DENILSON MORAIS VAGNER AYRES LARA ESTUDO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO ATÉ OS 60 PRIMEIROS DIAS DE VIDA: UMA APLICAÇÃO DA REGRESSÃO LOGÍSTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DENILSON MORAIS VAGNER AYRES LARA ESTUDO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO ATÉ OS 60 PRIMEIROS DIAS DE VIDA: UMA APLICAÇÃO DA REGRESSÃO LOGÍSTICA"

Transcrição

1 DENILSON MORAIS VAGNER AYRES LARA ESTUDO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO ATÉ OS 60 PRIMEIROS DIAS DE VIDA: UMA APLICAÇÃO DA REGRESSÃO LOGÍSTICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à dscplna de Laboratóro II do Curso de Estatístca, Setor de Cêncas Exatas, Unversdade Federal do Paraná. Orentadora: Profa. Dra. Nívea da Slva Matuda CURITIBA 2009

2 SUMÁRIO RESUMO. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO 3. METODOLOGIA 3. Descrção do conjunto de dados 3.. Amostra 3..2 Corte Transversal aos 60 das de vda da crança 3..3 Descrção das varáves 3.2 Análse Estatístca 3.3 Modelo de Regressão Logístca Dcotômca 3.3. Defnção Estmação dos parâmetros Método de seleção das varáves Qualdade do modelo ajustado 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. Análse Descrtva e Exploratóra 4.2 Regressão Logístca 4.2. Seleção das Varáves Ajuste do Modelo Fnal Adequação do Modelo Ajustado Interpretação dos Parâmetros Métodos auxlares 5. CONCLUSÃO

3 6. REFERÊNCIAS 7. Anexos 7. Comandos do software R utlzados

4 RESUMO Moras, Denílson; Lara, Vagner A. Estudo sobre aletamento materno até os 60 prmeros das de vda : uma aplcação da Regressão logístca. Curtba, 2009 Trabalho de Conclusão do Curso de Bacharel em Estatístca, Setor de Cêncas exatas, Unversdade Federal do Paraná. Os efetos nocvos do desmame precoce representa, além de um capítulo a parte dentro da prátca médca, uma mportante fonte de preocupação nas undades báscas de saúde públcas do Brasl. A Organzação Mundal de Saúde (OMS) recomenda o aletamento materno exclusvo até os 6 meses de vda (IBFAN 200; WHO 200), pos de acordo com estudos o organsmo do bebê anda não se encontra preparado para outro tpo de almentação antes deste período. O objetvo deste trabalho é dentro dos fatores analsados verfcar quas podem levar ao térmno do aletamento materno até o sexagésmo da de vda da crança. Para tanto, fo utlzado um banco de dados do Departamento de Epdemologa da Faculdade de Saúde Públca da Unversdade de São Paulo resultante de um estudo de coorte prospectva entre os anos de 998 e 999 no Hosptal Unverstáro abrangendo 450 cranças. Para a análse das nformações utlzou-se o software R e fo aplcado o modelo de regressão logístca para ajustar os dados das cranças consderando como resposta o período de tempo em das da crança quando a mãe ntroduzu outro tpo de lete. Palavras-chave: Aletamento materno, Regressão Logístca

5 . INTRODUÇÃO Város estudos apontam o lete materno como o melhor tpo de almentação a ser dada pelo menos durante os ses prmeros meses aos recém-nascdos devdo as suas propredades nutrconas, munológcas e também pscológcas, já que fortalece os laços afetvos entre a mãe e o seu flho, fazendo com que o bebê se snta mas seguro e amado (Newman, 995). Com relação aos aspectos munológcos, sabe-se que o lete humano é uma substânca de grande complexdade bológca, protegendo o bebê contra nfecções e alergas bem como estmula o desenvolvmento adequado do sstema munológco da crança, além de possur números componentes antnflamatóros (AKRÉ,994). A organzação mundal de saúde (OMS) recomenda o aletamento materno exclusvo nos ses prmeros meses de vda da crança, a partr de quando já é possível a ntrodução de outros tpos de almentos para o bebê. (WHO, 200). O lete materno é lvre de mpurezas, fresco, dsponível na temperatura deal e é faclmente dgerdo pela crança. Ele começa a ser produzdo nas prmeras 72 horas após o parto e é chamado de colostro, rco em nutrentes necessáros para a crança nesta fase e consderado a prmera vacna da crança, pos contem antcorpos maternos que rão ajudá-las a não contrar algumas doenças. Além dsso, ele é rco em substâncas que auxlarão no crescmento do bebê, estmularão o desenvolvmento do seu ntestno, preparando-o para dgerr e absorver o lete maduro. Por lete maduro subentende-se o lete produzdo pelas mamas após o colostro. Dentre as categoras de aletamento materno defndas pela OMS (99), ctam-se: Aletamento Materno Exclusvo (AME): quando a crança recebe apenas lete materno de sua mãe ou ama-de-lete, ou lete materno ordenhado, sem receber nenhum outro tpo de almento líqudo ou sóldo com exceção para vtamnas e medcamentos.

6 Aletamento Materno (AM): quando a crança recebe lete materno dretamente do seo ou ordenhado. Entende-se que na defnção de aletamento materno a crança pode ou não estar recebendo qualquer tpo de almento ou líqudo, nclundo lete não materno. Aletamento Materno Não- Exclusvo (AMNE): quando além do lete materno a crança recebe também qualquer outro tpo de almento líqudo, sem-sóldo ou sóldo. Sem Aletamento Materno (SAM): Quando a crança recebe qualquer tpo de lete, exceto lete materno, ndependente de estar recebendo almentos sóldos ou semsóldos. Entende-se por níco de desmame, a ntrodução de qualquer tpo de almento na deta de uma crança que, até então, encontrava-se em regme de Aletamento Materno Exclusvo (AME). Se este fato ocorrer antes dos 6 prmeros meses de vda, é chamado de desmame precoce. Assm podemos defnr como período de desmame aquele compreenddo entre a ntrodução deste novo aletamento até a completa supressão do aletamento materno (PALMA, 998). Neste estudo, o evento de nteresse é o desmame completo até a dade de 60 das com a supressão completa do lete materno. Os dados analsados neste trabalho são secundáros, obtdos de uma pesqusa da USP (BUENO, 2003) que acompanhou 450 mães e seus flhos desde o parto até o fm do prmero ano de vda. Para esta análse fo aplcado o Modelo de Regressão Logístca para verfcar a relação da ocorrênca do desmame (sm ou não) com dversos fatores consderados na pesqusa da USP, por um estudo transversal aos 60 das de vda.

7 2. OBJETIVO Identfcar possíves fatores de rsco ou de proteção para desmame até os 60 das de vda, utlzando o modelo de Regressão Logístca em um estudo transversal de 450 cranças.

8 3. METODOLOGIA 3. DESCRIÇAO DO CONJUNTO DE DADOS A base de dados refere-se a uma pesqusa realzada pela Faculdade de Saúde Públca da USP e corresponde a uma coorte de mães e de seus flhos recém-nascdos consttuída, entre 998 e 999, no Hosptal Unverstáro da Unversdade de São Paulo com o objetvo de descrever a prátca do aletamento materno e dentfcar fatores assocados com a duração do aletamento materno e aletamento materno exclusvo. 3.. AMOSTRA: Foram ncluídas cranças nascdas sem problemas na gestação e no parto, de mães resdentes na área de abrangênca do hosptal ou funconáras / alunas da unversdade, que concordaram partcpar da pesqusa. Não foram ncluídas cranças nascdas com má formação congênta, gêmeas, cranças ou mães que necesstassem de nternação hosptalar por um período superor a cnco das ou com morte materna. Das 609 mães que ncaram a pesqusa, apenas 506 foram acetas, tendo como motvo da retrada do estudo, mães que não moravam na área de abrangênca da pesqusa e mães que não foram encontradas pelos entrevstadores quando da prmera vsta domclar. No período de um ano, foram realzadas oto entrevstas com a mãe, sendo a prmera no hosptal e as demas no domcílo da mãe programada para os seguntes períodos: de 5, 30, 60, 90, 80, 270 e 360 das de vda da crança. (BUENO, 2003). Dados maternos, da condção da gestação e parto, de característcas da crança ao nascer e de característcas famlares foram obtdas medante consulta ao prontuáro médco da mãe no da do parto e dretamente com a mãe anda no

9 hosptal. Outras nformações, como condção socoeconômca, posse de bens, foram colhdas pelas entrevstadoras na prmera vsta domclar. Por tratar-se de um processo dnâmco, ocorreram 23 desstêncas e perdas, sendo o prncpal motvo a mudança de endereço. O resultado apresentado fo feto com 450 cranças, compreendendo as 383 que fnalzaram o estudo depos de decorrdo um ano e as 67 que foram perddas durante o segumento, mas que devolveram ao menos o prmero questonáro de freqüênca almentar, com o regstro dos prmeros 60 das de vda. (BUENO 2003) 3..2 CORTE TRANSVERSAL AOS 60 DIAS DE VIDA DA CRIANÇA: Com o ntuto de dentfcar possíves fatores de rsco ou de proteção para desmame até os 60 das de vda, foram realzados alguns ajustes no conjunto dos dados orgnas, entre eles: - A varável resposta amamentação (V) fo dcotomzada - Consderou-se apenas a nformação do prmero sntoma/doença ocorrda por crança e categorzada apenas para as duas doenças de maor ocorrênca, sendo as demas ncluídas em uma únca categora além da nformação das cranças que não adoeceram no período deste estudo. - Crou-se uma nova varável (V3) mostrando o número de sntomas ocorrdos com cada crança dentro do período deste estudo. - A varável duração em das da prmera doença (V4) teve os seus dados zerados para as cranças que tveram os sntomas após os 60 das de vda. - As varáves: ntrodução de outro tpo de lete (V9), escolardade (V6) e bens foram dcotomzadas. - Retrou-se do estudo a nformação da data da vsta domclar.

10 3..3 DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS Varável dependente (resposta): VY Varável Amamentação dade (em das) da crança no desmame completo Categora 0 = Acma de 60 das = Até 60 das Varáves Independentes (covaráves) Varável Categoras V V2 V3 V4 V5 Tpo do prmero sntoma/doença ocorrdo entre os 60 prmeros das de vda Número de sntomas/doença ocorrdos entre os prmeros 60 das de vda Duração (em das) da prmera doença ocorrdas entre os prmeros 60 das de vda Hábto de beber da mãe antes da gestação Comprmento (em cm) da crança ao nascer Hábto de fumar da mãe antes da gestação 0 = Sem ocorrênca de doença = Dor de barrga / Cólca 2 = Narz escorrendo / Resfrado 3 = Outras Doenças * Dscreta Contínua 0 = Não beba = Beba Contínua V6 0 = Não = Sm V7 Idade da mãe 0 = Menos de 25 anos = 25 anos ou mas V8 Idade da crança quando a mãe ntroduzu o lete não materno 0 = Maor de 60 das = Menor ou gual a 60 das V9 Condção martal da mãe ** 0 = Casada = Não casada V0 Presença do pa 0 = Sm = Não V Tpo de parto 0 = Normal = Fórceps 2 = Cesárea V2 Peso ao nascer (em gramas) Contínua V3 Cor da crança V4 Sexo da crança 0 = Branca = Não-Branca 0 = Masculno = Femnno

11 V5 Escolardade da mãe V6 Posse de bens *** V7 Vínculo dos pas com a USP 0 = Médo ou superor = Fundamental 0 = Nenhum dos bens = Pelo menos um dos bens 0 = Sm = não * Outras doenças ncluem: Chado no V / Darréa / Dor de Ouvdo / Dor de Garganta / Febre / Prsão de Ventre / Vômto / Tosse / Catapora / Bronquolte / Conjuntvte / Gengvte / Refluxo gastro-esofágco / Furúnculo / Sapnho / Ressecado / Ferda na língua / Pneumona / Sarna / Menngte / Alerga / Gases presos **Foram consderados casamento cvl, relgoso ou nformalmente *** Foram consderados os tens: telefone TV paga, computador e automóvel. 3.2 ANÁLISE ESTATÍSTICA Para análse estatístca dos dados, ncalmente realzou-se uma análse descrtva a fm de obter algumas nformações báscas e para verfcar possíves problemas de consstênca nos dados. Para sso obteve-se a méda e o desvo padrão das varáves contínuas, enquanto que para as varáves categórcas foram construídas tabelas de freqüêncas. Após a análse descrtva fo aplcada a análse de regressão logístca. Para tanto, foram seleconadas as varáves no modelo, utlzando o método passo-apasso para o ajuste do modelo e verfcada a qualdade do ajuste do modelo. E por fm foram nterpretados os parâmetros do modelo fnal.

12 3.3 MODELO DE REGRESSÃO LOGÍSTICA DICOTÔMICA Embora a regressão logístca seja conhecda desde os anos 50, fo através de Cox (970) e COX e SNELL (989) que a mesma tornou-se popular entre os usuáros de estatístca..(paula ) A regressão logístca é freqüentemente aproprada para a análse de expermentos que apresentam varáves respostas categórcas em que o nteresse seja o de descrever a relação entre a varável resposta e um conjunto de varáves explanatóras, sendo denomnada dcotômca quando possu apenas duas categoras e poltômca, quando a varável resposta possu mas do que duas categoras (GIOLO ) Modelo de Dstrbução Logístca A explcação da populardade da regressão logístca deve-se a função logístca, que descreve a forma matemátca em que o modelo logístco é baseado. Esta função, denomnada de f(z) vara de - a +, conforme a fgura. f ( z) z = + e

13 Sendo assm, quando z tender para - a função logístca será gual a 0 e quando z tender para + a função logístca será gual a. Esta é uma das prncpas dferenças entre o modelo de regressão lnear e o modelo de regressão logístco, pos no prmero a méda condconal, expressa por E(Y x), onde Y é a varável resposta e x os valores das varáves ndependentes, está entre os valores de - E(Y x) +, e em regressão logístca como ctado acma é expressa como 0 E(Y x). Com sto tem-se um modelo desgnado para descrever uma probabldade que sempre estará entre 0 e. Outra razão para a populardade do modelo logístco deve-se a forma de curva em S da função logístca que lembra a dstrbução acumulada de uma varável aleatóra onde de acordo com a fgura temos que começando com valores de z = - e movendo para a dreta, o valor de Z aumenta quase chegando a zero e depos ele aumenta drastcamente para próxmo de e contnua assm até z = +. Portanto o formato em S pode ser nterpretado da segunte forma: para baxo rsco do fator de estudo teremos um valor baxo da função logístca, mas esse valor cresce rapdamente à medda que o rsco aumenta chegando próxmo ao valor, o que nos faclta a explcação da varável resposta. (KLEINBAUM, 994) F ( x) A função Dstrbução logístca é descrta por: = + exp { x} exp = + exp { x} { x} Esta função toma valores entre zero e um, possundo uma curva em forma de S como menconada anterormente e é utlzada por ser de smples entendmento. Para descrever a varação entre os θ ( x ) = E( Y x) regressão logístca:, fo proposto o modelo de

14 p exp β 0 + β k xk ( ) = ( = ) = k= θ x P Y x (.) p + exp β 0 + β k xk k= Onde Y= sgnfca a presença da resposta, x representa as covaráves (fatores de rsco ou de proteção), o parâmetroβ 0 é o ntercepto e β k (k=,...p) são os p parâmetros da regressão, mostrando uma estmatva da probabldade do ndvíduo apresentar a resposta dado que o mesmo possu, ou não, determnados fatores de rsco. (GIOLO, 2006) Sendo assm podemos obter a estmatva da probabldade do ndvíduo não apresentar a resposta dado que o mesmo possu, ou não, determnados fatores de rsco, como descrto abaxo: θ ( x) = (.2) p + Exp β + x 0 β k k k= Aplcando o logartmo natural (ln) na razão entre a estmatva do ndvíduo apresentar ou não a resposta, obtemos a lnearzação do modelo de regressão logístca: θ log p ( x) = β 0 + ( ) θ x k= β k x k (.3) θ η = log Isto é consegudo através da função de lgação canônca para o modelo bnomal ( x) ( ) θ x, também chamada de logto (PAULA, 2004). O que podemos verfcar desta lnearzação é o fato da fórmula ser na verdade um logartmo de uma odds, o que permtrá o cálculo de odds ratos (OR = razões de chances) a partr do modelo.

15 Odds Rato é a únca medda de assocação estmada dretamente do modelo logístco, que calcula a probabldade de um evento ocorrer, sobre a probabldade deste mesmo evento não ocorrer. (KLEINBAUM, 994) Estmação dos parâmetros Um dos métodos mas utlzados em regressão logístca para estmar parâmetros é o método de máxma verossmlhança. Ele é baseado na função de verossmlhança, que expressa a probabldade dos dados observados como uma função dos parâmetros desconhecdos.(hosmer, 989) Assumndo que as observações são ndependentes temos a função de n y y verossmlhança: L( β ) = [ θ( x )] [ θ( x )] = A qual pode ser smplfcada aplcando o logartmo na função acma: n ( ) = log( β) = y log[ θ( x )] + ( y ) log[ θ( x )] l β (.4) = Para obter os valores de β que maxmzam l ( β) basta dferencar a respectva função e gualá-las a zero. Estas equações são chamadas de equações de máxma verossmlhança.. n = [ y θ( )] = 0 x (,5) n = j [ y ( x )] = 0 x θ (.6) Os valores de β das equações (.5) e (.6) são os estmadores de máxma verossmlhança e denomnado como ^ β.

16 Após obtermos as estmatvas dos coefcentes de β, é precso avalar a adequação do modelo e para sto é precso comparar os valores observados da varável resposta com os valores predtos pelo modelo com e sem a covarável sobre estudo. Em regressão logístca, o teste mas utlzado é o chamado teste de Razão de Verossmlhança, onde a função de verossmlhança do modelo sem as covaráves (L SC ) é comparada com a função de verossmlhança do modelo com as covaráves (L CC ). TRV LSC = 2log = 2log( LCC ) 2log( LSC) (.7) LCC O motvo de multplcarmos por -2log a razão de verossmlhança é para que se obtenha uma quantdade que seja próxma aos valores da dstrbução qu-quadrado, onde os graus de lberdade serão guas a dferença entre os números de parâmetros dos dos modelos. (KLEINBAUM, 994) Em regressão logístca a estatístca da fórmula.7, também é chamada de devance que compara a verossmlhança do modelo sob estudo (M est ) com o modelo saturado (M sat ): M est D= 2 log (.8) M sat Para um melhor entendmento, é concetualmente útl pensar em devance, como um valor observado da varável resposta como sendo também um valor predto resultante do modelo saturado. Por modelo saturado, entende-se ser aquele que contém tantos parâmetros quantos dados exstrem e desta forma o teste de razão de verossmlhança pode ser vsto com a dferença de duas devances: TRV = (Devance do modelo sem covaráves) (Devance do modelo com covaráves).

17 O Teste de hpóteses realzado para o teste de verossmlhança consdera H0 como sendo: H0 : os p coefcentes assocados às covaráves no modelo são guas a zero. Com a rejeção da hpótese nula pode-se conclur que pelo menos um ou talvez todos os p coefcentes, sejam dferentes de zero (GIOLO, 2006) Método de seleção das varáves De acordo com PAULA (2004), uma vez defndo o conjunto de covaráves a ser ncluído no modelo logístco, resta saber qual a melhor manera de encontrar um modelo reduzdo que nclua apenas as covaráves e nterações mas mportantes para explcar a probabldade de sucesso (objetvo do estudo). Um dos métodos mas aplcados em regressão logístca é o método stepwse. Este método basea-se em um algortmo msto de nclusão e elmnação de covaráves segundo a mportânca delas e de acordo com algum crtéro estatístco, que pode ser o teste de razão de verossmlhança, descrto anterormente. Quanto menor for esse nível de sgnfcânca mas mportante será consderada a covarável para o modelo. Como a covarável mas mportante por esse crtéro não é necessaramente sgnfcatva do ponto de vsta estatístco, deve-se mpor um faxa de valores acetável para a acetação de covaráves (os valores usuas estão no ntervalo PE = [0,5 ; 0,25] além de ter um valor estpulado para o lmte superor (PS) Uma das varantes deste algortmo fo proposta por HOSMER e LEMESHOW (989). O processo nca-se com o ajuste do modelo apenas com o ntercepto e é completada pelos seguntes passos:. Construímos testes de razão de verossmlhança entre o modelo ncal e os modelos logístcos smples formados com cada uma das varáves do

18 estudo. O menor dos níves descrtos assocados a cada teste será comparado com o PE. Se PE for maor, ncluímos a covarável referente àquele nível e passamos ao passo segunte; caso contráro paramos a seleção e adotamos o últmo modelo. 2. Partndo do modelo nclundo a covarável seleconada no passo anteror, ntroduzmos ndvdualmente as demas covaráves sgnfcatvas. Cada um desses novos modelos é testado contra o modelo ncal desse passo. Novamente, o menor valor dos níves descrtos é comparado com PE. Se for menor que PE, mplca na nclusão no modelo da covarável correspondente e a passagem ao passo segunte. Caso contráro, paramos a seleção. 3. Com o modelo seleconado com as prncpas covaráves, nca-se o processo de verfcação de nteração de prmera ordem entre as varáves seleconadas, sempre comparando a sgnfcânca com o valor de PE, até chegar ao modelo com as covaráves seleconadas e suas nterações de prmera, segunda e tercera ordem, caso exstam Qualdade do modelo ajustado Uma vez seleconado o modelo, é precso verfcar o quão bem ele se ajusta aos dados, ou seja, quão próxmos os valores predtos pelo modelo encontram-se de seus correspondentes valores observados. As duas estatístcas tradconas de qualdade do ajuste são: a qu-quadrado de Pearson (Q P ) e a qu-quadrado da razão de verossmlhança (Q L ), também conhecda por devance por basear-se nos resíduos devance. (GIOLO, 2006)

19 Q P ( ) = 2 nj mj j m j Q L = j 2 n j n log m j j Onde m n +θ( x) j ^ = para j = m j ^ ( ) = n + θ x para j = 2 As estatístcas Q P e Q L fornecem um únco número o qual resume a concordânca entre os valores observados e os ajustados e sto pode ser um problema, pos apenas um número é usado para resumr uma quantdade razoável de nformação. (GIOLO, 2006). PREGIBON (98) estendeu os métodos de dagnóstcos de regressão lnear para a regressão logístca e argumentou que, como as estatístcas qu-quadrado de Pearson (Q P ) e devance (Q L ) são duas meddas usadas para verfcar a qualdade do modelo ajustado, faz sentdo analsar os componentes ndvduas destas estatístcas, uma vez que estes componentes são funções dos valores observados e predtos pelo método. Para sso usam-se os assm chamados resíduos de Pearson, uma vez que a somas destes resíduos ao quadrado resulta em Q P. O comum é que se tverem resíduos excedendo o valor 2,0, o modelo não está bem ajustado. Segue abaxo a fórmula dos resíduos de Pearson: c = n ( n ) ^ ^ ( n ) θ θ + + ^ θ =,..., s

20 Smlarmente, temos a devance resdual, que é componente da estatístca devance. A soma das devances resduas ao quadrado, resulta na Estatístca Q L. Abaxo é apresentada a fórmula para a devance resdual. ( ) 2 ^ ^ ^ log 2 log 2 sn + = y n n n n n y n n y n al d Onde ( ) ^ ^ n y θ + = A partr do exame dos resíduos de devance, podemos observar a presença de outlers, resíduos grandes, ou anda, padrões sstemátcos de varação, o que pode ndcar um modelo não muto adequado.com sso é possível avalar a mportânca que alguma observação tem para o estudo e juntamente com o pesqusador optar pela permanênca ou não da referda observação.

21 4- RESULTADOS E DISCUSSÕES 4. ANÁLISE DESCRITIVA E EXPLORATÓRIA Como nformado anterormente, a análse descrtva é o ponto ncal da análse dos dados, pos permte verfcar a ocorrênca de erros no banco de dados, bem como ter um prmero contato com os dados e já nferr algumas conclusões para que sejam confrontados quando da execução do método estatístco de regressão logístca. Nesta prmera análse obtvemos que com relação à varável resposta VY, das 450 cranças em estudo, cerca de 9% das cranças tveram desmame completo até os 60 das de vda. A análse das covaráves mostrou que 75% das cranças tveram pelo menos um tpo de doença no período estudado (V3), que e a doença que mas atngu as cranças fo dor de barrga e cólca (V), conforme mostra a Tabela e anda que o sntoma/doença de maor duração ocorreu em uma crança que fcou 97 das doente com uma únca doença (V3). Tabela Tpo da prmera doença ocorrda dentro dos 60 prmeros das de vda Doença V2 Frequênca % Não fcou doente 0 24,4 Dor de Barrga / Cólca 67 37, Narz entupdo / Resfrado 00 22,2 Outras doenças 73 6,2 Total Já as covaráves que descrevem característcas das mães e que poderam ser fatores de rsco ou proteção para o estudo são mostradas na tabela 2, onde os dados mostram que o nível de desmame precoce fo de 8% para as mães que não beberam e de 22% para as mães que beberam durante a gestação (pouca dferença entre as duas

22 categoras) o que pode sgnfcar que a varável V4 não é sgnfcatva para o estudo. Com relação a varável V6, O nível de desmame precoce fo de 8% para as mães que não fumaram e 23% para as mães que fumaram durante a gestação (dferença é de 5%), o que pode ser sgnfcatvo para o estudo em questão. A próxma covarável analsada é a V7, dade da mãe, onde o resultado mostra que o nível de desmame precoce fo de 5% para as mães com menos de 25 anos e de 22% para as mães com mas de 25 anos de dade. Neste caso a dferença entre as duas categoras chega a 7% o que pode levar esta covarável a entrar no modelo de regressão. E por últmo a covarável escolardade (V5) que apresenta quase nenhuma dferença entre as duas categoras, pos o desmame precoce fo de 8% para as mães com nível de escolardade médo e superor e de 9% para as mães com nível fundamental e provavelmente esta covarável não entre no modelo de regressão. Tabela 2 -.Desmame precoce relaconado as característcas da mãe Varáves Categoras (%) Desmame Total V4 - Bebda 0 69 (8%) 38 5 (22%) 69 V6 - Fumo 0 63 (8%) (23%) 9 V7 - Idade 0 30 (5%) (22%) 25 V5 - Escola 0 37 (8%) (9%) 245 Com relação as covaráves relaconadas a famíla das cranças, tabela 3, os dados apresentam que o nível de desmame precoce fo de 8% para as mães casadas e

23 de 20% para as mães não casadas e de 8% para as cranças que moram com o pa e de 23% para as cranças que não moram com os pas. Com relação as bens da famíla, 2% das mães que não possuíam nenhum dos bens do questonáro contra 7% das mães que possuíam pelo menos um dos bens do questonáro. Para as três covaráves descrtas acma é pouco provável que as mesmas façam parte do modelo devdo a pequena dferença entre as categoras. A únca deste grupo que parece ser sgnfcatva para o estudo é a covarável sobre o vínculo dos pas com o hosptal. Para esta covarável a dferença entre as categoras chega a 8% onde o desmame precoce fo de 2% para pas com vínculo com a USP contra 20% para os pas que não possuíam vínculo.e sso pode sgnfcar que ela deva estar presente ao modelo fnal. Tabela 3 -.Desmame precoce relaconado as característcas da famíla Varáves Categoras (%) Desmame Total V9 - Estado 0 64 (8%) 349 Cvl 20 (20%) 0 V0 - Presença 0 65 (8%) 83 do Pa 9 (23%) 367 V6 - Posse 0 38 (2%) 80 de Bens 46 (7%) 270 V7 - Vínculo 0 7 (2%) 56 com a USP 77 (20%) 394 Contnuando a análse exploratóra verfcaremos as covaráves que fazem referêncas dretas às cranças. Os dados mostraram que o comprmento médo das cranças fo de 48,82 cm com peso médo de 3252 gramas, com baxa dferença entre as

24 categoras. O mesmo ocorreu para a covarável sexo das cranças que não parece ser sgnfcatva para o estudo. Já para as covaráves tpo de parto e cor das cranças, os dados mostraram dferenças entre os tpos de parto e raça e ambas são canddatas a estar no modelo fnal, prncpalmente a covarável cor da crança que apresentou uma dferença de 7% entre as categoras. O resultado para estas covaráves é apresentado na tabela 4. Tabela 4 -.Desmame precoce relaconado as característcas das cranças Varáves Categoras (%) Desmame Total 0 45 (8%) 248 V - Parto 20 (24%) (6%) 20 V3 - Cor da 0 4 (6%) 264 Crança 43 (23%) 86 V4 - Sexo 0 44 (9%) (9%) 26 E por últmo a covarável V8, ntrodução de lete não materno que apresentou uma enorme dferença entre as categoras e que é quase certa estar presente ao modelo fnal, pos o desmame precoce fo de 8% para as mães que ntroduzram outro tpo de lete acma de 60 das e de 33% para as mães que ntroduzram outro tpo de lete até os 60 prmeros das de vda, uma dferença de 25% e que é mostrado na tabela 5.. Tabela 5 -.Desmame precoce relaconado a ntrodução de lete não materno Varáves Categoras (%) Desmame Total V8 - Introdução 0 22 (8%) 260 de Lete 62 (33%) 90

25 4.2 REGRESSÃO LOGÍSTICA 4.2. SELEÇÃO DE VARIÁVEIS O prmero passo para a aplcação do método stepwse para a seleção de varáves, é fazer o ajuste entre a varável resposta e todas demas varáves ndependentes, coletar as nformações do resíduo de devance, calcular o teste de razão de verossmlhança e verfcar pela tabela de qu-quadrado quas são as varáves, neste prmero passo, que são sgnfcatvas para o estudo em questão. Consderamos para o estudo em PE = 0,9. A tabela 6 mostra o resultado deste prmero passo. Tabela 6 Ajuste do modelo com a varável resposta VY e as demas covaráves Modelo Índce das Devances Devance Graus de Lberdade Teste Razão Verossmlhança (Dev0 -Dev dos demas modelos) p-valor VY~ Dev0 433, xxx xxx VY~Vd Devd 433, ,05 0,90276 VY~V2d Dev2d 432, ,93 0,33929 VY~V3d Dev3d 433, ,49 0,90276 VY~V2 Dev2 433, ,077 0,7823 VY~V3 Dev3 433, ,089 0,76560 VY~V4 Dev4 432, ,49 0,48364 VY~V5 Dev5 43, ,8 0,90225 VY~V6 Dev6 43,85 448,403 0,2369 VY~V7 Dev7 430, ,076 0,07948 VY~V8 Dev8 390, ,486 0, VY~V9 Dev9 433, ,09 0,74085 VY~V0 Dev0 432, ,49 0,28379 VY~Vp Devp 43, ,05 0,522 VY~V2p Dev2p 432, ,889 0,3457 VY~V2 Dev2 433, ,35 0,7329 VY~V3 Dev3 429, ,087 0,04320 VY~V4 Dev4 433, ,006 0,93823

26 VY~V5 Dev5 433, ,095 0,7583 VY~V6 Dev6 432, ,70 0,27949 VY~V7 Dev7 43, ,745 0,865 De acordo com a tabela podemos observar que as varáves V7 (dade da mãe na ocasão do parto), V8 (dade da crança quando a mãe ntroduzu lete não materno), V3 (cor da crança), Vp (Parto por fórceps) e V7 (Vínculo dos pas com a USP) são sgnfcatvas para o estudo. Sobre a covarável parto, devdo a mesma ser poltômca, utlzou-se varável dummy para o ajuste do modelo AJUSTE DO MODELO FINAL No passo anteror foram verfcadas quas as varáves são sgnfcatvas ndvdualmente com a varável resposta. O próxmo passo é pegar a covarável com menor devance (no caso a varável V8 Idade em das da crança quando a mãe ntroduzu lete não materno) e já com ela no modelo, verfcar neste prmero momento, quas das demas varáves sgnfcatvas contrbuem sgnfcatvamente com o modelo. Mas tarde, em outro passo será verfcado como as demas varáves sgnfcatvas se ajustam ao modelo sem a presença da covarável V8. Tabela 7 Ajuste do modelo com a varável resposta e a varável V8 juntamente com as outras covaráves mas sgnfcatvas V7, Vp, V3 e V7 Modelo Índce das Devances Devance Graus de Lberdade TRV (Dev8-Devxb) p-valor VY~V8 Dev8 390, xxx 0, VY~V8+Vp Devb 388, ,85 0,3935 VY~V8+V3 Dev2b 388, ,825 0,7670 VY~V8+V7 Dev3b 389, ,088 0,29696 VY~V8+V7 Dev4b 390, ,233 0,62947

27 A tabela 7 nos mostra que na presença da covarável V8 apenas as covaráves Vp (parto por fórceps) e V3 (cor da crança) devem permanecer no modelo, por apresentar p-valor abaxo de 0,9. O próxmo passo será verfcar se o modelo fca melhor ajustado se a covarável V8 sar do modelo, para sso testaremos as seguntes hpóteses: ) H0: V8 não é sgnfcatvo na presença de Vp e V2p Vale lembrar que em todas as verfcações em que deva entrar no modelo a covarável dummy Vp, entrará também a covarável V2p, pos juntas compõe os dados da covarável tpo de parto (V). Este cálculo é feto tomando a resultado da devance do modelo contendo a varável resposta (VY) apenas na presença de Vp e V2p, menos a devance entre a varável resposta (VY) na presença das varáves V8, Vp e V2p. O resultado é apresentado na tabela 8. Tabela 8 Ajuste do modelo contendo a varável resposta (VY) na presença das varáves Vp e V2p e sem a presença da varável V8 Modelo Índce das Devances Devance Graus de Lberdade TRV (Devp-Devb) p-valor VY~Vp+V2p Dev2p 430, ,356 0, VY~V8+Vp+V2p DevLb 388, ,536 0, Não temos evdênca para rejetar H0 e portanto V8 permanece no modelo junto com as demas covaráves sgnfcatvas. O mesmo processo deve ser feto com a covarável V3 e temos como resultado, que V8 permanece no modelo na presença de V3 (tabela 9).

28 Tabela 9 Ajuste do modelo contendo a varável resposta (VY) na presença da varável V3 e sem a presença da varável V8 Modelo Índce das Devances Devance Graus de Lberdade TRV (Dev3- Dev2b) p-valor VY~V3 Dev3 429,3 448 xxx xxx VY~V8+V3 Dev2b 388, xxx xxx Resultado 40,223 0, Verfcou-se se que a covarável V8 não sa do modelo na presença das outras duas ndvdualmente. Agora é precso verfcar se V8 contnuará no modelo na presença de Vp, V2p e V3 juntas. Para sso será precso rodar dos novos modelos, um contendo apenas as covaráves Vp, V2p e V3 e o outro contendo as quatro covaráves: V8, Vp, V2p e V3. O teste se baseará na segunte hpótese: H0: V8 não é sgnfcatvo na presença de Vp, V2p e V3 de Vp, V2p e V3. A tabela 0 mostra que a covarável V8 não sa do modelo na presença Tabela 0 Ajuste do modelo contendo a varável resposta (VY) na presença das varáves V8, Vp, V2p e V3 Modelo Índce das Devances Devance Graus de Lberdade TRV p-valor VY~Vp+V2p+V3 Dev7b 425, ,339 0,0683 VY~V8+Vp+V2p+V3 Dev8b 386, ,756 0, O passo segunte é verfcar se a nteração entre as varáves V8, Vp, V2p e V3 ajudam a explcar o modelo em questão, sto é, se são sgnfcatvas para o estudo. O resultado é apresentado na tabela. O processo é o mesmo utlzado anterormente, ou seja, através de comparações entre o modelo contendo um modelo sem nteração com um modelo contendo as nterações.

29 O modelo a ser testado será: Y = VY ~ V8+ Vp+ v2 p+ V3+ V 8 : V3+ V8 : Vp+ V 8 : V 2 p+ V3 : Vp+ V3 : V 2 p Serão necessáros város testes de hpóteses até testar todas as nterações, sendo o prmero teste: ) H0: β = β 2 = β 3 = β 4 = β5 A tabela mostra que a nteração lete:raça deve permanecer no modelo. Tabela Ajuste do modelo contendo nteração entre V8 e V3 Modelo Índce das Devances Devance Graus de Lberdade TRV (Dev5b- Devb) p-valor VY~V8+V3+Vp+V2p Devnt 386, ,095 0, VY~V8+V3+Vp+V2p + V8*V3 Devnt2 384, ,023 0,5488 De acordo com o resultado expresso na tabela 4 a nteração entre as covaráves sgnfcatvas não contrbuem para explcar o modelo e podemos defnr o nosso modelo fnal como : ADEQUAÇÃO DO MODELO AJUSTADO

30 INTERPRETAÇÃO DOS PARÂMETROS Com a ajuda do software R fo possível verfcar a odds (razão de chances) de cada parâmetro separadamente tendo como resultado para a covarável V9 o valor de 5,07, o que sgnfca que a chance de desmame precoce ocorrer quando ntroduzdo o lete não materno antes dos 60 das é de 5 vezes maor do que se ntroduzdo após os 60 das de vda da crança. Já para a covarável V4 obteve-se a odds de,43 o que sgnfca que a chance de ocorrer desmame precoce entre os não brancos, antes dos 60 das de vda da crança é 4% maos do que entre os brancos. Analsando agora conjuntamente as covaráves V9 e V4, na tabela 6, nos leva as seguntes conclusões: A probabldade de desmame precoce em uma crança branca que teve o lete não materno ntroduzdo após os 60 das é de 7,45% A probabldade de desmame precoce em uma crança não branca que teve o lete não materno ntroduzdo após os 60 das é de 0,2% A probabldade de desmame precoce em uma crança branca que teve o lete não materno ntroduzdo antes dos 60 das é de 29%

31 A probabldade de desmame precoce em uma crança não branca que teve o lete não materno ntroduzdo antes dos 60 das é de 37% 5- CONCLUSÕES: A regressão logístca é um dos métodos mas utlzados atualmente para modelagem estatístca de dados, cuja resposta de nteresse é dcotômca, devdo prncpalmente a facldade de nterpretação dos parâmetros do modelo. Com relação ao modelo ajustado, tem-se que para o estudo sobre desmame precoce até os 60 das de vda da crança, que a ntrodução de lete não materno

32 antes destes 60 das e o tpo de cor da crança foram sgnfcatvos para o estudo. Os resultados obtdos através das estmatvas dos parâmetros em regressão logístca ndcam que a stuação de maor rsco de acontecer desmame precoce é quando da ntrodução de lete não materno na deta da crança antes dos 60 prmeros das de vda e a crança ser de cor não branca. A probabldade de desmame precoce em uma crança não branca que teve o lete não materno ntroduzdo antes dos 60 das é de 37% 6- REFERÊNCIAS: [IBFAN] Internatonal Baby Food Acton Network. [onlne] Conselho Especalsta sobre a duração do uso exclusvo da amamentação da WHO recomenda 6 meses. IBFAN, 200. Dsponível em: (8 out 200). [OMS] Organzação Mundal da Saúde. Aletamento materno: proteção, promoção e apoo: o papel especal dos servços materno nfants. Femna 992; 20(9):

33 AKRÉ J. Almentação nfantl: bases fsológcas. São Paulo: OPS/OMS/INCAP;994. Factores de salud que pueden nterferr en la lactanca materna; p.56. NEWMAN J. How Breast Mlk Protects Newborns. Scentfc Amercan, 995 dec;4: PALMA D. Almentação da crança nos prmeros anos de vda. Rev Paul Pedatra 998; (6): 2-6. Bueno MB, Souza JMP, Souza SB, Paz SMRS, Gmeno SGA, Squera AAF. Rscos assocados ao processo de desmame entre cranças nascdas em hosptal unverstáro de São Paulo, entre 998 e 999: estudo de coorte prospectvo do prmero ano de vda. Cad. Saúde Públca, Ro de Janero, 2003; 9(5): HOSMER JR, R.W.; LEMESHOW, S. Appled Logstc Regresson. New York? John Wley & Sons, 989. KLEINBAUM, D., Logstc Regresson: a self-learnng text. New York : Sprnger Verlag, 994. PAULA, G. A. Modelos de Regressão com apoo computaconal Insttuto de Matemátca e Estatístca da USP, 2004 GIOLO, S. R. Análse de Dados Categórcos. Curtba, Notas de aula da dscplna do curso de Estatístca da Unversdade Federal do Paraná. PREGIBON, D. Logstc Regresson Dagnostcs, Anals of Statstcs, v.9, p , ANEXOS: 7. Comandos do sofware R utlzados:

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análse de Regressão método estatístco que utlza relação entre duas ou mas varáves de modo que uma varável pode ser estmada (ou predta) a partr da outra ou das outras Neter, J. et al. Appled Lnear Statstcal

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira Meddas de Tendênca Central Prof.: Ademlson Texera ademlson.texera@fsc.edu.br 1 Servem para descrever característcas báscas de um estudo com dados quanttatvos e comparar resultados. Meddas de Tendênca Central

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: obter uma reta que se ajuste aos dados segundo o crtéro de mínmos quadrados; apresentar outros crtéros para a determnação de uma

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados Gráfcos de Controle para Processos Autocorrelaconados Gráfco de controle de Shewhart: observações ndependentes e normalmente dstrbuídas. Shewhart ao crar os gráfcos de controle não exgu que os dados fossem

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall Sstemas Intelgentes Aplcados Carlos Hall Programa do Curso Lmpeza/Integração de Dados Transformação de Dados Dscretzação de Varáves Contínuas Transformação de Varáves Dscretas em Contínuas Transformação

Leia mais

Estatística Espacial: Dados de Área

Estatística Espacial: Dados de Área Estatístca Espacal: Dados de Área Dstrbução do número observado de eventos Padronzação e SMR Mapas de Probabldades Mapas com taxas empírcas bayesanas Padronzação Para permtr comparações entre dferentes

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE REGRESSÃO

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE REGRESSÃO PREUPOTO DO MODELO DE REGREÃO A aplcação do modelo de regressão lnear múltpla (bem como da smples) pressupõe a verfcação de alguns pressupostos que condensamos segudamente.. Os erros E são varáves aleatóras

Leia mais

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha) Estatístca p/ Admnstração II - Profª Ana Cláuda Melo Undade : Probabldade Aula: 3 Varável Aleatóra. Varáves Aleatóras Ao descrever um espaço amostral de um expermento, não especfcamos que um resultado

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias Análse de Varânca Comparação de duas ou mas médas Análse de varânca com um fator Exemplo Um expermento fo realzado para se estudar dabetes gestaconal. Desejava-se avalar o comportamento da hemoglobna (HbA)

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Tabela 1. Porcentagem de crianças imunizadas contra DPT e taxa de mortalidade de menores de 5 anos para 20 países, 1992.

Tabela 1. Porcentagem de crianças imunizadas contra DPT e taxa de mortalidade de menores de 5 anos para 20 países, 1992. Regressão Lnear Algumas vezes estamos nteressados não apenas se exste assocação entre duas varáves quanttatvas x e y, mas nós temos também uma hpótese a respeto de uma provável relação de causa e efeto

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011 Instruções: PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 00/0 Cada uestão respondda corretamente vale (um) ponto. Cada uestão respondda ncorretamente vale - (menos um) ponto. Cada uestão

Leia mais

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral.

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral. DEFINIÇÕES ADICIONAIS: PROBABILIDADE Espaço amostral (Ω) é o conjunto de todos os possíves resultados de um expermento. Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral. Evento combnado: Possu duas ou

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

AEP FISCAL ESTATÍSTICA

AEP FISCAL ESTATÍSTICA AEP FISCAL ESTATÍSTICA Módulo 11: Varáves Aleatóras (webercampos@gmal.com) VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 1. Conceto de Varáves Aleatóras Exemplo: O expermento consste no lançamento de duas moedas: X: nº de caras

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Físca Expermental Prof o José Wlson Vera wlson.vera@upe.br AULA 01: PROCESSOS DE ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA MODELO LINEAR Recfe, agosto de 2015

Leia mais

Capítulo 2. Modelos de Regressão

Capítulo 2. Modelos de Regressão Capítulo 2 Modelos de regressão 39 Capítulo 2 Modelos de Regressão Objetvos do Capítulo Todos os modelos são errados, mas alguns são útes George E P Box Algumas vezes fcamos assustados quando vemos engenheros

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA II ANO LECTIVO 2011/2012. Exame Final 26 de Julho de 2012

ESTATÍSTICA APLICADA II ANO LECTIVO 2011/2012. Exame Final 26 de Julho de 2012 ETATÍTICA APLICADA II ANO LECTIVO / Exame Fnal 6 de Julho de Duração : H 3 M Nota: Responder um grupo por folha (utlze frente e verso de cada folha) Em todas as questões apresentar os cálculos efectuados

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-4 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Programa do curso: Semana Conteúdo Apresentação da dscplna. Prncípos de modelos lneares de regressão.

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva INF 16 Prof. Luz Alexandre Peternell CAPÍTULO - Estatístca Descrtva Exercícos Propostos 1) Consderando os dados amostras abaxo, calcular: méda artmétca, varânca, desvo padrão, erro padrão da méda e coefcente

Leia mais

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012 Notas Processos estocástcos Nestor Catcha 23 de abrl de 2012 notas processos estocástcos 2 O Teorema de Perron Frobenus para matrzes de Markov Consdere um processo estocástco representado por um conunto

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo 5. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

Análise de influência

Análise de influência Análse de nfluênca Dzemos que uma observação é nfluente caso ela altere, de forma substancal, alguma propredade do modelo ajustado (como as estmatvas dos parâmetros, seus erros padrões, valores ajustados...).

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados Modelo lnear normal com erros heterocedástcos O método de mínmos quadrados ponderados Varâncas homogêneas Varâncas heterogêneas y y x x Fgura 1 Ilustração da dstrbução de uma varável aleatóra y (condconal

Leia mais

Estimação Bayesiana das Fragilidades Individuais de Pacientes em Tratamento de Hemodiálise

Estimação Bayesiana das Fragilidades Individuais de Pacientes em Tratamento de Hemodiálise Estmação Bayesana das Fragldades Indvduas de Pacentes em Tratamento de Hemodálse Grazela Dutra Rocha Gouvêa 2 Vera Lúca Damasceno Tomazella 3 João Domngos Scalon 4 Introdução Em análse de sobrevvênca consdera-se,

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de métodos

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla IV

Análise de Regressão Linear Múltipla IV Análse de Regressão Lnear Múltpla IV Aula 7 Guarat e Porter, 11 Capítulos 7 e 8 He et al., 4 Capítulo 3 Exemplo Tomando por base o modelo salaro 1educ anosemp exp prev log 3 a senhorta Jole, gerente do

Leia mais

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas Métodos Expermentas em Cêncas Mecâncas Professor Jorge Luz A. Ferrera Sumáro.. Dagrama de Dspersão. Coefcente de Correlação Lnear de Pearson. Flosofa assocada a medda da Estatstca. este de Hpótese 3. Exemplos.

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial 5 Métodos de cálculo do lmte de retenção em função da ruína e do captal ncal Nesta dssertação serão utlzados dos métodos comparatvos de cálculo de lmte de retenção, onde ambos consderam a necessdade de

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13. Introdução à Física Estatística Postulados Equilíbrio térmico Função de Partição; propriedades termodinâmicas

18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13. Introdução à Física Estatística Postulados Equilíbrio térmico Função de Partição; propriedades termodinâmicas 01/Abr/2016 Aula 11 Potencas termodnâmcos Energa nterna total Entalpa Energas lvres de Helmholtz e de Gbbs Relações de Maxwell 18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13 Introdução à Físca Estatístca Postulados Equlíbro

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4) 1 Notas de aulas de Sstemas de Transportes (parte 4) Helo Marcos Fernandes Vana Tema: Demanda por transportes (2. o Parte) Conteúdo da parte 4 1 Acuráca (ou precsão) nas prevsões da demanda 2 Modelos sequencas

Leia mais

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS 22 2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS Como vsto no capítulo 1, a energa frme de uma usna hdrelétrca corresponde à máxma demanda que pode ser suprda contnuamente

Leia mais