Casa própria: investimento ou bem de consumo? Artigo mostra os cuidados com o planejamento antes de realizar o sonho

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1 Edição Especial - nº 4 - Outubro de 2014 A revista da FAPES (Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES) Casa própria: investimento ou bem de consumo? Artigo mostra os cuidados com o planejamento antes de realizar o sonho

2 2 PENSANDO BEM p.3 p.6 p.9 Finanças Direito Previdenciário Atuária Crescimento salarial em pauta Nessa edição, os autores Felinto Sernache e Luiz Roberto C. Gouvêa fazem, na seção Atuária, uma metáfora com os desafios de um Fundo de Pensão que precisa fixar premissas de crescimento salarial na busca da solvência de seu plano de benefícios. No artigo, os autores afirmam que a fixação das premissas de aumento salarial deve, inicialmente, analisar a estrutura salarial da patrocinadora e identificar no regulamento do plano as verbas remuneratórias integrantes da base de cálculo da contribuição e do benefício. p.12 Passando o Tempo Na seção Direito Previdenciário, os advogados Flavio Martins Rodrigues e Andrea Neubarth Corrêa falam sobre os princípios da Contratualidade e da Facultatividade, que norteiam a previdência complementar fechada. Eles também abordam a relação entre Patrocinadores, Participantes e Entidades para efeito de Contrato Previdenciário e fazem uma atualização da legislação brasileira. Editada pelo Departamento de Comunicação (DECOM) da FAPES, a revista Bene-Dito é uma publicação encaminhada gratuitamente aos participantes da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES e aos beneficiários do Plano de Assistência e Saúde PAS. Produção editorial: Casa do Cliente Comunicação Jornalista responsável: Jaíra Reis Edição: Jaíra Reis Coordenação: Edgard Cravo Textos: Andrea Neubarth Corrêa, Felinto Sernache, Flavio Martins Rodrigues, Luiz Roberto C. Gouvêa e Reinaldo Domingos Revisão: Cristina Motta Direção de arte: Carol Jordão Fotos: Divulgação Impressão: gráfica Ultra Set Tiragem: exemplares Em Finanças, o educador financeiro Reinaldo Domingos aborda um dos mais importantes sonhos da família brasileira: a casa própria. No artigo, o autor questiona se a aquisição de um imóvel pode ser entendida como um investimento ou como um bem de consumo. Para isso, Reinaldo destaca a importância de se tomar alguns cuidados antes do fechamento da compra, para que não haja transtornos inesperados e negativos na saúde financeira do comprador. Afinal, mudar de casa pode representar melhoria de vida ou ser um grande problema. Boa leitura! Diretoria-Executiva da FAPES Que tal participar da revista Bene-Dito? Conhece algum participante com uma história de vida para contarmos aqui? Tem alguma sugestão de assunto para abordarmos? Dúvidas sobre Assistência, Previdência, Investimentos? Entre em contato pelo comunicacao@fapesbndes.org.br.

3 FINANÇAS 3 Casa Própria qual o melhor caminho para essa conquista? Reinaldo Domingos Um dos mais importantes sonhos da família brasileira é, certamente, a conquista da casa própria. Mas uma dúvida fica no ar: esta aquisição pode ser entendida como um investimento ou como um bem de consumo? É muito comum pessoas entenderem que se trata de um investimento, porém, como não traz retorno financeiro, o imóvel de moradia deve ser tratado como um bem de consumo, uma vez que ele gera gastos para ser mantido em boas condições para o conforto familiar. Além de ser necessária, em alguns casos, a realização de consertos ou pequenas reformas, ainda existem todas as taxas obrigatórias a serem pagas, como condomínio, IPTU, quota de incêndio, entre várias outras. Sendo assim, a aquisição de um imóvel para moradia deve ser muito bem planejada, sobretudo por ter ocorrido uma expressiva alta nos valores imobiliários nos últimos anos, que vão muito além da inflação. E, nesse ponto, é imprescindível uma aprofundada reflexão. É comum vermos pessoas que já possuíam um imóvel para moradia estarem com a sensação de considerável ganho financeiro, uma vez que o valor da casa própria triplicou nos últimos tempos. Olhando por esse ângulo, podemos chegar à conclusão precipitada de que o proprietário, nesse contexto, teve um ganho financeiro por conta da valorização imobiliária, porém, recomendo cautela nessa análise. Se esse proprietário não tiver outro imóvel e, se a venda do seu apartamento significar a necessidade de compra de outro espaço, fica claro que o novo imóvel a ser adquirido também estará com o percentual de valorização.

4 4 FINANÇAS Para quem ainda não possui casa própria ou está insatisfeito com a atual, vale a pena pensar em uma mudança para um local melhor, e isso deve ser prioritário para a família. Entretanto, esse processo deve vir sempre acompanhado de um bom planejamento. A falta dessa programação faz com que, muitas vezes, esse sonho se torne um verdadeiro pesadelo. O primeiro ponto a ser definido, então, é quanto poderá ser pago por mês, sem que o dinheiro despendido faça falta no orçamento coletivo. Para quem perceber que financiar a casa própria é a melhor alternativa, é fundamental saber que, com essa escolha, estará contraindo uma dívida de valor, que deverá ser honrada mensalmente. Também é necessário ter em mente que, quando se faz um financiamento, há juros envolvidos. Portanto, devem ser priorizadas as linhas de finan- ciamento em que as taxas de juros sejam menores, caso contrário, o valor total a ser pago poderá até triplicar. Para quem paga aluguel, o financiamento pode ser uma ótima alternativa, pois a pessoa deixa de pagar um valor sem retorno futuro para pagar a prestação de algo que será seu. No entanto, se não há o pagamento de aluguel, uma ótima opção é guardar, por um período determinado de tempo, o valor da prestação do financiamento em qualquer tipo de investimento conservador, com o objetivo de adquirir a casa própria à vista. É preciso entender que o dinheiro aplicado rende juros, enquanto que, em um financiamento, é necessário pagar juros. Por outro lado, para a maioria das pessoas, a necessidade de assumir um compromisso para que se possa adquirir uma casa própria é imprescindível. Mas um grande problema enfrentado são as dívidas contraídas nas compras de produtos e serviços que, muitas vezes, não agregam valor e acabam desequilibrando o orçamento financeiro mensal, fazendo com que se perca o foco no bem de valor real: a casa própria. Além disso, é importante registrar que não basta apenas guardar o valor do financiamento da casa ou do apartamento; é preciso somar a esse montante despesas intrínsecas a essa aquisição e outras que possam aparecer, como condomínio, estacionamento, TV a cabo e outras instalações, água e luz, entre outros. Também é fundamental verificar e estudar o entorno do local do imóvel adquirido, de modo a avaliar se o custo de vida vai mudar e se haverá reflexos diretos no orçamento financeiro.

5 FINANÇAS 5 Como exemplo, podemos citar o aumento de despesas com padaria, mercado, gasolina e IPTU. Ainda sobre o local, uma casa perto do trabalho é interessante, mas não fundamental. Atualmente, as pessoas mudam constantemente de emprego, assim, você nunca saberá onde trabalhará no futuro. O ideal é comprar uma casa em um local de fácil acesso. Verifique facilidades de transporte, como ônibus, metrô e outros meios. Outro aspecto a ser avaliado é o risco: será que o local não pode ser alvo de assaltos ou enchentes constantes? Avalie muito bem a região, a umidade inerente a ela, a existência ou não de maresia, evitando, assim, prejuízos com móveis e eletrodomésticos. Não pense que as preocupações acabaram. É sempre importante lembrar que uma casa também cria a necessidade de reformas, por isso, a situação em que a casa se encontra é fundamental. Uma casa em estado ruim de conservação, com toda a certeza, representará custos. O ideal é optar por uma casa nova, mas, caso não seja possível, examine cuidadosamente as instalações antes de fechar o negócio. De fato, mudar pode representar uma melhoria de vida. Entretanto, para que isso realmente aconteça, é preciso haver muitos cuidados antes do fechamento da compra do imóvel, evitando surpresas desagradáveis, transtornos inesperados e, principalmente, reflexos negativos na vida financeira. Sobre o autor Reinaldo Domingos é educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP. Autor do best-seller Terapia Financeira, também escreveu os livros Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo; as coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o ensino básico, adotada em diversas escolas do país.

6 6 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Princípios norteadores da previdência complementar fechada (parte I) Contratualidade e facultatividade Flavio Martins Rodrigues Andrea Neubarth Corrêa Os temas jurídicos relativos à seguridade social, por se tratarem de construções centrais da vida em comunidade, especialmente na sociedade contemporânea, são extremamente abrangentes em conceitos e aplicações. Entre os três programas que consolidam a rede protetiva para o cidadão durante a sua existência (saúde, assistência social e previdência social), é impossível excluir um deles dos grandes debates e acontecimentos relativos à Ordem Social, quanto mais após o aprofundamento do estado de bem-estar (Welfare State). É exatamente esta noção, de que o Direito sempre está diante de determinadas questões sociais, que não se pode deixar de conhecer as bases operacionais deste sistema jurídico. Por vezes, as regras explícitas não passam de um retrato do fato social, este sim, existente no mundo real. Essa dicotomia exige do ordenamento jurídico ferramentas capazes de garantir a aderência da norma aos casos concretos e ao efeito pretendido.

7 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 7 Os princípios da Contratualidade e da Facultatividade são, no campo da previdência complementar fechada, os principais caminhos para a compreensão e aplicação do arranjo normativo vigente. Vale salientar, no entanto, que esta simplificação, ao tratar separadamente os dois temas, é bastante útil ao estudo teórico, mas, na prática, os princípios se complementam, como veremos adiante. A previdência complementar está estruturada para promover a complementação de aposentadoria ofertada pelo regime estatal, garantindo a manutenção da renda do trabalhador, por meio de entidades com personalidade jurídica de direito privado. No art. 202 da CRFB 1, o legislador constitucional traduziu as bases para a formação dessas pessoas jurídicas, que, vale frisar, se caracterizam principalmente por constituírem-se em torno de um conjunto de acordos dotados de natureza eminentemente mutualista (isto é, os riscos são partilhados no âmbito de um conjunto numeroso de pessoas), que se traduz no Contrato Previdenciário. ção de planos de benefícios pelo empregador em favor de seus empregados. No entanto, em outros sistemas previdenciários é possível identificar tanto a obrigatoriedade de instituição, pelo empregador, de plano de benefícios, como a adesão automática dos participantes, sem que isso afete o caráter contratual-civil da relação previdenciária complementar. Dessa forma, o Princípio da Facultatividade, implícito nas regras de livre decisão de oferecer o plano de benefícios e de adesão ao mesmo, é complementado pelo Princípio da Contratualidade, uma vez que é característica fundamental do Contrato Previdenciário o arbítrio das partes em decidir, segundo seus interesses e conveniência, as regras deste contrato (para o Participante por adesão). Ressalve-se que, atualmente no Brasil, existem estudos voltados para a expansão da previdência complementar e elevação do índice de adesões que defendem a relativização do Princípio da Facultatividade, sem, no entanto, alterar os fundamentos trazidos pelo Princípio da Contratualidade. Entre nós, é mais comum a cooperação entre empregadores e empregados para a instituição de entidades fechadas e seus planos de benefícios. A relação entre as partes, na condição de Patrocinadores, Participantes e Entidades, para efeito do Contrato Previdenciário, só se estabelece pela facultativa manifestação de vontade de cada um. A cobertura de previdência complementar se dá pela iniciativa dos Patrocinadores, que institui a Entidade e seus planos de benefícios, ao qual aderem os Participantes. É importante ressaltar que, no Brasil, optou- -se pela facultatividade integral para a institui- Na legislação infraconstitucional, tais princípios foram especificados nos artigos 1º e 68 da Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001 (este último reproduz o comando contido no 2 do art. 202 da CF), reforçando o caráter autônomo da previdência complementar tanto em relação ao regime geral de previdência social, quanto ao contrato de trabalho. Art. 1 o O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, é facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício, nos 1 Constituição Federal Art O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.(grifou-se)

8 8 DIREITO PREVIDENCIÁRIO termos do caput do art. 202 da Constituição Federal, observado o disposto nesta Lei Complementar. Art. 68. As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstos nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência complementar não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes. Nesse sentido, manifestou-se recentemente o Supremo Tribunal Federal, em sede dos Recursos Extraordinários e , em que se discutia conflito de competência entre a Justiça do Trabalho e Justiça Comum para julgar as causas relativas à previdência complementar fechada. No Voto do Ministro Dias Tofolli, no RE , que deu origem ao Acórdão, este reconheceu a evolução do Direito Previdenciário, que atingiu o Contrato Previdenciário, afirmando seu caráter autônomo. Veja-se abaixo trecho do voto do Ministro: aqui discorrer sobre a evolução histórica, que é de todos conhecida na Corte, mas é fato que essa independência do Direito Previdenciário foi sendo aprimorada, não é à toa que a nossa Constituição Federal (...) já foi reformada para se aprimorar no que diz respeito à previdência complementar, à previdência privada. (...) Ora, o que temos no artigo 202, 2º, da Constituição? Que a previdência complementar não é tema de contrato de trabalho; é uma autonomia dada explicitamente pela Constituição na redação trazida pela Emenda Constitucional nº 20. É curioso verificarmos o que diz o 3º do mesmo artigo 202, que é de extrema importância (...). Ou seja, uma previdência complementar que seja autônoma e independente: autônoma e independente do Direito Administrativo, autônoma e independente do Direito do Trabalho. O artigo 202, 2º, autonomia em relação ao Direito do Trabalho; o 3º, autonomia em relação ao Estado, ao patrocinador. (...) o Direito Previdenciário, como é sabido por todos, foi se autonomizando; ele foi tendo uma autonomia. Não vou No próximo artigo, a diferenciação entre o Contrato de Trabalho e o Contrato Previdenciário será aprofundada. Sobre os autores Flavio Martins Rodrigues é sócio sênior do escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados, mestre em Direito Tributário e Pós-graduado em Fundos de Pensão pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ex-presidente do RIOPREVIDÊNCIA e ex-presidente do Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS), ele é autor de livros e artigos sobre previdência complementar, além de editor da Revista de Previdência (Ed. Gramma). Também é associado da International Pension & Employee Benefits Lawyers Association-IPEBLA (entidade com sede na Holanda). Andrea Neubarth Corrêa é advogada associada sênior do escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados e auditora fiscal junto à Secretaria de Previdência Complementar (atualmente aposentada). Pós-graduada em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas-RJ, é autora de vários artigos em revistas especializadas.

9 ATUÁRIA 9 O sonho de Apoema: Um olhar sobre o crescimento salarial Felinto Sernache Luiz Roberto C. Gouvêa Apoema, que em tupi significa aquele que vê mais longe, ao planejar sua aposentadoria, pretendia economizar uma parcela mensal de sua remuneração para formar o montante de 36 vezes o seu salário mensal após 30 anos de poupança. De forma singela imaginou que bastaria dividir o valor desejado, 36 salários, pelo número de meses de contribuição, 360 meses, para obter o valor do percentual (10%) que, aplicado ao seu salário mensal, o levaria a atingir seu objetivo de investimento. Ao considerar que seus recursos não ficariam guardados em um cofre, mas administrados em investimento de renda fixa que lhe asseguraria a rentabilidade de 0,3% ao mês, refez seus cálculos e descobriu que, graças à rentabilidade esperada de tal aplicação, seria suficiente economizar 5,57% de seu salário para alcançar a meta de um pecúlio final de 36 salários. Mas o que ocorreria se o salário aumentasse ao longo do período de poupança? Ele percebeu que a aplicação mensal do percentual de 5,57% geraria um montante bem aquém do múltiplo de 36 vezes o salário final. Por exemplo, se seu salário se elevasse à razão de 3% ao ano, Apoema teria acumulado, após 30 anos, aproximadamente 21,7 vezes o seu salário final, ou seja, 60% de seu objetivo.

10 10 ATUÁRIA Alteração na hipótese de crescimento salarial Assim Apoema concluiu que teria que assumir uma premissa de crescimento salarial para evitar tamanha defasagem na poupança de sua aposentadoria. Recalculou a contribuição necessária na suposição do aumento salarial de 3% ao ano e chegou ao valor de 9,22% de seu salário mensal. Apoema então aprendeu que pequenos desvios em relação a suas premissas, seja na evolução do seu salário, seja na taxa de juros ao longo de sua jornada, poderiam resultar na frustração de seu sonho de poupança! Se o crescimento salarial for mais acelerado do que o previsto, sua poupança terá uma deficiência em relação à meta por ele estabelecida. Por exemplo, se o salário evoluir à taxa de 4% ao ano, o valor de sua poupança final será de 31 vezes o salário final, ou seja, cinco salários abaixo do objetivo. No jargão atuarial, o valor presente dessa deficiência é denominado déficit técnico. Similares são os desafios de um Fundo de Pensão ao fixar as premissas de crescimento salarial na busca da solvência de seu plano de benefícios. No caso do plano de poupança de Apoema, vimos que um desvio de 1% em relação à premissa pode importar em uma deficiência de aproximadamente 14% dos recursos necessários para o sucesso de seu investimento. E em um plano de benefícios, a sensibilidade das provisões técnicas em relação ao crescimento salarial é também significativa, conforme demonstramos, a seguir, no exemplo de um plano hipotético: Variação (%) na provisão de benefícios a conceder dos participantes ativos +2% +21,5% Nos casos de planos em que a contribuição normal é limitada no Regulamento, as insuficiências podem ser cobertas através de contribuições extraordinárias de caráter temporário. Vale também ressaltar que a tabela abaixo é meramente ilustrativa, pois o impacto do crescimento salarial sobre o custeio do plano pode variar com a metodologia de cálculo, as características do plano de benefício e o perfil da população avaliada. Na fixação das premissas de aumento salarial, deve-se inicialmente analisar a estrutura salarial da patrocinadora e identificar no regulamento do plano as verbas remuneratórias integrantes da base de cálculo da contribuição e do benefício. É possível que cada componente da remuneração apresente padrão distinto de evolução temporal. Por exemplo, os anuênios costumam progredir aritmeticamente, ao passo que outras verbas podem apresentar um progresso distinto. Uma das formas usadas para a escolha dessa premissa se baseia na identificação da curva de senioridade dos salários, em que se traça o comportamento do salário médio dos participantes ativos em cada idade. Daí identifica-se como os salários em média evoluem desde as idades iniciais até as idades finais da carreira, podendo-se ainda verificar a curva teórica que melhor se ajuste à curva de senioridade. Outros fatores devem ser considerados na fixação da premissa de aumento salarial: Há na patrocinadora alguma informação que possa ajudar a validar ou recalibrar a premissa? Há expectativa de aumentos de produtividade que se apliquem periodicamente ao salário e que possam deformar ou deslocar a curva de senioridade identificada? +1% +10,0% -1% -8,8% -2% -16,7%

11 ATUÁRIA 11 O processo de seleção das premissas adotadas é tão relevante que, na avaliação atuarial de um plano de benefícios, as normas regulatórias impõem que a patrocinadora se manifeste sobre as hipóteses econômicas e financeiras que guardem relação com a sua atividade. Caberá ao atuário, diante das evidências do passado, das experiências e das expectativas futuras, assessorar o processo de escolha das premissas e revisitar continuamente o elenco das hipóteses estabelecidas em favor da saúde financeira do plano e consecução dos objetivos da entidade de previdência. Tanto o sonho de Apoema quanto a desejável solvência do plano de benefícios podem perfeitamente ser concretizados por meio do constante monitoramento das experiências, da identificação das variáveis que interferem na suficiência dos programas de investimento e custeio e da adoção imediata de ajustes tecnicamente recomendados para o sucesso de sua finalidade. Sobre os autores Felinto Sernache é atuário e diretor da Towers Watson, responsável pela operação da empresa no Brasil líder do segmento de Consultoria em Benefícios. Com mais de 30 anos de experiência em consultoria atuarial, é graduado em Ciências Atuariais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Instituto Brasileiro de Atuária. Luiz Roberto C. Gouvêa é atuário consultor em Benefícios. VOCÊ SABIA? O Plano Básico de Benefícios (PBB), administrado pela FAPES, é um plano de benefício definido, que tem caráter coletivo e mutualista após a adesão do participante. Em planos com estas características, o atuário responsável deverá utilizar uma premissa de crescimento salarial para estimar o valor de benefício de aposentadoria e, com isso, verificar a adequação do custeio. Para a determinação do crescimento real de salário no PBB, é calculada a média da evolução de carreira individual projetada até a aposentadoria, considerando o grupamento e o nível ocupados por cada participante, bem como as especificidades do plano de cargos e salários de cada patrocinadora. Tais cálculos são feitos anualmente, de modo que a citada premissa sempre esteja alinhada com a realidade de toda a massa participante empregada do patrocinador, que é observada na data do cálculo da Avaliação Atuarial Anual. Autoria: Gerência de Gestão do Passivo Atuarial (GESPA) da FAPES

12 12 PASSANDO O TEMPO Caça-Palavras O artigo da seção Finanças fala sobre os caminhos para a conquista da casa própria e menciona a dúvida que sempre surge sobre essa aquisição ser entendida como um investimento ou como um bem de consumo. Leia o texto com atenção e procure as palavras no quadro. Elas podem estar em linha reta, em diagonal, de cima para baixo ou de baixo para cima. Divirta-se! 1. Quais medidas preventivas o proprietário precisa adotar para manter o imóvel de moradia em boas condições de conforto? 2. Qual o nome de uma das principais taxas obrigatórias pagas pelo dono de um imóvel? 3. Qual a importante tarefa que um interessado deve cumprir antes de adquirir um novo imóvel, tendo em vista a alta dos valores imobiliários nos últimos anos? 4. Qual alternativa permite que a pessoa adquira um imóvel e deixe de pagar aluguel? 5. Que item deve ser observado com atenção pelo interessado em comprar um imóvel, ao se fazer a opção pelo financiamento? 6. Qual aspecto da região do imóvel deve ser observado no momento da aquisição? S A S D H U R T Y B V X P Q G O S D C C U S T O D E V I D A U C T S E I B U S A U B V X P Q U V T N A T N D P S T N T A X A D I V I E N N A T A L P E H P E A M I T O M B A H X A L A L N E E T C O P E A P O J E A V A N A T N J A H U P I R A A U N S I N H N A T U X T E C N O L N R T D J H E E V O R A S N V F I U H O O E I E N J I G O S A E I U O T E E G J D N T A J H V N P W A T U P N B I U A T O M I O I R E F O R A I T I P R I O G E D F R A E C O N S E O G E O P G A N A D E V I D A B E C G O H S T A E T D U F I N A N C E A M I T O O P C O N S E R T O S E R E F O R M A S F R E T R E F O R A E C O N S E T Y Repostas: 1.Consertos e Reformas; 2.IPTU; 3.Planejamento; 4.Financiamento; 5.Taxas de Juros; 6.Custo de Vida

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