13º - AUDHOSP ANO 2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "13º - AUDHOSP ANO 2014"

Transcrição

1 13º - AUDHOSP ANO 2014

2 Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB

3 Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB

4

5 Conceito: Filantropia vem do grego e significa "amor à humanidade". Os donativos às organizações humanitárias, às pessoas, comunidades, ou o trabalho para ajudar os necessitados, direta ou através de organizações não governamentais sem fins lucrativos, assim como o trabalho voluntário para apoiar instituições que têm o propósito específico de ajudar os seres vivos e melhorar as suas vidas, são considerados atos filantrópicos. O(a) praticante da filantropia é o Filantropo(a). 5

6 Conceito: (continuação)... O termo foi criado em 331 d.c. pelo imperador romano Flavius Claudius Iulianus (Juliano), em Constantinopla, hoje Samarra. Homem de notável formação intelectual. Uma das tarefas de Juliano como imperador, foi a de restaurar o paganismo* como religião dos romanos, e imitou a Igreja Católica criando o termo "filantropía" para concorrer com o termo cristão caridade, que era uma das virtudes da nova religião e que nunca tinha sido parte do paganismo. * designação dada pelos cristãos à religião politeísta dos Gregos e dos Romanos, que se caracterizava pela crença em diversos deuses e pelo culto a imagens. 6

7 Conceito: (continuação)... No Brasil, as entidades denominadas filantrópicas são as que estão no gozo do Certificado de Entidade B eneficente de A ssistência Social - CEBAS: título concedido a pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social, com a finalidade de prestação de serviços na área de saúde, educação e assistência social. 7

8 ESPÉCIES DE PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO 1) Associações: São entidades formadas pela união de indivíduos com o propósito de realizarem fins não econômicos, mas não está impedida de gerar renda, que deve ser revertida em benefício da própria associação para melhoria de sua atividade. Seus membros não podem ser remunerados. 2) Sociedades: São as entidades formadas pela união de pessoas que exercem atividade econômica e buscam o lucro como objetivo. São 5 as formas societárias. 3) Fundações: São entidades resultantes de uma afetação patrimonial, por testamento ou escritura pública, que faz o seu instituidor, especificando o fim para o qual se destina. 4) Partidos Políticos: São entidades com liberdade de criação, tendo autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidária. 5) Organizações religiosas: São entidades que se assemelham às associações. O Código Civil garante-lhes liberdade de criação, organização, estruturação interna, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos. 8

9 Conceito: (continuação)... As pessoas jurídicas privadas, sem fins lucrativos (que costumamos chamar de entidades filantrópicas ) podem ser confessionais (mantidas por instituições religiosas) ou laicas (sem vínculo religioso). 9

10 Conceito: (continuação)... Importante destacar que as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, beneficentes de assistência social, N Ã O E S T Ã O O B R I G A D A S A R E Q U E R E R o C e r t i f i c a d o de E n t i d a d e B e n e f i c e n t e de Assistência Social - CEBAS, sendo da sua exclusiva vontade obtê-lo ou não. 10

11 Base legal: Lei n , de 2009, com as alterações promovidas pela Lei n , de 2013; Decreto n 8.242, de 2014; Portaria GM/MS n 1.970\11 (aguarda-se a publicação de nova portaria para contemplar as alterações promovidas pela Lei nº , de 2013) 11

12 Concessão da certificação: compete à Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS) a condução do processo de certificação (ou renovação), por meio do Departamento de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social em Saúde (DCEBAS/SAS/MS). O DCEBAS é assistido por um Comitê Consultivo, do qual participam o Diretor do DCEBAS e os representantes da CMB, CNS, CONASS e CONASEMS (titulares e suplentes). Compete ao Comitê colaborar com o DCEBAS/SAS/MS no desenvolvimento de suas funções, sem efeito vinculativo. 12

13 Concessão da certificação: o certificado terá validade de 3 anos e a renovação de 3 ou 5 anos. 3 anos para as entidades com receita bruta anual superior a R$ 1 milhão; 5 anos para as entidades com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 1 milhão. Na apuração da receita bruta anual serão computadas as receitas provenientes da venda de serviços, de aplicações financeiras, de locação e venda de bens, assim como as doações e subvenções recebidas ao longo do exercício, em todas as atividades realizadas. 13

14 Concessão da certificação Requerimento: 1. O requerimento deve ser protocolado unicamente no Sistema Informatizado do Ministério da Saúde; 2. O requerimento de renovação da validade deve ser protocolado nos 360 dias que antecedem o fim da vigência do CEBAS (penúltimo dia da validade); 3. Deve ser vinculado ao Cadastro de Pessoa Física CPF do representante legal da entidade; 4. Os documentos protocolados devem ser autenticados 14

15 Concessão da certificação Documentos necessários : 1. Comprovante de inscrição no CNPJ; 2. Cópia da ata de eleição dos dirigentes da entidade ou instrumento comprobatório de representação legal; 3. Cópia do ato constitutivo da entidade, devidamente registrado no órgão competente e que demonstre o cumprimento dos seguintes requisitos: a) Constituição mínima de 12 meses como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos; b) Finalidade de prestação de serviços na área de saúde; c) Previsão, em caso de dissolução ou extinção, da destinação do eventual patrimônio remanescente a entidades sem fins lucrativos congêneres ou a entidades públicas. 15

16 Concessão da certificação Documentos necessários: (continuação) Relatório anual das atividades desempenhadas no exercício fiscal anterior ao do requerimento, assinado pelo representante legal da entidade requerente; 5. Demonstração do resultado do exercício fiscal anterior ao do requerimento, com receitas e despesas segregadas por ordem de atuação, se for o caso; 16

17 Concessão da certificação Documentos necessários: (continuação) A entidade que presta serviços ao SUS, no mínimo de 60%, deve apresentar, ainda: a) Cópia da proposta de oferta de prestação de serviços ao SUS no percentual mínimo de 60%, encaminhada pelo representante legal da entidade ao Gestor do SUS, devidamente protocolada junto à respectiva Secretaria de Saúde; b) Cópia do contrato, convênio ou congênere firmado com o gestor do SUS, acompanhado da cópia dos respectivos termos aditivos, referentes ao exercício anterior ao do requerimento 17

18 Concessão da certificação Documentos necessários: (continuação)... c) Declaração fornecida pelo gestor do SUS de redução do período mínimo de existência da entidade, quando for o caso; d) Cópia do Contrato de Gestão, quando for o caso. (Exemplo: quando a entidade atua na condição de Organização Social OS) 18

19 Concessão da certificação Pode a entidade ser certificada se prestar menos de 60% de serviços ao SUS? Sim, e, neste caso, além dos documentos antes relacionados, a entidade deve apresentar: 1. Cópia do contrato, convênio ou congênere de prestação de serviços firmado com o gestor do SUS, explicitando as ações de gratuidade pactuadas na área da saúde a serem executadas em razão da aplicação de percentual da receita em gratuidade; 19

20 Concessão da certificação Pode a entidade ser certificada se prestar menos de 60% de serviços ao SUS? (continuação...) 2. Cópia da declaração do gestor do SUS sobre a execução das ações de gratuidade na área da saúde; 3. Balanço Patrimonial referente ao exercício fiscal anterior ao do requerimento; 4. Demonstração das mutações do patrimônio líquido do exercício fiscal anterior ao do requerimento; 20

21 Concessão da certificação Pode a entidade ser certificada se prestar menos de 60% de serviços ao SUS? (continuação...) 5. Demonstração dos fluxos de caixa do exercício fiscal anterior ao do requerimento; 6. Notas Explicativas do exercício fiscal anterior ao do requerimento. As ações de gratuidades estarão descritas do Anexo da Portaria GM/MS n (a ser publicada) e os demonstrativos contábeis devem comprovar o percentual exigido em gratuidade. 21

22 Concessão da certificação Pode a entidade ser certificada quando o gestor do SUS não contratar seus serviços? Sim, mediante aplicação, em ações de gratuidade, de 20% da receita bruta efetivamente recebida pela prestação de serviços de saúde. Neste caso, terá de apresentar todos os documentos exigidos para os que prestam menos de 60% de serviços ao SUS. 22

23 Concessão da certificação Entidade de saúde de reconhecida excelência A excelência está disciplinada pelo art. 11 da Lei nº \09 e 2º do art. 19 do Decreto nº 8.242\14. Atualmente são 6 entidades certificadas por regras definidas pela Portaria GM\MS nº 936\2011, sendo exigida a realização de Programa(s) de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). 23

24 Concessão da certificação Outras entidades também certificadas pelo Ministério da Saúde 1. Instituições prestadoras de serviços de atenção em regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas que prestem serviços ao SUS de atendimento e acolhimento a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substância psicoativa; 24

25 Concessão da certificação Outras entidades também certificadas pelo Ministério da Saúde 2. Entidades que atuem exclusivamente na promoção da saúde sem exigência de contraprestação do usuário pelas ações e serviços de saúde realizados (gratuidade total das suas ações e serviços); 25

26 Concessão da certificação Outras entidades também certificadas pelo Ministério da Saúde 3. Entidades que prestem serviços de atenção em regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas, que executem exclusivamente ações de promoção da saúde voltadas para pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de drogas, desde que comprovem a aplicação de, no mínimo, 20% de sua receita bruta em ações de gratuidade. 26

27 Benefícios usufruídos pelas entidades certificadas: 1. Isenção das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei n 8.212, de (isenção da contribuição da empresa para a seguridade social, conhecida como quota patronal. Geralmente 27,8% sobre o valor da folha de salários); 2. Receber recursos de emendas parlamentares, quando assim exigido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. 27

28 Benefícios usufruídos pelas entidades certificadas: ATENÇÃO: não confundir os benefícios usufruídos pelas entidades certificadas, com a imunidade tributária que a Constituição Federal confere às instituições de educação e de assistência social (aqui incluídas as de saúde), sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. (compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades.) 28

29 Remuneração de diretores (muito cuidado com isso) O art. 29 da Lei nº /09 diz que a entidade certificada fará jus à isenção do pagamento das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212/1991, desde que atenda, cumulativamente, aos seguintes requisitos: I - não percebam seus dirigentes estatutários, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos. (Estatuto) 29

30 Remuneração de diretores (muito cuidado com isso) A exigência a que se refere o inciso I constante do slides anterior não impede: a- a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício (Ex: Diretor Médico); b- a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% do limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo federal. 30

31 Remuneração de diretores (muito cuidado com isso) A remuneração dos dirigentes estatutários, referidos no item b) do slides anterior, deverá obedecer às seguintes condições: a- nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3 º grau, inclusive afim, de instituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição certificada; 31

32 Remuneração de diretores (muito cuidado com isso) A remuneração dos dirigentes estatutários, referidos no item b) do slides anterior, deverá obedecer às seguintes condições: (continuação) b- o total pago a título de remuneração para dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 vezes o valor correspondente ao limite individual estabelecido. Não há impedimento à remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver incompatibilidade de jornadas de trabalho. 32

33 Da isenção remuneração de diretores Muito embora a nova legislação da certificação permita, a CMB recomenda muita cautela na adoção da remuneração de diretores, pois pode ocorrer conflito com o disciplinado pelo Artigo 14 do Código Tributário Nacional e a entidade vir a perder a isenção que a certificação lhe faculta. 33

34

35 Conceito: regulação formal da prestação de serviços ao SUS, mediante celebração de instrumento jurídico entre o gestor local do SUS e o prestador (hospital) de serviços médicos-assistenciais, com a definição dos recursos financeiros, das regras contratuais, estabelecimento de metas e indicadores. Compõem a contratualização o contrato ou convênio e o Documento Descritivo. 35

36 Base legal: Constituição Federal Art A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 1º [...] de forma complementar [...] mediante contrato de direito público ou convênio. Lei nº 8080/90 (conhecida como Lei Orgânica da Saúde) Art [...] regular as atividades de serviços privados [...] Art [...] regular as relações entre o SUS e os serviços privados Art [...] celebrar contratos e convênios) Portaria GM/MS nº 1.034/10 (dispõe sobre a participação complementar das instituições privadas com ou sem fins lucrativos de assistência à saúde no âmbito do SUS Decreto nº 7.508/11 (Regulamento da Lei nº 8080/90) 36

37 Base legal: (continuação...) Até dezembro de 2013: Portaria GM/MS nº 1.702/04 (Hospitais de Ensino) Portaria GM/MS nº 1.721/05 (Hospitais Filantrópicos) Portaria GM/MS nº 635/05 (Regulamento Técnico do Programa) Portaria GM/MS nº 3.123/06 (Processo de Adesão ao Programa) Portaria GM/MS nº 2.035/13 (implantou novas regras do IAC) Após dezembro de 2013: Portaria GM/MS n 3.390/13 (institui a PNHOSP) Portaria GM/MS n 3.410/13 (define as diretrizes) Portaria GM/MS n 142/14 (institui o IGH) 37

38 Base legal: (continuação...) Outros dispositivos legais a serem observados: Portaria GM/MS nº 399/06 (Pacto pela Saúde Pacto de Gestão..do SUS leitos e serviços sob regulação) Lei nº /09 (Certificação das entidades beneficentes de..assistência social Lei da Filantropia. Portaria GM/MS nº 1.034/10 (Participação das instituições..privadas no SUS participação complementar) 38

39 Diretrizes da contratualizção: Portaria GM/MS n 3.390/13 (institui a PNHOSP) O financiamento da assistência hospitalar será realizado de forma tripartite, pactuado entre as três esferas de gestão, de acordo com as normas específicas do SUS (Art. 26). A busca da sustentabilidade será uma das bases do custeio dos hospitais, considerando a sua população de referência, o território de atuação, a missão e o papel desempenhado na RAS, pactuados regionalmente (Art. 27). 39

40 Diretrizes da contratualizção: Portaria GM/MS n 3.410/13 A contratualização tem como finalidade a formalização da relação entre gestores públicos de saúde e hospitais integrantes do SUS por meio do estabelecimento de compromissos entre as partes que promovam a qualificação da assistência e da gestão hospitalar de acordo com as diretrizes estabelecidas na Política Nacional de Atenção Hospitalar PNHOSP ( Único do Art. 3º). 40

41 Como implementá-la: PNHOSP PT.3390/2013 Contratualização Regulação Diretrizes da Contratualização no âmbito da PNHOSP PT 3410/2013 Arte: Cristina Gravatá 41

42 Abrangência: Aplica-se a todos os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) que possuam sob sua gestão hospitais integrantes do SUS: a) públicos e privados com fins lucrativos com, no mínimo, 50 leitos operacionais; e b) privados sem fins lucrativos com, no mínimo, 30 leitos operacionais, sendo pelo menos 25 destinados ao SUS. 42

43 Como implementá-la: 1. O prestador precisa conhecer, em detalhes, todos os serviços que sua estrutura física e humana lhe permite prestar. Observar Registros no CNES SIASUS Ambulatório SUS SISAIH Internação SUS CIHA Produção não SUS Série histórica da produção dos 12 meses anteriores Produção total 43

44 Como implementá-la: 2. O prestador precisa conhecer, em detalhes, os custos dos serviços que presta. Sistema de Apropriação de Custos (obrigatório). 3. A prestação dos serviços não estará atrelada à lógica de remuneração da Tabela SUS. 4. A busca da sustentabilidade será uma das bases do custeio dos hospitais. 5. O prestador precisa discutir o Projeto da Contratualização com o seu Corpo Clínico e obter a sua aceitação. 44

45 Como implementá-la: 6. O prestador conhece seu desempenho no cumprimento de metas quantitativas e qualitativas? 7. Constituição da Comissão de Acompanhamento: 2 representantes do prestador, 2 da Secretaria de Saúde e 1 do Conselho de Saúde. 8. Os serviços contratualizados devem atender as necessidades do gestor e as demandas da população. 9. As cláusulas dos contratos ou convênios e os termos do Documento Descritivo precisam ser exaustivamente estudadas e discutidas antes da pactuação final. 45

46 Como implementá-la: 10. Indispensável conhecer e avaliar detalhadamente os Eixos Temáticos da: ASSISTÊNCIA GESTÃO AVALIAÇÃO ENSINO e PESQUISA Portaria GM/MS nº 3.410, de

47 Como implementá-la: Mas, afinal, o que é o Documento Descritivo? É o instrumento de operacionalização das ações e serviços planejados: gestão; assistência; avaliação; ensino e pesquisa, de acordo com o estabelecido na Portaria GM/MS nº 3.410/13, acrescido das especificidades locais e anexo ao termo do instrumento formal de contratualização. Validade máxima de 24 meses. 47

48 Financiamento: Federal Municipal RECURSOS R$ Estadual ou DF Todos os recursos públicos de custeio e investimento 48

49 Financiamento: orçamentação global Totalidade dos recursos financeiros provisionada ao contatado, para custeio e ou investimento, apresentados em planilha, separadamente. orçamentação parcial Composta por um valor pré-fixado e um valor pós-fixado. 49

50 Financiamento: orçamentação parcial Pós-fixado Todo o valor destinado ao custeio de um hospital condicionado ao cumprimento das metas de produção, composto pelo valor dos serviços de Alta Complexidade e do Fundo de Ações Estratégicas de Compensação (FAEC), calculados a partir de uma estimativa das metas físicas, remunerados de acordo com a produção apresentada pelo hospital e autorizada pelo gestor estadual, do Distrito Federal ou municipal 50

51 Financiamento: orçamentação parcial Pré-fixado A parte dos recursos financeiros provisionada ao hospital contratado, garantindo-lhe conhecimento antecipado de parte do valor previsto para desembolso no período contratado. Os hospitais públicos e privados sem fins lucrativos serão financiados, preferencialmente, por orçamentação parcial, de acordo com o perfil assistencial, infraestrutura, recursos humanos e seu papel na RAS. 51

52 Financiamento: orçamentação parcial Pré-fixado O valor pré-fixado será composto: -pela série histórica de produção da média complexidade dos 12 meses anteriores à celebração do contrato. -por todos os incentivos de fonte federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, com detalhamento de tipo e valor, vinculados ao alcance das metas qualiquantitativas. 52

53 Financiamento: orçamentação parcial Pré-fixado Integram o componente pré-fixado os seguintes incentivos financeiros: - Incentivo à Qualificação da Gestão Hospitalar (IGH); (substituto do IAC) - Incentivo de custeio das Redes Temáticas de Atenção à Saúde; (Ex: Rede Cegonha e outras) - Incentivo de Atenção Especializada aos Povos Indígenas (IAE-PI); - Recursos do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF); 53

54 Financiamento: orçamentação parcial Pré-fixado Integram o componente pré-fixado os seguintes incentivos financeiros: (continuação,,,) - valores referentes ao Fator de Incentivo ao Ensino e Pesquisa (FIDEPS), extinto pela Portaria nº 1.082/GM/MS, de 2005; - Incentivo de Integração ao SUS (Integrasus); - outros recursos pré-fixados de fonte estadual ou municipal; e - outros recursos financeiros pré-fixados que venham a ser instituídos. 54

55 Financiamento: orçamentação parcial Pós-fixado Composta pelo valor de remuneração dos serviços de Alta Complexidade e do FAEC, calculados a partir de uma estimativa das metas físicas, remunerados de acordo com a produção autorizada pelo gestor contratante. O gestor público de saúde do ente federativo contratante poderá definir valores adicionais às partes pré-fixada e pós-fixada, caso tenha capacidade de financiamento com fonte própria. 55

56 Financiamento: orçamentação global Quando acordado entre as partes, a contratualização poderá ser feita no modelo de orçamentação global, com o repasse dos recursos condicionado ao cumprimento das metas e compromissos pactuados, monitorados e avaliados periodicamente. Será calculada levando em consideração: - a infraestrutura tecnológica (porte, equipamentos e serviços); - o perfil assistencial; - a capacidade e produção de serviços (recursos humanos e desempenho de produção); e - o custo regional de materiais e serviços. 56

57 Instrumentos Jurídicos: Convênio: com entidades beneficentes sem fins lucrativos, conforme a Portaria nº 1.034/GM/MS, de 5 de maio de 2010, e com Empresas e Fundações Públicas. Contrato Administrativo: com entidades públicas e privadas com ou sem fins lucrativos, quando o objeto de contrato for compra de ações e serviços de saúde, conforme a Portaria nº 1.034/GM/MS, de 2010 Contrato de Gestão: firmado entre gestores do SUS e a entidade privada sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social (OS), conforme Lei nº 9.637, de 15 de maio de

58 58

CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO ÂMBITO DO MDS

CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO ÂMBITO DO MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME MDS SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SNAS CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO ÂMBITO DO MDS DEPARTAMENTO DA REDE

Leia mais

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 Regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos à Rede SUS no exercício de 2014 para aplicação em obras de ampliação e construção de entidades

Leia mais

CEBAS. Documentos Formais para Prestação de Contas. Brunno Carrijo Ministério da Saúde

CEBAS. Documentos Formais para Prestação de Contas. Brunno Carrijo Ministério da Saúde CEBAS Documentos Formais para Prestação de Contas Brunno Carrijo Ministério da Saúde Lei de 12.101/09 Declaração, fornecida pelo gestor do SUS, de redução do período mínimo de cumprimento dos requisitos

Leia mais

Apresenta-se como importante ferramenta para fortalecer a gestão do SUS, promover a adequação, a expansão e a potencialização dos serviços de saúde ¹

Apresenta-se como importante ferramenta para fortalecer a gestão do SUS, promover a adequação, a expansão e a potencialização dos serviços de saúde ¹ Importância do CEBAS Apresenta-se como importante ferramenta para fortalecer a gestão do SUS, promover a adequação, a expansão e a potencialização dos serviços de saúde ¹ - Isenção das Contribuições Sociais;

Leia mais

1 Requerimento devidamente preenchido, fornecido pelo Conselho Municipal de Assistência Social, assinado pelo representante legal da Entidade;

1 Requerimento devidamente preenchido, fornecido pelo Conselho Municipal de Assistência Social, assinado pelo representante legal da Entidade; VI- Promover o atendimento e o assessoramento aos beneficiários da Lei Orgânica da Assistência Social e a defesa e garantia dos seus direitos. Em se tratando de entidade da área de saúde, a entidade deve

Leia mais

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO 08/10/2013 Para as desonerações tributárias, as entidades podem ser divididas em dois campos: 1) as imunes 2) as isentas 2 IMUNIDADE

Leia mais

Incentivos do Poder Público à atuação de entidades civis sem fins lucrativos, na área social. (1) renúncia fiscal

Incentivos do Poder Público à atuação de entidades civis sem fins lucrativos, na área social. (1) renúncia fiscal Incentivos do Poder Público à atuação de entidades civis sem fins lucrativos, na área social Associação Fundação Privada Associação Sindical Partidos Políticos (1) renúncia fiscal Subvencionada 1 Entidades

Leia mais

Marcelo Monello Conselheiro

Marcelo Monello Conselheiro Marcelo Monello Conselheiro Prestação de contas das Entidades de Assistência Social O que são gratuidades? Como deve ser realizado esse lançamento no caso das contribuições das empresas 1 da taxa de contribuição

Leia mais

Gerência de Contratualização dos Serviços do SUS. Objetivos

Gerência de Contratualização dos Serviços do SUS. Objetivos CONTRATUALIZAÇÃO Objetivos Quando forem insuficientes as disponibilidades públicas para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o gestor poderá complementar a oferta com

Leia mais

CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: ASSISTÊNCIA SOCIAL

CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: ASSISTÊNCIA SOCIAL CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: ASSISTÊNCIA SOCIAL ENTIDADES ABRANGIDAS: Entidades que atuam na área de assistência social (Art. 18 da Lei nº 12.101/2009)

Leia mais

Conveniada com o Poder Público

Conveniada com o Poder Público Conveniada com o Poder Público Entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio. Associação

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Gestão das Políticas Públicas Aula 5 Parcerias na gestão e execução

Leia mais

OFICINA DE CONHECIMENTO GESTÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR

OFICINA DE CONHECIMENTO GESTÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR OFICINA DE CONHECIMENTO GESTÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR TERCEIRO SETOR O TERCEIRO SETOR PODE SER CONCEITUADO COMO AQUELE COMPOSTO PELO CONJUNTO DE ENTIDADES QUE TENHA COMO OBJETIVO E FINALIDADE

Leia mais

LISTA DE CONFERÊNCIA DOS REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO COMO OSCIP

LISTA DE CONFERÊNCIA DOS REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO COMO OSCIP LISTA DE CONFERÊNCIA DOS REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO COMO OSCIP I DOCUMENTAÇÃO: Checar se, de acordo com o artigo 5º, da Lei n.º 9.790/99, o requerimento de qualificação como OSCIP (Modelo II) está acompanhado

Leia mais

CEBAS da SAÚDE. Atuação do Ministério da Saúde nos procedimentos relativos ao CEBAS. Ministério da Saúde. Cleusa Bernardo

CEBAS da SAÚDE. Atuação do Ministério da Saúde nos procedimentos relativos ao CEBAS. Ministério da Saúde. Cleusa Bernardo CEBAS da SAÚDE Atuação do Ministério da Saúde nos procedimentos relativos ao CEBAS Cleusa Bernardo Ministério da Saúde ENTIDADES BENEFICENTES NO ÂMBITO DO SUS 5.5 mil estabelecimentos de saúde Mais de

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010 Regulamenta o Decreto nº 7.082, de 27 de janeiro de 2010, que institui o Programa Nacional de Reestruturação

Leia mais

O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT: Faço saber que a Câmara Municipal de Cuiabá-MT aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT: Faço saber que a Câmara Municipal de Cuiabá-MT aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: ^ PREFEITURA DE PROJETO DE LEI N DE DE DE 2013. AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR A EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA CUIABANA DE SAÚDE. O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT: Faço saber que a Câmara Municipal

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO HOSPITALAR - PNHOSP

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO HOSPITALAR - PNHOSP POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO HOSPITALAR - PNHOSP Macro estratégias Discussão, pactuação tripartite, e publicação de portaria da Politica Nacional de Atenção Hospitalar/PNHOSP no SUS, estabelecendo as diretrizes

Leia mais

Rede de Atenção Psicossocial

Rede de Atenção Psicossocial NOTA TÉCNICA 62 2011 Rede de Atenção Psicossocial Altera a portaria GM nº 1.169 de 07 de julho de 2005 que destina incentivo financeiro para municípios que desenvolvem Projetos de Inclusão Social pelo

Leia mais

ITG 2002: Os principais desafios na implementação das novas práticas na visão da Auditoria Independente.

ITG 2002: Os principais desafios na implementação das novas práticas na visão da Auditoria Independente. ITG 2002: Os principais desafios na implementação das novas práticas na visão da Auditoria Independente. Evelyse Amorim Lourival Amorim Florianópolis, 11 de novembro de 2014 ITG 2002 Introdução e Principais

Leia mais

Novas regras da Política de Atenção Hospitalar e da Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no SUS

Novas regras da Política de Atenção Hospitalar e da Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no SUS X Encontro de Provedores, Diretores e Administradores de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais - FEDERASSANTAS Novas regras da Política de Atenção Hospitalar e da Contratualização dos

Leia mais

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005 RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005 Dispõe sobre os procedimentos para cadastramento de Fundações Privadas ou Associações pela Comissão de Cadastramento de ONGs e Associações, de

Leia mais

NOVA NORMA CONTÁBIL PARA TERCEIRO SETOR

NOVA NORMA CONTÁBIL PARA TERCEIRO SETOR NOVA NORMA CONTÁBIL PARA TERCEIRO SETOR O Conselho Federal de Contabilidade editou uma nova norma contábil para o terceiro setor. É a NBC ITG 2002/12. Com objetivo de orientar às entidades e seus contadores,

Leia mais

Nova Lei de Filantropia

Nova Lei de Filantropia Nova Lei de Filantropia A nova Lei da Filantropia e seus aspectos preponderantes para a Assistência Social e o Conselho Municipal de Assistência Social Títulos Públicos Existentes (Federal) TÍTULOS Nº

Leia mais

CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: EDUCAÇÃO

CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: EDUCAÇÃO CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: EDUCAÇÃO ENTIDADES ABRANGIDAS: Entidades que prestam serviços preponderantemente na área da educação podem requerer a

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TE ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TE ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TE ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS OBJETIVO 1. Esta norma estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registro dos componentes e variações

Leia mais

Edital de Convocação nº 01/2015. Convocação para Inscrição de Entidades e Organizações Não-Governamentais

Edital de Convocação nº 01/2015. Convocação para Inscrição de Entidades e Organizações Não-Governamentais Edital de Convocação nº 01/2015 Convocação para Inscrição de Entidades e Organizações Não-Governamentais A Presidente do CMAS Conselho Municipal de Assistência Social de Cáceres, no uso de suas atribuições

Leia mais

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação Institucional na Proteção dos Direitos Sociais. Painel: Formas de Fomento ao Terceiro Setor

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação Institucional na Proteção dos Direitos Sociais. Painel: Formas de Fomento ao Terceiro Setor Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação Institucional na Proteção dos Direitos Sociais Painel: Formas de Fomento ao Terceiro Setor Outubro-2010 ESTADO BRASILEIRO SUBSIDIÁRIO COM A PARTICIPAÇÃO

Leia mais

LEI N 12.868/13: MUDANÇA DE PARADIGMA NA FILANTROPIA?

LEI N 12.868/13: MUDANÇA DE PARADIGMA NA FILANTROPIA? LEI N 12.868/13: MUDANÇA DE PARADIGMA NA FILANTROPIA? É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática. Paulo Freire

Leia mais

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Legislação Tributária ARRECADAÇÃO Ato: Lei Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Ementa: Cria

Leia mais

CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CEBAS)

CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CEBAS) CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CEBAS) XIII Oficina de Conhecimento Terceiro Setor: Gestão e Sustentabilidade Goiânia, 09/10/12 Wagner Nogueira da Silva Advogado OAB/GO 14.374

Leia mais

Grupo de Trabalho da PPI. Política Estadual para Contratualização de Hospitais de Pequeno Porte HPP

Grupo de Trabalho da PPI. Política Estadual para Contratualização de Hospitais de Pequeno Porte HPP Grupo de Trabalho da PPI Política Estadual para Contratualização de Hospitais de Pequeno Porte HPP 29 de março de 2011 Considerando: O processo de regionalização dos Municípios, que objetiva a organização

Leia mais

EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA

EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA O CONASS: O Conselho Nacional de Secretários de Saúde é uma entidade

Leia mais

RESOLUÇÃO N 177, DE 10 DE AGOSTO DE 2000 DOU 24/08/2000 SEÇÃO I

RESOLUÇÃO N 177, DE 10 DE AGOSTO DE 2000 DOU 24/08/2000 SEÇÃO I RESOLUÇÃO N 177, DE 10 DE AGOSTO DE 2000 DOU 24/08/2000 SEÇÃO I Alterada pela Resolução CNAS nº 3, de 13 de fevereiro de 2001 Regras e critérios para a concessão ou renovação do Certificado de Entidade

Leia mais

Dispõe sobre a concessão ou renovação do registro e certificado de entidades de fins filantrópicos.

Dispõe sobre a concessão ou renovação do registro e certificado de entidades de fins filantrópicos. Resolução CNAS n.º 32, de 24 de fevereiro de 1999 Dispõe sobre a concessão ou renovação do registro e certificado de entidades de fins filantrópicos. O Plenário do Conselho Nacional de Assistência Social

Leia mais

LEI 13.019/14. Regime jurídico das parcerias voluntárias marco regulatório do terceiro setor

LEI 13.019/14. Regime jurídico das parcerias voluntárias marco regulatório do terceiro setor LEI 13.019/14 Regime jurídico das parcerias voluntárias marco regulatório do terceiro setor A lei é resultado de ampla discussão entre a Administração Pública federal e a sociedade civil gerando o Projeto

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE:

CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: INSTRUMENTO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO XXVI Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 06/03/2012 Secretaria de Saúde

Leia mais

ASPECTOS JURÍDICOS DO INVESTIMENTO SOCIAL ESTRANGEIRO NO BRASIL. w w w. m m s o. c o m. b r

ASPECTOS JURÍDICOS DO INVESTIMENTO SOCIAL ESTRANGEIRO NO BRASIL. w w w. m m s o. c o m. b r ASPECTOS JURÍDICOS DO INVESTIMENTO SOCIAL ESTRANGEIRO NO BRASIL w w w. m m s o. c o m. b r Tipos Societários Fundações - Pessoas jurídicas de direito privado Dotação de bens livres. Objeto: fins religiosos,

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 Institui orientação para regulamentação do art. 3º

Leia mais

Estado de Goiás PREFEITURA MUNICIPAL DE ANICUNS Adm. 2013 / 2016 EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Estado de Goiás PREFEITURA MUNICIPAL DE ANICUNS Adm. 2013 / 2016 EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS A Secretaria Municipal de Educação de Anicuns, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ: 02.262.368/0001-53, por intermédio

Leia mais

MINUTA DE PORTARIA v. 21.09.2015

MINUTA DE PORTARIA v. 21.09.2015 MINUTA DE PORTARIA v. 21.09.2015 PORTARIA Nº..., de...de...de 2015 Dispõe sobre a participação complementar da iniciativa privada na execução de ações e serviços de saúde, e o credenciamento de prestadores

Leia mais

PRINCIPAIS REFLEXOS CONTÁBEIS DA NOVA LEI DA FILANTROPIA ENTIDADES BENEFICENTES (Lei Federal nº 12.101/09) Autores: Ivan Pinto Ricardo Monello

PRINCIPAIS REFLEXOS CONTÁBEIS DA NOVA LEI DA FILANTROPIA ENTIDADES BENEFICENTES (Lei Federal nº 12.101/09) Autores: Ivan Pinto Ricardo Monello PRINCIPAIS REFLEXOS CONTÁBEIS DA NOVA LEI DA FILANTROPIA ENTIDADES BENEFICENTES (Lei Federal nº 12.101/09) Autores: Ivan Pinto Ricardo Monello No dia 30 de novembro de 2009 foi publicado no Diário Oficial

Leia mais

Criação do Conselho Municipal do FUNDEB

Criação do Conselho Municipal do FUNDEB A Confederação Nacional de Municípios com o propósito de contribuir para a gestão municipal coloca à disposição a presente minuta para a legislação municipal referente à Criação do Conselho Municipal do

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DA RESOLUÇÃO CFC No. 1.409/12 ITG 2002

INTERPRETAÇÃO DA RESOLUÇÃO CFC No. 1.409/12 ITG 2002 INTERPRETAÇÃO DA RESOLUÇÃO CFC No. 1.409/12 ITG 2002 NO CONTEXTO OPERACIONAL DEVE TER OS REQUISITOS QUE ENQUADRAM A ENTIDADE COMO SEM FINS LUCRATIVOS: A) pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade

Leia mais

Gestão Financeira e Contábil para o Terceiro Setor. Transparência, Prestação de Contas e Orçamento

Gestão Financeira e Contábil para o Terceiro Setor. Transparência, Prestação de Contas e Orçamento Gestão Financeira e Contábil para o Terceiro Setor Transparência, Prestação de Contas e Orçamento Reflexão Como acontece a Gestão Financeira e Contábil na minha Entidade? Gestão Assim, como nas entidades

Leia mais

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS DECRETO MUNICIPAL Nº 064/2014, DE 02 DE JULHO DE 2014. REGULAMENTA A LEI MUNICIPAL 3.681/2013, INSTITUIDORA DO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. Miguel Schmitt Prym,

Leia mais

Programa Saúde da Família - PSF

Programa Saúde da Família - PSF COORDENAÇÃO-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO - CCONF GERÊNCIA DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO FISCAL - GENOP Programa Saúde da Família - PSF REUNIÃO DO GRUPOS TÉCNICOS DE PADRONIZAÇÃO

Leia mais

WORKSHOP RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE ENTIDADE FILANTRÓPICA (CEAS) PARA ENTIDADES DE EDUCAÇÃO

WORKSHOP RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE ENTIDADE FILANTRÓPICA (CEAS) PARA ENTIDADES DE EDUCAÇÃO WORKSHOP RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE ENTIDADE FILANTRÓPICA (CEAS) PARA ENTIDADES DE EDUCAÇÃO Palestrante: KILDARE MEIRA São Paulo, 19 de março de 2012. 1ª EXPOSIÇÃO: PROCEDIMENTO DE RENOVAÇÃO DO CEAS COMO

Leia mais

Lei nº 12.101 de 27 de novembro de 2009

Lei nº 12.101 de 27 de novembro de 2009 CERTIFICAÇÃO CEBAS - NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - MDS Lei nº 12.101 de 27 de novembro de 2009 Da Assistência Social Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de assistência

Leia mais

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E CONSUN Conselho Universitário DECISÃO Nº 193/2011 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, em sessão de 08/04/2011, tendo em vista o constante no processo nº 23078.032500/10-21, de acordo com o Parecer nº 022/2011 da

Leia mais

CARTA TÉCNICA. Nome do Credenciamento: PRONON Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica

CARTA TÉCNICA. Nome do Credenciamento: PRONON Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica CARTA TÉCNICA Nome do Credenciamento: PRONON Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica ENTIDADES QUE PODEM SE CREDENCIAR: - Entidades beneficentes de assistência social (certificadas como entidades

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.881, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013. Mensagem de veto Dispõe sobre a definição, qualificação, prerrogativas e finalidades das

Leia mais

IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE. Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada

IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE. Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada 25/11/2015 HISTÓRICO: Período anterior a CF de 1988 INAMPS População e procedimentos restritos Movimento

Leia mais

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA CADASTRO NA CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CPL

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA CADASTRO NA CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CPL DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA CADASTRO NA CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CPL RELATÓRIO APRESENTAÇÃO De acordo com a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, combinada com a Lei 10.406, de 10 de janeiro de

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES RESOLUÇÃO CFC N.º 1.166/09 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. regimentais, O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e RESOLVE: CAPÍTULO I

Leia mais

O contrato de gestão. Valéria Alpino Bigonha Salgado. Organização Social

O contrato de gestão. Valéria Alpino Bigonha Salgado. Organização Social O contrato de gestão e a gestão por resultados Valéria Alpino Bigonha Salgado Organização Social Organização social Contrato de gestão Objetivo do contrato: estabelecer as atribuições, responsabilidades

Leia mais

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Cesar Vieira cesarvieira@globo.com Reunião do CA/IBEDESS 12 de julho de 2011 Principais Conteúdos Organização do SUS Planejamento da

Leia mais

Administração Direta. Empresas Estatais

Administração Direta. Empresas Estatais Ordem Social Ordem Econômica Administração Indireta Administração Direta Autarquia Fundação Publica Direito Público Consórcio Público Direito Público Fundação Publica Direito Privado Consórcio Público

Leia mais

V - balanço patrimonial; VI - demonstração das mutações do patrimônio líquido; VII - demonstração dos fluxos de caixa; e VIII - demonstração do

V - balanço patrimonial; VI - demonstração das mutações do patrimônio líquido; VII - demonstração dos fluxos de caixa; e VIII - demonstração do Art. 3 o A cer*ficação ou sua renovação será concedida à en*dade que demonstre, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, o cumprimento do disposto nos Capítulos I a IV deste Título, isolada ou

Leia mais

Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB FGV. Debates. As tendências do Sistema Único de Saúde

Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB FGV. Debates. As tendências do Sistema Único de Saúde Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB Debates FGV As tendências do Sistema Único de Saúde Hospitais sem fins lucrativos Estabelecimentos de saúde que

Leia mais

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal 1. Onde localizar os procedimentos para inscrição

Leia mais

Lei n. 12.101/2009 Decreto n. 7.237/2010

Lei n. 12.101/2009 Decreto n. 7.237/2010 Lei n. 12.101/2009 Decreto n. 7.237/2010 LEI N. 12.101/2009 DECRETO N. 7237/2010 O principal objetivo da presente Lei é dispor sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social. Tem

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS 1 - O que vem a ser regime próprio de previdência social (RPPS)? R: É o sistema de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, ao

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 674, DE 19 DE MAIO DE 2009

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 674, DE 19 DE MAIO DE 2009 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 674, DE 19 DE MAIO DE 2009 REVOGADA pela Resolução n. 679, de 17 de novembro de 2009 Institui o Programa de Prestação

Leia mais

CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: SAÚDE

CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: SAÚDE CARTA TÉCNICA CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS ÁREA: SAÚDE ENTIDADES ABRANGIDAS: Entidades que atuam na área da saúde (Art. 4º ao Art. 11º da Lei nº 12.101/2009) ÓRGÃO RESPONSÁVEL

Leia mais

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município Estrutura Administrativa e Principais 01. Câmara Municipal - Lei Orgânica do Município de Teresina, de 05 de abril de 1991. - Votar o Orçamento Anual e o Plano Plurianual, bem como autorizar abertura de

Leia mais

Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011

Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011 Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011 Diário Oficial da União nº 180, de 19 de setembro de 2011 (segunda-feira) Seção 1 Págs. 3 / 4 Atos do Poder Executivo DECRETO Nº 7.568, DE 16 DE SETEMBRO DE

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010 Estabelece as normas para que os Municípios, Estados e o Distrito Federal

Leia mais

NEATS Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor da PUC-SP

NEATS Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor da PUC-SP NEATS Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor da PUC-SP Criado em 1998, no âmbito do Programa de Pós-graduação em Administração da PUC/SP, o NEATS Reúne acadêmicos e profissionais de forma interdisciplinar,

Leia mais

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG O QUE É... É a síntese do contrato firmado entre o governo e a sociedade, onde as contribuições da sociedade (receitas) são transformadas em ações do governo (despesas) para

Leia mais

O que é associação sem fins lucrativos? Como constituir e como é tributada?

O que é associação sem fins lucrativos? Como constituir e como é tributada? O que é associação sem fins lucrativos? Como constituir e como é tributada? Parecer: I - Conceitos e objetivos: Associação Sem Fins Lucrativos: Associação é uma entidade de direito privado, dotada de personalidade

Leia mais

PORTAL DE CONVÊNIOS Acesse www.convenios.gov.br. LEGISLAÇÃO SOBRE CONVÊNIOS Acesse http://www.convênios.gov.br/portal/legislacao.

PORTAL DE CONVÊNIOS Acesse www.convenios.gov.br. LEGISLAÇÃO SOBRE CONVÊNIOS Acesse http://www.convênios.gov.br/portal/legislacao. PORTAL DE CONVÊNIOS www.convenios.gov.br LEGISLAÇÃO SOBRE CONVÊNIOS http://www.convênios.gov.br/portal/legislacao.html ORIENTAÇÕES AOS PROPONENTES www.convênios.gov.br/portal/avisos/orientacoes_utilizacao_portal_convenios

Leia mais

Circular 641/2014 São Paulo, 12 de Dezembro de 2014.

Circular 641/2014 São Paulo, 12 de Dezembro de 2014. Circular 641/2014 São Paulo, 12 de Dezembro de 2014. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) FINANCIAMENTO PARA A AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH) ALOGÊNICO NÃO APARENTADO

Leia mais

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Para a efetivação da doação a entidade deverá enquadrar-se como: I. pessoa jurídica de direito público; ou II. instituição de ensino e pesquisa (excetos criados por lei estadual);

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 23, DE 30 DE ABRIL DE 2009

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 23, DE 30 DE ABRIL DE 2009 MNSTÉRO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACONAL DE DESENVOLVMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELBERATVO RESOLUÇÃO Nº 23, DE 30 DE ABRL DE 2009 Estabelece os documentos necessários à certificação da situação de regularidade

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE PROPONENTE DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA. Eu, NOME DO DIRIGENTE DA ENTIDADE PROPONENTE, portador da

PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE PROPONENTE DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA. Eu, NOME DO DIRIGENTE DA ENTIDADE PROPONENTE, portador da DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA Eu, NOME DO DIRIGENTE DA ENTIDADE PROPONENTE, portador da carteira de identidade nº 000000000, expedida pelo ORGÃO/UF, CPF 0000000000-000, na condição de representante legal da

Leia mais

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI N Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC, altera as Leis n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, n. 8.121, de 24 de julho de 1991 e n. 10.260, de 12 de julho

Leia mais

PERSPECTIVAS SOBRE FILANTROPIA. Roberto Tambelini

PERSPECTIVAS SOBRE FILANTROPIA. Roberto Tambelini PERSPECTIVAS SOBRE FILANTROPIA Roberto Tambelini 2015 SUMÁRIO 1) O PRÓXIMO PROTOCOLO DE RENOVAÇÃO DO CEAS A) QUANDO? B) COM QUE LEGISLAÇÃO APLICÁVEL C) COMO? 2)CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE RENOVAÇÃO DO CEAS

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: Dispõe sobre as Garantias e Direitos Fundamentais ao Livre Exercício da Crença e dos Cultos Religiosos, estabelecidos nos incisos VI, VII e VIII do art. 5º e no 1º do art. 210 da Constituição da República

Leia mais

Assembleia Geral Ordinária da CRB Nacional. Brasília/DF, 25 março de 2014

Assembleia Geral Ordinária da CRB Nacional. Brasília/DF, 25 março de 2014 Assembleia Geral Ordinária da CRB Nacional Brasília/DF, 25 março de 2014 Organizações Religiosas Base Legal: Constituição Federal e Código Tributário Nacional: templo de qualquer culto art. 150, VI, b

Leia mais

Estado do Pará MINISTÉRIO PÚBLICO PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CORREGEDORIA-GERAL PROVIMENTO CONJUNTO Nº 010/2015-MP/PGJ/CGMP

Estado do Pará MINISTÉRIO PÚBLICO PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CORREGEDORIA-GERAL PROVIMENTO CONJUNTO Nº 010/2015-MP/PGJ/CGMP PROVIMENTO CONJUNTO Nº 010/2015-MP/PGJ/CGMP Define os documentos e modelos de demonstrações contábeis exigidos para prestação de contas finalística das entidades do terceiro setor sujeitas ao velamento

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 133 ASSISTÊNCIA SOCIAL

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 133 ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL Regulamento da Organização e do Custeio da Seguridade Social Decreto n o 2.173, de 5 de março de 1997 aprova o Regulamento da Organização e do Custeio da Seguridade Social. Decreto n

Leia mais

Art. 4º As instituições de que trata o art. 1º terão o prazo de duzentos e quarenta dias para se adaptarem ao disposto nesta Lei.

Art. 4º As instituições de que trata o art. 1º terão o prazo de duzentos e quarenta dias para se adaptarem ao disposto nesta Lei. Reserva de Vagas PROJETO DE LEI 3627-2004 Institui Sistema Especial de Reserva de Vagas para estudantes egressos de escolas públicas, em especial negros e indígenas, nas instituições públicas federais

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.413, DE 10 DE JULHO DE 2013

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.413, DE 10 DE JULHO DE 2013 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.413, DE 10 DE JULHO DE 2013 Redefine as regras e critérios

Leia mais

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A:

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A: DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 INSTITUI A NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA NFS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE UBAPORANGA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E RECURSOS HUMANOS SEGER PORTARIA Nº. 39-R, DE 29 DE AGOSTO DE 2013.

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E RECURSOS HUMANOS SEGER PORTARIA Nº. 39-R, DE 29 DE AGOSTO DE 2013. I - Órgãos e Entidades Públicas PORTARIA Nº. 39-R, DE 29 DE AGOSTO DE 2013. a) Cédula de Identidade do representante; b) Inscrição no CPF do representante; c) Cartão de inscrição do órgão ou entidade pública

Leia mais

Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na área da Saúde CEBAS - Saúde

Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na área da Saúde CEBAS - Saúde Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na área da Saúde CEBAS - Saúde JUNHO 2011 Lei Federal nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, publicada em 30 de novembro de 2009, estabeleceu

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI COMPLEMENTAR Nº 13.757, DE 15 DE JULHO DE 2011. (publicada no DOE nº 137, de 18 de julho de 2011) Dispõe sobre

Leia mais

3.2.2. Futuros ABRIR FILIAIS PARA ATENDER MAIS PESSOAS CARENTES. 3.3. Gestão de pessoas Funcionários Voluntários: Sim - X Funcionários. Não Quantos?

3.2.2. Futuros ABRIR FILIAIS PARA ATENDER MAIS PESSOAS CARENTES. 3.3. Gestão de pessoas Funcionários Voluntários: Sim - X Funcionários. Não Quantos? Ficha 001 Contexto Imediato - MÓDULO CONHECIMENTO DA ENTIDADE 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Identificação da instituição/organização Nome da instituição: ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOIS CORAÇÕES JESUS E MARIA CASA

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005. (Do Sr. GERALDO RESENDE) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005. (Do Sr. GERALDO RESENDE) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE 2005 (Do Sr. GERALDO RESENDE) Autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Universidade Federal do Pantanal, por desmembramento da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

3. Cronograma. Encaminhamento da solicitação de apoio, formatada conforme Roteiro de elaboração de projetos estabelecido no Anexo I.

3. Cronograma. Encaminhamento da solicitação de apoio, formatada conforme Roteiro de elaboração de projetos estabelecido no Anexo I. PROPOSTA DE EDITAL O Instituto de Compromisso com o Desenvolvimento Humano, fundado aos 09 (nove) dias do mês de Maio de 2007, tendo como objetivo promover o desenvolvimento humano em diversos âmbitos,

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NACIONAIS NO ÂMBITO DA FIOCRUZ BAHIA. Órgão Gestor

CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NACIONAIS NO ÂMBITO DA FIOCRUZ BAHIA. Órgão Gestor 18/11/2009 Órgão Elaborador 13:35 Núcleo de Planejamento Órgão Gestor Núcleo de Planejamento Órgão Aprovador Diretoria REVISÃO 00 DATA: SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Campo de Aplicação 3. Siglas Utilizadas 4.

Leia mais