PRINCÍPIOS ATIVOS (ANTIBIÓTICOS E COCCIDIOSTÁTICOS) USADOS EM PRODUÇÃO ANIMAL E O IMPACTO DA SUA RETIRADA SOBRE O DESEMPENHO

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1 I Simpósio Paranaense de Produção e Sanidade Avícola PRINCÍPIOS ATIVOS (ANTIBIÓTICOS E COCCIDIOSTÁTICOS) USADOS EM PRODUÇÃO ANIMAL E O IMPACTO DA SUA RETIRADA SOBRE O DESEMPENHO Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges Janaina de Paula de Oliveira borgessa@terra.com.br 2010

2 Introdução Histórico dos Antimicrobianos Histórico da resistência aos antimicrobianos O mundo moderno e o poder do consumidor APCs mecanismo de ação Anticoccidiano mecanismo de ação Princípios ativos usados em rações Impacto da retirada dos APCs em frangos Como produzir sem APCs Considerações finais

3 Introdução Relações entre dose, duração do tratamento e discussões que envolvem os antimicrobianos na avicultura

4 Introdução Evolução dos frangos de corte (machos) de 1978 a 2010

5 Introdução Independentemente de promotores de crescimento, os dados de produção são muito variáveis PRODUÇÃO DE QUALIDADE

6 Histórico dos Antimicrobianos

7 Introdução HISTÓRICO DO DESCOBRIMENTO DOS ANTIBIÓTICOS Descoberta da penicilina: Alexandre Flemming (1928) Síntese da sulfonamida: Klarer e Meitzsch (1932) Descrição do efeito terapêutico do Prontosil Gerhard Domagk, Prêmio Nobel de Medicina(1935) Alexandre Flemming

8 Introdução HISTÓRICO DA UTILIZAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS Comercialização da sulfapiridina (1938) Purificação da penicilina Ernst Chain e Howard Flanley (1938) Uso clínico e comercialização da penicilina (1941) Prêmio Nobel de Medicina Flemming, Chain e Flanley (1945) Ernst Chain

9 Introdução HISTÓRICO DA UTILIZAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS Efeito positivo sobre o desempenho zootécnico Moore et al. (1946) Jukes et al. (1950) Década de 50 - Utilização de antibióticos na alimentação animal com a finalidade de cura e de prevenção de doenças, bem como de acelerar o desenvolvimento por meio da exclusão de microorganismos que competissem pelo alimento no trato intestinal.

10 Histórico da Resistência aos Antimicrobianos

11 HISTÓRICO DOS APC NA PRODUÇÃO ANIMAL - Resistência Um dos primeiros relatos de resistência em alimentos de origem animal foi realizada por Starr e Reynolds (1951), após alimentação experimental da estreptomicina, em perus. Outros pesquisadores (Barnes, 1958; Elliott e Barnes, 1959) relataram uma associação de resistência à tetraciclina, quando promotores de crescimento são utilizados com níveis de antibióticos na alimentação de frangos.

12 HISTÓRICO DOS APC NA PRODUÇÃO ANIMAL - Resistência As bactérias patogênicas resistentes a um número de agentes antimicrobianos emergiram em todo o mundo na década de 1980 (Aarestrup, 2003) e Enterococus resistentes aos glicopeptídeos: 1986: Primeiros casos: França e Reino Unido : Rápida disseminação: Europa e EUA Brasil : primeira cepa isolada no HC de Curitiba e 1999 : cepa isolada nos hospitais Santa Marcelina, Servidor Público Estadual, e Santa Casa de São Paulo. 1999: primeiro caso isolado no HCFM / USP À medida que estas foram detectadas, diversos relatórios foram publicados recomendando a proibição do uso de antibióticos nas rações como uma medida de precaução.

13 HISTÓRICO DOS APC NA PRODUÇÃO ANIMAL - Resistência Swann(relatório do Parlamento Britânico, 1969)- recomenda proibir uso subterapêuticos nas rações animais resistencia em humanos. Nos USA (relatorio do Institute of Medicine 1980, 1989), (relatório do Conselho de Ciências Agrárias e Tecnologia,1981, e do Comitê sobre Uso de Drogas em Alimentos Animais, 1998) - recomendam reduzir ou eliminar o uso de antimicrobianos em alimentos.

14 HISTÓRICO DOS APC NA PRODUÇÃO ANIMAL - Resistência A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um relatório sobre o impacto médico do uso de antimicrobianos em animais que sugerem uma ligação entre os dois, em uma base epidemiológica (1997). Este relatório (World Health Organization, 2000) recomenda, a utilização com precaução do anticoccidiano salinomicina, que tem atividade contra Clostridium perfringens (Watkins et al., 1997; Elwinger et al. 1998; Martel et al., 2004).

15 HISTÓRICO DOS APC NA PRODUÇÃO ANIMAL - Resistência Recentemente a OMS, a Food and Agriculture (FAO) e a Organização Mundial para Saúde Animal discutiram em reunião, sobre o uso de antimicrobianos não-humanos e da resistência antimicrobiana (Organização Mundial de Saúde, 2004). O relatório resultante recomenda aplicação dos princípios da OMS para a contenção da resistência antimicrobiana em animais destinados a alimentação humana (World Health Organization, 2004).

16 HISTÓRICO DOS APC NA PRODUÇÃO ANIMAL - Resistência o Os relatórios não apresentam dados que comprovem que microorganismos resistentes selecionados durante o uso de APC em animais cause resistência a antibióticos usados para seres humanos. Análises epidemiológicas realizadas nos Estados Unidos e Europa (tanto por organizações governamentais quanto por empresas privadas) falharam em associar científica e definitivamente o aparecimento de microorganismos resistentes a determinados antibióticos com a utilização destes mesmos produtos ou similares como aditivos em rações de animais comercialmente explorados pelo homem (principalmente aves e suínos). RIBEIRO, 2009

17 HISTÓRICO DOS APC NA PRODUÇÃO ANIMAL - Resistência Modelo teórico do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento Sobrevivência da cepa resistente através do preparo do alimento Colonização/infecção humana via alimentos Transferência de resistência / fonte de infecção Doença clínica significativa Fracasso do tratamento com agente índice da classe de antimicrobianos Mortalidade

18 O mundo moderno e o poder dos consumidores

19 Poder dos consumidores Exaustiva atenção da mídia Extensiva legislação Novas exigências dos clientes -Rastreabilidade Completa -Segurança Alimentar --Bem-Estar Animal -Condições Sanitárias ( resíduos de medicamentos, de aditivos,...)

20 Encefalopatia Espongiforme Bovina - BSE UMA PARANOIA GLOBAL E A RELAÇÃO ENTRE O ALIMENTO E A SAÚDE PÚBLICA Dioxina Influenza Aviária H5N1

21 Poder dos consumidores ESSAS EXIGÊNCIAS SURGIRAM DEPOIS DA OCORRÊNCIA DE VÁRIAS CRISES ENVOLVENDO A CADEIA ALIMENTAR, COMO POR EXEMPLO: BSE (Vaca louca) 1996, 1998, Dioxina Bélgica 1998/1999; Peste suína clássica 1997/1998; Febre aftosa Reino Unido 2001; Adulteração de produtos no Japão ; Resíduos de nitrofuranos 2002; Contaminação por Salmonella em 2002, 2003; Contaminação por Listeria e Salmonella nos USA 1999, 2003; Influenza aviária na Holanda 2002; Influenza aviária na Ásia 2003/2004; Gripe A no México 2009.

22 Poder dos consumidores Dr. Peter Singer (Veja, 21/02/07) Animais sem dignidade Filhotes arrancados de suas mães Frangos são abarrotados de antibióticos e hormônios O confinamento de bilhões de animais alimentados de forma excessiva para o abate, exige uma quantidade incomensurável de plantações.

23 Antibióticos promotores de crescimento (APC) MECANISMO DE AÇÃO

24 Antibióticos Mecanismo de ação É toda substância de origem natural, sintética ou semisintética, que em baixas concentrações destrói ou inibe microorganismos, causando pequeno ou nenhum dano ao organismo hospedeiro (EMEA, 1999). Produtos adicionados às dietas para estimular o crescimento animal, aumentar o consumo de alimentos e melhorar a conversão alimentar, prevenindo, abrandando ou controlando doenças (Whiteker, 1970).

25 Mecanismo de ação Mecanismo de ação dos antibióticos Inibem o crescimento de bactérias Gram positivas; Apresentam apenas ação intestinal; Reduzem o custo de turnover intestinal; Aumentam a capacidade absortiva; Previnem ou curam doenças; Melhoram desempenho zootécnico. Menor estresse imunológico

26 O que acontece na prática Mecanismo de ação Reduz custo de produção; Aumenta produção e produtividade; Melhora rendimento de carcaça e carne magra; Reduz condenação ao abate; Aumenta segurança alimentar: Contaminação de carcaça; Intoxicação alimentar.

27 Anticoccidianos utilizados na avicultura MECANISMO DE AÇÃO

28 Anticoccidianos Mecanismo de ação Os Anticoccidianos são substâncias medicamentosas que adicionados aos alimentos tem a finalidade de prevenir a coccidiose, podendo ser ionóforos, químicos e associações.

29 Mecanismo de ação Os ionóforos são compostos que atuam em diferentes pontos do metabolismo e distintas fases do ciclo de vida das eimérias podendo ser coccidiostáticos e/ou coccidicidas.

30 Princípios ativos de Drogas utilizadas na Produção Animal

31 Autorização para uso de medicamentos veterinários Órgãos normatizadores mundiais 1- JECFA do Codex alimentarius da FAO/OMS 2 - FDA nos EEUU 3 - EMEA e DG-SANCO na UE 4 - MAPA e ANVISA no Brasil 5 MA (Ministério da Agricultura) em outros país

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33 Drogas utilizadas na produção animal Produtos licenciados pela União Européia como aditivos promotores de crescimento e anticoccidianos em aves Promotor Anticoccidiano Anticoccidiano Diformiato de potássio Decoquinato Diclazuril Lasalocida Monensina Robenidina Halofuginona Senduramicina Narasina Salinomicina Maduramicina Narasina + Nicarbazina

34 Drogas utilizadas na produção animal Antimicrobianos licenciados pelo governo Brasileiro como aditivos promotores de crescimento em aves Agente g\tonelada Período de retirada(dias) Avilamicina 2,5 a Bacitracina metileno disalicilato 4 a Bacitracina de zinco 4 a Colistina sulfato 2 a 10 3 Clorexidina cloridrato Enramicina 10 a 3 -- Espiramicina 5 -- Flavomicina 1 a 2 -- Halquinol 15 a Lincomicina 2,2 a 4,4 -- Tilosina 4 a Virginiamicina 5,5 a 16,5

35 Drogas utilizadas na produção animal Anticoccidianos licenciados pelo governo Brasileiro para frangos Agente g\tonelada Período de retirada(dias) Amprólio Etopabato 250 para uso 5 Clopidol 125 a Clopidol + Metilbenzoquato 500 para uso 5 Decoquinato 20 a 40 3 Diclazuril 1 5 Robenidina 33 5 Nicarbazina Halofuginona 3 5 Lasalocida 75 a Maduramicina 5 a 6 5 Monensina 100 a 120 3

36 Drogas utilizadas na produção animal Anticoccidianos licenciados pelo governo Brasileiro para frangos Agente g\tonelada Período de retirada(dias) Narasina 60 a 80 5 Narasina + Nicarbazina 80 a salinomicina 44 a 66 5 Salinomicina + Acido 3-nitro 500 para uso 5 Senduramicina 25 5 Senduramicina + Nicarbazina 500 a 600 para uso 10 Maduramicina + Nicarbazina 500 para uso 10 Mnonensina + Acido 3-nitro 500 para uso 5

37 Impacto da retirada dos Promotores de Crescimento Antibióticos em frangos

38 Impacto da retirada dos APCs PORQUÊ RETIRAR?? Resíduos tóxicos e alergênicos nos alimentos comestíveis para os consumidores finais; Contaminação do ecossistema; Desenvolvimento de cepas resistentes

39 Impacto da retirada das drogas - Anticoccidianos Coccidiose e perda de desempenho Ganho de peso, g Eimerias são agentes estressores do sistema imune. Escore de lesão E. acervulina

40 Impacto da retirada das drogas - Anticoccidianos Ganho de peso Conversão alimentar Mortalidade REGRA BÁSICA: Para cada aumento na pontuação da coccidiose, GMD diminuiu aproximadamente 1,5% do peso da ave (g) Score g ave x = - 45 g GMD Score g ave x = - 90 g GMD

41 Impacto da retirada das drogas - Anticoccidianos US$ 1,5 bilhão são perdidos mundialmente; US$ 800 milhões são investidos por ano entre prevenção e tratamento; (Allen e Fetterer, 2002). Impacto econômico Brasil US$ 60 milhões/ano

42 Impacto da retirada dos APCs EFICÁCIA DOS ANTIBIÓTICOS AO LONGO DOS ANOS EM FRANGOS (1950 A 1998) PERÍODO Semanas de idade Nº de experimentos Ganho de peso Eficiência alimentar % sobre o controle ,8 4, a Hays e Muir (1979) 2 Butolo (1999) ,9 2, a ,3 4, ,5 3,4 3,20% 2,95% Rosen (1996): experimentos com antibióticos como promotores de crescimento 72% com respostas positivas no desempenho

43 Impacto da retirada dos APCs Desempenho de frangos recebendo APCs, em relação ao tratamento controle, em experimentos realizados no Brasil, referência antibiótico idade ganho de peso conversão alimentar % de resposta Zunnon et al. (1998) colistina 41 1,1 0,7 Enrique et al. (1998a) virginiamicina 42 1,4 1,5 avilamicina 42-0,5 0,5 Iafigliota et al. (1999) virginiamicina 42 0,4 2 Silva et al. (1999) avila + olaqui 42 1,5 0 Rodrigueiro et al. (1999) virginiamicina 43 3,3 3,4 Vargas Jr et al. (2000) avilamicina 21 3,4 2,7 Neme et al. (2000) virginiamicina 39 0,6 2,1 Correa at al. (2000) bacitracina de zinco ,7 Loddi et al. (2000) avilamicina 21 0,3 2,4 Pedroso et al. (2001) bacitracina de zinco 42 0,8-1,0 enramicina 42 3,1 2,2 avilamicina 42 2,9 2,1 Menten (2001) +1,408-1,146

44 Impacto da retirada dos APCs A retirada dos APCs da alimentação dos frangos resultará em: Menor peso final; Maior coeficiente de variação de peso dentro do lote; Pior conversão alimentar; Aumento na taxa de mortalidade final, doenças; Piora qualidade da cama; Aumenta custo imunológico.

45 Impacto da retirada dos APCs Antimicrobianos terapêuticos (kg) usados na alimentação animal na Dinamarca Princípio ativo Tetraciclina Penicilinas, beta-lactamase Outras penicilinas, cefalosporinas Sulfonamidas e trimetoprim Sulfonamidas Macrolídeos, lincosamidas, tiamulina Aminoglicosídeos Outros Total % é usado para fins de tratamento, controle e prevenção; 13% usado como promotor de crescimento; Com as proibições estima-se um aumento de 30% no uso terapêutico Fonte: OMS (2003)

46 Impacto da retirada dos APCs IMPACTO ECONÔMICO DA PROIBIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO UE - US$ 200 milhões ano carne de aves USA - US$ 283 a 572 milhões - Carne de frangos US$ 70 a 146 milhões - Carne de perus Adaptado Butolo (1999), USDA (2001)

47

48 Impacto da retirada dos APCs Resultados zootécnicos e econômicos da retirada de APCs em frangos Adaptado de Butolo, 2002

49 Impacto da retirada dos APCs Consumo de Ração: 62,5 g a mais de ração vegetal sem promotor

50 Impacto da retirada dos APCs Comparativo de peso vivo de aves (g) tratadas com antibióticos e ionóforos (frango convencional) e de aves criadas sem aditivos químicos e vacinadas contra coccidiose (frango natural) IDADE DAS AVES DIA Frango 1280, ,90 Convencional 168,3 a 420,80 a 817,90 a a a 1226, ,50 Frango Natural 161,8 b 387,90 b 775,30 b b b 66,4 g PV a mais no frango convencional Adaptado de COOPAVEL, 2005

51 Impacto da retirada dos APCs Desempenho de frangos suplementados com diferentes APCs de 1 a 42 dias Controle A B C CV (%) 1 a 21 dias GP (g) 848ª b 876ª 834 b 839ª b 2,89 CR (g) ,29 C.A. 1,345ª 1,311 b 1,334ª b 1,350ª 1,53 GP (g) 2539 b 1 a 42 dias 2617ª 2614ª 2558ª b 1,63 CR (g) ,46 C.A. 1,748ª 1,707 b 1,704 b 1756ª 1,40 Letras diferentes na mesma linha diferem estatisticamente (p<0,05) Adaptado Pedroso, 2006

52 Impacto da retirada dos APCs Desempenho de frangos machos aos 42 dias de idade suplementados ou não com promotor de crescimento 40 gramas de carne 29 gramas de ração IEP 10 pontos a menos Custo 0,8% mais caro Dados da industria, 2006

53 Impacto da retirada dos APCs Mortalidade e Índice de Eficiência Produtivo em frangos suplementados ou não com promotor de crescimento 20 pontos????? Adaptado de Toledo, 2007

54 Impacto da retirada dos APCs Ganho de peso em frangos suplementados ou não com promotor de crescimento (machos de 1 a 42 dias de idade) 20 gramas de carne Adaptado Junqueira et al., 2007

55 Impacto da retirada dos APCs Conversão alimentar em frangos suplementados ou não com promotor de crescimento (machos de 1 a 42 dias de idade) 30 gramas de ração Adaptado Junqueira et al., 2007

56 Impacto da retirada dos APCs Efeito da retirada de promotor de crescimento sobre o desempenho de frango de 1 a 42 dias de idade Tratamentos Consumo ração Ganho de peso Conversão alimentar IEP Com promotor , Sem promotor , gramas 0,0743 pontos CA 3,25% 4,0% Lab UFPR, 2008

57 Impacto da retirada dos APCs Desempenho de frangos machos aos 42 dias de idade suplementados ou não com promotor de crescimento 30 gramas de carne 20 gramas de ração IEP 12 pontos a menos Custo 0,5% mais caro Dados da industria, 2009

58 Dieta de frangos com ácidos orgânicos Efeito da retirada de promotor de crescimento sobre o desempenho de frango de 1 a 42 dias de idade Tratamentos Consumo ração (g) Ganho peso (g) Conv alimentar 1 a 21 dias de idade Com promotor ,331 21,6% Sem promotor ,488 10,5% 01 a 42 dias de idade Com promotor ,581 9,08% Sem promotor ,615 2,1% As diferenças de desempenho vão diminuindo a medida que a ave cresce Lab UFPR, 2009

59 Como produzir sem Antibiótico Promotor de Crescimento?

60 Como produzir sem APCs? ALTERNATIVAS: Vacinas. Melhorar a imunidade Ácidos Orgânicos; Probióticos/Prebióticos/Simbióticos; Enzimas digestivas; Extratos vegetais, óleos essenciais e especiarias. MELHORAR A SAÚDE INTESTINAL DAS AVES

61 Como produzir sem APCs? Aprimorar os programas de seleção de fornecedores e melhorar os critérios e o rigor no controle de qualidade das matérias primas(nirs); Melhorar os processos de produção das rações (granulometria, peletização, etc); Aprimorar os sistemas e ferramentas relacionados a formulação das rações(conceitos, NIRs, etc); Adequar programas de monitoramento integrado; Treinar equipes para a nova realidade.

62 Como produzir sem APCs? Reduzir proteína(nitrogênio não proteico); Utilizar ingredientes de alta digestibilidade; Utilizar ingredientes processados termicamente; Cuidados com a fonte de ácidos graxos; Controlar qualidade da água; Adequar a densidade dos aviários; Controlar a iluminação;

63 Como produzir sem APCs? Não descuidar da biossegurança e higiene; Melhorar a ambiencia (cama, ar, temperatura... Manejo ( água, cama, ar, ventilação, temperatura, limpeza, densidade, vazio sanitário, biossegurança, programas de limpeza e desinfecção de bebedouros e comedouros); Intensificar vacinações com qualidade; Melhorar o sistema imune das aves.

64 Como produzir sem APCs? Summers (2003)

65 Considerações Finais

66 CONSIDERAÇÕES FINAIS A manutenção da sanidade das aves, em especial a doenças ou agentes que atuam sobre o trato gastrintestinal, é de fundamental importância; Problemas sanitários podem ser tanto mais graves quanto menos tecnificado for o sistema de produção; Temos que adequar a nossa forma de trabalho e as nossas empresas as exigências do mercado; Isso pode significar o desenvolvimento de tecnologias, práticas de manejo e dietas inovadoras.

67 CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar dos resultados satisfatórios obtidos com aditivos vegetais, ácidos orgânicos, óleos essenciais e outros como substitutos dos antibióticos, estes não são substitutos, devem sim ser considerados aditivos melhoradores de desempenho e saúde animal.

68 CONSIDERAÇÕES FINAIS Não há qualquer estudo científico que tenha provado, sob a luz da ciência, a migração de bactérias resistentes dos animais para o organismo humano, afirma o médico Luiz Rachid Trabulsi, diretor do Instituto Butantan Laboratório Especial de Microbiologia.

69 I Simpósio Paranaense de Produção e Sanidade Avícola PRINCÍPIOS ATIVOS DE DROGAS (ANTIBIÓTICOS E COCCIDIOSTÁTICOS) USADAS EM PRODUÇÃO ANIMAL E IMPACTO DA SUA RETIRADA NO DESEMPENHO ANIMAL Prof. Dr. Sebastião Aparecido Borges borgessa@terra.com.br TODOS AMAM FUTEBOL!!

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