Corpus Christi: alimento espiritual que promove a missão

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1 Maio/Junho de 2010 ANO XI Nº 125 O Mensageiro da Glória é o veículo oficial de divulgação e evangelização da Paróquia Nossa Senhora da Glória, da Arquidiocese de Fortaleza. Endereço: Av. Oliveira Paiva, 905 Cidade dos Funcionários, CEP: , Fortaleza- CE Fone: (85) omensageiro@paroquiagloria.org.br Corpus Christi: alimento espiritual que promove a missão Neste mês de junho, dia 3, a liturgia celebra o Corpus Christi Corpo e Sangue de Cristo, cuja festa foi instituída pelo papa Urbano IV em Surgiu diante das polêmicas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Este grande mistério, quando acolhido com fé, é de grande relevância para o nosso crescimento espiritual. A Eucaristia é a consumação da iniciação da nossa vida cristã. É o Cristo por inteiro que se oferece em banquete para salvação da nossa humanidade. É Ele mesmo que vem nos servir de alimento espiritual para que assumamos nossa missão e nos fortaleçamos diante das turbulências dessa vida. É o pão partilhado que culmina na configuração a Cristo; será a participação repetida da comunidade no mistério pascal e será a incorporação na Igreja, cada vez mais perfeita e total. Qual de nós não lembramos do dia tão especial de nossa primeira Eucaristia, quando tocamos e recebemos a Hóstia Santa! A emoção e a alegria eram tão imensas por receber Jesus no seu Corpo Santíssimo que nos dava a sensação de estarmos adentrando ao céu e mantendo um contato direto com o Senhor. E o que tem nos acontecido ao longo dos anos que motivou o nosso afastamento da Eucaristia? Por que somente quando éramos crianças sentíamos a fome por esse alimento espiritual? Será que em decorrência desse distanciamento deixamos de imitar os gestos de Jesus? Pois quem se afasta dele deixa de fazer comunhão com seus exemplos de vida. Portanto, a solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo Corpus Christi nos impele ao compromisso de vida pessoal e comunitária de acordo com os preceitos de Cristo. A mesa da Eucaristia aponta também para a mesa da família e nos convida à caridade. Quando saímos da missa, iniciamos a missão cristã, que nos conclama à pratica do amor e ao testemunho da para com todas as pessoas, principalmente as mais carentes de alimento para o corpo e para a alma. A Eucaristia deve ser o centro da nossa caminhada missionária, onde vamos ao encontro de cada faminto, de cada desabrigado e de cada marginalizado da nossa sociedade individualista. Quem se aproxima da mesa sagrada e se alimenta do pão eucarístico faz comunhão verdadeira com Cristo, recebendo dele força para assumir a missão de levar a sua palavra que é modo de uma nova vida em comunidade fraterna. Dessa forma, seremos testemunhas do Cristo que deseja vida e vida em abundância. (Pastoral da Comunicação) DESTAQUES 3Qual a diferença entre dízimo e oferta? 4Liturgia: mistério pascal do Senhor 8Batismo: primeiro passo da vida cristã 10 9Prática missionária: ação que gera Salvação do Papa, segundo 10Missão o Papa Quem se aproxima da mesa sagrada e se alimenta do pão eucarístico faz comunhão verdadeira com Cristo, recebendo dele força para assumir a missão de levar a sua palavra que é modo de uma nova vida em comunidade Balanço semestral da caminhada Chegamos no mês de junho, metade do ano em curso, e já é tempo de pararmos para refletir como está se desenvolvendo nossa caminhada como cristãos. Precisamos rever nossas metas e projetos para esse ano as quais objetivem nos tornar pessoas melhores, mais conscientes de nossas responsabilidades como cristãos na vivência de todas as áreas de nossa vida ou seja, pessoal, familiar e comunitária. Como pais, será que temos buscado o diálogo com nossos filhos para compreendermos suas angústias, dúvidas e expectativas? Como filhos, será que temos procurado ser mais flexíveis e ter tentado aceitar os conselhos de quem tem mais experiência para nos ensinar trilhar os caminhos com mais prudência e equilíbrio? Como cônjuges, será que estamos cumprindo o compromisso assumido no matrimônio zelando pela boa convivência alicerçada pelo afeto e a lealdade? Como jovens, será que temos buscado uma vida saudável do ponto de vista físico e espiritual, longe dos vícios e de atos que nossa sociedade desajustada tanto prega e incentiva? Como profissionais, será que temos sido éti- cos e comprometidos no desempenho de nossas competências para uma convivência harmoniosa com nossos superiores, subordinados e clientes? Como cidadãos, será que temos exercido o nosso papel de fiscais dos bons princípios que devem nortear a nossa política, de preservador do meio ambiente e de modelo de uma boa conduta moral e social? Como parte integrante da comunidade, será que temos compartilhado dos problemas e dificuldades enfrentados pela maioria das pessoas tentando participar de alguma forma de projetos que venham amenizar ou solucionar esses fatos? Enfim, como filhos de Deus que nos dizemos cristãos, será que estamos buscando testemunhar o Evangelho no nosso meio principalmente para aqueles que estão sem referencial em Cristo? Portanto, já urge a hora a cada dia que se passa tão rápido em nossa vida e que não podemos desperdiçá-los com atitudes que não condizem com o projeto de Deus para nós. Já é hora de acordarmos para um novo modo de vida que com certeza nos fará um ser mais feliz capaz de irradiar esse bem-estar para os que nos rodeiam. (Pastoral da Comunicação)

2 2 Maio-Junho/2010 Editorial Um novo desafio para a comunidade da Glória A comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Glória acaba de abraçar um novo desafio: a conclusão de mais uma etapa de nosso Centro Pastoral, que compreende principalmente a cozinha industrial. Com isso, teremos plenas condições de realizar eventos maiores em nossa Paróquia, a exemplo da formação de um grande número de jovens para o sacramento da Crisma uma necessidade real e urgente. A adesão à nova campanha se dá a partir da compra de pontos na rifa de um carro Siena EL Flex, zero quilômetro, completo. O sorteio será no dia 28 de agosto, sendo contemplada a cartela que coincidir com o 1 prêmio da Loteria Federal. Desta vez, há um incentivo maior a quem aderir à campanha mais cedo: no dia 31 de julho será sorteado o brinde de R$ 5.000,00, com as cartelas vendidas e registradas na Paróquia, também pela Loteria Federal. É importante destacar que cada cartela concorre com dois números. A nova campanha é mais uma oportunidade de darmos um passo à frente rumo à conclusão das obras de nossa Paróquia. E a comunidade, que sempre respondeu de forma positiva aos nossos apelos, certamente será sensível a esta causa. Toda cooperação e esforço empreendidos no serviço à Cristo e aos irmãos se convertem em frutos de amor e graças abundantes. Eu e padre Josieldo estamos dando o exemplo e também temos pontos a vender. Distribuímos algumas cartelas com fiéis que se comprometeram a nos ajudar e, assim, esperamos dar a nossa parcela de esforço na venda da rifa. Mas não é fácil, diante de tantas atribuições. Vida de padre é mais corrida que a de muitos leigos! Desde agora agradeço a todos os paroquianos e paroquianas que participam ativamente da nossa Paróquia, com a consciência de que são Igreja. O esforço de tantos de nós envolvidos nas campanhas em prol do Centro Pastoral é recompensado quando proporcionamos um lugar propício para o crescimento espiritual de nossa comunidade. Sigamos com confiança e bom ânimo! Pe. Francisco de Assis Filho pároco Calendário Paroquial Calendário geral das atividades pastorais junho e julho de 2010: 03/06: Corpus Christi 06/06: 6ª reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h 08/06: 5ª reunião do Conselho Econômico, das 19h30min às 21h30min 12/06: São João das Pastorais, às 20h 13/06: Santo Antônio 16/06: Prática Missionária, das 19h30min às 21h30min 15/06: 2ª reunião de coordenadores, conselhos Pastoral e Econômico, às 19h30min 14 a 20/06: Semana do Dízimo 20: 2º Encontrão do Serviço de Animação Vocacional (SAV) Jovens em busca de si mesmos, das 16h às 20h 24/06: São João 28/06: São Pedro 04/07: 7ª reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h 13/07: 6ª reunião do Conselho Econômico, das 19h30min às 21h30min 31/07: Acolhida para a inscrição do Batismo (6ª turma), no salão paroquial, a partir das 17h Calendário Litúrgico JUNHO 1/6: São Justino, mártir; 2/6: Santos Marcelino e Pedro, mártires; 3/6: SS SACRAMENTO DO SANGUE E CORPO DE CRISTO; 3/6: São Carlos Lwanga e seus companheiros, mártires ; 5/6: São Bonifácio, bispo e mártir; 6/6: São Norberto, bispo; 8/6: Santo Efrém, diácono e doutor da Igreja; 9/6: Bem-aventurado José de Anchieta, presbítero; 11/6:SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS; 11/6: São Barnabé, apóstolo; 12/6: Imaculado Coração da Virgem Maria; 13/6: Santo Antônio de Pádua (de Lisboa), presbítero e doutor da Igreja; 19/6: São Romualdo, abade; 21/6: São Luiz Gonzaga, religioso; 22/6: São Paulino de Nola, bispo; 22/6: São João Fischer e São Tomás More, mártires; 24/6: NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA; 27/6: São Cirilo de Alexandria, bispo e doutor da Igreja; 28/6: São Irineu, bispo e mártir; 30/6: Santos Protomártires da Igreja de Roma. JULHO 3/7: SÃO TOMÉ, APÓSTOLO; 4/7: SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS; 4/7: Santa Isabel de Portugal; 5/7: Santo Antônio Maria Zaccaria, presbítero; 6/7: Santa Maria Goretti, virgem e mártir; 9/7: Santo Agostinho Zhao Rong e Companheiros; 11/7: São Bento, abade; 13/7: Santo Henrique; 14/7: São Camilo de Lellis, presbítero; 15/7: São Boaventura, bispo e doutor da Igreja; 16/7: NOSSA SENHORA DO CARMO; 17/7: Bemaventurado Inácio de Azevedo, presbítero, e companheiros, mártires; 20/7: Santo Apolinário; 21/7: São Lourenço de Brindisi, presbítero e doutor da Igreja; 22/7: Santa Maria Madalena; 23/7: Santa Brígida, religiosa; 24/7: São Sarbélio Makhluf; 25/7: SÃO TIAGO, APÓSTOLO; 26/7: São Joaquim e Sant Ana, pais de Nossa Senhora; 29/7: Santa Marta; 30/7: São Pedro Crisólogo, bispo e doutor da Igreja; 31/7: Santo Inácio de Loiola, presbítero. Expediente Coordenação, edição e revisão: Pastoral da Comunicação. Supervisão: Pe. Francisco de Assis. Componentes: Carmen Marques, Célia Pinheiro, Farias Coelho, Gil Bezerra, Moisés Furtado, Nara Aline, Narcélio Barros, Patrícia Guabiraba, Rodrigo de Almeida, Socorro Lira, Tatiana Leite. Site: omensageiro@paroquiagloria.org.br Jornalista Responsável: Patrícia Guabiraba Mtb 01597JP-CE Impressão: Print Color Tiragem: exemplares PARA ANUNCIAR Narcélio Barros: (85) MISSAS NA MATRIZ Segunda a Sexta: 6h30 e 18h30 Sábado: 6h30, 16h30 e 18h30 Domingo: 8h, 11h, 18h e 20h 2º Domingo de cada mês Missa da Misericórdia: 16h Toda terça-feira Terço dos Homens: 20h Dia 13 de cada mês: Missa às 12h CONFISSÕES Terça a Sexta, das 15h às 18h SECRETARIA Funcionamento: terça a domingo, das 8h às 11h e das 14h às 19h30. Fone: (85)

3 Maio-Junho/ PERGUNTA DO MÊS Qual a diferença entre dízimo e oferta? É verdade que na Bíblia Sagrada Deus nos pede o Dízimo e a Oferta. "Pagai integralmente os dízimos à casa do Senhor" (Mal 3,10). Dizei ao povo de Israel que me façam uma oferta, diz o Senhor"(Êx 25,2). Existe uma grande diferença entre Dízimo e Oferta, embora ambos sejam frutos de nossa fé, do nosso reconhecimento, da nossa generosidade, de nosso coração. Dízimo é devolver a Deus, com fidelidade, uma parte de tudo aquilo que Ele próprio nos dá, como primícias da nossa renda. Quer dizer que toda vez que Deus nos dá, nós separamos "as primícias", a parte consagrada a Ele, e fazemos a devolução. Se a nossa renda é a colheita, nós daremos o nosso Dízimo quando realizarmos a nossa colheita no campo. Se a nossa renda é o nosso salário, devolvemos nosso Dízimo como primeiro gesto de gratidão a Deus, logo que recebemos o nosso salário. Se a nossa renda for fruto da venda de algum bem, daremos o Dízimo da nossa renda ao receber o que ganhamos com a venda daquele bem. A oferta é livre, não tem momento certo, depende da necessidade de quem solicita e da disponibilidade de quem oferece. O Dízimo tem um destino certo: a Igreja de Jesus Cristo, de acordo com um plano pastoral que abrange as dimensões: religiosa, social e missionária. Este plano tem continuidade, não pode sofrer interrupções, por isso deve contar com recursos regulares. É o Dízimo que deve sustentar o plano pastoral da Igreja para a realização da obra de Deus. As ofertas se destinam geralmente para a realização de obras complementares ou para socorrer alguma emergência pessoal ou comunitária, ou ajudar o plano pastoral da Igreja, mas como acrés- cimo ao Dízimo, que constitui a pastoral de sustentação da vida paroquial. Portanto, o Dízimo não nos pertence, pertence a Deus e por isso lhe deve ser devolvido. Já a oferta é compartilhar parte do que é nosso por direito e, portanto, é expressão de generosidade para com os irmãos e amor e gratidão a Deus por tudo que Dele recebemos. Tanto o dízimo quanto a oferta devem ser medidos conforme o coração, porque o coração tem a medida do amor e da justiça, da abundância e nunca da miséria. Dízimo esperança A oração é a reunião entre você e Deus para formar um sentido completo, o objetivo amplo de obter a graça tão almejada. A Paróquia Nossa Senhora da Glória é frequentada por milhares de pessoas de todas as idades e de diferentes classes sociais, porém nem todas são dizimistas. O que falta para integrar a família dizimista de nossa paróquia? Boa vontade, decisão própria e a transformação do seu coração para o projeto de Jesus. Posicione seu coração na linha correta e aceite o projeto Dele, não decline, não se curve diante de seus ensinamentos e tantas bênçãos e graças acontecerá em sua vida. Tutele a vida espiritual e não apenas a material obtendo assim de Deus benefícios. Não espere o dia de amanhã, não adie sua inscrição, faça hoje o que deve ser feito. Jesus está aguardando sua boa vontade. Ponham em prática os ensinamentos que estão nas leituras Quando eu conheço as necessidades da minha comunidade, dos meus irmãos, devo corresponder a estas necessidades. Seja dizimista e continue colaborando com suas ofertas! bíblicas e irá obter bons resultados. Manifeste a Deus dizendo muito obrigado pela sua decisão de ser um dizimista fiel e em nosso Pai podemos confiar eternamente e esperar que Ele possa fazer por nós nas nossas necessidades diárias o que for necessário para levarmos uma vida digna voltada para o seu projeto. Dízimo é amor ao Pai e crer na realização de suas promessas. Se tivermos um Dízimo forte na nossa Paróquia, os nossos sonhos serão realizados, qual seja: a ampliação física da nossa Igreja para acomodar as pastorais em movimento e cumprir as obras que faltam ser concluídas. Caro paroquiano(a) que ainda não é dizimista e agente de pastoral que estiver nessa situação, faça sua inscrição porque não adianta ouvir e não se conscientizar. Nossa Senhora disse: Faça tudo o que Ele os disser. Deus abençoe a todos e tenham uma vida plena. (Pastoral do Dízimo)

4 4 Maio-Junho/2010 LITURGIA Liturgia: mistério pascal do Senhor Lendo a Bíblia, podemos facilmente constatar que existe alguém muito mais experiente na arte da liturgia, isto é, na arte de servir o povo. Este alguém é Deus! A criação, toda ela, é uma esplêndida obra de Deus em favor da humanidade, uma imensa "liturgia". Como também é uma maravilhosa "liturgia" todo o "trabalho" que Deus fez no Antigo Testamento para que o povo voltasse para o caminho da vida, da justiça e da paz: salvou-o da escravidão, fez alianças com o povo, constituiu líderes e chamou profetas para o povo, "assentou" o povo numa terra, e assim por diante. E, a certa altura da História, prestou-nos um serviço ainda maior: enviounos o seu próprio Filho que se tornou para nós o Caminho, a Verdade e a Vida, o nosso Salvador, a garantia mais certa daquela vida plena que todos nós sonhamos. Lendo os evangelhos, percebemos que toda a vida de Jesus foi uma vida só de serviço em favor das pessoas ou, como diriam os gregos, uma grande "liturgia". Ele curava os doentes, consolava as pessoas, acolhia os pecadores, abençoava as crianças, denunciava as tiranias opressoras da vida, anunciava um novo ano da graça de viver na alegria da liberdade... Esta "liturgia" de Jesus atingiu seu ponto alto, quando ele nos entregou sua própria vida e, ressuscitando, garantiunos o resgate total da nossa vida que havíamos perdido. Na páscoa (passagem) de Jesus da morte para a vida, Deus realizou essa esplêndida "liturgia", isto é, essa esplêndida obra em favor da humanidade, a saber: garantiu-nos a vitória sobre o pecado e a morte. E mais, no fim das contas, Deus ainda nos deu o dom do Espírito (outra grande "liturgia"/obra em favor da humanidade!), pelo qual nos tornamos corpo de Cristo, filhos de Deus, família de Deus, povo de Deus, Igreja, raça escolhida e nação santa, habitação do Altíssimo Senhor, colaboradores diretos do Criador no cuidado do paraíso chamado planeta Terra. Esta Liturgia a gente celebra Essa "liturgia", isto é, toda essa obra maravilhosa de Deus, a gente a celebra. Aliás, Jesus mesmo, na última ceia, pediu para celebrá-la, quando disse: "Façam isso em memória de mim". Façam isso, quer dizer, peguem o pão e o vinho, dêem graças e, depois, comam e bebam: é o meu corpo entregue em favor de vocês e o meu sangue derramado em favor de vocês. Em outras palavras, façam isso em memória da "liturgia" que o Pai realizou por mim em favor de vocês. E os cristãos obedeceram ao Senhor. Até hoje vêm fazendo o que o Senhor mandou, até hoje vêm realizando a santa ceia em memória dele e da obra que Ele realizou, fazendo a experiência de comunhão com o Senhor da vida. Mas a "liturgia" divina celebrada pelos cristãos não se limita só à celebração da ceia do Senhor (que depois chamaram de missa), embora ela seja central. A "liturgia" alarga-se em inúmeras outras maneiras de celebrá-la, pelos sacramentos em geral, pela oração do Ofício Divino (oração dos salmos), pela prática da caridade, etc. E mais, a maneira de celebrar a "liturgia" tem variado conforme os tempos, as mentalidades, as culturas, ora de maneira mais fiel ao que Jesus quis e os apóstolos nos transmitiram, ora de maneira menos fiel. Por exemplo, em grande parte do primeiro milênio da era cristã, a "liturgia" foi celebrada mais centrada no mistério pascal do Senhor, com a participação bem ativa, plena, comunitária dos cristãos com sua cultura. Já no segundo milênio a "liturgia" (isto é, a obra do Senhor em favor do povo) foi celebrada, esquecendo-se da centralidade do mistério pascal, enfatizando mais a vida dos santos, as devoções, e com muita pouca participação ativa, plena, comunitária do povo nas ações litúrgicas. Só recentemente, a partir da década de 1960, com o Concílio Vaticano II, é que a Igreja católica romana acordou e percebeu que estávamos longe do sonho de Jesus e da experiência dos apóstolos em termos de celebração da "liturgia". E o que fez? Desencadeou um enorme trabalho no sentido de resgatar a rica tradição do primeiro milênio, que havíamos perdido por muitos e muitos séculos. A Igreja resgatou a "liturgia" celebrada de forma mais participativa, como um direito e obrigação de todos. Resgatou a importância de sentir Deus falando, quando é proclamada a sua Palavra durante a celebração, inclusive quando se comentam as Escrituras através da homilia. Resgatou a importância dos ministérios na celebração. Resgatou a importância da participação plena na "liturgia" pela sagrada comunhão, e não pura e simplesmente pela adoração ao Santíssimo, como se fazia na Idade Média para cá. Aliás, ainda hoje há gente que dá mais importância à adoração ao Santíssimo do que à participação na Ceia do Senhor. Afinal, o que foi que o Senhor mandou fazer? Ele não disse "tomai e adorai". O que ele ordenou foi: "tomai e comei, tomai e bebei". Portanto, o ponto nevrálgico da participação na "liturgia" celebrada é o fato de você participar plenamente da Ceia do Senhor, comendo e bebendo do seu corpo e sangue. Autoria: Frei José Ariovaldo da Silva Enviado pela Pastoral da Liturgia

5 Maio-Junho/ Teatro Glori Art Durante a celebração alusiva à Festa da Divina Misericórdia, em 11 de abril, o Grupo de Teatro Glori Art, da nossa Paróquia, coordenou e dirigiu a encenação do Evangelho nas missas das 16h e 20h, e às 19h na comunidade Parque del Sol. Com um trabalho aprimorado, o grupo conseguiu emocionar a assembléia, trazendo para a realidade um dos momentos mais marcantes da vida de Jesus, após sua ressurreição, a sua presença diante de Tomé e os outro apóstolos. O grupo agradece imensamente a participação especial dos membros do Terço dos Homens, que com muito profissionalismo e dedicação vivenciaram este evangelho. Destacando-se: Sr. Ivo (Tomé); Sr Bosco (Pedro) ; Ubatan (Tiago O Menor) ; Sr César ( Simão - o Zelote); Sr. Gerardo (Tiago O Maior); Gerardo Filho ( João); Ivanízio ( Bartolomeu); Carlos Magno (André); Sr Juarez (Judas Tadeu); Sr. Alcides ( Mateus) e Sr. Ferrér (Felipe). A narração ficou a cargo do Sr. Fernandes e o papel de Jesus, foi interpretado por Moisés Furtado. FESTIVAL - Nos dias 19 e 20 de junho acontecerá no Teatro Ibeu - Aldeota o III Festival de Teatro Recado, onde o Grupo de Teatro Glori Art estará apresentando a esquete Procissão. E convida toda a comuninade a se fazer presente. Os ingressos serão vendidos no local. (Carmen Marques, coordenadora do grupo de teatro Glori Art) Curso de Verão Estão abertas as inscrições para o 10 o Curso de Verão na Terra do Sol, este ano com o tema Comunidade Humana e Comunidade Cristã: Espaços de humanização e transformação. Na programação, palestras, debates, mesas redondas, tendas de discussão e oficinas de produção artísticas. O evento estará acontecendo no período de 10 a 18 de julho, no Seminário da Prainha. Informações e inscrições através do site: ou cvts@cursodeveraofortaleza.com.br. Grupo Javé O Grupo de Oração Javé de nossa Paróquia, dando prosseguimento à sua missão de evangelizar, realizou nos dias 15 e 16 de maio, na Casa de José de Alencar, um Encontro de 1ª Experiência de Oração para Famílias, que teve a participação geral de 60 pessoas. A alegria do Espírito Santo tomou conta de todos que se deixaram inundar por Ele. Foi uma experiência única. O Senhor derramou efusivamente suas Graças. No Encontro houve pregação dos seguintes temas: O Amor de Deus, Pecado e Salvação, Fé e Conversão, A Vivência dos Sacramentos, Espírito Santo e Efusão, Sagrada Família, Cura e Libertação e Engajamento na Comunidade. No sábado houve a Celebração da Palavra ministrada pelo Diácono Sérgio. A Coordenação do Grupo agradece a colaboração da Obra Bené com seus servos, o MESC que atendeu na trasladação do Santíssimo, o EJC, o nosso Pároco Padre Francisco e nosso Vigário Padre Josieldo pelo apoio. (Grupo de Oração Javé) Congresso do ECC Acontecerá nos dias 23, 24 e 25 de julho, no Colégio Christus, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, o XV Congresso do Encontro de Casais Com Cristo (ECC) da Região Nordeste. O tema abordado será ECC - 40 anos. Discipulado - Missionariedade - Solidariedade e como lema Eu e minha família serviremos ao Senhor. O objetivo geral é celebrar com gratidão os 40 anos do ECC, comprometendo os casais para evangelizar a família e a sociedade, como discípulos e missionários de Jesus Cristo, construindo a paz a serviço da civilização do amor, como sinal do Reino de Deus. Informações: Ritinha ou Amorim (85) ; Ricardo e Francisca (85) e (85)

6 6 Maio-Junho/2010 ENTREVISTA Para Lucas, a salvação em Deus é para todos e não a um grupo Nas quartas-feiras do mês de maio, a Paróquia Nossa Senhora da Glória promoveu mais uma formação para a comunidade, centrada no evangelho de Lucas, com o professor Fernando Gondim. Cerca de 25 pessoas participaram da formação bíblica. Lucas é o autor do Terceiro Evangelho e também do Livro dos Atos dos Apóstolos. Era médico (cf. Cl 4,14) e acompanhou o apóstolo Paulo em sua missão. Lucas era grego e não conheceu Jesus pessoalmente. Porém, para escrever seu Evangelho, ele fez uma pesquisa muito bem feita (cf. Lc 1,1-4). Confira a entrevista com o professor Fernando Gondim, que também é teólogo. Mensageiro O que é peculiar ao Evangelho de Lucas em relação aos outros Evangelhos? Fernando Gondim Há detalhes próprios do grego clássico no texto atribuído a Lucas, tais como: no bloco da infância, o autor metaforicamente constrói um díptico de correspondências entre a gravidez de Izabel e Maria e do nascimento de João e de Jesus; é um historiador no estilo de um grego na literatura e nos detalhes, muito embora haja muitos hebraísmos, como nos outros escritos; é um texto que fala mais sobre as mulheres e coloca Jesus muitas vezes em meio a banquetes; o vocabulário lucano é de um estilo rico de um bom conhecedor do grego clássico. Como o sr. avalia a importância de nos aprofundarmos no Evangelho de Lucas? Como em todos os textos bíblicos, Lucas nos favorece aspectos bem peculiares de seu estilo. Por exemplo: o relato conhecido como o episódio das Bem Aventuranças, que em Mateus Jesus está em uma montanha apenas com os doze discípulos, pois para os judeus da época, a salvação era apenas para eles. Mateus era judeu. Lucas como um bom grego, ao contrário desce Jesus da montanha e o coloca em um lugar plano onde estava toda a multidão e, dentre estes os discípulos. Teoricamente era um local onde todos passavam e poderiam ouvir os ensinamentos de Jesus. Segundo o texto, Jesus levantando os olhos sobre os discípulos fala à multidão e não apenas para os discípulos, como no Evangelho de Mateus. Para Lucas, a salvação em Deus é para todos e não apenas para um pequeno grupo. Como viveu São Lucas antes do chamamento de Cristo a segui-lo como discípulo? A tradição mais antiga do cristianismo o identifica com o médico Lucas. Isto é atestado por Irineu (Adv. Haer. III). E em Cl 4, 14; Fm 24; 2 Tm 4,11 Paulo refere-se a um Lucas como companheiro. Os estudiosos confirmam as precisões nos termos médicos no texto grego que só se encontram no texto lucano. Ele foi convertido ao cristianismo por Paulo e ambos não conheceram Jesus. No prólogo de seu texto evangélico ele refere-se às testemunhas oculares a quem recorre para escrever os textos do Evangelho e de Atos. Que mensagem o sr. gostaria de deixar para a comunidade da Glória? Lucas, como Paulo, não conheceu pessoalmente a pessoa do Jesus histórico. No episódio de Jo 20, 19 29, o autor relata o fato de Jesus teria se apresentado aos discípulos e Tomé não estava entre eles e quando reúne-se com eles, aquele não crê no que lhes disseram. Tomé faz exigências a Jesus para crer. Ao tocar nas feridas ele crê. E Jesus lhes diz: Porque me viste, creste; felizes os que não viram e creram. É o caso de Lucas e de tantos outros ao longo da história do cristianismo, chegando até nós hoje. Crer sem ter visto pessoalmente o Messias Jesus. E como outro de cultura grega que também não viu mas creu em Jesus e foi o discípulo dos gentios, Paulo, que afirma em Romanos 10, 17, onde se diz que a fé depende da pregação e a pregação é o anúncio da Palavra de Cristo. Assim como para Paulo, Lucas, Marcos e tantos outros anônimos como para nós hoje, a nossa fé depende pregação da Palavra de Deus. E se esta não for realmente proclamada, como fica nossa fé? Foto dos participantes do curso bíblico

7 Maio-Junho/2010 HISTÓRIA DO MÊS O maior dom de todos Certa vez, uma mulher procurou um velho sábio. Ela estava cansada dos sofrimentos da vida e já não tinha forças para lutar. Estava desanimada com tanto egoísmo, ingratidão e incompreensão. Sentia-se sozinha no mundo. Doía-lhe as injustiças que presenciava todos os dias. A vida, esta parecia não ter sentido algum. Ela esperava que o velho sábio a ajudasse a curar as feridas, ora abertas e que pareciam não cicatrizar nunca. O velho sábio olhou carinhosamente aquela mulher, doando-lhe um pouco de ternura. O seu semblante, cansado e marcado de tantas lutas, por um segundo se encheu de esperança. Então ela disse: - Senhor, disseram-me que tu tens consigo a sabedoria que vem lá do alto. Então, diga-me que sentido tem a minha vida? Já não sei o que fazer com ela. Ele perguntou: - Mulher, para ti, o que significa a palavra VIDA? - Vida é sofrimento. É luta diária. É um fardo pesado demais para carregar. E o sábio ponderou: - Na verdade, vida é dom de Deus. O maior dom de todos. E se você encara a vida desta forma, muitas coisas podem se transformar dentro de ti e ao teu redor. - Como a vida pode ser um dom de Deus se ela foi tão banalizada? Hoje, mata-se por um pequeno insulto, um celular e até uma cédula de R$ 1 real! - Se as pessoas se matam, é porque não reconhecem que o ciclo de violência que elas iniciam acabam atingindo a elas mesmas. Quando damos as costas às mazelas sociais que aí estão como o desemprego, a fome, a favelização, a exploração de crianças, o alcoolismo e as drogas estamos ignorando o princípio básico de que todos têm direito a uma vida digna. Como Cristo disse: Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância. Hoje, com toda a produção de alimentos que daria para alimentar a população terrestre umas cinco vezes, milhares e milhares de nossos irmãos ainda morrem de fome. Hoje, com tanta terra concentrada na mão de poucos, milhares e milhares de nossos irmãos não têm um pedacinho de chão para morar nem plantar algo para sua subsistência. - Isto porque vivemos num mundo onde impera a cultura do salve-se quem puder. As pessoas se acostumaram a pensar somente em si e, quando muito, em seu próprio núcleo familiar. Todo mundo quer garantir o seu, por isso tantas pessoas consideradas confiáveis acabam se envolvendo em esquemas de roubo e desvios de dinheiro. E tudo isso sem necessidade. As pessoas consideram a riqueza sinônimo de segurança. - Exatamente. Isso acontece porque as pessoas deixaram de confiar em Deus. Pararam de observar a mão Dele providenciando tudo. Diante da loucura em que vivem, fecharam-se ao Absoluto. Se a vida hoje é tão banalizada, é porque alguns grupos decidiram que ela tem menos valor que o dinheiro! - Se a minha vida é um dom de Deus, o que eu posso fazer para que ela tenha algum sentido? - Glorifique a Deus com a sua vida. Dê o melhor de si. Procure fazer o bem todos os dias. É um exercício diário. Não te desanimes quando pecar. Deus é misericordioso e perdoa o arrependimento sincero. Saiba perdoar e pedir perdão. Nunca perca a esperança, pois Cristo venceu o mundo e prometeu dar forças a todos aqueles que decidissem segui-lo. Para que a tua vida tenha sentido, para de se preocupar apenas contigo, com a tua dor. Olha pro teu lado e começa a pensar na dor e nas necessidades de teus irmãos. Começa a trabalhar para que algo melhore ao redor de ti: seja o relacionamento com teu filho, teu marido ou teus pais; seja a escola pública perto da tua casa; seja um dos programas implantados pela tua igreja. Doa-te pelas boas causas. Mesmo que faças pouco, se o fizeres com amor, verás os resultados e colherás os frutos. Ora continuamente, nos momentos tristes e nos momentos alegres. A mulher ficou em silêncio por um instante, levantou o rosto e olhou para o velho sábio. O mesmo sorriso de ternura. Ela agradeceu e se levantou lentamente. Os seus problemas continuavam ali, mas pareciam bem menos pesados. Na verdade, agora ela tinha um novo propósito. (Autoria desconhecida) Encontro Espiritual da Pascom A Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora da Glória promoveu, no dia 23 de maio, o I Encontro Espiritual da Pascom, com o tema Os novos meios de comunicação a serviço da Palavra. Refletindo sobre o princípio e fundamento da Pastoral da Comunicação, à luz dos documentos da Igreja, o encontro teve como formador Pe. Sóstenes Tavares Lima. O comunicador cristão é impelido a anunciar a Palavra de Deus por cima dos telhados e, para isto, deve utilizar os meios modernos disponíveis, afirmou. É importante ressaltar que o encontro fez parte das comemorações pelo 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais. (Pascom) 7

8 8 Maio-Junhol/2010 PASTORAL Batismo: primeiro passo da vida cristã A vida cristã tem no Sacramento do Batismo o primeiro dos Sacramentos, a sua raiz e o seu início. Cristo o instituiu para que todos tenham a vida nova e o confiou à sua Igreja: Ide, pois, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. O Sacramento do Batismo, necessário para a Salvação, é a porta e o fundamento de todos os sacramentos da Igreja. Quem não o tiver recebido, não poderá ser validamente admitido aos outros sacramentos (Diretório Pastoral Litúrgico-Sacramental da Arquidiocese de Fortaleza). A Igreja sempre entendeu o batismo como gesto e atitude fundamental de pessoas maduras e conscientes. Aceitar o batismo é assumir para valer, até as últimas consequências, o sonho do Reino, que levou o próprio Deus a se encarnar. Porém, o Evangelho traz consigo valores e riscos pelos quais nem todos estão dispostos a responder. O batismo transformou-se numa espécie de passaporte mágico para entrar na Igreja, já que esta era tida como o único caminho seguro para o céu. Dizia-se que fora da Igreja não há salvação. Num clima desses, o rito do batismo de crianças acabou sendo totalmente desvirtuado. Foi preciso um gigantesco esforço, a partir do Concílio Vaticano II, para se começar a desenvolver o batismo e os demais sacramentos a seus devidos lugares. Para muita gente, batizar era apenas um ritual mágico que curava sapinhos e doenças, tirava azar e livrava os pequenos do terrível limbo (lugar onde os justos esperavam a vinda de Jesus, e para onde, segundo a fé, iam as almas das crianças não batizadas). A preparação para o batismo não é um cursinho rápido que dá direito a carteirinha. Toda a ênfase deve ser posta na participação da comunidade, para que as pessoas experimentem a beleza da vida em comum e queiram inserir suas crianças num ambiente tão gracioso. Muito além de cumprir um rito ou seguir uma tradição, o batismo de crianças reforça nos pais e padrinhos o compromisso de iniciar aquele pequeno ser na caminhada cristã. Assim, a formação oferecida pela Igreja através da Pastoral do Batismo é uma oportunidade ímpar de aprofundamento e reflexão. O objetivo da Pastoral do Batismo é motivar pais e padrinhos a terem uma visão renovadora ao pedir o batismo para seus filhos e afilhados, permitindo uma melhor vivência do sacramento do Batismo e, com isso, um maior comprometimento de toda a comunidade na formação e acompanhamento dos novos cristãos católicos, a fim de que realizem o mandado do senhor Jesus, de serem sal da terra e luz do mundo. Uma nova concepção de formação Desde agosto de 2008, a comunidade da Glória vivencia uma nova concepção de formação para Momento de formação dos pais e padrinhos, pela Pastoral do Batismo o Batismo, baseada nas orientações do Diretório Pastoral Litúrgico-Sacramental da Arquidiocese de Fortaleza. O objetivo é possibilitar às pessoas viver toda a mística da Igreja Católica e perceber a riqueza das celebrações da nossa Igreja. De qualquer modo, a Igreja mantém a tradição do batismo de crianças como o caminho mais comum. E isso exige de pais e padrinhos uma clareza ainda maior do significado desse sacramento. A Pastoral do Batismo busca esclarecer e vivenciar alguns pontos e questões que devem ficar bem claros antes de levar seus filhos à pia batismal. Nas reuniões de preparação, são abordados aspectos sobre a pessoa de Jesus Cristo, sua vida, prática e missão; o valor dos Sacramentos, sinais eficazes da graça de Deus e principais meios de santificação por vontade divina, com um enfoque maior para o Sacramento do Batismo; e uma cuidadosa explicação sobre os ritos batismais e seu profundo significado para a vida cristã. Há muito mais, no entanto, que não pode ser revelado de forma tão simples nestas páginas; a riqueza da formação só pode ser apreciada por quem a vivencia. Cânticos, símbolos, palestras, ofício divino, unção... Cada momento da formação é cuidadosamente preparado pela Pastoral do Batismo de forma a sensibilizar pais e padrinhos para sua nobre missão. Saiba mais - Na Paróquia Nossa Senhora da Glória, a Pastoral do Batismo reserva o último sábado do mês para a acolhida dos pais e padrinhos para informações e inscrições. No 3º sábado, das 17h às 20h, e no domingo, das 8h às 11h, acontece o encontro de formação para pais e padrinhos. O momento é encerrado com a participação na missa das 11h. Por fim, acontece a Celebração do Batismo no 4º domingo do mês. Pastoral do Bastimo

9 Maio-Junho/ MISSÃO Prática missionária: ação que gera Salvação A PRÁTICA MISSIONÁRIA é antes de tudo uma atitude do CRISTÃO comprometido com o evangelho, que deva nos apaixonar e gerar em nós o entusiasmo com a causa de Jesus Cristo, que é levar Deus ao menos favorecido (Irmã Nora). Estiveram reunidos no ultimo dia 28 de abril, no salão paroquial, várias lideranças e agentes das pastorais, movimentos e serviços da nossa Paróquia para participar da apresentação da 1ª versão de uma proposta para o nosso AGIR MISSIONÁRIO. A apresentação detalhou toda a proposta metodológica desenvolvida pelo grupo de Trabalho- GT, coordenado pela Irmã Nora, que ao longo de dois meses discutiu e construiu a mesma, no intuito de detalhar uma estratégia de atuação de toda a Paróquia da Glória no contexto do compromisso missionário acordado por ocasião do Estudo do Documento de Aparecida. A condução dos trabalhos esteve sob a coordenação da irmã Nora e do leigo Edivaldo Nunes, que inicialmente fizeram toda uma reflexão sobre o compromisso presente no Evangelho de Jesus Cristo. Destaque para alguma passagens do evangelho que convocam todos a sermos verdadeiras criaturas novas. Vós sois o Sal da terra. Ora se o sal perde o gosto com que poderemos salgá-lo? Vós sois a luz do mundo... Que a vossa luz brilhe diante dos homens, para que eles vejam as vossas boas obras... (Mt 5, 14.16). Após toda a reflexão, foi feito um resgate sobre as prioridades defendidas pela comunidade em que querem trabalhar a nossa evangelização dentro do contexto da Família e da Juventude, por acreditarmos que estas são células importantes para que tenhamos Igreja forte e sociedade comprometida com as melhorias da qualidade de vida de todos. Imediatamente foi apre- sentada a metodologia de trabalho que se espera colocar em prática com vista atingir todos os objetivos já traçados pela comunidade da sua forma de AGIR. O planejamento para implantação desta proposta de cunho missionária passa necessariamente por cinco fases de entendimento as quais achamos necessário relaciona-lá nesta introdução, para que o leitor possa ir se aprofundando e entendendo seu passo-a passo. Destacamos: 1ª) Definição dos Princípios Evangélicos que norteará a ação; 2ª) A Clareza do por que e para que das prioridades; 3ª) Que publico queremos atingir com esta ação missionária; 4ª) Em quais ambientes iremos atuar; 5ª) Que natureza de ações iremos promover; e 6ª) Que instrumentos eficazes iremos utilizar. A primeira fase do ciclo por si só demonstra a sua grandeza de importância para o embasamento deste trabalho, pois o mesmo deverá estar fundamentado no apelo do Evangelho. Por entende-nos que a essência do Cristão é o compromisso com a sua vocação,precisamos embasar toda a nova postura do cristão ao convite salvífico que encontramos no evangelho de Jesus Cristo. Este é um trabalho para Deus e não para os homens. A segunda fase compreende defini-nos com clareza com base na essência da realidade, sonhos e estratégias para se trabalhar com o binômio Família x Juventude. Queremos envolver ambos, mas como faremos? A metodologia dará resposta para esta pergunta. Família, como célula propulsora tem elos grandiosos entodas a nossa Igrejas (matriz e Capelas), o trabalho junto a família deverá envolver todos os elos integralmente: crianças,jovens, adultos, velhos e idosos, o homem e a mulher, serão público dentro das prioridades estabelecidas. Este conjunto de elos justificam a 3ª fase. Dando continuidade a explicação básica desta 4ª Fase, viemos relacionar em que ambiente poderemos fazer a nossa missão. Para isso detalhamos no projeto as seguintes oportunidades de espaços existentes: Associações de Bairros; Núcleo de Evangelização; Centro de Evangelização; Creche s e Escolas; Centros Sociais, Condomínios, Prédios Públicos, Associações comerciais e de negócios e movimentos Filantrópicos. Acreditamos que até aqui pudemos dar ao leitor um pouco da dimensão desta proposta e sua complexidade. No entanto estaremos na próxima edição falando de forma ampliada, com as demais fase do ciclo e da metodologia proposta... Em paz com Deus e até a próxima edição. Edvaldo Nunes TESTEMUNHO Aquele que venceu a morte Colabore com o Mensageiro! Recebi a permissão de permanecer no hospital, para cuidar de meu pai que já estava muito grave. Durante a noite uma enfermeira veio perguntar se eu precisava de alguma coisa. Em voz baixa, simplesmente lhe respondi que não precisava de nada. Meu pai acenou, pedindo que eu me aproximasse dele. Falava com dificuldade e com um fio de voz me disse: Você não agradeceu bem à enfermeira. Vá até ela e diga que foi muito gentil em se preocupar com você. E assim eu fiz. No corredor do Hospital Gemelli, enquanto retornava, me perguntava como o meu pai, estando no auge do sofrimento tinha se dado conta de um agradecimento não perfeito. Ele continuava a ser pai para mim, a ensinar-me o que vale na vida. A verdadeira lição para mim é ver o paradoxo de um corpo destruído e uma caridade cada vez mais refinada. Aquele lugar de consumação, onde cada quarto é repleto de dor, improvisamente se transformou numa catedral de luz. Pude constatar, na caridade purificada de meu pai, o sinal tangível daquele que venceu a morte. Quando ele meu nos deixou, no dia seguinte, eu não via a morte, mas a ressurreição que, cada vez mais, aprofunda as suas raízes na terra. Era o dia da Epifania. Autoria: T. M. (Sicília Itália) Fonte: Quer dar o seu testemunho? Deixe seu contato na secretaria da Paróquia, para a Pastoral da Comunicação, ou contate-nos através do correio omensageiro@paroquiagloria.org.br Envie notícias sobre a sua Pastoral, Movimento ou Serviço para omensageiro@paroquiagloria.org.br. Artigos, testemunhos e histórias que levem à reflexão são muito bem vindos. O Mensageiro é da comunidade da Glória. Por isso, mande-nos também sugestões de pautas. Participe!

10 10 Maio-Junho/2010 PASSATEMPO Sorteio: O livro da arte de viver, de Anselm Grün Nesta edição d O Mensageiro, a Pastoral da Comunicação (Pascom) sorteia O livro da Arte de Viver, do monge beneditino Anselm Grün (editora Vozes). Autor reconhecido no mundo inteiro por seus inúmeros livros publicados em 28 línguas, Anselm Grün, da Abadia de Münsterschwarzach (Alemanha) une a capacidade ímpar de falar de coisas profundas com simplicidade e dizer com palavras aquilo que as pessoas experimentam com o coração. Tornou-se ícone da espiritualidade e mestre do autoconhecimento em nossos dias. Para participar do sorteio, basta resolver corretamente o passatempo abaixo e você estará concorrendo. Há duas formas de participar: envie a resposta deste passatempo até o dia 30 de junho de 2010 para o correio omensageiro@paroquiagloria.org.br ou recorte-o e deixe na secretaria da Paróquia, em um envelope endereçado à Pastoral da Comunicação, dentro do mesmo prazo. Se você não quiser recortar o Mensageiro, a sugestão é bater uma fotocópia (xerox). O sorteio do Passatempo desta edição será realizado no dia 10 de julho de 2010, durante a reunião mensal da Pastoral da Comunicação. O(a) vencedor será comunicado via telefone ou e deverá buscar o seu prêmio na secretaria; terá ainda seu nome divulgado na próxima edição do jornal. Na edição passada, a Pascom sorteou o livro A Igreja do Deus vivo curso bíblico popular sobre a verdadeira Igreja, de autoria do Frei Battistini, editora Vozes. A vencedora foi MARIA VILANY C. PAREN- TE, do bairro José de Alencar. PASSA SSATEMPO PREMIADO Nome: Bairro: Telefone: Verticais 1 - Sumo sacerdote citado em Lucas 3, Mulher de Cuza citada em Lucas 8, Sumo sacerdote citado em Lucas 3, Mulher de Zacarias citada em Lucas 1, Rei da Judéia citado em Lucas 1, Homem era justo e temente a Deus citado em Lucas 2, Profeta citado em Lucas 11, Lago citado em Lucas 5, Príncipe da sinagoga citado em Lucas 8, Cidade citada em Lucas 10, 12 Horizontais 2 - Publicano citado em Lucas 5, Cidade citada em Lucas 7, Sacerdote citado em Lucas 1, Cidade da Galiléia citado em Lucas 1, Profeta que conversou com Jesus citado em Lucas 9, Também chamado Pedro citado em Lucas 6, Cidade citada em Lucas 10, Cidade citada em Lucas 10, Príncipe dos demônios citado em Lucas 11, Cidade citada em Lucas 10, Profeta que conversou com Jesus citado em Lucas 9, Cidade da Galiléia citado em Lucas 4, 31

11 Maio-Junho/ ARTIGO A nova riqueza das nações * Por Alexandre Aragão Comunhão. Esta é uma palavra que, num primeiro instante, ao ser pronunciada, escutada, escrita ou lida pode reportar-nos a uma compreensão de que se trata de algo tendo a ver com a dimensão religiosa da vida humana. De fato o é, na medida em que pensamos a religião como o processo de re-ligação dos seres humanos entre si e com a Natureza e com Deus. Mas ao pensarmos somente na natureza religiosa que a palavra comunhão comporta, corremos o risco, devido a um condicionamento existencial, de incorrer num reducionismo e enquadrá-la apenas nas representações e ritos sagrados, isolando-a de todas as outras dimensões da vida humana: política, econômica, social, cultural. No léxico encontramos que comunhão significa ato ou efeito de comungar; ação de fazer alguma coisa em comum ou efeito dessa ação; sintonia de pensar, sentir ou agir; comunicar, colocar em comum. Deriva do latim communio, comunidade. Conforme nos indica o sociólogo polonês Bauman (2006)[1], uma comunidade nasce quando um certo número de pessoas aceitam consciente e deliberadamente que são responsáveis uns pelos outros. Portanto comungar trata-se não apenas de vivercom-os-outros, mas de viver-uns-pelos outros. Outro aspecto da comunhão, como no-la apresenta o teólogo Leonardo Boff (1986)[2], é que ela implica um caminho de duas vias que vai de um ao outro. Não há comunhão só de um lado. A comunhão, em seu próprio conceito, supõe pelo menos duas presenças que se relacionam. Há, pois, uma reciprocidade entre as duas presenças. O economista Marcos Arruda (2006)[3] nos adverte que uma cultura de comunhão é a da valorização da diversidade como base para a elaboração de projetos em comum e da colaboração para torná-los realidade. Esta é também a cultura do respeito ao outro, do acolhimento, da busca de complementaridades que enriqueçam o que sou e o que tenho, a fim de que, juntos e conscientemente solidários, sejamos mais e melhores do que temos e somos individualmente. Uma cultura de comunhão é uma cultura do amor. O economista italiano Luigino Bruni (2005)[4], por sua vez, acentua que a comunhão é a experiência social mais intensa e envolvente que se possa imaginar e, ao mesmo tempo, é a realidade mais necessitada das escolhas livres de cada pessoa individualmente e por isso é sempre frágil e precisa ser sempre reconstruída. A comunhão não é, pois, uma realidade holística de um grupo que cancela as diferenças pessoais, ela nasce muito mais das escolhas, dos valores interiorizados e da responsabilidade de cada um diante do outro. E entendemos por responsabilidade como sendo o cuidado reconhecido como obrigação em relação a um outro ser, que se torna preocupação quando há uma ameaça à sua vulnerabilidade. Ocorre-nos, então, uma pergunta: diante dos diversos sinais de crise econômica e ecológica que estamos presenciando, e vemos aprofundar-se no dia a dia, seria a comunhão uma força capaz de mover corações e mentes humanos no sentido de buscar construir um novo modelo de convivência social que consiga superar as velhas formas modernas econômicas de organização da sociedade centradas nos interesses egoístas unilaterais capitalistas e consiga colocar a humanidade num novo padrão de civilização humanamente justo, solidário e mais responsável pela vida que habita o planeta? O professor doutor Luigino Bruni, coordenador internacional da Economia de Comunhão na Liberdade (EdC)[5], esteve recentemente em Recife, Pernambuco, para realizar duas palestras nas Universidade Federal de Pernambuco e na Universidade Católica, sobre os 18 anos de vida desse projeto. A Economia de Comunhão nasceu no Brasil, em Sua inspiração original centrou-se na compreensão de que a economia humana é um bem social, portanto encerra em si valores sociais. Como tal não deve ser promotor de males e de desequilíbrios no relacionamento dos seres humanos entre si e destes com a Natureza. Requer uma base epistemológica, concepções e práticas empresariais que apontem para a construção de um horizonte de religação d as relações humanas através de vínculos eticamente sólidos baseados na partilha dos bens materiais e imateriais produzidos coletivamente pela humanidade. Para Bruni, é preciso ampliar o olhar sobre as necessidades verdadeiras indigências - que afetam o homem contemporâneo causadas pela ausência de relacionamentos de comunhão nos diversos tempos e espaços da existência humana. E a economia não pode ficar indiferente a isso, colocando-se acima destas questões. A economia deve estruturar-se de forma que permita ao homem atingir sempre mais plenamente a sua humanização, uma vez que formamo-nos como humanos na maneira como produzimos nossa existência. A Economia de Comunhão vem apresentar justamente um novo olhar para se perceber as relações entre os diversos atores econômicos, propondo não a busca do interesse egoísta como valor absoluto, mas a comunhão como referencial motor de uma nova economia que entende a produção da riqueza como fruto de uma ação realizada por homens e mulheres. Consequentemente, o lucro não pode ser percebido apenas como um bem que pertence ao capitalista, mas como um bem social que deve ter um destino social, que deve ser destinado não somente àqueles atores que fazem parte mais diretamente do processo de produção empresários e trabalhadores -, mas uma parte dele deve ter também uma destinação, em forma de bem simbólico-cultural, voltada para a comunidade na qual a unidade produtiva está inserida. Na experiência concreta da EdC o lucro empresarial é partilhado em três níveis: uma parte é destinada para sujeitos empobrecidos em situação de miséria, com o objetivo de promover-lhes o desenvolvimento humano que os capacite a sair do estado de indigência material; outra parte é destinada para fomentar instituições que produzam conhecimento para a formação de homens e mulheres em vista a uma cultura de comunhão; a parte restante para reinvestimentos nas empresas de comunhão a fim de elas poderem desenvolver-se eficientemente na sua missão empresarial. A superação de estruturas promotoras de injustiça e desequilíbrios humano e ecológico requer ações criativas e corajosas capazes de arriscar na busca de um novo sentido do viver coletivo. A experiência da Economia de Comunhão é um exemplo de que a riqueza das nações pode se transformar na riqueza dos povos e da humanidade como um todo na medida em que mude o paradigma do interesse egoísta de produzir a vida e se perceba com mais profundidade as relações de interdependência que compõem a teia da vida que requer de todos nós procedimentos de partilha e de responsabilidade pela vida presente e futura do Planeta, concebendo a comunhão como fonte de uma nova riqueza da Humanidade. [1] BAUMAN, Zygmunt. Entrevista a Roberto Nicolas no Congresso As pedras descartáveis, Verona Itália, 07/10/2006. [2] BOFF, Leonardo. A trindade, a sociedade e a libertação. Petrópolis, RJ: Vozes, [3] ARRUDA, Marcos. Tornar real o possível: a formação do ser humano integral: economia solidária, desenvolvimento e o futuro do trabalh o. Petrópolis, RJ: Vozes, [4] BRUNI, Luigino. Comunhão e novas palavras em economia. Vargem Grande Paulista, SP: Editora Cidade Nova [5] Para maiores informações sobre o Projeto Economia de Comunhão, acessar o site: Alexandre Aragão é educador social PALAVRA DE VIDA Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. (Jo 14,21) No último discurso de Jesus, é o amor que ocupa o centro: o amor do Pai pelo Filho, e o amor a Jesus, que consiste em cumprir os seus mandamentos. Aqueles que escutavam Jesus não tinham dificuldades em reconhecer nas suas palavras um eco dos Livros sapienciais: O amor é a observância de suas leis (Sb 6,18) e facilmente é contemplada (a Sabedoria) por aqueles que a amam (cf. Sb 6,12). E, sobretudo, o manifestar-se a quem o ama encontra um paralelo no Antigo Testamento em Sb 1,2, onde está escrito que o Senhor se manifestará àqueles que acreditam nele. Ora, o sentido desta Palavra de Vida que propomos é: quem ama o Filho é amado pelo Pai, e é, por sua vez, também amado pelo Filho, que se manifesta a ele. Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Essa manifestação de Jesus, porém, exige que estejamos no amor. Não é concebível um cristão que não tenha esse dinamismo, essa carga de amor no coração. Um relógio não funciona, não marca a hora e nem se pode dizer que é um relógio se estiver com a bateria descarregada. Assim, um cristão que não está sempre na disposição de amar não merece ser chamado de cristão. Isso porque todos os mandamentos de Jesus se resumem em um único mandamento: o amor a Deus e ao próximo, em quem devemos reconhecer e amar Jesus. O amor não é mero sentimentalismo: ele se traduz em vida concreta, no serviço aos irmãos principalmente os que estão ao nosso lado, começando pelas pequenas coisas, pelos serviços mais humildes. Diz Charles de Foucauld: Quando amamos alguém, estamos de verdade nele, estamos nele com o amor, vivemos nele com o amor, não vivemos mais em nós mesmos, somos desprendidos de nós mesmos, fora de nós mesmos (Charles de Foucauld, Scritti Spirituali, VII, Città Nuova, Roma 1975, p. 110). E é por causa desse amor que uma luz abre caminho em nós, a luz de Jesus, segundo a sua promessa: Quem me ama... me manifestarei a ele (cf. Jo 14,21). O amor é fonte de luz: amando compreende-se melhor a Deus, que é amor. E isso faz com que se ame ainda mais e se aprofunde o relacionamento com o próximo. Essa luz, esse conhecimento amoroso de Deus é, portanto, a marca, a prova do verdadeiro amor. E ela pode ser experimentada de vários modos, porque em cada um de nós ela assume uma cor, uma tonalidade própria. Mas essa luz possui algumas características comuns em todas as pessoas: ela nos ilumina sobre a vontade de Deus, nos dá paz, serenidade e uma compreensão sempre nova da Palavra de Deus. É uma luz quente que nos estimula a caminhar na estrada da vida de modo cada vez mais rápido e seguro. Quando as sombras da existência tornarem o nosso caminho inseguro, e até mesmo quando ficarmos paralizados pela escuridão, essa Palavra do Evangelho nos lembrará que a luz se acende com o amor e que bastará um gesto concreto de amor, ainda que pequeno (uma oração, um sorriso, uma palavra), para nos dar aquele tanto de luz que nos permitirá seguir adiante (...). Chiara Lubich (Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em maio de 1999)

12 12 Maio-Junho/2010 A VOZ DO PASTOR Missão do Papa, segundo o Papa A missão do Papa consiste em fazer Deus presente no mundo e, por isso, deve abrir-se cada vez mais ao mistério da cruz, confessou Bento XVI no di 13 de maio aos bispos de Portugal reunidos em Fátima. O encontro, celebrado na sala de conferências da Casa Nossa Senhora do Carmo, ofereceu-lhe a oportunidade de confidenciar aos bispos de Roma o que jamais havia feito nos cinco anos de seu pontificado. Agradeceu e pediu aos peregrinos de Fátima que orassem pelo sucessor de Pedro, recordando as palavras de Jesus para este apóstolo após a ressurreição: "Eu orei por ti, para que tua fé não desfaleça. E quando te converteres, fortalece os teus irmãos" (Lucas 22,32). E, continuando, afirmou: "Como veem, o Papa precisa se abrir cada vez mais ao mistério da Cruz, abraçando-a como única esperança e última via para ganhar e reunir em Cristo todos os seus irmãos e irmãs em humanidade". Estas palavras completam a resposta de Bento XVI aos jornalistas no voo que o levou de Roma para Lisboa, dia 11 de maio, nas quais considerou que o terceiro segredo deixado pela Virgem em Fátima não é aplicado somente ao atentado a João Paulo II, mas também indica "a necessidade de uma paixão da Igreja, que naturalmente é refletida na pessoa do Papa, mas o Papa está pela Igreja e, portanto, são sofrimentos da Igreja esses que são anunciados. O Senhor nos falou que a Igreja teria de sofrer sempre, de diversos modos, até o fim do mundo". "A novidade que podemos descobrir hoje nesta mensagem reside no fato de que os ataques ao Papa e à Igreja não vêm só de fora, sendo que os sofrimentos da Igreja procedem, na realidade, de dentro da Igreja, do pecado que há na Igreja", acrescentaria o Papa aos jornalistas naquela coletiva de imprensa. Em seu encontro com os bispos, Bento XVI explicou que, "em obediência à Palavra de Deus, é chamado a viver, não para si mesmo, mas de forma que Deus se faça presente no mundo". Mistério da Trindade - Por meio do sinal da cruz, lembramos a Trindade divina que "passa a habitar em nós" a partir do dia do Batismo. Foi o que disse Bento XVI no dia 30 de maio, domingo, antes da oração do Ângelus, recitada na presença de cerca de 50 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano. Refletindo sobre o mistério da Trindade, celebrado na liturgia daquele dia, o Papa evidenciou a importância do sinal da cruz, que, "em certo sentido, recapitula a revelação de Deus advinda dos mistérios pascais: morte e ressurreição de Cristo, sua ascensão à direita do Pai e a efusão do Espírito Santo." "Nós o fazemos antes da oração - disse, citando o teólogo Romano Guardini - para que permaneça em nós aquilo que nos foi doado por Deus... Este abraça todo o ser, corpo e alma... e tudo se torna consagrado em nome do Deus uno e trino." No sinal da cruz, acrescentou o Pontífice, "está contido, portanto, o anúncio que gera a fé e inspira a oração", sublinhando a importância central do sacerdócio na difusão das verdades de fé que decorrem da Trindade. "Também Santo Cura d' Ars lembrava aos seus fiéis: Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote'." E, citando uma oração de Santo Hilário de Poitiers, concluiu: "Conservai imaculada esta fé reta que habita em mim e, até meu último suspiro, dai-me igualmente esta voz em minha consciência, para que assim permaneça sempre fiel àquilo que professei em minha regeneração, quando fui batizado no Pai, no Filho e no Espírito Santo". Fonte: Zenit.org PARA REFLETIR Vale a pena testemunhar o Cristo Nesse meio em que vivemos sempre nos deparamos com todo tipo de gente que nem sempre adota uma boa conduta baseada nos valores morais que preceitua o Cristo. Realmente, diante da grande maioria nos tornamos até pessoas diferentes por testemunharmos o Evangelho e isso nos gratifica muito pois serve de espelho cujo reflexo recai sobre quem nos enxerga através de nossa alma. É fundamental que tenhamos e consigamos transmitir espiritualidade para o outro que tanto precisa de luz, discernimento e direcionamento para um novo modo de vida. Por testemunharmos o Cristo não deixamos de ser pessoas normais carentes dos mesmos desejos materiais e sexuais que quando vivenciados de uma forma digna nos permitem usufruir do prazer com mais plenitude humana. Por testemunharmos o Cristo não nos tornamos pessoas caretas ou alienadas da realidade mas nos transformamos em pessoas mais conscientes e maduras diante dos desafios do cotidiano. Por testemunharmos o Cristo não precisamos nos privar da diversão, da alegria e do prazer. Pelo contrário, Deus nos quer felizes mas de uma maneira responsável e equilibrada. Por testemunharmos o Cristo nos tornamos seres mais autênticos pois não somos manipulados pelas ilusões que nos levam às decepções e às frustrações dessa vida passageira. Portanto vale à pena testemunhar o Cristo que através de sua moralidade e ética nos serve de proteção para nos afastar de quem não comunga dos mesmos ideais cristãos. Pastoral da Comunicação

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