As drogas e suas repercussões maléficas na infância e juventude
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- Alexandre Bonilha César
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1 As drogas e suas repercussões maléficas na infância e juventude
2 1) CONCEITOS INDISPENSÁVEIS À COMPREENSÃO DO TEMA 1.1) Criança é a pessoa até 12 anos, incompletos, de idade. 1.2) Adolescente é a pessoa entre 12 e 18 anos de idade. 1.3) Drogas: são substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS, nº 344, de 12 de maio de Classificação das drogas: Vedadas ao uso, ao plantio, à cultura, à colheita e à exploração. Controladas: Grau máximo Tarja preta; Grau médio Tarja vermelha; Grau mínimo Receita médica.
3 2) PREVENÇÃO CONTRA O USO INDEVIDO DE DROGA 2.1) Sinais de Alerta - Mudanças bruscas no comportamento; - Falta de motivação para as atividades comuns; - Queda no rendimento escolar ou abandono dos estudos; - Queda no qualidade do trabalho ou seu abandono; - Inquietação, irritabilidade, insônia ou depressão; - Atitudes furtivas ou impulsivas; - Uso de óculos escuros mesmo à noite, camisas de manga longas mesmo no calor; - Desaparecimento de objetos de valor, presença de comprimidos estranhos, frascos de colírio ou de xaropes e embalagens de comprimidos; - Uso de aparelhos de som em alta tonalidade e troca do dia pela noite; - As escolas devem tomar conhecimento do problema existente, em vez de fazer conta que ele não existe ; - As escolas devem incentivar o corpo docente a se preparar, através de cursos, treinamentos, etc., para atuar junto aos alunos;
4 - As escolas devem promover maior envolvimento dos pais com os problemas da escola, e também com a educação de seus filhos em geral; - As escolas devem fornecer aos alunos e aos pais informações científicas, sem preconceito, a respeito das drogas e suas implicações; - As escolas devem respeitar as opiniões dos alunos procurando discuti-las com argumentos lógicos e coerentes; - As escolas devem;oferecer a ajuda concreta, de acordo com o envolvimento do aluno; - As escolas devem incentivar a sua participação nas campanhas preventivas e na discussão aberta sobre o assunto; - As escolas devem procurar orientação profissional; - Os pais devem estar informados a respeito dos malefícios das drogas e a conversa com seus filhos é fundamental; - Os pais devem posicionar-se perante os aspectos mais polêmicos; - Os pais devem conhecer os valores de seus filhos e terem cuidado com os mitos; - Os pais devem conhecer os amigos de seus filhos; - Os pais devem saber o que a escola está fazendo com relação a prevenção do uso de drogas.
5 2.2) Medidas objetivas: Reconhecer o uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual pertence; Adoção de conceitos objetivos fundamentais, como forma de orientar os serviços públicos e privados, evitando preconceitos estigmatização das pessoas que os atendam; Compartilhamento da responsabilidade e a colaboração mútua com as instituições públicas e privada; Empreender ações diferenciadas e adequadas à cada caso e de acordo com as diversidades socioculturais das diversas populações; O reconhecimento do não uso, retardamento de uso e da reeducação de riscos das atividades preventivas; Tratamento especial dirigido às parcelas de usuários mais vulneráveis; Articulação entre os serviços que atuam na prevenção de uso indevido de drogas e a rede de atenção a usuários e dependentes de drogas e respectivas famílias; Investimentos públicos e particulares nas políticas esportivas, culturais, artísticas e profissionais; Estabelecimento de políticas públicas de educação continuada;
6 Alinhamento de projetos pedagógicos de prevenção do uso indevido de drogas e obrigatoriedade de suas inclusões nos currículos escolares das Instituições Públicas e Privadas; Implantação de políticas públicas que propiciem o laborterapia dos adolescentes; Conceituar as drogas como causadora de doenças epidêmicas, que deverão ser submetidas a tratamento ambulatorial ou/ e de internação em estabelecimento adequado, por ser considerada questão classificada essencialmente como de saúde pública.
7 3) REPRESSÃO 3.1) Ações objetivas das forças policiais e fundamentação científica como forma de orientar os policiamentos ostensivos e fardado, bem como os serviços policiais reservados. 3.2) Fortalecimento das ações Ministeriais Públicas com a finalidade de segregar os traficantes e tratar os dependentes e usuários indevidos de drogas. 3.3) Engajamento no Poder Judiciário, sem preconceito, nesta Cruzada, desprezando o formalismo tradicional e incrementando os recursos trazidos, bens e coisas, de toda ordem, conseguidos através do Tráfico Ilícito de Entorpecente de qualquer porte ou tamanho para financiar as ações previstas e repressivas.
8 4) CONCLUSÃO A luz do que ficou exaustivamente explicitado, conclui-se que a prevenção contra o uso indevido de droga deverá ser elevada a status nacional de prioridade. E, se ainda assim, se tornar ineficiente ou ineficaz, repressão da mesma natureza deverá ser aplicada. A omissão no desiderato ut supra acarretará o incremento incontrolável de tal risco a que a População Brasileira já está submetida.
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