INTERFERÊNCIA DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA NA FLEXIBILIDADE DA COLUNA LOMBAR EM UNIVERSITÁRIOS

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1 Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2012, v. 14, n. 14, p INTERFERÊNCIA DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA NA FLEXIBILIDADE DA COLUNA LOMBAR EM UNIVERSITÁRIOS A PAZ, Gabriel; MAIA, Marianna; SANTIAGO, Felipe Luís dos Santos. Orientador: B Prof. MS. LIMA, Vicente. RESUMO O objetivo do estudo foi correlacionar o índice de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura (CC) para com a flexibilidade da coluna lombar (FCL) em universitários de ambos os gêneros. Participaram do estudo 157 universitários, sendo 83 mulheres e 74 homens, com média de 27,59 ± 8,86 e 24,89 ± 8,72 anos de idade, respectivamente. Na estatística descritiva, adotou-se a média e desvio padrão, e para o estudo da correlação utilizou-se o coeficiente de Pearson, sendo adotado o valor de p<0,05. De acordo com os resultados, verificou-se que os valores de IMC e CC apresentaram fraca correlação negativa com a FCL, ou seja, somente em alguns casos os valores elevados de IMC e CC associaram-se à redução da FCL, entretanto essa condição não prevaleceu para toda a amostra. Palavras-chave: Flexibilidade, lombar, Índice de Massa Corporal, circunferência de cintura. ABSTRACT The objective of this research was to correlate the body mass index (BMI) and waist circumference (WC) with the flexibility of the lumbar spine (FLS) in university students of both genders. The study included 157 college students. There were 83 women with ± 8.86 years old and 74 men with ± 8.72 years old. It was adopted in the descriptive statistics the mean and standard deviation. The correlation study between variables was conducted over the Pearson coefficient and adopted the value of p <0.05. According to the results, BMI and WC showed weak negative correlation with the FLS. That means in some cases high values of BMI and WC were associated with a reduction in the FLS, but no such condition prevailed for the entire sample. Key words: Flexibility, lumbar, Body Mass Index, waist circumference. INTRODUÇÃO A flexibilidade pode ser definida como a capacidade de extensão do tecido muscular, permitindo que a articulação se movimente em toda a amplitude do movimento, dentro dos limites fisiológicos e sem o risco de provocar lesões (DANTAS, 2005). Sendo um dos fatores determinantes na eficácia dos movimentos nas atividades de vida diária (VAREJÃO, DANTAS e MATSUDO, 2007). Programas de exercícios físicos que incluem o treinamento de flexibilidade são fundamentais para a qualidade de vida, já que a mesma é um dos componentes da aptidão física

2 para a saúde, assim como resistência cardiovascular, força, resistência muscular e composição corporal (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE - ACSM, 2007). O treinamento de flexibilidade é essencial na prática esportiva e possui algumas abordagens de acordo com a atividade realizada, como esportes em que há movimentos com extremas amplitudes, atividades cuja mobilidade articular é essencial para a melhor performance e possivelmente contribuindo na redução da incidência de lesões (FARINATTI, 2000). Todavia, tanto os declínios da força quanto dos níveis de flexibilidade se associam com frequência no processo natural do envelhecimento, levando à perda de autonomia, caracterizada principalmente pela dificuldade de realização das atividades da vida diária, comprometendo a qualidade de vida do indivíduo (ACSM, 1998). A redução da flexibilidade, quando ocorre, apresenta associação com lesões musculares e alterações biomecânicas que levam, por exemplo, à disfunção fêmuro-patelar, pubalgia, dor lombar e tendinite (BARLOW et al., 2004). Nos últimos anos, distúrbios desencadeados pelo sedentarismo são responsáveis por gastos diretos e indiretos na saúde pública em torno de 1,5 bilhões de reais por ano para o tratamento de diferentes doenças como a diabetes e a hipertensão (ANJOS, 2006). O sedentarismo, além de desencadear a perda da flexibilidade (BODAS et al., 2006), desenvolve, entre outras coisas, o aumento das medidas corporais e obesidade. Uma das formas de avaliar as alterações na composição corporal é cálculo de medidas antropométricas que podem ser associadas à saúde através do índice de massa corporal (IMC) e Circunferência de Cintura (CC) (CAVALCANTI, CARVALHO e BARROS, 2009). Segundo Batti et al. (1987), o IMC e outros fatores individuais afetam a amplitude do movimento de flexão da coluna, promovendo alterações estruturais e fisiológicas que podem desencadear diversos distúrbios na região lombar. Dessa forma, com a finalidade de avaliar a flexibilidade são aplicados alguns testes, entre eles o teste de sentar e alcançar de Wells (TSA), que é utilizado para mensurar a flexibilidade da coluna lombar e dos músculos ísquios-tibiais. O teste apresenta alta confiabilidade e está presente na maioria das baterias de testes para aptidão física (BAUMGARTNER e JACKSON, 1995; BALTACI et al., 2003). 51

3 Logo, a proposta do estudo foi investigar se a flexibilidade da coluna lombar sofre influência do IMC e CC em universitários e se justifica por ser um componente importante da aptidão física para a saúde que se associa à autonomia na realização das tarefas cotidianas. A relevância do estudo se encontra ao dar aos sujeitos da amostra a informação sobre as suas reais condições de flexibilidade da coluna lombar e índices associados à aptidão física para a saúde, descrevendo aos profissionais da saúde importante contribuição sobre os fatores da aptidão física que são desencadeadores de seus respectivos segmentos. Desta forma, o estudo possui como objetivo verificar a correlação entre IMC e CC para a Flexibilidade da Coluna Lombar (FCL) em universitários de ambos os gêneros. MATERIAIS E MÉTODOS Ética da pesquisa A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Biodinâmica do Exercício, Saúde e Perfomance (BIODESP) na Universidade Castelo Branco (UCB). Antes de iniciar a pesquisa, a proposta de investigação científica foi submetida à avaliação e à aprovação da comissão de ética em pesquisa do curso de Educação Física (CEPEF) da UCB RJ, sendo o referido projeto aprovado. População e amostra A amostra foi composta por 157 alunos de vários cursos de graduação, exceto Educação Física, da UCB de ambos os sexos, sendo 83 mulheres com 27,59 ± 8,86 e 74 homens com 24,89 ± 8,72 anos de idade. A seleção foi feita de modo casual, fazendo parte da mesma somente voluntários os quais se tiveram acesso, sendo o número amostral determinado de forma não probabilística (THOMAS, NELSON E SILVERMAN, 2007). Como critérios de exclusão, nenhum voluntário deveria apresentar dor, alteração postural evidente, distúrbios musculoesqueléticos na coluna ou em membros superiores e inferiores. Instrumentos e procedimentos Em todas as mensurações de índices de flexibilidade foi utilizada a caixa de "sentar e alcançar" - banco de Wells. A caixa de "sentar e alcançar" possui dimensões de 30,5 x 30,5 x 50,6 (cm), com uma régua em milímetros e uma marcação com deslizamento específico. 52

4 Para realizar as medidas antropométricas, utilizou-se uma Balança Digital Techline BAL- 150 tipo plataforma com capacidade para 150 Kg e escala de 100 g, uma Trena antropométrica Sanny Medical de 2m e Estadiômetro Seca Bodymeter 208. O TSA foi aplicado para mensurar a FCL. Neste teste o individuo foi posicionado sentado no solo sobre os ísquios, com joelhos em extensão e a planta dos pés apoiados na parede anterior do banco de Wells, fazendo flexão toracolombar mantendo os ombros em flexão e cotovelos em extensão e radiulnares em pronação. Foi registrado o valor numérico correspondente entre a distância da ponta do dedo médio e a parede anterior do banco (BIERING-SORENSEN, 1984). Com a finalidade de correlacionar a FCL com variáveis da aptidão física para a saúde, realizou-se a medida da CC, que se associa com doenças coronarianas, diabetes do tipo II, hipertensão, câncer endometrial e colesterol elevado. E em seguida foi realizado o cálculo do IMC, que é constituído pelas medidas massa corporal (kg) pela estatura (m) elevada ao quadrado (WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO, 1998). O IMC tem sido amplamente utilizado na avaliação de peso e da obesidade, apresentando alta especificidade e sensibilidade, contudo o IMC isolado não se correlaciona totalmente com a proporção e distribuição de gordura corporal (AMORIM et al., 2004). Coleta de dados Os dados foram coletados durante a Semana do Curso de Educação Física da UCB. Destaca- -se que para a realização do estudo a lei 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que dispõe sobre as normas de pesquisa e princípios éticos de pesquisas com seres humanos no Brasil, foi respeitada. Tratamento estatístico O tratamento estatístico foi realizado através do programa SPSS, versão 17.0, observando os padrões básicos que garantem a sua cientificidade (BISQUERRA, SARRIERA e MARTÍNEZ, 2004). Este tratamento foi dividido em duas partes: a primeira vislumbrou a estatística descritiva, determinando as distribuições de média e desvio padrão. A segunda, a estatística inferencial, foi realizada através da correlação entre o IMC e CC para com o TSA, sendo adotado o coeficiente de correlação linear de Pearson, considerando o nível de confiança de p<0,05 e intervalo de confiança 95% para todas as análises inferenciais. 53

5 RESULTADOS A Tabela 1 apresenta as médias e desvio padrão das medidas de TSA, IMC e CC para mulheres e homens. De acordo com os resultados, as mulheres apresentaram IMC de 24,53 ± 4,29, e os homens a média do IMC foi de 24,98 3,65, esses valores classificam ambos os gêneros na faixa de normalidade WHO (1998). A média de CC 76,14 ± 10,32 para mulheres apresentou-se acima dos valores normais, caracterizando baixo risco de doenças cardiovasculares, assim como os homens com média 82,23 ± 9,04 de CC (ACSM, 2007). Os valores médios obtidos no TSA 25,27 ± 9,74 nas mulheres, e 24,74 ± 9,77 para os homens estão associados a índices regulares de flexibilidade da coluna lombar, considerando a média de idade para ambos os gêneros (WELLS e DILLON, 1952). Tabela 1. Valores médios e desvio padrão do TSA, IMC e CC. TSA IMC CC Feminino 25,27 ± 9,74 24,53 ± 4,29 76,14 ± 10,32 Masculino 24,74 ± 9,77 24,98 ± 3,65 82,23 ± 9,04 O estudo da correlação entre o IMC e CC para com o TSA foram apresentados na Tabela 2, através do coeficiente de Pearson (r) para ambos os gêneros, considerando as referências de Santos (2008) para a classificação dos níveis de correlação observados entre as variáveis. A correlação entre o IMC e CC com TSA foi caracterizada como fraca negativa para ambos os gêneros. Entre as mulheres, observou-se entre IMC e TSA (r = - 0,090), já entre CC e TSA (r = - 0,159), para os homens verificou-se IMC e TSA (r = - 0,098) e CC e TSA (r = - 0,223). 54

6 Tabela 2. Correlação entre as variáveis antropométricas associadas à aptidão física para saúde para com o resultado do TSA. Feminino (n = 83) Masculino (n = 74) TSA (cm) IMC (Kg/m 2 ) r = - 0,090 r = - 0,098 CC (cm) r = - 0,159 r = - 0,223 DISCUSSÃO Os valores médios de IMC foram classificados dentro da faixa de normalidade para ambos os gêneros, ou seja, não se caracterizou a magreza excessiva ou obesidade na amostra. Já a média de CC apresentou valores acima do normal para ambos os gêneros, associando-se, assim, a níveis elevados de adiposidade abdominal. Segundo Amorim et al. (2004) o aumento da gordura corporal, principalmente na região abdominal, pode tornar a utilização do IMC limitada, sendo importante realizar a combinação de outras medidas antropométricas para uma avaliação mais eficiente. Os resultados do TSA apresentaram valores médios associados a níveis regulares de FCL para ambos os gêneros. Já o estudo da correlação indicou fraca correlação negativa entre as variáveis da aptidão física para a saúde com FCL para homens e mulheres, ou seja, em alguns casos o IMC e CC apresentaram de forte a moderada correlação negativa com a FCL, contudo essa condição não prevaleceu para toda a amostra. Simoneau (1998), em estudo que verificou a relação entre índices antropométricos com o desempenho no TSA, observou que as variáveis antropométricas não apresentaram associação com o TSA, cujo desempenho foi determinado principalmente, pela flexibilidade dos músculos ísquios- -tibiais. Ainda segundo HUI et al., 1999, características antropométricas podem interferir nessa relação, considerando que o tamanho do tronco e protrusão de ombros podem influenciar o rendimento no TSA. 55

7 De acordo com Hopkins e Hoeger (1992) pode ocorrer uma possível influência de membros inferiores e superiores de diferentes comprimentos no desempenho do TSA. Já Biering-Sorensen (1984), em estudo que examinou a relação de medidas antropométricas como fator de risco para problemas na coluna lombar, verificou que a redução de força e flexibilidade dos músculos e ísquios-tibiais foram fatores desencadeadores da recorrência e persistência de problemas na coluna lombar. Como visto no presente estudo não prevaleceu a interferência dos valores de IMC e CC no desempenho do TSA. Entretanto outros fatores podem estar relacionados a alterações FCL, como por exemplo, a postura inadequada que pode desencadear redução da extensibilidade muscular à diminuição da mobilidade articular (ROSA, GABAN e PINTO, 2002), algias na coluna vertebral e desenvolvimento de processos degenerativos por aplicações de forças irregulares, que podem levar à incapacidade funcional (SILVA et al., 2008). De acordo com Miranda (2007), a postura inadequada pode desencadear alterações nas características biomecânicas do indivíduo, como por exemplo, a anterreversão do quadril, que promove um aumento da lordose lombar, que pode vir e limitar a flexão anterior do tronco. Entretanto, segundo Baltaci et al. (2003), o TSA não é uma medida satisfatória para mensurar a FCL, apresentando somente uma validade moderada para verificar a flexibilidade dos músculos ísquios-tibiais, pois não existem evidências documentadas referentes à relação entre a flexibilidade dos músculos ísquios-tibiais e da coluna lombar associadas à saúde da coluna lombar, destacando a necessidade de novos estudos para verificar essa relação. De acordo com Barlow et al. (2004), o movimento de flexão do quadril é responsável por 60% do desempenho no TSA, já o restante é derivado, principalmente, da flexão anterior do tronco, sendo a flexibilidade dos ombros e da coluna lombar o principal fator limitante na realização do teste. Como visto, a relação entre índices antropométricos e FCL apresenta grande variação de valores que sofrem influências de fatores individuais, como idade, sexo e outros atributos físicos (BATTI'E et al., 1987). 56

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo atingiu o seu objetivo ao conseguir correlacionar o IMC, CC com a FCL na amostra selecionada. Ficou evidenciado pelos resultados que a os valores de IMC e CC apresentaram fraca correlação negativa para com a FCL, ou seja, somente em alguns sujeitos da amostra foi determinado maiores valores de IMC e CC, havendo redução da FCL. Ficou claro que ter IMC e CC com valores elevados não correspondeu na amostra danos à FCL, podendo ser interpretado que a FCL nesses indivíduos não foi afetada pelos valores antropométricos estudados, considerando também que a mostra não teve valores elevados de forma significativa, o que pode explicar os resultados. Para melhor caracterizar a correlação dos valores elevados de IMC e CC é recomendada a realização de estudo somente com sujeitos nessa condição para melhor caracterizar a amostra nesse sentido. Por outro lado, ser magro ou ter pouca medida de CC não ajudou na obtenção de valores maiores na FCL, o que poderia se esperado. REFERÊNCIAS AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de força e sua prescrição. 7. ed. Porto Alegre: Guanabara Koogan, 2007 AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position stand: the recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Medicine Science of Sports Exercises. v. 30, p , AMORIM, P.R.S.; SILVA, S.C.; DANTAS, E.H.M.; FERNANDES FILHO, J. Sensibilidade e especificidade do índice de massa corpórea na determinação da obesidade. Um estudo em brasileiros de ambos os sexos. Fitness & Performance Journal. v. 3, n. 2, p , ANJOS, LA. Obesidade e saúde pública. Rio de Janeiro: Fiocruz; BALTACI, G.; UN, N.; TUNAY, V.; BESLER, A.; GERÇEKER, S. Comparison of three differents it and reach tests for measurement of hamstring flexibility in female university students. British Journal of Sport Medicine. v. 37, p ,

9 BARLOW, A.; CLARKE, R.; JOHNSON, N.; SEABOURNE, B.; THOMAS, D.; GAL, J. Effect of massage of the hamstring muscle group on performance of the sit-and-reach test. British Journal of Sport Medicine. v. 38, p , BATTI'E, M. C.; BIGOS, S. J.; SHEEHY, A. WORTLEY, M.D. Spinal Flexibility and Individual Factors That Influence It. Physical therapy. v. 67, n. 5, May BAUMGARTNER, T. A.; JACKSON, A. S. Measurement for evaluation in physical education and exercise science. Dubuque, I A:Brown&Benchmark,1995. BIERING-SORENSEN, F. Physical measurements as risk indicators for low-back trouble over a one-year period. Spine. v. 9, p , BISQUERRA, R.; SARRIERA, J. C.; MARTÍNEZ, F. Introdução à estatística: enfoque com o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed, BODAS, A. R.; LEITE, T. M.; CARNEIRO, A. L. G.; GONÇALVES, P. O.; SILVA, A. J.; REIS, V. M. A influência da idade e da composição corporal na resistência, flexibilidade e força em crianças e jovens. Fitness & Performance Journal, v. 5, nº 3, p , CAVALCANTI, C. B. S.; CARVALHO, S. C. B. E.; BARROS, M. V. G. Indicadores antropométricos de obesidade abdominal: revisão dos artigos indexados na biblioteca Scielo. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. v. 11, n. 2, p , 2009 CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução nº 196/196: Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. 10 de outubro de DANTAS, E. H. M. Alongamento e Flexionamento. 5ª ed. Rio de Janeiro: Shape, FARINATTI, P. T. V. Flexibilidade e esporte: uma revisão da literatura. Revista Paulista de Educação Física. v. 14, n. 1, p , jan/jun HOPKINS, D. R.; HOEGER, W. W. K. A comparison of the sit and reach and the modified sit and reach in measurement of flexibility in women. Journal of Strength & Conditioning Research. v. 6, n. 1, p. 7-10, February HUI, S. S. C.; YUEN, P. Y.; MORROW, J. R.; JACKSON, A. W. Comparison of the criterionrelated validity of sit-and-reach tests with and without limb length adjustement. Research Quarterly for Exercise and Sport, Washington, v.70, p ,

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