MATERIAL DIDÁTICO ÁREA DE AÇÃO EDUCATIVA

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1 MATERIAL DIDÁTICO ÁREA DE AÇÃO EDUCATIVA MUSEU LASAR SEGALL INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN MINISTÉRIO DA CULTURA - MinC

2 ÍNDICE Apresentação... 4 Lasar Segall: uma breve biografia... 5 Algumas notas sobre o expressionismo... 7 Lasar Segall e o expressionismo... 8 Notas sobre o modernismo... 9 Proposta de aplicação em sala de aula Lista das reproduções de obras Lista de fotografias Unidades didáticas APOIO: Unidade didática 1 - Leitura Unidade didática 2 - Vilna e eu Unidade didática 3 - Aldeia russa Unidade didática 4 - Eternos caminhantes Unidade didática 5 - Interior de pobres II Unidade didática 6 - Família Unidade didática 7 - Encontro Unidade didática 8 - Menino com lagartixas Unidade didática 9 - Paisagem brasileira Unidade didática 10 - Velho ex-escravo Unidade didática 11 - Mangue Unidade didática 12 - Os Eternos caminhantes Unidade didática 13 - Casal do Mangue Unidade didática 14 - Natureza-morta com três vasos de cactos Unidade didática 15 - Casa na floresta Unidade didática 16 - Maternidade Unidade didática 17 - Retrato de Lucy I Unidade didática 18 - Navio de emigrantes Unidade didática 19 - Dois torsos inclinados Unidade didática 20 - Floresta crepuscular Bibliografia de referência Créditos

3 APRESENTAÇÃO ESTE INSTRUMENTO TEM COMO PRINCIPAL OBJETIVO AUXILIAR professores na preparação de visitas à exposição de longa duração Lasar Segall construção e poética de uma obra. A primeira edição deste Material Didático foi lançada em 1998, e agora, com apoio da Secretaria Estadual da Educação (SEE), foi possível reeditá-la, com revisões e ampliações. Este material é dirigido principalmente a professores de Artes. No entanto, professores das demais áreas, como Línguas, Literatura e História também poderão fazer uso dele, integrando-o com a obra de Lasar Segall, que teve intensa participação na construção do modernismo brasileiro. O material compreende três módulos: 1. Textos históricos (Lasar Segall: uma breve biografia; Algumas notas sobre o expressionismo; Lasar Segall e o expressionismo e Notas sobre o modernismo); 2. Propostas de aplicação em sala de aula e 3. Bibliografia básica de referência. Na primeira parte, antes de introduzir os textos históricos, são colocadas algumas perguntas dirigidas aos professores, para que seja feita uma reflexão anterior às leituras. Não há respostas fixas para estas questões, uma vez que seu objetivo é justamente problematizar as relações entre os textos teóricos e a prática de sala de aula. Dessa forma, busca-se fazer da leitura um gesto crítico, visando a um objetivo esclarecedor no momento da apreciação e reflexão sobre as obras. A segunda parte foi estruturada a partir de uma seleção de vinte imagens do acervo do Museu Lasar Segall/ IPHAN-MinC, que representa o percurso e a diversidade técnica e temática da obra do artista. A maioria delas compõe a mostra Lasar Segall construção e poética de uma obra, de maneira que, ao entrar em contato com as obras originais, no momento da realização das visitas, os alunos poderão ter resultados mais profícuos. A terceira parte apresenta uma bibliografia de referência, que pode ser complementada com vasta bibliografia disponível na Biblioteca Jenny Klabin Segall, do Museu Lasar Segall. Questões para o professor: ) Na sua opinião, as informações biográficas sobre um artista devem vir antes ou depois da apreciação de sua obra? Por quê? 2) Até que ponto a biografia é realmente relevante para a apreciação da obra de um artista? 3) Após a leitura das informações biográficas abaixo, selecione aquelas que você considerar mais relevantes para a compreensão da obra do artista. LASAR SEGALL: UMA BREVE BIOGRAFIA LASAR SEGALL NASCEU EM 1891, NA CIDADE DE VILNA, CAPITAL DA LITUÂNIA, país que na época pertencia ao Império Russo. Sua família era de origem judaica e, desde cedo, Lasar Segall habituouse a uma profusão de diferentes línguas faladas em sua casa, na escola e nas ruas da cidade. Passou sua infância em um gueto - bairro especialmente destinado aos judeus - e desde então já começava a sofrer os efeitos do anti-semitismo que, mais tarde, iria dominar grande parte da Europa. Seu pai Abel Segall era escriba da Torá, o texto sagrado dos judeus, e Lasar Segall observava as páginas em que o pai copiava as letras, ambos com profundo sentido de rigor e respeito religiosos. Tudo isso, desde cedo, viria a marcar profundamente a vida do futuro artista, que sempre se destacou por sua meticulosidade. Em 1906, aos quinze anos de idade, tendo já perdido sua mãe e com as escassas possibilidades que a cidade de Vilna oferecia para seu desenvolvimento artístico, Lasar Segall vai para Berlim, na Alemanha, onde cursa primeiramente a Escola de Artes Aplicadas e em seguida a Academia Imperial de Belas Artes. O aluno dificilmente consegue se adaptar ao rigor quase militar da Academia, pois suas aspirações humanistas e seu ímpeto de independência o afastam do dogmatismo secular daquela escola. O artista se desliga da Academia e, em 1910 parte para Dresden, onde encontra um ambiente artístico muito mais livre e compatível com suas percepções sobre a arte e sobre o mundo. Em Dresden, Segall é aceito como aluno-mestre e começa a produzir obras muito diferentes daquelas que vinha realizando em Berlim. Aproxima-se dos artistas que integravam o movimento expressionista, cuja origem se deu naquela cidade em 1905, a partir do grupo A Ponte [Die Brücke]. Em 1912, ainda vivendo na Alemanha, Segall vem pela primeira vez ao Brasil. Alguns de seus irmãos já residiam aqui e, através deles, surge a oportunidade de expor em São Paulo e Campinas, em Essas mostras são consideradas dentre as primeiras de arte moderna realizadas no país. No final desse mesmo ano, Segall volta para Dresden, passando por Paris, onde se dedica a visitar o Louvre. Em Dresden, conhece Margarete Quack, com quem se casaria em Na Primeira Guerra, os judeus são todos confinados na cidade de Meissen, mas a intervenção de um conhecido professor permite ao artista que permaneça em Dresden. Em 1917, durante a Primeira Guerra, Segall volta a Vilna para visitar sua família, onde presencia o enorme sofrimento dos habitantes da cidade destruída e as mudanças na paisagem provinciana que tinham marcado sua memória. Entre 1919 e 1922, Segall tem importante participação no movimento expressionista, realizando várias exposições por toda a Alemanha. Desde essa época, no entanto, já se percebiam algumas diferenças entre sua pintura e a de outros expressionistas, sendo as obras de Segall mais marcadas pelo lirismo e por um 4 5

4 esforço constante de denúncia social pautada pela compaixão humanista. No final de 1923, emigra para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Separa-se de Margarete e, em 1925, casase com Jenny Klabin, sua antiga aluna de desenho, com quem tem os filhos Mauricio e Oscar. Sua chegada ao Brasil deflagra o início de um novo momento em sua produção, marcado pela paisagem, pelos tipos humanos e pela luz tropical. O Brasil me revelou o milagre da luz e da cor, diz Segall mais tarde, comentando as obras desse período. Suas telas tornaram-se mais luminosas e coloridas, representando a paisagem e os tipos humanos brasileiros. O artista rapidamente trava amizade com alguns dos mais importantes modernistas brasileiros, como Mario de Andrade e Tarsila do Amaral. Em 1927, Segall naturaliza-se brasileiro e, no ano seguinte, vai para Paris, onde vive com a família até É lá que começa a fazer esculturas, linguagem a que iria se dedicar por muitos anos. Ao retornar ao Brasil, instala-se na residência concebida por seu cunhado, o arquiteto Gregori Warchavchik. A casa, no bairro de Vila Mariana, que hoje abriga o museu Lasar Segall, é um projeto de arquitetura moderna, de linhas geométricas, sem as ornamentações florais ou figurativas comuns nas construções da época. Parte da mobília é desenhada pelo próprio Segall, que também se empenha no projeto e construção de seu ateliê, localizado no jardim ao lado da casa. Nesse mesmo ano de 1932, Segall é um dos fundadores da SPAM (Sociedade Pró Arte Moderna), cujo objetivo principal era divulgar a arte moderna, com um fim altamente educativo e de esclarecimento amplo das questões contemporâneas da arte. A SPAM promove diversas atividades culturais como exposições, palestras e concertos, além de bailes de carnaval com painéis e figurinos desenhados e confeccionados pelos próprios artistas, vários deles de autoria de Segall. A alegria das festas promovidas pela SPAM chegou a provocar reações inflamadas da parte das alas mais conservadoras da imprensa, como a seguinte declaração, feita pelo jornalista José Bonifácio de Souza Amaral no artigo Os fins secretos da Spamolândia: Da obscuridade do meu reduto de jornalista, ergo um brado reacionário e intimorato porque ainda creio em Deus, creio na Pátria, creio na Família e creio na suprema força de costumes. Além desse tipo de conservadorismo, Segall também foi alvo de alguns ataques anti-semitas como pertencente da Sociedade, o que, entre outras coisas, ocasionou sua saída em Em 1935, Segall inicia duas séries de trabalhos: as paisagens de Campos de Jordão e os retratos da pintora Lucy Citti Ferreira. Paralelamente, dedica-se aos grandes temas universais, que se tornam ainda mais veementes com o início da Segunda Guerra. É a época das pinturas Pogrom (1937), Navio de Emigrantes (1939/41) e Guerra(1942). Na década de 1950, Segall retoma alguns dos temas já trabalhados anteriormente. As pinturas da série erradias referem-se ao tema da prostituição, já abordado na série de desenhos e gravuras sobre o Mangue, dos anos O conjunto de trabalhos sobre as florestas representa a paisagem de Campos do Jordão e as favelas retomam a paisagem do Rio de Janeiro. Durante sua trajetória artística, Lasar Segall realiza várias exposições individuais no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Itália e França. É homenageado com sala especial pela Bienal de São Paulo, na primeira e na terceira edições; na quarta e na quinta Bienal recebe homenagens póstumas. Também se destacam a sala especial a ele dedicada na XXIX Bienal de Veneza, em 1958, e a exposição no Museu de Arte Moderna de Paris, em Em agosto de 1957, Lasar Segall falece em sua residência em São Paulo. Jenny Klabin Segall idealiza um museu em homenagem ao marido. Após sua morte, em 1967, seus filhos criam o Museu Lasar Segall, no local da antiga residência e ateliê do artista. Questões para o professor: ) Na sua opinião, qual é a importância e quais podem ser os problemas de se conhecer as características de um movimento artístico? 2) É possível afirmar que os movimentos artísticos são conseqüência dos acontecimentos históricos? E o inverso? 3) Como se explica o surgimento de tantas vanguardas simultâneas na Europa do início do século XX? ALGUMAS NOTAS SOBRE O EXPRESSIONISMO O Expressionismo está vinculado ao que a terra, a vida e o homem contêm de essencial e não pode entregar-se a um jogo abstrato de formas que os separe da existência terrestre. Faz parte da humanidade e da vida e procura instintivamente o humano na arte. Lasar Segall O TERMO EXPRESSIONISMO SURGIU NA ALEMANHA, NO INÍCIO DO SÉCULO XX,para designar a arte que resulta não diretamente da observação da natureza, como o Impressionismo, mas de reações subjetivas à realidade. A linha diluída e a atmosfera fluida não satisfazem mais as necessidades de expressão psicológica e dramaticidade, segundo as palavras de Claudia Valadão de Mattos, e, em lugar dela, são utilizados a distorção e o exagero cromático e linear, para a expressão de sentimentos como a dor, o medo e as terríveis paixões do homem, segundo dizia Van Gogh. Se antes da Primeira Guerra o Expressionismo pode ser definido como uma vanguarda interessada na superação das idéias de objetividade e observação, próprias do Impressionismo, buscando em seu lugar formas mais diretamente vinculadas à expressividade e à abstração e retomando as formas de culturas primitivas, depois da guerra há uma geração também preocupada com o engajamento político e social da arte. O movimento expressionista alemão, nas artes plásticas, se inicia em 1905, em Dresden, com o grupo A Ponte (Die Brücke) e inclui diversas outras tendências, como O Cavaleiro Azul (Blaue Reiter) e a Nova Objetividade (Neue Sachlichkeit). O pintor Franz Marc dava a esses grupos o nome de selvagens, pois não se adaptavam à ordem estabelecida, à idéia do belo na arte, à técnica pela técnica, típicas do bom gosto pequeno-burguês. Essa inadaptação justifica, entre outras coisas, o clima constante de ironia, quando não escárnio, nas obras expressionistas. Os artistas pertencentes ao grupo A Ponte são influenciados por pintores como Van Gogh, Cézanne e Munch, considerados como precursores do Expressionismo, e também pela arte primitiva da África e da Oceania. Demonstram assim seu interesse pelo primitivo e pelo exótico e procuram ressaltar os valores emocionais através de cores gritantes, do uso de planos e linhas tensas e da simplificação de formas. Na mesma época, os fovistas franceses (fauves, em francês, significa feras, animais selvagens) cujo mentor é Henri Matisse, pintam empregando cores fortes e desprezando as formas da natureza. O grupo O Cavaleiro Azul, fundado em Munique, em 1911, por Wassily Kandinsky, Franz Marc e Paul Klee, marcados pelo fovismo, também rejeita as regras tradicionais da pintura. O programa dá nova ênfase à arte infantil, às formas abstratas e aos aspectos simbólicos da linha e da cor. O grupo dispersa-se em Durante os anos 1920, na Alemanha, uma nova tendência, chamada Nova Objetividade, reage às distorções exploradas pelos primeiros expressionistas, propondo uma maneira mais objetiva de encarar a situação política e economicamente conturbada da época. Desenvolve-se um estilo claro e impiedoso, atento aos detalhes, que dá ênfase aos aspectos grotescos e satíricos da realidade. 6 7

5 O crítico de arte E. H. Gombrich afirma que o termo Expressionismo pode não ter sido uma escolha feliz, pois sabemos que há expressão em tudo o que se faz, mas a palavra torna-se um rótulo conveniente por seu contraste com o termo Impressionismo, ao qual o Expressionismo se opõe. O Expressionismo marcou o modernismo brasileiro, principalmente a partir da exposição de Anita Malfatti, realizada em São Paulo, em Diversos artistas, como Osvaldo Goeldi ( ), Lívio Abramo ( ) e Candido Portinari ( ) também foram influenciados pelo Expressionismo. LASAR SEGALL E O EXPRESSIONISMO Falar em expressionismo sóbrio significa, por certo, incorrer num paradoxo. No entanto, é essa a sensação que a obra de Lasar Segall termina por afirmar. Rodrigo Naves LASAR SEGALL FAZ SUA FORMAÇÃO NA ALEMANHA, ENTRE OS ANOS DE 1905 E 1923.Esse período é fortemente marcado pelo Expressionismo, a mais importante manifestação das vanguardas germânicas contra o conservadorismo das academias de arte. Desde logo, Segall se identifica com os princípios expressionistas. Ele rejeita os padrões acadêmicos de harmonia e beleza, para realçar, com a distorção deliberada do traço, o sofrimento e a pobreza, a violência e a paixão, como escreve Celso Lafer. O mesmo autor assinala também que os propósitos pacifistas e humanitários do artista acharam na técnica da deformação que caracterizou o Expressionismo como movimento artístico, um meio de exprimir os duros fatos da existência humana no século XX, para articular, assim, uma arte de protesto. Entretanto, mesmo afinado com a estética expressionista, Lasar Segall introduz algumas diferenças que o singularizam. As superfícies e formas articuladas meticulosamente por pinceladas sutis e transparentes mostram uma perseverança que a irrascibilidade expressionista dificilmente haveria de tolerar, como diz o crítico Rodrigo Naves. O próprio artista chegou a denominar seu trabalho como expressionismo construtivo, já que, segundo diz, meu expressionismo sempre teve uma estruturação mais firme e definida que a de meus colegas, os quais tendem mais para a dissolução das formas. Vários críticos interpretaram o expressionismo bastante particular de Segall, dando destaque à sua arte impregnada dos problemas humanos. Germain Bazin escreveu sobre o artista em 1946: Pintor do sofrimento humano, exprime este sofrimento pela resignação. ; Herbert Read disse que Segall é o grande pintor cuja preocupação principal foi retratar o destino trágico da humanidade. ; Waldemar George escreveu: Segall não pinta para colorir uma superfície, para decorá-la ou para organizá-la. Cumpre um destino. ; e Jorge Amado: Para este homem sua arte era mais importante do que tudo e ele bem sabia que uma arte é poderosa e imortal quando cresce em função do povo. Em Arte para Quê, Aracy Amaral ressalta que a problemática humana foi uma constante na obra de Segall e que após um breve namoro com a luminosidade tropical visível em obras como Menino com lagartixas e Bananal, Segall retorna a sua habitual temática do drama social. Questões para o professor: ) O que você conhece sobre as relações mantidas entre o Modernismo brasileiro e as vanguardas européias? 2) Quais são as características especificamente nacionais do modernismo brasileiro? 3) Após a observação dos trabalhos de Segall, verifique de que forma seu trabalho se modificou após sua primeira viagem ao Brasil e, em seguida, após sua imigração definitiva. NOTAS SOBRE O MODERNISMO COSTUMA-SE DATAR O INÍCIO DO MODERNISMO NO BRASIL A PARTIR DA SEMANA DE ARTE MODERNA,ocorrida no Teatro Municipal de São Paulo, em fevereiro de Na realidade, o movimento já vinha sendo elaborado, pelo menos desde a conhecida exposição de Anita Malfatti, em 1917 e, alguns dizem, desde a exposição de Lasar Segall, realizada em São Paulo, em O fato é que em 1922, um grupo de intelectuais e artistas inconformados com o conservadorismo então vigente em todas as formas de expressão artística e cultural do país e que se mantinha, ao mesmo tempo, muito informado sobre as vanguardas que aconteciam na Europa, reuniu-se e realizou a Semana de Arte Moderna. Os principais pressupostos do modernismo então nascente no Brasil, podem ser sintetizados a partir da busca de uma linguagem mais autenticamente nacional, da incorporação das inovações estéticas das vanguardas européias e do desejo de democratização da arte e da cultura. Entretanto, a valorização de manifestações populares como o folclore,o circo, as canções e a fala do povo, não deveria restringir-se a uma concepção idealizada e xenófoba, mas, ao contrário, deveria acolher transformações e novidades de várias outras culturas. Trata-se da conhecida antropofagia. Mistura do nacional e do estrangeiro, do novo e do velho, do popular e do erudito, do simples e do complexo. Todas estas inovações ocorreram em praticamente todos os campos das artes e da cultura:na literatura,nas artes visuais, na música, na dança, no teatro e até mesmo nos estudos etnográficos e antropológicos. Vários manifestos e publicações foram produzidos naquele período, à moda dos manifestos futuristas, cubistas e expressionistas que vinham ocorrendo na Europa: a apresentação da Revista Klaxon (Mário de Andrade, 1922), o Manifesto da Poesia Pau- Brasil (Oswald de Andrade, 1924) e o Manifesto Antropófago (Oswald de Andrade, 1928), são alguns exemplos dentre vários outros. Paralelamente, foram surgindo divisões dentro do próprio movimento com manifestos como o Nhengaçu Verde Amarelo (Plínio Salgado e Menotti Del Picchia, 1929) e o Manifesto Regionalista (1926). Nas artes plásticas destacam-se nomes como os de Anita Malfatti ( ), Tarsila do Amaral ( ) e Victor Brecheret ( ). Lasar Segall manteve fortes vínculos de amizade com vários modernistas, particularmente com Mario de Andrade ( ). Além disso, o pintor também partilhava em grande parte do programa estético e cultural adotado pelo grupo. Segall também manteve contato, quando de sua chegada ao Brasil, em 1923, com algumas personalidades da sociedade paulistana que apoiavam o movimento modernista, tais como Paulo Prado ( ), José de Freitas Valle ( ) e Olívia Guedes Penteado ( ). Nas décadas de 1930 e 1940, uma segunda geração de artistas segue conquistando espaços para a arte moderna em São Paulo, através da criação de sociedades como o CAM (Clube dos Artistas Modernos), a SPAM (Sociedade pró Arte Moderna), que teve grande participação de Lasar Segall e de mostras representativas (Exposições da Família Artística Paulista, Salões de Maio, Salões dos Sindicatos dos Artistas Plásticos de São Paulo, etc.) que ajudaram a fortalecer o movimento e a configurar os artistas modernos como uma coletividade. A fundação do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1948, é um marco no processo de aproximação da arte moderna com o grande público. PROPOSTAS DE APLICAÇÃO EM SALA DE AULA 8 9

6 PARA ESTE MATERIAL DIDÁTICO FOI FEITA UMA SELEÇÃO DE VINTE OBRAS DE LASAR SEGALL, reproduzidas em papel, que estão apresentadas em seqüência cronológica. No entanto, não é necessário que o professor as utilize nessa ordem, nem que todas as imagens sejam trabalhadas ao mesmo tempo. As propostas de aplicação em sala de aula apresentam uma unidade didática para cada imagem, estruturada em quatro itens: apreciação, contextualização, reflexão/discussão e atividades. O item apreciação apresenta algumas sugestões de perguntas, que visam ampliar a capacidade dos alunos de descrever, analisar, interpretar e julgar imagens, em diversos contextos. O professor deve utilizá-las como ponto de partida e orientar a discussão, sempre tomando as respostas como apoio para a elaboração de questões mais complexas, que serão fundamentais para uma leitura mais aprofundada da imagem. O item contextualização apresenta informações que situam a importância da obra analisada no contexto de época e de vida de Lasar Segall. Muitas destas informações podem ser aprofundadas nos textos Lasar Segall: uma breve biografia, Algumas notas sobre o expressionismo, Lasar Segall e o expressionismo e Notas sobre o modernismo. O item reflexão/discussão apresenta informações que possibilitam um exercício verbal de análise, reflexão e construção de idéias sobre conteúdos e temas relativos à obra e suas possíveis associações com aspectos estéticos que estariam sendo experimentados e compartilhados pelo grupo, durante a atividade. O item atividades é composto por idéias que envolvem o fazer artístico, gerando uma produção por intermédio da qual os professores podem avaliar se os conteúdos foram aprendidos. Aqui há também propostas de elaboração de textos analíticos ou poéticos que, em alguns casos, poderiam estar situados nos itens de contextualização ou reflexão/discussão, dependendo da maneira como o professor quiser inseri-los. As idéias aqui apresentadas poderão ser alteradas e ampliadas, de acordo com os interesses e faixa etária dos alunos, e segundo as necessidades de cada professor em adaptá-las às suas realidades. LISTA DAS REPRODUÇÕES DE OBRAS Imagem 1 Leitura,c Pintura a óleo sobre papelão, 66 x 56 cm. Imagem 2 Vilna e eu,1910 (?). Litografia, 40 x 27,5 cm. Imagem 3 Aldeia russa,1912 (?). Pintura a óleo sobre tela, 62,5 x 80,5 cm. Imagem 4 Eternos caminhantes,1919. Pintura a óleo sobre tela, 138 x 184 cm. Imagem 5 Interior de pobres II,1921. Pintura a óleo sobre tela, 140 x 173 cm. Imagem 6 Família, Aquarela, 44,8 x 43,7 cm. Imagem 7 Encontro,1924. Pintura a óleo sobre tela, 66 x 54 cm. Imagem 8 Menino com lagartixas,1924. Pintura a óleo sobre tela, 98 x 61 cm. Imagem 9 Paisagem brasileira,1925. Pintura a óleo sobre tela, 64 x 54 cm. Imagem 10 Velho ex-escravo,1925. Grafite, 43,8 x 33,8 cm. Imagem 11 Mangue,1927. Ponta-seca, 28 x 32,5 cm. Imagem 12 Os Eternos caminhantes,1929. Relevo em gesso policromado, 39 x 55,5 x 7 cm. Imagem 13 Casal do mangue,1929. Xilogravura, 24 x 18 cm. Imagem 14 Natureza-morta com três vasos de cactos, Pintura a óleo sobre tela, 47 x 40 cm. Imagem 15 Casa na floresta,1931. Pintura a óleo sobre tela, 52,5 x 56,5 cm. Imagem 16 Maternidade,1931. Pintura a óleo sobre tela, 54 x 73 cm. Imagem 17 Retrato de lucy I, Pintura a óleo com areia sobre tela, 36 x 28 cm. Imagem 18 Navio de emigrantes,1939/41. Pintura a óleo com areia sobre tela, 230 x 275 cm. Imagem 19 Dois torsos inclinados,1943. Mármore cinza, 55 x 50 x 52,5 cm. Imagem 20 Floresta crepuscular,1956. Pintura a óleo com areia sobre tela, 131 x 97,5 cm

7 LISTA DE FOTOGRAFIAS Lasar Segall, com 5 anos de idade, entre seus pais e irmãos. Vilna, Fotógrafo não identificado. Arquivo Fotográfico Lasar Segall Lasar Segall, com cerca de 29 anos de idade. Local não identificado, por volta de Fotógrafo não identificado. Arquivo Fotográfico Lasar Segall Lasar Segall pintando Navio de emigrantes em seu ateliê. São Paulo, 1939/1941. Fotografia de Hildegard Rosenthal. Arquivo Fotográfico Lasar Segall Lasar Segall em seu ateliê pintando Lucy. São Paulo, Fotógrafo não identificado. Arquivo Fotográfico Lasar Segall Lasar Segall, com sua esposa Jenny Klabin Segall e seus filhos Mauricio e Oscar. Paris, Fotógrafo não identificado. Arquivo Fotográfico Lasar Segal 12 13

8 UNIDADE DIDÁTICA 1 Leitura,c Pintura a óleo sobre papelão, 66 x 56 cm. Olhe atentamente para esta imagem e peça aos alunos que descrevam o que estão vendo. Sem apresentar o título da obra, pergunte o que esta pessoa está fazendo. Como são as pinceladas? De onde vem a luz? Como é a textura? As cores são homogêneas? Esta pintura foi elaborada no período em que Segall vivia em Berlim, e pintava sob a influência de artistas como Max Liebermann, cuja orientação era impressionista e mais voltada aos temas sociais. O Impressionismo foi o primeiro grande movimento de arte moderna. Antes de seu surgimento, dominava a estética conservadora proposta pelas academias de Arte. A Arte Acadêmica privilegiava os modelos da Arte Clássica - os alunos copiavam, por exemplo, modelos em gesso de esculturas famosas. O tratamento dos assuntos - retratos, naturezas-mortas, cenas de batalha e etc. - buscava o ideal ilusionista, onde as representações poderiam ser confundidas com fotografias. Embora também partissem da observação da natureza, os artistas impressionistas romperam com estes padrões, e transformaram a pintura lisa das academias numa pintura de pequenas pinceladas múltiplas e fragmentadas. Com essa técnica realizaram paisagens que estudavam as mudanças de luz, nos diversos momentos do dia. Ao invés de misturar as cores homogeneamente na palheta, os impressionistas pintavam com pinceladas multicoloridas, que reproduziriam a decomposição da luz, e que seriam misturadas pelo olho humano a longa distância. Seus temas preferidos eram cenas do cotidiano e paisagens. A primeira exposição impressionista ocorreu em Paris, em O líder do Movimento era Claude Monet ( ). Entre seus contemporâneos destacam-se Camile Pissaro ( ), Alfred Sisley ( ), Pierre Auguste Renoir ( ). Leitura foi exposta na primeira exposição de Segall no Brasil, em 1913, em São Paulo e Campinas. Compare as pinceladas e a textura deste retrato com as do quadro Encontro, de 1924 (Imagem 7). Em qual deles a pintura é mais lisa? Qual a mais texturizada? Em qual delas é possível identificar de onde vem o foco de luz? Qual é feito segundo uma orientação impressionista? ATIVIDADES Peça aos alunos que construam uma imagem com os elementos da poética impressionista, utilizando guache, ou qualquer tinta semelhante, sobre papel ou qualquer outro suporte encorpado, como por exemplo, canson, cartolina, sulfite grosso, tela. Peça aos alunos que façam uma cena do próprio cotidiano utilizando as orientações impressionistas. Peça que construam, individualmente ou em grupo, uma cena tridimensional do cotidiano e depois transformem-na numa pintura impressionista bidimensional

9 UNIDADE DIDÁTICA 2 Vilna e eu, Litografia, 40 x 27,5 cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta cena e descrevam o que estão vendo. Quem é a pessoa na frente da imagem? Por que ela está na frente? Como é a expressão da pessoa? Quem está do lado esquerdo? Como é a cidade representada? O que há no meio da imagem? E do lado esquerdo, além do personagem em tamanho pequeno? Nesta litografia de 1920, o forte contraste entre o preto e o branco, as zonas de luz e sombra, a expressão dura do auto-retrato e o pequeno personagem à esquerda compõem uma imagem tipicamente expressionista, da época em que o pintor viveu em Dresden. A litografia é uma técnica de gravura feita sobre uma placa de pedra calcária plana e regular. A imagem é desenhada na pedra com lápis ou tinta gordurosos. Após o desenho, a pedra é preparada a partir de um processo químico que estabiliza as partes desenhadas para a impressão. Em seguida, a pedra é entintada úmida, em um processo baseado na repulsão da gordura e da água em que apenas as partes desenhadas absorvem a tinta. A imagem entintada na pedra é impressa sobre papel utilizando-se uma prensa litográfica. Como técnica de gravura, a litografia é uma das formas que oferecem maiores possibilidades cromáticas, permitindo tons que vão do preto intenso ao cinza mais delicado. Ela também permite a simulação dos efeitos do lápis, caneta ou do crayon. As gravuras se diferenciam das pinturas, entre outras razões, justamente por não serem objetos únicos, embora ainda muito longe da técnica da fotografia, em que a reprodutibilidade é praticamente infinita. Como o forte contraste de tons na imagem se relaciona com a expressão do personagem central? Como seria essa imagem, se tivesse sido pintada ou desenhada? Há semelhanças entre o rosto do personagem e a cidade atrás dele? Por quê? Quem é o personagem à esquerda e por que ele é tão pequeno? Quais são as características expressionistas dessa imagem? É possível conhecer uma cidade a partir de seus telhados? ATIVIDADE Peça aos alunos que busquem alguma lembrança marcante de sua infância e criem alguma imagem que misture o seu passado e o presente. Compare o formato dos telhados dessa imagem com os telhados da tela Aldeia russa e com os telhados que se encontram nessa foto de Vilna. Em seguida, faça um desenho destacando os telhados de São Paulo, com suas cores, suas características, sua personalidade

10 UNIDADE DIDÁTICA 3 Aldeia russa, Pintura a óleo sobre tela, 62,5 x 80,5 cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta imagem e descrevam o que estão vendo. O que estas pessoas estão fazendo? Qual é a posição das pessoas? Como são as formas? Orgânicas ou geométricas? Que formas geométricas predominam? Como são as pinceladas? Como é a textura? As cores são uniformes? Qual é o clima entre as pessoas? Esta é a tela que inaugura a fase da triangulação expressionista na obra de Segall. Não há mais nenhum resquício da influência impressionista que marcou sua pintura de 1909 a Em 1910, Segall havia se mudado de Berlim para Dresden. É em contato com o ambiente de Dresden que a produção de Segall passa a identificar-se com o Expressionismo. Veja a Imagem 01 e os textos Algumas notas sobre o expressionismo e Lasar Segall e o expressionismo. Qual é a diferença entre as formas orgânicas da natureza e as formas geométricas criadas pelo Homem? Se as figuras humanas estão representadas como figuras geométricas, como podemos saber que são figuras humanas, se na natureza elas não são assim? Na sua opinião, por que os artistas podem fazer imagens deste tipo? Nesta pintura, Segall utilizou alguns recursos para dar uma sensação de dinamismo e movimento. Como a imagem deveria ter sido feita ou como as figuras deveriam ter sido colocadas para não dar esta sensação de movimento? ATIVIDADE Peça aos estudantes para dividir uma folha ao meio e criar dois espaços. No primeiro, peça para criarem uma imagem em movimento, e no segundo uma imagem estática

11 UNIDADE DIDÁTICA 4 Eternos caminhantes,1919. Pintura a óleo sobre tela, 138 x 184 cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para a reprodução e descrevam o que estão vendo. O que estas pessoas estão fazendo? Em que posição estão? Estão equilibradas no chão? Que formas geométricas predominam? De que cor é o fundo? Quais são as cores das pessoas? O que há de semelhante entre as figuras? Quais são as diferenças? Lasar Segall era judeu, nasceu em Vilna, o centro da cultura judaica européia. Lá existiam escolas para formação de rabinos e de estudos religiosos. Segall tinha muita identidade com os temas judaicos. Retratava os judeus em oração ou nas ruas de Vilna. Eternos caminhantes é um termo que se refere à natureza nômade do povo judeu que, por razões históricas, esteve sempre se deslocando, emigrando de seus países para outros. Segall mesmo era emigrante. Saiu de sua cidade natal em 1906 e nunca mais viveu lá. Qual seria o sentido do termo eternos caminhantes? As figuras parecem estar caminhando ou parecem paradas? Esta imagem se refere à origem e mudança de destino das pessoas. Peça aos alunos que falem a origem geográfica, social, profissional, cultural de seus pais e avós, bisavós ou de um outro membro de sua família. Por que é importante que um povo tenha sua história expressa e documentada por intermédio da arte? Quantas nacionalidades você conhece entre os imigrantes que vivem no Brasil? Quantos tipos de imigrantes você conhece? E de emigrantes? Nesta classe qual é a origem das famílias? ATIVIDADES Peça aos alunos que desenvolvam uma pesquisa sobre a origem de suas famílias. De que países vieram seus antepassados? Como era a vida antes da viagem? Como eram os hábitos, a alimentação, a língua? Conseguiram preservar seus objetos pessoais, fotos, documentos? Peça que recolham estes vestígios e também as recordações e depoimentos para formar a memória de suas famílias. Depois desta coleta, peça que organizem uma mostra na escola a partir da pesquisa

12 UNIDADE DIDÁTICA 5 Interior de pobres II,1921. Pintura a óleo sobre tela, 140 x 173 cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta imagem e que criem uma história sobre o que eles imaginam estar acontecendo. Faça perguntas como as sugeridas abaixo e outras que você julgue necessárias para explorar todos os campos da pintura. Qual seria a relação entre as pessoas nesta pintura? Observe a figura masculina de chapéu. Para onde ele está olhando? Como são seus olhos? E a boca? Em que posição ele está? Quais são os objetos que estão à sua frente? O que eles podem representar? Faça a mesma observação em relação às outras pessoas da pintura. O que há de semelhante entre as pessoas? E quais são as diferenças entre elas? O que há no centro do quadro? O que há sobre a mesa? O que estes objetos podem simbolizar? Qual é a cor predominante da pintura? Para onde as linhas das tábuas do chão conduzem o olhar? Esta pintura foi realizada por Lasar Segall, em 1921, em Dresden, na Alemanha, onde vivia desde Nos anos 20, Segall pintava a realidade social de maneira mais crítica, influenciado por artistas ligados a vertente do movimento expressionista chamada Nova Objetividade que apresentava pinturas, desenhos e gravuras pormenorizados, altamente realistas, exprimindo suas desilusões com a realidade social. O termo Nova Objetividade foi inventado na Alemanha em 1923, para descrever as pinturas de Max Beckman, Otto Dix e George Grosz. O termo realismo mágico também era utilizado para descrever as obras destes artistas. Pinturas e desenhos satíricos nítidos, por vezes grotescos, que exprimem desilusão e constituem uma forma de realismo social, são características desses artistas que reagiam contra a violenta distorção de outros expressionistas. Houve uma exposição com este nome em Peça aos alunos que discutam o que há de particular e o que há de universal nessa obra. ATIVIDADES Peça para que eles façam um desenho ou uma pintura que represente uma cena de impacto social

13 UNIDADE DIDÁTICA 6 Família, Aquarela, 44,8 x 43,7 cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta imagem e descrevam o que estão vendo. Qual é a expressão predominante nos olhares das pessoas? O que elas estão fazendo? Qual é a atmosfera que se estabelece entre as três pessoas? E entre as pessoas e o espectador? Quais são os recursos técnicos de pintura que reforçam as expressões das pessoas? As cores dos rostos são iguais? Há algum recurso geométrico na pintura? A família retratada no quadro é a própria família de Lasar Segall. Mas mesmo tendo sido pintada em 1922, a aquarela remete a um período anterior a 1905, quando sua mãe faleceu. Embora o rosto da figura central seja o de uma criança, pode-se observar que suas feições são as de um adulto, no caso, o próprio Lasar Segall. Nessa imagem pode ser observada a estrutura triangular que o pintor também utiliza nos dois relevos com o mesmo nome, um em gesso policromado e outro em bronze, em A aquarela é uma técnica de pintura em que se utiliza tinta translúcida, cuja diluição é feita em água e cuja aplicação é geralmente sobre papel. O efeito provocado pela aquarela é diferente daquele causado por tinta a óleo ou por tinta guache; não há tanto volume, as cores são mais opacas e, conseqüentemente, o resultado expressivo é mais suave, por vezes lembrando até uma atmosfera infantil. A aquarela é utilizada há milênios, já tendo sido empregada no Egito antigo, em pinturas orientais sobre papel de seda e de arroz e nas iluminuras da Europa medieval. Como é possível saber que se trata de uma aquarela e não de uma pintura a óleo? Por que as cores dos rostos são tão diferentes? As figuras estão paradas ou em movimento? Por quê? Compare esta pintura com os relevos sobre o mesmo tema. Há diferenças na expressão? Repare que o rosto da criança não é um rosto infantil. Por quê? ATIVIDADE Divida a classe em grupos e oriente um grupo a desenvolver o retrato da própria família, e o outro a fazer uma família imaginária. Em seguida peça para observarem as diferenças. Peça aos alunos que façam uma seleção de fotos antigas da família e localizem diferentes expressões nos rostos das pessoas. Peça a eles que façam um desenho ou uma colagem montando um auto-retrato com várias expressões do próprio rosto

14 UNIDADE DIDÁTICA 7 Encontro,1924. Pintura a óleo sobre tela, 66 x 54 cm. Que lugar é este? Quantas pessoas você vê? Para onde estão olhando? O que estão fazendo? Observe a mulher: Qual é a sua posição? Como são seus olhos? Para onde está olhando? Como está sua boca? Qual a cor do seu cabelo e pele? O que ela parece estar fazendo e pensando? Observe o homem e compare com a foto 2: Qual é a posição do homem? Como é o seu rosto? Que idade aparenta ter? Que roupa ele está usando? Quais as diferenças entre o homem da fotografia e o da pintura? Você acha que Segall utilizou esta sua foto para fazer a pintura? Esta pintura marca o encontro de Segall com o Brasil em 1924, e faz parte da fase brasileira de sua obra. Aqui no Brasil o artista identifica-se com o negro brasileiro representando a si mesmo como tal. O retrato é um gênero de pintura muito antigo. Os egípcios já faziam retratos dos deuses e faraós, mas esse gênero tornou-se popular nos séculos XVII e XVIII. Quando não existia a fotografia, a pintura cumpria a função de documentar pessoas ilustres. Além do seu caráter artístico, um retrato pode representar também um dado momento da sociedade. Pode apenas representar os traços fisionômicos de um modelo, mas pode também revelar a personalidade das pessoas. Com o surgimento da fotografia, os artistas deixaram de se preocupar com os aspectos fisionômicos do modelo, podendo retratá-lo com formas e cores que só eram possíveis através da pintura. Discuta com os alunos as diferenças entre um retrato feito por um fotógrafo e um retrato feito por um pintor. ATIVIDADES Peça aos alunos que escolham um parente próximo (pai, mãe, irmã), e façam uma lista com cinco características fisionômicas (por exemplo, magra, sobrancelha fina, alta) e cinco características pessoais (tímida, inteligente, mal humorada). Peça aos alunos uma reprodução de fotografia deste parente para a construção de um novo retrato com colagem, desenho ou pintura desta pessoa; discuta com eles as transformações que podem ser feitas, que características da foto eles pretendem manter e quais pretendem modificar

15 UNIDADE DIDÁTICA 8 Menino com lagartixas, Pintura a óleo sobre tela, 98 x 61cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta imagem e descrevam o que estão vendo. Quem seria esta pessoa? Que parte do seu corpo pode se ver? Onde ele está? Qual a cor predominante na imagem? O que chama mais a atenção nesta pintura: as folhas, o menino ou as lagartixas? Podemos ver o céu? Está quente ou frio? Que horas serão? Manhã, tarde ou noite? Como é a expressão do menino? Por que as lagartixas são amarelas? O que as lagartixas estão fazendo? O Menino com Lagartixas é um dos quadros da chamada fase brasileira de Segall. Essa fase vai de cerca de 1924 a 1928, período em que a pintura de Segall acusa o impacto recebido da luz tropical. No dizer de Mário de Andrade, o artista, depois de passar pelos tons ocres e acinzentados do expressionismo alemão, adota uma palheta nova de luzes claras e cômodas. O desenho também tem função importante nessa fase, e pode-se ver nessa tela que a linha detém-se na decoração das folhas das bananeiras, tranqüilizando a composição. Imagine o que está atrás do bananal e qual é o papel do menino nesse lugar? Compare esta pintura com Interior de pobres II (Imagem 5) pintura da fase alemã de Lasar Segall. Quais são as semelhanças e diferenças? Há alguma semelhança entre os telhados de Vilna e Eu (Imagem 2) e as folhas dos bananais? Imagine que tirássemos a imagem do rosto do menino e colocássemos em seu lugar a de um adulto. O fundo seria adequado? Por quê? ATIVIDADE Peça para que os alunos escrevam uma redação relatando como seria um dia da vida deste menino: como seria a sua rotina, a sua família, a sua casa? Do que ele gosta de brincar? Peça aos alunos para construírem um retrato de menino, onde o fundo ajude a revelar o tipo de vida que vive. Como seria, por exemplo, o retrato de um menino que mora na cidade? Peça aos alunos que decalquem a figura do menino e coloquem outro fundo e vice-versa

16 UNIDADE DIDÁTICA 9 Paisagem brasileira, Pintura a óleo sobre tela, 64 x 54 cm.. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta imagem e descrevam o que estão vendo. Esta paisagem é urbana ou rural? Como as casas estão distribuídas nesta paisagem? Qual é a forma das casas? Quais são as cores predominantes das casas? Como é a forma das montanhas na parte superior? De que cores são? O que há no canto superior direito acima das montanhas? Quantas pessoas há nesta cena? Quantos animais? Quantas árvores ou plantas é possível identificar? São todas do mesmo formato? Esta pintura é uma paisagem e faz parte da Fase Brasileira. Paisagem é um gênero de pintura, desenho ou fotografia que representa um lugar ao ar livre. Uma paisagem pode ser rural (do campo), urbana (da cidade) ou marinha (de cenas de mar e praia). Segall fez paisagens ao longo de toda a sua carreira. Fase brasileira é uma denominação dada pelo escritor e crítico Mário de Andrade, para se referir à produção de Lasar Segall logo após sua chegada ao Brasil (1923) até o ano em que vai viver em Paris (1928). A forte luz tropical causa grande impacto na pintura do artista. Esta fase caracteriza-se por apresentar cores vibrantes e uma grande luminosidade, opostas às cores sombrias do período expressionista. Peça aos alunos que opinem se Segall teria feito esta pintura a partir da observação, da imaginação ou da memória. Ele teria usado essas três formas de gerar imagens separadas ou combinadas entre si? O que é característico do Brasil nesta paisagem? O que a torna uma paisagem urbana? ATIVIDADES Peça aos alunos que façam três imagens de paisagens brasileiras, rurais ou urbanas: a) a partir de observação (da natureza, de uma pintura ou de uma fotografia); b) a partir da memória; c) a partir da imaginação. Em seguida, peça aos alunos que separem as paisagens rurais das urbanas e tentem identificar quais são de observação, de memória e de imaginação

17 UNIDADE DIDÁTICA 10 Velho ex-escravo,1925. Grafite, 43,8 x 33,8 cm. Olhe atentamente para este desenho e peça aos alunos que descrevam o que estão vendo. Como é este homem? Seu cabelo? Seu nariz? Sua boca? Sua testa? Seus olhos? Para onde está olhando? Qual a expressão do seu rosto? Que idade ele aparenta ter? Você identifica áreas de sombra? Onde? Que recurso Segall utilizou para indicar as áreas mais claras? Qual é a cor do fundo? Para registrar rapidamente idéias, cenas ou pessoas, Segall muitas vezes fazia desenhos que originavam outros desenhos, gravuras, pinturas ou esculturas. Foi na fazenda da família Silvia Telles em Araras, interior paulista, que Segall realizou o retrato de um antigo escravo, Olegário. Segall transformou o rosto deste negro em uma máscara expressionista, em que o olhar perdido e os traços fisionômicos deformados denunciam o sofrimento dos tempos de escravidão. Dois anos depois, Segall utilizou a imagem deste desenho para fazer a figura central da pintura Bananal, que pertence ao acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Os retratos expressionistas e a caricatura têm em comum o fato de que o artista exagera e deforma os traços essenciais do retratado. Discuta com os seus alunos a diferença da intenção do artista ao fazer uma caricatura ou um retrato expressionista. ATIVIDADE Peça aos seus alunos que selecionem e analisem caricaturas de jornais e/ou revistas para analisarem o que está exagerado ou deformado. Peça para que façam uma caricatura de alguma pessoa conhecida a partir de fotografias ou de memória. Peça que observem uma colher no lado côncavo e no lado convexo. Que diferenças encontram em suas imagens refletidas? 32 33

18 UNIDADE DIDÁTICA 11 Mangue,1927. Ponta seca, 30 x 24 cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta imagem e descrevam o que estão vendo. Quem são essas mulheres? O que se pode ver da mulher deitada? O que há sob a cama? A mulher da frente é branca ou negra? De que ponto de vista o artista está observando esta cena? Esta gravura faz parte da série sobre o Mangue, antigo bairro de prostituição do Rio de Janeiro. As personagens desta série são sempre flagradas em momentos de seu cotidiano, numa ambientação que funde sensualidade e mistério. Aqui se mostra um outro lado do Brasil, não tão iluminado e colorido, mas que também atrai o olhar de Lasar Segall. Na gravura em metal a matriz é uma placa de cobre, latão ou zinco, onde se desenha com instrumentos pontudos ou com a ajuda de ácidos corrosivos que criam sulcos em sua superfície. Depois de receber uma camada de tinta, a placa é limpa para a retirada do excesso e a tinta só fica na parte rebaixada. Para imprimir é necessário utilizar uma prensa que exerça uma pressão muito grande para que o papel incorpore a tinta que está dentro dos sulcos da placa. A imagem sai invertida. Por que não se pode ver todo o rosto da mulher deitada? Qual é a expressão no rosto da mulher em pé? Por quê? O que significa o título da imagem? Essa imagem se passa na Rússia, Alemanha ou no Brasil? Como é possível saber? O fato de ela ser negra tem algum significado? Por que há uma janela ao fundo? Compare essa gravura com a imagem Vilna e Eu (Imagem 2). Quais são as semelhanças e diferenças? O que há em comum entre essas personagens e as personagens do Navio de Emigrantes (Imagem 18)? ATIVIDADE Peça aos alunos que pesquisem sobre as diferentes técnicas de gravura, buscando as semelhanças e diferenças. Peça aos alunos para desenharem a paisagem que se veria pela janela entreaberta

19 UNIDADE DIDÁTICA 12 Os Eternos caminhantes,1929. Relevo em gesso policromado, 39 x 55,5 x 7cm. Peça aos alunos que olhem atentamente para esta imagem e descrevam o que estão vendo. O que as pessoas estão fazendo? Como são os corpos das pessoas? As pessoas estão caminhando? Por que não aparecem os pés? Como são as cores? As cores indicam alguma coisa sobre o ambiente em que se encontram as pessoas? Elas são pobres ou ricas? Há alguma diferença entre o efeito provocado por um relevo ou por uma pintura? Esta é a primeira escultura de Lasar Segall, realizada em Paris. Retoma o tema dos eternos caminhantes, aliando a história da peregrinação existencial do homem à dispersão do povo judeu. Esse relevo ainda contém a estrutura triangular e as cabeças aumentadas desproporcionalmente das obras do período expressionista. As cores estão circunscritas em áreas definidas, quase monocromáticas, o que suaviza a dramaticidade da cena. Qual é o efeito provocado pela desproporção no tamanho das cabeças? Quem são as pessoas e por que são eternos caminhantes? Qual é a diferença entre realizar o mesmo trabalho em forma de pintura ou de escultura? Por que há tão poucas variações de cor na escultura? Qual é a relação entre as cores e o tema abordado? Compare esta obra com a gravura Emigrantes,de Há alguma semelhança? Qual a relação entre os Emigrantes, os Eternos caminhantes e a vida de Lasar Segall? ATIVIDADE Peça aos alunos que comparem esta imagem com a outra imagem também chamada Eternos caminhantes (Imagem 04). Quais as semelhanças e diferenças? Divida os alunos em grupos, peça a eles que pesquisem sobre a idéia de nomadismo e identifiquem alguns povos nômades. Em seguida, os grupos devem compartilhar suas pesquisas. Cada grupo deve modelar em argila uma cena referente ao povo nômade de sua pesquisa

20 UNIDADE DIDÁTICA 13 Casal do Mangue,1929. Xilogravura, 24 x 18 cm. Olhe atentamente para esta imagem e peça aos alunos que descrevam o que estão vendo. Quantas pessoas você vê? Como são seus rostos? Em que posição estão? Parecem estar próximas? O que estão fazendo? Para onde estão olhando? Em que lugar estão? Parece um lugar fechado ou aberto? Onde está totalmente escuro? De onde está vindo a luz? Onde Segall usou linhas pretas? E linhas brancas? Discuta com seus alunos os contrastes que podemos conseguir em um trabalho feito em preto e branco. contrastes técnicos: linhas finas/linhas grossas; claro/escuro; contrastes temáticos: homem/mulher; guerra/paz; fim/começo; frio/quente, nascimento/morte. Que contrastes técnicos aparecem nessa obra? Que contrastes temáticos? Pergunte ao grupo se a presença de contrastes aumenta a dramaticidade da obra. Por quê? ATIVIDADE Peça para os alunos construírem uma imagem usando alguns contrastes levantados por eles na atividade anterior. Peça que criem uma matriz (podendo usar os mais diferentes materiais - madeira, argila, papel, pedra e isopor) e invente um procedimento técnico para reproduzir a imagem. Peça que elaborem um texto descrevendo o procedimento utilizado. Esta obra é uma xilogravura. Neste caso a imagem é gravada sobre uma placa de madeira com o auxílio de um objeto cortante (goiva, formão, buril). O artista deve cavar a madeira nas áreas onde quer que o resultado seja branco e não cavar nas áreas onde quer que apareça cor. A gravura possibilita a impressão de inúmeras imagens, praticamente idênticas, a partir de uma mesma matriz. A xilogravura Casal do Mangue foi feita na época em que Segall estava morando em Paris. Integra a série sobre o Mangue - um antigo bairro de prostituição do Rio de Janeiro. As possibilidades de contrastes entre o preto e branco, oferecidas pela xilogravura, foram aqui bastante exploradas por Segall, que utilizou linhas precisas somente para delinear as figuras de frente e de costas

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