Brasil Solar Power 2016
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- Diego Campos Borges
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1 Brasil Solar Power 2016
2 Aprovações de Financiamento: 2003 a 2015 Segmentos Capacidade Projetos Financiamento BNDES R$ bilhões Investimentos UHEs MW 52 66,3 107,9 Térmicas MW 18 6,5 14,1 PCHs MW 128 8,1 12,5 Biomassa MW 48 1,6 2,2 Eólicas MW 76 24,8 41,0 TOTAL MW ,3 177,7 2
3 Evolução dos Desembolsos Hidrelétricas Térmicas Eólicas PCH Cogeração R$ milhões
4 Matriz elétrica brasileira Dez/ GW Dez/ GW Solar; 0,0% PCH; 3,7% Nuclear; 1,5% Solar; 3,4% 7 GW PCH; 3,9% Nuclear; 1,4% Eólica; 3,8% Biomassa; 8,3% Biomassa; 8,7% UTE; 15,0% Eólica; 11,6% Hidro; 56,5% Hidro; 67,7% UTE; 14,5% Fonte: EPE Plano Decenal de Energia 4
5 Plano de Adensamento Progressivo da Cadeia de Valor Metodologia como um instrumento para viabilizar o apoio do banco ao setor; Incentivar a indústria nacional a exemplo do sucesso alcançado com a metodologia para o setor eólico; Estimular a geração de empregos na indústria e serviços.
6 A virada do Setor Solar Geração Centralizada Política de Realização de Leilões Públicos Leilões Data n de projetos Capacidade MWp Operação Tarifa média /MWh 1 10/ /2017 R$ 215, / /2017 R$ 301, / /2018 R$ 297,75 Mais do que 3GWp contratados Investimentos: acima R$ 15,8 bilhões PPAs indexados ao IPCA Processo competitivo e transparente Indicação de realização contínua de leilões (EPE)
7 Visão geral das iniciativas do BNDES de apoio ao uso da energia solar e ao desenvolvimento da indústria local de equipamentos Eixos de Ação Objetivos Apoio à demanda Apoio à oferta Geração Centralizada Apoio às grandes centrais geradoras de energia solar Indústria de Equipamentos e Componentes Apoio aos fabricantes de módulos e componentes Inovação Atuação Coordenada BNDES Geração Distribuída Apoio aos sistemas de pequeno porte para atender parte da demanda local Plano de Adensamento Progressivo Credenciamento de equipamentos com adensamento da cadeia Contribuir para a diversificação da matriz elétrica e para a segurança energética Induzir o adensamento da cadeia de valor Promover a competitividade da indústria brasileira Estimular a inovação no setor em processos, aplicações e materiais
8 MÓDULO FOTOVOLTAICO PROCESSOS MATERIAIS PLANO DE ADENSAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA Incremento progressivo de conteúdo local Metas Físicas de componentes e/ou processos préestabelecidas Incentivar e premiar o aumento do conteúdo local Oferecer alternativas flexíveis de nacionalização TECNOLOGIA: SILÍCIO CRISTALINO TABELA 1: MÓDULO FOTOVOLTAICO PERÍODO Dez/2017 Jan/ Dez/2019 Jan/ Componentes NÍvel de Exigência Classif. Item % de ajuste Classif. Item % de ajuste Classif. Item % de ajuste Vidro, Policarbonato ou Acrílico Fabricados no Brasil com conteúdo local 10% 10% 10% Backsheet Fabricados no Brasil com conteúdo local 5% 5% 5% Encapsulante (EVA) Fabricados no Brasil com conteúdo local 5% 5% 5% Junction box Fabricados no Brasil com conteúdo local 5% Frame (Moldura) Módulo Fabricados no Brasil com conteúdo local Processo de montagem do Módulo (conexão das células + sobreposição de materiais + laminação + emolduramento + conexão dos módulos + testes) 60% 40% 60% Célula Processo de Fabricação das Células (Tratameneto quimico + dopagem + tratamento antirreflexo + Impressão dos contatos + testes 30% 30% Wafer Processo de Fabricação dos Wafer (Fatiamento do lingote) 5% 5% 5% Lingote Processo de Fabricação do Lingote (Fundição + cristalização do silício) 5% 5% 5% Silício Grau Solar Processo de Fabricação Siemens (grau eletrônico) ou Metalúrgico (grau solar) 30% 30% 30% FATOR DE NACIONALIZAÇÃO mínimo do MÓDULO - "Fator N" (%) (APENAS itens básicos) 60% 40% 60% 8
9 SISTEMA FOTOVOLTAICO PLANO DE ADENSAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA TECNOLOGIA: SILÍCIO CRISTALINO TABELA 2: SISTEMA FOTOVOLTAICO (MÓDULO + COMPONENTES ELÉTRICOS + ESTRUTURAS + INVERSOR) PERÍODO Dez/2017 Jan/ Dez/2019 Jan/ Componentes NÍvel de Exigência Classif. Item % de ajuste Classif. Item % de ajuste Classif. Item % de ajuste (A') FATOR DE NACIONALIZAÇÃO mínimo do MÓDULO - "Fator N" (%) (APENAS itens básicos) 60% 40% 60% Participação relativa do MÓDULO no sistema (%) 60% 60% 60% (A) MÓDULO Itens básicos definidos na Tabela 1 de MÓDULO Tecnologia : Silício Cristalino 36% 24% 36% (B) Componentes Elétricos (String box + cabeamento) Estrutura metálica (sustentação) Processo de fabricação com conteúdo local Processo de fabricação com conteúdo local 20% 40% 40% (C) Inversor Processo de fabricação com conteúdo local 20% FATOR DE NACIONALIZAÇÃO mínimo do SISTEMA - "Fator N" (%) (APENAS itens básicos) 56% 64% 76% FATOR DE NACIONALIZAÇÃO mínimo do SISTEMA- "Fator N" (%) (itens básicos + inversor nacional) 76% 64% 76% Será considerado um percentual de ajuste de 6% adicionados ao "Fator N" quando o módulo fotovoltaico utilizado possuir CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA "A" conforme TABELA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - SISTEMA DE ENERGIA FOTOVOLTAICA - MÓDULOS disponível no site INMETRO. Itens Básicos Itens Opcionais 9
10 APOIO À INDÚSTRIA Já temos um notável conjunto de empresas credenciadas! E ainda existe um grande potencial de avançar mais! EMPRESAS CREDENCIADAS NO BNDES Componentes Quantos? Quem são: Módulos 5 Globo, Premier, Minas Sol, Technometal, Csem Sistemas 5 Minas Sol, Premier, Sanardi, Tecnometal, Solar Energy Inversores 7 ABB, GE, GFS (Greenpower), Irizar, SINdustrial (Vacon), WEG, Friem Trackers 6 Brafer, Soltec, NEXTracker, PVH, Brametal, STINorland String box 1 WEG Nota: dados extraídos em 29/06/2016. Para obter informações atualizadas consultar o site do BNDES: mentos/consulta.html Grande potencial de investimento... Para cada fábrica de painéis com capacidade de 150MW/ano instalada no Brasil, o país recebe aproximadamente R$ 30 milhões em investimentos diretos 25 fabricantes de módulos 10 fabricantes do sistema fotovoltaico 17 fabricantes de inversores 17 fabricantes de estruturas de sustentação 5 fabricantes de componentes elétricos 10
11 Apoio do BNDES Project finance BNDES Condições Financeiras: Alavancagem depende da capacidade de pagamento do projeto (ICSD) 50 a 70% Carência: até 6 meses após entrada em operação comercial; Período de Amortização: depende do PPA (16 a 18 anos); SPE Estimativa de geração: P90 2 certificadoras independentes são requeridas; Capital próprio na frente Sobrecustos garantidos pelos empreendedores Fornecedores credenciados na FINAME Incentivos para emissão de debêntures promissor para renováveis Debentures Incentivos fiscais para detentores dos títulos Alavancagem Adicional: 10% a 15% 11
12 Estrutura Típica Portfolio de projetos Acionistas Projeto Debêntures Subholding BNDES SPE 1 SPE 2 SPE 3 Em função de incentivos regulatórios, projetos com potência de até 30 MWp Compartilhamento de garantias (deb.) Cross-default (deb.) 12
13 Geração Centralizada Pacote de Garantias Conclusão Física Física Conclusão Financeira Construção Operação Operação Corporativa ou fiança bancária Penhor de Ações Penhor de Equipamentos Cessão dos recebíveis Penhor dos principais contratos Penhor dos direitos emergentes da autorização/concessão Pacote de Seguros Pacote de Seguros Contas Reserva 13
14 Estrutura Típica de um Projeto de Infraestrutura Leilão Contratos fornecimento /(ponte) Financiamento de longo prazo Operação Comercial Conclusão Financeira Fim do projeto Linha do tempo: 3 meses 9 meses 12 a 24 meses 18 meses Acionistas Equity (20-35%) Bancos comerciais/bnb e Ponte Empréstimo Longo Prazo (60-70%) Investidores Financeiros Debentures (10-15%) Acionistas e bancos Garantias 14
15 CONDIÇÕES VIGENTES DE APOIO DO BNDES A PROJETOS DE ENERGIA SOLAR Custo Financeiro a) Custo Financeiro: TJLP b) Remuneração Básica do BNDES: 1,2% a.a. (2014) / 1,5% a.a. (2015) c) Taxa de Risco de Crédito: entre 0,4% e 2,87% a.a. d) Taxa de Intermediação Financeira: 0,5% a.a. (no caso de operações indiretas) Participação do BNDES Itens financiáveis (não equipamentos): até 80% (2014) / até 70% do valor dos demais itens financiáveis (2015). Equipamentos: Fator N x 80% (2014) / 70% (2015) (participação máxima da linha de financiamento). Alavancagem total limitada pela capacidade de pagamento do projeto: Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Mínimo de 1,2.
16 Marcus Cardoso 16
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