AULA 25 3ª GERAÇÃO MODERNISTA (1): A POESIA

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1 AULA 25 3ª GERAÇÃO MODERNISTA (1): A POESIA A 3ª Geração Modernista engloba as manifestações literárias produzidas a partir do término da II Guerra Mundial. CONTEXTUALIZAÇÃO 1945: a explosão da bomba atômica pôs um ponto final na II Guerra Mundial mas, ao mesmo tempo, deu início a uma nova era de pavor à humanidade, insegura diante de arma tão poderosa. Os países mais poderosos do mundo, Estados Unidos e a ex-união Soviética, dividem o planeta em dois blocos de influência política, ideológica e econômica, que alimentarão o medo das nações com a guerra fria, a corrida espacial e armamentista. A paz mundial vive, desde então, constantemente ameaçada por lutas armadas, nos mais diferentes países. No Brasil, ocorreu a deposição de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo (1945). A liberdade sopra por todo lado. Entretanto, após um breve período de redemocratização (19 anos), com um surto desenvolvimentista, inicia-se outro período (21 anos) de repressão e de perseguições políticas, com o Golpe Militar de A LITERATURA DESTE PERÍODO Mudanças também ocorrerão no campo das artes. A partir da década de 1940, observa-se um processo de renovação que se dá, por um lado, com o aproveitamento da liberdade conquistada pela 1.ª Geração Modernista e, por outro, pela superação, ampliação e aprofundamento das preocupações críticas e documentais da 2.ª Geração. A concepção da literatura como arte da palavra escrita atinge um ponto alto nesse período, pois os escritores mais talentosos conseguem expressar-se de maneira inédita, praticamente criando um novo código literário. Apesar das dificuldades de compreensão, alguns desses textos se tornaram obras-primas da nossa literatura. OBSERVAÇÃO: Há certa confusão de nomenclaturas nesse momento da história da literatura brasileira. Assim, a 3ª Geração Modernista é também denominada: Pós-Modernismo ( ),e a designação Modernismo ficaria restrita às duas gerações anteriores. Neomodernismo ( ), e a 2.ª Geração ( ) de Pós-Modernismo. Literatura Contemporânea (1945 dias atuais). Para fins didáticos, estudaremos como 3.ª Geração Modernista as produções literárias ocorridas de 1945 a 1960 e usaremos o termo Literatura Contemporânea para as manifestações de 1960 aos dias atuais. É muito difícil caracterizarmos este período de nossa literatura, visto que ainda é bastante recente ainda não se tem o distanciamento histórico necessário para análises mais profundas e que muitos autores seguiram tendências distintas. Nesta aula, faremos um estudo da poesia deste período; na próxima, estudaremos a prosa. Com relação à poesia, percebemos a manutenção das tendências que vinham sendo seguidas desde Acrescentam-se a essas tendências mais alguns autores e outras manifestações, que veremos a seguir. 1

2 CONCRETISMO A poética de vanguarda, de base visual Foi um movimento surgido no Brasil em meados dos anos 1950, liderado pelo trio Décio Pignatari, Augusto de Campos e Haroldo de Campos. Na contramão da tradição, apregoada pelos poetas do grupo Geração de 45, os concretistas propõem uma poesia que se baseia no aproveitamento dos espaços em branco da folha e na dissolução do conceito de verso, explorando os jogos visuais, gráficos e sonoros do poema. Cuidado! O termo Geração de 45 pode gerar certa dúvida, pois pode apresentar duas significações distintas: 1.ª) Em sentido amplo, a geração de 45 pode designar a produção literária geral poesia e prosa da 3ª Geração Modernista, pois se a 1.ª Geração ( ) também era chamada de geração de 22, se a 2.ª Geração ( ) era chamada de geração de 30, podemos chamar a 3.ª Geração ( ) de geração de ª) Em sentido restrito, a Geração de 45 designa apenas a poesia do grupo descrito anteriormente, de retorno à tradição formal. Os principais nomes deste grupo que representou uma espécie de exceção em nosso Modernismo foram: Péricles Eugênio da Silva Ramos,Ledo Ivo, Geir Campos, Marcos Konder Reis,Darcy Damasceno e, principalmente,... JOÃO CABRAL DE MELO NETO O poeta-engenheiro Exemplo de poema concretista, de autoria de Ronaldo Azeredo ( ) O Concretismo revolucionou as produções poéticas brasileiras, sobretudo a partir dos anos 1960, e é por esse motivo que estudaremos em maiores detalhes tal movimento nas aulas 28-30, dedicadas à literatura brasileira contemporânea. GERAÇÃO DE 45 A retomada da tradição formal Foi um grupo de poetas que procurava a inspiração poética sem compromisso com os pressupostos modernistas de gerações anteriores. Rejeitavam o verso livre, a irreverência, o poema-piada e outros arroubos estéticos modernistas. Esses poetas propunham uma poesia com um acentuado rigor formal, o que lembra as estéticas anteriores ao Modernismo, em especial, o Parnasianismo. Adotaram uma temática mais universal e uma linguagem mais erudita. A Revista Orfeu foi o meio de divulgação dessas ideias. Biografia mínima Natural de Recife (PE), passou seus 10 primeiros anos em engenhos de açúcar no interior de Pernambuco, voltando posteriormente à capital do estado para estudar. Após uma curta carreira como jogador de futebol, alguns empregos públicos e o convívio com intelectuais pernambucanos, foi morar no Rio de Janeiro, onde deu início mais efetivo à sua carreira literária e onde também surgiu sua amizade com grandes escritores brasileiros, como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira (seu primo) e outros. Em 1945, inicia a carreira diplomática, que o levaria, por mais de quarenta anos, a diversos postos do mundo. Entretanto, nenhum país lhe conquistou o coração tanto como a Espanha, em especial, a cidade de Sevilha, à qual o autor dedicou e escreveu muitos versos. Ao final da década de 1980, é transferido para o Rio de Janeiro e, em 1990, aposenta-se do serviço diplomático. Os anos 90 seriam, para o autor, de produção literária mínima e de depressão, em virtude da perda quase total da visão, o que o impedia de fazer as atividades que mais lhe agradavam: ler e escrever. Morreu em 1999, reconhecido como um dos maiores poetas da literatura brasileira no século XX, sendo apenas superado por Drummond nas letras nacionais. 2

3 Principais obras publicadas Pedra do sono (1942) O engenheiro (1945) Psicologia da composição (1947) O cão sem plumas (1950) Morte e vida severina ( ) A educação pela pedra (1966) Auto do frade (1983) Aspectos centrais da obra Objetividade, antilirismo A poesia de João Cabral se caracteriza pela objetividade na constatação da realidade. É um dos poucos poetas brasileiros que conseguiu aliar rigor formal (fato que o relacionava à Geração de 45) com acentuada temática social (seu diferencial em relação a tal grupo). Seus poemas não nasciam da inspiração, palavra que o autor desprezava; nasciam de um trabalho intenso de concentração e corte que poderia custar anos para produzir um texto; Poesia é esforço, é consciência é cultura, costumava dizer. Logo, percebemos em João Cabral um repúdio ao sentimentalismo e ao irracionalismo. Leiamos alguns versos seus que ilustram isso: Meus olhos têm telescópios espiando a rua, espiando minha alma longe de mim mil metros. POEMA MELO NETO, João Cabral de, in Poesia completa, p. 3 Concisão e precisão São palavras que definem bem sua poética e justificam o título que João Cabral de Melo Neto recebeu, o de poeta-engenheiro, que constrói uma poesia calculada, racional, utilizando-se de uma linguagem enxuta e concisa. Metalirismo Como todo grande poeta, João Cabral de Melo Neto constantemente estabelece reflexões sobre a própria poesia, sobre o fazer poético. Escrever, para ele, é a arte de depurar: selecionar os vocábulos exatos e eliminar o supérfluo. Observe como o autor demonstra isso nos versos de Catar feijão : Catar feijão se limita com escrever: Jogam-se os grãos na água do alguidar e as palavras na da folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. A arte em suas diversas manifestações também é frequente nos versos de João Cabral: a pintura dos surrealistas Joan Miró e Pablo Picasso; a literatura de Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade; o futebol de Ademir Meneses e Ademir da Guia. Engajamento e denúncia A partir de 1950, João Cabral apresenta uma poesia de participação, cada vez mais engajada no Nordeste com sua gente: os retirantes, suas tradições, seu folclore, os engenhos; de modo muito particular, seu estado natal, Pernambuco, e sua cidade, Recife. O poeta demonstra grande preocupação com os problemas socioeconômicos da região, fazendo de seus versos um instrumento de denúncia social. Estudo da principal obra: MORTE E VIDA SEVERINA Auto de natal pernambucano Apresentação Esta peça foi escrita na década de 1950, com estreia efetiva apenas na década seguinte. Chico Buarque de Holanda foi quem musicou a peça, o que bastante contribuiu para o sucesso das encenações. Talvez seja uma das peças mais apresentadas no Brasil. Já ganhou várias montagens de diferentes diretores, inclusive adaptações para a televisão. A peça é escrita em redondilhas menores (versos de 5 sílabas métricas) e, principalmente, redondilhas maiores (7 sílabas métricas), dividida em 18 cenas, que apresentam a peregrinação de Severino, que sairá do interior de Pernambuco em direção ao litoral, especificamente aos mocambos de Recife. De modo esquemático, temos o seguinte: Cena 1 apresentação de Severino Da cena 2 à cena 10 a peregrinação de Severino até Recife Da cena 11 à cena 18 Severino em Recife Trechos selecionados CENA 1: O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria: como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria 3

4 do finado Zacarias. Como então dizer quem fala ora a Vossas Senhorias? Somos muitos severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta. E se somos severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que é a morte severina ataca em qualquer idade e até em gente não nascida). Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina A partir da cena 11, vemos Severino chegando aos mocambos do Recife. Cansado, amargurado ao perceber que a morte veio lhe seguindo de perto durante todo o trajeto, aproxima-se de um morador de um daqueles mocambos, o José mestre carpina, dizendo-lhe: Seu José, mestre carpina, que lhe pergunte permita: há muito no lamaçal apodrece a sua vida? e a vida que tem vivido foi sempre comprada à vista? Severino, retirante, sou de Nazaré da Mata, mas tanto lá como aqui jamais me fiaram nada: a vida de cada dia cada dia hei de comprá-la. Seu José, mestre carpina, e que interesse, me diga, há nessa vida de retalho que é cada dia adquirida? espera poder um dia comprá-la em grandes partidas? Severino, retirante, não sei bem o que lhe diga: não é que espere comprar em grosso de tais partidas, mas o que compro a retalho é, de qualquer forma, vida. Seu José, mestre carpina, que diferença faria se em vez de continuar tomasse a melhor saída a de saltar, numa noite, fora da ponte e da vida? José, mestre carpina, não pode responder a Severino porque a conversa de ambos é interrompida pela notícia do nascimento de seu filho. Todas aquelas pessoas pobres por um momento esquecem suas agruras e exaltam o nascimento daquela criança que chega ao mundo. Ela recebe presentes humildes, porém de grande valor simbólico. Após esse período de louvores ao seu filho recém-nascido, José volta a conversar com Severino e lhe diz, em resposta à sua pergunta: CENA FINAL Severino retirante, deixe agora que lhe diga: eu não sei bem a resposta da pergunta que fazia, se não vale mais saltar fora da ponte e da vida; nem, conheço a resposta, se quer mesmo que lhe diga; é difícil defender, só com palavras, a vida, ainda mais quando ela é esta que vê, severina; mas se responder não pude à pergunta que fazia, ela, a vida, a respondeu com sua presença viva. E não há melhor resposta Que o espetáculo da vida: Vê-la desfiar seu fio, Que também se chama vida, Ver a fábrica que ela mesma, Teimosamente, se fabrica, Vê-la brotar como há pouco Em nova vida explodida; Mesmo quando é assim pequena A explosão, como a ocorrida; mesmo quando é uma explosão como há de pouco, franzina; mesmo quando é a explosão de uma vida severina. 4

5 TESTES 01. (PUCPR) A fim de qualificar as três fases do Modernismo brasileiro, numere a segunda coluna de acordo com a primeira: (1) 1.ª fase ou heroica (2) 2.ª fase ou ideológica (3) 3.ª fase ou de nova reflexão sobre a linguagem ( ) Apresenta duas tendências significativas: a social e a introspectiva. ( ) Representa a afirmação dos pressupostos estéticos do movimento. ( ) Consiste na síntese estética e ideológica e na experimentação artística. Escolha a alternativa que contém a sequência correta: a) 1, 2, 3 d) 1, 3, 2 b) 3, 2, 1 e) 2, 3, 1 c) 2, 1, (FURG RS) A poesia de João Cabral de Melo Neto é notadamente a) marcada pelos ritmos baianos. b) influenciada pelas concepções temáticas dos poetas românticos baianos. c) a recuperação de estratos poéticos de Cruz e Sousa. d) uma proposta estética de formato românticosimbolista. e) fruto de uma engenhosidade linguística e de grande apuro formal. 03. (MACK SP) Leia as afirmações a seguir a respeito da obra de João Cabral de Melo Neto: I. A Espanha e suas paisagens ocupam parte importante de sua poesia. II. Apresenta preocupação com a estética e a arquitetura da poesia. III. A própria arte e suas várias manifestações aparecem como tema constante em seus poemas. Assinale: a) se todas são corretas. b) se apenas II e III são corretas. c) se apenas I e III são corretas. d) se apenas I e II são corretas. e) se nenhuma é correta. 04. (UFPE) O Modernismo no Brasil teve três fases, e podemos dizer que cada um dos poetas abaixo representa uma dessas fases, conforme se descreve nas proposições abaixo: 1) Manuel Bandeira foi um dos pioneiros do Modernismo. Compôs o poema Os sapos, para a Semana de Arte Moderna de 22. 2) Carlos Drummond de Andrade, da segunda fase do Modernismo, tem como um dos temas frequentes o desajustamento do indivíduo no mundo. 3) João Cabral de Melo Neto pertenceu à chamada geração de 45. Entre as características de sua poesia estão o racionalismo, a lógica e o rigor formal, o que não o impede de fazer denúncia social. Está(ão) correta(s): a) 1, 2 e 3; b) 2 e 3 apenas; c) 1 apenas; d) 1 e 2 apenas; e) 1 e 3 apenas. 05. (PUCPR) Texto: A GENTE NAS CALÇADAS O ataúde que lhe preparam é mais estreito que sua cela. Sepultura de sete palmos, não se poderá andar nela. Como pôde existir imóvel quem tem a cabeça inquieta? Não estranhará a sepultura quem pôde existir nessa cela. Pôde ver o negro da morte durante o tempo da cadeia. O fragmento do Auto do frade, de João Cabral de Melo Neto, demonstra alguns recursos comuns à poética do autor. Assinale a alternativa correta que os identifica: a) versos octossilábicos, metáforas ligadas à terra, oposições violentas, regionalismo, visão trágica do mundo. b) versos octossilábicos, metáforas ligadas à noite, oposições binárias, regionalismo, visão trágica do mundo. c) versos heptassilábicos, estrofes curtas, paradoxos, historicismo, visão trágica do mundo. 5

6 d) versos decassilábicos, estrofes curtas, historicismo, visão dramática do mundo. e) versos octossilábicos, repetição de palavras e estruturas, oposições, diálogos. 06. (UFPEL RS) Morte e vida severina tem como característica principal, no que diz respeito ao conteúdo: a) o fato de refletir as inovações e experimentações linguísticas do autor, dirimindo a fronteira entre prosa e poesia. b) a lembrança da visita dos reis magos e dos pastores à manjedoura em que Jesus nasceu. c) a exploração da temática do nascimento como o ressurgir da esperança na vida do homem. d) o resumo das propostas vanguardistas de João Cabral de Melo Neto, que caracterizam sua obra. e) a preocupação do autor com o problema da seca no Nordeste, que começava na época a influenciar negativamente a economia da região. f) I.R. que usamos tem pouca tinta. E se somos severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que é a morte severina ataca em qualquer idade e até em gente não nascida). MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida severina: e outros poemas para vozes. 34 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994, p. 30 Imagem (UFPEL RS) Na mesma obra, o retirante Severino: a) tem muita dificuldade em se expressar oralmente, o que torna difícil sua relação com os familiares. b) encontra no carinho dos filhos a única razão para viver em um meio agressivo. c) é um homem oprimido pelo meio e pela estrutura da sociedade em que vive. d) é um flagelado que se desilude de tudo quando chega ao seu destino, a cidade de Recife, e verifica que sua condição continua inalterada. e) é um homem rude e sem cultura, sem nenhuma habilidade, o que torna difícil para ele conseguir emprego. f) I.R. As três próximas referem-se aos textos e imagens a seguir: Texto 1 Somos muitos severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue PORTINARI, Cândido. Os retirantes Texto 2 Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de sinha Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 48 ed. São Paulo: Record, 1982, p. 13 6

7 Imagem 2 SALGADO, Sebastião. Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p (UEL PR) Sobre a correlação entre textos e imagens, assinale a alternativa correta: a) Verifica-se uma associação entre o texto 1 e a imagem 2, na medida em que ambos abordam a situação social do Nordeste por meio de suas linguagens específicas. b) O enfoque romântico da situação social nordestina estabelece uma correspondência entre o texto 2 e a imagem 2. c) A natureza ficcional do texto 1 impede uma aproximação com a imagem 2, pois esta última baseia-se na linguagem sem valor estético da fotografia jornalística. d) O modo de narrar do texto 2, em que o narrador parece desconhecer a trajetória dos personagens, torna sem propósito uma comparação com o texto 1, no qual a personagem Severino relata a sua própria história. e) A relação entre textos e imagens inexiste, pois as diferenças entre a linguagem verbal e a linguagem visual são evidentes. 09. (UEL PR) A partir da análise dos textos literários, do quadro e da fotografia, assinale a alternativa correta: a) O texto de João Cabral de Melo Neto, por ser um poema dramático, exprime com menos intensidade que o romance realista de Graciliano Ramos a crítica à realidade social nordestina. b) O quadro de Cândido Portinari mostra figuras humanas disformes, o que torna sua pintura uma representação acrítica da realidade social nordestina. c) A fotografia de Sebastião Salgado afasta-se da crítica social, privilegiando em seu enquadramento motivos com forte apelo estético. d) As imagens visuais representam melhor que as palavras escritas a crítica à realidade, pois há nos textos dos escritores um tratamento lírico distante da problemática nordestina. e) Graciliano Ramos, ao apresentar no texto ficcional sua leitura sobre a miséria nordestina, assume um posicionamento diante dos problemas sociais. 10. (UEL PR) A recorrência temática verificada nos textos e nas imagens destaca mazelas presentes no cenário social brasileiro. Sobre o tema, considere as afirmativas a seguir: I. No poema Morte e vida severina, a descrição do biótipo próprio aos Severinos remete para uma outra forma de morte: a negação da existência pela privação das condições materiais, a morte severina. II. Na pintura Os retirantes, Portinari aborda a miséria a partir de um foco diferenciado, que situa os indivíduos com sujeitos ativos de suas histórias. III. Em Graciliano Ramos, o abraço dos esfarrapados revela a inquietação dos que ousam superar o pavor e temem retornar ao estado de prostração anterior. IV. A fotografia de Sebastião Salgado contextualiza as mudanças observadas na paisagem nordestina, decisivas para conter o fluxo migratório. Estão corretas apenas as alternativas: a) I e III b) I e IV c) II e III d) I, II e IV e) II, III e IV 11. (ENEM) Textos: Texto 1 O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias, mas isso ainda diz pouco: 7

8 há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem fala ora a Vossas Senhorias? MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro, Aguilar, 1994 (fragmento) Texto 2 João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio,transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens. SECCHIN. A. C. João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento) Com base no trecho de Morte e vida severina (Texto I)e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da a) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador. b) construção da figura do retirante nordestino com um homem resignado com sua situação. c) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição. d) apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta, em sua crise existencial. e) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias. 12. (ENEM) Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos: FALO SOMENTE COMO O QUE FALO: a linguagem enxuta, contato denso; FALO SOMENTE DO QUE FALO: a vida seca, áspera e clara do sertão; FALO SOMENTE POR QUEM FALO: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. FALO SOMENTE PARA QUEM FALO: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste. Para João Cabral de Melo Neto, no texto literário, a) a linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para determinados leitores. b) a linguagem do texto não deve ter relação com o tema, e o autor deve ser imparcial para que seu texto seja lido. c) o escritor deve saber separar a linguagem do tema e a perspectiva pessoal da perspectiva do leitor. d) a linguagem pode ser separada do tema, e o escritor deve ser o delator do fato social para todos os leitores. e) a linguagem está além do tema, e o fato social deve ser a proposta do escritor para convencer o leitor. 13. (UEM PR) Assinale o que for correto sobre o poema a seguir e sobre seu autor, João Cabral de Melo Neto: AUTOCRÍTICA Só duas coisas conseguiram (des)feri-lo até a poesia: o Pernambuco de onde veio e o aonde foi, a Andaluzia. Um, o vacinou do falar rico e deu-lhe a outra, fêmea e viva, desafio demente: em verso dar a ver Sertão e Sevilha. 01) O poema Autocrítica, por meio de seu próprio título, aponta para algumas das principais características da poética de João Cabral de Melo Neto: o rigor, a reflexão e a autoconsciência do fazer literário por parte do poeta. 02) A presença das duas referências geográficas no poema (o sertão pernambucano e a região da Andaluzia, na Espanha) marcam dois aspectos importantes da primeira geração modernista, da qual João Cabral de Melo Neto foi um dos expoentes: a abordagem crítica de elementos da realidade nacional brasileira e a deglutição antropofágica do elemento estrangeiro. 04) A referência ao sertão, embora importante no poema reproduzido, não encontra, contudo, espaço significativo na obra de João Cabral de Melo Neto como um todo. O ambiente urbano é o elemento de comparação e inspiração de sua produção lírica pautada pela postura do poeta engenheiro. 8

9 08) O rigor e a severidade em termos formais conduzem a lírica cabralina a construções sóbrias, evitando ao máximo arroubos de emoção gratuitos. No poema Autocrítica, mesmo a lembrança de lugares importantes para o poeta é traduzida por meio de versos que atrelam sua significação ao pensamento metaliterário. 16) A consciência arquitetural e a noção da poesia como composição, elementos que levaram a produção cabralina a um patamar destacado em termos de articulação de forma e conteúdo, influenciaram poetas posteriores, fazendo de João Cabral de Melo Neto um dos precursores do Concretismo no Brasil. 14. (FUVEST SP) Texto: Mas não senti diferença entre o Agreste e a Caatinga, e entre a Caatinga e aqui a Mata a diferença é a mais mínima. Está apenas em que a terra é por aqui mais macia; está apenas no pavio, ou melhor, na lamparina: pois é igual o querosene que em toda parte ilumina, e quer nesta terra gorda quer na serra, de caliça, a vida arde sempre com a mesma chama mortiça. João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina Neste excerto, o retirante, já chegado à Zona da Mata, reflete sobre suas experiências, reconhecendo uma diferença e uma semelhança entre as regiões que conhecera ao longo de sua viagem. Considerando o excerto no contexto da obra a que pertence, a) explique sucintamente em que consistem a diferença e a semelhança reconhecidas pelo retirante. b) Depois de chegar ao Recife, o retirante mudará substancialmente o julgamento que expressa neste excerto? Justifique brevemente sua resposta. 01. c 02. e 03. a 04. b 05. e 06. c 07. c 08. a 09. e 10. a 11. c 12. a (01,08) 14. GABARITO a) O retirante reconhece que as diferenças entre as regiões inóspitas do Sertão ("caatinga") e do Agreste e a fértil e abundante Zona da Mata residem na geografia, no âmbito físico: a terra da Zona da Mata é "mais macia". Mas há semelhanças na organização social, que, nas três regiões, faz a vida arder "sempre com a mesma chama mortiça". A metáfora da lamparina traduz essa relação perfeitamente: a diferença é o exterior ("pavio", "lamparina"), que remete ao meio físico, e a semelhança está no interior ("querosene"), que se associa à organização social. b) Logo ao chegar ao Recife, objetivo último de sua peregrinação, Severino ouve o diálogo pessimista de dois coveiros. Isso reforça ainda mais sua sensação de desespero diante da desigualdade social que impera tanto no meio rural do Sertão, do Agreste e da Zona da Mata, quanto na cidade do Recife. Assim, o retirante não muda substancialmente o julgamento que expressa no excerto. Embora as cenas finais, do nascimento da criança, apontem para uma visão de mundo menos pessimista, em momento algum minimizam a crítica à péssima distribuição de renda nordestina. 9

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