31º CONGRESSO DO COSEMS SP A P A R E C I D A L I N H A R E S P I M E N T A A S S E S S O R A D O C O S E M S S P
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- Glória Joana Palhares Madeira
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1 31º CONGRESSO DO COSEMS SP INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO SUS A P A R E C I D A L I N H A R E S P I M E N T A A S S E S S O R A D O C O S E M S S P
2 DE REPENTE, GESTOR MUNICIPAL... Como planejar a gestão municipal nos próximos 04 anos? Sempre em equipe: ouvir, discutir, pactuar com coordenadores das áreas/departamentos, envolver os trabalhadores no planejamento e avaliação do sistema Resgatar os avanços do SUS no seu município e levantar os nós críticos, através do Plano de Saúde ( ), Relatórios de Gestão, narrativa dos trabalhadores em espaços coletivos.
3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO considerar os aspectos técnicos da área da saúde situação da rede de serviços de saúde do município sua articulação com a Região de Saúde e CIR; considerar as forças políticas que atuam no município, identificar atores sociais que podem representar apoio ou dificultar a gestão do SUS.
4 GESTOR, USUÁRIOS E TRABALHADORES Para produzir saúde há sempre encontros nos serviços entre usuários e trabalhadores de saúde, mediado pela gestão. A produção da saúde ocorre num cenário político em que os diferentes atores disputam seus diferentes projetos, que podem estar em conflito, e uma das atribuições do gestor é fazer a mediação desses conflitos. considerar que todos têm projetos e governam, e não apenas os gestores.
5 TRIANGULO DE MATUS projeto técnico - político para a Saúde no município, considerando princípios e diretrizes do SUS;
6 TRIANGULO DE MATUS Três vértices do Triângulo de Governo: 1. Projeto de governo: projeto técnico político para saúde no Município, considerando realidade local e princípios, diretrizes e políticas do SUS; 2. Capacidade de Governo: conhecimento e experiências do gestor e da equipe que contribuam para viabilizar o projeto; 3. Governabilidade: capacidade de articular atores e recursos para apoiar e fortalecer o projeto na prática.
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8 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE A
9 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS Deve expressar o processo de planejamento sob a coordenação do gestor municipal e apresentar as intenções e os resultados a serem buscados no período de 4 anos, expressos em objetivos, diretrizes e metas. Prazo: 15 de abril de É referência para definição anual das ações e serviços de saúde, e instrumento de monitoramento e avaliação do sistema municipal de saúde. A elaboração do PS compreende dois momentos especiais: 1. análise situacional da saúde do município; 2. definição de diretrizes, objetivos, indicadores e metas; 3. Monitoramento e avaliação.
10 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS Ferramenta de Gestão que parte da compreensão dos principais problemas e desafios da gestão municipal para apontar ações e medidas para atingir os objetivos estabelecidos; O Plano deve dialogar com as políticas e dispositivos legais do SUS, com foco na realidade loco regional, adequando indicadores ( Pacto de Indicadores) e metas factíveis para o contexto do município; A articulação do que está estabelecido no SUS com a situação do município e região de saúde é um desafio importante para a equipe de gestão e planejamento, considerando a interdependência dos entes federados no SUS e a autonomia dos municípios; Os serviços de referencia regional devem estar explicitados no Plano.
11 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS O Plano deve ser utilizado para orientar as ações dos gestores e deve ser conhecido pelo Prefeito Municipal; A elaboração da PAS e do RAG deve estar sintonia com o PMS, e a cada ano o Plano deve ser revisitado para fazer a Programação e o Relatório de Gestão; A gestão inclui o processo contínuo de planejamento, execução, monitoramento e avaliação do SUS no município, e os instrumentos de gestão são as sínteses
12 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE A União e os Estados podem condicionar a transferências de recursos: I - à instituição e ao funcionamento do Fundo e do Conselho de Saúde no âmbito do ente da Federação; II - à elaboração do Plano de Saúde. A LC 141/2012 reafirma a obrigatoriedade de funcionamento do Fundo de Saúde e do Conselho de Saúde para repasse de recursos.
13 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE O Plano deve ser aprovado no Conselho Municipal de Saúde. Como o Plano é extenso e dificilmente se consegue discuti-lo e aprová-lo em uma única reunião do Conselho, é necessário buscar alternativas, tais como Oficinas de discussão; aprovar em função do prazo e agendar a discussão nas reuniões posteriores do Conselho; rediscussão no Conselho das resoluções da Conferencia Municipal de Saúde, entre outras.
14 PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
15 PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE - PAS Define e detalha as ações do Plano de Saúde que vão ser implementadas ano a ano, e deverão contribuir para o alcance dos objetivos e metas do PS; Descreve ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, e ações inerentes à gestão do SUS; Congrega programações específicas existentes; Definir as metas a serem alcançadas no ano, e descrever as ações necessárias para alcançá-las
16 PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE Na PAS deve constar as receitas e despesas da Saúde Municipal, no exercício correspondente, detalhando se as receitas são municipais, estaduais ou federais, bem como a sua alocação em despesas de custeio ou de capital, de forma detalhada; Se o gestor for programar novas ações, programas ou serviços de saúde, deve explicitar a fonte desses recursos, sempre a luz do orçamento municipal e dos repasses federais ou estaduais.
17 PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE A PAS deve orientar a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentária/LDO e a Lei Orçamentaria Anual/LOA, leis estas que devem ser encaminhadas à Câmara de Vereadores até abril. Por esse motivo a PAS deve ser finalizada 15 de abril; Os entes da Federação deverão encaminhar a Programação Anual de Saúde ao respectivo Conselho de Saúde, para aprovação antes da data de encaminhamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício correspondente.
18 RELATÓRIO ANUAL DE GESTAO - RAG
19 RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO - RAG Análise dos resultados das ações (execução da programação física e orçamentária/financeira) previstas na PAS; Descrição de eventuais redirecionamentos em relação à PAS e ao Plano de Saúde; Recomendações: revisão de indicadores, reprogramação; Deve ser submetido à aprovação do Conselho Municipal de Saúde até 30 de março do ano seguinte ao do Relatório;
20 OBJETIVOS E FINALIDADES DO RAG Como objetivos e finalidades do RAG deve-se destacar: mostrar os resultados alcançados pela gestão, expressos através de realizações obtidas em função das metas programadas; orientar reformulações e redirecionamentos; assinalar o grau de eficiência, eficácia e efetividade alcançado pela estrutura e organização, em função dos recursos aplicados e dos resultados obtidos; produzir subsídios para a tomada de decisões relativas aos rumos do processo; instrumentalizar e apoiar o controle social e a auditoria.
21 RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO - RAG Apresenta os resultados alcançados com a PAS e orienta eventuais redirecionamentos. Deve ser elaborado com base na PAS e indicar eventuais ajustes no Plano de Saúde. Deve ter, em síntese: (i) a análise da execução da programação (física e orçamentária/financeira); (ii) as recomendações julgadas necessárias (revisão de indicadores, reprogramação etc.).
22 RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO - RAG O RAG é também instrumento das ações de auditoria e de controle. Deve ser submetido à aprovação do respectivo CS. até o dia 30 de março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer conclusivo sobre o cumprimento ou não das normas estatuídas na LC 141 Os 4 RAG (anuais) devem ser insumos básicos para a avaliação do PS, findo o seu período de vigência (subsídio estratégico para o novo Plano). Essa avaliação envolve também uma análise acerca do processo geral de desenvolvimento do PS (além dos aspectos qualitativos e quantitativos).
23 SARGSUS SISTEMA DE APOIO À CONSTRUÇÃO AO RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO (PMS, PAS, RDQA e RAG)
24 [Não] Acesso inicial ACESSO GESTOR SargSUS ACESSO PÚBLICO RAG e Relatórios Gerenciais Gravar PDF Aprovado ou Não Aprovado Preencher Formulários [Sim] [Não] Ajuste [Não] [Sim] Parece r Anexar Document os ACESSO CONSELHO DE SAÚDE Anexar Parecer e/ou Resolução Preencher Apreciação Enviar Consel ho [Sim] Gravar PDF e Bloquear Edição do Gestor Visualizar PDF e Formulários
25 DA TRANSPARÊNCIA E VISIBILIDADE DA GESTÃO DA SAÚDE LC N.º 141/2012 Os órgãos gestores de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios darão ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, das prestações de contas periódicas da área da saúde, para consulta e apreciação dos cidadãos e de instituições da sociedade, com ênfase no que se refere a: I - comprovação do cumprimento do disposto nesta Lei Complementar; II - Relatório de Gestão do SUS; III - avaliação do Conselho de Saúde sobre a gestão do SUS no âmbito do respectivo ente da Federação. A transparência e a visibilidade serão asseguradas mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante o processo de elaboração e discussão do plano de saúde.
26 RELATÓRIO DETALHADO DO QUADRIMESTRE ANTERIOR j a n e i r o a a b r i l m a i o a a g o s t o s e t e m b r o a d e z e m b r o
27 PRESTAÇÃO DE CONTAS LC N.º 141/2012 RDQA O gestor do SUS elaborará Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA), o qual conterá, no mínimo, as seguintes informações: Montante e fonte dos recursos aplicados no período; Auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações; Oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.
28 PLANEJAMENTO DO SUS Plano de Saúde (PS); Programação Anual de Saúde (PAS); Relatório Anual de Gestão (RAG); Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) Plano Plurianual PPA; Lei de Diretrizes Orçamentária- LDO; Lei Orçamentária Anual- LOA; Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO devem ser compatíveis instrumentos de planejamento do SUS e do Orçamento.
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