Marcilene Garcia de Souza Ipad Brasil - Instituto de Pesquisa da Afrodescendência. lenagsouza@yahoo.com.br. Resumo

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1 Análise do Perfil Social dos Jovens participantes de um Curso Pré-Vestibular para Negros em Curitiba em 2010 Analysis of the Social Profile of Young participants from a College Preparatory Courses for Blacks in Curitiba in 2010 Marcilene Garcia de Souza Ipad Brasil - Instituto de Pesquisa da Afrodescendência. lenagsouza@yahoo.com.br Resumo Este artigo apresenta resultados parciais da pesquisa sobre Análise de desempenho socioeconômico e de sociabilidade dos jovens e seus familiares - participantes do Curso Pré- Vestibular para negros, negras e não negros em Curitiba Este curso tem sido coordenado pela Associação Cultural de Negritude e Ação Popular (Acnap), desde 2002, que integra o Movimento Social Negro do Paraná e tem contribuído para a inserção de centenas de jovens negros em Instituições de Ensino Superior Público e pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). A análise foi quantitativa com 91 educandos através de questionário com 109 questões, na sua maior parte fechadas. Os educandos são na maioria mulheres (quase 60%) e negros (pretos e pardos), sendo que os brancos representam em média 25% dos educandos. Os resultados revelam que o perfil das desigualdades entre os educandos negros e não negros não é equivalente e que os negros estão em situação de maior vulnerabilidade e carecem de políticas focalizadas destacadamente no acesso e permanência na educação superior e no mundo do trabalho. Palavras-chave: Juventude Negra. Curso pré-vestibular para negros. Desigualdades sociorracais. Summary This article presents partial results of research on the analysis of socioeconomic performance and sociability of young people and their families - participants of college preparatory courses for blacks, black and non-blacks in Curitiba This course has been coordinated by Cultural Association of Blackness and Popular Action (Acnap), since 2002, which integrates the Social Movement of Black of Paraná have contributed to the inclusion of hundreds of young Blacks in Higher Education Institutions Public and University for All Program (Prouni). The quantitative analysis was with 91 students through a questionnaire with 109 questions with questions, mostly closed. The students are mostly women (almost 60) and black (black and brown), and whites represent an average of 25 students. The results show that the profile of inequalities between blacks and non-black students are not equivalent and that blacks are in a situation of greater vulnerability and lack of policies prominently focused on access and permanence in higher education and the world of work. Keywords: Black Youth. College preparatory courses for blacks. Socio-racial inequalities.

2 2 Introdução Este artigo apresenta os resultados da pesquisa sobre Análise de desempenho socioeconômico e de sociabilidade dos jovens e seus familiares - participantes do Curso Pré- Vestibular para negros, negras e não negros em Curitiba O curso tem sido coordenado pela Associação Cultural de Negritude e Ação Popular (Acnap), desde 2002 e tem contribuído para a inserção de centenas de jovens negros (pretos e pardos) em instituições de ensino superior público e pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). A pesquisa considerou as características das relações raciais no Paraná, enfatizando para tanto a cidade de Curitiba assim como produções que apresentam as problemáticas da juventude negra no Paraná. Contudo, neste artigo, primaremos por apresentar as características sociorraciais dos educandos que participaram da turma do curso pré-vestibular já citado como sendo uma espécie de retrato do perfil dos negros que residem nas periferias da cidade de Curitiba e que, contrapondo seus históricos familiares, desejam ser incluídos na educação superior. Juventude negra no Paraná Os debates sobre as vulnerabilidades sociorraciais da juventude negra destacam a necessidade de ampliação das políticas públicas universalistas e da construção e consolidação de políticas focalizadas para este perfil de juventude que se encontra em maiores desvantagens educacionais e de inserção no mundo do trabalho e que tem sido vítima preferencial da violência (Mapa da violência, 2011). Indicadores do IBGE, de 2010, comprovam a situação de desvantagem da população negra na educação, renda e mundo do trabalho no Paraná, assim como em outras pesquisas sobre inserção de jovens negros na educação e no mundo do trabalho (SOUZA, 2006 e 2007). Vê-se que muitas ações organizadas pelo Movimento Social Negro no Paraná, assim como no cenário nacional, desde a década de 1970, consubstanciaram ações que fortaleceram o debate sobre a necessidade da inclusão do negro na Universidade (LOPES, SOUZA E CRUZ, 2010). Na década de 2000 este debate tornou-se tônica do Movimento alcançando visibilidade nos meios de comunicação e nos espaços acadêmicos, assim como a importância da valorização da história da África e cultura africana e afrodescendente nos currículos escolares.

3 3 Contudo, algumas especificidades merecem destaque quando se observam os resultados da pesquisa realizada no curso pré-vestibular para negros e não negros em Curitiba, em Tais informações podem consubstanciar estratégias para maior inserção de negros nas universidades públicas através de programas de ações afirmativas como, por exemplo, é o caso da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desde 2005 apresenta um programa especial de democratização de suas vagas, sobretudo na graduação. Mas, conforme Marcal (2010), ainda é preciso investir em ações que ampliem o número de candidatos negros inscritos no seu vestibular pelo Programa, considerando a pouca procura de negros pelo Programa quando comparado ao percentual de negros no Estado do Paraná que é de 27,4% de pretos e pardos (IBGE, 2010). Já no caso do curso pré-vestibular aqui analisado, priorizamos fazer um diagnóstico sobre jovens negros e não negros e a partir do gênero e cor nas diversas variáveis que pretendem apontar as principais características dos educandos na turma de 2010 considerando suas realidades educacionais, familiares, do trabalho, assim como outras questões que se tornaram relevantes quando se considera este perfil de atores: educandos de um curso prévestibular popular focalizado para negros. O campus onde a pesquisa de campo foi realizada é a região central de Curitiba e aglutina educandos de várias regiões da cidade, assim como da Região Metropolitana. Do que pudemos observar nesta análise quantitativa com 91 educandos num questionário com 109 questões (em geral fechadas) é que a maioria dos educandos que participam do Curso pré-vestibular para negros, negras e não negros é composta por mulheres (quase 60%) e por negros (pretos e pardos), sendo que os brancos representam em média 25% dos educandos. No grupo de negros as mulheres são mais incidentes (quase 80%), os educandos são na maioria solteiros (74%). Há uma grande incidência de autodeclarados pretos no curso (36,26%) quando no Estado do Paraná os pretos representam 2,9% e os pardos 24,5% (IBGE, 2010). Perfil dos jovens: idade, trabalho, renda e benefícios do Governo Federal A turma de educandos do curso pré-vestibular, em 2010, atingiu com maior incidência alunos com mais de 28 anos sendo que os brancos estão representados em faixas etárias menores (menos idade). A maioria dos educandos exerce algum tipo de atividade sendo ou não remunerada (66%), com maior incidência entre as mulheres. Os brancos de forma singular são o grupo de educandos que mais trabalha com remuneração. Ou seja, são remunerados.

4 4 Os educandos, com maior incidência, começaram a trabalhar entre 14 e 16 anos em 30,76% e com mais destaque entre os negros. Já os educandos pretos, tanto no sexo feminino quanto no masculino, são mais expressivos na variável que considera exercer algum tipo de trabalho remunerado antes dos 14 anos. Já, quando comparado renda e cor, os pardos estão no grupo que apresentam menor renda bruta familiar (1 sal./mín.). Considerando somente os educandos que contribuem com a renda familiar, em primeiro lugar apareceu a variável em que os atores alegam contribuir com mais de 75% de sua renda. Contudo, mesmo considerando outros proporcionais de contribuição com a família, o que se conclui é que, independentemente do sexo, os negros são os educandos que mais contribuem em proporção de renda com as suas famílias. Quisemos entender quem eram os principais responsáveis pelo sustento da sua família. Em geral, observou-se de forma destacada que são os próprios educandos os responsáveis pelo sustento da família em 33% (70% do sexo feminino e 30% do sexo masculino), o que revela uma incidência maior das mulheres nessa variável. Brancos e pretos são também mais incidentes, de forma geral, sendo que no sexo masculino, os pretos de forma destacada aparecem nessa variável seguida pelos brancos. Já, no sexo feminino, as brancas e pretas estão um pouco mais incidentes e as pardas relativamente sub-representadas. Ainda sobre as famílias dos educandos, quando analisamos os dados gerais, concluise, pelos resultados, que poucas são as famílias onde a figura do pai é o principal responsável pelo sustento da família. Vê-se que são as mulheres (mães) as mais responsáveis pelo sustento da família. Já quando analisamos a ocupação do principal responsável estes, em geral, trabalham em indústria e no comércio e poucos em serviços domésticos ou construção civil. Quando perguntamos aos educandos se eles dependem financeiramente de suas famílias, vemos que as alunas foram aquelas que alegaram depender mais da família. No grupo por cor são os negros (pretos e pardos) aqueles que mais dependem financeiramente de suas famílias. Pelo perfil da família, a maioria dos integrantes da família dos educandos possui algum tipo de renda, mas há aqueles que não possuem renda alguma. Por exemplo, na variável 4 pessoas sem renda na família, as alunas são mais incidentes, assim como, no grupo por cor, são os pretos e pardos os únicos que possuem 4 pessoas na casa sem renda alguma. 20,87% dos educandos afirmaram que utilizam benefícios do Governo Federal, Estadual ou Municipal e 69,23% afirmaram que não utilizam. Os negros são os educandos que mais utilizam esses benefícios. As alunas negras (pretas e pardas) são as que mais se utilizam de benefícios do Governo Federal, Estadual ou Municipal.

5 5 Considerando as vulnerabilidades sociais, por tratar-se de um curso pré-vestibular que acontece na região central da cidade de Curitiba, vemos que somente 42,85% dos educandos optaram pela variável que considera não apresentar dificuldades para custear o seu valetransporte para o curso. Ou seja, mais da metade dos educandos apresenta essa dificuldade. Perfil dos jovens: Educação, educação dos pais, acesso à internet e expectativa de inserção na universidade Dentre as principais motivações dos educandos para participar do curso pré-vestibular, vimos que a principal opção é porque o curso é gratuito (39,56%). No entanto, apesar desta ter sido a principal motivação dos educandos, ela não chegou a ultrapassar a metade do percentual total. A segunda opção mais destacada foi porque o curso era para negros e negras e não negros (23,07%), o que representou quase 1/4 das opções e a terceira opção é porque o curso tem muita qualidade (20,87%). Sobre a escolaridade do pai, verificamos que a maioria dos pais dos educandos tem o ensino fundamental incompleto com 31,86%, seguida de ensino médio completo com 24,17% e, em terceiro lugar, não alfabetizado com 11%. Os pretos, de forma geral, se destacam na variável com o pai não alfabetizado. Sobre a escolaridade da mãe, verificamos que a maioria das mães dos educandos tem o ensino fundamental incompleto com 33%, seguida de ensino médio completo com 24,17%, em terceiro lugar, de ensino fundamental completo com 14,3%. Contudo, os educandos pretos e pardos são mais incidentes entre as mães com menor escolaridade e, inclusive, entre as não alfabetizadas. O curso pré-vestibular tem abrangência em toda a cidade de Curitiba. Atinge 30 bairros de Curitiba. 10% dos educandos não residem em Curitiba. Vê-se que 63,7% dos educandos possuem computador na sua residência. Contudo, os educandos com acesso à internet representaram 39,5% e aqueles que não têm acesso à internet foram 24,17%. Notou-se ainda que 36,26% não possuem computador em sua residência. Entre os educandos que não possuem computador em casa, os pretos são mais incidentes e destacadamente as mulheres pretas. Quando refletimos sobre o ensino superior, vemos que a maioria dos educandos não possui nenhuma pessoa com o ensino superior na sua família (67,03%). Mesmo sendo um perfil de educandos com maior incidência na faixa etária de 28 anos, 76,9% afirmaram nunca ter iniciado um curso superior. Já 18,68% disseram que iniciaram o curso e não conclu-

6 6 íram e 4,3% disseram ter iniciado e concluído. Dos educandos que nunca iniciaram um curso superior, as alunas estão mais incidentes. No grupo por cor, os pretos estão com maior incidência. No sexo masculino os pretos estão com maior incidência nesta variável. Os educandos acreditam obter com a inclusão na universidade em maior proporção a formação profissional voltada para o futuro emprego em 53,4%; 15,78% optaram pela variável aumento de conhecimento e cultura geral e 15,78% a melhoria da situação profissional atual. Chama atenção que nenhum dos educandos destacou a variável formação teórica voltada à pesquisa. Os educandos optaram por cursos diversos no vestibular. O curso percentualmente mais procurado pelos educandos no vestibular da UFPR foi o de Psicologia com 8,8%. Em segundo lugar estiveram os cursos de Administração e Direito com 7%. Já os cursos cuja proporção foi de 3,3% foram o de Engenharia Mecânica, Geografia, Medicina, Nutrição. Os educandos que já conheciam a Acnap, organização que coordenava o curso, somaram 31,86%. Porém, a maioria dos educandos não conhecia a Acnap, representando 65,93% do total. Sobre a sua trajetória escolar e o convívio com professores negros, os educandos, em maior proporção, optaram pela variável que alegou ter tido entre 01 e 02 professores negros na sua trajetória escolar representando 46,15%. Em segundo lugar está a variável nenhum professor com 27,47%. A terceira variável mais incidente é de 3 e 4 professores com 19,78%. Sobre o tipo de estabelecimento onde os educandos cursaram o ensino fundamental, 91,2% cursaram o ensino todo em escola pública, 5,5% cursaram a maior parte em escola pública, 2,3% cursaram todo o ensino em escola particular e 1% cursou a maior parte em escola particular. No caso do ensino médio, 90,1% cursaram o ensino todo em escola pública, 4,3% cursaram todo o ensino em escola particular e 3,2% cursaram o ensino médio em maior parte em escola particular. De acordo com a coordenação do curso, os educandos de escolas particulares foram bolsistas parciais ou integrais. No quesito relacionado aos conteúdos escolares vistos na trajetória escolar, 39,5% consideram que os conteúdos aprendidos durante a vida escolar são pouco úteis para ingressar no mercado de trabalho, 49,45% consideram muito úteis para ingressar no mercado de trabalho e 11% não sabem. Os educandos pretos do sexo masculino tenderam a considerar os conteúdos escolares como sendo pouco úteis para o ingresso no mercado de trabalho.

7 7 Perfil do jovens: racismo, composição familiar, filhos, moradia Perguntamos ao educandos se eles conheciam alguém racista. 63,73% dos educandos afirmam que sim, que conhecem alguém racista e 34,06% afirmaram que não conhecem alguém racista. Os negros são proporcionalmente o grupo que mais diz conhecer alguém racista. 56,04% dos educandos afirmaram ter o pai negro (preto ou pardo) e 39,56% deles afirmaram que seu pai não é negro (preto ou pardo). Dos educandos que afirmaram que seu pai é negro (preto ou pardo), as mulheres estão em incidência. No grupo por cor, os negros (pretos e pardos) estão em incidência ao considerar que o pai é negro. Já no sexo masculino, os pretos estão em incidência. No grupo das alunas, as negras (pretas e pardas) estão em incidência. 41,75% dos educandos afirmaram ter a mãe negra (preta ou parda) e 57,14% dos afirmaram não ter a mãe negra (preta ou parda). Na variável que considera os educandos que têm a mãe negra (preta ou parda), as alunas estão em maior incidência. No grupo por cor, os pretos estão em incidência. Entre os educandos do sexo masculino, os pretos estão em incidência. No sexo feminino as negras (pretas e pardas) estão em incidência. Os educandos negros (pretos e pardos), de forma geral, têm a mãe negra (preta ou parda). Contudo, quando se observa o perfil racial do pai e da mãe, os educandos negros em geral têm mais pai negro (56%) que mãe negra (41,7%). Isso revela que há mais homens negros em relações interraciais que mulheres negras. 35,16% dos educandos têm o pai e mãe negros (pretos e pardos) e 47,25% afirmaram não ter o pai e a mãe negros (pretos e pardos). Dos educandos que têm o pai e a mãe negros (pretos e pardos), os do sexo feminino estão em incidência. No grupo por cor, os negros (pretos e pardos) estão em incidência e os brancos estão sub-representados. Na variável dos educandos que não têm o pai e a mãe negros (pretos e pardos), os do sexo feminino estão em incidência. Já no grupo por cor, os brancos estão em incidência. Notamos que os educandos negros (pretos e pardos), de forma geral, têm seu pai e mãe negros (pretos e pardos); contudo, a maioria das famílias são inter-raciais e somente 35% dos educandos têm a mãe e o pai negros. 25,27% dos educandos do curso afirmaram ter filhos e 69,23% dos educandos afirmaram não ter filhos. Na variável que considera os educandos que afirmaram que tinham filhos (as), as do sexo feminino estão em incidência. No grupo por cor, os pretos estão em maior incidência.

8 8 Mas, as alunas brancas, proporcionalmente, têm mais filhos que as negras. Isso indica que em geral são as alunas brancas e os educandos pretos do sexo masculino aqueles que proporcionalmente têm mais filhos. 17,58% dos educandos afirmaram ter um filho e 13,18% afirmaram ter dois filhos. Em geral, são também os negros, proporcionalmente, que possuem moradias mais numerosas. 14,28% dos educandos afirmaram ter dois cômodos em sua residência, 39,56% têm entre 3 e 4 cômodos em sua residência e 31,86% afirmaram ter em sua residência entre 5 e 7 cômodos. Os negros (pretos e pardos) estão em incidência entre aqueles que possuem dois cômodos em casa (destacando as alunas pretas). Ainda, 61,53% dos educandos afirmaram ter antipó em sua rua e 31,86% afirmaram não ter antipó na sua rua. Os pretos são aqueles que alegam proporcionalmente não ter antipó na sua rua. Conclusão Tais resultados, como vimos, revelam algumas características da juventude negra que almeja ser incluída na educação superior: têm mais de 28 anos, com inclusão precoce no mundo do trabalho, são muitas vezes os responsáveis pelo sustento da família, contribuem significativamente com a renda da família, ou ainda, são os que mais dependem financeiramente da família e têm famílias com maior número de integrantes que não possuem renda alguma e necessitam em maior proporção benefícios do Governo Federal. Além disso, apresentam dificuldade de custear o seu vale-transporte para frequentar o curso. Em maior proporção, os educandos optam pelo curso por ser gratuito e para negros. Têm pai e mãe com baixo grau de escolaridade, destacadamente os alunos negros. Apenas 39,5% dos educandos possuem computador em casa com internet, e na variável que considerou não possuir computador em casa estão os negros em geral e as alunas pretas de forma destacada. Os educandos perfazem um perfil de alunos que nunca iniciaram um curso superior e têm como expectativa, com a inclusão na educação superior em maior incidência, alcançar formação profissional voltada para o futuro emprego. Em geral, são alunos que cursaram o ensino fundamental e médio em escolas públicas, mas pouco ou nada conviveram com professores negros em suas trajetórias escolares. Contudo, em geral eles tenderam a considerar que os conteúdos vistos em suas trajetórias escolares foram úteis para o ingresso no mundo do trabalho. Os educandos, em maior proporção, conhecem alguém racista do que desconhecem ; dos educandos que são de famílias inter-raciais, há uma maior incidência de pais negros do

9 9 que de mães negras, sendo que pelo menos 35% dos educandos são compostas por famílias negras (pai e mãe negros). Ainda, quando consideramos o perfil da família dos educandos, 25,27% afirmaram ter filhos (com mais incidência as mulheres e no grupo de cor, os pretos). Em outros indicadores como número de cômodos na casa, os negros estão em desvantagens também. De forma sintética, pudemos observar que este perfil de curso pré-vestibular que é único na cidade de Curitiba cumpre um papel importante na sociedade em questão porque para além de garantir conhecimentos técnicos para o vestibular, o curso oferece conhecimentos gerais para os educandos que são majoritariamente negros. No mesmo sentido revela, através de indicadores, um retrato das relações raciais no Brasil que se traduzem nas desigualdades sociais e simbólicas que vivencia a população negra na sociedade curitibana e paranaense. Tais evidências chamam atenção para a necessidade da construção de políticas públicas focalizadas para minimizar a situação de desigualdade deste contingente populacional que encontra na educação formal um dos seus grandes obstáculos para a mobilidade social quando se constatam formas de exclusões educacionais que têm garantido desigualdades de resultados para negros no sistema educacional. Contudo, a construção de uma série de ações afirmativas na educação superior do Paraná, sobretudo nas instituições públicas, destacadamente através de reservas fixadas de vagas para negros, para além de alavancar o debate sobre as desigualdades sociorraciais e a valorização da diversidade étnico-racial na educação superior do Estado, atenta para a necessidade da ampliação de programas e projetos que visem maximizas as oportunidade de negros acessarem os benefícios construídos pela tensão do Movimento Social Negro que foram as políticas de cotas raciais. Nota-se em geral nos vestibulares das instituições com programas de ação afirmativa que negros proporcionalmente têm baixa incidência de procura nos vestibulares das instituições públicas assim como baixa incidência de aprovação quando comparado ao proporcional das vagas ofertadas e reservadas para fins de ações afirmativas para o grupo racial negro. Assim, mesmo considerando que proporcionalmente as taxas de sucesso de aprovação entre os negros sejam maiores que do grupo branco (número de inscritos e aprovados), sabese que um dos grandes desafios da construção das políticas de ação afirmativa nas universidades públicas do Paraná é de garantir estratégias de empoderamento e emancipação deste perfil de jovem. Logo, há uma necessidade emergencial de ampliação do número de cursos prévestibulares específicos para negros nas diversas cidades do Estado, mas de forma especial

10 10 naquelas que possuem instituições de ensino superior públicas com cotas raciais, como é o caso da UFPR, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Para além da ampliação do número de cursos pré-vestibulares específicos é necessário investir em estratégias de permanência deste perfil de jovem que também se encontra em situação de vulnerabilidade social e simbólica.

11 11 Referências INDICADORES DO IBGE LOPES, Tania Aparecida; SOUZA, Marcilene Garcia Lena; CRUZ, Cássius Marcelus. Memórias coletivas de ativistas do movimento social negro, sobre suas ações nas décadas de 1980 e 1990 em Curitiba Mimeo. MARCAL FALTA COLOCAR PAIXÃO, Marcelo e CARVANO, Luiz M. (Org.). Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil: Rio de Janeiro: Editora Garamond, SOUZA, Marcilene Garcia de. Expectativas sobre a inserção de Jovens negros e negras do ensino médio do Paraná no Mercado de Trabalho. In: Dimensões da inclusão no ensino Médio: mercado de Trabalho, religiosidade e educação quilombola. Brasília: Unesco, Coleção Educação para Todos. SOUZA, Marcilene Garcia de. Análise de desempenho sócio-econômico e de sociabilidade dos jovens e seus familiares - participantes do Curso Pré-Vestibular para negros, negras e não negros em Curitiba Relatório final encaminhado para a ACNAP - Associação Cultural de Negritude e Ação Popular. Curitiba, 2011.

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