizeram por mim, meu namorado André pela compreensão, Tininho por proporcionar momentos de muita alegria, colegas, amigos de faculdade, ao meu orientador Prof. Dr. Abel Corrêa de Souza e todos os mestres que deixaram sua marca em minha formação escolar e acadêmica. Muito obrigada!

6 De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro. Fernando Sabino

7 RESUMO SCARSI, Moana. Análise da viabilidade financeira para formalização de uma floricultura na cidade de Criciúma, SC páginas. Monografia do Curso de Administração, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, Criciúma. Este estudo foi elaborado em uma empresa informal atuante no segmento de produção e comércio de plantas ornamentais e artigos para jardinagem, localizada na cidade de Criciúma, SC. O objetivo geral deste estudo foi analisar a viabilidade financeira para formalizar a floricultura, bem como as etapas necessárias a serem percorridas e os custos pertinentes após o processo. O problema desta pesquisa surgiu a partir da insegurança do empreendedor em transformar seu negócio informal em um empreendimento formal. Para responder e oferecer sustentação ao problema proposto, foi feito a revisão bibliográfica, utilizando autores renomados da área do empreendedorismo e plano de negócios, abordando as ferramentas de avaliação financeira do empreendimento. Na pesquisa de campo além das etapas para formalização, foram levantados os registros e documentos da empresa, caracterizando esta pesquisa como documental. Em função da informalidade, algumas dificuldades surgiram para levantamento dos custos da empresa, mas que puderam ser superados no decorrer da pesquisa. Após o levantamento do faturamento e custos, foi possível elaborar o fluxo de caixa da empresa e verificar que os custos após a formalização cabiam no fluxo de caixa, não comprometendo a saúde financeira da empresa. Em suma, a análise possibilitou verificar que a formalização era viável. Palavras-chave: Empreendedorismo. Plano de negócios. Viabilidade financeira.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Estoque de cerâmica, produto revendido...50 Figura 2 - Estoque de vasos, produto revendido...50 Figura 3 - Estoque de enfeites para jardim e estátuas...51 Figura 4 - Estoque de vasos em concreto...51 Figura 5 - Visão panorâmica da empresa...51 Figura 6 - Visão panorâmica da empresa...51 Figura 7 - Estoque de plantas ornamentais...51 Figura 8 - Estoque de plantas ornamentais...51 Figura 9 - Plantas nativas produzidas pela empresa...52 Figura 10 - Local utilizado pelo empreendedor para produção...52 Figura 11 - Cultivo de plantas ornamentais...52 Figura 12 - Viveiro de plantas nativas...52 Figura 13 - Empreendedor Nésio Scarsi...53 Figura 14 - Empreendedor Nésio Scarsi...53 Figura 15 - Registros de faturamento diário detalhado pelo empreendedor...59 Figura 16 - Comparativo anual do faturamento...60 Figura 17 - Saldos do fluxo de caixa...64

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Partilha do SIMPLES Nacional para comércio...57 Tabela 2 - Faturamento da empresa a Tabela 3 - Fluxo de caixa trimestral da empresa - jul/08 a dez/ Tabela 4 - Fluxo de caixa trimestral, projetado após a formalização da empresa...63 Tabela 5 - Referencial de custos contábeis...63

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CSLL Contribuição Social sobre o Lucro ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços INSS Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ISS QN Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza MEI Micro Empreendedor Individual NIRE Número de Identificação do Registro de Empresa PAYBACK Tempo de Retorno do Investimento PIS Programa de Integração Social SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SIMPLES NACIONAL Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições SINDICONT Sindicato dos Contadores de Criciúma SOFTEX Sociedade Brasileira para Exportação de Software TIR Taxa Interna de Retorno VPL Valor Presente Líquido

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEMA PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA ESTRUTURA DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA EMPREENDEDORISMO O Empreendedor Espírito Empreendedor PLANO DE NEGÓCIOS A importância do plano de negócios Estrutura do plano de negócios O PLANO DE MARKETING O setor A clientela A concorrência Fornecedores O produto Preço Distribuição Promoção e propaganda O PLANO FINANCEIRO Investimento inicial Projeção dos resultados Projeção de fluxo de caixa Projeção do balanço Ponto de equilíbrio Tempo de retorno do investimento (Payback) Valor presente líquido (VPL)...44

12 2.4.8 Taxa interna de retorno (TIR) PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPOS DE PESQUISA Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Descritiva ABORDAGEM DA PESQUISA POPULAÇÃO E AMOSTRA INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ANÁLISE DOS DADOS AMBIENTE DE PESQUISA Histórico da empresa EXPERIÊNCIA DE PESQUISA ANÁLISE E CONCLUSÕES GERAIS DA PESQUISA CONCLUSÃO...67 REFERÊNCIAS...70

13 11 1 INTRODUÇÃO No Brasil os negócios informais apresentam alto índice, isto acarreta prejuízo a economia e ao negócio, pois, este tende a encontrar dificuldades, principalmente no que diz respeito as relações comerciais. Acredita-se que a informalidade está diretamente ligada a elevada carga tributária praticada no país. Atualmente há programas de incentivos a formalização, apresentando vantagens ao empreendedor, visto que para a economia é mais vantajoso arrecadar menos do que deixar de arrecadar. O tema deste estudo surgiu a partir deste problema econômico a informalidade. O objetivo é analisar se a formalização da empresa em estudo será viável financeiramente. Diante do problema enfrentado pelo empreendedor do ramo de produção e comércio de plantas ornamentais e artigos para jardinagem, no que se refere a constante dúvida e insegurança em relação à formalização do negócio e obrigações que este processo acarretaria a empresa, a pesquisadora percebeu na necessidade a oportunidade de propor um estudo para encontrar a resposta ao problema. Este trabalho objetiva apresentar ao empresário o processo de formalização da empresa e os custos pertinentes ao processo, para tanto, será abordado os métodos de avaliação financeira do empreendimento e as etapas a serem percorridas. 1.1 TEMA Análise da viabilidade financeira para formalização de uma floricultura na cidade de Criciúma, SC. 1.2 PROBLEMA Os negócios informais têm forte presença na economia, boa parte é representada por pequenas empresas. São negócios condenados a desaparecer, pois, encontram grandes dificuldades em se relacionar com o mercado formal, comprometendo assim o seu crescimento. Um empreendedor do ramo de floricultura

14 12 atuante em Criciúma, SC, há pelo menos cinco anos faz parte deste grupo. Diante da possibilidade de formalizar seu negócio, surge o problema: Qual a viabilidade financeira para a formalização de uma floricultura na cidade de Criciúma, SC? 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral de Criciúma, SC. Analisar a viabilidade financeira para formalizar uma floricultura na cidade Objetivos Específicos Identificar as características do empreendedor; Estudar os métodos de avaliação financeira de um empreendimento; Pesquisar as etapas necessárias para formalizar o negócio; Averiguar a viabilidade financeira para formalização do negócio a partir dos resultados da pesquisa; Apresentar os resultados da pesquisa para a empresa. 1.4 JUSTIFICATIVA Atualmente observa-se as barreiras que as empresas informais enfrentam em suas operações comerciais com os demais envolvidos no negócio fornecedores, clientes e colaboradores. Deste modo, a presente pesquisa torna-se importante para a pesquisadora porque pretende estudar a viabilidade financeira para a formalização de uma floricultura no município de Criciúma - SC, abordando os métodos para que isto aconteça. Este estudo torna-se relevante porque é necessário que a empresa conheça as etapas para a formalização do negócio e confirme se realmente é viável, isto se torna possível através de uma pesquisa bem fundamentada. Na busca pelo conhecimento a pesquisadora abordará assuntos que

15 13 abrangem o empreendedorismo e a viabilidade financeira, utilizando como ferramenta o embasamento teórico encontrado na literatura científica e pesquisa de campo. Esta abordagem será o alicerce para a interpretação da pesquisa, permitindo assim, que a pesquisadora os apresente. Por fim, este estudo torna-se viável pelo fato da empresa ser familiar, de fácil acesso, possibilitando a coleta de dados e favorecendo assim o desenvolvimento deste trabalho. O resultado da pesquisa será apresentado para a empresa, servindo de ferramenta para a tomada de decisões, e estará disponível para consultas científicas. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO seguir: O presente estudo está estruturado em capítulos nos quais descreve-se a Capítulo 1: refere-se a parte introdutória deste estudo; nele está descrito o tema, problema, objetivo geral e específicos, bem como, a justificativa; Capítulo 2: contempla a revisão teórica dos assuntos relacionados ao problema de pesquisa proposto no capítulo 1, através de fundamentos encontrados em livros, revistas etc; Capítulo 3: refere-se a definição dos procedimentos metodológicos, no qual apresenta o tipo de pesquisa, abordagem metodológica, população e amostra, instrumento de coleta de dados, análise dos resultados e ambiente de pesquisa; Capítulo 4: apresenta os resultados da pesquisa de campo e análise geral. Por fim, as últimas informações deste estudo referem-se às considerações finais da pesquisadora e as referências utilizadas.

16 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nesta etapa será apresentada a pesquisa bibliográfica, abordando conceitos e posicionamentos de autores renomados na área do empreendedorismo e plano de negócios, a fim de embasar o tema proposto e fundamentar o problema de pesquisa que é verificar a viabilidade financeira para formalização de uma floricultura na cidade de Criciúma, SC. Para Coêlho (2007, p. 119) a fundamentação teórica É a revisão da literatura existente e, por conseguinte, é onde se busca o que já se sabe em relação ao problema. É [...] uma análise crítica dos trabalhos relacionados e análise das contribuições. 2.1 EMPREENDEDORISMO Quando se fala em negócios, é necessário estudar o empreendedorismo, pois, este é um assunto que vem sendo muito difundido nos dias atuais. Sarkar (2008) relata que a conceituação e abordagem de empreendedorismo vêm sendo trabalhada há longa data, porém sua notoriedade acentuou-se significativamente nos últimos tempos, de forma intensa e repentina. Dornelas (2003) diz que o empreendedorismo tem recebido especial atenção, por servir de base para inovações, contribuindo assim, para o desenvolvimento econômico na geração de emprego e renda. Dornelas (2005) revela que para conceituar empreendedorismo é preciso fazer uma breve análise histórica da teoria. O primeiro uso do termo surgiu na comparação de capitalistas e aventureiros empreendedores, onde o primeiro era passivo ao assumir riscos e o segundo era ativo, assumindo riscos emocionais e físicos. Na Idade Média o termo referia-se a indivíduos que gerenciavam projetos provenientes de recursos governamentais, não assumindo maiores riscos. No Século XVII foram registradas as primeiras correlações entre riscos e empreendedorismo, o registro credita-se ao escritor Richard Cantillon, visto que foi um dos primeiros a estabelecer diferenciação entre capitalistas e empreendedores. No Século XVII devido a industrialização a diferenciação foi finalmente firmada. Já no século XIX e XX surgiu a confusão entre o conceito de administrador e

17 15 empreendedor que permanece até os dias atuais (DORNELAS, 2005). Visto que comumente são confundidos, Dornelas (2005) faz a correlação entre o empreendedor e administrador. O autor afirma que ambos desempenham papéis parecidos, porém, o empreendedor além de suas características, também possui as do administrador, favorecendo a criação de novos negócios. Relatado o breve histórico do termo empreendedorismo, se faz necessário abordar os conceitos. Para Dolabela (1999, p. 46) O empreendedorismo é visto também como um campo intensamente relacionado com o processo de entendimento e construção da liberdade humana. Ainda Dolabela (2006, p. 26) Empreendedorismo é uma livre tradução que se faz da palavra entrepreneurship, que contém as idéias de iniciativa e inovação. O termo refere-se a uma visão do mundo, o empreendedor procura no desconhecido oportunidades de negócios, e apresenta a todos em forma de propostas positivas (DOLABELA, 2006). Para Sarkar (2008, p. 21) A palavra empreendedorismo deriva do francês entre e prende que significa qualquer coisa como estar no mercado entre o fornecedor e o consumidor. O autor completa que há uma grande variedade de significados para o termo. Dornelas (2005) conceitua o empreendedorismo como o processo de transformar idéias em oportunidades, a implementação dessas oportunidades de forma adequada originam negócios de sucesso. Já para Hisrich e Peters (2004), empreendedorismo é criar algo novo com esforço e dedicação, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais, recebendo em troca satisfação e independência. Esta definição evolui juntamente com a estrutura econômica mundial. O conceito de empreendedorismo passou a abordar as pessoas em si, e não apenas suas ocupações (HISRICH e PETERS, 2004). Baron e Shane (2007, p. 06) dizem que o empreendedorismo nos negócios visa compreender Como surgem as oportunidades para criar algo novo [...], como são descobertas ou criadas por indivíduos específicos que, a seguir, usam meios diversos para explorar ou desenvolver essas coisas novas, produzindo assim uma ampla gama de efeitos. Em suma, os autores vêem o empreendedorismo como um processo, formado pelas seguintes ações: identificar as oportunidades relevantes e possíveis e por fim, verificar as ações necessárias para pôr a oportunidade em prática.

18 16 Aidar (2007) apresenta outra abordagem do empreendedorismo, associando-o a inovação de produtos e serviços. Para o autor o empreendedorismo faz a substituição de alternativas absoletas por outras melhores e mais eficazes. Para Sarkar (2008, p. 26) Empreendedorismo é o processo de criação e/ou a expansão de negócios que são inovadores ou que nascem a partir de oportunidades identificadas. O Empreendedorismo vai muito além da criação de negócios, reflete uma forma de ver e de fazer coisas, onde a criatividade tem papel fundamental. (SARKAR, 2008 p. 25). No decorrer dos anos, pesquisadores detalharam o empreendedorismo de diversas formas: empreendedorismo por necessidade, ético, de capital, eletrônico, familiar, comunitário, municipal, estatal, local, na terceira idade, e em jovens, Bruin e Dupuis (2003, apud SARKAR, 2008). O empreendedorismo possui diversas atividades, são elas: a disseminação da cultura empreendedora e o apoio à ação empreendedora entre alguns grupos sociais, tais como desempregados, minorias, alijados do processo econômico. o empreendedorismo comunitário, em que sociedades desfavorecidas se articulam para enfrentar a adversidade; a sensibilização das forças da sociedade para a importância do empreendedorismo e da pequena empresa; a geração do auto-emprego; a criação de empresas; a identificação, criação e busca de oportunidades para empresas existentes e novas; o financiamento de organizações emergentes e daquelas ameaçadas de desaparecimento; o intra-empreendedorismo (intrapreneurship) ou estudo do papel do empreendedorismo nas organizações; a promoção do desenvolvimento econômico local; a concepção e adoção de políticas públicas de apoio e suporte a criação de empresas, abrangendo práticas econômicas, legais, tributárias, de financiamento etc.; o estabelecimento de redes de relações com universidades e com todas as forças sociais (DOLABELA,1999 p. 46). No Brasil o movimento do empreendedorismo intensificou-se na década de 1990 após a criação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) - auxiliando os pequenos empresários na criação e resolução de pequenos problemas relativos ao seu negócio. E também a Sociedade Brasileira para Exportação de Software (SOFTEX) - criada para auxiliar o ingresso das empresas de software no mercado externo. Até então, pouco se falava sobre o assunto e consequentemente o empreendedor não encontrava o suporte necessário

19 17 (DORNELAS, 2005). Finalmente, Hisrich e Peters (2004) citam que apesar das diferenças na conceituação do empreendedorismo, alguns aspectos são comuns, como a criatividade, riscos, independência e recompensa. A tendência é que esses aspectos continuem reforçando o empreendedorismo, em relação ao futuro os autores o vislumbram como extremamente promissor. Sendo endossado por instituições educacionais, unidades governamentais, sociedade e corporações. A educação empreendedora nunca foi tão importante em termos de cursos e pesquisa acadêmica (HISRICH e PETERS, 2004, p. 41) O Empreendedor Estudar o perfil do empreendedor e suas definições torna-se importante para que os indivíduos conheçam suas características e as potencializem. Para Dolabela (2006, p. 25) Acredita-se hoje que o empreendedor é o motor da economia, um agente de mudanças. Os empreendedores são heróis e representam a força vital do mundo dos negócios, não sendo apenas fornecedores de produtos e serviços, mas indivíduos dispostos a assumir riscos em um cenário de constante mudança (CHIAVENATO, 2005). Para Birley e Musyka (2001) eles são a força que impulsionam a economia, contribuindo assim, para a geração de empregos. De acordo com Filion (1991, apud DOLABELA, 1999, p. 67) O significado da palavra empreendedor muda de acordo com o país e a época. O termo evoluiu à partir do fim do século 17, onde empreender era fazer qualquer coisa, no início do século 20 os comandantes das indústrias eram considerados empreendedores, atualmente a atividade pode ser desenvolvida por qualquer pessoa (DOLABELA, 1999). Sarkar (2008) aborda que existem inúmeros estudos sobre a capacidade e características empreendedoras, distinguindo os empreendedores de sucesso dos demais, objetivando averiguar se é genético, ou se as características podem ser aprendidas e aperfeiçoadas, porém, ainda não se obteve uma resposta conclusiva. Diante de opiniões controversas, Ede, Bhagaban e Calcich (1998, apud SARKAR, 2008, p. 55) afirmam que O empreendedorismo não é genético, mas, antes, que se aprende. Dolabela (1999) cita que a teoria da herança genética, já não possui

20 18 relevância, sendo importante identificar as características empreendedoras, a fim de aperfeiçoá-las para tornar-se empreendedor de sucesso. Segundo Dornelas (2007, p. 11) Não existe um único tipo de empreendedor ou um modelo-padrão [...] é difícil rotulá-lo [...] esse fato mostra que tornar-se empreendedor é algo que pode acontecer a qualquer um. Dornelas (2007) ainda define vários tipos de empreendedores: O empreendedor nato (mitológico) é o tipo mais aplaudido por construírem impérios admiráveis, são considerados referências, dentre suas características principais estão o otimismo, visão, valorizam a família, e empenham-se ao máximo para realizar seus sonhos. O empreendedor que aprende (inesperado) tipo que tem sido comum, o empreendedor se depara com a oportunidade e muda sua atividade para dedicar-se ao próprio negócio, até então ser empreendedor não estava em seus planos. Geralmente surge com o convite para formar sociedade, ou uma alternativa para a aposentadoria. O empreendedor serial (cria novos negócios) sente paixão por empreender, gosta de desafios e adrenalina. Possuem destacada habilidade em formar equipes e pôr a empresa em funcionamento, porém não fica à frente da empresa até tornar-se um império. Precisa de desafios constantemente para motivar-se, criando assim, novos negócios. O empreendedor corporativo têm sido evidenciado nos últimos tempos, formado por executivos competentes e com destacada habilidade gerencial, assumem riscos, trabalham visando alcançar resultados e metas dentro das organizações. O empreendedor social trabalha para outras pessoas e projetos sociais ao invés de buscar resultados para si, desta forma, não objetiva ganhar dinheiro. Possuem importante papel na sociedade, procurando cobrir espaços deixados por deficiências publicas. O empreendedor por necessidade formado por desempregados e por aqueles que não tiveram acesso a educação, não restando alternativa de trabalho. Geralmente são prestadores de serviços e desenvolvem

21 19 tarefas básicas, visando sustentar-se. Não pagam impostos e também não contribuem para o crescimento econômico. O empreendedor herdeiro (sucessão familiar) as empresas familiares fazem parte da economia, pode-se observar muitos casos de sucesso, que passam o controle da organização para seus herdeiros. Atualmente muito desses empreendedores herdeiros tem ficado no conselho, contratando executivos para desempenhar as demais tarefas. A tarefa dos herdeiros é aumentar o patrimônio já formado, desta forma, observa-se que esses empreendedores buscam constantemente o aperfeiçoamento. O normal (planejado) este tipo de empreendedor normal é o melhor exemplo a ser seguido, um dos itens que esse empreendedor se preocupa é o planejamento, a fim de garantir o sucesso do empreendimento. Esta posição é o que se espera dos empreendedores, porém estatísticas mostram que este tipo de empreendedor ainda é escasso. Completando a visão de Dornelas, Salim (2003) cita que no Brasil está se criando uma tendência dos aposentados sentirem necessidade de exercer alguma atividade após a aposentadoria, muitas vezes, estes desejam realizar sonhos antigos, tornando-se empreendedores na meia-idade. O termo empreendedor possui muitas definições, para Filion (1991, apud DOLABELA, 2006, p. 25) Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões. Para Birley e Musyka (2001, p. 4) Os empreendedores parecem ser orientados para realizações, gostam de assumir a responsabilidade por suas decisões e não gostam de trabalho repetitivo e rotineiro. O empreendedor possui energia, perseverança, imaginação e capacidade para assumir riscos, estes fatores associados servem de base para a transformação de uma idéia em algo real (BIRLEY e MUSYKA, 2001). Para Schumpeter (1949, apud DORNELAS, 2005, p. 39) O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. Para Degen (1989) o empreendedor busca oportunidades incansavelmente, é curioso e aproveita as oportunidades de

22 20 conhecer melhor um empreendimento. Fazendo isto, ele sabe que suas chances de sucesso aumentam, tornando-se apenas consequência. De acordo com Birley e Musyka (2001) o empreendedor assume os riscos relativos ao empreendimento que instituíram, pondo em prática a oportunidades identificadas. Carton, Hofer e Meeks (1998, apud SARKAR, 2008, p. 25) abordam o empreendedor como o Indivíduo (ou a equipe) que identifica a oportunidade, reúne os recursos necessários, cria e é responsável pela performance da organização. Resumindo, os empreendedores são criadores de valor (SARKAR, 2008 p. 22). Dolabela (1999) completa que o termo empreendedor não se restringe apenas à área de negócios, engloba também pesquisa e ensino, pois, é todo aquele que contribui para a geração de conhecimento e riqueza. Dolabela (1999) considera atividades do empreendedor aquelas que introduzem inovação e aproveitem as oportunidades em negócios para favorecer o desenvolvimento econômico, e não somente ações de gerenciamento. Abaixo o autor aborda exemplos de empreendedores: um indivíduo que cria uma empresa, qualquer que seja ela; uma pessoa que compra uma empresa e introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir ou de fazer propaganda dos seus produtos e /ou serviços, agregando novos valores; um empregado que introduz inovações em uma organização, provocando o surgimento de valores adicionais (DOLABELA, 1999 p. 69). Os empreendedores apresentam características diferentes, cada um com suas particularidades. De acordo com Salim (2003) uma das características dos empreendedores, é uma maior compreensão sobre a vida, por isso, forma-se tipos de empreendedores em todos os ramos. Dornelas (2005) cita algumas características que o empreendedor apresenta: gosta e sente prazer pelo que faz; possui iniciativa para instituir algo novo; transforma o ambiente social e econômico em que está inserido empregando recursos disponíveis de forma criativa; sabe que há possibilidades de fracasso e mesmo assim assume os riscos calculados acerca da sua iniciativa. Para Timmons e Hornaday (1994, 1982 apud DOLABELA, 2006) o empreendedor de sucesso apresenta as seguintes características: possui otimismo, autoconfiança, iniciativa, autonomia, busca sua realização; aprende com seus erros

23 21 e fracassos e acredita que este é um resultado como outro qualquer; apresenta uma forte percepção; no empreendedorismo o importante é o que se faz; favorece circunstâncias para ter feedback à respeito de sua conduta e os utilizar para se aperfeiçoar; sabe procurar, empregar e administrar recursos; é idealista, mas de acordo com a realidade; embora seja racional, também utiliza o lado direito do cérebro; conhece com propriedade o ramo em que atua; o empreendedor não costuma aventurar-se; costuma assumir riscos moderados; gosta de arriscar-se, mas sempre procura uma forma para minimizar os riscos. Já para Dornelas (2007 p. 5) as características são: São visionários, Sabem tomar decisões São indivíduos que fazem a diferença Sabem explorar ao máximo as oportunidades São determinados e dinâmicos São dedicados São otimistas e apaixonados pelo que fazem São independentes e constroem seu próprio destino Ficam ricos São líderes e formadores de equipes São bem relacionados (networking) São organizados Planejam, planejam, planejam Possuem conhecimento Assumem riscos calculados Criam valor para a sociedade McNeil et al (2004, apud SARKAR, 2008, p. 47) relaciona as características mais importantes para o sucesso do empreendedor: Automotivação (atuar com iniciativa própria, sem pressão externa). Tomada de risco (elevado nível de conforto com o risco; ter a habilidade de calcular o grau de risco apropriado). Senso comum (especialmente nos assuntos do cotidiano) Valores (princípios ou padrões morais de uma pessoa ou grupo social; a generalidade aceita ou pessoalmente faz juízos de valor sobre o que é importante na vida). Competitividade/assertividade (ter forte necessidade de vencer, estar pronto a competir; ser assertivo e energético). Persistência (continuar, apesar dos obstáculos) Responsabilidade (autoridade, capacidade de atuar independentemente e de tomar decisões; estar disponível para enfrentar as conseqüências). Autoconfiança (independente; acreditar na própria capacidade). Aceitação da solidão ( independência emocional ). Capacidade de adaptação (disponibilidade para se adaptar sozinho a novas condições e ambientes). Kuemmerle (2002, apud AIDAR, 2007, p. 14) caracteriza os

24 22 empreendedores de sucesso como: Sentem-se confortáveis em quebrar as regras; estão preparados para fazer inimigos poderosos; têm paciência para começar pequeno; apresentam disposição para mudar a estratégia rapidamente; sabem tomar decisões e fechar acordos. Finalmente, muitas destas características podem ser desenvolvidas e aperfeiçoadas, hoje tem sido muito abordado o tema sobre formação de empreendedores, e isto mostra que é possível sim aprender o empreendedorismo Espírito Empreendedor De acordo com Drucker (2003), cada indivíduo é único e possui características particulares. Para Chiavenato (2005) espírito empreendedor é assumir riscos e inovar sempre, essas características não são encontradas em todas as pessoas, porém, não se refere apenas àqueles que iniciam um negócio, pois, é intrínseco aos indivíduos. Para o autor espírito empreendedor possui três características principais: empreendedor: Necessidade de realização os empreendedores apresentam uma maior necessidade de realização, tende a terem mais objetivos próprios e realizar mais tarefas. Disposição para assumir riscos o empreendedor apresenta uma propensão maior para assumir riscos no âmbito familiar, financeiro e psicológico. Autoconfiança esta característica favorece na resolução dos problemas que surgem no caminho do empreendedor. Thornberry (2006, apud SARKAR, 2008, p. 212) aborda o espírito Penso que se trata de uma atitude muito própria, se adicionar a isso, é claro, também uma emoção centrada no prazer da descoberta, na tentativa de encontrar algo novo, e uma capacidade de reconhecer as boas oportunidades e criar um negócio com base nelas. Mas quase todos os empreendedores que conheço querem começar algo, mas não necessariamente para ganhar dinheiro com isso. Se envolvem, principalmente, com o intuito de criar um negócio memorável, de o apadrinharem, para uns anos mais tarde poderem dizer fui eu que contruí isso. Existem ainda outros elementos... certa dose de rebeldia, um pouco a vontade de dizer sou eu quem vai mostrar como é que isto se faz. Por fim, Sarkar (2008, p. 211) completa que O desejo ardente de criar;

25 23 necessidade de manter o controle das situações [...], espírito capaz de enfrentar a incerteza; autoconfiança; persistência e boa capacidade para olhar além do óbvio e de aprender com suas falhas são alguns aspectos que o espírito empreendedor apresenta. 2.2 PLANO DE NEGÓCIOS Na área do empreendedorismo para pôr uma idéia em prática é preciso verificar a viabilidade do mesmo, isto é feito através do plano de negócios. De acordo com Baron e Shane (2007) os empreendedores acreditam muito em seus ideais, porém, isto não é garantia que todos comprarão suas idéias. Ao se deparar com isso, muitos empreendedores enfrentam dificuldades na busca por recursos financeiros, isto está relacionado com a maneira que o empreendedor apresenta sua idéia. Apenas entusiasmo não é suficiente, o empreendedor precisa elaborar um plano de negócios de qualidade. O plano de negócios é uma forma escrita para a transferência das idéias em um negócio próspero e lucrativo, aumentando assim, as chances de apoio ao seu negócio. Muitos investidores nem cogitam a possibilidade de apoiar um empreendimento sem avaliar este documento com cuidado (BARON e SHANE, 2007). Segundo Salim (2003) o plano de negócios pode ser analisado em vários âmbitos, como por exemplo, sócios, investidores, empregados, mercado e assim por diante. Este é um instrumento básico para negociações envolvendo captação de recursos. Já para Baron e Shane (2007) o plano de negócios é útil em vários aspectos, pesquisas apontam que a elaboração do plano reduz significativamente as chances de um empreendimento fracassar. Segundo Chiavenato (2005, p. 136) O plano de negócios permite melhores condições para planejar, organizar, dirigir, avaliar e controlar o negócio. Ele aborda do início ao fim de um empreendimento. De acordo com Salim (2003, p. 3) Plano de negócios é um documento que contém a caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para conquistar uma fatia do mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados financeiros. Já para Chiavenato (2005) o plano de negócios aborda todas as informações sobre o

26 24 empreendimento, a fim de proporcionar a análise dos riscos e a sua viabilidade. Para Dornelas (2005) o plano de negócios é parte fundamental no processo empreendedor, sua principal função é servir de ferramenta para gestão, planejamento e desenvolvimento de uma idéia, e a busca por recursos financeiros. Birley e Musyka (2001) citam que o plano de negócios é uma ferramenta que pode ser utilizada por empresas já existentes, quando estas objetivam o crescimento ou alguma mudança estratégica. Aidar (2007) define o propósito do plano como um documento que objetiva explicar as oportunidades, verificar o mercado que se almeja atender e descreve os passos para que isto aconteça. Já para Dolabela (1999) o plano de negócios é o planejamento de uma empresa rico em detalhes, na sua elaboração o empreendedor pode constatar que o negócio é inviável e que existem barreiras instransponíveis. Esta é a fase que os erros custam menos. Para Longenecker (1997, apud AIDAR, 2007, p. 73) O plano de negócios descreve a idéia de um novo empreendimento e projeta os aspectos mercadológicos, operacionais, e financeiros dos negócios propostos para os primeiros três a cinco anos. Conforme Pereira e Santos (1995, p. 31) O plano de negócio é um documento escrito que tem objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor deverá avaliar para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada. Segundo Salim (2003) plano de negócios é o processo de transformar uma oportunidade em negócio, e o aproveitamento desta oportunidade resulta na materialização da empresa. Porém, apenas o plano de negócio não basta, é preciso muita dedicação, habilidade e aperfeiçoamento dos envolvidos: gerentes, empregados, e assim por diante. Dolabela (1999) completa que para ter validade, o plano de negócios deve ser desenvolvido de acordo com a realidade de forma que o projeto possa ser posto em prática. Portanto, o plano de negócios deve ser elaborado pelo empreendedor, abordando todos os fatores externos e internos inerentes ao novo negócio. Deve abranger tomada de decisões a curto e longo prazo correspondentes aos três primeiros anos de atividade (HISRICH e PETERS, 2004).

27 A importância do plano de negócios Para Dornelas (2005) o plano de negócios tem recebido especial atenção no mundo dos negócios, dezenas de livros, artigos, programas específicos de capacitação de empreendedores tem abordado este assunto. Todo e qualquer empreendedor pode e deve utilizar esta ferramenta para transformar sua idéia em negócio. Isso não se aplica apenas no lançamento de novos empreendimentos, mas também no planejamento de empresas já estabelecidas (DORNELAS, 2005). Para Dolabela (1999), a importância do plano de negócios se explica no fato de ser um instrumento de redução significativa de riscos e também por ser uma forma de comunicação do empreendedor consigo e com os outros. Isto contribui para evitar situações indesejáveis e fracasso pessoal como empreendedores. Para Hisrich e Peters (2004) o plano de negócios é importante, pois, auxilia na verificação da viabilidade econômica do empreendimento em determinado mercado; ajuda o empreendedor a organizar as tarefas relacionadas ao planejamento; é um importante instrumento para obtenção de recursos financeiros. Pereira e Santos (1995) citam que o plano tem por objetivo auxiliar o empreendedor na tomada de decisões estratégicas do negócio pretendido, antes mesmo de pôr em prática. Para Baron e Shane (2007) o plano de negócios exige muito trabalho, é preciso empregar tempo para converter pensamentos em um documento escrito. Este deve envolver questões complexas, por exemplo, como será produzido o produto, a que preço será vendido, como será comercializado, como compará-lo com o que oferece a concorrência, os recursos financeiros necessários, dentre outros aspectos. Aidar (2007) acredita que o plano de negócios é tão importante para o empreendedor quanto o planejamento estratégico para uma empresa de grande porte, o que difere é o fato do novo empreendimento não contar com registros passados, aumentando assim o grau de dificuldade na elaboração. negócios: Pereira e Santos (1995, p. 31) citam três funções principais do plano de Avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional. Avaliar, retrospectivamente, a evolução do empreendimento ao longo da sua implantação: para cada um dos aspectos definidos no Plano de Negócios, o empreendedor poderá comparar o previsto

28 26 com o realizado. Facilitar, ao empreendedor, a obtenção do capital de terceiros quando o seu capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais. negócios: Degen (1989) sugere alguns benefícios para a elaboração do plano de Consegue reunir as idéias de forma ordenada, permitindo assim uma visão completa do novo empreendimento, diminuindo a probabilidade de erros ocasionados geralmente pela visão superficial; Põe em prova o potencial do lucro e crescimento do negócio e verifica as necessidades da área operacional e financeira; Estuda as implicações decorrentes da definição de diferentes estratégias competitivas de marketing, vendas, produção e finanças; As avaliações e experiências são registradas de forma a evitar gastos e minimizar os riscos no início das atividades do novo empreendimento; É uma ferramenta documental essencial para atrair sócios e investidores para o novo negócio; Possibilita a divulgação e apresentação do negócio aos clientes e fornecedores, contribuindo para a obtenção de apoio e condições propicias para sua implantação; Permite aos futuros funcionários verificar a dimensão e perspectiva de crescimento do negócio; e Serve para apresentar a estratégia competitiva do negócio aos funcionários, auxiliando-os na execução de suas tarefas. Aidar (2007, p. 73) aborda os seguintes benefícios: Entender e estabelecer diretrizes para o negócio; Gerenciar a empresa com eficácia e melhorar a tomada de decisões; Buscar financiamento e recursos junto aos bancos, governo, investidores e entidades de fomento a MPEs; Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa; Estabelecer comunicação sobre as diretrizes do negócio com os públicos internos e externos. Diante do exposto, o plano de negócios é um documento suscetível a mudanças conforme seu desenvolvimento. Empreendedores de sucesso fazem apenas um planejamento suficiente para iniciar suas empresas, a partir do seu

29 27 funcionamento, é possível reunir mais informações para adequar seus planos a realidade (BARON e SHANE, 2007) Estrutura do plano de negócios Segundo Baron e Shane (2007) por possuírem conteúdos específicos, os planos de negócios são diferentes, porém antes de investir num empreendimento que está começando é preciso fazer uma estrutura básica formada pelas seguintes perguntas: Qual é a idéia básica para o novo produto ou serviço? Por que esse novo produto ou serviço é útil ou atraente e para quem? Como a idéia para o novo empreendimento será realizada, qual é o plano geral para a produção do produto, para sua comercialização, para lidar com a concorrência existente e potencial? Quem são os empreendedores, eles têm o conhecimento, experiência e habilidades exigidas para o desenvolvimento dessa idéia e para o funcionamento de uma nova empresa? Se o plano for projetado para o levantamento de fundos, quanto é preciso dispor, qual o tipo de financiamento necessário, como ele será usado e como os empreendedores e as outras pessoas terão retorno sobre seu investimento? (BARON e SHANE, 2007, p. 188). Para Dornelas (2005) um plano de negócios deve ter uma sequência lógica, para proporcionar um entendimento completo do negócio, permitindo que qualquer leitor compreenda como a empresa será estruturada. De acordo com Bernardi (2007) o plano de negócios é o desenvolvimento de um projeto que visa um resultado, é preciso desenvolver etapas para sua realização, são elas: idéia e visão do empreendimento, coleta e preparação de dados, análise dos dados obtidos, montagem do plano e por fim a sua avaliação. Dornelas (2005, p. 105) sugere uma estrutura de plano de negócios para pequenas empresas em geral: (grifo do original). 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo estendido 3.1 Declaração de visão 3.2 Declaração de missão 3.3 Propósitos gerais e específicos do negócio, objetivos e metas 3.4 Estratégia de marketing 3.5 Processo de produção 3.6 Equipe gerencial 3.7 Investimentos e retornos financeiros 4. Produtos e Serviços 4.1 Descrição dos produtos e serviços (características e benefícios) 4.2 Previsão de lançamento de novos produtos e serviços

30 28 5. Análise da indústria 5.1 Análise do setor 5.2 Definição do nicho de mercado 5.3 Análise da concorrência 5.4 Diferenciais competitivos 6. Plano de marketing 6.1 Estratégias de marketing (preço, produto, praça, promoção) 6.2 Canais de venda e distribuição 6.3 Projeção de vendas 7. Plano operacional 7.1 Análise das instalações 7.2 Equipamentos e máquinas necessárias 7.3 Funcionários e insumos necessários 7.4 Processo de produção 7.5 Terceirização 8. Estrutura da empresa 8.1 Estrutura organizacional 8.2 Assessorias externas (jurídica, contábil, etc.) 8.3 Equipe de gestão 9. Plano financeiro 9.1 Balanço patrimonial 9.2 Demonstrativo de resultados 9.3 Fluxo de caixa De acordo com Degen (1989, p. 188) o primeiro passo é fazer um índice com todos os tópicos que serão abordados, isto deve ser feito pelo empreendedor antes de começar o plano. Abaixo apresenta-se um exemplo: (grifo do original). Capa do plano Sumário Índice I. Descrição do negócio Oportunidade do negócio Conceito do negócio Produto e suas características Mercado potencial e projeção de vendas Análise da concorrência Estratégia competitiva Localização do negócio Descrição da operação Equipe gerencial Descrição da administração Necessidade de pessoal Necessidade e fontes de recursos dos empreendedores e de terceiros, Estrutura da sociedade, Resultados esperados sob forma de pay-back e taxa interna de retorno. II. Análise financeira Custos e receitas operacionais Análise do ponto de equilíbrio Necessidades financeiras e seus custos Investimentos em ativos, pré-operacional e em capital de giro Fluxo de caixa, pay-back e taxa interna de retorno Análise da sensibilidade ao nível de vendas e custos financeiros. III. Análise dos riscos Possíveis riscos Medidas para reduzí-los. Para Salim (2003, p. 40) o plano de negócios é estruturado da seguinte

31 29 maneira: Sumário Executivo Resumo da Empresa Produtos e Serviços Análise do Mercado Estratégia do Negócio Organização e Gerência do Negócio Planejamento Financeiro Para Dolabela (2006) o plano de negócios é dividido nos seguintes tópicos: Sumário Executivo, A Empresa, O Plano de Marketing e Plano Financeiro. Vigorena (2004, apud FIALHO et al, 2006) reforça que as estruturas propostas para o plano de negócios não devem ser usadas de forma generalizada, os modelos servem como guia ao empreendedor, sendo que o mesmo deve adequálo a suas necessidades excluindo algum item e/ou reforçando outros. Finalmente, Baron e Shane (2007) citam que o plano deve ser organizado e preparado com o formato comercial adequado, deve ser sucinto e persuasivo. Estes aspectos devem estar associados a uma idéia sensata para evitar perda de tempo. 2.3 O PLANO DE MARKETING Segundo Dolabela (2006) o primeiro item a ser desenvolvido no plano de negócios é o Plano de Marketing, este é constituído pela análise de mercado e pela estratégia de marketing. Através do plano de marketing é possível fazer um planejamento do composto mercadológico do negócio, este plano é como um guia que indicará o caminho a ser percorrido pela empresa e o que se fará para chegar lá (DOLABELA, 2006). Ainda para Dolabela (2006) no plano são definidas estratégias para que a empresa atinja seus objetivos, o plano de marketing leva o empreendedor a usar o raciocínio lógico, abordando idéias, fatos e conclusões. Para Hisrich e Peters (2004) esta é uma parte importante do plano, pois, aborda como os produtos e serviços serão distribuídos, avaliados e promovidos. Serve para determinar como o empreendedor irá competir e operar no mercado de forma eficaz, atingindo suas metas e objetivos. Feito isto, o empreendedor pode iniciar a atribuição dos custos, determinando orçamentos e projeções financeiras. O planejamento de marketing deve ter periodicidade anual, sendo

32 30 abordado as variáveis (produto, preço, distribuição e promoção). Estes planos devem ter acompanhamento constante principalmente nas primeiras fases, para verificar se tudo está transcorrendo de acordo com o plano. Deve-se dispensar especial atenção neste item pelo menos nos três primeiros anos de atividade do negócio (HISRICH e PETERS, 2004). Coordenadamente combina os elementos do composto mercadológico, apontando oportunidades de negócios, como entrar em mercados identificados, como conquistar e manter posições (DOLABELA, 2006). Para Dolabela (2006) o plano de marketing deve ser elaborado de acordo com o objetivo da empresa, de maneira geral aborda a análise de mercado (setor, clientela, concorrência) e estratégias de marketing (produto, preço, distribuição, promoção, propaganda, serviços ao cliente, relacionamento com os clientes) e por fim o controle. De acordo com Hisrich e Peters (2004) o plano de marketing deve responder aos questionamentos: aonde estamos? em curto prazo para onde queremos ir? como chegaremos lá?. Para Dornelas (2005) a estratégia de marketing estabelecida pela empresa proporciona a projeção das vendas, pois, este depende do posicionamento da empresa, preços, promoções, canais de venda que a empresa adotará estrategicamente no mercado. Após a elaboração do plano de marketing, Aidar (2007) cita que deve ser feito a avaliação do mesmo, verificando se os questionamentos abaixo foram respondidos: Estão claros os critérios de segmentação do negócio, considerando-se os fatores culturais, sociais, pessoais e/ou psicográficos que influenciam o comportamento do cliente? Estão definidos os segmentos e mercados-alvo mais atrativos para a empresa? Há uma boa estimativa do porte de mercado, bem como da parcela de mercado esperada pelo negócio? Há uma avaliação realista da tendência de crescimento ou declínio desse mercado? Estão identificados quem são os concorrentes, novos entrantes e produtos substitutos mais importantes? Os diferenciais do negócio e estratégias competitivas estão claramente definidos? (AIDAR, 2007 p ). Diante do exposto, pode-se observar que esta é uma importante etapa do plano de negócios, pois, analisa o mercado como um todo e não apenas as

33 31 informações intrínsecas a empresa O setor Para Dolabela (2006) a análise do setor busca verificar as ameaças e oportunidades no ramo que a empresa vai atuar. Estas questões devem abranger aspectos demográficos, econômicos, legais e políticos, tecnológicos e por fim culturais. Segundo Dornelas (2005) é preciso fazer uma análise do mercado nos últimos anos e uma projeção futura. Neste item devem-se responder as seguintes questões: Quais fatores estão influenciando as projeções de mercado? Por que o mercado se mostra promissor? Qual o tamanho do mercado em reais, número de clientes e competidores? Como o mercado está estruturado e segmentado? Quais são as oportunidades e ameaças (riscos) desse mercado? (DORNELAS, 2005 p. 144). Conforme Dolabela (2006) as perguntas da pesquisa podem ser respondidas primeiramente através de fontes secundárias - dados coletados por terceiros através de grandes pesquisas prontas que são postas a disposição do público. Caso essa fonte seja insuficiente, devem-se buscar fontes primárias - informações obtidas por meio de uma pesquisa própria aplicada pelo empreendedor A clientela De acordo com Dornelas (2005) para identificar a clientela é preciso primeiramente definir a segmentação de mercado que a empresa pretende atingir. A segmentação é o foco de vendas da empresa, define-se um grupo de pessoas com características e necessidades similares. Para Dolabela (2006) através da segmentação é possível utilizar estratégias de marketing bem definidas para satisfazer profundamente as necessidades do público-alvo. Na segmentação é preciso abordar variáveis geográficas, demográficas e psicográficas. Definido a segmentação é preciso estudar com profundidade os clientes, nesta fase é preciso aplicar uma pesquisa de mercado junto aos consumidores para

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