GT05 Partidos e Sistemas de Partidos. Partido, gênero e cor: a seleção de candidatos no PSTU nas eleições gerais de 2014

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1 GT05 Partidos e Sistemas de Partidos Partido, gênero e cor: a seleção de candidatos no PSTU nas eleições gerais de 2014 Karolina Mattos Roeder UFPR Eric Gil Dantas UFPR

2 Partido, gênero e cor: a seleção de candidatos no PSTU nas eleições gerais de 2014 Karolina Mattos Roeder 1 Eric Gil Dantas 2 Resumo: O presente trabalho discute o caso do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), agremiação que nas eleições gerais de 2014 teve a maior proporção de candidatas mulheres e, também, candidatos e candidatas que se declararam negros e negras. Com o objetivo de entender este fenômeno analisamos comparativamente os estatutos dos partidos políticos brasileiros, para além das cotas de gênero estabelecidas por lei (Lei ) a fim de se verificar se há diferenças organizacionais, quais são essas distinções e se há alguma relação entre organização partidária e a inclusão dos grupos minoritários na formação de listas. Além disto foram realizadas entrevistas com três dirigentes do partido com o objetivo de localizar quais são os critérios de formulação de sua lista de candidatos, com foco na organização partidária. Concluímos que há particularidades na organização do PSTU, as quais possibilitaram com mais eficácia a inserção de mulheres e negros nas listas do partido. Palavras-chave: Partidos Políticos, Eleições, Cotas de Gênero, PSTU Este artigo trata do lançamento de candidaturas 3 de mulheres, negros e negras nas eleições gerais de Partimos dos dados dos candidatos destas eleições, nos quais verificamos que 28,9% de mulheres se candidataram aos cargos gerais, número inferior ao que a Lei de Cotas exige para as candidaturas proporcionais. Já em relação a candidatos negros, o percentual foi de 9,1%, valor consideravelmente baixo. Um caso de desvio claro no padrão, em ambos os casos, foi o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) 4, partido político com a maior proporção de candidatas mulheres e negros no referido ano. Para compreender por que o PSTU foi o partido que mais lançou candidatas mulheres, e como os demais partidos lidam com essa problemática, a presente pesquisa parte do exame de estatutos dos todos os 32 partidos registrados no TSE (2015) 5, nos quais verificamos a existência ou não de cotas específicas e órgãos partidários referentes a políticas de mulheres e 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná. 2 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná. 3 Aqui consideramos candidatos aos cargos de: deputado estadual, deputado federal, senadores e os seus suplentes e governadores. 4 Segundo a classificação do Observatório de Elites Políticas e Sociais do Brasil o PSTU é um partido pequeno e de esquerda. 5 A base de dados utilizada aqui foi formada com informações do Tribunal Superior Eleitoral sistematizada pelo Observatório de Elites Políticas e Sociais do Brasil. Esta base possui as informações dos candidatos para todos os cargos das eleições proporcionais e majoritárias de 2014, exceto o cargo de Presidente e Vice- Presidente da República. São somente os candidatos válidos, i. e., candidatos que tiveram suas candidaturas deferidas após a análise dos registros pelos Tribunais Regionais Eleitorais.

3 de negros. A questão central em torno da construção desta pesquisa, tendo em vista a subrepresentação das mulheres e negros no lançamento de candidaturas, foi: os partidos políticos possuem alguma condicionante registrada em seus estatutos sobre cotas e/ou estruturas organizacionais sobre gênero ou de cor? A intenção aqui é identificar se os partidos vão além das regras legais do sistema eleitoral brasileiro, da Lei de 2009, que destina 30% das candidaturas às eleições proporcionais para um determinado sexo. Este texto é preliminar e é a primeira etapa da pesquisa que se propõe a compreender e colaborar com a discussão sobre a organização dos partidos políticos, com o recorte de gênero e raça, tendo em vista a subrepresentação destes setores da sociedade na vida política. A Cota de gênero e os limites da participação É regra hoje no Brasil o cumprimento da Lei /09, que força os partidos e coligações a preencherem suas candidaturas proporcionais (candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais) com o limite mínimo de 30% de candidatos de um determinado sexo. Mas essa nem sempre foi uma obrigatoriedade. Esta Lei é resultante da minirreforma eleitoral que modificou a redação do 3º do art. 10 da chamada Lei das Eleições (9.504/97) que também destinava o percentual de 30% de candidaturas proporcionais, mas de maneira facultativa, já que o texto da Lei reservava este percentual das candidaturas às mulheres. Os partidos não eram obrigados, portanto, a preencherem a cota de gênero, podendo deixá-la em branco, além de que isso não fazia com que os partidos e coligações lançassem menos candidatos homens, já que, uma das prerrogativas legais, era o lançamento de até 150% de candidatos para o total de vagas em disputa, podendo chegar até 200% nas coligações partidárias. Ou seja, não havia deslocamento de candidatos homens para a entrada de mulheres. Anterior a esse período, havia a Lei 9.100/95, que foi a primeira de cotas e estabelecia uma porcentagem mínima de 20% para as mulheres que se candidatariam às eleições municipais realizadas em Portanto, de 1997 a 2009 a lei determinava a reserva de 30% para um determinado sexo, não sendo necessariamente obrigatório o seu preenchimento. No entanto, mesmo após a sua modificação para a obrigatoriedade, ela não se demonstra totalmente eficaz. É o que demonstramos a partir dos dados das eleições gerais de 2014, onde o percentual geral de mulheres candidatas foi de 28,9%, ou seja, abaixo do que a lei exige para as eleições proporcionais. A exigência de 30% é para o registro das candidaturas e não sobre os registros

4 deferidos. Além disso, não existe ainda nenhuma punição legal aos partidos que não cumprem a Lei, o que demonstra que ainda temos que avançar muito nesse sentido. Para além das cotas há outras variáveis que explicam a não participação das mulheres na política, tal como a própria organização dos partidos. Assim como as mulheres, as pessoas que se declaram de cor preta, 9,1% nestas eleições, também estão entre as minorias dos que se candidatam aos cargos eletivos no Brasil. A diferença entre ambos é que para o segundo não há cotas específicas garantidas por lei. Optamos por trabalhar com candidatos ao invés de eleitos para verificarmos melhor a capacidade que os partidos políticos têm em representarem os diferentes grupos sociais em suas listas. Para cumprir o nosso objetivo, analisamos os estatutos e entrevistamos três dirigentes do PSTU a fim de compreendermos detalhes sobre a organização partidária e seus critérios de seleção de candidatos. Os entrevistados foram Mariane Siqueira, da direção estadual do PSTU do Paraná, Daniela Xavier Haj Mussi, dirigente da Secretaria de Mulheres do PSTU de Curitiba e Lissandro Matias Saraiva, da direção estadual do PSTU da Paraíba. Breve revisão da literatura São inúmeros os estudos que se preocuparam em explicar e compreender o déficit de participação das mulheres na política. Vários aspectos já foram observados no interior dessa temática: i) Há os que analisam o comportamento eleitoral, a opinião pública e as intenções de voto sob o aspecto de gênero (Alves, 2012; Matos, 2012 e Pinheiro e Matos, 2012); ii) Os que estudam a partir da mídia e verificam como os meios de comunicação influenciam na formação de valores e na construção da subjetividade na opinião pública quanto à questão de gênero, e às candidaturas analisadas (Miguel e Biroli, 2009; Melo, 2012; Sanematsu e Melo, 2012); iii) Os que fazem a relação entre financiamento eleitoral e representação política de gênero, analisando os financiamentos nas eleições e a correlação entre dinheiro e eleitas (Sacchet e Speck, 2012). Há uma quarta perspectiva, a qual pretendemos nos inserir. Esta monitora as campanhas e candidaturas de mulheres, se preocupa em mapear e identificar quais os caminhos que elas percorrem para viabilizar suas eleições, como chegam nos partidos, garantem seus apoios e se tornam efetivamente elegíveis. Aqui o foco é o recrutamento de candidatas, as mudanças a partir da lei de cotas e a organização dos partidos políticos (Alves,

5 Cavenaghi e Alcântara, 2007; Araújo e Borges, 2013; Araújo, 2012; Feitosa, 2012; Araújo e Borges, 2013; Bolognesi, 2012; Álvares, 2008). À guisa de se compreender o efeito que as cotas possuem no lançamento de candidaturas, revisaremos brevemente a bibliografia a respeito. Sabemos que o primeiro registro de cotas de gênero no Brasil foi em Clara Araújo (2001) foi uma das precursoras no estudo e avaliação da experiência de cotas. Sua análise se centrou nas eleições municipais de 1996 e, suas constatações foram de caráter exploratório, ela julgava precipitado qualquer conclusão categórica nos idos de Seus achados indicaram que houve um aumento concreto no número de candidatas, mas, em geral, as agremiações partidárias não preencheram o percentual estabelecido na lei, de 20% de candidatas. Sua análise mostra que os dirigentes e demais partidários apontavam o problema em relação ao curto período entre a aprovação da Lei e a sua implementação, dificultando assim a adesão e, também, a dificuldade de encontrar mulheres interessadas em se candidatar, uma ausência de interesse de maneira geral. Do outro lado, candidatas atribuíam o problema do desinteresse dos partidos em aumentar o espaço e mulheres, já que em certos casos a cota implicaria a exclusão de candidatos homens (Araújo, 2001, p. 15). A autora lembra que é necessário considerar os contextos sociais, suas peculiaridades e que há outros obstáculos estruturais decorrentes da própria trajetória de gênero que as mulheres percorrem e que são anteriores a sua inserção partidária (um processo de filtragem longo e empiricamente evidenciado como desfavorável para as mulheres). De lá pra cá foram realizados importantes trabalhos também sobre as demais eleições. Chamamos a atenção para os achados da análise de Alves, Cavenaghi e Alcântara (2007) que avaliam as eleições de 2004 sob a novidade da política de cotas, verificando como foram os resultados daquelas eleições. Os pesquisadores concluíram que o aumento médio do número de mulheres candidatas leva necessariamente ao número médio do aumento de eleitas para o cargo de Vereadora, que o Brasil só não elegeu uma quantidade maior de Vereadores naquele ano porque o percentual de candidatas mulheres foi abaixo de 30%. Tendo isso em vista, eles alertam para a necessidade de haver um piso (e não um teto) de 30% de candidatas para assim haver um crescimento expressivo da representação parlamentar feminina no Brasil (Alves, Cavenaghi, Alcântara, 2007, p. 19). Entre outras questões, os autores indicavam a necessidade de modificar a Lei que regia naquele momento, a alteração do cálculo do número de candidaturas (de 150% para 100% das vagas) e a reserva efetiva obrigatoriedade - das cotas de gênero e sua ampliação.

6 O ano de 2010 foi, sem dúvida, um marco na política de cotas de gênero no Brasil. A partir deste momento a obrigatoriedade foi finalmente atendida e as análises empíricas renovadas tendo em vista a novidade legal. Muitas novas pesquisas foram realizadas, com atenção às eleições de 2010, o primeiro pleito pós-cotas obrigatórias. Feitosa (2012) a partir da análise dos candidatos e eleitos daquele ano, conclui que o sistema eleitoral brasileiro está entre as principais causas da vagarosa evolução da participação de mulheres na política. A obrigatoriedade de cotas, listas pré-ordenadas e transparentes com alternância de sexo, elaboradas de maneira plural e democrática, colaboraria para a inclusão de grupos socialmente excluídos, como mulheres e negros. (Santos, Paula e Seabra, 2012) analisam o lançamento de candidaturas às eleições proporcionais a partir da comparação entre as estratégias dos partidos políticos para a montagem das listas de candidatos entre dois estados brasileiros, Rio de Janeiro e Ceará. Contaram com a aplicação de questionários a dirigentes partidários a fim de compreender as estratégias de seleção de candidatos para as eleições proporcionais destes estados. Os autores confirmam a tese dominante na literatura, de que os partidos de esquerda tendem a adotar políticas mais consistentes de gênero, no entanto, a consistência dessa tendência será maior quanto maior for a participação de movimentos sociais e associações de gênero no seio da organização partidária. Também chamam a atenção colocando que a participação das mulheres na vida partidária ainda é baixa, já que o número delas que ocupam cargos na executiva partidária é ainda muito baixo. A maioria acaba exercendo atividades políticas apenas no momento eleitoral. Em relação às cotas, os autores constataram que, apesar de ter sido um objetivo aparentemente comum a todos os partidos, cada um lidou de uma forma específica com essa imposição da Lei. Partidos que não possuíam uma tradição de inserção em movimentos sociais acabaram revelando uma ausência de estratégia específica de gênero, ao contrário, os que atuaram em tais movimentos, apresentaram estratégias de gênero mais consistentes (Santos, Paula e Seabra, 2012). O modo como as organizações partidárias se estruturam e funcionam nos revela características fundamentais sobre os modelos de partidos, assim como o próprio sistema político. De acordo com Katz e Mair (1994) e Panebianco (2005) as regras internas, a formação da coalizão, práticas organizacionais e o processo de seleção de candidatos são variáveis analíticas elementares, já que elas afetam as relações entre os partidos o Estado, e a sociedade civil, além de determinarem o acesso ao poder no interior das organizações partidárias.

7 Os partidos brasileiros possuem sua estrutura organizada de acordo com o formato definido pela Lei Orgânica dos Partidos Políticos, que determina de uma forma geral sua organização: a criação de instâncias e órgãos de decisão nos três níveis, conselhos e departamentos de representação específica (diretórios e comissões específicas). No entanto, é preciso lembrar que a legislação concede uma liberdade considerável aos partidos para criarem cotas, secretarias, formações políticas, núcleos, etc., se assim for do interesse da organização. Na análise dos dados, verificamos o que os partidos definem estatutariamente quando à estrutura, cotas de gênero e cor no interior de sua organização. Por que o PSTU seleciona mais mulheres e negros que os demais partidos? Mulheres Como já dissemos, para as eleições de 2014 verificamos a presença de apenas 28,9% de mulheres candidatas nas eleições gerais de É prática comum partidos lançarem candidaturas femininas sem necessariamente garanti-las. Muitas delas não chegam a ser deferidas após a análise pelos Tribunais Eleitorais, e como a exigência se dá somente para o caso do registro estas candidaturas são perdidas e jogam para baixo a proporção real de candidatas mulheres. Bem acima desta média, o PSTU apresentou em 2014, dentre os seus candidatos, 39,6% de mulheres, o maior percentual entre todos os partidos políticos brasileiros neste pleito.

8 PCO P R O S P R T B SD PEN D E M P H S P S D C P T D O B P S D PPL P S C P D T P M D B PP P R P PTB PT P S B PPS P S O L PTC PV PR P S D B PCB P R B PTN P C D O B P S L P M N P S T U 24,2% 25,7% 25,8% 25,8% 26,4% 26,6% 26,6% 27,4% 27,5% 27,5% 27,6% 27,6% 28,0% 28,1% 28,4% 28,4% 28,5% 28,6% 28,8% 29,4% 29,5% 29,6% 29,7% 30,6% 30,9% 31,0% 31,0% 31,6% 31,6% 31,9% 32,4% 39,6% Gráfico 1. Percentual de candidaturas femininas nas eleições gerais de 2014 (todos os cargos) Fonte: Observatório de elites políticas e sociais do Brasil/NUSP/UFPR De trinta e dois partidos, apenas nove apresentaram mais de 30% de candidatas mulheres nessas eleições. Longe de apresentar alguma homogeneidade, são partidos que vão da esquerda à direita e de pequenos a grandes. No entanto, o PSTU apresentou quase 9 pontos percentuais a mais do que a média de todos os partidos e 7 pontos percentuais acima do segundo partido com maior proporção de mulheres candidatas, o PMN. Isto indica que este partido possui particularidades que se sobressaem aos demais no que se refere à política para mulheres. Primeiramente procuramos identificar nos estatutos partidários elementos de incentivo, ou a ausência deles, para a presença de mulheres no partido e também nas listas de candidaturas. No entanto, não há uma relação necessária, pois dos nove partidos que ultrapassaram o percentual de 30% de candidatas mulheres, apenas dois deles possuem algum

9 tipo de estrutura (tratamos aqui dos previstos em estatuto) para mulheres 6. Inclusive, o PSTU é um dos partidos que não preveem nenhuma política específica para mulheres (isto apenas estatutariamente, como será discutido posteriormente) 7. Tendo isto em vista, para podermos entender tal fenômeno procuraremos identificar, com ajuda das entrevistas com dirigentes do PSTU, elementos que apontem explicações sobre os efeitos da organização partidária (aqui não se limitando às formas burocráticas previstas no seu estatuto) sobre a maior ou menor presença de candidatas mulheres nas disputas. O processo de formação de listas A primeira questão que nos chamou a atenção ao entrevistar os dirigentes do partido foi sobre o processo de formação das listas no PSTU. Elas são formadas de maneira local, descentralizada territorialmente como na maioria dos partidos, coincidindo com a descentralização do sistema eleitoral brasileiro. No entanto, elas são constituídas respeitando-se de forma muito disciplinada o estatuto e as diretrizes do Partido, tal como um partido ideológico, contrastando com os partidos denominados catch-all, por exemplo, que se orientam eleitoralmente e costumam ser menos rigorosos na seleção de suas candidaturas pegando todos (Hazan & Rahat 2010). O PSTU realiza convenções municipais, estaduais e nacional, de acordo com o tipo de pleito. O processo se inicia com debates políticos realizados na base entre todos os membros do PSTU e, em seguida, os militantes votam nas convenções para definirem as candidaturas. De maneira distinta dos demais partidos, nas convenções quem possui direito a voto são os militantes 8 do partido, e não os filiados. Mussi declara que a lista de candidatos é impactada pelos debates internos que o PSTU desenvolve ao longo do período que antecede o pleito e, embora as eleições não sejam o objetivo principal do Partido, é uma oportunidade de inserção em debates importantes no âmbito da política. 6 O PCdoB prevê um fórum permanente com um membro do Secretariado ligado ao Comitê Central sobre o tema de mulheres. Já o PR prevê um órgão partidário chamado PR Mulher. 7 São 17 os partidos que possuem algum tipo de incentivo a mais do que a própria lei (aqui nos referimos à lei que exige a aplicação de 5% do Fundo Partidário em políticas de incentivo à participação da mulher). São eles: DEM, PCdoB, PDT, PEN, PPL, PPS, PR, PRP, PRTB, PSB, PSD, PSDB, PSOL, PT, PTB, PV, SD. 8 Os militantes para o PSTU são os que cotizam para o partido, participam de reuniões periódicas e seguem a política ideológica da organização.

10 Ainda segundo a dirigente, os candidatos são escolhidos com base em algumas perguntas que a direção e os seus militantes fazem, envolvendo questões ideológicas e de tática de inserção social do partido, tal como: Que parcela da sociedade queremos atingir? ; Nosso programa será bem defendido? ; É possível fomentar lutas e fortalecer processos organizativos entre trabalhadores e trabalhadoras com esta campanha?. Além de ser militante, o PSTU não exige outras condições formais previamente impostas ao aspirante a candidato pelo partido. 9 Quando questionados sobre se há diferenças no financiamento de campanhas de mulheres em relação à de homens, Mussi declara que, de uma forma geral, é escassa a disponibilidade de recursos para todas as campanhas mas que, apesar disto, a militância colabora em muito para a divulgação das candidaturas, e que as especificidades em relação a distribuição de recursos (dinheiro, tempo de TV e militância) são definidos em cada campanha de acordo com a tática eleitoral do partido em cada eleição. A produção de materiais específicos com os temas contra o machismo, racismo e homofobia para candidatos que representem cada uma dessas parcelas da sociedade é uma das particularidades do emprego dos recursos do partido. No estatuto do PSTU não há menção sobre nenhum tipo de cota, como já chamamos anteção. Mariane Siqueira afirma que o partido não adota uma política de cotas. Daniela Mussi completa a informação dizendo que o partido não adota cotas internas para o preenchimento de cargos por entender que essa seria apenas uma formalidade, que não necessariamente fomentaria a participação das mulheres. No entanto, as cotas são substituídas por políticas de incentivo organizacional que têm como objetivo uma maior e mais efetiva participação de mulheres na vida cotidiana do partido. Matias enfatizou uma dessas políticas, que é a garantia de creche em todas as atividades partidárias, eliminando com isso o empecilho da maternidade na participação das mulheres na política partidária. 9 Diferentemente das exigências que os indicados elegíveis devem cumprir no Partido Socialista Belga, por exemplo. Lá os membros devem ter ao menos cinco anos de filiação antes das primárias, ser assinantes regulares do jornal do partido, matricularem seus filhos em escolas laicas e não em escolas católicas e ter cônjuge e filhos nas organizações do partido apropriadas para os mesmos. Ver (Obler 1974).

11 Além disso, há a política do meio ponto no PSTU, citada pela dirigente Daniela Mussi: Ela significa que numa disputa entre dois membros do Partido por um lugar na direção do mesmo, consideradas as condições equivalentes de ambos para assumir este posto, as mulheres são beneficiadas com meio ponto, ou seja, são levadas em conta as dificuldades suplementares que esta enfrentou para chegar até esse momento de disputa (Daniela Xavier Haj Mussi, dirigente da Secretaria de Mulheres do PSTU). Na prática, o meio ponto aumenta a propensão a mulheres serem escolhidas para a direção do partido. Se houver dúvidas entre quem será selecionado para um cargo interno, dentre um militante homem e uma militante mulher, com o meio ponto a escolhida será a militante mulher. Em sua pesquisa sobre a seleção de candidatos no PSDB, DEM, PMDB e PT (os então quatro maiores partidos do Brasil), Bolognesi (2013) constata que o Partido dos Trabalhadores é o único que possui exigência adicional ao aspirante à candidato, para além do que a lei nacional exige. No estatuto petista é necessário que o candidato esteja em dia com o partido, i.e., tenha contribuído regularmente com as finanças da legenda, e que atenda a uma exigência formal, assine e registre em cartório o documento denominado Compromisso Partidário do Candidato Petista, um meio, mesmo que simbólico, que os líderes do partido têm para exercer controle e estabelecer algum vínculo entre partido e candidato (Bolognesi 2013, p.51). Já sobre as políticas anteriores ao pleito, podemos citar a partir da análise do estatuto do PT e do regulamento do PED (Processo de Eleições Diretas aos cargos de direção) que há em norma a exigência para a paridade de gênero (50% homens e 50% de mulheres) para as direções partidárias e delegações do partido. No que se refere ao estatuto, apenas o PDT se aproxima do Partido dos Trabalhadores, em importantes políticas de mulheres, reservando 30% de cota para mulheres em órgãos partidários e 20% para mandatos legislativos e de direção partidária, e também nos cargos de livre nomeação nas administrações de responsabilidade do PDT. Apesar disso o PT apresentou 28,6% e o PDT 28% de candidatas mulheres nas eleições gerais de 2014, número abaixo da cota. Negros

12 O PSTU foi o partido político com a maior proporção de candidatos autodeclarados pretos dentre os 32 partidos que disputaram as eleições de 2014 (Gráfico 2). Em meio aos candidatos, 1976 indivíduos se declararam pretos, ou 9,1% do total, sendo uma média de 10% por partido, ou uma mediana de 7,6%, resultante da ampla diferença entre os partidos com grandes proporções de candidatos pretos e os com participações irrelevantes, indo dos 32,3% do PSTU aos 5,2% do PSD 10. A não explicação por parte dos estatutos se repete para o caso de candidaturas de negros, pois apenas três dos 10 partidos que apresentaram mais de 10% de negros tinham algum tipo de política (órgãos partidários, neste caso) de negros prevista em estatuto 11. Gráfico 2. Percentual de candidaturas de negros nas eleições gerais de 2014 (todos os cargos) 10 Candidatos que se declararam de cor amarela foram de 0,5%, branca 55,7%, indígena 0,3% e parda 34,5%. 11 A presença de política para negros nos estatutos é muito menor do que de mulheres. Dos 32 partidos, apenas seis deles possuem alguma coisa. São eles: PPL, PPS, PSB, PSOL, PT, SD.

13 P S D P M D B SD P R O S P T D O B P S D B PPS PP PR PTN P R P P S C P R T B PTC PEN PTB P D T P S B P M N PV P S D C D E M P R B PPL P H S P S L P C D O B PT P S O L PCB PCO P S T U 5,2% 5,3% 5,4% 5,7% 5,9% 5,9% 6,5% 6,6% 6,7% 6,7% 6,9% 7,2% 7,2% 7,2% 7,5% 7,5% 7,6% 7,6% 7,7% 7,9% 8,1% 8,7% 10,1% 10,5% 10,8% 11,7% 13,9% 16,1% 17,3% 20,6% 24,2% 32,3% Fonte: Observatório de elites políticas e sociais do Brasil/NUSP/UFPR Diferentemente do caso de candidatas mulheres, aqui o espectro ideológico tem uma influência muito maior, pois se considerarmos os seis partidos com as maiores proporções de candidatos pretos, todos eles são de esquerda ou de centro-esquerda (PCdoB, PT, PSOL, PCB, PCO, PSTU). Por conta do preconceito racial na sociedade brasileira, há um desincentivo para que as pessoas se declarem pretas. No entanto, com o recente combate ao racismo vemos crescer o percentual de pessoas que se declaram pretas, não só nas eleições mas também em pesquisas como o Censo do IBGE. Nos partidos de esquerda há incentivos para que seus militantes se declarem pretos, fazendo com que haja essas maiores proporções, se comparado aos partidos de outros espectros ideológicos. Assim como no caso das mulheres, não existem cotas para negros no PSTU. No entanto, neste caso não há uma política específica tal como o do meio ponto, mas existem políticas de afirmação da identidade negra no cotidiano do partido, impactando nas auto declarações como pretos.

14 Matias afirmou que há um combate interno no PSTU com constrangimentos a quem praticar atos de preconceito, como o racismo, chegando a ser acionadas comissões de ética (o qual pode estabelecer sansões ao militante, chegando até a expulsá-lo do Partido). Além disto, há a Secretaria de Negros e Negras, que funciona em todos os níveis da organização partidária (municipal, estadual e nacional). Mulher e negra Por fim, o PSTU também é o partido com a maior quantidade de candidatas mulheres auto declaradas pretas, com 12,6% do total de seus candidatos. Este valor está muito acima da proporção geral de candidatas pretas, que são apenas 2,9% dentre todos os candidatos, com uma mediana de 2,5% por partido. Gráfico 3. Percentual de candidaturas de mulheres negras nas eleições gerais de 2014 (todos os cargos) Fonte: Observatório de elites políticas e sociais do Brasil/NUSP/UFPR Neste caso, assim como o de pretos em geral, a ideologia também é uma variável explicativa. Os cinco partidos com as maiores proporções de candidatas mulheres pretas são da esquerda e centro-esquerda: PSTU, PCB, PT, PCdoB e PSOL, respectivamente. Conclusões

15 Podemos concluir que o PSTU possui algumas particularidades em sua organização partidária que afetam a seleção de candidatos para suas listas. O primeiro aspecto são as políticas cotidianas para garantir a presença de mulheres na vida partidária, como a disponibilidade de creches para todas as atividades do partido e a política de meio ponto, para que mais mulheres entrem em organismos de direção. Além disto, há constrangimentos formais e informais aos militantes que pratiquem preconceitos como o racismo e machismo. Portanto, as cotas são substituídas por uma política de incentivo organizacional (mulheres) e constrangimento moral (negros) diante do racismo. O PSTU também se diferencia pela forma de realizar suas convenções para decidir a formação da lista de candidatos. O fato de apenas militantes votarem faz com que haja menos interferência externa para a transmissão das políticas partidárias, não havendo casos relevantes de filiados que não estejam em acordo constante com o programa do Partido, o qual inclui o incentivo aberto de formação de mulheres e negros dirigentes e candidatos.

16 REFERÊNCIAS MATOS, Marlise. Comportamento, percepções e tendências do eleitorado brasileiro. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP, ALVES, José Eustáquio Diniz. Diferenças sociais e de gênero nas intenções de voto para presidente em In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP, MATOS, Marlise; PINHEIRO, Marina Brito. Dilemas do conservadorismo político e do tradicionalismo de gênero no processo eleitoral de 2010: o eleitorado brasileiro e suas percepções. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP, FEITOSA, Fernanda. A participação política das mulheres nas eleições 2010: panorama geral de candidatos e eleitos. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP, SPECK, Bruno Wilhelm; SACCHET, Teresa. Patrimônio, instrução e ocupação dos candidatos: uma análise das candidaturas de mulheres e homens nas eleições gerais de 2010 no Brasil. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP, SANTOS, Fabiano; PAULA, Carolina Almeida de; SEABRA, Joana. Cotas e movimentos sociais nas estratégias partidárias de inserção das mulheres na vida parlamentar: os casos do Rio de Janeiro e Ceará nas eleições 2010 para a Câmara dos Deputados. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP, MELO, Jacira Vieira. Monitoramento da mídia jornalística. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP, SANEMATSU, Marisa; MELO, Jacira Vieira. Cobertura sobre mulheres na política nas eleições de 2010: uma oportunidade perdida de aprofundar o debate. In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima. As mulheres nas eleições ª ed. Rio de Janeiro: ABCP,

17 ALVES, José Eustáquio Diniz Alves; CAVENAGHI, Suzana Marta; ALCÂNTARA, Adeilton Pedro. Participação das mulheres nas eleições de 2004: avaliação da política de cotas no Brasil. Revista Gênero, Niterói, v. 7, n. 2, p , ARAÚJO, Clara. Mulheres e representação política: a experiência das cotas no Brasil. Revista Estudos Feministas, v. 9, n.1, p.71-90, BOLOGNESI, Bruno. A cota eleitoral de gênero: política pública ou engenharia eleitoral? Revista Paraná Eleitoral. v.1, n.2, p , MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávio. Mídia e representação política feminina: hipóteses de pesquisa. Revista Opinião Pública. v. 15, n. 1, p , ARAÚJO, Clara; BORGES, Doriam. Trajetórias políticas e chances eleitorais: analisando o gênero das candidaturas em Revista de Sociologia e Política. v. 21, n. 46, 69-91, BRASIL. Lei nº 9.096, de setembro de BRASIL. Lei nº , de setembro de BRASIL. Lei nº 9.504, de 30 de setembro de ÁLVARES, Maria Luzia Miranda. Mulheres brasileiras em tempo de competição eleitoral: seleção de candidaturas e degraus de acesso aos cargos parlamentares. Revista Dados. v. 51, n. 4, p , MAIR, Peter (Org.). How Parties Organize. Change and Adaptation in Party Organizations in Western Democracies. Thousand Oaks, California: Sage Publications, PANEBIANCO, Angelo. Modelos de Partido: Organização e poder nos partidos políticos. São Paulo, 2005.

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