Pº R.P 167/2005 DSJ-CT-

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1 Pº R.P 167/2005 DSJ-CT- Pedido de rectificação Averbamento de pendência Despacho de indeferimento liminar Âmbito do recurso hierárquico quanto a despacho de recusa em processo de rectificação Registo de acção Pedido : declaração de que o prédio se integra na massa da herança de determinada pessoa Sua registabilidade (se o prédio não estiver registado definitivamente a favor dessa pessoa). Relatório PARECER 1 Pela inscrição G -1 mostra-se registada a aquisição a favor de José, casado com Lucinda, por compra a Gregório e mulher, Gertrudes. 2 A recorrente requisitou: a) pela dita Ap. 21, a rectificação da inscrição G-1, pela apresentação de certidão da escritura de compra e venda que servira de título à mesma inscrição, da qual consta averbada a rectificação da identificação do comprador, o referido José, no sentido de que é casado com Genoveva, na comunhão geral; b) pela dita Ap. 22, o registo de acção, pela apresentação de certidões emitidas pelo Tribunal Judicial de, a saber: 1) da petição inicial de acção movida pela recorrente contra Maria e marido, Augusto e contra Arménio, pedindo que o prédio seja considerado como integrado na herança de José, dos pedidos de rectificação da petição inicial, quanto à Conservatória onde o prédio se encontra descrito e quanto à identificação do réu Arménio e do despacho deferindo os pedidos de rectificação; 2) do pedido de intervenção provocada da referida Lucinda e do despacho da sua admissão, na qualidade de autora. Apresentou ainda cópias não autenticadas da contestação da mesma Lucinda e do despacho ordenando a notificação da autora para que proceda à rectificação da inscrição G-1, quanto ao lapso do casamento com Lucinda. 3 A recorrida recusou a rectificação, com fundamento nos art.ºs 68º e 69º, nº 1, b) do C.R.P. por falta de consentimento do cônjuge do titular inscrito, a dita Lucinda, acrescentando que o processo de rectificação se encontra regulado nos art.ºs 120º e seguintes do C.R.P. e recusou o registo de acção, com fundamento nos art.ºs 68º e 69º, nº 1, c) do C.R.P., por esta não estar sujeita a registo, acrescentando que, ainda que a rectificação antes pedida tivesse sido efectuada, estaria em falta a intervenção da Genoveva ( com quem o titular inscrito seria casado), o que determinaria a provisoriedade por dúvidas, em obediência ao princípio do trato sucessivo. 4 - Foi interposto o presente recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos e dos quais retiramos a seguinte síntese: 1) quanto ao pedido de rectificação: a) que o título que serviu de base à inscrição de aquisição foi legalmente rectificado; b)que, mesmo que se entenda como necessário o consentimento de Lucinda, a conferência de interessados prevista no art.º 126º do C.R.P. deveria ter sido oficiosamente promovida pela recorrida; c)que o facto de ter sido utilizada a requisição em vez do requerimento não deveria ter constituído óbice à instauração do processo de rectificação e que mesmo que se tivesse entendido o contrário, sempre caberia à recorrida a instauração oficiosa do mesmo processo, dado o conhecimento que lhe foi dado, pelos documentos I

2 apresentados, da inexactidão do registo; 2) quanto ao pedido de registo da acção: a) que o autor não é o titular inscrito; b) que se trata de acção de petição de herança, que visa a inscrição a favor da recorrente e dos réus, de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, efeito útil registral este que a torna registável ao abrigo do art.º 3º do C.R.P.; c) que na acção são intervenientes os herdeiros do titular inscrito, visando-se que o prédio passe a constar como bem integrante da massa hereditária, propriedade colectiva de todos os herdeiros, com o correspondente registo, que se enquadra no art.º 3º, nº 1, a) do C.R.P. por ser modificativo de um direito de propriedade já registado. 5 - A recorrida manteve a qualificação, em despacho que aqui se dá por integralmente reproduzido e do qual extraímos a seguinte síntese: 1) quanto ao pedido de rectificação: a) que ao recorrer hierarquicamente se confirmou que o pedido de rectificação não foi efectuado nos termos dos art.ºs 120º e seguintes do C.R.P.; b) que o pedido de registo não obedece aos requisitos do art.º 123º do C.R.P.; c) que o art.º 125º do C.R.P. não se aplica ao presente caso e que a Lucinda não pode deixar de ser considerada interessada para efeitos da rectificação, dada a susceptibilidade de prejuízo dos seus direitos; 2) quanto ao pedido de registo de acção: a) que no nº 1 da petição inicial a acção é identificada como sendo declarativa de simples apreciação e no requerimento de recurso como sendo uma acção de petição de herança; b) que, contrariamente ao que é afirmado pela recorrente, a acção de petição de herança não está sujeita a registo e não tem por objectivo o registo em comum e sem determinação de parte ou direito; c) que mesmo que se considerasse a acção como reivindicatória, por se pedir a integração de bens certos e determinados na universalidade, ela não estaria sujeita a registo, pelo facto de o prédio se encontrar inscrito a favor do autor da herança; d)e que, mesmo que a rectificação da inscrição tivesse sido efectuada, teria que ter intervenção na acção a verdadeira mulher do autor da herança, a dita Genoveva. Questão prévia (quanto ao pedido da Ap.21) Importa decidir se o disposto no art.º 140º, nº 2 do C.R.P. obsta ou não ao conhecimento do mérito, ou seja, se estamos ou não perante recusa de rectificação. Parece-nos que o pedido de registo só admite uma interpretação e que é a de que se pediu a rectificação da inscrição G-1, apesar da incorrecção da sua expressão, ao ter-se pedido Registo de rectificação da escritura que deu origem à inscrição. Não afasta esta interpretação o facto de se ter utilizado requisição de registo, uma vez que, em face da forma inquestionável de expressão do pedido, a requisição deve considerar-se como constituinte do requerimento (1). Admitida a possibilidade de formulação de pedido de rectificação em requisição de registo, impõe-se que se entenda, por um lado, que a utilização de tal suporte formal não pode constituir motivo de indeferimento (liminar) e, por outro, que é completamente absurdo considerar, por esse facto, tal pedido fora do âmbito do processo previsto nos art.ºs 120º e seguintes do C.R.P., recusando-o, em vez de o indeferir liminarmente (se houver motivo que leve a que se prefigure como manifestamente improcedente). (1) Cfr. Proc. nº R.P. 180/2003 DSJ CT, publicado no B.R.N. nº 3/2004, II caderno, onde se defendeu que a requisição de registo pode constituir requerimento inicial de rectificação, desde que nela conste expresso, de forma inquestionável, o pedido de rectificação. II

3 A qualificação da recorrida é flagrantemente contraditória, pois afirma que A rectificação solicitada tem que ser autorizada por Lucinda ( sublinhado nosso)- ou seja, considerou o pedido como sendo de rectificação - mas depois recusa-a(por falta de título -art.º 69º, nº 1,b) do C.R.P.), como se o não fosse, acrescentando que O processo de rectificação encontra-se regulado no art.º 120º e seguintes do C.R.P.. Isto que para nós é contraditório, não o parece ser para a recorrida, pois à sua qualificação subjaz um entendimento - que não tem qualquer apoio no disposto no C.R.P. - que vai no sentido de existirem dois processos de rectificação, um no âmbito do processo especial de rectificação de registos previsto nos art.ºs 120º e seguintes e outro fora dele, concretamente quando o pedido é efectuado em requisição de registo. Qualquer pedido de rectificação deve ser tratado no âmbito do processo especial previsto no C.R.P., pelo que, perante a interpretação que fez do pedido, impunha-se à recorrida se entendia que estava em falta o dito consentimento ou que o indeferisse liminarmente, se considerasse que ele não podia ser obtido no processo de rectificação(art.º 127º, nº 1 do C.R.P.), ou que, caso contrário, tivesse notificado a requerente para pagamento dos emolumentos relativos à instrução e decisão do processo( 128º, nº 1 do C.R.P.). Em qualquer dos casos, impunha-se-lhe que tivesse lavrado averbamento de pendência de rectificação, em vez de anotação de recusa de rectificação(art.º 126º, nº 2 do C.R.P.). A recorrente defende que a rectificação deveria ter sido efectuada e, caso fosse de entender como exigível o referido consentimento, ele deveria ter sido obtido no âmbito do processo de rectificação. Acrescenta que, ainda que se entendesse que não fora formulado pedido de rectificação, deveria a recorrida ter oficiosamente instaurado o processo, em face do conhecimento que lhe foi dado do erro. Não nos parece acertado considerar-se que, ao recorrer hierarquicamente, se confirmou que o pedido de rectificação não foi efectuado nos termos do art.º 120º e seguintes do C.R.P.. Pelo contrário, a desconsideração do pedido no âmbito de tais disposições legais é que permitiu à recorrente a interposição do presente recurso hierárquico. Pode até dizer-se que o mesmo recurso se lhe impôs, pois não existia despacho de indeferimento liminar do pedido de rectificação, do qual pudesse ser interposto o recurso para o tribunal de 1ª instância(cfr. art.ºs 127º, nº 2 e 131º do C.R.P.) Digamos que o efeito útil foi precisamente a impugnação de tal desconsideração. Em conclusão do que ficou dito e de acordo com entendimento repetidamente defendido por este Conselho (2), indefere-se liminarmente o presente recurso quanto à Ap. 21, atento o disposto no art.º 140 o nº 2 do C.R.P., cabendo à recorrida dar andamento ao processo de rectificação, com o cumprimento das devidas formalidades, de acordo com o disposto nos artigos 120.º e seguintes do C.R.P., a não ser que venha a entender-se (o que, diga-se de passagem, não nos repugnaria) que a rectificação está em condições de ser imediatamente deferida. Saneamento( quanto ao pedido da Ap. 22) O processo é o próprio, as partes legítimas, o recurso tempestivo e não existem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito. (2) Cfr., a título exemplificativo, o Proc. nº 9/96 R.P.4, in BRN nº 10/96 III

4 Fundamentação 1 - De acordo com a petição inicial, a autora, na qualidade de meeira e herdeira legitimária já habilitada em inventário judicial facultativo( no qual se procedeu à partilha de alguns bens, mas em que os interessados foram remetidos para os meios processuais comuns, para dirimir a titularidade de alguns bens, onde se inclui aquele a que respeita o presente recurso) interpôs contra os restantes herdeiros habilitados no mesmo inventário e por apenso, acção declarativa de simples apreciação, pedindo que seja declarado que o prédio integra a massa da herança do inventariado. Segundo também consta da petição inicial, a necessidade( interesse) em dirimir a titularidade resultou do facto de um dos réus se ter recusado a considerar o prédio como fazendo parte da herança, o que impossibilitou a sua partilha. A questão de fundo traduz-se, assim, em saber se aquele pedido, conjugado com o facto de o prédio se mostrar inscrito a favor do autor da herança, se enquadra no disposto nos art.ºs 3º, nº 1, a) e 2º, nº 1, a) do C.R.P., como defende a recorrente, ou não, segundo entende a recorrida. 2 A recorrente tentou ancorar a sua tese de registabilidade na consideração de que se trata de acção de petição de herança, de cuja procedência decorreria um registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito a seu favor e dos restantes titulares da herança. Afigura-se-nos manifesto que não estamos perante acção de petição de herança, pois falta-lhe o pedido de reconhecimento da qualidade de herdeiro, que caracteriza, como pedido principal, tal tipo de acção, assim como lhe falta o pedido consequente e acessório, de condenação dos réus à restituição do prédio(cfr. art.º 2075º, nº 1 do Código Civil). Tal afirmação, porém, não é decisiva quanto à tomada de posição sobre a questão em tabela, não podendo concluir-se pelo indeferimento do presente recurso só porque se entende, contrariando a posição da recorrente, que a acção não pode ser caracterizada como de petição da herança. Até porque, mesmo que se tratasse de acção de petição de herança, a sua registabilidade não seria aferida em função daquele pedido principal, mas sim do pedido de condenação à restituição( não em si considerado, mas na medida em que, para proceder, teria necessariamente que ter subjacente um prévio juízo acerca da existência do direito de propriedade na esfera jurídica do autor da herança ). Aquele juízo recognitivo é que tornaria a acção registável, pelo que o que importa perceber é se, apesar de não ser acção de petição de herança, é detectável no pedido a obtenção de um tal juízo (3). (3) Nas poucas referências doutrinais que encontrámos acerca da sujeição a registo da acção de petição da herança, a distinção tem sido feita entre o caso de se pedir a restituição da herança e o caso de se pedir a restituição de bens certos e determinados integrados na herança, considerando-se que neste último caso a acção assume o carácter reivindicatório e está, em princípio, sujeita a registo. (Cfr. Catarino Nunes, in Código do Registo Predial Anotado, Coimbra, 1968, pág. 179 e Parecer do Conselho Técnico constante do Proc. nº R.P. 346/2003 DSJ-CT, publicado no B.R.N. nº 7/2004, II Caderno). IV

5 3 Da conjugação do disposto nos art.ºs 2º, nº 1, a) e 3º, nº 1, a) e c) do C.R.P. resulta como sujeita a registo a acção que tenha por fim principal ou acessório o reconhecimento do direito de propriedade, independentemente do tipo de acção em que é formulado o correspondente pedido, bem como a decisão final da mesma, transitada em julgado. O mais frequente é que aquele reconhecimento, expressamente pedido, seja acompanhado de uma condenação do réu à restituição, também expressamente pedida, juntando-se, na mesma acção, àquele juízo recognitivo uma decisão condenatória. Estamos a pensar na acção de reivindicação( art.º 1311º do Código Civil). Faltando o pedido de condenação à restituição, a acção não pode ser caracterizada como acção de reivindicação, mas nem por isso ela deixa de estar sujeita a registo, pois é em função do pedido de reconhecimento que se afere a registabilidade. Na acção de petição de herança, o pedido principal é o reconhecimento da qualidade de herdeiro, aparecendo o reconhecimento da propriedade do autor da herança como pressuposto do procedimento do pedido acessório de restituição. Também aqui, só se poderá concluir pela registabilidade, em função, não do pedido de restituição em si considerado, mas porque dependente de um juízo recognitivo, que lhe está necessariamente subjacente. 4 In casu, ao ter sido pedido, contra os restantes herdeiros já habilitados, que o tribunal declare que o prédio integra a herança do titular inscrito( inventariado no processo de inventário facultativo em relação ao qual corre por apenso) o fim principal desta acção é o reconhecimento do direito de propriedade do mesmo titular. Afigura-se-nos acertado dizer que esta acção não é, em rigor, reivindicatória, precisamente porque lhe falta o pedido de condenação à restituição. Mas não é menos acertada, parece-nos, a consideração de que para efeito de registabilidade essa falta é completamente irrelevante. Basta pensar que o que torna registável a acção de reivindicação não é o pedido acessório de restituição, mas o principal, o de reconhecimento do direito de propriedade, sendo perfeitamente possível o registo de uma acção de simples apreciação positiva, em que apenas é pedido o reconhecimento do direito de propriedade em relação a determinado ou determinados prédios. O que fica dito é válido para o caso de prédio(s) em relação ao(s) qual(is) haja interesse em obter tal juízo recognitivo - relativamente à herança não partilhada, ou partilhada apenas em parte - visando precisamente a sua partilha. 5 A acção estaria, pois, segundo nos parece, sujeita a registo. Importa apenas apreciar se o facto de se mostrar definitivamente registada a aquisição a favor do inventariado é impeditivo de tal registo, como entende a recorrida. Tem sido entendimento deste Conselho Técnico(concretamente a propósito do registo da acção de reivindicação) que não está sujeita a registo a acção em que seja pedido o reconhecimento do direito de propriedade, se a aquisição de tal direito se mostrar registada a favor do autor (4). (4) Que se tem mantido constante desde o Proc. 1/24 R.P.94, in B.R.N. nº 3/94. Para uma resenha de diversas ocasiões em que este Conselho Técnico se tem pronunciado sobre o assunto e ainda de várias decisões jurisprudenciais com entendimento coincidente, cfr. o Proc. nº R.P. 9/98 DSJ-CT, in B.R.N. 7/98, II caderno. V

6 Não vemos razão para que tal entendimento não seja de aplicar a este caso, por ser completamente indiferente, para o efeito, o facto de não existir pedido de restituição e, assim, faltar à acção a natureza reivindicatória (5). Parece-nos óbvio não assistir razão à recorrida, quando contrapõe que não pode invocar-se aquele registo de aquisição como pressuposto da não registabilidade, atendendo a que a autora não é titular inscrita. É um argumento meramente formal, pois o pedido visa que se reconheça que o prédio integra a herança do titular inscrito( da qual são titulares autora e réus) e não que se reconheça que é propriedade da autora. O que funciona aqui como pressuposto da não registabilidade é o facto de já se mostrar registada a aquisição a favor da pessoa em benefício de cuja herança se pretende um juízo recognitivo, sendo indiferente quem tem a posição de autor na acção, se só um dos titulares(contra os restantes, como é o caso, ou contra terceiro) se todos(contra terceiro). 6 Na posição da recorrente parece estar subentendida, pelo menos, a tese de que a decisão final da acção seria título para registar a aquisição a favor da autora e dos réus, em comum e sem determinação de parte ou direito. Importa apenas referir que tem sido entendido por este Conselho que não pode confundir-se decisão recognitiva do direito de propriedade com a aquisição do mesmo direito, ainda que seja possível detectar efeitos muito aproximados no registo de ambos os factos (6). (5) Não se nos afigura estar em tabela uma outra questão que, se outro fosse o conteúdo da petição inicial, poderíamos ter que enfrentar. Referimo-nos à hipótese em que o autor tivesse pretendido o reconhecimento do direito de propriedade em função de outra causa de pedir que não a aquisição constante da inscrição G-1, ou seja, em que tivesse visado concretamente a aquisição eventualmente acontecida a propósito da morte da primeira mulher, Genoveva. Em tal situação que in casu não acontece, dado que a única referência à aquisição é a que é feita, por via indirecta, através da situação registral do prédio( e por isso caímos na inscrição G-1) -, justificar-se-ia uma reflexão acerca da aplicação do pressuposto da não registabilidade, pois não haveria coincidência entre o facto registado( aquisição a favor do autor da herança, casado com Genoveva, por compra a Gregório e mulher) e a causa de pedir do pedido de reconhecimento( aquisição a favor do autor da herança, casado com a recorrente, a propósito da morte da primeira mulher). Caso se entendesse que a inscrição G-1 continuava a funcionar como pressuposto de não registabilidade, impor-se-ia igualmente a recusa. Caso contrário, o registo da acção impor-se-ia e seria na qualificação do correspondente pedido que teria que ser equacionado o cumprimento do princípio do trato sucessivo, na conjugação com os efeitos do averbamento de pendência de rectificação da inscrição G-1( cfr. art.ºs 34º, nº 2 e 126º, nº 3 do C.R.P.). Veja-se, a propósito desta questão, aqui apenas aflorada, o 2º processo referido na nota anterior e ainda o Proc. nº 105/97 DSJ-CT, in B.R.N. nº 6/98, II caderno, nos quais nos parece possível descortinar o entendimento de que a verificação ou não daquele pressuposto da não registabilidade tem que ser aferida caso a caso, na comparação entre a causa de pedir para o pedido de reconhecimento e a concreta inscrição de aquisição a favor do autor. (6) Cfr., por exemplo, o Proc. nº R.P. 89/2001 DSJ-CT, in B.R.N. nº 5/2002, II caderno. VI

7 Assim, ainda que fosse de considerar a acção como sujeita a registo, nunca poderia, com base nela, efectuar-se tal registo de aquisição, por falta de título. Em face do exposto, somos de parecer que o recurso deve ser indeferido, firmando-se as seguintes Conclusões I Fora dos casos em que o pedido de rectificação seja imediatamente deferido(art.ºs 124º e 125º do C.R.P.), deve averbar-se ao registo a pendência da rectificação(art.º 126º, nº 1 do C.R.P.), devendo ainda, consoante o caso, ou lavrar-se despacho de indeferimento liminar ou notificar-se o requerente para efectuar o pagamento dos emolumentos devidos pela instrução e decisão do processo(art.ºs 127º, nº 1 e 128º, nº 1 do C.R.P.). II Assim, traduzirá uma violação das disposições do C.R.P. relativas ao processo de rectificação de registo, a prática de substituir o despacho de indeferimento liminar por despacho de recusa, lavrando uma anotação de recusa(art.º 69º, nº 3 do C.R.P.) em vez de um averbamento de pendência de rectificação. III Tal despacho de recusa não será, todavia, impugnável hierarquicamente(art.º 140º, nºs 1 e 2 do C.R.P.), a não ser na parte em que se traduz numa decisão de desconsiderar o pedido como requerimento inicial de rectificação(art.º 123º do C.R.P.). IV Enquadra-se no disposto nos art.ºs 2º, nº 1, a) e 3º, nº 1, a) do C.R.P. a acção cujo pedido se traduza na obtenção de declaração judicial de que o prédio nela individualizado integra a massa da herança de determinada pessoa, a não ser que se verifique que a aquisição do mesmo prédio já se mostra definitivamente registada a favor da mesma. Este parecer foi homologado pelo Exmo Senhor Director-Geral em VII

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