Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

Transcrição

1 DIÁRIAS Cód.: DIA Versão: 2 Data: 14/07/2017 DEFINIÇÃO Indenização ao agente público ou colaborador eventual pelas despesas extraordinárias com hospedagem, alimentação e locomoção urbana, durante o período de deslocamento, em objeto de serviço de interesse da administração pública, do servidor fora da localidade onde tem exercício e do colaborador eventual. A concessão de diárias deve estar consignada à informação consubstanciada de eventos motivadores do deslocamento REQUISITOS BÁSICOS Deslocamento do servidor, à serviço, para outro ponto do território nacional, ou para o exterior, em caráter eventual ou transitório. DOCUMENTAÇÃO 1. Proposta de concessão de diárias, anterior ao afastamento. 2. Relatório de viagem (Observar os prazos estabelecidos): Em caso de viagens nacionais, o servidor deverá apresentar prazo máximo de cinco dias, contados do retorno à sede originária de serviço. Em caso de viagens ao exterior, com ônus ou com ônus limitado, o servidor ficará obrigado, dentro do prazo de trinta dias, contado da data do término do afastamento do País INFORMAÇÕES GERAIS 1. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. Essa indenização não se incorpora ao vencimento ou provento para qualquer efeito. (Art. 49, 1, Art. 51, inciso II e Art. 58 da Lei 8.112/1990, com Redação dada pela Lei nº 9.527/97) 2. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. (Art. 58, 1 da Lei 8.112/1990, com Redação dada pela Lei nº 9.527/97) 3. A concessão de diárias deve estar consignada à informação consubstanciada de eventos motivadores do deslocamento. (Manual Diárias e Passagens, CGU, Edição revisada, 2012, pág. 7) 4. Fará jus também o colaborador eventual que seja convidado a prestar serviços ou participar de eventos de interesse dos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. (Manual Diárias e Passagens, CGU, Edição revisada, 2012, pág. 7). 5. Terá direito ainda à percepção de diárias o servidor ou colaborador eventual que acompanhar servidor com deficiência em deslocamento a serviço, autorizado por meio de resultado de perícia oficial. (Art. 3 -B do Decreto N 5.992/2006) 1

2 6. Serão assegurados transporte e diárias: (Art. 173 da Lei N 8.112/1990) a) ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado; b) aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos. 7. Exclui-se da base de cálculo da contribuição para o plano de seguridade social do servidor os valores pagos ao servidor público ativo referente à diárias para viagens. (Art. 3, 1, inciso I da Instrução Normativa RFB N 1.332/2013) Momento e forma do pagamento das diárias 8. As diárias serão pagas antecipadamente, de uma só vez, exceto nas seguintes situações, a critério da autoridade concedente: (Art. 5, inciso s I e II, do Decreto N 5.992/2006) Situações de emergência, devidamente caracterizadas; e Quando o afastamento compreender período superior a quinze dias, caso em que poderão ser pagas parceladamente. Descontos na diária 9. As diárias sofrerão desconto correspondente ao Auxílio-Alimentação a que fizer jus o servidor, exceto aquelas eventualmente pagas em finais de semana e feriados, observada a proporcionalidade prevista no próximo item. (Art. 3 da Lei N 8.460/1992, com redação dada pelo Art. 22 da Lei N ) 10. Considerar-se-á para o desconto do Auxílio-Alimentação, por dia não trabalhado, a proporcionalidade de 22 dias. (Art. 22, 6º, da Lei N ) 11. As diárias sofrerão desconto correspondente ao Auxílio-Transporte a que fizer jus o militar, o servidor ou empregado, exceto aquelas eventualmente pagas em finais de semana e feriados, observada a proporcionalidade prevista no 1o. (Art. 5, 2 da Medida Provisória N /2001) 12. O desconto relativo ao Auxílio-Transporte do dia em que for verificada ocorrência que vede o seu pagamento será processado no mês subseqüente e considerada a proporcionalidade de vinte e dois dias. (Art. 5, 1 da Medida Provisória N /2001) 13. O desconto do valor do Auxílio-Alimentação percebido pelo empregado público montante das diárias de viagem é legítimo, com amparo no princípio da vedação do enriquecimento ilícito, desde que não esteja vigente acordo trabalhista que permita expressamente a percepção cumulada do auxílio-alimentação e diária para viagem. (Item 10 da Nota Técnica CGEXT/DENOP/SEGEP/MP N 125/2014) Prestação de contas das despesas realizadas 14. A prestação de contas do afastamento deverá ser realizada por meio do SCDP, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, contados do retorno da viagem, mediante a apresentação dos bilhetes ou canhotos dos cartões de embarque, em original ou segunda via, ou recibo do passageiro obtido quando da realização do check in via internet, ou a declaração fornecida pela companhia aérea, bem como por meio do registro eletrônico da situação da passagem no SCDP. (Art. 19 da Instrução Normativa SEGEP/MP n 3/2015) 15. Observação: É permitida a utilização do recibo de passageiro, obtido quando da realização do check-in via internet, para fins de comprovação de viagem a serviço, por ter a mesma 2

3 confiabilidade do cartão de embarque, assim como declaração fornecida pela empresa de transporte. (Manual Diárias e Passagens, CGU, Edição revisada, 2012, pág. 14) Procedimento caso não sejam utilizadas todas as diárias recebidas 16. O servidor deverá devolver as diárias em excesso no prazo de cinco dias, contados da data do retorno à sede originária de serviço. (Art. 59, parágrafo único, da Lei N 8.112/1990) 17. Quando, por qualquer motivo, não ocorrer o afastamento, o valor recebido deverá ser restituído em sua totalidade, também no prazo de cinco dias. (Art. 59, caput, da Lei N 8.112/1990) Afastamentos iniciados em sextas-feiras, sábados, domingos e feriados 18. As propostas de concessão de diárias, quando o afastamento iniciar-se em sextas-feiras, bem como os que incluam sábados, domingos e feriados, serão expressamente justificadas, configurando, a autorização do pagamento pelo ordenador de despesas, a aceitação da justificativa. (Art. 5, inciso II, 2 do Decreto N 5.992/2006) 19. Quando o afastamento se estender por tempo superior ao previsto, o servidor fará jus, ainda, às diárias correspondentes ao período prorrogado, desde que autorizada sua prorrogação. (Art. 5, inciso II, 3 do Decreto N 5.992/2006) 20. Serão de inteira responsabilidade do servidor eventuais alterações de percurso ou de datas e horários de deslocamento, quando não autorizados ou determinados pela administração. (Art. 5, inciso II, 4 do Decreto N 5.992/2006) Hipóteses em que o servidor terá direito somente à metade do valor da diária 21. I - Nos deslocamentos dentro do território nacional: a) quando o afastamento não exigir pernoite fora da sede; (Art. 58, 1 da Lei 8.112/1990 e Art. 23, 1 o, inciso I, do Decreto N /1973 com redação d ada pelo Decreto N 6.907/2009) b) no dia da partida do território nacional, quando houver mais de um pernoite fora do País; (Art. 23, 1 o, inciso II, do Decreto N /1973 com redação dada pelo Decreto N 6.907/2009) c) no dia da chegada ao território nacional; (Art. 23, 1 o, inciso III, do Decreto N /1973 com redação dada pelo Decreto N 6.907/2009) d) quando a União custear, por meio diverso, as despesas de pousada; (Art. 58, 1 da Lei 8.112/1990 e Art. 23, 1 o, inciso IV, do Decreto N /1973 com redação dada pelo Decreto N 6.907/2009) e) quando o servidor ficar hospedado em imóvel pertencente à União ou que esteja sob administração do governo brasileiro ou de suas entidades; e (Art. 23, 1 o, inciso V, do Decreto N /1973, com redação dada pelo Decre to N 6.907/2009) f) quando governo estrangeiro ou organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere custear as despesas com pousada ou alimentação. (Art. 23, 1 o, inciso VI, do Decreto N /1973, com redação dada pelo De creto N 6.907/2009) 22. II Nos deslocamentos para o exterior (Art. 2, 1, inciso II, do Decreto N 5.992/2006) a) quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede; b) no dia da partida do território nacional, quando houver mais de um pernoite fora do país; (Redação dada pelo Decreto Nº 6.258, de 2007) 3

4 c) no dia da chegada ao território nacional; d) quando a União custear, por meio diverso, as despesas de pousada; e) quando o servidor ficar hospedado em imóvel pertencente à União ou que esteja sob administração do Governo brasileiro ou de suas entidades; f) quando o governo estrangeiro ou organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere custear as despesas com alimentação ou pousada; ou (Art. 23, 1o, inciso VI, do Decreto N /1973 com redação dada pelo Dec reto N 6.907/2009) Situações de deslocamento em que o servidor não faz jus à diária 23. Quando o deslocamento da sede for exigência permanente do cargo; (Art. 58, 2 da Lei N 8.112/1990) 24. Não farão jus a diária ou meia diária os servidores cujo deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo e tal afastamento não ensejar o pernoite fora de sua sede. (Item 19, alínea b da Nota Técnica N 60/2014 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP) 25. Quando o deslocamento da sede ocorrer dentro da mesma região metropolitana; (Art. 58, 3 da Lei 8.112/1990) 26. Quando o servidor é nomeado ou designado para servir no exterior; e (Art. 1, 3, inciso II, do Decreto N 5.992/2006) 27. Quando governo estrangeiro ou organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere custear as despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana. (Art. 23, 4 do Decreto N /1973, com redação dada pelo Decre to N 6.907/2009) 28. Não há possibilidade de pagamento de diárias e passagens a servidor afastado por motivo de licença médica e convocado para perícia médica, uma vez que o deslocamento de servidor para fins de avaliação de junta médica é decorrente dos preceitos dispostos no 5 do art. 188 da Lei N 8.112, de 1990, o qual determina que, a critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento. (Item 22, alínea a da Nota Técnica N 72/2014 CNOR/DENOP/SEGEP/MP) 29. Não é indenizável o deslocamento do servidor público da sede, a serviço, dentro da mesma região metropolitana, ou nos locais abrangidos pela RIDE, que pernoita em sua própria residência, uma vez que, nesta situação não há falar em despesas com pousada alimentação ou locomoção urbana a serem indenizadas. (Item 11 da Nota Técnica N 18/2015 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP e Item 11 alínea c da Nota Técnica Nº 1717/2016 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP) 30. Não há que se falar em percepção de meia diária quando o servidor desloca-se dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana e microrregião constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou nos locais abrangidos pela RIDE. (Item 11 alínea b da Nota Técnica Nº 1717/2016 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP) Vedações para a concessão de diárias 31. É vedada a concessão de diárias para o exterior a pessoas sem vínculo com a administração pública federal, ressalvadas aquelas designadas ou nomeadas pelo Presidente da República. (Art. 10, 2 do Decreto N 5.992/2006) 32. É vedado à administração pública federal direta, autárquica e fundacional custear diárias de membros de colegiado representantes de outros entes da federação, de outros Poderes ou de 4

5 empresas públicas e sociedades de economia mista. (Art. 3 -A, do Decreto N 5.992/2006, Incluído pelo Decreto Nº 6.907, de 2009) 33. Não há possibilidade de concessão da indenização de atividade de campo, de que trata o art. 16 da Lei nº 8.216/91, aos contratados temporariamente, regidos pela Lei Nº 8.745, de 1993, haja vista a ausência de previsão legal e descabimento de interpretação extensiva da referida indenização. (Item 13, alínea a da Nota Técnica N 48/2014 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP) Casos especiais previstos na legislação 34. Caso o deslocamento exija que o servidor ou militar fique mais de um dia em trânsito, quer na ida ao exterior, quer no retorno ao Brasil, a concessão de diárias excedentes deve ser devidamente justificada. (Art. 23, 2 do Decreto N /19 73 com redação dada pelo Decreto N 6.907/2009) 35. Quando o servidor for designado a acompanhar titular de cargo de natureza especial ou dirigente máximo de autarquia ou fundação pública federal, afastando-se da sede do serviço, ele terá direito a receber o mesmo valor atribuído à autoridade acompanhada. (Manual Diárias e Passagens, CGU, Edição revisada, 2012, pág. 9) 36. Nos casos de afastamento da sede do serviço para acompanhar, na qualidade de assessor, titular de cargo de natureza especial ou dirigente máximo de autarquia ou fundação pública federal, o servidor fará jus a diárias no mesmo valor atribuído à autoridade acompanhada. (Art. 3 do Decreto N 5.992/2006) 37. Será devida a indenização, equivalente a R$ 45,00 por dia, aos servidores de toda e qualquer categoria funcional que se afastarem da zona considerada urbana de seu município de sede sem direito à percepção de diária, para execução de atividades de: - campanhas de combate e controle de endemias; - marcação, inspeção e manutenção de marcos divisórios; e - topografia, pesquisa, saneamento básico, inspeção e fiscalização de fronteiras internacionais. (Anexo II do Decreto N 5.992/2006, Incluído pelo Decreto Nº 6.907, de 2009) 38. Com o objetivo de cobrir despesas de deslocamento até o local de embarque, e do desembarque até o local de trabalho ou de hospedagem (e vice-versa), será concedido um adicional no valor de R$ 95,00, por localidade de destino, nos deslocamentos dentro do território nacional. (Art. 8 do Decreto N 5.992/2006 e Anexo II do Decreto N /2006, Incluído pelo Decreto Nº 6.907/2009) 39. As diárias no exterior poderão ser pagas em dólares norte-americanos, ou euros, ou por seu valor equivalente em moeda nacional, conforme solicitação do servidor; (Art. 1, 2, do Decreto N 5.992/2006) 40. Quando a missão no exterior abranger mais de um país: - deverá ser concedida a diária aplicável ao país onde houver o pernoite; e - no retorno ao Brasil, prevalecerá a diária referente ao país onde o servidor haja cumprido a última etapa da missão. (Art. 23, 3 do Decreto N /1973, com redação dada pelo Decreto N /2009) 41. O servidor ocupante de cargo efetivo da administração pública federal investido em cargo comissionado ou em função de confiança poderá optar entre perceber diária no valor fixado para o cargo efetivo ou no valor aplicável para o cargo comissionado ou função de confiança que ocupe. (Art. 2 -A do Decreto N 5.992/2006, Incluíd o pelo Decreto Nº 6.907/2009) 42. Fará jus ao recebimento de diárias o servidor que ficar hospitalizado e não puder retornar à sede durante o seu afastamento por viagem a serviço, por determinação da administração, fora de sua lotação para fazer frente a despesas extraordinárias no local onde for designado. (Item 11 da Nota Informativa N 471/2013 CGNOR/DENOP/SEGEP) 5

6 43. Ainda que o requerimento para a concessão de diárias ocorra posteriormente ao deslocamento do servidor, esta indenização poderá ser concedia, desde que atendidos os requisitos exigidos nos arts. 58 da Lei N 8.112, de 1990, observando-s e o prazo prescricional disposto no art. 110 da Lei N 8.112, de 1990, e no Decreto-Lei , de (Item 10 da Nota Informativa N 43/2015 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP) 44. O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. (Art. 3º da Lei 9.608/1998) 45. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário. (Parágrafo Único, Art. 3º da Lei 9.608/1998) Autoridade competente para conceder as diárias 46. A concessão das diárias deverá ser autorizada pelo respectivo Ministro de Estado, podendo haver delegação ao Secretário-Executivo, ou autoridade equivalente. Poderá haver subdelegação, unicamente: (Art. 6 do Decreto N /2012) I - aos dirigentes máximos: a) das unidades diretamente subordinadas aos ministros de Estado; b) das entidades vinculadas; c) das unidades regionais dos ministérios e das entidades vinculadas; e II - ao Secretário de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República. As subdelegações de que trata o 2o somente poderão ser realizadas caso haja a fixação de limites para as despesas referidas no art. 5o por ato do respectivo ministro de Estado. (Art. 6, 3º do Decreto N 7.689/2012) Casos em que somente os Ministros de Estados poderão autorizar as despesas com diárias e passagens 47. O art. 7º do Decreto Nº 7.689/2012 estabelece esta exigência para as seguintes despesas: I deslocamentos de servidores ou militares por prazo superior a dez dias contínuos; II mais de quarenta diárias intercaladas por servidor no ano; III- deslocamentos de mais de dez pessoas para o mesmo evento; e IV deslocamentos para o exterior, com ônus. 48. Nos casos previstos no item anterior, nos subitens I, II e III, a competência poderá ser delegada ao secretário executivo, a autoridade equivalente, ou aos dirigentes máximos das entidades vinculadas, vedada a subdelegação, exceto quando o deslocamento exigir a manutenção de sigilo (Art. 7º, 1º do Decreto Nº 7.689/2012). Já no caso do subitem IV, a competência poderá ser delegada ao secretário-executivo, ou autoridade equivalente, vedada a subdelegação. 49. Entende-se ser inviável a delegação de competência a autoridades que não foram elencadas no Decreto N 7.689/2012 para fins de concessão de diá rias e passagens ao servidor em missão no exterior, sob pena de haver nítida subversão ao escopo da economicidade e contenção de despesas que ensejam a edição do diploma normativo. (Item 6 da Nota Técnica N 94/2015 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP) 6

7 Publicação dos atos de concessão de diárias Universidade Federal de Minas Gerais 50. Todos os atos de concessão de diárias deverão ser publicados no boletim interno ou de pessoal do órgão ou entidade concedente. (Art. 6, inciso II, 2 do Decreto N 5.992/2006) 51. Todas as viagens ao Exterior devem ser publicadas no Diário Oficial da União. (Manual Diárias e Passagens, CGU, Edição revisada, 2012, pág. 16) Responsáveis no caso de desacordo com os regulamentos 52. A autoridade proponente, a autoridade concedente, o ordenador de despesas e o servidor que houver recebido as diárias responderão solidariamente pelos atos praticados em desacordo com os regulamentos dispostos. (Art. 11 do Decreto N 5.992/2006) Órgão responsável pelo ônus das diárias e passagens 53. As despesas de alimentação e pousada de colaboradores eventuais serão indenizadas mediante a concessão de diárias correndo à conta do órgão interessado, imputando-se a despesa à dotação consignada sob a classificação de serviços. O dirigente do órgão concedente da diária estabelecerá o nível de equivalência da atividade a ser cumprida pelo colaborador eventual com a tabela de diárias. (Art. 10 do Decreto N 5.992/200 6) 54. As ocorrências que ensejem o pagamento de diárias decorrentes de viagens a serviço de servidor público cedido à empresa pública ou à sociedade de economia mista, este ficará sujeito aos normativos vigentes no âmbito daqueles entes, bem como o ônus, que recairá sob quem der causa à referida despesa. (Item 12 da Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N 26/2015) Ressarcimento de gastos com bagagens 55. Os gastos com bagagem despachada pelo servidor ou pessoa a serviço da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional serão ressarcidos quando o afastamento se der por mais de 2 (dois) pernoites fora da sede, limitado a uma peça por pessoa, observadas as restrições de peso ou volume impostas pela companhia aérea, mediante comprovação nominal do pagamento. (Art. 1º da Instrução Normativa nº 4) 56. Caso a companhia aérea imponha preços por faixas de peso ao invés de número de peças, a Administração ressarcirá o valor referente ao menor peso praticado pela empresa para despacho. (Art. 1º, 1º da Instrução Normativa nº 4) 57. Não se aplica o ressarcimento quando o bilhete adquirido permita despacho de peças sem custo adicional. (Art. 1º, 2º da Instrução Normativa nº 4) 58. Não se incluem nos limites impostos as bagagens de mão franqueadas pela companhia aérea, nos termos do art.14 da Resolução nº 400, de 2016, da Agência Nacional de Aviação Civil. (Art. 1º, 3º da Instrução Normativa nº 4) 59. É obrigação do servidor ou pessoa a serviço da Administração observar as restrições de peso, dimensões e conteúdo de suas bagagens de mão, não sendo objeto de ressarcimento quaisquer custos incorridos pelo não atendimento às regras da companhia aérea. (Art. 1º, 4º da Instrução Normativa nº 4) 60. O transporte de bagagens por necessidade do serviço ou por exigência permanente do cargo será custeado em conformidade com regulamento do órgão ou entidade. (Art. 1º, 5º da Instrução Normativa nº 4) 7

8 FUNDAMENTAÇÃO 1. Artigos 49, 59 e 173 da Lei n 8.112, de 11/12/9 0 (DOU 12/12/1990). 2. Artigo 58 da Lei n 8.112/1990, de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com Redação dada pela Lei nº 9.527, 10/12/97 (DOU 11/12/1997). 3. Art. 22 da Lei n 8.460, de 17/09/1992 (17/09/19 92), com redação dada pelo Art. 3º da Lei n 9.527, de 10/12/ Art. 3º da Lei 9.608/1998 (DOU 19/02/1998). 5. Art. 5 da Medida Provisória n , de 23/0 8//2001 (DOU 24/08/2001). 6. Artigos 1, 2, 3, 5, 6, 8, 10 e 11 do Decre to n 5.992, de 19/12/2006 (DOU 20/12/2006). 7. Artigos 2 -A, 3 -A e 3 -B do Decreto N 5.992, d e 19/12/2006 (DOU 20/12/2006), incluídos pelo Decreto nº 6.907, de 21/07/2009 (DOU 22/07/2009). 8. Artigo 23 do Decreto N , de 18/01/1973 (1 9/01/1973), com redação dada pelo Decreto n 6.907, de 21/07/2009 (DOU 22/07/2009). 9. Artigo 6 do Decreto n 7.689, 02/03//2012 (DOU 08/03/2012) 10. Manual Diárias e Passagens, CGU, Edição revisada, Art. 3 da Instrução Normativa RFB n 1.332, de 14/02/2013 (DOU 15/02/2013). 12. Nota Informativa n 471 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, d e 12/11/ Nota Técnica n 48/2014 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, 2 8/02/ Nota Técnica n 72/2014 CNOR/DENOP/SEGEP/MP, de 10/04/ Nota Técnica n 125/2014 CGEXT/DENOP/SEGEP/MP, de 22/10/ Instrução Normativa n 3 SEGEP/MPOG, de 11/02/2 015 (DOU 12/02/2015). 17. Nota Informativa n 26/2015 CGNOR/DENOP/SEGEP/M P, de 19/03/ Nota Informativa n 43/2015 CGNOR/DENOP/SEGEP/M P, de 26/03/ Nota Técnica n 18/2015 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, d e 30/03/ Nota Técnica n 94/2015 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, d e 01/07/ Nota Técnica n 1717/2016 CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, de 18/02/ Instrução Normativa nº 4, de 11/07/2017 (DOU 12/07/2017). 8