EIOPABoS14/ de setembro de EIOPA Programa de trabalho para 2015

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1 EIOPABoS14/ de setembro de 2014 EIOPA Programa de trabalho para

2 Índice 1. Introdução Objetivos estratégicos Comité Conjunto

3 1. Introdução A EIOPA (Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma) foi instituída no ano de 2011, no quadro do Sistema Europeu de Supervisão Financeira (SESF), como uma Autoridade Europeia de Supervisão, com o objetivo de reforçar os mecanismos europeus de supervisão, tendo em vista uma maior proteção dos tomadores de seguros e dos membros e beneficiários de regimes de pensões, assim como de restaurar a confiança no sistema financeiro. O Programa de Trabalho da EIOPA para 2015 é o resultado do trabalho de planeamento anual da Autoridade. É constituído por uma série de exercícios destinados a determinar os domínios em que a necessidade de trabalho da Autoridade se faz sentir com maior acuidade e onde esta deve concentrar os seus recursos, tanto humanos como financeiros, a fim de permitir o estabelecimento correto das prioridades entre as várias tarefas, bem como o acompanhamento permanente dos resultados. O Programa de Trabalho garante a transparência e o princípio de responsabilidade às principais partes interessadas da EIOPA e, a nível interno, funciona como um conjunto de ferramentas de gestão, interligando os resultados específicos desta Autoridade com a sua estratégia. Esses exercícios com vista a 2015 tiveram como ponto de partida uma avaliação da estratégia da EIOPA, reestruturada em cinco objetivos estratégicos decorrentes do seu Regulamento de base, e que visam melhorar o funcionamento do mercado interno, nomeadamente, através da garantia de um nível de regulação e supervisão elevado, eficaz e coerente na UE, com incidência nos setores dos seguros e as pensões. Esses objetivos são: garantir transparência, simplicidade, acessibilidade e equidade aos consumidores em todo o mercado interno; liderar a elaboração de regulamentação sólida e prudente de apoio ao mercado interno da UE; melhorar a qualidade, eficiência e coerência da supervisão dos setores dos seguros e pensões complementares de reforma na UE; identificar, avaliar, mitigar e gerir os riscos e as ameaças à estabilidade financeira dos setores dos seguros e pensões complementares de reforma; e agir como uma organização moderna, competente e profissional, através de mecanismos de governação eficazes, processos eficientes e de uma sólida reputação. Cada produto ou serviço que será fornecido pela Autoridade em 2015 tem um objetivo claro, relacionado com um destes cinco objetivos, o que confere clareza quanto à finalidade e ao valor do trabalho da EIOPA e permite estabelecer prioridades no que respeita às solicitações concorrentes dos recursos limitados da EIOPA. As secções que se seguem do Programa de Trabalho foram divididas por objetivo estratégico, e fornecem uma visão geral das principais áreas de trabalho da EIOPA no âmbito de cada um desses objetivos. No Anexo I, que inclui a afetação dos recursos, incluemse mais pormenores sobre produtos e serviços específicos. 3

4 2. Objetivos estratégicos 1. Garantir transparência, simplicidade, acessibilidade e equidade aos consumidores em todo o mercado interno São necessárias medidas proativas a fim de restaurar a confiança no setor financeiro, garantindo uma proteção apropriada dos consumidores contra riscos de prejuízo, uma vez que estes são frequentemente o elo mais fraco da cadeia neste setor. Hoje, os consumidores estão mais conscientes dos seus direitos e exigem maior transparência, comparabilidade e integridade por parte das empresas. Para a EIOPA, a defesa do consumidor tem duas dimensões fundamentais: em primeiro lugar, que as empresas possuam uma gestão sólida e uma posição robusta em matéria de solvência de molde a honrar todos os seus compromissos; e em segundo lugar, que os clientes recebam a informação necessária, sejam tratados de forma justa e obtenham um justo retorno pelo seu dinheiro. O mandato que possui no domínio da proteção do consumidor permite à EIOPA tomar medidas proativas para prevenir ou mitigar, de diversas formas, os prejuízos dos consumidores. A título de exemplo, a EIOPA procura garantir, designadamente, que os produtos sejam mais bem concebidos e mais adequados às necessidades dos consumidores antes de chegarem ao mercadoalvo ou, caso contrário, que os consumidores 1 estejam suficientemente alertados para os riscos dos produtos. Igualmente importante para a EIOPA é a garantia de uma proteção adequada dos consumidores, nas fases pré e pósvenda é preciso transmitir aos consumidores informação suficiente e relevante sobre os produtos para que possam fazer escolhas informadas e confiar que os responsáveis pela venda dos produtos das instituições financeiras possuem o nível necessário de formação/competência e atuem, a todo o momento, no melhor interesse dos consumidores. Em última análise, é preciso que os consumidores tenham acesso a uma reparação efetiva, caso obtenham um produto/serviço de qualidade inferior à norma. Em 2015, o trabalho será dominado por dois processos legislativos importantes, a saber, os respeitantes aos requisitos regulamentares relacionados com a reformulação da Diretiva relativa à mediação de seguros («MD2») e ao Regulamento relativo às informaçõeschave sobre pacotes de produtos de investimento de retalho e produtos de investimento baseados em seguros («PRIIP») e o(s) pedido(s) associado(s) de aconselhamento sobre atos delegados e/ou elaboração de normas técnicas de regulamentação. Quanto a este último, o trabalho em causa será realizada no contexto do Comité Conjunto para posterior aprovação pelo Conselho de Supervisores das três Autoridades Europeias de Supervisão (AES). Será igualmente realizado um trabalho importante, intimamente ligado à IMD2 e ao PRIIP, relativo ao reforço da supervisão e governação no que respeita a produtos que recaem no âmbito nas competências da EIOPA e à melhoria da divulgação da informação aos consumidores sobre produtos de seguros Não Vida. Será igualmente realizada uma análise temática de questões marcadamente condicionadas pelos comportamentos. Outra das importantes áreas de trabalho dirá respeito aos aspetos da defesa do consumidor no aconselhamento a prestar à Comissão em matéria de pensões individuais, bem como à resposta ao seu pedido de aconselhamento quanto a um relatório de boas práticas sobre a transferibilidade dos direitos à pensão complementar. Será ainda desenvolvido, no que se refere às pensões, trabalho sobre as práticas de mercado observadas para permitem comparar as informações divulgadas em diversos fundos de pensão. 1 Por preocupações de simplicidade, utilizase ao longo do documento o termo «consumidor» para significar igualmente sempre que não referidos explicitamente termos específicos do domínio das pensões, como «membros» e «beneficiários». 4

5 A EIOPA está igualmente pronta a fornecer contribuições suplementares no domínio técnico sobre os Sistemas de Garantia de Seguros, a pedido da Comissão Europeia. Continuarão a ser acompanhadas as atividades financeiras atuais e futuras. Por último, outro resultado concreto importante: a EIOPA será anfitriã do dia consagrado à defesa do consumidor, organizado em conjunto com as AES. O resultado dos trabalhos de 2015 será um quadro reforçado de defesa dos consumidores nos domínios dos seguros e das pensões, com incidência nos requisitos regulamentares, especialmente relacionadas com as medidas de divulgação e distribuição no setor dos seguros, enquanto a parte relacionada com as pensões ajudará a facilitar um quadro jurídico para as pensões individuais, com uma tónica renovada na defesa do consumidor no que respeita aos trabalhadores móveis em geral. Além disso, o trabalho de 2015, nomeadamente o relatório sobre as tendências dos consumidores, contribuirá para assentar as fundações do trabalho a desenvolver no futuro, garantindo que a EIOPA assuma um papel de liderança neste domínio e permitindo que represente um valor acrescentado para os consumidores de toda a União. 2. Liderar a elaboração de regulamentação sólida e prudente de apoio ao mercado interno da UE A regulamentação e, por consequência, o quadro regulamentar, são instrumentos fundamentais para a melhoria do funcionamento do mercado interno. O papel da EIOPA no que respeita ao desenvolvimento de normas e práticas comuns de elevada qualidade contribui para uma cultura comum de supervisão e para o desenvolvimento de um conjunto único de regras em matéria de seguros e de pensões. A atividade e o sólido trabalho técnico da EIOPA foram, no passado, e continuarão a ser no ano de 2015, componentes essenciais do desenvolvimento do quadro do regime Solvência II no que respeita às empresas de seguros, garantindo, em importantes domínios, o tratamento homogéneo das empresas de seguros em toda a Europa. A regulamentação no quadro do regime Solvência II compreende 25 habilitações relativas a normas técnicas de execução. Em 2015, EIOPA finalizará sete orientações e apresentará 12 normas técnicas de execução à Comissão Europeia. O mercado interno será reforçado se as empresas de seguros derem prova de coerência na informação necessária para calcular o seu passivo, o que constitui uma exigência ao abrigo do regime Solvência II. É importante que a EIOPA assuma responsabilidade pela garantia de que os processos de cálculo do passivo e de outras áreas são robustos, mas exequíveis. A EIOPA está a conceber, implementar e testar processoschave no quadro do regime Solvência II, incluindo a estrutura temporal relevante das taxas de juro sem risco necessária para calcular a melhor estimativa, a aplicação do chamado «amortecedor» de capital próprio e do ajustamento de volatilidade. A EIOPA concluirá este trabalho a tempo da aplicação integral do regime Solvência II, em 1 de janeiro de A criação de um sistema de pensões adequado, seguro e sustentável é um dos principais objetivos da União Europeia, e a EIOPA está empenhada em contribuir para o seu desenvolvimento. É preciso que, colocando a tónica na proteção dos membros e beneficiários, o regime regulamentar se sujeite ao «teste da realidade económica». Esta é a nossa responsabilidade coletiva: é necessário que estejam disponíveis recursos suficientes (ativos financeiros e mecanismos de segurança) para fazer face, com razoabilidade, às promessas em matéria de pensões. A avaliação de ativos e passivos de forma consistente com o mercado como uma medida objetiva, tendo simultaneamente em conta o valor do patrocinador, é um requisito prévio para uma avaliação transparente e realista da situação financeira das instituições de realização de planos de pensões profissionais (IRPPP). Além disso, um regime regulamentar assente no risco fornecerá às IRPPP incentivos adequados para a gestão dos riscos. No domínio das pensões complementares de reforma, a regulamentação pode também ajudar a reforçar o mercado interno, facilitando a prestação transfronteiriça das IRPPP e assegurando 5

6 elevados padrões em matéria de governação e divulgação para todos os membros e beneficiários de regimes de pensões complementares de reforma na UE. Em 2015, dependendo dos progressos relativos à Diretiva IRPPP II, a EIOPA elaborará pareceres destinados à Comissão Europeia nos domínios de responsabilidade que possam ser atribuídos à EIOPA no âmbito da nova diretiva. A EIOPA aconselhará ainda a Comissão Europeia no domínio das pensões individuais, com base no relatório apresentado no início de 2014, assim como analisará questões relacionadas com a solvência das pensões complementares de reforma, tendo como ponto de partida o relatório final, datado do ano passado, do primeiro estudo de impacto quantitativo (QIS). No contexto do trabalho em matéria de solvência, prestase especial atenção a uma maior disponibilização de análises técnicas sobre o desenvolvimento da abordagem holística do balanço, com ênfase nas definições e métodos nos domínios de: apoio do patrocinador, respostas de supervisão, tomada de decisão discricionária, redução de benefícios e limites contratuais. É dada ainda especial atenção à melhoria das especificações técnicas para apoio do patrocinador. O desenvolvimento de regulamentação sólida e prudente exige uma compreensão da dimensão e natureza dos setores dos seguros e pensões complementares, que permitirá à EIOPA conceber e implementar melhor normas que reflitam as características das empresas seguradoras e das pensões complementares de reforma europeias e adotar uma abordagem proporcionada na definição dos requisitos. Em 2015, a EIOPA continuará a atualizar a sua base de dados de regimes de pensões da UE, o seu registo de IRPPP e a sua base de dados de empresas de seguros e resseguros na UE. É importante que exista uma boa compreensão dos custos e benefícios dessa regulamentação e respetivo impacto para as diferentes partes. A EIOPA apresentará uma sólida avaliação de impacto sobre cada uma das normas técnicas de execução e das orientações a finalizar em A EIOPA realizará igualmente avaliações de impacto sobre qualquer parecer ou produto regulamentar nos domínios abrangidos pela Diretiva relativa às Instituições de realização de planos de pensões profissionais (IRPPP) e pela Diretiva relativa à mediação de seguros ou PRIIPS. Este trabalho permitirá que se tomem decisões mais informadas em matéria de regulamentação. A regulamentação da EIOPA terá também em conta os pontos de vista e o conhecimento especializado dos seus principais destinatários, sendo que a EIOPA beneficia das valiosas contribuições do seu grupo de partes interessadas do setor dos seguros e resseguros e do seu grupo de partes interessadas do setor das pensões complementares de reforma. Os grupos representam interesses dos consumidores, académicos independentes e operadores de seguros e pensões complementares de reforma. Em 2015, a EIOPA continuará a dialogar com seus grupos de partes interessados e a facilitar a apresentação dos respetivos pareceres, comentários e trabalho de iniciativa própria. É necessário que a regulamentação da EIOPA nos setores dos seguros e das pensões reflita também a evolução verificada em matéria de contabilidade que tem um impacto em todas as empresas da UE e garantam que os requisitos contabilísticos traduzam, na medida do razoável, as características específicas dos seguros e pensões complementares. Em 2015, a EIOPA assegurará a coerência intersetorial em matéria de contabilidade e acompanhará o contexto europeu e internacional nesse domínio com relevância para o seu trabalho. O trabalho regulamentar da EIOPA beneficia do facto de esta autoridade manter com seus membros e com as principais organizações internacionais uma colaboração proativa e voltada para o exterior. Em 2015, a EIOPA continuará a desenvolver a sua rede de supervisores de seguros na UE, nomeadamente, através da sua relação com a Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS). Esta relação empenhada com a IAIS proporciona à EIOPA a oportunidade de ter uma influência nas normas internacionais e aprender com as boas práticas de outras partes do mundo. Tendo como base, em particular, a proposta de requisitos de capital de base aprovada em setembro de 2014, continuará a dar o seu contributo para o desenvolvimento de normas internacionais em matéria de capitais para os grupos do setor dos seguros. A EIOPA continuará a colaborar, no domínio das pensões, com organizações internacionais, incluindo a Organização para 6

7 a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Organização Internacional de Supervisores de Fundos de Pensão (IOPS). Participará e contribuirá também no encontro anual das três Autoridades Europeias de Supervisão e da Rede de Avaliação de Impacto da UE. A dimensão mundial do setor dos seguros implica a que a legislação da UE tenha impacto em países terceiros e viceversa. Sempre que existam disposições semelhantes em matéria de proteção dos tomadores de seguros entre os regimes de supervisão da UE e os de países terceiros, é possível ter em consideração os aspetos do regime de supervisão dos países terceiros e vice versa. Desta forma, será possível diminuir o ónus que pesa sobre as empresas, bem como sobre os supervisores. Em 2015, a EIOPA concluirá a avaliação das equivalências e a análise das lacunas, em resposta ao pedido da Comissão Europeia, com vista à preparação da base técnica para o respetivo processo decisório. Para além disso, e também para garantir uma abordagem coerente, os supervisores nacionais serão auxiliados no seu trabalho em matéria de equivalência. Por último, a EIOPA prosseguirá o seu programa de diálogos regulamentares com organismos regionais e países relevantes. No seu diálogo com os Estados Unidos, nomeadamente, a EIOPA dará sequência aos resultados acordados [no acordo de 2014] entre a EIOPA e o US Federal Insurance Office. A EIOPA continuará igualmente empenhada no Projeto de Diálogo UEEUA, com base no programa quinquenal, iniciado em O trabalho realizado em 2015 resultará: num enquadramento regulamentar reforçado nos setores dos seguros e pensões, com ênfase no regime Solvência II, no que se refere às empresas de seguros e resseguros; na solvência, governação e divulgação nas IRPPP e; na preparação de novos pareceres para a Comissão sobre a criação de um mercado único no setor das pensões individuais. A estratégia em 2015 terá igualmente em conta a evolução internacional. Além disso, serão lançadas, por via de um relatório sobre os desenvolvimentos mais notórios no mercado no que respeita aos aspetos transfronteiriços das IRPPP, as bases para uma análise mais aprofundada das iniciativas neste domínio. 3. Melhorar a qualidade, eficiência e coerência da supervisão dos sectores dos seguros e pensões complementares de reforma na UE. A EIOPA recebeu mandato para apoiar as autoridades nacionais competentes (ANC), com ênfase na melhoria da qualidade e coerência da supervisão nacional, no reforço do controlo dos grupos transfronteiriços e no auxílio aos supervisores nacionais para uma supervisão eficaz. A supervisão quotidiana inserese no âmbito do mandato, da autoridade e da responsabilidade de cada uma das ANC. Ao manter uma posição independente na assistência e no aconselhamento prestados, a EIOPA pode apoiar um sistema de supervisão equitativo e equilibrado que beneficia todas as partes envolvidas. Os colégios de supervisores desempenham um papel fundamental na supervisão dos maiores e, por vezes, mais complexos grupos (transfronteiriços). Com vista a aumentar a qualidade da supervisão, a equipa dos Colégios da EIOPA continuará a assumir o seu papel de liderança na supervisão e promoção da eficiência, eficácia e coerência do funcionamento dos colégios, bem como a proporcionar aos mesmos aconselhamento especializado e a oportunidade de comparar práticas. O ano de 2015 será o último ano de preparação antes da aplicação prevista do regime Solvência II, em 1 de Janeiro de A EIOPA apoiará, com caráter de prioridade, a implementação consistente do regime Solvência II no que respeita aos grupos transfronteiriços, nomeadamente, tendo por base o conteúdo e os resultados do Plano de Ação Anual dos seus colégios, dando a conhecer os progressos daquela implementação em cada um deles, desenvolvendo boas práticas na área da supervisão de grupos e, se for caso disso, assegurando a coerência intersetorial com as abordagens de outras AEC. 7

8 Outra área de interesse para a EIOPA, no que respeita à contribuição para o reforço da convergência e coerência nas práticas e instrumentos de supervisão, é a dos modelos internos, domínio no qual as reações dos participantes (indústria, supervisores) exigem que a EIOPA desempenhe um papelchave. Em 2015, o Centro de proficiência na utilização de modelos internos da EIOPA continuará a desenvolver e melhorar o apoio que pode fornecer, promovendo a coerência na avaliação dos modelos internos, em plena cooperação com as ANC e em contacto com as empresas de seguros. A EIOPA manterá contactos bilaterais regulares com as ANC, de molde a acompanhar a sua preparação para o regime Solvência II, entender melhor o respetivo quadro regulamentar e de supervisão e dar a conhecer os seus comentários (feedback), a fim de reforçar a convergência. Deverá ser alcançada uma maior harmonização e uma aplicação coerente das regras respeitantes às instituições financeiras e aos mercados em toda a União. Esses comentários incluirão indicações de boas práticas identificadas com base na revisão, no acompanhamento e na comunicação dos programas, as práticas e dos resultados da supervisão. Visam igualmente garantir a convergência das práticas de supervisão, bem como a capacidade das autoridades de supervisão para alcançar resultados de supervisão de qualidade. A perspetiva da EIOPA proporciona valor acrescentado ao nível europeu, recolhendo informações para avaliar o impacto das suas atividades sobre a concorrência e a inovação no mercado interno. A EIOPA procura igualmente influenciar de forma positiva a cultura de supervisão, através de avaliações pelos pares, da mediação, bem como da formação e de eventos setoriais e intersetoriais. Em 2015, a EIOPA continuará a conduzir avaliações pelos pares, cada uma das quais dedicada a um tema específico, salientando os resultados alcançados, identificando as melhores práticas e formulando recomendações concretas para a consecução de melhorias. Promover mudanças culturais é, por natureza, um objetivo de longo prazo, por ter repercussões em atitudes, crenças e valores enraizados. A formação será concebida de acordo com as metodologias mais avançadas, integrando igualmente ferramentas modernas, como webinars e conferências via Web, para uma mais ampla sensibilização da comunidade de supervisores. A EIOPA colabora de forma alargada com as partes interessadas e as restantes AES com vista a garantir que os seus programas e ações de formação possuam valor e interesse. Em 2015, a EIOPA pretende realizar um mínimo de 20 eventos, em que a ênfase passa da política para a aplicaçaõ, entre os quais se incluem seminários de formação técnica, seminários sobre competências comportamentais e eventos públicos, como a Conferência Anual da EIOPA, o dia consagrado à estratégia de proteção do consumidor em conjunto com as ASE, a 5.ª Conferência mundial sobre seguros em cooperação com o Centro Internacional para a Regulamentação de Seguros (ICIR) e o Banco Mundial, bem como audições, consoante se justifique. O intercâmbio de informações é fundamental para aumentar a eficiência do quadro geral de supervisão. Muitas ANC têm vindo a desenvolver soluções ad hoc para o problema da segurança no intercâmbio de informações. A fim de facilitar o intercâmbio seguro de informações e dar ao pessoal da EIOPA e às principais partes interessadas oportunidades a possibilidade de colaborarem, a EIOPA disponibilizará aos seus membros uma ferramenta de colaboração online através da sua Extranet. A EIOPA tem também responsabilidades legais em matéria de divulgação de certas informações ao público, incluindo informações atualizadas sobre grupos, membros do colégio e participantes. Esta informação será atualizada e publicada em Identificar, avaliar, mitigar e gerir os riscos e ameaças à estabilidade financeira dos setores dos seguros e pensões complementares de reforma. A sensibilização precoce constitui um requisito de base para se fazer face, de forma eficaz, a qualquer risco ou ameaça à estabilidade financeira decorrente do mercado de seguros e pensões. Em 2015, a EIOPA continuará a concretizar e realizar as suas atividades regulares de avaliação de risco, não deixando de ponderar a realização de ações relacionadas com a facilitação, coordenação 8

9 ou outras, em resposta a uma ameaça. O acompanhamento e a análise regulares terão reflexo nos principais produtos da EIOPA em matéria de risco: painéis trimestrais de avaliação de riscos, a publicação de relatórios de risco financeiro semestrais e inquéritos ad hoc em matéria de riscos. A EIOPA procederá igualmente a uma avaliação formal sobre a existência de condições que permitam lançar formalmente a ação da Autoridade com vista a facilitar ou coordenar uma resposta de supervisão por parte das autoridades nacionais competentes. A realização de testes de stresse constitui um instrumento central para a avaliação da capacidade de resistência das instituições financeiras a uma evolução desfavorável do mercado. Com base nos resultados dos testes de stresse de 2014 no setor dos seguros, a EIOPA recorrerá, durante o ano de 2015, às informações recolhidas a fim de elaborar recomendações sobre o modo de atuação face às vulnerabilidades, medidas preventivas ou corretivas, sempre que se justifiquem, bem como sobre o reforço da metodologia com vista a exercícios futuros. No domínio das pensões complementares de reforma, a EIOPA pretende efetuar os seus primeiros testes de stresse no setor em A EIOPA desenvolverá, em 2015, com vista a apoiar a sua avaliação e análise de risco, as suas fontes de dados e as suas ferramentas analíticas destinadas à análise e comunicação de informação em matéria de estabilidade financeira no setor dos seguros e pensões. Para o efeito, são cruciais, no setor dos seguros, a recolha, organização e tratamento dos dados relevantes do sistema de comunicação da informação de supervisão, a desenvolver com vista ao regime Solvência II. Além de testar o processo de recolha de dados, esta atividade concentrarseá na preparação e calibração de métricas apropriadas. Terá lugar em 2015 uma primeira divulgação de dados ao abrigo das Orientações Preparatórias da EIOPA no âmbito do ao regime Solvência II, visando melhorar a qualidade da informação utilizada em ações da EIOPA destinadas ao desenvolvimento ou atualização de processos empresariais, produtos e serviços existentes e à partilha das conclusões com os membros para que estes, por seu turno, possam introduzir melhorias. O resultado deste trabalho será uma preparação mais adequada da EIOPA e dos seus membros para o regime Solvência II. Tendo identificado riscos e ameaças, bem como a ocorrência de eventos que exijam a sua atuação, a EIOPA deve, então, desenvolver propostas com vista a uma resposta política. Em 2015, para além de facilitar/coordenar a ação das autoridades nacionais competentes, a EIOPA ficará apta a fazer uso dos seus poderes, nos termos do seu Regulamento, no que se refere à publicação de Pareceres e Recomendações. Sendo uma entidade jovem e em evolução, cujas atividades estão intimamente relacionadas com o regime Solvência II, a implementar em breve, a EIOPA encontrase numa fase de evolução e mudança intensa. São necessárias novas métricas de risco, análises estatísticas e ferramentas de avaliação de risco com vista ao cumprimento do mandato da EIOPA. Por exemplo, em 2015, a EIOPA tenciona desenvolver técnicas de testes de stresse inversos. Além disso, à medida que a EIOPA implemente novas estruturas e processos institucionais, estes serão testados e revistos a fim de garantir a sua adequação aos fins a que se destinam, sendo aperfeiçoados sempre que necessário. Exemplo dessa prática é o exercício transversal dos quadros de gestão de crises dos colégios. Como consequência de todo o trabalho acima referido, a EIOPA estará em melhor posição, tanto em termos de processos como de produtos, para antecipar e enfrentar os próximos desafios e riscos e para os enquadrar na realidade dos setores de seguros e pensões. 5. Agir como uma organização moderna, competente e profissional, através de mecanismos de governação eficazes, processos eficientes e de uma sólida reputação O objetivo da EIOPA é garantir um nível de regulação e supervisão rigoroso, eficaz e coerente do mercado de seguros e pensões da UE. Para cumprir seu papel na consecução deste objetivo, a atividade central da EIOPA deve contar com funções de gestão e administração adequadas e eficazes. Além disso, para que uma autoridade de supervisão seja eficaz, a sua autoridade moral e 9

10 uma sólida reputação são fundamentais. Estas só podem ser alcançadas se a governação interna da organização for sólida, se os seus recursos forem qualificados e competentes e se sua gestão corrente for eficiente. A EIOPA continuará a implementar medidas de eficiência sempre que possível, garantindo uma boa relação custobenefício em todas as suas funções e a inexistência de processos administrativos extensos que possam constituir uma sobrecarga excessiva para os seus funcionários. Até 2015, ficará bem consolidada a maturidade da governação, dos processos de controlo interno e da responsabilização da Autoridade. Consequentemente, sairão reforçados o planeamento eficaz e conforme da atividade institucional, das finanças e dos RH, assim como o cumprimento da legislação da UE em todas as operações da EIOPA. No entanto, mantendo a tónica numa melhoria contínua, a EIOPA continuará, ao longo de 2015, a analisar e aperfeiçoar os processos e procedimentos fundamentais neste domínio. A EIOPA lançará igualmente mão de toda esta evolução e aperfeiçoamento para identificar áreas onde a utilização eficaz dos recursos possa ser otimizada e encontradas oportunidades, em particular, em termos de redução de custos. Um ambiente de TI seguro, estável e com bom desempenho é um requisito prévio para qualquer organização moderna, e a EIOPA realizará trabalhos de desenvolvimento e de manutenção a fim de garantir que essa seja uma realidade para os seus funcionários e as partes interessadas. A EIOPA prosseguirá o seu trabalho, construindo um ambiente sofisticado de gestão de infraestruturas técnicas e de dados de molde a permitir a recolha e processamento seguros da informação de supervisão. Entre os elementos centrais deste processo incluemse a criação de uma plataforma de dados (Data Hub) segura, a especificação de uma Taxonomia de Dados pormenorizada e a implementação de normas, regras e processos rigorosos de gestão de dados. As funções e o trabalho da EIOPA exigem pessoal altamente qualificado e empenhado. Em 2015, continuarão a ser envidados esforços para o recrutamento de agentes competentes para que, uma vez em funções, estes se sintam parte da cultura da Autoridade, se empenhem na qualidade do seu trabalho e representem a Autoridade de forma positiva no quadro suas relações com as partes interessadas. A comunicação interna e externa serve igualmente o propósito supramencionado, permitindo que a Autoridade dê a conhecer aos seus membros, ao mercado e ao público em geral o trabalho de qualidade que desenvolve, facilitando a interação e assegurando uma cultura de transparência total. Não se trata apenas de autopromoção, é igualmente um elemento fundamental para a consecução dos benefícios dos produtos e serviços a disponibilizar ao longo de Comité Conjunto Estreita coordenação através do Comité Conjunto com vista a assegurar a coerência intersetorial nas atividades das AES Como parte integrante do Sistema Europeu de Supervisão Financeira (SESF), a EIOPA assume um papel proativo no trabalho intersetorial realizado sob a égide do Comité Conjunto, contribuindo, dessa forma, para a consecução de posições comuns e para a convergência, evitando, sempre que necessário, eventuais sobreposições com o trabalho setorial e, sobretudo, contribuindo para a igualdade de condições no setor financeiro. Isso acontece, em especial, no que diz respeito aos conglomerados financeiros, à contabilidade e auditoria, aos riscos e vulnerabilidades em matéria de estabilidade financeira, à defesa do consumidor, a par de medidas de combate ao branqueamento de capitais, do intercâmbio de informações com o Comité Europeu do Risco Sistémico (ESRB) e do desenvolvimento de relações entre o ESRB e as AES. A este respeito, é colocada especial ênfase no aconselhamento sobre o quadro da UE aplicável às entidades 10

11 financeiras, na defesa do consumidor e no contributo para a identificação intersetorial de riscos e vulnerabilidades do sistema financeiro. O trabalho do Comité Conjunto encontrase descrito no seu próprio programa de trabalho, aprovado pelo Conselho de Supervisão das três AES, sob proposta do próprio Comité Conjunto. Encontrase em anexo ao Programa de Trabalho da EIOPA para Em 2015, a EIOPA adotará permanentemente uma abordagem próativa face às atividades relacionadas com o Comité Conjunto e à sua importância reforçada, tendo em vista a revisão do SESF contribuindo assim para o bom cumprimento do Programa de Trabalho do Comité Conjunto. Prevêse que o conjunto dos resultados de 2015 contribua de forma decisiva para a importância estratégica do Comité Conjunto. 11

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