A CLÍNICA PSICANALÍTICA DAS TOXICOMANIAS: SUJEITO, ÉTICA E GOZO COMO BALIZADORES PARA A DIREÇÃO DO TRATAMENTO

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1 A CLÍNICA PSICANALÍTICA DAS TOXICOMANIAS: SUJEITO, ÉTICA E GOZO COMO BALIZADORES PARA A DIREÇÃO DO TRATAMENTO De qual sujeito se trata? Cynara Teixeira Ribeiro Andréa Hortélio Fernandes O estudo do fenômeno do uso de drogas e das suas diferentes modalidades de tratamento tem revelado cada vez mais a importância de levarmos em consideração o sujeito que recorre às substâncias psicoativas e o gozo atrelado às práticas de intoxicação. Nesse sentido, uma das principais particularidades do tratamento analítico é sua ênfase na estrutura subjetiva em detrimento do fenômeno patológico individual. É por esta razão que, diferentemente do diagnóstico médicopsiquiátrico, que é fenomenológico e baseia-se em um conjunto de sinais previamente definidos, o diagnóstico psicanalítico é estrutural e visa analisar a posição assumida pelo sujeito diante da castração do Outro. Dessa maneira, é a partir do diagnóstico diferencial entre neurose, psicose e perversão, a ser realizado nas entrevistas preliminares, que o tratamento psicanalítico irá se desenrolar. Partindo do pressuposto de que o fenômeno toxicomaníaco pode comparecer em qualquer que seja a estrutura clínica do sujeito, a psicanálise considera que a escolha pela via da intoxicação relaciona-se com o que Lacan ([1964]1998) denomina de insondável decisão do ser, ou seja, com a estrutura clínica do sujeito. Nesse sentido, o fenômeno do uso de drogas terá certas especificidades dependendo da estrutura na qual se manifesta: na neurose, poderá comparecer como sintoma; na psicose, como tentativa de suplência; e na perversão, como uma das formas do desmentido. Além disso, no caso específico da clínica psicanalítica das toxicomanias, o diagnóstico estrutural irá ainda subsidiar a identificação acerca da modalidade de uso de drogas feita por aquele que busca tratamento, uma vez que, no âmbito do atendimento aos usuários de substâncias psicoativas, a psicanálise adverte que nem todo consumo de drogas chega a configurar o que é chamado de toxicomanias. Isso porque, na psicanálise, as toxicomanias são definidas como uma [...] relação intensa e exclusiva, na qual o uso de drogas já se tenha estabelecido também como uma função na vida psíquica do sujeito (CONTE, 2000, p. 11). Dessa forma, a psicanálise propõe que as drogas podem ser usadas com diferentes funções e que o uso de drogas, enquanto fenômeno, apenas vela a estrutura subjetiva que o comporta. Portanto, no tratamento analítico oferecido aos usuários de drogas, torna-se necessário considerar a

2 função e o sentido desse fenômeno para cada sujeito, o que apenas pode ser feito a partir de uma escuta clínica que produza efeitos subjetivos e que seja capaz de favorecer um reposicionamento do paciente ante as desordens de que se queixa. Porém, para que esta escuta possa possibilitar o acesso ao saber inconsciente, é necessário que ela esteja ancorada no estabelecimento da transferência, pois é esta que, ao promover o deslizamento da cadeia significante, convida o sujeito do inconsciente a falar. Nesse sentido, favorecer o advento do sujeito do inconsciente vai na contramão da maioria das propostas de tratamento para o uso de drogas que promovem uma identificação dos usuários com os significantes toxicômano, viciado, doente etc. Tais nomeações, ao trazerem implícita a suposição de que um fenômeno é capaz de definir o sujeito e tomarem o usuário de drogas como objeto de um saber que lhe é exterior, promovem o que a psicanálise chama de demissão subjetiva, na medida em que ratifica uma alienação dos usuários a significantes provenientes do Outro social, tamponando, assim, o sujeito do inconsciente. Diferentemente, a direção do tratamento psicanalítico visa possibilitar a implicação subjetiva, na medida em que convoca o sujeito a se responsabilizar pelo seu gozo, o qual, por mais que pareça alheio à sua vontade, lhe concerne e traduz a sua divisão subjetiva. É nesse sentido que, para a psicanálise, sujeito e gozo são concebidos como indissociáveis na medida em que o que caracteriza a singularidade de cada sujeito é a idiossincrasia do seu modo de gozo. Gozo este que precisará ser simbolizado ao longo do próprio tratamento analítico. Que lugar para o gozo? O conceito de gozo é considerado como sendo de crucial importância para a compreensão e o tratamento do uso de drogas. Pois tal conceito de certa forma explica o fato, inexplicável sob o ponto de vista racional, de que um sujeito possa sacrificar sua vida em nome de uma substância que faz a falsa promessa de restituir-lhe a Coisa perdida pela sua entrada no mundo dos significantes. De acordo com o arcabouço psicanalítico, é possível situar, pelo menos, dois momentos do gozo: um anterior ao Édipo, representando o gozo sexual não simbolizável, e outro decorrente do Édipo, a partir do qual gozar do Outro passa a ser interditado. O que separa estes dois momentos do gozo é a entrada do humano na ordem simbólica ou, em outras palavras, a incidência da linguagem no corpo do infans. Antes de adentrar a cadeia significante, o corpo do infans, caracterizar-se-ia como uma substância gozante, que teria acesso a um gozo pleno; porém, a partir do advento do significante, este gozo sem furos é substituído por outro momento do gozo, o qual estaria circunscrito pelo

3 simbólico. E é justamente quando essa substituição acontece que o gozo ganha o atributo de fálico, já que o gozo fálico é o gozo que vem no lugar de outro gozo: o gozo da palavra, que substitui o gozo da Coisa. Sendo assim, para aceder ao gozo fálico, é necessário renunciar ao gozo primordial, pleno em si mesmo. Portanto, [...] a incorporação do ser à linguagem é a causa de um desterro definitivo e irreversível em relação à Coisa (BRAUNSTEIN, 2007, p.39). E é em função deste desterro operado pela linguagem que o objeto a passa a ser o único recurso do sujeito diante desse resto de gozo deixado pela perda da Coisa. É dessa forma que a falta de objeto toma o lugar da Coisa e o objeto a inscreve-se no seu rastro, tornando-se, a partir daí, enquanto objeto perdido, a causa do sujeito, tal como é sistematizado na fórmula da fantasia ($ a). É por essa razão que o sujeito, tendo sido exilado da Coisa, agarra-se a determinados objetos, na ilusão de que estes lhe podem restituir uma satisfação completa. Porém, o objeto droga porta uma especificidade: é capaz de fazer o sujeito romper com o gozo fálico, que é o gozo resultante da operação de castração. É por esta razão que o fenômeno toxicômano articula-se ao que Lacan ([1970/1971]2009) chamou de gozo perigoso, que é uma satisfação que se estende sempre para mais além das coordenadas ditadas pelo princípio do prazer e que visa uma excitação cada vez maior, que, ao ser repetidamente levada ao seu limite extremo, pode chegar a tocar o ponto supremo do gozo, que é a morte. Desse modo, o gozo perigoso, [...] ultrapassa a excitação mínima, [...] pode chegar ao infinito e [...] comporta a possibilidade de repetição que seria o retorno a esse mundo como semblante (IBID, p.20). Esse gozo perigoso pode ser vislumbrado nas chamadas toxicomanias porque a tentativa empreendida pelo toxicômano é a de lançar o gozo cada vez mais para o ponto limite da vida, aproximando-se gradativamente da morte na medida em que, a cada novo uso, aumenta a dose das substâncias utilizadas, pois a dose anterior já não é mais suficiente para fazê-lo sentir o mesmo efeito, o que pode culminar nas famosas overdoses. E de acordo com Alberti (2007), a única possibilidade de impor limites a esse gozo perigoso é reinseri-lo na regulação ditada pelo princípio do prazer, para que este possa fazer parte do gozo da vida e não configure uma extrapolação que culmine na morte do organismo. A partir dessa proposição, pode-se constatar que uma direção possível na clínica das toxicomanias é possibilitar a reinserção do gozo perigoso oriundo das práticas da intoxicação em uma regulação fálica. Ou, em outras palavras, possibilitar que o gozo passe pelo inconsciente, levando [...] o sujeito a fazer um novo uso do gozo (Fernandes, 2009, p.65), que o permita responsabilizar-se por seus modos de gozar e, consequentemente, implicar-se naquilo de que se queixa.

4 Sendo assim, a direção do tratamento analítico precisa apoiar-se em operadores que possam contribuir para este manejo do gozo perigoso atrelado às práticas de intoxicação, como é o caso da ética da psicanálise e o desejo do analista. Ética ou moral? A ética que orienta a direção do tratamento analítico é outro elemento importante que diferencia a proposta da psicanálise em relação às demais existentes para o uso de drogas. Isso porque a ética de que se trata em psicanálise sustenta-se na singularidade do desejo e do gozo de cada sujeito, não se inserindo, portanto, na lógica do generalizável. É nesse sentido que ela é uma ética do bem-dizer, na medida em que convida o sujeito a associar livremente e a construir sua história. No tocante à direção do tratamento analítico, Lacan ([1966]1998a) afirma que quem dirige o tratamento é o analista, mas isso não significa dizer que o analista dirige o analisante. Nesse sentido, ele adverte que [...] a direção do tratamento analítico consiste, em primeiro lugar, em fazer com que o sujeito aplique a regra analítica, falando o que lhe vier à cabeça, e abrindo-se, assim, aos efeitos do inconsciente. É por essa razão que a psicanálise, diferentemente dos demais tratamentos voltados para o uso de drogas, se fia não em um saber prévio, mas nas escolhas do sujeito, na medida em que a direção do tratamento analítico é dada a partir da associação livre e, portanto, do inconsciente do sujeito. Assim, a clínica psicanalítica das toxicomanias, ao se pautar no diagnóstico estrutural e na interrogação acerca da função das drogas na economia psíquica de cada usuário visa propiciar uma responsabilização do sujeito pelo seu gozo, não podendo estabelecer, a priori, nenhum ideal a ser alcançado. Portanto, a abstinência de que se trata na clínica psicanalítica, especialmente no caso do tratamento das toxicomanias, é a abstinência do analista, o qual não deve aderir a um furor curandi que o levaria a querer aplacar o sofrimento do usuário. Desse modo, na perspectiva da clínica psicanalítica, para que a toxicomania, enquanto montagem narcísica, possa converter-se na formação de sintomas, é necessário que o tratamento oferecido permita que se produza um deslocamento deste objeto-solução, representado pela droga, para a confrontação com a falta radical de objeto. Este deslocamento é produto da confrontação com o enigma do desejo do Outro, a qual possibilita a emergência do sujeito do desejo e, consequentemente, a delimitação de uma distância em relação ao gozo invasor vivenciado na experiência toxicômana.

5 Mas, a partir das referências de Lacan ([1966]1998a) acerca da direção do tratamento analítico, é possível depreender que esse deslocamento só tem possibilidades de acontecer caso a direção do tratamento tenha como operador o desejo do analista, o qual consiste em um desejo opaco que comparece como enigma e que, ao retornar para o analisante sob a forma da pergunta Che Vuoi?, é capaz de colocar em funcionamento o deslizamento dos significantes. Assim, o desejo do analista permite ao praticante da psicanálise fazer operar o Discurso do Analista, comparecendo, de forma pontual, no lugar de agente (a) deste discurso, e, consequentemente, permitindo que o analisante possa aparecer como sujeito dividido. E, na clínica psicanalítica das toxicomanias, é ao sustentar esta posição que o analista pode favorecer a transformação da afirmação eu sou toxicômano em uma pergunta sobre por que o analisante acredita que se tornou toxicômano, com vistas à promoção de uma retificação subjetiva. A retificação subjetiva consiste em uma reviravolta dialética que faz com que o analisante se implique em seu próprio sofrimento e destitua, assim, o Outro do lugar do único responsável pelos seus infortúnios. No âmbito da clínica com toxicômanos, a retificação subjetiva consiste justamente na passagem do queixar-se da substância tóxica para o queixar-se de si mesmo. E essa passagem [...] se dá quando a droga se transforma numa questão para ele: por que me drogo?. É neste momento que se pode testemunhar a vacilação do gozo proporcionado pela substância e o deslocamento necessário da droga para a sua dimensão significante. Em linhas gerais, pode-se dizer que esta é a direção do tratamento analítico na clínica das toxicomanias no tocante à estrutura neurótica. Por sua vez, quando se trata de um sujeito psicótico que usa drogas, a direção do tratamento analítico não pode visar à produção de um sintoma analítico e à divisão subjetiva, visto que a estrutura psicótica não conta com recursos para se haver com isso. Além disso, como na psicose o uso de drogas pode cumprir uma função que diz respeito a uma tentativa de silenciar os efeitos de foraclusão da Lei simbólica representada pelo Nome-do-Pai, o tratamento deve visar a um apaziguamento da invasão experimentada pelo sujeito, produzindo um anteparo ante o gozo intrusivo e ameaçador. Outra especificidade da clínica psicanalítica das toxicomanias com psicóticos diz respeito ao fato de que toda intervenção deve estar atenta para não dissolver a função por vezes apaziguadora que as drogas desempenham antes que algo possa se articular no lugar, sob o risco de desencadear uma passagem ao ato. Dessa forma, a partir da clínica psicanalítica das toxicomanias, podemos pensar que a escolha do sujeito pelas drogas, as recaídas e os excessos de substância só poderão deixar de ser uma saída para os usuários de drogas quando o tratamento propiciar o encontro de cada um com

6 outras formas de simbolização que o permitam prescindir da intoxicação, nos casos em que esse desfecho for possível. FRAGMENTOS CLÍNICOS A fim de analisar como os balizadores acima descritos, sujeito, gozo e ética da psicanálise, podem comparecer na clínica das toxicomanias, vamos lançar mão de dois fragmentos de casos clínicos. O primeiro fragmento refere-se ao caso de Marco, um usuário de drogas que chegou para tratamento demandando parar de usar drogas demanda esta que não era propriamente dele, mas sim de uma igreja evangélica na qual ele estava engajando-se e que possui uma postura radical contra o uso de drogas. A partir desta demanda, Marco convocava a praticante de psicanálise que o atendia a impor-lhe a abstinência de drogas como condição para a continuidade do tratamento. Ao longo dos atendimentos, foi ficando claro que as drogas usadas por Marco, em especial a cocaína, tinham para ele um valor funcional, na medida em que ele trabalhava em um meio no qual tal consumo era não só comum como ajudava a suportar as noites de sono perdidas. Além disso, essas drogas permitiam a Marco uma maior liberação sexual com as mulheres, pois, segundo ele, aumentavam a sua libido e disposição sexual. Inclusive, Marco costumava se vangloriar dos seus feitos sexuais, chegando a afirmar, em uma das sessões, que contabilizou já ter transado com mulheres, e fazia, nas sessões, um deslizamento significante entre usar cocaína e usar as mulheres, em uma configuração na qual ele parecia se servir da droga para conseguir ter acesso às mulheres. Tal configuração aponta para a existência de uma questão fálica no consumo de drogas feito por Marco, pois, através da cocaína, ele ocupa imaginariamente um lugar de potência fálica que parece não conseguir sustentar na ausência da substância. Tanto é que, nos períodos em que Marco conseguiu abster-se do uso de drogas, ele apresentou episódios depressivos e aparentemente perdeu a potência sexual. Tendo podido perceber a função que o uso de drogas ocupava na vida psíquica de Marco e trabalhando com uma hipótese diagnóstica de histeria, a praticante da psicanálise responsável pelos atendimentos de Marco conseguiu fazer um manejo da demanda de abstinência apresentada por ele, questionando-a, e fazendo, assim, operar o desejo do analista enquanto lugar vazio (a), possibilitando que Marco começasse um movimento de interrogar a própria igreja a qual ele se encontrava tão subjugado. Na leitura da psicanálise, é este movimento de questionamento que permitirá a Marco fazer uma escolha própria, o que lhe possibilitará responsabilizar-se pelo seu gozo. Sendo assim, a abstinência esteve do lado da analista, tal qual foi recomendado por Freud, e o

7 tratamento seguiu o estilo do sujeito, de modo que o sujeito foi posto no centro do dispositivo analítico. O segundo fragmento clínico é o do caso Maria, uma mulher que chegou para tratamento com uma hipótese diagnóstica de psicose e que apresentava-se como alguém que nasceu para sofrer, pois relatava já ter sofrido vários abusos sexuais, tanto do pai como dos irmãos e de alguns companheiros com quem conviveu maritalmente, bem como se dizia perseguida e rejeitada. Afirmando que já estava cansada dos tantos abusos que havia sofrido, Maria relatou que decidiu mandar matar um ex-companheiro como uma forma de se vingar de todos que a abusaram. Maria afirma ser um monstro e demanda que a responsável por seus atendimentos a veja como tal, chegando até mesmo a dizer-lhe que ela não se engane, pois não a conhece. Maria, inclusive, já fez várias atuações no intuito de provar sua monstruosidade, sendo, em função disso, temida por vários outros profissionais que a acompanham. Porém, ao mesmo tempo em que demanda ser vista como um monstro, Maria também oferece à praticante da psicanálise que a atende sua abstinência de drogas, a qual apresenta como uma espécie de presente. Enquanto nos períodos de uso de drogas Maria apresentava-se de forma violenta e com trejeitos masculinizados, chegando inclusive a manter relações homossexuais, nos períodos de abstinência Maria apresentava-se como benfeitora e com uma postura mais feminina. No entanto, a praticante da psicanálise que atende Maria não responde do lugar em que é colocada por Maria: não teme o monstro que Maria diz ser nem se ensoberbece com o suposto presente que lhe é ofertado. Assim, por trabalhar com a hipótese de uma estrutura histérica e não dirigir-se a Maria como o monstro que ela diz ser, a psicanalista opera o que podemos chamar de um ato analítico, o qual, é importante salientar, não pode ocorrer fora da transferência. Esse ato, por sua vez, ao promover uma quebra na cadeia de significações estabelecida por Maria, suspende toda a ordem prévia favorecendo a irrupção de um significante novo. Ao olhar para Maria sem vê-la como monstro, a psiquiatra introduziu um significante novo. A partir daí, pode-se deduzir que, se o uso de drogas comparecia na vida psíquica de Maria como algo que lhe possibilitava tornar-se um monstro (traficando, matando, etc.), a posição da psiquiatra em não tomá-la deste lugar certamente teve implicações sobre o modo de Maria se relacionar com as substâncias psicoativas. E esta direção que está sendo dada ao tratamento de Maria vem possibilitando que ela experimente circular por outras posições subjetivas que não o de monstro. Dessa maneira, levando em consideração que o ato analítico aproxima-se da lógica da operação de separação, ao promover uma ruptura, ainda que parcial, com a alienação do sujeito aos significantes fixados a partir do Outro, pode-se pensar que, no caso da clínica psicanalítica das toxicomanias, visa-se operar algo de uma separação não do Outro, mas do gozo perigoso do Outro

8 que invade e escraviza o sujeito. Nessa perspectiva, segundo Lacan ([1964]1998), se separar significa engendrar-se, no âmbito dos tratamentos ofertados para os usuários de drogas e toxicômanos a partir da proposta da psicanálise, tratar-se-ia de fazer engendrar um sujeito onde apenas havia um corpo comandado pela substância tóxica ou pelo peso do significante fixado no objeto droga. A esse respeito, consideramos que, tanto no fragmento apresentado do caso Maria quanto do caso Marco, aquelas que ocuparam o lugar de analista conseguiram sustentar esta postura ética.

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