Mozart Schimdt Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural - CONPET

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2 MME Ministério de Minas e Energia Edison Lobão Ministro de Minas e Energia CGIEE Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética Paulo Augusto Leonelli Presidente Ministério das Minas e Energia Adriano Duarte Filho Ministério da Ciência e Tecnologia Elizabeth Marques Duarte Pereira Representante da sociedade brasileira Gilberto de Martino Jannuzzi Representante da Universidade Brasileira Jacqueline Barboza Mariano Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Paulo Malamud Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Sheyla Maria das Neves Damasceno Agência Nacional de Energia Elétrica Grupo Técnico Edificações do MME Maria de Fátima Passos Coordenadora Ministério das Minas e Energia Almir Fernandes Instituto dos Arquitetos do Brasil Ana Karine Batista Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Élbio Gonçalves Maich Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Fernando Pinto Dias Perrone Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL Francisco A. de Vasconcellos Neto Câmara Brasileira da Indústria da Construção Jean Benevides Caixa Econômica Federal Marcos Parainello Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Maria Salette Weber Ministério das Cidades Mozart Schimdt Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural - CONPET Nelson da Silva Ministério da Ciência e Tecnologia Roberto Lamberts Representante Universidade Brasileira

3 Secretaria do Grupo Técnico de Edificações GT Edificações Ana Paula Cardoso Guimarães Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Arthur José Oliveira Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro Cláudia Barroso-Krause Universidade Federal do Rio de Janeiro Cláudia Naves Amorin Universidade de Brasília Daniel Delgado Bouts Eletrobrás/ Procel João Carlos Rodrigues Aguiar Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Leonardo Salazar Bittencourt Universidade Federal de Alagoas Luciana Hamada Instituto Brasileiro de Administração Municipal Roberta Vieira G. Souza Universidade Federal de Minas Gerais Roberto Wagner L. Pereira Ministério das Minas e Energia Rodrigo Uchôa Batista Caixa Econômica Federal Vânia Maria Delorme Prado Caixa Econômica Federal Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial João Alziro Herz da Jornada Presidente Alfredo Carlos Orphão Lobo Diretor da Qualidade Gustavo José Kuster de Albuquerque Gerente da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade Leonardo Machado Rocha Gerente Substituto da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade

4 Eletrobrás/Procel Jose Antonio Muniz Lopes Presidente Ubirajara Rocha Meira Diretor de Tecnologia Fernando Pinto Dias Perrone Chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética Solange Nogueira Puente Santos Chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações Equipe do Procel Edifica Estefânia Mello Frederico Guilherme Cardoso Souto Maior de Castro José Luiz Grunewald Miglievich Leduc Maria Tereza Marques da Silveira Rodrigo da Costa Casella Tábata Juventude Moreira Laboratório de Eficiência Energética em Edificações LabEEE UFSC Roberto Lamberts Coordenador Joyce Carlo Ana Paula Melo Greici Ramos Márcio Sorgato Miguel Pacheco Rogério Versage Acadêmicos: Diego Tamanini Rovy Pereira Juliana May Sangoi

5 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 7 OBJETIVOS DO MANUAL 7 ESTRUTURA DO REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE 8 MÉTODO E ESTRUTURA DO MANUAL 10 SIGLAS E ABREVIAÇÕES 11 1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES ABERTURA DETALHAMENTO EXEMPLOS EXERCÍCIOS ABSORTÂNCIA TÉRMICA DETALHAMENTO AMBIENTE DETALHAMENTO EXEMPLO EXERCÍCIOS ÂNGULOS DE SOMBREAMENTO: AHS E AVS DETALHAMENTO EXEMPLOS ÁREA DE PROJEÇÃO DA COBERTURA E ÁREA DE PROJEÇÃO DO EDIFÍCIO DETALHAMENTO ÁREA ÚTIL E ÁREA TOTAL DETALHAMENTO EXEMPLO CAPACIDADE TÉRMICA DETALHAMENTO EXERCÍCIOS CICLO ECONOMIZADOR COBERTURAS NÃO APARENTES EXEMPLO DENSIDADES DE POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO DETALHAMENTO EXEMPLO EDIFÍCIOS COMERCIAIS OU DE SERVIÇOS DETALHAMENTO EXERCÍCIOS ENVOLTÓRIA DETALHAMENTO EXEMPLOS FACHADA E ORIENTAÇÃO DETALHAMENTO EXEMPLO FATOR ALTURA E FATOR DE FORMA DETALHAMENTO FATOR SOLAR DETALHAMENTO 42

6 1.16 INDICADOR DE CONSUMO DETALHAMENTO PAF T E PAZ DETALHAMENTO CÁLCULO DE PAFT E PAZ EXEMPLOS PAREDES EXTERNAS DETALHAMENTO RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO TRANSMITÂNCIA TÉRMICA DETALHAMENTO EXERCÍCIOS ZONA BIOCLIMÁTICA DETALHAMENTO ZONA DE CONFORTO DETALHAMENTO ZONA DE ILUMINAÇÃO ZONA TÉRMICA DETALHAMENTO EXEMPLOS EXERCÍCIO 63 2 INTRODUÇÃO OBJETIVO PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA REQUISITOS PRESENTES NA EQUAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO EQUAÇÃO GERAL DE CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA DO EDIFÍCIO BONIFICAÇÕES RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA PRÉ-REQUISITOS GERAIS PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS 75 3 ENVOLTÓRIA PRÉ-REQUISITOS NÍVEL A NÍVEL B NÍVEIS C E D DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA INTRODUÇÃO MÉTODO DE CÁLCULO DO INDICADOR DE CONSUMO 91 4 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS DIVISÃO DE CIRCUITOS CONTRIBUIÇÃO DA LUZ NATURAL DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PROCEDIMENTO DE DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE AMBIENTE (K) 103

7 4.2.2 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO RELATIVA LIMITE (DPI RL ) ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA DE ILUMINAÇÃO SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR INTRODUÇÃO PRÉ-REQUISITOS CONDICIONADORES DE AR DO TIPO JANELA OU DO TIPO SPLIT CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA EFICIÊNCIA DE UMA ZONA COM DIFERENTES UNIDADES EFICIÊNCIA DE VÁRIOS AMBIENTES EFICIÊNCIA DE DOIS OU MAIS SISTEMAS INDEPENDENTES SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR NÃO REGULAMENTADOS PELO INMETRO SISTEMAS COMPOSTOS POR CONDICIONADORES DE AR DE JANELA E SPLIT SISTEMAS CENTRAIS DE CONDICIONAMENTO DE AR CONTROLE DE TEMPERATURA POR ZONA AUTOMAÇÃO ISOLAMENTO DE ZONAS CONTROLES E DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO RECUPERAÇÃO DE CALOR CONTROLES E DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS CONTROLES E DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS SIMULAÇÃO PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS PROCEDIMENTOS PARA SIMULAÇÃO EDIFÍCIOS CONDICIONADOS ARTIFICIALMENTE EDIFÍCIO NATURALMENTE VENTILADOS OU NÃO CONDICIONADOS REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE RAC-C INTRODUÇÃO ENCE GERAL E PARCIAL PROCESSO DE ETIQUETAGEM AVALIAÇÃO DE PROJETO INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM DO EDIFÍCIO CASOS DE NÃO CONFORMIDADE NO PROCESSO DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 148 ANEXOS 151

8 Apresentação Objetivos do manual Este manual visa detalhar os tópicos do Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-C) do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Público, de forma a esclarecer possíveis dúvidas sobre métodos de cálculo e aplicação de seu conteúdo. Para tal, os conceitos e definições apresentados no RTQ-C são explicados e os métodos, justificados. Espera-se que, ao final da leitura, o leitor esteja apto a classificar edifícios de acordo com os requisitos do regulamento e a submeter apropriadamente o projeto ou edifício à certificação. Cabe salientar que nenhuma regulamentação por si garante um edifício de qualidade. Maiores níveis de eficiência podem ser alcançados através de estratégias de projeto e por iniciativas e cooperação dos diversos atores ligados à construção dos edifícios (arquitetos, engenheiros civis, eletricistas, mecânicos e empreendedores). Igualmente, tão importantes e freqüentemente esquecidos, os usuários têm participação decisiva no uso de edifícios eficientes através dos seus hábitos, que podem reduzir de forma significativa o consumo de energia, aumentando assim a eficiência das edificações e reduzindo desperdícios. Todos os envolvidos na concepção e utilização dos edifícios e seus sistemas podem contribuir para criar e manter edificações energeticamente eficientes. O regulamento deve ser considerado como um desafio para procurar e efetivamente alcançar níveis mais elevados de eficiência energética nas edificações. A obtenção de uma etiqueta de eficiência não é definitiva e pode ser continuamente melhorada com inovações tecnológicas ao longo dos anos, criando um hábito do aprimoramento constante em eficiência energética, da concepção ao uso do edifício. A Figura A.1.1 representa os cinco níveis de eficiência do RTQ-C e mostra como esta filosofia de contínuo aprimoramento está embutida no regulamento. O RTQ-C não define limite superior para o nível A, uma vez que desempenhos mais elevados de eficiência energética podem sempre ser conseguidos. A B C D E Figura A.1.1. Níveis de eficiência 7

9 Neste sentido, a procura de maiores níveis de eficiência inclui o comissionamento. O comissionamento consiste em planejar e executar os projetos de forma a garantir que os mesmos apresentem efetivamente o desempenho esperado, corrigindo defeitos ou ajustando equipamento se for necessário até alcançar os objetivos propostos. Finalmente, para atingir e manter níveis mais elevados de eficiência é muito importante a participação dos usuários. Um edifício eficiente com usuários ineficientes pode tornar-se um edifício ineficiente. Da mesma forma, edifícios ineficientes, podem aumentar de forma considerável a sua eficiência se houver um empenho dos seus usuários nesse sentido. Estrutura do Regulamento Técnico da Qualidade O RTQ-C fornece uma classificação de edifícios através da determinação da eficiência de três sistemas: Envoltória; Iluminação; Condicionamento de ar. Os três itens, mais bonificações, são reunidos em uma equação geral de classificação do nível de eficiência do edifício. É possível também obter a classificação de apenas um sistema, deixando os demais em aberto. Neste caso, no entanto, não é fornecida uma classificação geral do edifício, mas apenas do(s) sistema(s) analisado(s). A classificação da envoltória faz-se através da determinação de um conjunto de índices referentes às características físicas do edifício. Componentes opacos e dispositivos de iluminação zenital são definidos em pré-requisitos enquanto as aberturas verticais são avaliadas através de equações. Estes parâmetros compõem a pele da edificação (como cobertura, fachada e aberturas), e são complementados pelo volume, pela área de piso do edifício e pela orientação das fachadas. A eficiência da iluminação é determinada calculando a densidade de potência instalada pela iluminação interna, de acordo com as diferentes atividades exercidas pelos usuários de cada ambiente. Para a determinação da iluminação adequada a cada atividade, o RTQ-C segue a norma NBR Calcula-se a potência instalada de iluminação, a iluminância de projeto e a iluminância gerada pelo sistema para determinação da eficiência. Quanto menor a potência utilizada, menor é a energia consumida e mais eficiente é o sistema, desde que garantidas as condições adequadas de iluminação. Este item deve ser avaliado por ambiente, uma vez que estes podem ter diferentes usos e, portanto, distintas necessidades de iluminação. 8

10 A classificação da eficiência do sistema de condicionamento de ar pode ser dividida em duas diferentes classes. Uma classe lida com sistemas individuais e split, já classificados pelo INMETRO. Desta forma, deve-se apenas consultar os níveis de eficiência fornecidos nas etiquetas do INMETRO para cada um dos aparelhos instalados na edificação para posteriormente aplicar o resultado na equação geral do edifício. Já a eficiência de sistemas de condicionamento de ar como os centrais, que não são classificados pelo INMETRO, devem seguir prescrições definidas no texto do regulamento. Assim, a classificação do nível de eficiência destes sistemas é mais complexa, pois sua definição depende da verificação de um número de requisitos e não pode ser simplesmente obtida pela consulta da etiqueta. Terminado o cálculo da eficiência destes três sistemas (Iluminação, Condicionamento de ar e Envoltória), os resultados parciais são inseridos na equação geral para verificar o nível de eficiência global da edificação. O formato da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), contendo os níveis finais e parciais do edifício, é mostrado na Figura A.1.2. Figura A.1.2. Modelo da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) para edificações. 9

11 No entanto, o cálculo dos três diferentes níveis de eficiência parciais e do nível geral de eficiência podem ser alterados tanto por bonificações, que podem elevar a eficiência, quanto por pré-requisitos que, se não cumpridos, reduzem esses níveis. As bonificações são bônus de pontuação que visam incentivar o uso de energia solar para aquecimento de água, uso racional de água, cogeração, dentre outros, mas sem a obrigatoriedade de constarem no edifício. Já os pré-requisitos referem-se a cada sistema em particular, e também ao edifício por completo, e seu cumprimento é obrigatório. Método e estrutura do manual O conteúdo deste manual foi organizado para apresentar os conceitos e definições usados no RTQ-C, agrupados em três temas (envoltória, iluminação e condicionamento de ar). Nem todos os conceitos são mencionados por se considerar que não necessitam explicação. Cada um dos conceitos abordados transcreve integralmente a definição do RTQ-C para depois esclarecer as intenções da redação e fornecer mais informações. Dependendo do caso, quadros e figuras são utilizados como recursos didáticos com a intenção de esclarecer pontos de possível dificuldade de compreensão e sistematizar pontos importantes. Há diferentes tipos de quadros para os diversos conteúdos do manual. Quadros de moldura tracejada contêm citações literais de definições, tabelas e equações do regulamento, preservando a sua numeração original, facilitando a consulta entre o manual e o RTQ-C. Quadros de duas colunas apresentam exemplos práticos, separando por colunas aqueles que se aplicam ou não à definição explicada. Podem também apresentar exemplos práticos de definições similares para melhor compreensão das distinções entre as mesmas. Um terceiro tipo de quadro, de moldura contínua, suplementa o texto principal com explicações adicionais. Finalmente, um quarto tipo de quadro, de moldura dupla, apresenta e exemplos de aplicação e exemplos de cálculo para aprofundar a compreensão do leitor. Após a revisão dos conceitos e definições, uma outra sessão apresenta a classificação do nível de eficiência explicando o processo paulatinamente. No final da sessão é mostrado como integrar as três classificações parciais em uma classificação final do edifício. É também abordada a questão das classificações parciais e gerais para partes de edificações: como proceder, casos em que se aplicam e quais os objetivos. 10

12 A sessão seguinte mostra a conversão dos cálculos, verificação de requisitos e contabilização de pontos extras provenientes das bonificações para preenchimento dos formulários de submissão do projeto/edifício com maior rapidez e facilidade. Ou seja, esta sessão apresenta o procedimento para submissão até ser obtida a ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) fornecida pelo INMETRO. Siglas e Abreviações ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas ENCE: Etiqueta Nacional de Conservação de Energia INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial RTQ-C: Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Público RAC-C: Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos 11

13 1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 1.1 ABERTURA Abertura: todas as áreas da envoltória do edifício, com fechamento translúcido ou transparente (que permite a entrada da luz), incluindo janelas, painéis plásticos, clarabóias, portas de vidro (com mais da metade da área de vidro) e paredes de blocos de vidro. Exclui vãos sem fechamentos e elementos vazados como cobogós Detalhamento É abertura toda e qualquer parte da fachada cujo material é transparente ou translúcido, permitindo a passagem de luz e/ou radiação solar direta ou indireta para o interior da edificação. Suas arestas podem estar em contato com materiais opacos ou também transparentes ou translúcidos. Qualquer vão que esteja descoberto e/ou sem nenhum tipo fechamento (como em pórticos), não é considerado abertura. Um vão total ou parcialmente fechado com um material opaco, sem a presença de material transparente ou translúcido, também não é considerado abertura. Os vãos sem qualquer tipo de fechamento são excluídos da definição, pois vãos descobertos podem ser usados como proteções solares permitindo ventilação natural e sombreando a fachada. Além disso, sacadas ou varandas sombreiam portas e janelas de vidro, e também não são consideradas aberturas, enquanto as portas e janelas de vidro o são. Esta definição distingue materiais transparentes e translúcidos dos opacos, que não deixam passar a luz/radiação solar, pelos seus desempenhos térmicos diferenciados Exemplos É ABERTURA Janelas de vidro; Paredes envidraçadas; Paredes de tijolo de vidro; Vãos fechados com placas de policarbonato ou acrílico; Janelas fechadas com vidro mas com venezianas. NÃO É ABERTURA Vãos descobertos; Pórticos; Cobogós; Varandas; Sacadas; 12

14 1.1.3 Exercícios Exercício 1 Um edifício apresenta uma fachada em que metade da área é fechada por vidro com a altura do pé direito, sendo o resto da fachada composta de tijolos de vidro. Qual é o percentual de aberturas nas fachadas de tal edifício? Resposta: 100%. Todos os materiais da fachada são transparentes ou translúcidos Exercício 2 Se, no caso anterior, metade das paredes de vidro que fecham os vãos fosse deixada sem fechamento, isso aumentaria ou reduziria a área de aberturas da fachada? Resposta: Reduziria o percentual de aberturas em 25% uma vez que os vãos sem fechamento não contam como materiais transparentes ou translúcidos. Este exemplo visa frisar que a definição abertura do RTQ-C se refere exclusivamente às parcelas da envoltória do edifício de materiais transparentes ou translúcidos. Vãos descobertos sem nenhum tipo de material não são aberturas para fins do manual 13

15 1.2 ABSORTÂNCIA TÉRMICA Absortância à radiação solar (α): Quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente sobre esta mesma superfície Detalhamento Fonte: NBR (ABNT, 2005) Absortância solar é uma propriedade do material referente a parcela da radiação absorvida pelo mesmo, geralmente relacionada a cor. A NBR apresenta, no Anexo B, uma lista de absortâncias para algumas cores e materiais, listada a seguir. Tabela 1.1. Absortância (α) para radiação solar (ondas curtas). Tipo de Superfície α Chapa de alumínio (nova e brilhante) 0,05 Chapa de alumínio (oxidada) 0,15 Chapa de aço galvanizada (nova e brilhante) 0,25 Caiação nova 0,12 / 0,15 Concreto aparente 0,65 / 0,80 Telha de barro 0,75 / 0,80 Tijolo aparente 0,65 / 0,80 Reboco claro 0,30 / 0,50 Revestimento asfáltico 0,85 / 0,98 Vidro incolor 0,06 / 0,25 Vidro colorido 0,40 / 0,80 Vidro metalizado 0,35 / 0,80 Pintura: Branca Amarela Verde clara Alumínio Verde escura Vermelha Preta 0,20 0,30 0,40 0,40 0,70 0,74 0,97 Fonte: NBR (ABNT, 2005) 14

16 1.3 AMBIENTE Ambiente: espaço interno de um edifício, fechado por superfícies sólidas tais como paredes ou divisórias, teto, piso e dispositivos operáveis tais como janelas e portas Detalhamento Um ambiente é um espaço interno do edifício delimitado por divisórias ou paredes. Este conceito é a base para o cálculo da eficiência do sistema de iluminação de um edifício, pois a sua determinação é feita através do cálculo da eficiência da iluminação de cada ambiente. O correto entendimento de ambiente permite um cálculo correto do nível de eficiência da iluminação. Por divisão, não se entende somente paredes de alvenaria ou concreto. Freqüentemente espaços de escritório são divididos por partições desmontáveis que criam espaços internos que são classificados como ambientes pelo RTQ-C. É necessário, no entanto, que tais partições vedem o espaço do piso até ao teto. Estações de trabalho de planta livre não são contabilizadas como ambientes independentes Exemplo Figura 1.1. Divisórias até o forro (ou teto) delimitam ambientes, mesmo que contenham vidro. Portanto, há dois ambientes na figura. 15

17 1.3.3 Exercícios Um espaço é vedado do piso ao teto por divisórias desmontáveis, compostas de madeira compensada até 2,2 m e vidro a partir dessa altura até ao teto. O espaço tem porta e forma um escritório independente. Este espaço é um ambiente? Resposta: Sim. O espaço é fechado. Convém notar que não se deve considerar as luminárias nos ambientes contíguos no cálculo da eficiência da iluminação. Embora a passagem de luz entre ambientes contíguos ocorra através da parcela de vidro da divisória, esta passagem pode ser interrompida com a instalação de persianas. 16

18 1.4 ÂNGULOS DE SOMBREAMENTO: AHS E AVS AVS: Ângulo Vertical de Sombreamento: ângulo formado entre 2 planos que contêm a base da abertura: o primeiro é o plano vertical na base da folha de vidro (ou material translúcido), o segundo plano é formado pela extremidade mais distante da proteção solar horizontal até a base da folha de vidro (ou material translúcido). AHS: Ângulo Horizontal de Sombreamento: ângulo formado entre 2 planos verticais: o primeiro plano é o que contém a base da folha de vidro (ou material translúcido), o segundo plano é formado pela extremidade mais distante da proteção solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material translúcido) Detalhamento A definição de abertura decorre da importância de identificar os materiais transparentes e translúcidos na envoltória do edifício. As definições de PAF T e PAZ são complementares e surgem da necessidade de quantificar a influencia das aberturas no comportamento térmico do edifício. Esta influência, no caso especial das aberturas, está intimamente ligada à irradiação solar. Por este motivo, não basta determinar e quantificar as aberturas; torna-se necessário saber se e quanto as mesmas estão sombreadas. Para quantificar o efeito dos sistemas de sombreamento nas aberturas, o RTQ-C apresenta dois conceitos complementares: Ângulo Vertical de Sombreamento (AVS) e Ângulo Horizontal de Sombreamento (AHS). Estes indicadores de sombreamento na abertura são medidos, o primeiro em corte, e o segundo em planta. Assim, o AVS mede, no plano vertical, o efeito das proteções solares horizontais enquanto o AHS mede no plano horizontal o efeito das proteções solares verticais. A Tabela 1.1 sintetiza estas relações. Tabela 1.2. Comparação entre AHS e AVS Indicador Plano de medição Visto Tipo de proteção medida AHS Plano horizontal Em planta Proteções verticais AVS Plano vertical Em corte Proteções horizontais 17

19 Os ângulos são sempre medidos entre os planos da folha de vidro e da aresta mais distante pertencente à proteção solar. Para uso no RTQ-C, o ângulo utilizado é dado pela média ponderada do ângulo de sombreamento em função da área das aberturas; no entanto, o ângulo final máximo a ser utilizado é 45º. Para as Zonas Bioclimáticas 6 e 8, com uma A pe menor que 500m² o AVS possui uma restrição maior, com um limite de 25º. Este limite visa evitar o uso de proteções excessivas que possam prejudicar a penetração da luz natural difusa nos ambientes internos. Seguem-se alguns exemplos de medições de AVS: Figura 1.2. Ângulos Verticais de Sombreamento. O AHS deve sempre ser considerado nos dois lados da abertura. Desta forma, o AHS de uma abertura é a média do ângulo das duas proteções solares, como mostrado nas figuras abaixo: Figura 1.3. Ângulos Horizontais de Sombreamento. Notar que o AVS deve ser medido em corte enquanto o AHS deve ser medido em planta e nas duas direções (dependendo da orientação da fachada). 18

20 É AVS Se medido no plano vertical; Se referente a proteções solares horizontais; Refere-se a aberturas; Beirais; Marquises; Proteções solares horizontais e móveis que ocupam toda a fachada; É AHS Se medido no plano horizontal; Se referente a proteções solares verticais; Refere-se a aberturas; Proteções solares verticais e móveis que ocupam toda a fachada; Varandas externas no alinhamento do edifício. Varandas externas no alinhamento do edifício. No caso de proteções solares vazadas, deve-se proceder da seguinte forma: Pórticos ou chapas perfuradas paralelas ao plano envidraçado: são consideradas fachadas e deve-se consultar o item de definições para PAF (Percentual de Área de Abertura na Fachada). Proteções solares vazadas formadas por placas com aletas paralelas devem ter estabelecidas uma relação entre a altura (para AVS) ou profundidade (para AHS) da aleta e o vão entre destas aletas, conforme a Figura 1.4. A razão entre eles é um fator de correção a ser multiplicado pelo AVS ou AHS. Fatores de correção maiores que 1, adotar 1. Figura 1.4. Fator de correção para proteção solar vazada. 19

21 FATOR DE CORREÇÃO PARA PROTEÇÕES SOLARES VAZADAS Proteções solares vazadas permitem uma maior entrada da radiação solar quando comparada às outras proteções solares com mesmo ângulo de proteção; por este motivo adota-se o fator de correção. Assim, um fator de correção igual a um representa uma proteção solar vazada onde a parcela sombreada é a mesma que uma proteção solar não vazada, de mesmo ângulo Exemplos Figura 1.5. Proteção solar horizontal com AVS de 45º. Figura 1.6. Proteção solar horizontal com AVS de 30º. Figura 1.7. Proteção solar vertical com AHS de 10º. Figura 1.8. Proteção solar horizontal com AVS de 45º e proteção solar vertical com AHS de 10º. 20

22 Figura 1.9. Proteção solar horizontal com AVS de 60º, em que se deve considerar 45º para uso no método prescritivo. Figura Proteção solar horizontal perfurada: Pérgola. Considerar fator de correção. Figura Varandas internas à projeção horizontal do edifício, à direita. E, varandas externas à projeção do edifício, à esquerda. Neste caso, ainda existe o sombreamento de um plano do edifício sobre o outro. 21

23 ATENÇÃO NO CÁLCULO DOS ÂNGULOS DE SOMBREAMENTO VARANDAS INTERNAS À PROJEÇÃO HORIZONTAL DO EDIFÍCIO O sombreamento que elas proporcionam não deve ser considerado, visto que o cálculo do PAF induz à redução da área envidraçada real. Ver PAF, neste capítulo de definições. VARANDAS EXTERNAS À PROJEÇÃO HORIZONTAL DO EDIFÍCIO Varandas localizadas na parte externa do alinhamento do edifício (fora da projeção horizontal do edifício) são consideradas proteções solares, geralmente como AVS. Ver Figura PROTEÇÕES SOLARES PARALELAS À FACHADA Caso a proteção solar ocupe uma área paralela à fachada, esta é considerada fachada, participando do cálculo do PAF, maiores detalhes em PAF T. 22

24 1.5 ÁREA DE PROJEÇÃO DA COBERTURA E ÁREA DE PROJEÇÃO DO EDIFÍCIO A pcob : área de projeção da cobertura (m 2 ): área da projeção horizontal da cobertura, incluindo terraços cobertos ou descobertos; A pe : Área de projeção do edifício (m 2 ): área da projeção horizontal do edifício (quando os edifícios são de formato uniforme) ou área de projeção média dos pavimentos, excluindo subsolos (no caso de edifícios com formato irregular) Detalhamento Estes são dois conceitos diferentes sobre a projeção do edifício, utilizados em diferentes momentos na classificação do nível de eficiência do edifício. A área de projeção da cobertura (A pcob ) consiste na projeção horizontal da coberta e é utilizado para o cálculo do Fator Altura. A área de projeção do edifício (A pe ) é igual à área de projeção da cobertura em edifícios de formato uniforme, no entanto em edifícios de formato irregular a A pe é a média da projeção dos pavimentos. A Figura 1.12 mostra um edifício de formato irregular e a área a ser considerada para a A pcob. Para a A pe deve se considerar a média das áreas dos pavimentos - áreas A, B e C - conforme a Figura A pcob A pe Figura Áreas consideradas para A pcob Área de projeção da cobertura; e A pe Área de projeção do edifício. 23

25 Deve-se observar que áreas decorrentes do recuo de portas e janelas, que ultrapassam a espessura da parede, geram espaços que não são contabilizados como cobertura tanto para os pré-requisitos quanto para as áreas de cobertura e de projeção da cobertura. A Figura 1.13 mostra o recuo formado pela localização da porta no ambiente e qual a área que deve ser considerada. Nela, vê-se que uma parede perpendicular à parede externa (parede 2) e maior que a espessura da parede 1, faz parte deste recuo. Portanto, a cobertura deve ser contabilizada caso o recuo seja da espessura da parede, independente da grandeza desta espessura. 2 1 Figura Definição da área utilizada para área de cobertura e área da projeção de cobertura. 24

26 1.6 ÁREA ÚTIL E ÁREA TOTAL AU: Área Útil (m 2 ): para uso neste regulamento, a área útil é a área realmente disponível para ocupação, medida entre os paramentos internos das paredes que delimitam o ambiente, excluindo garagens; A tot : Área total de piso (m 2 ): soma das áreas de piso fechadas de construção, medidas externamente Detalhamento Estes são diferentes conceitos sobre a área do edifício, utilizados em diferentes momentos na classificação do nível de eficiência do edifício. A área total de piso do edifício é utilizada no cálculo do Fator Altura, e considera a área de piso de todos os pavimentos, medida externamente (a partir das paredes externas). A área útil do edifício é utilizada na equação geral de classificação do edifício. Refere-se a toda área do edifício possível de ser ocupada, sendo ambientes de longa permanência ou áreas de transição, como circulações e escadas; no entanto as áreas de garagem não são consideradas. Ao contrário da área total de piso, a área útil utiliza as medidas internas do edifício, desconsiderando as áreas de parede e referem-se aos locais que atendem a definição de ambiente Exemplo A Figura 1.14 mostra a volumetria de um edifício. A partir desta figura tem-se que: 25

27 Planta de Cobertura Detalhe da escada Figura Volumetria e planta de cobertura com dimensões para determinação de: AU e A tot. 26

28 1.7 CAPACIDADE TÉRMICA Capacidade térmica (C): Quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a temperatura de um sistema, [J/K]. Capacidade térmica de componentes (C T ): Quociente da capacidade térmica de um componente pela sua área, [J/m 2 K] Detalhamento Fonte: NBR (ABNT, 2005) A capacidade térmica de componentes (C T ) pode ser determinada por componentes formados por camadas homogêneas perpendiculares ao fluxo de calor, de acordo com a Equação 1.1. Para componentes com camadas não homogêneas, utiliza-se a Equação 1.2. Equação 1.1 Onde: C T é a capacidade térmica de componentes, [J/m²K]; λi é a condutividade térmica da matéria da camada i, [W/(m.K)]; R i é a resistência térmica da camada i, [(m 2.K)/W]; e i é a espessura da camada i, [m]; c i é o calor específico do material da camada i, [kj/(kg.k)]; ρ i é a densidade de massa aparente do material da camada i, [kg/m³]. Equação 1.2 Onde: C Ta, C Tb,..., C Tn, são as capacidades térmicas do componente para cada seção (a, b,, n), determinadas pela Equação 1.1, [J/m²K]; A a, A b,..., A n são as áreas de cada seção, [m²] Exercícios O exercício a seguir faz parte da NBR , anexo C, onde pode-se encontrar outros exemplos de cálculo. 27

29 Exercício C.1 - NBR , anexo C: Calcular a capacidade térmica de uma parede de tijolos maciços rebocados em ambas as faces, conforme a Figura Dados: Dimensões do tijolo: 5 cmx 9 cm x 19 cm; ρ cerâmica : 1600 kg/m3; λ cerâmica : 0,90 w/(m.k); C cerâmica : 0,92 kj/(kg.k); ρ argamassa = ρ reboco : 2000 kg/m3; λ argamassa = λ reboco : 1,15 w/(m.k); C argamassa = C reboco : 1,00 kj/(kg.k). Figura Parede de tijolos maciços rebocados em ambas as faces Cálculo de todas as seções da parede: a. Seção A (reboco +argamassa +reboco) 28

30 b. Seção B (reboco +tijolo +reboco) Cálculo da capacidade térmica da parede: 29

31 1.8 CICLO ECONOMIZADOR Edifícios comerciais podem necessitar resfriamento mesmo quando o ambiente externo está frio ou com temperaturas amenas, decorrente das altas cargas internas. Nestas ocasiões o uso do ciclo economizador reduz o consumo de energia. O economizador é um equipamento de controle da entrada de ar externo para utilização no sistema de condicionamento do ar. Ele compara constantemente os valores de temperatura interna e tempera externa. Nos momentos em que o ambiente externo apresentar melhores condições que o ambiente interno, onde a temperatura externa é menor que a interna, o controle abrirá o damper de ar externo, exaustão, aumentando a entrada do ar externa. Quando esta característica não é atendida, o damper é fechado, proporcionando apenas a entrada de ar mínima necessária para manter a qualidade do ar interno. Este processo também pode ocorrer através da comparação entre as entalpias.

32 1.9 COBERTURAS NÃO APARENTES Coberturas não aparentes: coberturas sem possibilidade de visualização por pedestres situados na calçada do logradouro do edifício. No caso do edifício ter acesso a mais de uma rua ou avenida, deve-se considerar o logradouro principal Exemplo Figura Cobertura não aparente vista de dois logradouros de uma edificação. Mesmo com a cobertura visível do logradouro secundário, somente o logradouro principal deve ser o considerado. 31

33 1.10 DENSIDADES DE POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO DPI A : Densidade de Potência de Iluminação Absoluta (W/m 2 ): razão entre o somatório da potência de lâmpadas e reatores e a área de um ambiente; DPI R : Densidade de Potência de Iluminação Relativa [(W/m 2 )/100lux]: DPI A para cada 100 lx produzidos pelo sistema de iluminação artificial para uma iluminância medida no plano de trabalho; DPI RF : Densidade de Potência de Iluminação Relativa Final [(W/m 2 )/100lux]: DPI R obtida após o projeto luminotécnico, no final da vida útil do sistema de iluminação, que corresponde a um período de 24 meses; DPI RL : Densidade de Potência de Iluminação Relativa Limite [(W/m 2 )/100lux]: limite máximo aceitável de DPI R Detalhamento O método de determinação do nível de eficiência do sistema de iluminação é baseado na Densidade de Potência de Iluminação. Esta se refere à potência instalada nos ambientes internos exclusivamente e, portanto, está relacionada à definição de ambientes. A Densidade de Potência de Iluminação é a mais conhecida, sendo usada em outras normas e regulamentos internacionais. No RTQ-C, foi chamada de Densidade de Potência de Iluminação Absoluta (DPI A ) para diferenciá-la das demais densidades. Seu uso está diretamente relacionado ao nível de iluminância necessário nos planos de trabalho, ou seja, é necessário identificar qual a atividade a ser executada em cada ambiente (escritórios, banheiros, área de refeição de restaurantes, cozinhas de restaurantes, etc.) para identificar qual é a densidade considerada eficiente. No Brasil existe a NBR 5413 Iluminância de Interiores, que define os níveis de iluminância para ambientes internos. O RTQ-C utiliza a Densidade de Potência de Iluminação Relativa (DPI R ), que é a DPI A para cada 100 lx de iluminância média existente no ambiente; desta forma, desvincula a eficiência das necessidades de iluminância dos ambientes, visto que esta obrigatoriedade já está presente na norma ABNT, NBR Além disso, a DPI R normaliza a DPI A pela iluminância, possibilitando a avaliação do nível de eficiência energética entre ambientes de diferentes atividades. O exemplo a seguir demonstra a comparação entre ambientes, utilizando a DPI R. Este método de análise foi utilizado para gerar limites de DPI R, chamados DPI RL que são comparados a DPI RF calculados pelo projetista. 32

34 Exemplo Considere três ambientes com níveis adequados de iluminâncias, cujas características estão descritas na Tabela 1.2. Dadas as potências dos seus sistemas de iluminação, não é possível saber qual é mais eficiente visto que os ambientes têm áreas distintas. A partir da DPI A, que considera a potência e a área, ainda não é possível saber qual sistema é mais eficiente, visto que geram iluminâncias distintas. Aparentemente, o sistema mais eficiente é do ambiente C, de 2,4 W/m². Ao normalizar a DPI A, dividindo-a pela iluminância de cada ambiente, obtém-se a DPI R. Finalmente, verifica-se que o ambiente B possui o sistema de iluminação mais eficiente, pois atende a um nível padrão de iluminância (100 lx) com menor potência, que é a DPI R de 0,53 W/m²/100 lx. Tabela 1.3. Características de três sistemas de iluminação com adequados níveis de iluminância nos planos de trabalho. Ambiente Área (m²) Potência instalada de iluminação (W) Iluminância (lx) DPI A (W/m²) DPI R (W/m²/100 lx) A ,0 1,33 B ,7 0,53 C ,4 0,61 33

35 1.11 EDIFÍCIOS COMERCIAIS OU DE SERVIÇOS Edifícios Comerciais e de Serviços: aqueles usados com finalidade que não a residencial ou industrial, tais como escolas; instituições ou associações de diversos tipos, incluindo prática de esportes; tratamento de saúde de animais ou humanos, tais como hospitais, postos de saúde e clínicas; vendas de mercadorias em geral; prestação de serviços; bancos; diversão; preparação e venda de alimentos; escritórios e edifícios empresariais, incluindo sedes de empresas ou indústrias, desde que não haja a atividade de produção nesta última; edifícios destinados a hospedagem, sejam eles hotéis, motéis, resorts, pousadas ou similares. Excetuam-se templos religiosos destinados a cultos, mas estão incluídas edificações com fins religiosos onde são realizadas atividades de escritório, administração e afins. As atividades listadas nesta definição não excluem outras não listadas DETALHAMENTO O RTQ-C não apresenta uma definição exaustiva de edifício comercial, afirmando que os edifícios comerciais não se limitam aos exemplos contidos na definição. Uma definição prescritiva implicaria na exclusão de diversos edifícios que devem ser objeto da aplicação do RTQ-C. Por este motivo, o RTQ-C define edifício comercial e de serviços por exclusão: o que não são edifícios residenciais ou industriais. Partindo desta premissa, vários exemplos de edifícios considerados comerciais são apresentados, analisando para qual a atividade o edifício é concebido. Como a definição de edifícios comerciais, de serviços e públicos é por exclusão, escolas, hospitais e edifícios contendo outras atividades institucionais estão abrangidos pelo RTQ- C. No caso de edifícios de atividade mista, a definição do tipo de edifício deve ser realizada determinando o uso principal, cuja área deve ser superior a 500m². Caso as atividades sejam claramente separadas, é possível considerar a parte comercial do edifício e classificar a eficiência somente da área comercial Exercícios Exercício 1 Uma fábrica de sofás faz também venda direta ao público dos seus produtos nas suas instalações. Esta fábrica deve ser considerada um edifício comercial? 34

36 Resposta: O uso da fábrica é industrial: a produção de sofás. Caso a área de vendas seja superior a 500 m², esta parcela é considerada comercial. Caso a área de vendas esteja em um anexo ou edifício em separado com área superior a 500 m 2, este anexo é considerado um edifício comercial. Da mesma forma, se existir um escritório na fábrica com área superior a 500 m 2 este escritório é um edifício comercial Exercício 2 Uma ONG ocupa um edifício com mais de 500 m² de área útil. Este edifício é comercial? Resposta: Sim. Ele pode ser considerado um edifício de escritórios, e portanto comercial ou de prestação de serviços Exercício 3 Um banco ocupa um edifício com mais de 500 m² de área útil. Este edifício é comercial? Resposta: Ele pode ser considerado um edifício de prestação de serviços e, portanto, está submetido ao RTQ-C. 35

37 1.12 ENVOLTÓRIA Env: Envoltória: planos externos da edificação, compostos por fachadas, empenas, cobertura, brises, marquises, aberturas, assim como quaisquer elementos que os compõem Detalhamento A envoltória pode ser entendida como a pele do edifício. Isto é, o conjunto de elementos do edifício que estão em contato com o meio exterior e compõem os fechamentos dos ambientes internos em relação ao ambiente externo. Meio externo, para a definição de envoltória, exclui a parcela construída do subsolo do edifício, referindo-se exclusivamente as partes construídas acima do solo. Em geral, piso em contato com o solo e paredes em contato com o solo no caso de ambientes no subsolo (garagens e depósitos, por exemplo) são considerados parte da envoltória. Entretanto, devem ser excluídas da área da envoltória (A env ) superfícies em contato com o solo. No caso da Figura 1.18 apenas uma parte do subsolo é considerada como envoltória, uma vez que não está em contato com o solo. Esta, por coincidência, é uma superfície envidraçada. Esta definição independe de material ou função no edifício. Qualquer tipo de elemento acima do solo, que pertença ao edifício e que permaneça em contato prolongado com o exterior, pertence à envoltória Exemplos Figura 1.17 Partes do edifício que compõem a envoltória. O piso pode ser considerado envoltória quando está em contato com o meio exterior. No RTQ-C, o contato com o piso não é computado na área da envoltória. 36

38 Figura Subsolo com algumas paredes em contato com o solo. As paredes do subsolo que estão em contato com o ar são consideradas como parte da envoltória. 37

39 1.13 FACHADA E ORIENTAÇÃO Fachada: superfícies externas verticais ou com inclinação superior a 60 o em relação à horizontal. Inclui as superfícies opacas, translúcidas, transparentes e vazadas, como cobogós e vãos de entrada. Fachada oeste: fachada cuja normal à superfície está voltada para a direção de 270º em sentido horário a partir do norte geográfico. Fachadas cuja orientação variar de +45º ou - 45º em relação a essa orientação serão consideradas como fachadas oeste para uso neste regulamento Detalhamento Fachadas são compostas de elementos como paredes, aberturas, vãos sem fechamentos, proteções solares e quaisquer outros elementos conectados fisicamente a elas. Deve-se diferenciar fachadas de paredes externas. Estas últimas referem-se a elementos opacos, e são citadas ao longo do texto quando aberturas e outros elementos da fachada não estão incluídos na citação; são usadas principalmente no cálculo da transmitância térmica e absortância (assim como as coberturas). Já as fachadas referem-se ao Percentual de Área de Aberturas nas Fachadas (PAF) e são parte da envoltória para cálculo de Fator de Forma. A orientação das fachadas influenciam na eficiência da envoltória. Por este motivo é necessário definir a orientação de cada fachada. Esta determinação é feita através da implantação de um edifício dentro de um quadrante definido da seguinte forma: I. De 0 a 45,0 e de 315,1 a 360,0 a orientação g eográfica é Norte; II. De 45,10 a 135,0, a orientação geográfica é Leste; III. De 135,10 a 225,0, a orientação geográfica é Sul; IV. De 225,10 a 315,0, a orientação geográfica é Oeste; A Figura 1.19 apresenta a rosa dos ventos com os quadrantes. Convém realçar que o regulamento indica expressamente o uso do norte geográfico e não do norte magnético. 38

40 Figura Quadrantes para definição da orientação de fachada. O exemplo é mostrado na Figura Nela, é possível ver a implantação da planta de um edifício retangular, com a marcação do norte geográfico e de retas perpendiculares aos planos de fachada. As imagens sobrepostas permitem o posicionamento de cada reta perpendicular à sua fachada, mostrando a que orientação cada fachada está direcionada. Figura Sobreposição da edificação sobre a rosa dos ventos para definição da orientação de fachadas. Ver projeção da reta perpendicular à fachada leste identificando sua orientação Exemplo A Figura 1.21 mostra um exemplo para a determinação da orientação de fachadas. As fachadas 1 a 8 estão marcadas em perspectiva e em planta. A planta é utilizada para definir a orientação das fachadas 1 e 8. A partir da sobreposição da planta tem-se que a fachada 1 possui orientação leste, e a fachada 8 com orientação sul. 39

41 Figura Fachadas de edifício marcadas em perspectiva e em planta. 40

42 1.14 FATOR ALTURA E FATOR DE FORMA FA: Fator Altura: razão entre a área de projeção do edifício e a área de piso (A pcob /A tot ); FF: Fator de Forma: razão entre a área da envoltória e o volume do edifício (A env /V tot ) Detalhamento O Indicador de Consumo (IC) é calculado especificadamente para cada edifício analisado. Para tanto, são utilizados índices que representam a volumetria do edifício e possibilitam avaliar de forma comparativa a eficiência da envoltória dos edifícios. Desta forma, o Fator Altura representa o número de pavimentos, enquanto o Fator de Forma representa as proporções do edifício. A equação do IC apresenta limites para o FF, edifícios com valores diferentes dos limites estipulados deverão usar o FF limite da equação. 25x25m FA: 1 FF: 0,49 100x50m FA: 1 FF: 0,39 FA: 0,1 FF: 0,19 FA: 0,1 FF: 0,09 Figura Fator Altura e Fator de Forma. 41

43 1.15 FATOR SOLAR FS: Fator Solar: razão entre o ganho de calor que entra num ambiente através de uma abertura e a radiação solar incidente nesta mesma abertura. Inclui o calor radiante transmitido pelo vidro e a radiação solar absorvida, que é re-irradiada ou transmitida, por condução ou convecção, ao ambiente. O fator solar considerado será relativo a uma incidência de radiação solar ortogonal à abertura. A ISO 15099: 2003 e a ISO 9050: 2003 apresentam procedimentos de cálculos normalizados para o FS e outros índices de desempenho energético de vidros e janelas com panos envidraçados simples ou múltiplos e também algumas tipologias de proteções solares internas (ex. venezianas). A NFRC 201:2004 apresenta procedimentos e especificações técnicas normalizadas para aplicação de um método calorimétrico de medição de ganho de calor solar em janelas Detalhamento Segundo a NBR (ABNT, 2005) o fator solar de elementos transparentes ou translúcidos pode ser calculado através da Equação 1.3. Equação 1.3 Onde: FS T é o fator solar de elementos transparentes ou translúcidos, [J/m²K]; U é a transmitância térmica do componente, [W/(m 2.K)]; α é a absortância à radiação solar; R se é a resistência superficial externa, [(m 2.K)/W]; τ é a transmitância à radiação solar. Para se obter o FS através desta equação é necessário que se tenha todos os dados medidos. A forma mais comum de obtê-lo é através de catálogos de fabricantes. Eles normalmente são representados em porcentagem, mas para o RTQ-C deve-se adotar o número fracionário Exercício Determinar o Fator solar de um vidro de 4 mm, cujas propriedades estão descritas na Tabela 1.4.

44 Tabela 1.4. Propriedades do vidro específico para o exemplo acima. Propriedades do vidro Transmitância térmica 5,8 W/(m 2.K) Transmitância a radiação solar 28% Absortância solar 54% Resistência superficial externa 0,04 (m 2.K)/W Assim: 43

45 1.16 INDICADOR DE CONSUMO IC env : Indicador de Consumo da envoltória Detalhamento O Indicador de Consumo é um parâmetro para avaliação comparativa da eficiência da envoltória. As equações que determinam o IC foram geradas através de resultados de consumo de energia simulados no programa computacional EnergyPlus para diversas tipologias construtivas de edificações comerciais brasileiras. São equações de regressão multivariada específicas para as zonas bioclimáticas brasileiras. O Indicador de Consumo não pode ser considerado como consumo de energia da edificação, pois este é significativamente dependente de parâmetros não incluídos nas equações, como cargas internas e tipo e eficiência do sistema de condicionamento de ar. Assim, deve ser considerado apenas um indicador para comparação entre edificações cuja volumetria é idêntica (Fator de Forma e Fator Altura), de forma que represente as variações de eficiência decorrentes somente da envoltória. 44

46 1.17 PAF T E PAZ PAFT: Percentual de Área de Abertura na Fachada total (%): É calculado pela razão da soma das áreas de abertura de cada fachada pela área total de fachada da edificação. Refere-se exclusivamente a aberturas em paredes verticais com inclinação superior a 60 em relação ao plano horizontal, tais como janelas tradicionais, portas de vidro ou sheds, mesmo sendo estes últimos localizados na cobertura. Exclui área externa de caixa d água no cômputo da área de fachada, mas inclui a área da caixa de escada até o ponto mais alto da cobertura (cumeeira). PAZ: Percentual de Abertura Zenital (%): Percentual de área de abertura zenital na cobertura. Refere-se exclusivamente a aberturas em superfícies com inclinação inferior a 60º em relação ao plano horizontal. Deve-se calcular a projeção horizontal da abertura. Acima desta inclinação, ver PAFT Detalhamento PAF T e PAZ são definições interligadas que medem o mesmo conceito abertura - abordado anteriormente, em duas superfícies diferentes: fachadas e coberturas. PAF T e PAZ transformam em números o conceito qualitativo de abertura, para posteriormente ser usado em cálculo. Qualquer superfície de um edifício acima do solo, que tenha aberturas, terá obrigatoriamente um PAZ ou PAF T. Para diferenciar estes percentuais, deve-se diferenciar coberturas de fachadas. O RTQ-C define coberturas como superfícies que formam um ângulo inferior a 60 C ao plano horizonta l. Superfícies que apresentam ângulos iguais ou superiores a este, são fachadas. Esta distinção está relacionada ao ângulo de incidência da radiação solar nas aberturas da edificação, ilustrada na Figura O cálculo do PAZ e PAF T deve excluir as áreas das esquadrias. PAZ e PAF T referem-se às partes com materiais transparentes ou translúcidos, exceto no caso de juntas entre folhas de vidro (borracha, selantes ou similares). Deve-se assim descontar a área de esquadrias da área do vão da fachada ou da cobertura. Convém salientar que as áreas de abertura são calculadas de modos diferentes para PAZ e PAF T. No caso do PAF T a área da abertura é calculada em vista, com exceção de aberturas em paredes curvas, enquanto para o PAZ utiliza-se a projeção horizontal da área da abertura. Como pode-se verificar na Figura 1.24, as duas aberturas possuem 45

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