Critérios Diagnósticos das Infecções Hospitalares
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- Lucas Gabriel Pacheco Zagalo
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1 Critérios Diagnósticos das Infecções Hospitalares Márcia Pinto INFECTO Consultoria
2 Importância Passo inicial na elaboração dos indicadores. ISC = Casos de ISC / Total de cirurgia x 100 Definir ISC IH = Investigação = Plano de Ação de Melhoria
3 Consequências Não estabeleço critérios: Numero elevado de infecções: Descrédito da equipe assistencial, Identificação de quadros que não exatamente significam infecção; Esforço desnecessário Infecção = Ação.
4 Consequências Não estabeleço critérios: Subestimar as infecções Não enxergar os problemas; Não atuar na prevenção e no controle das IRAS.
5 Como fazer? Estabelecer Critérios e segui-los ao longo do tempo, para viabilizar a comparação dos dados internamente e externamente. Como chegar ao diagnóstico de infecção: lendo prontuário? Pegando o diagnóstico com a equipe assistencial? encaixando o paciente nos critérios diagnósticos de infecção?
6 Critérios Diagnósticos Critérios Nacionais de Infecção GOOGLE Critérios nacionais de infecção Encontrarão arquivos em PDF ou seguir para o site da ANVISA. Sítio Cirúrgico ITU Trato Respiratório Implantes e Próteses Neonatologia IPCS
7 Critérios Diagnósticos
8 Critérios de Infecção na Assistência Domiciliar. As informações são subjetivas: O cuidado oferecido ao paciente nem sempre pode ser monitorado; a possibilidade de perda de seguimento dos pacientes e dificuldade de recuperar dados clínicos e laboratoriais; Carecemos de discussão e adoção de critérios nacionais, com base em estudos que retratem o perfil de pacientes atendidos em todas as esferas, para que seja identificado o real impacto de tais infecções na assistência domiciliar. Contamos com a publicação da APIC The Association Professionais in Infection Control and Epidemiology - Fev. 2008
9 Como chegar ao diagnóstico de infecção. Leitura de Prontuário? Pegando o diagnóstico com a equipe assistencial? Encaixando o paciente nos critérios diagnósticos de infecção?
10 Como chegar ao diagnóstico de infecção. Situação : recebe do laboratório de microbiologia o resultado de uma secreção traqueal com crescimento de P. aeruginosa. Vc consulta o prontuário e no relato do médico, após este resultado foi iniciado cefepima, com relato de persistência de imagem no RX de tórax e no cabeçalho de sua evolução: D1 de cefepima para tratamento de pneumonia.
11 Critérios radiológicos: OK Sinais e Sintomas: Febre OK Mais um dos critérios: OK surgimento de secreção purulenta Laboratório: OK Fechado: pneumonia clinica e microbiologicamente definida
12 Como chegar ao diagnóstico de infecção. 1 passo Vigilância Microbiológia 2 passo Leitura do prontuário buscando a presença de critérios: OK. 3 passo. Confirmou com médico intensivista Notificou a infecção.
13 Apresentação dos Resultados Reunião com o rotina do CTI para falar das taxas elevadas de PN do setor. No decorrer da reunião o caso anterior foi passado de outra forma pelo rotina do setor: a secreção traqueal foi solicitada pela Enfermeira do CTI para pesquisa de MR, a imagem do RX já existia na internação, a febre passou 48 após retirada de CVP, e o rotina do cti suspendeu o antibiótico no dia seguinte, por achar que não era uma nova infecção.
14 O que fazer para evitar situações como esta? Estar presente no setor; Participar das reuniões de discussão dos casos; Iniciar a etapa de diagnóstico pela visita ao paciente, leituras de exames e imagens; Acompanhar o paciente regularmente; Uma vez diante de uma possibilidade de infecção consultar os critérios; Lembrar que o diagnóstico é dinâmico.
15 Definição de IH É uma infecção localizada ou sistêmica que não estava presente na admissão hospitalar. Consideramos IH se os critérios definidores estão presentes no terceiro ou mais dias de hospitalização ou mesmo antes quando o evento estiver relacionado à assistência prestada. Estas definições tb são aplicáveis ao setor de aquisição da IH. Não são Hospitalares: Infecções associadas com complicações ou extensão de infecção já presente na admissão, exceto quando ocorre mudança do agente. Ex: apendicite + abscesso. Reativação de infecção latente: Ex.: herpes zoster Colonização presença de microrganismo em pele, mucosas, feridas abertas, secreções, mas sem causar sinais clínicos ou sintomas.
16 O Agente Causador da IH define uma IH? A origem do microrganismo pode ser endógena ou exógena. Exemplos: ITU causada por ESBL = Hospitalar? Pneumonia causada por Pneumococo = comunitária?
17 Situações que merecem mais atenção!! PAV TQB ITU
18 PAV Não existe tempo mínimo de VM para pneumonia estar associada à ventilação. É preciso estar em VM dentro das 48 horas que antecedem o inicio da Infecção. NHSN CDC Evento associado à VM Este Evento precisa ter uma causa infecciosa Após um período de estabilidade na VM, que deve ser 2 dias ele preenche um dos critérios: Fio2 ou da PEEP. Mais: Febre (> 38), ou hipotermia (< 36) ou leucocitose ( ) ou leucopenia ( 4000 ) e um novo antibiótico é iniciado e continuado por 4 dias.
19 Não precisa de IMAGEM
20 PAV ou IVAC Infection related Ventilator Associated Complication
21
22 Pontos Importantes: Se o paciente está em desmame considerá-lo em ventilação mecânica. Diferenciar PN embolia pulmonar, SARA, atelectasia, neoplasia, DPOC, etc. Ajuda a radiografia seriada, as infecções podem ter inicio e progressão rápidos, mas não resolvem rapidamente; Alteração do aspecto da secreção deve ser mais valorizada quando for repetidamente notificada. Considerar cor, quantidade, consistência e odor. A cultura da secreção respiratória e a HC devem ser colhidas próximas, com espaço inferior a 48 horas, para considerarmos o mesmo episódio de infeção.
23 Pontos Importantes: Um paciente pode ter várias pneumonias, procure evidencia de resolução do episódio anterior para considerar caso novo. Isolar um agente diferente, não significa uma nova infecção. Pneumonia por broncoaspiração é considerada uma IH se claramente o evento não estava presente no momento da admissão.
24 PN / TQB E se o paciente estiver em VM? Considero VAP quando alterar Fio2/PEEP??
25 ISC / nfecção em Implantes e Próteses Pontos Importantes: Um swab positivo da FC não define ISC. Precisa: agente isolado de sítio estéril ou drenagem purulenta ou pelo menos um dos sinais e sintomas : dor, hiperemia, rubor e a incisão é aberta pelo cirurgião ou o clinico ou cirurgião faz o diagnóstico. As ISC podem ser superficiais ou profundas ou órgão/cavitárias. Sempre que a infecção envolver mais que um plano anatômico, considerar o de maior profundidade. Deve ser considerado a evidencia radiográfica de infecão : us, TC, RNM ou a evidência durante a cirurgia ou exame histopatológico. Tempo de surgimento das infecções.
26 IPCS Infecções primárias da corrente sanguínea
27 IPCS Infecções primárias da corrente sanguínea
28 IPCS/CVC Infecções primárias da corrente sanguínea no paciente com CVC.
29 IPCS Infecções primárias da corrente sanguínea Associada ao CVC Bacteremia documentada Bacteremia não documentada CVC Não precisa: Ponta de cateter positiva; Não deve haver outro foco de infecção; O CVC deve estar presente por mais de 48 horas do inicio dos sintomas relacionados à infecção; Se o cateter foi retirado, o inicio dos sintomas deve ocorrer no dia da retirada ou até 24 horas após.
30 Atenção! O evento de bacteremia pode não estar relacionado a presença do cateter : pacientes neutropênicos ; paciente com doença do enxerto X hospedeiro (TMO), quando a bacteremia confirmada ou não em paciente com CVC, pode estar relacionada a injuria de mucosa. Flebite purulenta, com hc negativa, cat positivo é vasc e não IPCS; Paciente com bacteremia, com cateter periférico e central. Se presente claramente infecção no acesso periférico (pús, cat. positivo), não deveser considerado IPCS.
31 Pontos Importantes: Consideramos sinais ou sintomas relacionados à ITU : febre, urgência, frequência, disúria, dor suprapúbica, PPL positiva. Bacteriúria assintomática: pode ser com ou sem CV. ITU CV Sintomas de ITU em paciente com CV inserido a mais de 02 dias, ou o cateter retirado no dia do inicio dos sintomas ou um dia antes. NHSN Não efetuar vigilância nos pacientes com ITU assintomática; não incluí - los na taxa. Não considerar cultura de ponta de CV. No paciente com CV considerar positividade de URC acima de Seguir técnica apropriada na coleta para URC: micção espontânea ou cateterização, se o paciente for cateterizado, aspirar a urina assepticamente do local próprio no circuito coleto e a cultura deve ser processada de forma quantitativa.
32 Critérios de Infecção na Assistência Domiciliar. Diferenças Importantes: ITU muitas vezes não há queixas, considera-se bastante o critério de alteração do status mental + URC positiva. Não se separa PN de TQB consideradas IRB Infecção Respiratória Baixa Associada à TQT / VM ou Não.
33 Obrigada!! Trindade - RJ
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