PREVENÇÃO Á LAVAGEM DE DINHEIRO

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1 PREVENÇÃO Á LAVAGEM DE DINHEIRO PROF. DR. MANUEL ENRIQUEZ GARCIA (PROF. MANOLO) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

2 Prevenção à Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO Aspectos Históricos DÉCADA DE 1980 Observou-se o Crescimento do Crime Organizado, em todo o mundo. O Crime Organizado tornou-se poderoso (poder econômico) em função da alta rentabilidade das atividades criminosas: Tráfico de Drogas Tráfico de Armas e outros crimes

3 Prevenção à Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO Aspectos Históricos É uma ameaça aos Estados Democráticos de Direito, dado o fato de que: Os criminosos se associam e corrompem as autoridades públicas Os criminosos em geral não são atingidos pelas LEIS. As milícias criminosas são mais poderosas que as milícias do Estado.

4 Prevenção á Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO Aspectos históricos MOBILIZAÇÃO MUNDIAL Iniciativa dos países mais ricos e organizados realizando Convenções e Acordos Internacionais objetivando o Combate ao CRIME ORGANIZADO. A ESTRATÉGIA FOI A DE Combater o CRIME ORGANIZADO dificultando a movimentação de RECURSOS dos criminosos organizados. Todos os países devem elaborar uma LEGISLAÇÃO ANTI-LAVAGEM DE DINHEIRO. Leis passaram a ser criadas a partir de 1990.

5 Leis Anti-lavagem de Dinheiro Estratégias da lei Lei Anti-lavagem Foco no dinheiro ATIVIDADE CRIMINOSA Atuação INDIVIDUAL Atuação em GRUPO Quadrilha Organização Criminosa APREENSÃO do $ DINHEIRO DO CRIME PATRIMÔNIO DO CRIMINOSO Utilização do $ CRIME Lavagem

6 Prevenção à Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO Aspectos Históricos LEIS ANTI-LAVAGEM DE DINHEIRO Modelo Internacional O modelo de lei sugerido vem se aperfeiçoamento desde o primeiro modelo sugerido em Primeiras leis foram elaboradas para combater o Crime Organizado relacionado ao Tráfico de Drogas.

7 Prevenção à Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO Aspectos Históricos Objetivo: dificultar que o narcotraficante utilize a receita obtida com a venda de drogas. Evitar que o dinheiro ilícito volte à financiar novas operações. Intenção é levar o Criminoso organizado à falência. APREENSÃO DO DINHEIRO DO CRIMINOSO TORNAR CRIME UTILIZAR O DINHEIRO DO CRIMINOSO

8 Lei Anti-lavagem de Dinheiro Crimes Antecedentes Evolução TRÁFICO DE DROGAS TRÁFICO DE DROGAS TRÁFICO DE ARMAS EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL PRATICADO POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA TERRORISMO E SEU FINANCIAMENTO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA 1990 até 1996 Leis de 1ª. Geração A partir de 1996 Leis de 2ª. Geração Lei 9.613, de 03 de março de 1998 Lei brasileira é de segunda geração. Convenção de Viena Após Setembro de 2001 Recomendações para combater o terrorismo e seu financiamento.

9 Lei Anti-Lavagem de Dinheiro Crimes Antecedentes Evolução OUTROS CRIMES A SEREM INCLUÍDOS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA Sonegação Fiscal MANIPULAÇÃO DE MERCADOS Obtenção de Informações Privilegiadas PIRATARIA DE PRODUTOS TRÁFICO DE PESSOAS CRIMES AMBIENTAIS FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS ROUBO FRAUDE OUTROS DE NATUREZA GRAVE QUE PRODUZAM RECEITA PARA O CRIMINOSO Leis de 3ª. Geração Recomendações Internacionais a partir de Junho de LEI Nº , DE 9 DE JULHO DE 2012.

10 Antes do advento da Lei n /2012, a legislação brasileira de combate à lavagem de dinheiro era classificada como de segunda geração, uma vez que apresentava uma lista fechada de crimes antecedentes passíveis de branqueamento..com a nova lei editada em julho de 2012 houve a supressão do rol taxativo de crimes antecedentes, admitindo-se, para fins de lavagem de capitais, qualquer infração penal, assim entendidos não só os crimes previstos no Código Penal e na legislação esparsa, como também as contravenções penais do Decreto-Lei n.º 3.688/41.

11 LEI Nº , DE 9 DE JULHO DE A nova Lei de Lavagem de Dinheiro prevê quatro comportamentos típicos distintos, a saber: a) ocultação e dissimulação (caput); b) uso de meios para ocultação ou dissimulação ( 1º); c) uso de bens, direitos e valores sujos na atividade econômica ou financeira ( 2º, inciso I); e d) participação em entidade dirigida à lavagem de dinheiro ( 2º, inciso II).

12 A colocação, primeira etapa, consiste no ingresso dos recursos ilícitos no sistema econômico. Para isso, são realizadas as mais diversas operações, como, por exemplo, depósitos em contas correntes bancárias; compra de produtos e serviços financeiros, como títulos de capitalização, previdência privada e seguros; aplicações em depósito a prazo, poupança, fundos de investimento, compra de bens, etc.

13 Na segunda etapa, ocultação, são realizadas operações com o objetivo de quebrar a cadeia de evidências sobre a origem do dinheiro, dificultando o rastreamento dos recursos ilícitos. Para a ocultação, são utilizadas, por exemplo, transferências de recursos entre contas correntes, por meio eletrônico; transferência de recursos entre empresas; operações através de contas fantasmas (conta em nome de pessoas que não existem) e de laranjas (pessoas que emprestam o nome para a realização de operações); transferência de recursos para paraísos fiscais.

14 A terceira e última etapa, integração, consiste na incorporação formal dos recursos no sistema econômico, sob a forma de investimentos ou compra de ativos, com uma documentação aparentemente legal. A integração é feita, por exemplo, através da realização de investimentos em negócios lícitos, nos diversos setores da economia. Completadas as três etapas, o dinheiro sujo, já com aparência limpa, fica distante da origem ilícita, tornando mais difícil a associação direta com o crime e seus autores.

15 Lei Anti-lavagem de Dinheiro Setor Obrigado e suas responsabilidades DINHEIRO SUJO RECEITA DO CRIME CIRCUITO ECONÔMICO INTRODUÇÃO APLICAÇÕES BANCOS CORRETORES BOLSAS SEGURADORAS FACTORINGs. COMÉRCIO DE BENS DE LUXO ETC. DINHEIRO DO CRIME LIMPO PATRIMÔNIO DO CRIMINOSO LEI ANTI-LAVAGEM Dá responsabilidade a estabelecimentos onde o dinheiro possa circular IDENTIFICAR O DINHEIRO SUJO DENUNCIAR ÀS AUTORIDADES SETOR OBRIGADO

16 Lei Anti-lavagem de Dinheiro Estratégias da Lei APREENSÃO DO $ Autorização Judicial SETOR OBRIGADO Localiza o $ suspeito Denúncia Operação AUTORIDADES Realizam Investigações PROCESSO CRIMINAL Contra o lavador de dinheiro

17 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Legislação Características CARACTERÍSTICAS DA LEI ANTI- LAVAGEM Crimes TRANSNACIONAIS Envolve mais de um país e portanto mais de um Sistema Jurídico Dependência de Acordos Internacionais

18 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Legislação Características Criam Sistema de Movimentação de Capitais com a responsabilização de estabelecimentos do setor privado SETOR OBRIGADO POR LEI. Criação de Órgão Estatal para centralizar as informações sobre o Crime de Lavagem de Dinheiro Unidade Inteligência Financeira UIF. UIF no Brasil: COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

19 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Organismos Internacionais Modelo Legal GAFI Groupe d Action Financière (francês) ou FATF Financial Action Task Force (inglês) Organismo intergovernamental criado em 1989 Estabelece padrões sobre modelos legais Coordena a avaliação dos Sistemas adotados pelos países Publicação As 40 Recomendações do GAFI: Modelo legal sugerido Recomendações de natureza criminal Sistemas de Controles de Movimentação de Capitais Criação de Unidade de Inteligência Financeira Cooperação Internacional Site do COAF: htpp://fazenda.gov.br/coaf

20

21 Fluxo de Informações Exterior FIUs outros países Troca de Informações Autoridades de outros países Acordos internacionais Setores Obrigados Setor Privado Denuncia suspeitas Outras fontes de Informações Denuncia suspeitas Unidade de Inteligência Financeira (FIU) COAF Brasil (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) Banco de Dados Denúncias X Outras Informações Judiciário Investigação Criminal Outras Medidas Ministério Público Investigação Criminal Denúncia do Crime Polícia Investigação Criminal Coleta de Provas

22 CLIENTE $ NEGÓCIO BANCO Auxiliar na Prevenção Avalia o NEGÓCIO e o CLIENTE Sem fundamento econômico Elementos do crime Dever de denunciar ao COAF Sigilo Bancário BACEN Regulamenta Fiscaliza Pune SISBACEN DENÚNCIA Esfera Criminal MP POLÍCIA - JUSTIÇA COAF Risco de exposição - MÍDIA

23 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Denúncia às autoridades COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÃO SUSPEITA Os funcionários do BANCO não devem dar conhecimento ao CLIENTE Previsto legalmente. O BANCO ao comunicar às autoridades deve tomar todo o cuidado para não EXPOR seus gerentes e funcionários. Deve tornar a comunicação o mais impessoal possível.

24 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Denúncia às autoridades COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÃO SUSPEITA As apurações nas esferas POLICIAL, do MINISTÉRIO PÚBLICO e da JUSTIÇA podem envolver a participação dos funcionários que detectaram a operação suspeita.

25 Lei 9.613/98 Artigos 9o, 10o e 11o Sistema Preventivo de Lavagem de Dinheiro Artigo 9o SETOR OBRIGADO Define Atividades e Estabelecimentos Financeiros Define Atividades e Estabelecimentos não-financeiros Artigo 10o I PROCEDIMENTOS FIXOS CLIENTES Identificação de Clientes e Cadastro de Clientes OPERAÇÃO Registro de toda transação (acima de limite estabelecido) Dependem de Norma Regulamentar da Autoridade Competente Artigo 11o II PROCEDIMENTOS DINÂMICOS ANÁLISE A partir de Relação de Operações e Situações Suspeitas Falta de Fundamentação Econômica ou Legal Elementos Circunstanciais COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES ATÍPICAS SUSPEITA decorrente de análise VALOR e FORMA determinados em norma regulamentar

26 BACEN Tipos de Comunicação ao COAF Clientes e respectivas operações COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÃO SUSPEITA Circular 2.852/98 COMUNICAÇÃO SUBJETIVA Depois de ANÁLISE Responsabilidade pela ANÁLISE BANCO Decisão do BANCO (estabelecimento obrigado) COMUNICAÇÃO OBJETIVA Carta-Circular 3.098/03 Instruções na Carta-Circular 3.151, de Independe da suspeita da ocorrência do CRIME ANTECEDENTE Movimentação de Dinheiro com elevada possibilidade de viabilizar a Lavagem DINHEIRO EM ESPÉCIE Prevista em Norma do BACEN

27 Comunicação Obrigatória Carta-Circular 3.098, de COMUNICAÇÃO OBJETIVA Não é necessário suspeita do Crime Antecedente Valores em ESPÉCIE acima de R$ ,00 DEPÓSITO RETIRADA PEDIDO DE PROVISIONAMENTO CHEQUE ADMINISTRATIVO Pagamento em Espécie TED ou Qualquer meio de transferência Pagto em Espécie Obrigatória a comunicação SISBACEN TRANSAÇÃO PCAF500 Registro na data do evento Responsável: Diretor nomeado conforme a Circular 2.852/98 DESTAQUES Prestar as informações indicadas na norma Prestar atenção a movimentações que visem burlar o controle Não é dispensada a análise subjetiva No caso de suspeição: realizar duas comunicações.

28 Lei 9.613/98 Sistema Preventivo Órgãos Reguladores e Fiscalizadores de Atividades Atividades de Prevenção de Lavagem de Dinheiro nos termos dos Artigos 10 e 11 da Lei 9.613/98 e das Instruções do Órgãos Fiscalizadores e Reguladores BACEN BANCO CENTRAL DO BRSIL SUPERVISÃO CVM COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS REGULADOR SUSEP SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS REGULADOR SPC SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA COAF CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES Sistema Financeiro e outras atividades Títulos e Valores Mobiliários Seguros Capitalização outras Previdência Complementar Atividades não supervisionadas Circular 2.852/98 e Cartas-Circulares Instrução CVM 301/99 Parecer de Orientação CVM 31/99 Circular SUSEP 200/02 Resolução CNSP 97/02 IN SPC 22/99 Ofício Circular 27 /99 Resoluções do COAF

29 Análise do Cliente e suas Operações Operações Internacionais PLD - Prevenção à Lavagem de dinheiro Origem ou Destino US$ Intermediário US$ US$ O banco tem um bom PLD? Como está o PLD? Nesse Bco./ País Outros Bancos Banco Correspondente Exterior Brasil Adotar um PLD RIGOROSO US$ Terceiros Cliente do Banco Banco no Brasil R$ R$

30 Circular n o 2.852, de Comunicação de Operações Suspeitas PROCESSO Operações e Clientes Procedimentos de PLD ANÁLISE Atividade de COMPLIANCE Operações SELECIONADAS - R E L A T Ó R I O S - Outras Verificações Due Dilligence - DOSSIÊ- - SUSPEITA DE LD - Comunicação ao COAF Responsável Diretor DOSSIÊ DE ANÁLISE - ARQUIVO: esclarece a legalidade da transação - DOSSIÊ DE ANÁLISE - Decisão de Comitê

31 Comunicação de Operações Suspeitas PROCESSO Decisões PLD e Gestão de RISCOS Operações e Clientes Procedimentos de PLD ANÁLISE - SUSPEITA DE LD - O que fazer com o cliente? Oferece RISCO à imagem Do Banco? Decisão de Comitê - SUSPEITA DE LD - Comunicação ao COAF Responsável Diretor DOSSIÊ DE ANÁLISE -

32 Vigilância global Exposição SUSPEITA SUSPEITA EMPRESA $ BANCO UIF Polícia M.P. Justiça EXTERIOR BRASIL EXPOSIÇÃO RISCO REPUTAÇÃO $ - câmbio INFORMAÇÕES EMPRESA $ BANCO UIF Polícia M.P. Justiça SUSPEITA SUSPEITA

33 Penalidades Administrativas Artigo 12 da Lei 9.613/98 e Decreto 2.799/98 Não cumprir as obrigações de Prevenção Advertência Multa até o dobro do valor da operação ou até 200% do lucro obtido ou R$ ,00 Inabilitação de Cargo de Administrador (até 10 anos) Cassação da autorização de funcionamento Pessoas Sujeitas: Entidade jurídica Administradores Diretor Responsável Diretoria Conselho de Administração Instrumento: Processo Administrativo patrocinado pelo Órgão Supervisor/Fiscalizador (BCB, CVM, SUSEP ou SPC) ou COAF Instância Recursal Ministro da Fazenda

34 Casos Estruturações utilizadas na Lavagem de Dinheiro CRIME Dinheiro SUJO EMPRESA R$ Sócios laranjas (ou não) Aluguel de empresa Capital Social Pequeno Marca valor irrelevante Receita pequenos valores Atividades que recebem pequenos valores (espécie) Transformado em Faturamento R$ SISTEMA FINANCEIRO Depósitos Aplicações Clientes de maior Risco - Técnicas Conheça o seu Cliente -

35 Casos Estruturações utilizadas na Lavagem de Dinheiro CRIME Dinheiro SUJO EMPRESA Sócios Outras empresas Sediadas em Paraíso Fiscal Não conhece sócio (pessoa) R$ R$ Desconhece instalações Capital Social (pode ser relevante) Ramo: Associado com Sonegação Tributária / Contrabando-Descaminho Análise de Relatórios Financeiros D.R.E / Balanço Patrimonial SISTEMA FINANCEIRO Depósitos Aplicações Operações de Câmbio Clientes de maior Risco - Técnicas Conheça o seu Cliente -

36 Casos Estruturações utilizadas na Lavagem de Dinheiro DOLEIRO Conta no Exterior US$ Off-Shore Paraíso Fiscal Conta no Exterior Exterior Brasil DOLEIRO R$ EMPRESA Veiculo p/ movimentar os R$ do DOLEIRO R$ BANCO Conta Corrente US$ BANCO Operação de Câmbio R$ CRIME Dinheiro SUJO Clientes de maior Risco - Técnicas Conheça o seu Cliente - R$ EMPRESA Utiliza o Dinheiro

37 ESTUDO DE CASOS

38 Comunicação de Operação Suspeita Banco X Agência Vitória Envolvido: Sr. José Policial de Carreira Data do Fato: Valor da Ocorrência: R$ ,00 Abertura da Conta: Enquadramento na Carta-Circular BACEN: Movimentação de recursos incompatíveis com o patrimônio, a atividade Econômica ou a ocupação profissional e a capacidade presumida do cliente (II a ). Operação ou proposta no sentido de sua realização, com vínculo direto ou indireto, em que a pessoa estrangeira seja residente, domiciliada ou tenha sede em região considerada paraíso fiscal, ou em locais onde é observada a prática contumaz dos crimes previstos no art. 1 da Lei n 9.613/98 (III a ). Informações Adicionais: Policial Federal, residente em Vitória (ES). Renda mensal declarada R$ 3.500,00. Recebimento de depósitos via transferência eletrônica e de ordem de pagamento do exterior, com a seguinte movimentação: Fev/13 R$ 120 mil, Mar/13 R$ 118 mil.

39 Comunicação de Operação Suspeita Banco X Agência 066 Envolvido: Sr. José Fazendeiro Data do Fato: Valor da Ocorrência: R$ ,00 Abertura da Conta: Enquadramento na Carta-Circular BACEN: Movimentação de recursos incompatíveis com o patrimônio, a atividade Econômica ou a ocupação profissional e a capacidade presumida do cliente (II a ). Informações Adicionais: Pecuarista, com renda mensal declarada R$ Movimentação acima da capacidade financeira declarada em cadastro. Movimentação (Débitos e Créditos): Dez/12 R$ 11 mil, Jan/13 R$ 31 mil, Fev/13 R$ 72 mil, Mar/13 R$ 35 mil, Abr/13 R$ 42 mil, Mai/13 R$ 29 mil. Conta conjunta com a esposa (Sra....) e possui contas de poupança n e

40 ESTUDO DE CASOS

41 Comunicação de Operação Suspeita Banco X Agência Vitória ANÁLISE INTERNA: Envolvido: Sr. José Policial de Carreira Policial recém transferido de Brasília(DF) para Vitória (ES). Consta venda de imóvel situado na Asa Sul, registrada no DOI pelo valor de R$ 220 mil. Há registro ainda, de aquisição de imóvel, em Vitória, no valor de R$ R$ 185 mil. Valores recebidos em conta corrente, mediante DOC e transferência Internacional, são oriundos do SR. XXXXX, comprador do imóvel em Brasília. Considerando-se que as operações acham-se inscritas nos registros da SRF, entendemos afastados os indícios que pairavam sobre a movimentação. Diante do exposto, propomos o arquivamento da presente Comunicação.

42 ESTUDO DE CASOS ARQUIVAR

43 Envolvido: Sr. José Fazendeiro Comunicação de Operação Banco X Agência 066 ANÁLISE INTERNA: Trata-se de comunicação oriunda do Banco X, agência de Brejinho(PE), município com 7 mil habitantes, localizado no polígono da maconha. Consta em seu nome 2 fazendas, com registro de improdutivas junto ao INCRA. Sr. José foi relacionado nas informações preliminares ao desenvolvimento da Operação Mandacaru por ter movimentado grande volume de recursos, da ordem de R$ 1,7 milhões, no período de junho/2008 a julho/2009. Diante da falta de origem dos recursos movimentados, da improdutividades de suas terras, entendemos que a ocorrência deva ser comunicada ao Ministério Público Federal, haja vista, inclusive, a existência de procedimento administrativo criminal em trâmite junto ao MPF-PE, envolvendo 391 nomes originados da citada operação.

44 ESTUDO DE CASOS Ministério Público

45 Tipologias do crime lavagem de dinheiro As formas utilizadas pelos criminosos para lavar o dinheiro obtido nas atividades ilícitas são conhecidas como tipologias de lavagem de dinheiro. Em geral, como a transformação do dinheiro sujo em dinheiro aparentemente limpo envolve múltiplas operações financeiras e comerciais realizadas de forma articulada, uma ou mais tipologias são utilizadas numa mesma operação. Algumas das mais conhecidas são:

46 Empresa de Fachada Uma entidade legalmente constituída, que participa do comércio legítimo, é utilizada para contabilizar recursos oriundos de atividades ilícitas. Em alguns casos, a empresa mescla recursos ilícitos com recursos provenientes de sua própria atividade. Empresa Fictícia Empresa constituída apenas documentalmente (somente no papel). Diferentemente da empresa de fachada, a empresa fictícia não tem nenhuma atividade econômica e é utilizada para contabilizar recursos provenientes do crime.

47 Laranja Agente intermediário que efetua em seu nome, por ordem de terceiros, transações comerciais ou financeiras, ocultando a identidade do real agente ou beneficiário. Em alguns casos, o laranja tem ciência de que está sendo utilizado e é, inclusive, remunerado pela prestação dos serviços. Em outros, pessoas inocentes, na maioria das vezes com pouca instrução e baixo poder aquisitivo, são utilizados como laranjas, sem saber ( emprestam seu nome para abrir contas, emitem procurações para abrir empresas de fachada, por exemplo). Documentos perdidos ou roubados são também instrumentos utilizados por criminosos para a criação de laranjas.

48 Importações Fraudulentas Superfaturamento Faturas de importação são emitidas com valor superior ao da transação. A diferença é paga com valores de origem ilícita. A suposta operação de importação acoberta os recursos de origem criminosa, viabilizando o envio de recursos ilícitos para o exterior, a título de pagamento de produtos importados. Exportações Fraudulentas Superfaturamento Faturas de exportação são emitidas com valor superior ao da transação. A diferença é paga com valores de origem ilícita. A suposta operação de exportação acoberta os recursos de origem criminosa, viabilizando o recebimento de recursos do exterior (recursos para serem lavados, ou integração de recursos já lavados ).

49 Utilização de Produtos de Seguradoras Uma pessoa adquire bens com dinheiro ilícito e faz o seguro por um determinado valor, pagando normalmente os prêmios (mensalidades) do seguro. Às vezes, o valor segurado é aumentado por meio de endosso à apólice. Posteriormente é simulado um sinistro e a seguradora paga o valor pelo qual foi segurado o bem. O beneficiário do seguro recebe o pagamento da seguradora (origem lícita), mescla esse valor com outros valores de origem ilícita e justifica a origem do dinheiro como recebimento de sinistro.

50 Venda Fraudulenta de Imóveis Imóveis são comprados com recursos de origem ilícita, por valores oficialmente menores que os valores efetivamente pagos. A diferença entre o valor da transação e o valor declarado oficialmente é paga com dinheiro em espécie. Na seqüência, a propriedade é vendida pelo valor de mercado e o lucro aparentemente gerado é utilizado para justificar a origem do dinheiro. Dólar a Cabo Transferência de recursos "do" e "para" o exterior, por empresas e/ou pessoas não autorizadas pelo Banco Central a realizar operações de câmbio e/ou fora dos mecanismos oficiais de registro e controle.

51 Compra de Ativos ou de Instrumentos Monetários Ativos tangíveis como carros, barcos, aeronaves, imóveis, metais preciosos ou instrumentos monetários ordens de pagamento, vales postais, cheques administrativos, cheques de viagem são adquiridos mediante pagamento com dinheiro em espécie, obtido por meio de atividades criminosas.

52 Cumplicidade de Agente Interno Funcionários de instituições financeiras ou empresariais são aliciados para facilitar a realização de transações com recursos de origem ilícita. Em geral, o funcionário cúmplice executa operações não permitidas pela instituição ou, ao contrário, deixa de cumprir procedimentos de segurança determinados pela instituição e/ou pela lei, como, por exemplo, identificar o depositante ou comunicar o indício de lavagem de dinheiro às autoridades competentes.

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