UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO IV - BIGUAÇU CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO IV - BIGUAÇU CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS BALANÇO SOCIAL EM UMA ENTIDADE FILANTRÓPICA SEM FINS LUCRATIVOS: O CASO, INSTITUIÇÃO ADVENTISTA SUL BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL IASBEAS - SC MARCELO RIBEIRO DA SILVA Biguaçu (SC), dezembro de 2007

2 MARCELO RIBEIRO DA SILVA PROJETO DE MONOGRAFIA BALANÇO SOCIAL EM UMA ENTIDADE FILANTRÓPICA SEM FINS LUCRATIVOS: O CASO, INSTITUIÇÃO ADVENTISTA SUL BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL IASBEAS - SC Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis na Universidade do Vale do Itajaí, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador: Prof : Mauro Sérgio Boppré Goulart Biguaçu (SC), dezembro de 2007.

3 MARCELO RIBEIRO DA SILVA BALANÇO SOCIAL EM UMA ENTIDADE FILANTRÓPICA SEM FINS LUCRATIVOS: O CASO, INSTITUIÇÃO ADVENTISTA SUL BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL IASBEAS - SANTA CATARINA Esta monografia foi apresentada como trabalho de conclusão de curso de Ciências Contábeis da Universidade do Vale do Itajaí e aprovada pela banca constituída pelo orientador e membros abaixo. Biguaçu, 04 de dezembro de 2007 Professores que compuseram a banca: Prof. Mauro Sérgio Boppré Goulart (Orientador) Profª. Marisa Luciana Schwabe de Morais (Membro de Banca) Prof. Onei Tadeu Dutra (Membro de Banca)

4 3 DEDICATÓRIA A Deus que me deu sabedoria, disposição e saúde. A meus pais, que mesmo estando longe me deram a base para que eu pudesse desenvolver o intelecto. A minha amável esposa, Neuzeli, por toda dedicação e colaboração que me prestou na formatação dos textos e pela paciência e compreensão com que soube cercar-me durante os anos de estudos e do preparo deste trabalho. A minha cunhada Nilcéia pela correção dos textos. E também ao meu amigo Agnaldo, pelo apoio e presença na banca.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Professor Orientador Mauro Sergio Boppre, pelo auxílio e ajuda prestados no desenvolvimento deste trabalho. Aos professores da UNIVALI, pela dedicação ao transmitir o conhecimento necessário para a minha formação. A Administração da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pelo contínuo apoio no meu desempenho intelectual e durante este trabalho. Aos colegas de trabalho que muito me apoiaram.

6 RESUMO Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo a preparação do balanço social da IASBEAS. Para atingir o principal objetivo, a elaboração do Balanço Social, foi elaborado um banco de dados somente com as informações necessárias. Além do preenchimento do modelo do balanço social, buscou-se o entendimento dos dados apresentados, analisando-os de forma técnica e também destacando os pontos fortes e fracos dos indicadores sociais da entidade. A primeira fase deste trabalho dará ênfase à parte conceitual na evolução da responsabilidade social no Brasil e no mundo, o surgimento da contabilidade social e do Balanço Social, bem como sua origem, seus objetivos, seus usuários, seus diferentes modelos em virtude da falta de uma lei que o padronize e como preenchêlos, e sua análise. São apresentadas também, as leis que regulamentam o Balanço Social. Na segunda etapa onde é tratada a abordagem prática, faz-se a aplicação do Balanço Social na Instituição Adventista Catarinense de Educação e Assistência Social. Trata-se de uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos. O trabalho possui oito capítulos que demonstram todas as etapas necessárias para a elaboração do balanço social. O balanço social é um relatório contábil que auxilia o administrador a ter informações corretas para a tomada de decisões. A IASBEAS procurou apresentar no balanço social todas as atividades exercidas no ano de 2006 e aplicar a responsabilidade social como gestão demonstrando assim, de forma transparente, todas as suas atividades em prol da sociedade. Palavras-Chaves: Responsabilidade Social. Balanço Social. Entidade Filantrópica.

7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - ORGANOGRAMA FIGURA 2 INFORMAÇÕES DEVEM SER ORGANIZADAS POR AMBIENTES FIGURA 3 MODELO DE BALANÇO SOCIAL PARA ENTIDADES DE GRANDE PORTE FIGURA 4 - MODELO BALANÇO SOCIAL PARA MICROEMPRESAS FIGURA 5 - MODELO IBASE DE BALANÇO SOCIAL FIGURA 6 - MODELO IBASE DE BALANÇO SOCIAL FIGURA 7 - BALANÇO SOCIAL DA IASBEAS...53 FIGURA 8 CONTINUAÇÃO DOS GRÁFICOS DO BALANÇO SOCIAL DA IASBEAS...54 FIGURA 9: GRAFICO DA BASE DE CALCULO FIGURA 10: GRAFICO DOS INDICAORES SOCIAIS INTERNOS FIGURA 11: TABELA DOS INDICAROES SOCIAIS EXTERNOS FIGURA 12: TABELA DOS INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL FIGURA 13: TABELA DOS INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL FIGURA 14: TABELA DOS INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos SUPOSIÇÕES ESTRUTURA DO TRABALHO RESPONSABILIDADE SOCIAL HISTÓRICO CONCEITO RESPONSABILIDADE SOCIAL NO MUNDO RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BRASIL SURGIMENTO DA CONTABILIDADE SOCIAL BALANÇO SOCIAL HISTÓRICO CONCEITOS IMPORTÂNCIA OBJETIVOS USUÁRIOS DO BALANÇO SOCIAL INDICADORES DO BALANÇO SOCIAL MODELO DE BALANÇO SOCIAL - IBASE Modelo proposto para Entidade de Grande Porte Modelo de Balanço Social para Microempresas Modelo Ibase Preenchimento do Modelo Ibase... 39

9 8 4 ENTIDADES FILANTRÓPICAS SEM FINS LUCRATIVOS CONCEITO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS LEGALIDADE DAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS NO BRASIL ANÁLISE DO BALANÇO SOCIAL METODOLOGIA DA PESQUISA CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ESTUDO DE CASO CARACTERÍSTICA DA ENTIDADE INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS APLICAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL ELABORAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL Dados Contábeis Dados dos Recursos Humanos Dados das Ações Sociais BALANÇO SOCIAL DA IASBEAS ANÁLISE DOS INDICADORES SOCIAIS PROJETOS SOCIAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS RECOMENDAÇÕES LIMITAÇÃO DA PESQUISA REFERÊNCIAS... 69

10 1 INTRODUÇÃO No balanço social a entidade mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Ou seja, sua função principal é tornar pública a responsabilidade social, construindo maiores vínculos entre a entidade, sociedade e o meio ambiente. O balanço social é uma ferramenta que, quando construída por múltiplos profissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da entidade com as pessoas e a vida no planeta. Considera-se Balanço Social uma demonstração contábil de responsabilidade do profissional na área, pois tem como a principal fonte dos dados nela expressos a escrituração formal contábil. (KROETZ, 2000) 1.1 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA O balanço social traz um diferencial para a imagem da entidade que vem sendo cada vez mais valorizado por investidores e consumidores no Brasil e no mundo. Num mundo globalizado, onde informações sobre entidades circulam mercados internacionais em minutos, uma conduta ética e transparente deve fazer parte da estratégia de qualquer organização nos dias de hoje. 1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA A conscientização da Responsabilidade Social perante a sociedade, por parte da entidade. Diante deste quadro, o Balanço Social torna-se um instrumento indispensável para as demonstrações quantitativas e qualitativas, verificando o desempenho da

11 10 entidade no plano social, tanto internamente quanto na sua atuação na comunidade. A partir da elaboração desta ferramenta podem-se fazer análises que auxiliarão na tomada de decisão sobre onde a entidade deve concentrar seus recursos para tentar minimizar as desigualdades sociais. 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Este trabalho de conclusão tem por objetivo geral demonstrar quantitativamente e qualitativamente por meio do Balanço Social, a responsabilidade Social da Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação e Assistência Social de Santa Catarina (IASBEAS) Objetivos Específicos Este trabalho enumerou como objetivos específicos: Verificar os modelos de Balanço Social existentes para entidades filantrópicas sem fins lucrativos; Escolher o modelo mais apropriado para a IASBEAS SC; Identificar as ações filantrópicas e responsabilidade social da IASBEAS SC;

12 SUPOSIÇÕES O balanço social tornou-se um instrumento indispensável para as demonstrações quantitativas e qualitativas, verificando o retorno da entidade no plano social, tanto internamente quanto na sua atuação na comunidade. A partir da elaboração desta ferramenta, podemos fazer análises que podem auxiliar na tomada de decisão sobre onde a entidade deve concentrar seus recursos para tentar minimizar as desigualdades sociais. O balanço social favorece a todos os grupos que interagem com a entidade. Seu processo de realização estimula a participação dos funcionários e funcionárias na escolha das ações e projetos sociais, gerando um grau mais elevado de comunicação interna e integração nas relações entre dirigentes e o corpo funcional. Aos fornecedores e investidores, informa como a entidade encara suas responsabilidades em relação aos recursos humanos e à natureza, o que é um bom indicador da forma como a entidade é administrada. Para os consumidores, dá uma idéia de qual é a postura dos dirigentes e a qualidade do produto ou serviço oferecido, demonstrando o caminho que a entidade escolheu para construir sua marca. E ao Estado, ajuda na identificação e na formulação de políticas públicas. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO O trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma: Capítulo I Introdução do trabalho destacando a definição do problema, os objetivos gerais e específicos. Capítulo II Inicia-se a apreciação do tema Responsabilidade Social nas entidades. Inicia-se com o histórico e a definição da palavra Responsabilidade Social. Nesse capítulo além de evidenciar o tema, são destacados a responsabilidade social no mundo e a forma como o Brasil tem abordado esse tema. Também é demonstrada a sua importância na sociedade atual.

13 12 Capitulo III Tem por finalidade evidenciar a responsabilidade do balanço social no Brasil e no mundo. Destacam-se o papel fundamental do balanço social no mundo globalizado, os principais usuários desse relatório e o modelo de balanço social mais usado no Brasil. Capitulo IV Conceituação do que são Entidades Filantrópicas Sem Fins Lucrativos e demonstração das principais características e atividades exercidas. Capitulo V Comenta-se a análise do balanço do social e sua importância. Capitulo VI Trata-se da metodologia adotada no trabalho, destacando: estudo de caso, características da entidade, instrumentos utilizados e procedimentos metodológicos; Capitulo VII Aplicação do balanço social bem como sua elaboração; Capitulo VIII Análise dos dados levantados destacando os projetos sociais; Capitulo IX Considerações finais.

14 2 RESPONSABILIDADE SOCIAL O termo Responsabilidade social pode ter vários significados. Para alguns, responsabilidade social tem significado de obrigação legal, outros acham que se trata somente de uma contribuição de caridade. Em outras palavras, responsabilidade social é tudo que visa melhorar o meio em que se vive de forma coletiva ou individual. Porém responsabilidade social vai muito além de uma obrigação ou uma contribuição de caridade. A responsabilidade social está ligada diretamente ao processo de continuidade da própria entidade. Essa dificuldade em ter uma definição exata, deve-se ao fato de que a responsabilidade social é desenvolvida de forma espontânea e informal, visando, em alguns casos, diminuir o impacto provocado pelas ações da própria entidade. Isso de certa forma faz com que a responsabilidade social seja encarada da forma como toda a sociedade gostaria. Conforme Reis e Medeiros (2007, p. 13): a responsabilidade social está inserida na cidadania corporativa, que, por sua vez é parte do planejamento, dos objetivos e da operação da entidade para atingimento de objetivos, tendo a mesma importância que outras áreas têm. Até há pouco tempo, a responsabilidade social era vista como uma obrigação do Estado. Segundo Kroetz (2000) as entidades deveriam cuidar exclusivamente das questões econômicas. As entidades não poderiam ter em suas metas administrativas, por exemplo, investimentos com parte do seu lucro na área social da entidade. Passou-se algum tempo, ocorreu uma modificação na visão de gestão de entidades. Segundo Korten (1996) essa mudança ocorreu na década de 70 do século passado, como conseqüência da disseminação da tecnologia de informação e da mudança cultural na sociedade. A entidade passa a não preocupar-se somente com o lucro. Agora passa a buscar meios de melhorar sua imagem perante a sociedade. Produtos de qualidade e preços baixos não são mais o grande diferencial, já que tais qualidades são obrigações das entidades. Nesse momento a entidade cria o seu marketing, baseando-se no desenvolvimento social.

15 14 O foco da entidade volta-se para a preservação da sociedade, uma vez que todos vivem em um mesmo planeta. Cada irresponsabilidade, cada falta de visão estratégica e tomada de decisões inconseqüentes, afetam não só no âmbito social, mas em todo um contexto social mundial. Segundo Lopes de Sá (2000), a prosperidade da sociedade depende da prosperidade das células sociais. Estudos atuais demonstram que o comportamento social pode afetar positivamente o desempenho da entidade, uma vez que compreende-se como comportamento social a relação entre pessoas, produção e plenitude. De acordo com Jacques Ehrsam, ex-presidente da Singer Francesa apud Kroetz (2002, P.42): Os resultados da entidade dependem cada vez mas da eficiência e das motivações de todos que nela trabalham. O lucro continua indispensável para a nossa sobrevivência, mas não deve mas constituir nossa única finalidade; a ele é indispensável que se somem objetivos de ordem humana, como a satisfação dos assalariados e dos clientes e a proteção e a melhoria do ambiente. Sem dúvida toda entidade deve ter consciência que o lucro não deve ser o único objetivo. Deve possuir programas que visem o melhoramento do ambiente interno e externo da entidade, para que a sua permanência no mercado seja duradoura. Conforme Korten (1996), o movimento de responsabilidade social nas entidades, surgiu pela conscientização da sociedade, proveniente do crescimento dos centros urbanos que contribuiu para ocorrência de problemas ambientais como a poluição, aumento dos lixos tóxicos e nucleares. A sociedade passou a entender que cada entidade e indivíduo possuem responsabilidades no meio em que estão inseridos e que pela ação conjunta podem diminuir o impacto negativo do progresso e crescimento desenfreado. 2.1 HISTÓRICO A responsabilidade social não surgiu da forma que se conhece hoje. Com o passar do tempo ocorreram muitas mudanças, sendo uma delas a própria legislação. No entanto a responsabilidade social teve seu início dentro da própria família, onde

16 15 cada familiar ou descendente era responsável pelas dívidas assumidas por um de seus membros, quando esse morria (REIS E MEDEIROS, 2007, p. 6). Isso mostra que a responsabilidade social surgiu da preocupação que indivíduos tinham em relação à preservação do nome da família. No início as entidades de interesses econômicos privados, não poderiam exercer ações que visassem o lado social da sociedade. Segundo Korten (1996) era algo que somente o governo, poderia fazer. A constituição de entidade acontecia somente através de autorizações concedidas pelo poder público.para uma entidade exercer ações sociais, Reis e Medeiros (2007,p.6) destacam: Os alvarás eram concedidos pelo governo às entidades que prometessem benefícios sociais, as quais prestavam serviços nas áreas de construção, transporte e infra-estrutura. Agindo dessa forma o governo incentivou as entidades a terem responsabilidade social, porém não dando liberdade para exercerem ação social em qualquer área. Esse foi o marco do início da responsabilidade social. Porém para que houvesse uma responsabilidade das entidades com o Social deveria haver não só uma mudança de pensamento, mas também deveriam ser incluídas leis que auxiliassem nesse novo processo. Korten (1996) diz que em 1861 a 1865 houve mudança na legislação Americana que possibilitou que as entidades pudessem realizar também serviços de interesses privado, além dos interesses publico. Como o aumento do seu lucro as entidades exerciam maior pressão sobre o governo conseguindo dessa forma, obter maiores benefícios. As discussões sobre as responsabilidades das entidades sobre seus atos em relação à sociedade não é tão nova assim, no século XVII, o poder das entidades era controlador pelo poder publico e pela população e esta tinha compromissos com projetos de âmbito social. Esse panorama mudou quando as entidades conseguiram mudar a legislação em seu benefício (REIS E MEDEIROS, 2007). De certa forma, a Responsabilidade Social fez com que as entidades passassem a se preocupar com o seu futuro. As entidades passaram a ser responsáveis em devolver para a sociedade parte do seu lucro em forma de ações que visassem o melhoramento ou diminuição do impacto da sua própria atuação. Conforme Reis e Medeiros, (2007 p.5) A Responsabilidade Social das Entidades, é um movimento que tem seu início nos anos de 1960 no EUA. Tinha

17 16 como motivação fundamental a busca por maior consciência de segmentos da sociedade em relação à responsabilidade das entidades na preservação do meio ambiente e dos direitos dos consumidores. Essas questões são compreendidas como de caráter social por estarem referenciadas a problemas da sociedade como um todo. 2.2 CONCEITO Nunca se falou tanto em responsabilidade social como em nossos dias atuais. Mas antes de conceituar-se Responsabilidade Social, é preciso saber o significado separadamente dessas duas palavras: Responsabilidade e Social. A palavra Responsabilidade é originada do Latin responsabilitate, que significa: qualidade do que é responsável; obrigação de responder por certos atos próprios ou alheios ou por alguma coisa que lhe foi confiada. Já a palavra Social também se originou do Latin Sociale que pode ser definido da seguinte forma: relativo à sociedade; sociável; que convém à sociedade; que diz respeito a uma sociedade comercial e industrial. (Dicionário Aurélio,2006) O termo Responsabilidade Social é descrito por autores de diferentes áreas do conhecimento. Cada autor apresenta uma interpretação diferente e muito particular em relação à sua área profissional. Atualmente, a Responsabilidade Social assume um conceito geral entre os estudiosos da área, como sendo uma área da Ciência Contábil que surge com o propósito de contribuir, efetivamente, para a prosperidade das entidades e da sociedade, transformando o sistema de informações contábeis em um conjunto mais amplo. Tal conjunto apresenta não somente demonstrações financeiras e econômicas, mas também aquelas de caráter social e ambiental tendo como principal instrumento as demonstração das mutações quantitativas e qualitativas, tradicionalmente extraídas dos registros contábeis, o Balanço Social. De acordo com Kroetz, (2000, p.44) para que a Responsabilidade Social possa fazer parte efetiva da contabilidade,

18 17 requer que a Contabilidade evolua no sentido de prestar informações atualizadas, observando os reflexos das mutações patrimoniais no ambiente social e ecológico. Essas informações não são somente de ordem financeira e patrimonial. Essa afirmação é comprovada com o estudo das doutrinas e teorias contábeis. A responsabilidade social tem sido um assunto bastante discutido na sociedade. Tem sido um assunto de grande destaque entre entidades e a sociedade. As entidades num todo não podem mais desvincular o objetivo de lucro da Responsabilidade Social. Para Reis e Medeiros (2007, p. 7): A Responsabilidade Social é responsável para que haja o engajamento de todos no processo de desenvolvimento, objetivando a preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos e a construção de uma sociedade economicamente próspera e socialmente justa. Infelizmente o desenvolvimento gera desgaste tanto social como físico dos meios envolvidos ou utilizados. E é nesse sentido que a responsabilidade social atua. De certa forma responsabilidade social é um termo usado para descrever as obrigações de uma entidade com a sociedade. A entidade deve incluir desde a sua implantação, um programa que tenha como objetivo melhorar o meio em que está inserida, tanto no curto como no longo prazo. 2.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL NO MUNDO A responsabilidade Social é considerada um fenômeno que obriga as entidades a repensarem seu papel no mundo dos negócios. Em seu artigo Márcia Martins Mendes de Luca (Revista Brasileira de Contabilidade, março, abril 2005, nº. 152, p. 27 ) diz : A reponsabilidade social é considerada uma estratégia competitiva para as entidades de todos os segmentos que atuam em um ambiente cada vez mas complexo, onde a qualidade dos produtos e

19 18 os preços mas atraentes não se configuram mais como elementos diferencias, mas como exigências naturais decorrentes dos negócios. As entidades não podem mais preocuparem-se somente com a parte econômica. Devem desenvolver programas que visem o melhoramento da sociedade. Devem ser éticas e comprometidas. O amadurecimento da responsabilidade social não surgiu ao mesmo tempo em todos os lugares. Reis e Medeiros (2007, p. 38), fazem um histórico principalmente nos países mais desenvolvidos. E dizem que a responsabilidade nesses países somente foi possível depois que houve guerras e a necessidade de reconstrução. Com isso a sociedade começou a exigir que as entidades passassem a ter uma posição mais ética em relação aos recursos utilizados. A responsabilidade social se dá quando a entidade passa a olhar além de seus próprios interesses. Dessa forma entende-se por responsabilidade social quando uma entidade se une à sociedade com um único propósito de melhorar o meio em que vive o que de certa forma fará com que a entidade seja beneficiada com os resultados dessa ação. Com a globalização a responsabilidade social passou a fazer parte das metas e objetivos de muitas entidades. Não se pode afirmar que uma entidade tenha responsabilidade apenas com desempenho econômico, porém essa é sua primeira responsabilidade. Dessa forma a entidade deve trabalhar para obter resultados que cubram o seu custo operacional. Para Reis e Medeiros (2007, p. 15): A responsabilidade social é a obrigação que a entidade assume perante a sociedade no compromisso de maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos. A responsabilidade social está diretamente relacionada com a imagem da entidade perante a sociedade. Aquilo que a entidade apresentar de ações sociais, será agregado ao valor da entidade. Ter responsabilidade social de forma contínua dará a entidade confiança perante a sociedade. Para que uma entidade execute boas ações sociais, ela deve procurar definir quais os tipos de grupos irá atingir (REIS E MEDEIROS, 2007), de preferência os grupos onde ela está inserida, podendo ser os empregados, acionistas, fornecedores e a comunidade em geral.

20 19 Segundo Kroetz (2000, p.44): Nas entidades, existem uma responsabilidade social suprema, que é a de utilizar seus recursos e de prosseguir com as atividades destinadas a aumentar seus resultados. Isso mostra que o resultado da entidade sempre estará em primeiro lugar. Não existe ação social sem recursos. A responsabilidade social não trata somente de beneficiar diretamente a sociedade, também cuida de maneira indireta das pessoas, pois cuida do meio ambiente em que a sociedade está inserida. A entidade procura investir nos recursos ambientais para que as pessoas em um futuro próximo também possam usufruir dos mesmos recursos. Quando se trata da responsabilidade social das entidades privadas é necessário que haja uma forma de avaliar essa ação social. Para Reis e Medeiros (2007), deve haver instrumentos que permitam medir condutas socialmente responsáveis das entidades através de instrumentos específicos de avaliação de desempenho social. A própria sociedade é um dos termômetros da entidade. Nesse contexto o balanço social é uma das ferramentas mais importantes para a mensuração dessas ações sociais. 2.4 RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BRASIL Para o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), a responsabilidade no Brasil começou a ser discutida nos anos 60, e começou a ser propagada nos anos 90 por entidades não governamentais ( Com o passar do tempo e com as mudanças tanto no lado político e social, as entidades passaram a sofrer pressões da sociedade para que houvesse uma prestação de contas de onde e como os lucros estavam sendo aplicados. Dessa forma criando uma responsabilidade social perante a sociedade (REIS E MEDEIROS, 2000) A forma autoritária que se estabeleceu com a ditadura militar, fechou canais de expressão e de negociação de interesses e conflitos mantidos pelo populismo. Com a ausência de canais de expressão, surgiram novos movimentos sociais que

21 20 tiveram como objetivo a implantação de ações e espaços legítimos de negociação (KROETZ,2000). Apesar de recente no Brasil, a responsabilidade social já foi e continua sendo bastante discutida, e é cada vez mais presente dentro de nosso mercado e de nossas entidades (KROETZ,2000). 2.5 SURGIMENTO DA CONTABILIDADE SOCIAL Com o a evolução da responsabilidade social, houve a necessidade da criação de instrumentos que contribuíram para mensuração de tudo que a entidade produzisse para melhoramentos social, tanto interno como externo. Diante dessa necessidade surge a Contabilidade Social (REIS E MEDEIROS,2007). Com tantas inovações e aprimoramentos de diversas teorias e tecnologias diferentes nos dias atuais, a teoria de que a Contabilidade não poderia deixar de evoluir de modo contínuo. Porém ao longo dos tempos a Contabilidade foi se modificando conforme a necessidade de seus usuários; primeiramente, tivemos uma Contabilidade como instrumento de controle onde o seu principal enfoque era a necessidade do proprietário; posteriormente, a Contabilidade Financeira, onde seu enfoque eram as necessidades governamentais; a terceira Contabilidade era a gerencial, que previa as necessidades da entidade; e a quarta Contabilidade, a Contabilidade Social, tem como principal objetivo a necessidade da célula social e da sociedade, onde possui usuários internos e externos. Para demonstrar essa evolução, deve-se observar o organograma (KROETZ, 1998, p.32) onde a Figura 1 demonstra as várias ramificações sofridas pela contabilidade. Nesse quadro Kroetz mostra que a Ciência contábil teve que evoluir para atender as necessidades da contabilidade social. Como seriam evidenciados os dados dessa nova contabilidade? Quais seriam os dados relevantes? O que seria importante ser mensurado? E nesse contexto chegou-se ao Balanço Social.

22 21 Ciência Contábil Contabilidade Contabilidade Contabilidade Contabilidade Contabilidade Outras Agrícola Gerencial Social de custos Comercial Objeto de Demonstração Espécie de Forma de Estudo Principal Gestão Controle Patrimônio Balanço Participativa Auditoria Aziendal, Social (Gestão Social) Social relacionado com o Ambiente endógeno e exógeno da organização FIGURA 1 - ORGANOGRAMA FONTE: KROETZ (1998, P.32) Diante do quadro mundial atual, a Contabilidade Social busca a verdade, sobre a circulação da riqueza entre a entidade e a sociedade. De acordo com Silva et ali (1998): Medir esses impactos é uma tarefa que apresenta inúmeros problemas metodológicos difíceis de ultrapassar. Por isso, existe grande interesse em que o desenvolvimento da informação social não se processe de uma forma anárquica, em que cada entidade informe do que lhe convém, utilizando critérios e medidas particulares variáveis e discutíveis. Em linhas gerais, não é fácil adotar meios que irão evidenciar e destacar todos os dados necessários. É necessário haver uma conscientização daquilo que se quer transparecer ou informar para a sociedade.

23 3 BALANÇO SOCIAL Com a necessidade de uma melhor mensuração e demonstração das ações sociais das entidades, foi necessário que se buscassem recursos para melhor visualização dessas ações. Sendo assim buscou-se na contabilidade essa ferramenta. Porém não deveriam ser dadas somente informações que destacassem a ação social da entidade, mas deveria apresentar também, quanto a entidade estaria dando de retorno econômico para a sociedade. Para atender essa nova necessidade foi criado um novo termo, balanço social, que até então era desconhecido para muitos (TINOCO). 3.1 HISTÓRICO Não é possível localizar, na história, um momento preciso que determine a origem do Balanço Social. Percebe-se uma evolução de relatórios que continham informações e dados a respeito de funcionários e também sobre atividades sociais praticadas pelas empresas. Porém, pesquisa realizada por Kroetz, sabe-se que no início dos anos 60, por causa da guerra do Vietnã, o governo Nixon (EUA) e as entidades que o apoiavam foram severamente criticados: clamava-se pelo fim da guerra e por outro lado exigia-se que as empresas adotassem nova postura, moral e ética perante os cidadãos (2000, p.56). Segundo Tinoco (2006, p.27): Foi na década de 60 do século XX, os trabalhadores, especificamente na Europa e nos Estados Unidos da América, passaram a fazer exigências às organizações no sentido de obterem informações relativas a seu desempenho econômico e social, ampliando a informação que as organizações forneciam, incorporando as sociais, tendo em vista a discussão da responsabilidade social, dando assim a origem à implantação do balanço Social, em França, a partir de 1977, que evidenciavam basicamente os recursos humanos.

24 23 Tinoco diz que a França foi o primeiro país a criar uma lei especifica, dando assim uma maior importância ao balanço social. Essa lei reconhecia a importância dos trabalhadores no seio da empresa como usuários da informação contábil e social. A lei criada na França em 1977, obrigava que as entidades que possuíssem 300 ou mais funcionários, deveriam elaborar anualmente um balanço social (Tinoco, 2000). Na lei estavam indicadas as seguintes informações que deveriam constar no balanço social: Emprego; Remuneração e encargos acessórios; Condições de higiene e de segurança; Outras condições de trabalho; Formação profissional; Relações profissionais; Outras condições de vida relevantes na entidade. Tinoco resalta que a lei não contemplou uma séria de informações de caráter econômico que os trabalhadores e outros agentes sociais gostariam de ver publicado no balanço social, como o valor adicionado. Como mencionado anteriormente, a Contabilidade se preocupava apenas em dar informações sobre os capitais recebidos pela empresa e a qualidade da sua utilização; prestavam-se contas aos credores e aos sócios, além do governo, tudo sob a ótica de capital e seus rendimentos na forma de juros, lucros e seus impostos. Porém, com o tempo ela vem se adequando às novas emergências do mercado, da sociedade e seus usuários, passando a ter outras funções tão importantes quanto àquelas já mencionadas (REIS E MEDEIROS,2007). Na segunda metade deste século, na Europa as empresas começaram a fazer prestação de contas de suas atividades, iniciando assim o movimento em prol da prestação de contas sobre os recursos humanos à disposição da empresa: quantos são, quanto ganham, que benefícios têm, como evoluem, que educação tem, quais os treinamentos que recebem da empresa, etc. (Kroetz,2000).

25 24 Trata-se de um movimento que procura dar o mesmo status que já era dado ao capital à mão-de-obra. É o início do Balanço Social. Segundo estudos de Lopes de Sá, apud Kroetz, o Balanço Social representa a expressão de uma prestação de contas da empresa à sociedade em face de sua responsabilidade para com a mesma, e parece ter sido, inicialmente, desenvolvido na década de 50, embora na Alemanha, em 1939, a empresa AEG já publicasse tal peça. (2000, p.55). O Instituto Ethos (INSTITUTO ETHOS, 2001) diz que o primeiro balanço social ocorreu no Brasil em 1978, por iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Empresarial, hoje chamado de Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (FIDES). Após uma série de discussões sobre o papel das empresas no desenvolvimento da sociedade, a entidade iniciou a promoção desse tipo de relatório, realizando, dois anos depois, um seminário internacional pioneiro nesse tema. E em 1984 a Nitrofertil, uma empresa do setor químico, produziu o primeiro balanço social brasileiro, tendo como público alvo seus funcionários. 3.2 CONCEITOS Para muitos autores, balanço social é um instrumento bastante importante, pois nele estão as informações que possibilitam à sociedade ter conhecimento das ações da entidade. Balanço social constitui instrumento fundamental de divulgação das ações e programas das organizações, servindo não só para prestar contas à sociedade, dentro da ética e da transparência, mas também como uma ferramenta vital para a gestão dos negócios. (CARNEIRO, 2001,p. 2) Segundo estudos de Lopes de Sá, apud Kroetz, o Balanço Social representa a expressão de uma prestação de contas da entidade à sociedade em face de sua responsabilidade (2000, p.55). O Balanço Social é um documento que pode ser publicado anualmente e reúne várias informações sobre as atividades desenvolvidas pela entidade em um

26 25 determinado ano ou período. Para o Instituto Ethos (INSTITUTO ETHOS, 2001, P. 10): O Balanço social é um levantamento dos principais indicadores de desempenho ambiental, econômico e social da entidade. Ele amplia seu diálogo com os públicos com os quais a entidade se relaciona e esclarece seus objetivos no passado, no presente e no futuro. O balanço social ainda permite que a importância da responsabilidade social seja ampliada na estratégia corporativa, uma vez que reúne, além da avaliação da entidade sobre seu desempenho, as expectativas de seus públicos interessados. O balanço social é um tipo de demonstrativo publicado anualmente pela entidade. Nesse demonstrativo, está reunido um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa (TINOCO). No balanço social a entidade demonstra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos( REIS E MEDEIROS, 2007). Ou seja, sua função principal é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente. O balanço social quando elaborado de forma correta e objetiva por múltiplos profissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da empresa com as pessoas e a vida no planeta. 3.3 IMPORTÂNCIA No balanço social são publicadas as informações de forma transparente e com qualidade, procurando evidenciar os aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio e demonstrando o que a entidade contribuiu para a o aspecto social visando o bem estar de seus empregados, acionistas, diretores, administradores, fornecedores, clientes e a sociedade onde está inserida. São informações que se

27 26 forem informadas corretamente, poderão demonstrar o que a entidade tem investido em ações sociais (TINOCO, 2006). Tinoco também (2006) enfatiza que a Contabilidade nesse processo tem o objetivo de mostrar a situação econômica e financeira da entidade e publicar as informações de maneira adequada. E observando esta questão, percebeu-se que o Balanço Social tornou-se uma importante ferramenta para evidenciar a vida da entidade e da sociedade de maneira geral. 3.4 OBJETIVOS Segundo Tinoco (2006,p.36): O balanço Social tem por objetivo descrever certa realidade econômica e social de uma entidade, mediante o qual é suscetível de avaliação. O balanço social tem a função de fazer a ligação entre a entidade, os funcionários e a sociedade. Através do balanço social a entidade pode mostrar transparência em suas atividades, a sociedade tem acesso a informações importantes. Outro objetivo positivo é que a entidade acaba fazendo propaganda de suas atividades, demonstrando os benefícios que a sociedade está obtendo com a sua presença em determinado setor. Reis e Medeiros (2007) escrevem, o balanço social é um bom marketing para a entidade. Kroetez (2000), também resalta que o objetivo do balanço social é auxiliar a gestão da entidade e contribuir para melhorar a estrutura da entidade, pois nele poderá estar relatado a produtividade, eficácia e que tipo de estratégias foram utilizadas no decorrer do período. Segundo Kroetz (2000, p.77), o Balanço Social tem como objetivo: a) revelar, conjuntamente com as demais demonstrações contábeis, a solidez da estratégia de sobrevivência e crescimento da entidade; b) evidenciar, com indicadores, as contribuições à qualidade de vida da população; c) abranger o universo das interações sociais entre: clientes, fornecedores, associações, governo, acionistas, investidores, universidade e outros; d) apresentar os investimentos no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias;

28 27 e) formar um banco de dados confiável para a análise e tomada de decisão dos mais diversos usuários; f) ampliar o grau de confiança da sociedade na entidade; g) contribuir para a implementação e manutenção de processos de qualidade, sendo a própria demonstração do Balanço Social um parâmetro para tal; h) medir os impactos das informações apresentadas no Balanço Social perante a comunidade dos negócios, no amanhã da entidade, na marca (goodwill) e na imagem do negócio; i) verificar a participação do quadro funcional no processo de gestão (fase de gestão participativa); j) servir de instrumento para negociações laborais entre a direção da entidade e sindicatos ou representantes dos funcionários; k) melhorar o sistema de controle interno, permitindo qualificar o ambiente organizacional, numa perspectiva de confirmar a regularidade da gestão identificada com o gerenciamento social e ecologicamente correto; l) clarificar os objetivos e as políticas administrativas, julgando a administração não apenas em função do resultado econômico, mas também dos resultados sociais. O Balanço Social deve ter dados que possam ser analisados e utilizados pela sociedade na área social e também econômica, mas com o objetivo de caráter social. No balanço social se verifica como a entidade atual na questão ambiental. No Balanço Social também pode ser analisado a questão da saúde financeira da entidade. Isso irá ajudar a definir qual foi a principal atuação da entidade no período analisado. De certa forma o balanço social irá ter uma proximidade muito grande com o Balanço Financeiro da entidade. Para Kroetz (2000,p.66): Balanços transparentes de muitas entidades, em quantidade de expressão monetária, na realidade encerram um sem número de bens que muitas vezes nada valem. 3.5 USUÁRIOS DO BALANÇO SOCIAL Nos dias atuais, responsabilidade social é muito divulgada como marketing, e nesse contexto o balanço social desenvolve esse papel de divulgar as ações sociais da entidade. Dessa forma surgem muitos interessados nas informações sociais da entidade, sendo que no balanço social também se encontram dados econômicos. A seguir serão destacados alguns usuários que podem se utilizar do balanço social da entidade. Será utilizado o modelo de Kroetz (2000), onde o autor destaca esses principais usuários do balanço social. Para cada usuário existe uma necessidade básica, algo que irá fazer diferença na tomada de decisão:

29 28 Trabalhadores Os trabalhadores são os clientes internos da entidade, onde deveriam ser considerados os mais importantes dentro da entidade, pois participam diretamente no processo produtivo. Para os trabalhadores o balanço social mostra o que a entidade está fazendo para dar continuidade a suas atividades. Segundo Korten(2000,p. 85): As informações contidas da demonstração do balanço social podem proporcionar aos trabalhadores subsídios para negociações com a categoria patronal. Acionistas Para este grupo Kroetz (2005) diz que o Balanço Social oferece informações que complementam as demonstrações contábeis e financeiras com informações de caráter social e ecológico na base temporal passado/presente/futuro, facilitando e dando maior segurança na tomada de decisões de seus investimentos. Os acionistas são um dos usuários mais interessados, pois evidencia boa parte daquilo que a entidade esta investindo na parte social. O acionista tem interesse que a entidade possua uma boa imagem perante a sociedade, para que possa continuar sendo bem vista e conseqüentemente, ter bons lucros. Diretores/administradores Os diretores e administradores usam o balanço social como fonte de informações para a tomada de decisões, planejamento e controle. Através dele é possível observar as tendências internas e externas, fazendo com que a entidade desenvolva-se melhorando tanto o ambiente interno como externo. O Balanço Social auxilia na análise não só nos aspectos econômicos, mas também nos aspectos sociais e ecológicos. Kroetz (2000) diz que o balanço social oferece subsídios importantes para julgar os resultados da entidade. Fornecedores Os Fornecedores são parceiros do mercado que acreditam no potencial da entidade a qual fornece produtos e serviços. Através do balanço social, pode-se mostrar como a entidade é administrada, aumentando assim a confiança dos fornecedores de que a entidade irá saldar os seus compromissos assumidos.

30 29 Clientes Kroetz diz(2000,p. 85) : O Balanço Social assume, diante dos consumidores, uma postura correta transparecendo a mentalidade dos dirigentes da companhia, a política da entidade, suas ações que tem influência no meio ambiente social e ecológico, sua relação com os funcionários, etc. Através destes dados pode-se traçar o perfil da empresa, acarretando maior ou menor credibilidade ao produto ou ao serviço prestado. O Balanço Social disponibiliza aos clientes uma apresentação da empresa de uma forma literal, demonstrando a qualidade interna e externa da organização: o Balanço Social serve aos clientes como um informativo. Sociedade Segundo Krotez, o balanço social possibilita fiscalizar a entidade com o objetivo de identificar possíveis danos e abusos causados à própria sociedade, contra o meio ambiente e se realmente a sociedade está sendo favorecida ou não com as atividades apresentadas. A sociedade tem como obrigação e direito a fiscalização de atitudes ilícitas das entidades. Os órgãos legais possibilitam essas fiscalizações com o intuito de identificar possíveis danos e abusos causados à própria sociedade e contra o meio ambiente. Um dos principais papéis do Balanço Social para a sociedade, é o de suprir as necessidades informativas deixando-a a par das situações ocorridas interna e externamente que favoreça ou não a sociedade. Governos O governo de modo geral, tem grande interesse em ter acesso às informações do balanço social. Conforme Kroetz (2000,p.86) tendo como base o Balanço Social, o poder público poderá utilizá-lo na preparação de um vasto banco de dados, possibilitando a geração de informações por segmentos sociais, por atividade e por região. Tudo isto permite que haja um planejamento e desenvolvimento de planos estratégicos, como plano plurianual e orçamentos. Também possibilita que o poder público verifique os tributos recolhidos, e também o

31 30 potencial de arrecadação da entidade. Concorrentes Os concorrentes utilizam as informações apresentadas para saber a vida dada da entidade, para procurar uma forma de superar aquilo que está sendo apresentado e assim tornar mais competitivo. Para Kroetz (2000) os concorrentes usam o balanço social para projetar suas ações sociais. 3.6 INDICADORES DO BALANÇO SOCIAL O balanço social traz alguns indicadores bastante importantes. São informações que demonstram quais os benefícios que a entidade trouxe para a sociedade. Para Kroetz o balanço social poderá divulgar indicadores, consubstanciados no planejamento estratégico, que revelam as tendências do futuro da entidade, agregando parte do relatório da administração a seu corpo de informações, numa visão pró-ativa. Além dos indicadores, o balanço social poderá informar índices, valor econômico, social e ecológico, desta forma complementará as informações contábeis. Como não existe regulamentação internacional para a demonstração do balanço social, as entidades divulgam os dados que acharem relevantes e da forma que acham interessantes (TINOCO, 2006). Dessa forma existe certa dificuldade, pois cada entidade poderá divulgar o que pretender. Porém dentro desses indicadores existe uma forma de filtrar quais as informações que serão relevantes. Kroetz (2000,p.88) sugere que sejam analisados os seguintes critérios: a) Influências favoráveis no espaço temporal passado/presente Relação da entidade com empregados (política salarial, normas de recrutamento, investimentos em treinamento, programas de saúde, programas de educação, etc);

32 31 Características do quadro funcional (faixa etária, escolaridade, tempo de exercício da atividade na entidade, índices de satisfação, etc); Investimentos em segurança interna e externa (programas de treinamento, aquisição de equipamentos de segurança, etc); Investimentos em higiene (programas de limpeza, aquisição de equipamentos, índices de condições de trabalho, etc); Contribuição a governos (valor de impostos, taxas e contribuições); Doações e investimentos em programas sociais (contribuições à comunidade externa, investimento em cultura, pesquisas, educação, etc); Investimentos no meio ambiente (medidas de preservação, aquisição de equipamentos despoluidores, etc); b) Influências Desfavoráveis no espaço temporal passado/presente Relação com os empregados (índices de doenças causadas pela atividade, programas de demissões, etc); Prejuízo a comunidade (influência nos níveis de desemprego, atividades/produtos que causam danos a saúde da população, etc); Prejuízos ao meio ambiente (danos ambientais causados pelas atividades/produtos). c) Influências futuras Favoráveis e Desfavoráveis Relação com empregados (programas de educação e saúde, políticas salariais, novos programas de treinamento, políticas de demissão de pessoal, etc); Desenvolvimentos de novas tecnologias (investimento em pesquisa, novos produtos, etc); Novos programas e investimentos em segurança; Novos programas e investimentos em higiene; Novos programas de investimento na sociedade (cultura, esporte, educação, saúde, etc)

33 32 Novos programas de investimento no meio ambiente (medidas preventivas, programas de recuperação ambientais possíveis danos a serem causados, etc). Krotez (2000,p. 89) demonstra através da tabela a seguir a forma como as informações devem ser organizadas: AMBIENTE INTERNO INFLUÊNCIAS: Favoráveis e Desfavoráveis AMBIENTE EXTERNO ENTIDADE INFLUÊNCIAS: Favoráveis e Desfavoráveis INFLUÊNCIAS: Favoráveis e Desfavoráveis ESPAÇO TEMPORAL: Passado/Presente/Futuro FIGURA 2 INFORMAÇÕES DEVEM SER ORGANIZADAS POR AMBIENTES Fonte: Krotez(2000,p. 89) Embora o balanço social tenha uma legislação ao seu favor, ainda está muito longe de ser uma prioridade nas entidades. No Brasil segundo Tinoco (2006), existem poucas empresas que utilizam o balanço social como uma prestação de contas para a sociedade. O balanço social tem sido usado exclusivamente para marketing econômico, uma forma para que a entidade tenha destaque na mídia. Tinoco ainda destaca (2006, p.137): as perspectivas acerca da evolução do debate em torno do balanço social vem ganhando contornos mais favoráveis nos últimos anos, principalmente pela atuação de algumas entidades voltadas para a

34 33 promoção e divulgação do conceito e dos objetivos do documento. Porém as entidades que se preocupam com a transparência ainda são poucas. 3.7 MODELO DE BALANÇO SOCIAL - IBASE Devido aos vários tipos de entidades, foi necessário criar alguns modelos de balanço social. Essa atualização foi buscada no site Modelo proposto para Entidade de Grande Porte Este modelo proposto foi baseado em pesquisas e levantamentos realizados junto a entidades divulgadoras, estudiosos, periódicos e demais materiais bibliográficos onde são analisados muitos dados quantitativos e qualitativos. Os tópicos sugeridos neste Balanço Social podem e devem ser modificados de acordo com a realidade de cada entidade, cabendo a cada empresa escolher a melhor forma de apresentá-lo. O principal objetivo de se propor um modelo é o de aglomerar algumas informações fundamentais para caracterização do Balanço Social. Nessa tabela observa-se este modelo para grandes entidades: BALANÇO SOCIAL ENFOQUE GERENCIAL 1. APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Informação endógenas Missão Filosofia Valores Políticas Áreas de negócio principais produtos Outros dados relevantes 1.2 Informações exógenas Regiões de atuação Participação no mercado Outros dados relevantes 2. INFLUÊNCIAS, FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS TRANSFERIDAS PARA O AMBIENTE ENDÓGENO E EXÓGENO 2.1 Usuários internos Empregados Características do quadro Número inicial de empregados Número final de empregados Número de mulheres trabalhando Ano X1 Ano X2

35 Número de deficientes físicos Número de acidentes de trabalho Número de atestados médicos Indicador de absenteísmo Números de ações judiciais trabalhista Nível de escolaridade Por faixa etária Por função Média salarial por função Outras Investimentos compulsórios (Legais) Encargos sociais FGTS Outros Investimentos espontâneos Treinamento Educação/Bolsa de auxílio Alimentação Saúde Lazer Esporte Transporte Seguro de vida Cesta básica Creche Segurança no trabalho Higiene no trabalho Participação nos resultados Previdência privada Moradia e urbanismo Outros Administradores/Diretores Características do quadro Nível de escolaridade Por faixa etária Por função Média salarial por função Outras Investimentos compulsórios (Legais) Encargos sociais FGTS Investimentos espontâneos Treinamento Educação/Bolsa de auxílio Alimentação Saúde Lazer/Esporte Transporte Seguro de vida Participação nos resultados Previdência privada Moradia e urbanismo Outros 2.2 Usuários externos Acionista Dividendos recebidos Movimentos nos fundos Outros Governos e previdência Tributos e contribuições Participação em programas públicos Clientes Investimentos em atendimento Outros Fornecedores Número de fornecedores nacionais e estrangeiros Política de parceria Sindicatos Contribuições sindicais Estudiosos Incentivos a novos estudos Sociedade a) Local b) Regional c) Nacional 34

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