PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Secretária Municipal de Educação e Cultura SMEC Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico CENAP 1 Elaboração e organização: Vânia Pessoa / vaniajornane@bol.com.br CONHECENDO MELHOR O JORNAL Lendo jornais o leitor pode crescer sob diversos aspectos. Na verdade, o texto jornalístico, que é um tipo de texto de caráter mais denotativo, não livre da subjetividade mas cujo caráter é mais objetivo, traz várias oportunidades de crescimento para o leitor em seu aprimoramento, como cidadão, como indivíduo. Primeiro, porque com ele o leitor se informa. Segundo, porque, quando lhe é dada à oportunidade de conhecer a natureza e a estrutura de jornais, percebe com maior clareza como os seus valores, linguagens, costumes, maneiras de viver e compreender o mundo sofre influência decisiva desse veículo de informação. Terceiro, porque, tomando contato com o texto jornalístico, o leitor pode ir ao encontro da Arte, aproximando-se do texto literário. A literatura, a Arte da Palavra, coloca mais decisivamente para o leitor a possibilidade de reinvenção, a possibilidade de criar, de evadir-se, de deixar fluir o imaginário. O fato de a leitura informativa fazer crescer o nível de consciência de cada um, pelo conhecimento do mundo e suas circunstâncias, é totalmente compatível com a leitura do texto literário, devendo mesmo se prestar ao encontro do leitor com o livro e seus autores mais saborosos. Na verdade, o tempo de silêncio, exigido pela leitura individual que coloca junto apenas o leitor e seu livro, pode e deve - e é - complementada por momentos de diálogo entre o leitor e outros leitores, e outros meterias de leitura, um dos quais, o jornal e seus autores. Os profissionais das Salas de Leitura podem colaborar para formar leitores de jornal Como? ESTANDO SEMPRE ATENTOS PARA IMPREGNAREM DE CARÁTER LÚDICO AS AÇÕES DE LEITURA QUE ORIENTAM ESTABELECENDO DESAFIOS PARA OS ALUNOS DESAFIOS POSSÍVEIS DE SEREM VENCIDOS DESAFIOS QUE TENHAM SENTIDO PARA OS LEITORES DESAFIOS QUE TENHAM VÍNCULOS COM O PRAZER TAIS PROFISSIONAIS PODEM ORIENTAR AS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES. Vamos a algumas delas: Criar, junto com os alunos, a Hemeroteca. Os professores podem ajudar a escolher a melhor maneira de organizá-la, definindo os seus temas e formas de manuseio; Organizar uma caixa com pequenas notícias para leitura independente dos alunos; Com a mesma finalidade, reunir uma outra pasta ou caixa com as matérias, produzidas pelos Repórteres do Futuro, todas elas de interesse de adolescentes e jovens, pois que produzidas por eles sobre assuntos de sua própria comunidade; Reunir alunos para organizar e manter um jornal-mural. Eles podem ler notícias de diversos jornais, reuni-las, selecionar em conjunto as que devem compor o jornal-mural, reescrever as selecionadas, atentando para que esta reescritura deve atender às

2 características do texto jornalístico: o quê? Quem? Quando? Como? Por quê? Em duplas, os alunos podem se revezar para rever os textos. Depois podem definir quais editorias devem ter o Jornal-Mural e ir incluindo as matérias escritas (Ver detalhes na Revista Nova Escola de novembro de 2001). Um tipo especial de jornal-mural é o de assuntos da Atualidade, onde um tema em estudo e que está nas páginas da Imprensa, seja motivo de pesquisas, compondo uma abordagem multidisciplinar sobre a temática. Recortes de revistas, textos de alunos, sites da Internet, etc. podem ser incluídos no mesmo; Formar, a partir das notícias de jornal, a memória da cidade, da educação, do estado, das eleições num determinado ano, de um fato histórico marcante, etc., ampliando as funções da Hemeroteca; A partir de notícias publicadas em jornais (ou não), chamar pais e avós para contarem suas experiências e histórias a respeito e montar a Caixa de Nossas Histórias, valorizando o aluno e o que é seu. Coordenar uma campanha de assinaturas para que a Sala tenha mais de um jornal para consulta pela comunidade escolar; Ler notícias de jornal em voz alta para ajudar os alunos a construírem uma maior compreensão do mundo. Ou pode ser o próprio aluno a ler (pode até ensaiar antes para ler com uma entonação que facilite a compreensão pelos ouvintes). Depois em grupo podem criar formas criativas de expressar a compreensão do texto ouvido/lido; Ensinar o aluno a conhecer o jornal: buscar notícias, localizar editorias e/ou cadernos, selecionar, confrontar, relacionar matérias, estabelecendo nexos e, com base em tudo isso, produzir o próprio discurso e criar seus textos; - expor a produção dos alunos, valorizando seu trabalho e investindo na reafirmação de sua auto-estima; Saber os títulos com que conta a Sala e que têm ligação com os assuntos do cotidiano, retratados no jornal, para fazer com que as notícias abram portas, de fato, para outras leituras, por parte do aluno; Colocar o jornal em local visível, talvez à porta da sala de leitura ou biblioteca, para atrair a atenção dos transeuntes; Após a visita que os alunos fazem ao jornal e com base nos subsídios que se referem a ela, propor que quem foi conte para quem não foi e até dramatizem "Um dia no Jornal". Propor que leiam resenhas para aprender sua estrutura: resumo do livro; comentários acerca da narrativa (personagens, narrador, tempo, espaço, etc.) e a indicação ou não do livro lido. Depois, pedir que façam a resenha do livro lido no bimestre, por exemplo. Daí pode surgir o Livro de Resenhas para consulta da classe. Propor que seja realizado o "Caça-Notícias", selecionando notícias interessantes para levar para a Sala de Leitura para compor a Hemeroteca e para doar a um setor específico (notícias sobre saúde, por exemplo, doar para o setor de saúde as escola, etc). -Propor a reunião de notícias para a criação da Pasta de Direitos Trabalhistas; Orientar a realização de uma pesquisa de opinião sobre os hábitos de leitura da comunidade (a leitura preferida, o jornal mais lido, quem lê mais ), fazendo gráficos para apresentar os resultados; e, a partir dos resultados, estudar medidas para ampliação dos níveis de leitura; 2

3 Propor a transformação de notícias de jornal em literatura de cordel; 3 Organizar, junto com os alunos, um Jornal-mural utilizando notícias de Jornal; Propor a transformação de textos jornalísticos em histórias em quadrinhos. E vice-versa; Pedir que cada aluno identifique, individualmente, as fontes das notícias, recortando pelo menos três notícias de um jornal; e, mediante sua leitura, verifique as fontes: quais as pessoas, instituições ou documentos mencionados. Depois, debatendo com os colegas, verifique quais as fontes que se repetem e compartam suas conclusões, mediante a análise das mesmas. A fonte é uma pessoa jurídica? É pessoa física? É um documento? Um livro? Qual a representatividade da fonte? É alguém que ocupa o aparelho de Estado? Ou representa um setor privado? Qual o tipo de classe social da pessoa - física ou jurídica - da fonte (abastada, média, popular)? Colaborar para a criação do Jornal Escolar, colocando para si e para o grupo algumas questões: Será um jornal de uma determinada turma ou dos mais mobilizados? Será um jornal autônomo (só de alunos) ou será feito com a colaboração de professor(es) a pessoal da Sala de Leitura? Será conveniente se iniciar com a reelaboração de um Jornal antes de propriamente se fazer o primeiro número? Sobre a Pauta - ao contrário do que acontece num Jornal, não há necessidade de um pauteiro. Será o caso de se montar um conselho editorial com todo o grupo participante, sem necessidade de um chefe de reportagem para distribuir as tarefas? Sobre a produção: Como e quem fará a pesquisa? E as entrevistas? E a redação? E as fotos? E as ilustrações? Como se fará a seleção das matérias? Sempre é indispensável a postura democrática. Como será feita a diagramação? Com fotos ou ilustrações? Como será a montagem? Em xerox? No computador? E a distribuição, como se dará? É importante que o trabalho com o jornal seja iniciado a partir da exploração de sua forma. Tendo contato com o material, conhecendo suas partes, sabendo onde buscar o assunto de interesse, o estudante achará a leitura de jornal mais fácil e atraente. Ser leitor de jornal não significa lê-lo do início até o fim, mas ler o que interessa e o que importa, assim a leitura é mais produtiva. É interessante que se perceba alguns aspectos da linguagem jornalísticas, como também a distribuição da informação através de fotos, legendas, mapas, números, tabelas, manchetes, todos os elementos que integram a comunicação jornalística. O jornal não apenas forma opinião, como também é formado pela opinião pública, à medida que está diretamente pressionado pelo debate público. Eis os elementos: Fotografia: recurso essencial do jornalismo contemporâneo. Uma boa foto pode ser mais expressivas e memoráveis que uma excelente reportagem. No jornalismo, o valor informativo é mais importante que a qualidade técnica da foto.

4 Texto: O texto jornalístico de vê ser claro, objetivo e direto, desenvolvendo-se através de idéias encadeadas logicamente, por isso deve utilizar-se de um vocabulário intermediário que possibilita o fácil entendimento. Por ser exato e conciso, frases e parágrafos devem ser curtos. No texto jornalístico não se deve abusar dos adjetivos e advérbios, pois isso pode dificultar o objetivo de repassar a idéia com máximo de clareza possível, assim o texto deve ser desenvolvido, principalmente, através de substantivos e verbos. O autor deve interferir interpretando os fatos, mas nunca opinar, embora saibamos que, enquanto sujeito do discurso, nunca somos isentos do que dizemos. Mas no texto jornalístico for uma opinião ou crítica, então cabe posicionamento pessoal. Edição: reunião e disposição do material jornalístico distribuído em páginas. Títulos e legendas: descrevem uma ação em andamento, devem ser curtos, claros e específicos. O título aponta para o que é mais importante ou o que é mais surpreendente no texto. Artigo: gênero jornalístico no qual o autor interpreta e opina, pode inclusive ser escrito na primeira pessoa. Deve ser assinado sempre. Box: texto curto que traz informação e explicação de um texto mais longo. Ele pode ser de biografia, reprodução de um documento, dialogo, etc. Em geral, aparece cercado por fios. Cabeça de página: alta de página. Reserva-se para publicação importante. Cabeçalho: parte superior da primeira página. Traz o logotipo do jornal e informações: data, número, ano, nome do diretor ou redator chefe e endereço. Fio-Data: é o traço sobre o qual se escreve informações como: data edição, número da página, nome da seção do jornal. Fica logo abaixo do logotipo de jornal. Caderno: é formado pelo conjunto de folhas dobradas, em geral, quatro páginas. Caixa alta: emprego de letras em maiúsculo. Caixa baixa: emprego das letras em minúsculo. Caixa alta /baixa: emprego de maiúscula na primeira letra maiúscula e a restante minúscula. Os nomes vêm da divisão que se fazia para guardar as letras: as que ficavam no alto (maiúsculo) e embaixo (minúsculo). Calhau: anúncios do próprio jornal, feitos com antecedência para ocupar possíveis espaços que não forem preenchidos por falta de material jornalístico. Cartum: desenho humorístico no qual o autor pode fazer uma crítica de costumes. Caricatura: desenho que acentua uma característica física marcante de alguém. Chamada: texto curto que serve para chamar a atenção para uma determinada notícia. Resume as informações mais significativas e depois remete o leitor para a página na qual realiza uma cobertura maior. 4

5 Coluna: uma parte do jornal, compondo uma faixa vertical, também significativa um espaço do jornal que alguém escreve regularmente. Expediente: é uma parte do jornal em que são publicadas informações sobre o próprio jornal, como superintendência, diretorias, editoriais, etc. 5 HEMEROTECA (grego) DEFINIÇÃO: Setor das bibliotecas onde se encontram coleções de jornais, revistas, periódicos e obras em série. Portanto, significa uma coleção, sobre um tema específico, ou seja, de recortes, fragmentos de jornais e revistas. Uma hemeroteca é um local ou seção onde se arquivam jornais e outras publicações; por extensão, local ou seção onde são arquivados recortes identificados de jornais e outras publicações. COMO FAZER? Em papel sulfite reciclado (fornecido pelo Professor), Utilizando cola, tesouras, pastas suspensas, grampeador fornecidos pelo professor, Fonte: arial, 12; Nome dos jornais e revistas, negrito, se for manuscrito, deve ser sublinhado; Margens superior e esquerda: 3 cm; margens direita e inferior: 2 cm; Parágrafo à esquerda; Você pode utilizar os computadores para Sala ambiente de informática para imprimir o modelo em anexo; Seção 1: Escolha do artigo jornalístico ou da revista Aluno escolhe matéria no Jornal. Um artigo jornalístico ou de revista. Faz uma leitura textual (primeira leitura) do artigo do Jornal, para produzir sua Hemeroteca. Realiza seu glossário e ou vocabulário utilizando, abaixo de onde será colocado o artigo (recorte) jornalístico. Construir um glossário ou vocabulário (parte do verso final), utilizando o dicionário disponível na sala. Seção 2: Verificação do artigo conforme regra da ABNT Fazer a referência bibliográfica conforme as regras da ABNT.

6 Realizar a referência considerar as regras específicas da ABNT para jornal e revista. Verificar na página do pbwiki.com a norma da ABNT 6023 para realização da Hemeroteca. Jornal: Artigo e/ou matéria de jornal Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data. Exemplos: COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1, n. 1, nov Encarte técnico, p. 8. NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo,São Paulo, 28 jun Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr Exemplo: PAIVA, Anabela. Trincheira musical: músico dá lições de cidadania em forma de samba para crianças e adolescentes. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 2, 12 jan Verifica o jornal e reflete qual das regras da ABNT é a mais adequada para o artigo escolhido. 6 Revista: Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação,numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver). Exemplos: AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set Edição especial. MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de, Rio de Janeiro; v. 7, Suplemento. Domicílios COSTA, V. R. À margem da lei.

7 GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. 7 TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p , 1998.Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p , set Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p , fev de Filosofia, SEKEFF, Gisela. O emprego dos sonhos. Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.Domingo, Rio de Janeiro, ano 26, n. 1344, p , 3 fev Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Exemplo: COSTA, V. R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta : revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p , Seção 3: Recorte do artigo e colagem Recorta o artigo jornalístico com todo o cuidado. Recorta o artigo, tendo como critério não desperdiçar artigos e estragar com o recorte outros artigos que possam ainda ser utilizados. Dobra o jornal e o recorta para realizar a sua tarefa mais facilmente. Se for necessário, dobre o artigo da esquerda para a direita, de baixo para cima, para sua melhor adequação. Cola-se o artigo jornalístico, logo abaixo da identificação e da referência bibliográfica e acima de seu glossário, ou vocabulário (artigo no meio da folha) Utiliza-se comedidamente cola para não estragar o artigo. Escreve os itens de identificação na parte superior e referência bibliográfica e na parte inferior o vocabulário e ou glossário. Na parte superior devem conter informações de identificação: Nome, número, série e escola, com o indicativo do nome do projeto, logo a seguir a referência bibliográfica, na parte central da folha, o recorte do jornal ou revista e na parte inferior: o vocabulário, glossário. Seção 4: Reflexão sobre o artigo Escreve-se no verso de sua folha, as reflexões e ou comentários que o artigo lhe propôs, após leitura detida do mesmo. No verso da folha, escreva um comentário, reflexão, (com exceção de orientações específicas do professor) de no mínimo dez linhas.

8 Seção 5: Entrega do material ao professor 8 O aluno entrega Hemeroteca pronta ao professor na data determinada Entregue ao professor na data anunciada ou divulgada. Dúvidas: conversar com o professor antes da data de entrega. Na hora do intervalo os alunos devem ser estimulados a ter contato com jornal e revista do projeto HEMEROTECA. Os Professores devem também incentivam os alunos, com sua prática cotidiana, na sala, a pesquisar na hemeroteca para o bom hábito da leitura. PROJETO: EXPLORANDO O JORNAL INTRODUÇÃO A presente oficina foi idealizada a partir do projeto sobre o uso do jornal na Educação Infantil. A utilização deste veículo de comunicação possibilita a plena participação social do cidadão, pois é por meio dele que os cidadãos se comunicam, tem acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, visões de mundo e produzem conhecimento. Ao se trabalhar com o jornal abre-se a possibilidade de (re)aproveitamento deste material, utilizando-o como recurso didático alternativo na produção infantil. Com a (re)utilização das folhas de jornal estamos preservando o ambiente em que vivemos. O aproveitando de materiais de sucata motiva a criação de novos objetos significativos para as crianças e desperta a satisfação em conseguir realizar tarefas e vencer desafios. Sobre este assunto Gomes (2001, p. 109) comenta: O trabalho artístico é importante para que as crianças aprendam a explorar o mundo à sua volta. Existem inúmeros materiais que utilizamos como recurso de expressão, que nos auxiliam a criar coisas e colocar um pouco daquilo que somos no mundo. A criança pode ser levada a compreender a importância do papel, de onde ele vem e como ele é produzido. Conversando sobre as árvores e conhecendo a sua função, aprendendo que o papel é feito da árvore e que esta necessita ser (re)plantada, assim a criança perceberá que é preciso cuidar da natureza para preservá-la. OBJETIVO GERAL: Promover experiências significativas com a linguagem oral, escrita e visual utilizando como recurso o jornal de circulação na região, garantindo acesso ao conhecimento e ao mundo letrado, bem como o respeito à natureza através do (re)aproveitamento. OBJETIVOS: Conhecer as partes que compõem o jornal; Conectar a criança com acontecimentos locais e globais; Conhecer as etapas de elaboração de um jornal (De onde vem o papel?); Apreciar a leitura, vivenciando emoções, estabelecendo identificações, exercitando a fantasia e a imaginação, conhecendo outros lugares, tempos e costumes diferentes dos seus e de sua comunidade;

9 Desenvolver o interesse pela leitura, valorizando-a como fonte de informação; 9 Familiarizar-se com diferentes gêneros de texto; Descentralizar o uso da folha de oficio; Utilizar recursos didáticos alternativos; Explorar diferentes materiais de sucata: jornal, rolos de papel, garrafa pet, etc. Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação; Perceber-se como parte integrante do Meio Ambiente e a importância da participação individual e coletiva na sua preservação. PESQUISA: Interagir com as crianças, dando-lhes a oportunidade de criar, perguntar e de obter resposta. O professor deve ser um pesquisador, ir em busca de informações e respostas aos questionamentos dos alunos. Conversar com as crianças, saber o que já sabem e o que desejam saber. Propor desafios, descobrir juntos novos conhecimentos. Registrando os questionamentos e as descobertas. DESENVOLVIMENTO: a) O QUE SABEMOS Verificar/ analisar/avaliar o que as crianças sabem sobre o jornal, meio ambiente e sobre o processo da leitura e escrita. PERGUNTAS FEITAS ÀS CRIANÇAS: - O que é um jornal? È o que a gente lê... Saber as notícias... Ver o que acontece... O que é de mal também. - Para quê serve o jornal? Para ler... Para olhar... Ver as notícias... O que acontece de mal e de bem... Se o time ganha ou perde. - Que partes têm um jornal? Tem folhas... Tem partes que o avião da TAM bateu - O que é ler? Ler para olhar... Tem alguma coisa que acontece. - O que é escrever? Desenhar... Fazer letras. - Para que serve ler e escrever? Para ir para a escola e saber tudo. RELATOS/OBSERVAÇÕES DAS CRIANÇAS: - Deve-se registrar as observações realizadas pelas crianças, para posterior comparação.

10 10 b) O QUE DEVEMOS SABER/FAZER - Conhecer as notícias do jornal e as letras. - Saber quais os trabalhinhos que iremos fazer com os jornais. - Quem faz o jornal e como ele é feito? - Nos queremos pintar, colar, desenhar e escrever. - Como se faz um papel? c) COMO DEVEMOS TRABALHAR? - Através de questionamentos, usando o jornal como recurso didático. - A partir da observação das imagens constatar o que pode estar escrito na(s) notícia(s). - Através do jornal aprender a conhecer o que acontece no mundo, desfrutando e compartilhando sentimentos e emoções. Utilizando-se da produção de textos, dos símbolos, imagens, desenhos e outros. - Trazendo materiais de sucata como (jornais, rolos de papel higiênico, garrafas), para realização de atividades envolvendo a criação de objetos. - Pedindo ajuda aos nossos pais, avós e vizinhos, visando aquisição de sucatas para realização de atividades. - Vamos confeccionar nossa cola e usar a criatividade para elaboramos nossos trabalhinhos. AVALIAÇÃO: Deve-se acompanhar a preocupação das crianças com o meio ambiente. Faz-se importante trabalhar a questão ambiental em todas as idades, pois assim estamos formando cidadãos conscientes para transformar a realidade do ambiente em que vivemos. Ao trabalharmos com materiais alternativos como recurso didático, seja em atividades lúdicas ou para decorar as salas de aulas, estamos desenvolvendo o conhecimento através da criatividade, valorizando a auto-estima das crianças, pois elas passam a perceber que o ambiente escolar é realmente um espaço organizado por elas e para elas. A maneira como as salas de aula são decoradas revelam muito da identidade e dos valores de quem nelas convivem, pois as figuras estereotipadas ali colocadas pelos professores, na maioria das vezes, não revelam nada da realidade local. Ao desenvolvermos atividades que não se encerram ao final do dia, mas que a cada dia é uma nova etapa, essa aprendizagem torna-se mais significativa e desafiadora, pois instiga a curiosidade do que acontecerá a seguir. Aproveitar inúmeras ocasiões em que as crianças realizam atividades de leitura e escrita e reproduções para fazer um acompanhamento de seu progresso/evolução. Realizando atividades que envolvem a leitura de jornais, textos produzidos oralmente pelas crianças, estamos promovendo situações que permitem as crianças relatar suas emoções e ampliar seu

11 vocabulário. Visando assim uma melhor compreensão de fatos e idéias da realidade. O educador deve selecionar produções das crianças para poder visualizar sua evolução ao longo do ano. O fato de não ser exigido que as crianças estejam alfabetizadas ao final da Educação Infantil não significa que todos os aspectos envolvidos no processo de alfabetização não devam ser considerados. CULMINÂNCIA: O trabalho poderá concluído em duas etapas: exposição de trabalhos na Mostra Pedagógica ou com uma visita a um jornal para conhecer como é feito um jornal. 11 Recursos: - materiais de sucata (rolos de papel higiênico, jornais, garrafas descartáveis, caixas, papelão, etc.). - cola grude (feita de vinagre, farinha de trigo e água). - tinta tempera - pinceis - aquarela - revistas - livros - filmes sobre o meio ambiente

12 12 JORNAL: RECURSO PEDAGÓGICO TRANSDICIPLINAR DE REFLEXÃO CRÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA Marisa Del Cioppo Elias PUCSP Por que o jornal na escola? Hoje, vivemos bombardeados por um grande número de informações que nos chegam através da mídia. Nossa escola, apesar dos avanços sociais, culturais e tecnológicos dos séculos XX e XXI, ainda é uma Instituição muito fechada, a maioria com programas ultrapassados e voltados apenas para a instrução. Há, em geral, uma grande preocupação com os conteúdos ditos escolares. São poucos os alunos que conseguem acompanhar as mudanças sociais que ocorrem à sua volta. Logo, levar jornais/revistas e recursos midiáticos para a sala de aula é abrir possibilidades de contato com o mundo, uma vez que estes são mediadores reais entre a escola e o mundo. Enquanto registro da história que acontece cotidianamente, o jornal, por exemplo, é excelente material para o desenvolvimento de atividades de leitura e escrita, tais como se apresentam na sociedade, possibilitando o trabalho com diferentes modalidades de texto. Os alunos aprendem a reconhecer e a utilizar diferentes formas de organização textual, bem como recursos lingüísticos próprios de cada modalidade. Através do trabalho com textos jornalísticos, discutem assuntos e temas de seu interesse, fundamentam sua opinião em fatos reais, analisam diversas interpretações sobre um mesmo fato e entra em contato com um modelo de língua padrão bastante próximo do usado no dia-adia. Mas, voltemos ao tema desta apresentação: O jornal como recurso pedagógico transdiciplinar de reflexão crítica e desenvolvimento da cidadania. Vamos analisar cada uma das partes do título. Primeiro, o jornal enquanto recurso pedagógico. O jornal, se empregado como recurso didático vai enriquecer e revitalizar os conteúdos teóricos podendo-se transformar em ponte entre dos programas e a realidade. Como utiliza todas as linguagens para comunicar, e é um material atualizado o jornal é um auxiliar da prática educativa. Ajuda a entender a noção de tempo e duração: na cronologia dos fatos, na codificação e decodificação das mensagens, na antecipação e atualização das noticias. Logo, exercita a memória, trabalhando a lógica e a matemática. Em segundo lugar, é importante, para fundamentar a presença do jornal na escola pois considera a natureza interdisciplinar da matéria apresentada, que, ao representar a realidade, o faz de maneira abrangente e permite a reflexão crítica.: política nacional, política internacional, economia, esportes, cultura, classificados, entretenimento. Então passa a ser visto como auxiliar da prática educativa, pois permite ao professor um total aproveitamento. Todo o jornal pode ser explorado, desde sua composição, organização textual, aspecto gráfico, até as informações e os recursos lingüísticos. Por trabalhar com os acontecimentos diários e oferecer uma diversidade de enfoques lingüísticos, o jornal serve

13 como alternativa para o texto literário e, desta forma, colabora para o enriquecimento de todas as disciplinas. Como fonte enriquecedora e revitalizadora do conteúdo escolar, transmite informação linguagem verbal e não verbal ou plástica; propicia oportunidades de multiplicidade e ampliação do universo textual dos alunos diferentes características e funções -, auxilia a produção ativa do conhecimento e o aprendizado reflexivo sobre o mundo que o cerca cidadania e, registra as transformações realizadas pelo homem faz história. Em terceiro lugar, se a leitura do jornal for bem conduzida, desenvolve a consciência de cidadania, pois prepara leitores experientes e críticos para desempenhar bem o seu papel na sociedade. Logo, espelha valores. Dessa forma, ajuda o aluno a ser um pesquisador, aquele que observa, classifica, analisa e conclui, trabalhando diferentes gêneros: notícias, reportagens, fotografia, enquetes, entrevistas, editorial, apoiado em três tipos de redação: a narração, a descrição e a dissertação. Era comum em nossas escolas, nos anos 40-60, que no primeiro ano escolar as crianças aprendessem a compor descrições, ficando a narração, considerada como uma forma de escrita mais elaborada, para ser introduzida mais tarde, quando os alunos estivessem mais maduros. Assim, durante muito tempo, os professores utilizaram pranchas com cenas bucólicas, à vista das quais esperava-se que os alunos escrevessem textos descritivos, que se iniciavam por: Eu vejo um menino e uma menina brincando no quintal. O sol está brilhando no céu e.... Hoje sabemos que a narração é o modo discursivo básico do ser humano e que, antes dos 7 anos, as crianças já desenvolveram esquemas cognitivos que lhes permitem compreender e contar histórias. Mesmo no acumulado cultural escrito é muito difícil encontrarmos textos puramente descritivos. O mais comum são textos narrativos, em que a descrição entra como complemento ou coadjuvante na caracterização de personagens e cenas. Mais do que a descrição, a narração faz parte do social e cultural das pessoas, haja vista existirem tantos contadores de causos que nunca freqüentaram a escola. Dessa forma, do ponto de vista do ensino/aprendizagem, nada justifica aprender primeiro a descrever e depois a narrar, já que as duas formas aparecem juntas nos textos e, por isso, hoje em dia qualquer metodologia prioriza o trabalho com textos narrativos. Quanto ao dissertar, se considerarmos os textos informativos e científicos presentes nos livros didáticos de História, Geografia e Ciências, as dissertações estão sempre presentes como leitura para as crianças. Porém, não julgamos adequado que alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental sejam levados a produzir dissertações, pois a dissertação demanda conhecimento e pesquisa e um posicionamento ideológico, próprio do adulto que já formou uma opinião sobre os mais variados assuntos, pela própria vivência, maturidade e leituras. Ou ainda, a dissertação é um espaço apropriado para o adolescente expor e compor idéias, iniciando discussões a respeito de posicionamentos ideológicos. Para as crianças, o mais natural é contar histórias. 13

14 Como nos lembram Agnes e Savino (1991): a mídia e suas produções impregnam o cotidiano. Elas influenciam nossa percepção do espaço e do tempo, os dados de nosso conhecimento e nossa visão do mundo. Elas modificam nossa relação com o real. Este envolvimento influencia as reflexões e os comportamentos, os modos de pensar e a aquisição de conhecimentos. Torna-se, assim, um instrumento importante para o leitor se situar e se inserir na vida social e profissional. Enfim, o jornal é um veículo de informação que utiliza a língua escrita e a comunicação visual, num registro diário e dinâmico da realidade, atendendo às diferentes necessidades do homem quanto a sua sintonia com o mundo. Assim, constitui-se num importante recurso pedagógico de registro das transformações realizadas pelo homem, que faz a sua história através do tempo, desenvolvendo sua consciência crítica e seu posicionamento como cidadão. É possível trabalhar com o jornal em todas as séries e níveis, da educação infantil ao curso superior. Este ano fizemos a experiência de trabalhar com o jornal com alunos do Curso de Pedagogia da PUCSP, nas aulas de metodologia da Língua Portuguesa - alfabetização. As atividades consistiam em comparar diferentes jornais impressos. Divididos em grupos os alunos puderam escolher entre: elaborar uma manchete ou chamada; trabalhar com a publicidade contida no jornal; comparar a linguagem jornalística em diversos veículos de comunicação: imprensa escrita (jornal, revista), imprensa falada (rádio e televisão); trabalhar com a linguagem não verbal; trabalhar com editorial. O resultado vocês podem ver através de alguns textos a seguir. Mas o mais importante foi a vivência em sala de aula. Acreditamos que o professor vai se constituindo a partir da experiência vivenciada nos cursos de formação, seja inicial ou continuada. JORNAL: UM RECURSO DIDÁTICO PORTADOR DE PERMANÊNCIAS E CONTRASTES 14 Se o Jornal apresenta uma determinada interpretação da realidade, o leitor, ao lê-lo criticamente, deverá interpretar a interpretação do Jornal. Essa crítica se constrói mediante o exercício da própria crítica. E não surge já na forma de uma avaliação já criteriosa, científica, fundamentada. À medida que os alunos, analisam, comparam, dão sua opinião, escolhem (de acordo com seus próprios critérios)..., eles estão aprendendo a criticar. E isso pode começar desde sempre. Na escola, pode ir sendo ensaiada desde que a criança passa a freqüentar as turmas de Educação Infantil... Olhando, manuseando e conversando sobre o jornal, a criança pode observar o texto, as diferenças e semelhanças, o espaço destinado ao texto e às ilustrações, as cores, a charge e a notícia à qual se refere, o preço, as sensações que lhe causam as palavras que cada jornal emprega, o nome de cada jornal, etc. Sob a orientação do professor e com o próprio exercício dessas primeiras incursões no âmbito da atividade intelectual, a criança vai aperfeiçoando a sua capacidade de criticar. Começará do aparente usando os seus sentidos e obtendo dados empíricos sobre o Jornal para atingir aquilo que esta mesma aparência esconde.

15 Mesmo que saibamos que não existe uma fórmula única de se fazer a crítica, pois que isto negaria a própria natureza de um processo de reflexão que se pretenda crítico, é possível pensarmos em algumas atitudes de investigação : Não se sentir satisfeito com a primeira impressão. Reler, comparar, analisar, buscar outras fontes. Estabelecer vínculos entre as várias impressões sobre um dado texto. Tente superar, pela reflexão, os pontos aparentemente desconexos e incoerentes ( ou extremamente coerentes, vistos por apenas um ponto de vista ). Perguntar-se sobre o que os aproxima e afasta, deixando de lado os raciocínios maniqueístas ( do tipo ou isto ou aquilo... ). Às vezes numa mesma edição de jornal existem outras matérias ( artigos, charges, editoriais, etc. ) a respeito do assunto sobre o qual se lê e que o complementa ou questiona. Com relação ao jornal como um todo, tentar perceber os destaques e os nãodestaques. Busque semelhanças e contrastes, estabelecer vínculos entre as notícias. Sobre as causas apresentadas para um dado acontecimento, procurar outros possíveis fatores condicionantes para o mesmo, ou em outras notícias do próprio jornal ou em outras fontes. Diante da informação sobre o que houve, indagar-se sobre o que não houve. Ou sobre o que pode ter havido também. Olhar os fatos pelo avesso. Verificar se a informação dá conta da simultaneidade de fatores determinantes para um dado fato. Lembrar-se de que a vida não é linear, mas um tecido onde fatores e estruturas, simultâneos ou não, pesam e interferem. Não cair na tentação, então, de fazer relações mecânicas ou simplistas. Um fato pode decorrer de vários fatores, mesmo que o jornal não dê conta de abordá-los todos. Até porque jornal não é livro nem revista. Buscar um conhecimento inter-pessoal, na troca de idéias com outros leitores. Abandonar as generalizações apressadas e as afirmações categóricas e absolutas sobre o texto que lê. Retornar a ele. O conteúdo da matéria significa, de fato, um detalhamento do seu título? Lembrar-se de que a nossa sociedade é bastante marcada pelo individualismo, pelo imediatismo, pelo consumismo. Procurar, então, verificar até que ponto o Jornal, como parte dela, confirma tais valores ou tenta superá-los. Como não somos os únicos a determinar os resultados de nossa própria ação, tanto um alunoleitor pode passar a gostar de ler porque foi proibido de ler um determinado livro na infância como porque foi estimulado a ler pela família. Tanto se pode passar a gostar de ler porque se iniciou na leitura lendo no jornal sobre futebol, novela ou horóscopo (assuntos pouco nobres...) como porque se viu o pai ler sobre economia (Ah! que assunto nobre). Nós caminhamos atrás de probabilidades, mas nada é garantia de nada... O que é o Jornal? O Jornal é um meio de comunicação social que informa e opina, possibilitando aos leitores um tipo de conhecimento acerca dos acontecimentos mundiais, ao mesmo tempo em que, por representar, de um modo geral, os interesses das elites dirigentes, forma a opinião do público em direção aos interesses desta camada social privilegiada. O Jornal é uma mercadoria, produzida para ser vendida ao público e que precisa possuir determinada forma e determinado conteúdo para que encontre quem o compre, na competição com os demais jornais. Nessa perspectiva, o Jornal, para se vender, é estruturado de acordo com algumas técnicas que o tornem atraente diante do possível comprador. 15

16 Numa tentativa de sintetizar o caráter contraditório do jornal, temos que há uma relação dialética entre os seguintes aspectos: Informação e opinião: ao mesmo tempo que informa, o jornal dá a sua opinião sobre os fatos; Interesse ideológico e interesse mercadológico: nem a linha editorial submete completamente o interesse do jornal em vender seu produto nem o contrário. Há uma relação entre ambos os aspectos. Jornalistas funcionários da empresa e seus proprietários: o jornal não se resume aos seus proprietários. Cada empresa jornalística vive da credibilidade que tem diante de seus leitores. O pluralismo, então, faz parte de sua própria natureza. Desse modo, nem mau nem bom: o jornal é uma interpretação da realidade a ser interpretada pelo leitor, por mais que nele seja predominante uma análise linear dos fatos, por expressar a forma de pensar que é mais marcante na sociedade em que se situa. NUMA PERSPECTIVA CRÍTICA, QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA LEITURA E USO DE JORNAIS EM SALA DE AULA? São inúmeras as possibilidades que se abrem com o uso do Jornal e que podem justificar o seu uso na Escola, seja em suas salas de aula, seja em suas salas de leitura ou bibliotecas: A formação de leitores. O Jornal, dos mais aos menos conservadores, forma opinião de seus leitores. Propiciar aos alunos a realização de uma leitura crítica de seu conteúdo e forma é uma condição para inseri-los numa cidadania consciente, a cidadania dos que se fazem éticos e que, portanto, quando fazem suas opções, escolhem sabendo porque o fazem. O aprendizado informal da Língua em suas diversas nuances. O Jornal permite o manuseio da língua materna de forma viva e atual. Nele nós temos não apenas as notícias, tratadas de uma maneira mais objetiva e clara, como também a linguagem literária nas crônicas e matérias afins nele estampadas, a propaganda, etc. O inventário da realidade. O Jornal facilita, pelas notícias que expõe em suas páginas, o inventário de questões do cotidiano, indispensáveis para um currículo centrado na vida do aluno e no mundo do trabalho. A vida atual, com suas contradições, avanços, recuos e perplexidades, está nas páginas do Jornal, mesmo que sua apresentação tenha sido filtrada pela dimensão opinativa do veículo que se lê. A contribuição para o diálogo em classe. O Jornal facilita e amplia as formas de expressão do aluno, não só pela observação de suas imagens e palavras como também pelo debate que pode gerar em classe, entre alunos e professores. O estímulo à cidadania. O Jornal, por sua atualidade, é um precioso recurso didático, podendo ser aproveitado pelas diversas disciplinas que integram o currículo para vincular o cotidiano escolar ao cotidiano social. A possibilidade da articulação entre as disciplinas O Jornal, pelo caráter amplo de suas notícias, pode prestar-se, de maneira bastante significativa, para um trabalho multidisciplinar onde, a partir de uma temática, as várias disciplinas se reúnem para estudá-la de modo mais articulado e que supere a fragmentação do processo de conhecimento. A abertura a outras leituras. O Jornal pode aproximar os alunos de outras leituras, pois que, lendo o Jornal, o aluno pode vir a se interessar pelo livro, o que se constitui num enriquecimento que amplia, por certo, os horizontes da cidadania. Há professores e bibliotecários, inclusive, que já vêm fazendo um trabalho bastante interessante nessa direção, colocando à disposição de seus alunos vários títulos de literatura infanto-juvenil que abordam temáticas tratadas nos jornais lidos ou debatidos em classe. A superação de uma visão unilateral pelo contato com o pluralismo. O respeito ao pensamento divergente e a conquista da tolerância. O contato com a Cultura e a Arte. Informação sobre assuntos que ainda não estão nos livros didáticos 16

17 E AS DIFICULDADES A SEREM SUPERADAS? 17 Existem características do Jornal que uma educação crítica deve ajudar a superar. Se há muito a explorar no Jornal, pelo que vimos, isso, no entanto, não é absoluto. Também o Jornal não é uma coisa só, sempre. Ao lado de seu lado bom para o currículo escolar, é preciso se adentrar em seus limites: estes que precisam ser superados no cotidiano da prática de sua leitura, envolvendo alunos e professores. Vejamos alguns deles: A questão ideológica: Só a leitura crítica do jornal, pelo leitor, pode a ele devolver a sua capacidade de ser sujeito da leitura (e da vida...), pelas tentativas que empreende para efetuar a reconstrução da notícia, de tal modo que experimente a sensação de se aproximar, cada vez mais, do que, de fato, aconteceu. A estrutura fragmentada. Como bem afirma Ciro Marcondes Filho, a fragmentação produz igualmente mentalidades fragmentadas, diluídas, difusas, que vêem o contexto social, a realidade social, sem nenhum nexo, sem nenhum fio ordenador. Para a mentalidade fragmentada, a fragmentação noticiosa cai como uma luva. Os processos fragmentados de transmissão noticiosa quebram a lógica dos fatos entre si; estes são tomados no seu aparecimento imediato e perde-se a dimensão de uma totalidade que os subsuma e os explique (1989, p.p. 40/41 ). A passagem desse estágio de leitura, este que não permite perceber o vínculo entre as notícias, para o de uma leitura mais articulada e para além da aparência, capaz de estabelecer nexos entre os fatos, em seus significados e motivações mais e menos nítidos, exige um processo de educação, intencionalmente estruturado para habilitar cada aluno-leitor a superar o seu estágio inicial de leitura por um outro, crítico, abrangente, profundo, desvelador, poderíamos até dizer... O imediatismo e o simplismo. Se quer contar apenas com o Jornal para se conhecer um assunto, esse conhecimento pode tornar-se precário, pelo imediatismo com que são apresentados e discutidos determinados temas. Um conhecimento mais completo acerca das coisas exige que se perceba o processo histórico que as envolve, as contradições presentes em torno das mesmas e as tendências que se evidenciam com respeito a elas. No Jornal isso nem sempre é possível de se encontrar, a não ser nas reportagens de maior. A linearidade de análise. São várias as questões que envolvem cada fato e sob vários ângulos cada qual pode ser analisado. No Jornal, isso nem sempre pode ser percebido, seja pela urgência de se montar a edição diária, seja pela própria forma de olhar e narrar o mundo que caracteriza a grande imprensa, qual seja, a de se deixar seduzir por uma lógica formal e idealizada, nem sempre coincidente com o jeito da vida ser, de fato. A individualização dos sujeitos. De um modo geral, quando o Jornal apresenta quem estava envolvido na notícia, dá destaque a pessoas e não ao segmento, classe ou grupo a que a mesma pertence ou representa. Com isso, ficam diluídos os conflitos de classe, o jogo político entre grupos, as divergências e aproximações entre segmentos sociais. Essa forma particular de apresentação dos fatos, dificulta a compreensão do mesmo, pelo leitor. As generalizações. Não é raro que o Jornal tome a parte pelo todo: O Rio para contra a impunidade (referência a uma passeata feita na Barra da Tijuca, um bairro da cidade da capital do estado ); Esquerda opta pelo voto no candidato do PFL, ( quando se tratava da opção de um artista de TV pelo tal candidato, também no Rio de Janeiro, nas eleições para a Prefeitura, em 1996 ). A prioridade às fontes oficiais. O jornalismo brasileiro é intensamente marcado por uma escuta demasiada aos discursos oficiais. É o ministro, que é candidatíssimo a alguma grande Prefeitura, mas que esconde o jogo e nega veementemente tal possibilidade; é o deputado Fulano de Tal que precisa que tal ou qual projeto seja aprovado para cumprir compromissos assumidos com seus eleitores, mas que não quer deixar evidente as articulações políticas que vem fazendo para obter apoio à sua iniciativa, e também não abre o jogo ; e por aí vai... Desse modo, o leitor acaba tomando contato com a dissimulação, o que, por certo, não é a maneira mais indicada de se saber a verdade dos fatos...

18 As dificuldades de linguagem. Algumas editorias de alguns jornais de grande circulação apresentam uma linguagem de difícil compreensão. Dessa maneira, o maior mérito do Jornal é o de se constituir em um veículo primordial de atualização de informações mas não de introdução de novos assuntos, sobre os quais o leitor não tenha algum conhecimento anterior. A opinião embutida na informação. Em todas as escolhas que faz, com relação às palavras e imagens de que se utiliza para informar, e até mesmo na escolha das dimensões e localização das matérias que inclui em suas páginas, todo o tempo o Jornal está selecionando meios, conteúdos e formas de veicular seu ponto de vista a respeito dos fatos que divulga. Essa é uma importante razão para na escola os alunos aprendam com seus professores a ler e interpretar as notícias dos jornais. A aparente auto-suficiência. A simples leitura de jornais não torna os seus leitores com a necessária informação sobre os fatos. É preciso buscar outras fontes. A informação fragmentada, analisada de maneira linear e apresentada desvinculada das diversas influências que as determinam, sem dúvida, é uma informação que precisa ser reinterpretada. Por isto, é fundamental conversar sobre as notícias de jornal. A naturalização de fatos que são construídos historicamente. Algumas vezes, fatos que acontecem em função do movimento histórico das sociedades, são descritos como se fossem fatos de um outro tipo, naturais. É como se não houvesse uma outra possibilidade para que aquilo se desse. Seria assim mesmo e pronto. Desse jeito, para o leitor fica dificultada a compreensão de que ele próprio, enquanto cidadão, tem poder para mudar os rumos dos acontecimentos. Diante de tantos e diferenciados limites, o Jornal precisa ser trabalhado no interior das escolas. Somente uma ação pedagógica bem planejada, desejavelmente discutida coletivamente pelo maior número possível de professores de cada turma, é que se pode transformar num instrumento de leitura crítica por parte dos alunos. Leitura de Jornal deve ser aprendida na Escola. Não acontecendo no espaço escolar, quem se responsabilizará por esse fundamental aprendizado, indispensável mesmo para a configuração dos alunos como cidadãos que opinam, decidem, intervêm? 18 COMO O JORNAL PODE SER USADO NA ESCOLA? A trajetória mais comum prioridade ao jornal como recurso didático A trajetória mais comum que se tem encontrado entre os professores que se utilizam de jornais em suas salas de aula é a de buscarem tais veículos como recursos didáticos para suas aulas, diante de uma necessidade imediata no preparo das suas atividades pedagógicas. Perguntamonos, então: a quem cabe debater com os alunos o papel da Imprensa, hoje, esta que até é considerada, por sua significativa influência no pensar e agir das pessoas, como o quarto poder? Ao que tudo indica, a temática fica silenciada, à espera de algum professor, talvez um leitor de jornal, talvez um professor de História ou de Filosofia, que compreende mais nitidamente o quanto somos o que somos por influência dos meios de comunicação, instrumentos marcantemente engajados na permanência da sociedade em seus valores, padrões morais, costumes, jeitos de ser, crenças, consensos... Para agravar esse quadro, dificultando um pouco mais uma aproximação sistemática e crítica dos alunos em relação ao jornal e à sua forma de ser, é o fato de que muitos de nós que se utiliza do jornal em sala de aula, não levam diretamente o jornal impresso para ter com os alunos, mas apenas recortes, contendo a matéria que serve ao interesse imediato do ponto do programa a ser estudado. O jornal mesmo, o veículo como um todo, com suas editorias, seções, manchetes, lides, este quase nunca chega às salas de aula.

19 O compromisso prático de formar leitores, de formar cidadãos, de formar autores não deveria trazer implícita a necessidade de colocar cada aluno em contato com a Imprensa, com a mídia impressa, em particular, para que se ampliasse a compreensão desses leitores,-cidadãosautores, acerca de si próprios, do mundo e das pessoas? Uma possível superação pela dimensão leitora do Jornal na Escola: um recurso didático a ser tratado também como objeto de estudo Pelo que vimos, e fazendo uma retrospectiva do exposto, temos que, de um modo geral, quando o professor se utiliza do jornal em sala de aula, basicamente por dois motivos: ou para fazer do próprio jornal um objeto de estudo, o que é mais raro, orientando os alunos num processo de conhecimento da estrutura e organização de tal veículo de comunicação; ou dele se servindo (ou de partes dele) como recurso auxiliar de ensino para estudo de algum assunto previsto no programa da matéria. O melhor é que, seja qual for a intenção do professor ao levar o Jornal para a Escola, que o aluno não tenha dele uma visão parcial, segmentada, analisando e aproveitando apenas um ou outro recorte, sem perceber e discutir o Jornal como um todo. Ou seja, para que nós, professores, possamos contribuir mais decisivamente para a construção de atitudes de cidadania entre nossos alunos, é indispensável que o Jornal seja tratado como objeto de estudo, lido e criticado, conhecido em sua estrutura e organização, por todos que dele se utilizarem na escola. E sempre com a preocupação de garantir que os alunos possam tomar contato com diversos tipos de jornal, para que possam perceber os contrastes e semelhanças entre eles e a pluralidade de opiniões, que caracteriza a Imprensa. Como fazer do jornal um objeto de estudo? Conhecer de maneira mais completa o Jornal exige o conhecimento da relação entre tal veículo e a sociedade que o contém, entendendo por sociedade o conjunto das forças que nela de antagonizam, a distribuição do poder que nela se verifica, a identificação dos detentores do poder ideológico. Tudo isto que forma a sociedade existe em relação ao Jornal, condicionando, mesmo que de forma não absoluta, a forma dele ser e se estruturar, na medida em que este veículo se vincula - mais ou menos - à estrutura de poder vigente. Ao lidarmos com o Jornal, podemos encará-lo como fonte de informação para conhecermos uma dada realidade ou fazendo dele próprio objeto de nossa crítica. Ou de ambas as formas... Na escola, o Jornal costuma entrar para sintetizar a vida em sua aparência, a vida que precisa ser compreendida pelos alunos para que dela eles possam participar. Vida que para ser compreendida necessita do instrumental que são os conteúdos curriculares. O Jornal, então, é a síntese do aparente, é o veículo que expressa, mesmo que de forma incompleta ou distorcida, a realidade onde vive o aluno, a realidade que ele precisa conhecer com o auxílio dos conteúdos curriculares. O Jornal é uma versão da realidade que precisa ser desmontada, analisada, criticada, superada em sua aparência, articulada ao todo sócio-econômico-político, de forma a permitir que venha à tona uma outra realidade, aquela que foi pensada e que foi construída por quem a conheceu com a sua crítica. Do ponto de vista do leitor, o Jornal traz a realidade ainda crua e irrefletida, à espera de um pensar mais orgânico sobre a mesma, capaz de torná-la mais compreensível em seus 19

20 determinantes e características de maior peso. É como se, de saída, se tivesse sobre ele uma visão imediata e desorganizada e que, com a crítica, atingíssemos uma forma de elaboração superior, forma esta que nos faz aproximar de nossa condição de sujeitos históricos. Criticando, conhecemos. Conhecendo, optamos. Optando, construímos saídas, alternativas, estratégias propícias à humanização do Homem. Dinâmica Construindo um Jornal Objetivo: Estimular o gosto pela leitura, treinar a construção da escrita, conhecer alguns gêneros jornalísticos, promover o trabalho em grupo. Material: Jornais, papel madeira, cartolina o papel quarenta, pincel, canetas coloridas, cola e tesoura. Desenvolvimento: O orientador divide a sala em grupos. Distribui exemplares de jornais e uma folha de papel madeira para cada grupo, solicita os participantes que recortem notícias: o Que interessem ao mundo; o Que interessam a sua cidade; o Que interessam ao próprio grupo. EX: NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO MUNDO:- A guerra do Iraque assola a população iraquiana; NOTÍCIAS QUE INTERESSAM À CIDADE:- Prefeito vai abrir trinta creches, na periferia de todo o município; NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO GRUPO:- Grupo musical NX0 faz sucesso na TV; Cada grupo monta o seu jornal, o mais criativo possível, e assim todos se sensibilizarão para os conceitos mais próximos e imediatos, estimulando-os a buscar informações, além de servir para o treino de leitura, estruturação do gênero e trabalho em grupo. Em seguida o grupo apresenta o seu Jornal. ATIVIDADE: Aprendendo literatura com o jornal e a fazer jornal com a literatura A partir da fábula A cigarra e as formigas de Esopo e as paródias A Formiga Boa e A Formiga Má de Monteiro Lobato, estimular os alunos a produzirem notícias de jornal. Trabalhou a fábula A cigarra e as formigas de Esopo e as paródias A Formiga Boa e A Formiga Má de Monteiro Lobato. A partir destes textos os alunos devem produzir notícias relacionadas à morte da personagem Cigarra e a boa ação da Formiga Boa. O jornal já faz parte da rotina dos alunos e muito contribuiem nas aulas como mais um recurso didático. Os alunos já devem estar familiarizados com a linguagem do jornal e não devem demonstrar mais tanta dificuldade de aceitação. No início eles não sabem sequer folhear um exemplar e não tem interesse na leitura. Após o trabalho os alunos devem saber manuseá-lo e terem desenvolvido o gosto pela leitura. Os alunos podem portanto perceber que há muita diferença entre o texto narrativo, com linguagem literária, aquele que conta uma história fictícia, do texto notícia, com linguagem própria, que conta um fato real. SUGESTÃO TEXTOS TRABALHADOS: A cigarra e as formigas No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: Por que, no verão, não reservaste também o teu alimento? A cigarra respondeu: Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente. 20

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