Programa de Combate a Mortalidade Materna SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO GERENCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER
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- Rita Leão Aires
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1 Programa de Combate a Mortalidade Materna
2 Objetivos do Programa Estadual de Combate a Mortalidade Materna Reduzir a mortalidade materna nas regionais de saúde Estímulo à criação de Comitês Regionais e municipais Promoção de seminários regionais e municipais de sensibilização, em articulação com a sociedade civil. Garantir a realização da investigação e análise de OMIF e OM em todos os municípios. Definição de medidas preventivas e educativas Mobilização social.
3 Morte Materna É a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais.
4 Conceitos Morte materna obstétrica direta É aquela que ocorre por complicações durante a gravidez,parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas Morte materna obstétrica indireta É aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação, ou que se desenvolveram durante este período, agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
5 Conceitos Morte materna Tardia É a morte de uma mulher, devido a causas obstétricas diretas ou indiretas, que ocorre num período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim da gravidez (CID O96). Morte materna não declarada (presumível) Morte materna declarada
6 Razão de Mortalidade Materna Nº de óbitos maternos (diretos e Indiretos) X Nº de Nascidos Vivos De 0 a 20 = baixa De 20 a 50 = Média De 50 a 100 = Elevada Acima de 100 = Muito Elevada
7 Comitê de Estudos de Mortalidade Materna Comitê de Mortalidade Materna são organismos de natureza interinstitucional, multiprofissional, e confidencial que visam analisar todos os óbitos maternos e apontar medidas de intervenção para a sua redução na região de abrangência. Tem uma função técnico-científica, sigilosa, não punitiva, com função eminentemente educativa.
8 Composição: Sociedade científica (SOGOPE, SOPEPE ) Entidades de classes ( COREN, CREMEPE) Instituições de ensino Movimento de mulheres, trabalhadoras rurais Secretarias de saúde (saúde da mulher, vigilância epidemiológica, PSF, PACS) Conselhos de Saúde e Conselhos de defesa dos direitos da mulher Ministério Público
9 Vigilância Epidemiológica da Mortalidade Materna Desde 1994 o MS definiu como competência dos municípios a investigação dos OMIF. Em 1995, uma Portaria Estadual (Nº 087/95) regulamentou as atividades do Comitê e definiu a obrigatoriedade da notificação e investigação de mulheres entre 10 a 49 anos, residentes no Estado de Pernambuco. Em 2003 a Morte Materna passa a ser um evento de notificação compulsória
10 Vigilância Epidemiológica da Mortalidade Materna Todos os municípios do estado pactuaram em notificar e investigar OMIF: 80% acima hab; 100% abaixo hab. Embora pactuado, a cobertura da investigação dos OMIF ainda persiste como um problema para o sistema de vigilância e para os comitês queda em 2007.
11 Portaria MS nº de 05 de junho de 2008 Regulamenta a vigilância aos óbitos maternos. Estabelece o fluxograma de investigação, com prazos a serem seguidos. Acesso aos prontuários pelos serviços de saúde Desafio maior rapidez nas investigações
12 Fluxograma da Vigilância Epidemiológica dos OMIF- Pernambuco Óbito de mulheres de 10 a 49 anos Notificação (1) Investigação epidemiológica (2) Secretaria Municipal de Saúde GT - Comitês Municipais de Mortalidade Materna Discussão dos óbitos. Análise e uso da informação SES- Gerência Regional de Saúde GT - Comitês Regionais de Mortalidade Materna Discussão dos óbitos. Análise e uso da informação SES- Nível Central GT- Comitê Estadual de Mortalidade Materna Discussão dos óbitos. Análise e uso da informação Ministério da Saúde
13 Razões de Mortalidade Materna por GERES - Pernambuco, 2004 a 2006* ,7 85,5 66,0 102,1 85,0 96,4 87,1 84,1 75,8 72,9 73, , I II III IV V VI VII VIII IX X XI PE Fonte: SIM/SINASC/UNIEP/GGVS/SES-PE. Dados sujeitos à revisão
14 Distribuição dos OMIF (total e investigados), Pernambuco, OMIF OMIF INVESTIGADOS
15 Razão de MM bruta e RMM Corrigida (após investigação), Pernambuco, ,0 80,6 71,7 64,9 65,8 73,1 81,8 78,9 67,7 71, ,2 55,2 57,1 50,8 54,8 50,6 53,4 54,8 49,3 52, RMM (bruta) RMM (corrigida)
16 Distribuição dos óbitos maternos segundo município de residência- IV GERES, * IV GERES Resid * Total Agrestina Altinho Barra de Guabiraba Belo Jardim Bezerros Bonito Brejo da M. de Deus Caruaru Gravatá Jurema Pesqueira Santa Cruz do Capibaribe Santa Maria do Cambucá São Bento do Una São Caetano São Joaquim do Monte Tacaimbó Taquaritinga do Norte TOTAL
17 Distribuição das Causas de Óbitos Maternos de acordo com seus grandes grupos, Pernambuco, Causas de óbitos maternos (70 a 75% OD) No. % Hipertensão da gravidez /eclampsias Hemorragias Doenças do aparelho cardiovascular /hipertensão pré-existente Doenças do aparelho respiratório Infecções Embolias Abortamento Obstétricas n /especificadas Outras Fonte: Vigilância do óbito materno/uniepi/ggvs/ses-pe * Dados sujeitos a alteração (03/03/09) ,7 15,5 11,9 6,1 5,8 5,8 3,6 4,8 25,6 Total ,0
18 Principais falhas da Assistência ao Pré-natal segundo CEEMM Falta de Identificação dos fatores de risco Falta de Encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Pouca resolutividade Número Insuficiente de consultas Ausência de busca ativa a gestante faltosa
19 Plano de Ação para 2008/2009 Implantação de 6 Comitês Regionais de Estudos de Mortalidade Materna Convênio MS. Início: novembro/08 V GERES 2ª etapa: março/09 VI GERES Realização de cursos de Investigação de OMIF e OM nas regionais Convênio MS Monitoramento dos Comitês existentes
20 Contatos Hérika Dantas técnica do Programa de Combate a Mortalidade Materna Telefones: /6276/6374/6541 (Gerência de Atenção à Saúde da Mulher) herika_dantas@hotmail.com
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