SEMIOLOGIA E DIAGNÓSTICO DAS NEOPLASIAS NÃO ODONTOGÊNICAS MALIGNAS BENIGNAS
|
|
- Maria das Graças Ventura Mendes
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 SEMIOLOGIA E DIAGNÓSTICO DAS NEOPLASIAS NÃO ODONTOGÊNICAS MALIGNAS E BENIGNAS
2 INTRODUÇÃO Neoplasia é o termo que designa uma neoformação tecidual caracterizada pela proliferação celular anormal sem controle. Apresenta um crescimento que excede o dos tecidos normais. Não é coordenado com o dos tecidos vizinhos ou com o do organismo como um todo.
3 CLASSIFICAÇÃO Costuma-se chamar as neoplasias de tumores. Elas são classificadas assim de acordo com o grau de diferenciação de suas células, ritmo e a forma de crescimento As neoplasias podem ser classificadas de dois tipos, malignas e benignas.
4 1- NEOPLASIAS BENIGNAS Os tumores benignos frequentemente exibem crescimento lento e expansivo, possuindo um estroma adequado, com um bom suprimento vascular, raramente mostrando necrose e hemorragia.
5 Tumores benignos dos tecidos moles: Papiloma Queratoacantoma Fibroma Lipoma Mixoma Hemangioma e linfangioma (tumores de origem vascular) Adenoma Pleomórfico Leiomioma Rabdomioma Mioblastoma de células granulares Tumor melanótico neuroectodérmico da infância Neurilemoma Neurofribroma
6 PAPILOMA BUCAL
7 Definição crescimento papilar e verrucoso formado por epitélio benigno e pequenas quantidades de tecido conjuntivo de sustentação. lesão papilar mais comum da mucosa bucal, constituindo aproximadamente 2,5% das lesões da boca. Pode demonstrar associação com o vírus do papiloma humano (HPV).
8 Casuística Ocorre em todas as faixas etárias; Frequência em ordem decrescente: - Mucosa jugal; - Gengiva; - palato; - Lábio; - Língua.
9 Características Clínicas Crescimento exofítico; Geralmente mais pediculado do que séssil; Superfície mostra projeções teciduais de aspecto digitiforme ou verrucóides (couveflor); Queratinização superficial decorrente de traumas mostrando superfície esbranquiçada; Relativamente pequenos: 4 a 5 mm.
10 Características Histológicas Projeções digitiformes, acantose, hiperqueratose; Projeções conjuntivas que conduzem os vasos nutritivos. Diagnóstico Clínico Aspecto característico da lesão; História clínica de traumatismo crônico local; Tratamento Cirúrgico, excisional, com pequena margem de segurança tendo prognóstico favorável.
11 Definição Lesão benigna, proliferativa das mais comuns que ocorre em forma de nódulos na cavidade bucal; Tem origem no tecido conjuntivo. Características clínicas Crescimentos focais circunscritos de tecido conjuntivo fibroso; Mucosa de revestimento intacta e de coloração normal ou levemente mais clara devido à pouca vascularização; Consistente à palpação; Séssil ou pediculado; Dimensões variadas: pode atingir vários centímetros.
12 Casuística Gengiva; Mucosa jugal; Língua; Lábios; Palato. Tipos Há dois tipos de fibroma de tecidos moles: o fibroma irritativo e o fibroma neoplásico.
13 Etiologia O fibroma irritativo em realidade trata-se de simples aumento no número de células, devido a traumas de mastigação ou devido a próteses mal ajustadas na boca. O fibroma do tipo neoplásico é menos frequente e em geral não está associado a esses elementos traumáticos.
14 Diagnóstico Clínico /Laboratorial diagnóstico clínico: consiste na observação de características próprias do fibroma, como presença de aumento nodular, coloração rosa ou discretamente avermelhada, mucosa superficial lisa e homogênea e consistência fibrosa à palpação. diagnóstico laboratorial: é obtido após remoção cirúrgica do fibroma e análise microscópica, onde são identificadas numerosas células produtoras de fibras (colágeno), fibroblastos, fibrócitos e pequenos vasos sanguíneos. Nota: quando traumatizados: reações inflamatórias de variado grau.
15 Tratamento Remoção cirúrgicas de toda a lesão; Eliminação de qualquer forma de trauma ou irritação crônica local; Recidivas: acontecem se o agente causal e/ou a própria lesão não for totalmente eliminada. Obs.: proservação contínua pela dificuldade diagnóstica histopatológica de descartar malignidade absoluta.
16 Definição Tumores constituídos de células adiposas maduras, com variável quantidade de feixes colágenos e vasos. Quando o componente fibrosos é proeminente recebe o nome de fibrolipoma; Pouco frequentes na boca; Regiões bucais mais comuns: face interna labial, região jugal e língua.
17 Quase sempre pediculado; Gelatinosos à palpação; Características Clínicas Mucosa de revestimento de aspecto liso e normal, podendo às vezes, ser um pouco mais clara ou amarelada que a adjacente; Diagnóstico Clínico Flutuam na solução fixadora (formol 10%) em decorrência da gordura ser mais leve. Tratamento Cirúrgico, com raras recidivas. Prognóstico bom.
18 Definição: É um grupo extenso de lesões vasculares que devem ser melhor chamados de tumores vasculares da infância ou angiodisplasias. Os tumores vasculares são os tumores mais frequentes da infância com incidência de 3-5 para cada 100 nascimentos. Angiodisplasias: são lesões vasculares ectasiadas
19 HEMANGIOMA Classificação: As angiodisplasias ou tumores vasculares da infância podem ser divididas em grupos de lesões que apresentam a mesma história natural, aspecto ao exame físico, histologia e evolução, de acordo com a classificação de Curado. Hemangioma Plano Hemangioma Tumoral Síndrome Hemangiomatosa Superficial Profundo Fragiforme Tuberoso Cavernoso Síndrome de Kasabach-Merrit Síndrome de Klippel- Trenaunay Síndrome de Sturge-Weber Fonte:
20 A - Hemangioma Plano Manchas vinhosas bem delimitadas localizadas na pele e mucosas, presentes desde o nascimento. Tratamento: raio laser
21 A - Hemangioma Plano (cont.)
22 B - Hemangioma Cavernoso formados por dilatações venosas; localizados profundamente na derme que podem comprometer estruturas mais profundas como subcutâneo, músculos, ossos, etc. Tratamento: - face escleroterapia. - componente arterial embolização através da arteriografia superseletiva. - Cirurgia quando não deixar cicatrizes.
23 B - Hemangioma Cavernoso (cont.)
24 C - Hemangioma Fragiforme Se originam de um único broto angiogênico e têm tendência circular; Tratamento: corticoterapia e Interferon. Nota : o mais precocemente possível.
25 D - Hemangiomas Tuberosos Se originam de vários brotos angiogênicos. Os hemangiomas tuberosos extensos devem ser abordados rapidamente. Tratamento: corticoterapia e Interferon. Nota : o mais precocemente possível.
26 LINFANGIOMA
27 LINFANGIOMA (CONT) representa as lesões do sistema linfático ou malformações vasculares linfáticas; Os vasos linfáticos coletam o excesso de fluidos dos tecidos que são transportados, através de uma série de pequenos vasos, de volta para o sistema venoso; O excesso de fluidos acumulado dentro destes vasos causa dilatação, resultando no inchaço da área comprometida; Geralmente as más-formações linfáticas apresentam um ritmo de crescimento estável; Alguns casos podem apresentar aumento súbito temporário, desencadeado por episódios de trauma ou infecção.
28 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES Pouco se sabe sobre a causa dos hemangiomas e linfagiomas e, por isso, consideramos como uma doença genética sobre a qual os geneticistas ainda buscam uma resposta quanto aos fatores que influenciam para o surgimento dessa patologia. Tratamento: cuidado!
29 ADENOMA PLEOMÓRFICO
30 Adenoma Pleomórfico (cont.) tumor de origem é epitelial de glândulas salivares; também conhecido por tumor misto benigno; é, de longe, o mais comum, constituindo aproximadamente 90% de todos os casos de tumores benignos das glândulas salivares e 50% de todas as neoplasias (incluindo as malignas) originárias das glândulas salivares maiores e menores; a denominação adenoma pleomórfico é devida ao padrão variável que apresenta; No que diz respeito à histogênese, as teorias atuais dessa lesão relatam haver uma proliferação de diversas células com características de células ductais e mioepiteliais.
31 Adenoma Pleomórfico (Cont.) Acomete especialmente: a glândula parótida em 53 a 77% dos casos; glândula submandibular com 44 a 68%; glândulas menores, acometidas em 38 a 43%. Dentre estas últimas, as mais frequentes: - localizam-se no palato (60%); - lábio superior (20%); - e mucosa jugal (10%).
32 Características Clínicas idade entre 30 e 60 anos; em adultos jovens; mas podem se desenvolver em qualquer idade, inclusive em crianças e recém-nascidos; é um pouco mais frequente a ocorrência no sexo feminino, numa proporção de 6:4; nódulo pequeno; indolor (podendo haver um desconforto local); Quiescente (que tem um crescimento lento); e por vezes, intermitente.
33 Características Clínicas (cont.) Na glândula parótida, os tumores tipicamente não apresentam fixação nem aos tecidos profundos nem à pele suprajacente.; Inicialmente surge como uma lesão móvel, porém perde essa mobilidade com o crescimento; Ocorrem mais frequentemente no lobo superficial (90%) com rara paralisia do nervo facial ; se apresentam como uma tumefação no ramo mandibular à frente da orelha, formando uma massa nodular irregular de consistência firme, tipicamente lobulada e é envolvida por uma pseudocápsula.;
34 Características Clínicas (cont.) superfície lisa e bocelada (moldura) e que dificilmente sofre ulceração secundária, a menos que a superfície seja traumatizada; por vezes podem ser palpadas áreas de degeneração cística ; o tamanho que varia entre dois e seis cm, porém, se negligenciada pode crescer a proporções grotescas; raramente ocorre na glândula sublingual.
35 Características Clínicas (cont.) nas glândulas menores, o tumor geralmente tem um diâmetro menor do que um ou dois cm; quando compromete o palato (localização intra-oral mais comum), os tumores são encontrados comumente na região póstero-lateral, no limite entre o palato duro e mole; apresentam-se inicialmente como nódulos sésseis, indolores, consistentes à palpação e relativamente fixos e bem delimitados; em algumas zonas podem ser moles ou flutuantes, podendo haver ulceração secundária e sangramento devido a fatores mecânicos ligados à mastigação; pelo fato de este tumor causar dificuldades na mastigação e articulação da palavra, ele é descoberto e tratado mais precocemente do que os tumores das glândulas maiores (6). quando a neoplasia atinge as demais localizações, mostram-se moles e, normalmente móveis.
36 Características Histológicas diversidade no que se refere ao padrão histológico; o epitélio forma ductos e estruturas císticas, ou pode-se apresentar como ilhas ou ninhos de células; é composto de uma mistura de epitélio glandular e células mioepiteliais dentro de um fundo semelhante ao mesênquima; componente mioepitelial tem uma morfologia variável; é um tumor tipicamente encapsulado, bem circunscrito, no entanto, a cápsula (de natureza fibrosa) pode ser incompleta ou mostrar infiltração pelas células tumorais.
37 Tratamento e Prognóstico excisão cirúrgica com margem de segurança; para as lesões que atingem o lobo superficial da glândula parótida, recomenda-se a parotidectomia superficial com a preservação do nervo facial não envolvido. A enucleação não é aconselhável devido ao risco de recidiva. para os tumores do lobo profundo da parótida, usualmente, se faz a parotidectomia total, com preservação do nervo facial, se possível, pois a paralisia deste nervo é considerada como um sinal extremamente desfavorável.
38 Tratamento e Prognóstico (cont.) Para o tumor que atinge a glândula submandibular o ideal é a remoção completa da glândula com o tumor. Lesões no palato ou gengiva envolvem frequentemente periósteo e osso, tornando a remoção difícil. As lesões do palato duro devem ser excisadas com a mucosa suprajacente, enquanto que as da mucosa de revestimento, como as dos lábios, do palato mole e da mucosa jugal, muitas vezes, podem ser tratadas com êxito pela enucleação ou excisão extra capsular. Visto que estes tumores são radiorresistentes, a radioterapia não traz benefícios e, portanto, é contraindicada. A taxa de recorrência do tumor na parótida varia de acordo com a técnica cirúrgica utilizada. O prognóstico é considerado excelente quando a cirurgia é feita de maneira adequada.
39 Tumores benignos dos tecidos duros: As principais neoplasias benignas de tecidos duros são: - Osteoma; - Osteoblastoma.
40 OSTEOMA Definição: É uma lesão osteoblástica, frequentemente benigna ativa, caracterizada pelo seu pequeno tamanho, menor do que 1,5 cm, com bordos claramente delimitados e a presença frequente, mas não constante, de uma zona periférica de neoformação óssea reativa.
41 OSTEOMA (cont..) Características clínicas: Aparecem nas diáfises dos ossos longos, como tíbia e fêmur. Lesão dolorosa. Características histológicas: Constituído por um tecido celular muito vascularizado composto por osso imaturo e tecido osteóide.
42 OSTEOMA (cont..) Diagnóstico por imagem: apresenta-se como um nicho radiotransparente oval ou arredondado, com uma zona reacional esclerótica densa ao redor da lesão.
43 OSTEOMA (cont..) Tratamento: - Exérese "ampla" do nicho com pequena área de esclerose a seu redor. - Procedimentos "intracapsulares. - A biópsia antes da cirurgia raramente é necessária.
44 OSTEOBLASTOMA Definição: É uma lesão benigna ativa com estrutura histológica semelhante à do osteoma osteóide, do qual se diferencia pelo maior tamanho (geralmente maior do que 1,5 cm), pela habitual ausência de uma zona periférica de formação óssea reativa e pela maior agressividade. Características clinicas: Costuma acometer as vértebras, o ilíaco, as costelas e os ossos das mãos e dos pés. Não doloroso.
45 OSTEOBLASTOMA (cont..) Diagnóstico por imagem: Radiograficamente são lesões predominantemente osteolíticas, raramente predominando o conteúdo osteoblástico. Tratamento: Ressecção da lesão com margens amplas.
46 NEOPLASIAS MALIGNAS
47 2- NEOPLASIAS MALIGNAS Os tumores malignos são invasivos, e é a sua infiltração progressiva de estruturas adjacentes ou distantes, através de metástases, que cria disfunções nos órgãos invadidos e reações imunitárias às lesões que levam à insuficiência ou má função de órgãos vitais e à morte. No entanto nem todos os cancros são invasivos. As principais neoplasias malignas são: A- Melanoma B- Carcinoma C- Sarcoma D- Condrossarcoma
48 A- MELANOMA Definição: O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos e tem predominância em adultos brancos. Fatores de risco: sensibilidade ao sol, pele clara, exposição excessiva ao sol, história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito, maturidade, xeroderma pigmentoso e nevo displásico. Prevenção: evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, sempre utilizar chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais. Sintomas: aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação. Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre um aumento no tamanho, uma alteração na coloração e na forma da lesão que passa a apresentar bordas irregulares. OBS: LEMBRAR DO MELANOMA MUCOSO
49 B- CARCIONOMA Definição: tumor maligno epitelial ou glandular, que tende a invadir tecidos circundantes, originando metástase. DERIVAÇÕES BASOCELULAR ESPINOCELULAR
50 B. 1- CARCIONOMA BASOCELULAR Definição: tumor maligno epitelial ou glandular quando atinge a camada basal da epiderme, uma das mais complicadas devido seu enorme poder de multiplicação. Sintomatologia: feridas, variação na cor, manchas, dor, descamação e sangramento. Etiologia: exposição ao fator ultra violeta.
51 B. 1- CARCIONOMA BASOCELULAR (cont.) Diagnóstico: ferida que cresce lentamente e pode ser classificada em nodular, cístico, pigmentado, morfeico, superficial. Tratamento: Cirurgia micrográfica de Mohs, Excisão cirúrgica com margens pré-determinadas, Curetagem, Radioterapia, Interferon alfa intralesional ou perilesional, Creme imiguimod vb 5% ou Creme Fluorouracil 5%.
52 B. 1- CARCIONOMA ESPINOCELULAR Definição: Espinocelular, quando atinge a camada espinhosa da epiderme. Trata-se de doenças neoplásicas das mais frequentes no Brasil. Sintomatologia: assintomático. Etiologia: tabagismo Prognóstico: depende da recidiva. Figura 1 - Em A, câncer no lábio inferior de trabalhadora rural. Carcinoma espinocelular, Grau II. Figura 2 - Em A, câncer na face látero- posterior da língua. Carcinoma espinocelular, Grau II. Em B, coloração da lesão pelo azul de toluidina. Em B, coloração da lesão pelo azul de toluidina.
53 C- SARCOMA Definição: Sarcoma é uma neoplasia do osso, cartilagem, tecido gordo, músculo, vasos sanguíneos, ou de outros tecidos do tipo conjuntivo ou de suporte. O termo tem origem grega e significa "crescimento carnoso". Diagnóstico: Tomografia ; Computadorizada; Ressonância Magnética; Biópsia. Tratamento: cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
54 C- SARCOMA (cont.) Nomenclatura : Fibrossarcoma; Histiocitoma fibroso maligno; Dermatofibrossarcoma; Liposssarcoma; Rabdomiossarcoma; Leiomiossarcoma; Hemangiossarcoma; Sarcoma de Kaposi; Linfangiossarcoma; Sarcoma sinovial; Osteossarcoma; Condrossarcoma; Sarcoma de Ewing.
55 C- SARCOMA (cont.) Sarcoma de Kaposi intra - oral
56 C- SARCOMA (cont.) Sarcoma de Kaposi - pele
57 C- SARCOMA (cont.) Sarcoma de Ewing / Tumor de Ewing: Tumor ósseo maligno que acomete os indivíduos na menor faixa etária; se o diagnóstico de Ewing é suspeitado antes dos 5 anos, o diagnóstico diferencial com linfoma ou metástase de neuroblastoma deve ser realizado.
58 D- CONDROSSARCOMA Definição: É um tumor maligno caracterizado pela formação de cartilagem pelas células tumorais. Ocorrência: que ocorre primariamente no adulto raramente é encontrada na adolescência e quase nunca na criança. Tumor de crescimento lento, raramente encontrado na cabeça e pescoço, sendo a laringe um dos locais mais frequentemente afetados na região. Classificação: - primário; a maioria - secundário; - mesenquimal; raros - desdiferenciado. Raio-x de um condrossarcoma na parte frontal do cérebro
59 CONDROSSARCOMA PRIMÁRIO (MEDULAR) Características Clínicas: tumor observado mais comumente em adultos; geralmente depois da terceira década da vida; pelve; e nos ossos longos, particularmente no fêmur e no úmero; tumor de crescimento lento, mas pode produzir metástases em órgãos distantes, geralmente nos pulmões. Diagnóstico por imagem: a lesão é caracterizada por uma expansão da porção medular do osso, espessamento da cortical e principalmente irregularidade e ondulação endosteal; o aparecimento de calcificações algodonosas ou anelares é frequente; aparecimento de massas em partes moles é também frequente a tomografia axial computadorizada e a ressonância nuclear magnética são de importância para a avaliação da extensão intraóssea e da massa de partes moles.
60 CONDROSSARCOMA Características Clínicas: SECUNDÁRIO aparecem devido à transformação maligna dos condromas, osteocondromas, condroblastomas e fibroma-condromixóides; as transformações geralmente aparecem na vida adulta; a principal queixa é a modificação das características da lesão pré-existente, como aumento de volume local e dor rebeldes ao tratamento conservador.
61 CONDROSSARCOMA SECUNDÁRIO(cont.) Diagnóstico por imagem: evidência de lesões cartilaginosas benignas pré-existentes (exostose ou encondroma); proliferação da camada externa do osteocondroma, visto como uma imagem negativa e com afastamento das partes moles em relação ao osteocondroma; pode haver uma zona de calcificação ao redor do osteocondroma, com mínima ou nenhuma reação permeativa da cortical subjacente; eventualmente pode haver destruição do osso subjacente; a tomografia axial computadorizada mostra com detalhes os limites do crescimento cartilaginoso e é exame indispensável para a avaliação da real extensão da capa de cartilagem nos casos de osteocondroma com transformação degenerativa; a cintilografia do esqueleto é de valia porque pode evidenciar as áreas com aumento de concentração e maior atividade óssea; as cintilografias seriadas realizadas semestralmente podem mostrar alteração do padrão de concentração e ser o primeiro sinal de uma degeneração sarcomatosa nos pacientes portadores de osteocondromatose múltipla.
62 D- CONDROSSARCOMA (cont.) Sintomas: rouquidão progressiva, dispneia e disfagia. Detecção: pelo exame radiológico/histopatológico Tratamento: cirúrgico com ressecção do segmento acometido; margens devem sempre ser amplas porque não há resposta à rádio ou quimioterapia; chances de recorrência em cirurgias marginais são grandes e as recuperações são geralmente mais difíceis, com menor chance de erradicação do tumor e cura da lesão; risco de implantação das células cartilaginosas é grande e as recorrências em partes moles são frequentes devido ao tipo de nutrição da célula cartilaginosa que se faz por embebição.
63 NEOPLASIAS BENIGNAS X MALIGNAS SEGUNDO AS CARACTERISTICAS CLÍNICAS As neoplasias benignas apresentam células bem diferenciadas têm crescimento lento e expansivo, geralmente são encapsulados, com limites bem definidos, parecendo localizados em seu sítio de origem. Elas não sofrem metástase. As neoplasias malignas não apresentam cápsula fibrosa, seus limites são mal definidos, tem um crescimento infiltrativo, mais acelerado que os benignos e podem se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase.
64 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS último acesso: 03/12/ último acesso: 03/12/2012 FOL Faculdade de Odontologia de Lins / UNIMEP- vol. 12 nº 1 e 2 jan./dez Muir D, Neubauer D, Lim IT, AT Yachnis, Wallace MR. (2001). (2): "Oncogenicidade propriedades de neurofibromin-deficient neurofibroma células de Schwann.." American Journal of Pathology 158 (2): PMID Neville, Brad W.; Damm, Douglas D. Patologia oral & Maxilofacial, 2 Ed.11; ; , Neville, Brad W.; Damm, Douglas D. Patologia oral & Maxilofacial, 2 Ed.11; , NEVILLE, B. W.; DAMM, D.D.; ALLEN, C. M.; BOUQUOT, J. E. Patologia Oral e Maxilofacial. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan NEVILLE BW, DAMM DD, ALLEN CM, BOUQUOT JE. Patologia oral e maxilofacial, 2002
Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé
Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal Patologia Bucal Prof. Patrícia Cé No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia,
Leia maisTumores Benignos dos Tecidos Moles
Tumores Benignos dos Tecidos Moles Classificação - OMS (2005) Hamartoma: crescimento dismórfico de tecido original de uma região. Geralmente autolimitante e pode sofrer involução Neoplasia: crescimento
Leia maisPatologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr. www.professorrossi.com
TUMORES BENIGNOS PAPILOMA: Papiloma é uma neoplasia benigna de origem epitelial. Clinicamente apresenta-se como lesão exofítica, de superfície irregular ou verrucosa com aspecto de couve-flor, assintomático,
Leia maisUNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV
UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV Aspectos Morfológicos das Neoplasias DEFINIÇÕES Neoplasia Tumor Câncer Inflamação/Neoplasia Termo comum a todos tumores malignos. Derivado do grego Karkinos
Leia maisPerda da uniformidade nas células e desarranjo estrutural tecidual
.Leucoplasia: (grego: leuco = branco - plasis = formação) Transformação metaplásica do epitélio escamoso estratificado não ceratinizado consistindo em aumento das camadas de ceratina. Exemplos: mucosa
Leia maisCARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS
1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1) INTRODUÇÃO Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.
Leia maisTUMORES OSSEOS EM CABEÇA E PESCOÇO
CABEÇA E PECOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ HOSPITAL WALTER CANTÍDIO Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço TUMORES OSSEOS EM Geamberg Macêdo Agosto - 2006 TUMORES ÓSSEOS BÊNIGNOS OSTEOMA CONDROMAS
Leia maisCentro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO
Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO TUMORES ODONTOGÊNICOS Tumores odontogênicos - grupo de doenças heterogêneas que vão desde hamartomas ou proliferação de tecido não neoplásico a neoplasias
Leia maisCARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1) INTRODUÇÃO Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.
Leia maisCÂNCER DE BOCA. Disciplina: Proteção Radiológica. Docente: Karla Alves Discentes: André Luiz Silva de Jesus Paloma Oliveira Carvalho
CÂNCER DE BOCA Disciplina: Proteção Radiológica Docente: Karla Alves Discentes: André Luiz Silva de Jesus Paloma Oliveira Carvalho OBJETIVOS Descrever o processo carcinogênico geral e específico para o
Leia maisMELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento
Leia maisCâncer. Claudia witzel
Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado
Leia maisTUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES
Dr. Marcio R. Studart da Fonseca Cirurgia de Cabeça e Pescoço-HUWC/UFC Sistema Salivar 3 pares de Glândulas Salivares Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais Centenas de Glândulas Salivares Menores
Leia maisINTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA Prof. Rodrigo Aguiar O sistema músculo-esquelético é formado por ossos, articulações, músculos, tendões, nervos periféricos e partes moles adjacentes. Em grande
Leia maisLinfomas. Claudia witzel
Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus
Leia maisImagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM)
Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM) Imagem 01. Radiografia anteroposterior do terço proximal da perna esquerda. Imagem 02. Ressonância magnética do mesmo paciente, no plano coronal
Leia maisO que é câncer de mama?
Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células
Leia maisCâncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer
Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões
Leia maisProf. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS
Leia maisEntenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não
Leia maisCAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução
CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele
Leia maisTumores Odontogênicos
Karla Mayra Rezende Marcelo Bönecker Tumores Odontogênicos Introdução Tumores odontogênicos compreendem grupos de neoplasias que tem como origem os tecidos formadores dos dentes. O clinico tem como responsabilidade
Leia maisREUNIÃO DE CASOS. Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) RAPHAEL SALGADO PEDROSO. www.digimaxdiagnostico.com.br
REUNIÃO DE CASOS www.digimaxdiagnostico.com.br RAPHAEL SALGADO PEDROSO Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) Nome: I. G. A. B.; Idade: 28 anos; Sexo: Feminino; CASO Queixa: Atraso menstrual há 45 dias.
Leia maisOncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1
Oncologia Aula 2: Conceitos gerais Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Classificação da Quimioterapia Em relação ao número de medicamentos usados; Em relação ao objetivo; Em relação à via de administração;
Leia maisCAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.
Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um
Leia maisGaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012
Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012 Abordagens combinadas envolvendo parotidectomia e ressecção do osso temporal as vezes são necessárias como parte de ressecções
Leia maisTipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial.
Tipos de Câncer Saber identifi car sinais é essencial. O QUE É CÂNCER É uma doença cuja característica principal é o crescimento acelerado e desordenado das células, as quais têm grande potencial para
Leia maisCâncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186
Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O
Leia maisProcesso de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea
André Montillo UVA Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos
Leia maisQual é a função dos pulmões?
Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado
Leia maisNEOPLASIAS. MSc. Isabela Brcko
NEOPLASIAS MSc. Isabela Brcko Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação
Leia maisCâncer de Pele. Faculdade de Medicina UFC. Catharine Louise Melo Araújo
Câncer de Pele Faculdade de Medicina UFC Catharine Louise Melo Araújo Data: 25/10/2011 Camadas da Pele Câncer de Pele Os carcinomas cutâneos são as neoplasias malignas mais comuns. O principal fator para
Leia maisDoença de Paget. Definição:
Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento
Leia maisRLN (regional lymphnode linfonodo regional) 53-74%(tamanho não esta alterado). Pacientes com Mandubulectomia e Maxilectomia o MST é acima de um ano.
Cirur.: Cirugia RLN:Regional Lynphonode/ Limfonodo regional Neoplasias Orais MST: Mean survive time/tempo médio de sobrevivência Leonel Rocha, DVM, MV DentalPet@gmail.com Melanoma maligno É o tumor oral
Leia maispodem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um
Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal
Leia maisCapítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna
10 Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna As úlceras tróficas de perna constituem uma doença mutilante comum, que surge geralmente a partir de um pequeno trauma ou de uma infecção secundária em regiões da
Leia maisGradação Histológica de tumores
Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.
Leia maisCitopatologia mamária. Histologia da mama feminina
Citopatologia mamária Puberdade: crescimento das mamas em função do desenvolvimento glandular e da deposição aumentada de tecido adiposo. Mulheres durante o ciclo menstrual: aumento do volume mamário em
Leia maisCLASSIFICAÇÃO 20/08/2010. Doenças das Glândulas Salivares AGUDA CRÔNICA EPIDÊMICA. Alterações de origem infecciosa. Alterações obstrutivas
Diagnóstico e Tratamento CLASSIFICAÇÃO Alterações de origem infecciosa Alterações obstrutivas Alterações Auto-imunes Alterações tumorais ou neoplásicas Doenças das Glândulas Salivares Sialoadenites (Parotidites)
Leia maisINTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos
Leia maisCANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO
CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma
Leia maisDescobrindo o valor da
Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.
Leia maisDIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015
01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode
Leia maisCâncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:
Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que
Leia maisSistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015
Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar É constituído pela pele, tela subcutânea e seus anexos cutâneos Recobre quase toda superfície do corpo Profa Elaine C. S. Ovalle Arquitetura do Tegumento Funções do
Leia maisONCOGÊNESE UNESC FACULDADES ENFERMAGEM ONCOLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES O QUE É O CÂNCER PROCESSO FISIOPATOLÓGICO 16/08/2015
UNESC FACULDADES ENFERMAGEM ONCOLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES ONCOGÊNESE O QUE É O CÂNCER Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células
Leia maisNeoplasias. Adriano de Carvalho Nascimento
Neoplasias Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias Neo (novo) plasia (crescimento, formação). Crescimento novo Massa anormal de tecido cujo crescimento excede aquele dos tecidos normais e não está coordenado
Leia maisAnatomia. Os ossos são revestidos externa e internamente por membranas conjuntivas que possuem células osteogênicas: Periósteo e Endósteo
Anatomia Os ossos são revestidos externa e internamente por membranas conjuntivas que possuem células osteogênicas: Periósteo e Endósteo Osso compacto (não possui cavidades visíveis) ou esponjoso (cavidades
Leia maisPATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos
PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisHISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA
HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo
Leia maisGráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).
1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes
Leia maisReparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida
Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima
Leia maisDOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS
Curso: Graduação em Odontologia 4º e 5º Períodos Disciplina: Patologia Oral DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DOENÇAS AUTO-IMUNES
Leia maisSISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer
SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO Luíse Meurer MANEJO DO CÂNCER GÁSTRICO: PAPEL DO PATOLOGISTA prognóstico Avaliação adequada necessidade de tratamentos adicionais MANEJO
Leia maisavaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br
avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br Alteracoes pos radioterapia e quimioterapia: como avaliar Os efeitos iatrogênicos causados na morfologia do epitélio pela radioterapia
Leia maisAtresia... TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Agenesia, aplasia, atresia e hipoplasia
PATOLOGIA GERAL CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR VETERINÁRIA INDISPENSÁVEIS PARA OS SERES VIVOS CRESCIMENTO - multiplicação celular formação normal dos organismos e reposição TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO
Leia mais- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação;
A - Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação; - Ajudas técnicas: segundo a ISO (Organização Internacional de Normalização entidade internacional
Leia maisCancro da Mama. Estrutura normal das mamas. O que é o Cancro da Mama
Cancro da Mama O Cancro da Mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário. Um tumor maligno consiste num grupo de células alteradas (neoplásicas) que pode invadir os tecidos vizinhos
Leia maisO QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal
O QUE É? O NEUROBLASTOMA Coluna Vertebral Glândula supra-renal O NEUROBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O NEUROBLASTOMA? O neuroblastoma é um tumor sólido maligno, o mais frequente em Pediatria
Leia maisApesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,
Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).
Leia maisComponente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES
TUMORES Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. BENIGNO: são considerados benignos quando são bem
Leia maisDiretrizes Assistenciais
Diretrizes Assistenciais Protocolo de Tratamento Odontológico Versão eletrônica atualizada em Janeiro 2009 A EQUIPE DE SAÚDE BUCAL NA UTMO Fernanda de Paula Eduardo Letícia Mello Bezinelli Pacientes que
Leia maisFARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia
OROFARINGE Os tumores de cabeça e de pescoço totalizam 4,5% dos casos de diagnósticos de câncer. Uma importante fração dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço se localiza primeiramente na orofaringe.
Leia maisTumor Estromal Gastrointestinal
Tumor Estromal Gastrointestinal Pedro Henrique Barros de Vasconcellos Hospital Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Introdução GIST é o tumor mesenquimal mais comum do TGI O termo foi desenvolvido
Leia maisHermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé
Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal Patologia Bucal Prof. Patrícia Cé Conceito Do grego, pathós= sofrimento, doença lógos= estudo É o ramo da ciência que se ocupa das alterações
Leia maisExames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB
Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB Exames que geram dúvidas - o que fazer? Como ter certeza que é BI-RADS 3? Quando não confiar na biópsia percutânea? O que fazer com resultados
Leia maisOUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.
OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete
Leia maisO QUE É? O TUMOR DE WILMS
O QUE É? O TUMOR DE WILMS Rim O TUMOR DE WILMS O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O TUMOR DE WILMS? O tumor de Wilms é o tipo de tumor renal mais frequente na criança. Desenvolve-se quando células imaturas
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisO QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN
O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN Gânglio Linfático O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É O LINFOMA DE HODGKIN? O linfoma de Hodgkin é um cancro do sistema linfático, que surge quando as células linfáticas se alteram
Leia mais-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.
-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do
Leia maisDiagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008)
Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) De Bock GH, Beusmans GHMI, Hinloopen RJ, Corsten MC, Salden NMA, Scheele ME, Wiersma Tj traduzido do original em
Leia maisRetinopatia Diabética
Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior
Leia maisBursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo
INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.
Leia maisAUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS
Curso: Odontologia 5º Período Disciplina: Patologia Oral e Maxilofacial DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS
Leia maisCaso Clínico 30 de Novembro de 2005 Olga Vaz
Caso Clínico 30 de Novembro de 2005 Olga Vaz Serviço de Imagiologia dos H.U.C. História Clínica J.L.O.C. Sexo: Masculino Idade: 42 anos Raça: Caucasiana Natural e residente: Coimbra Profissão: motorista
Leia maisTUMORES DOS TECIDOS MOLES: FIBROMATOSE GENGIVAL SOFT TISSUE TUMORS: GINGIVAL FIBROMATOSIS
TUMORES DOS TECIDOS MOLES: FIBROMATOSE GENGIVAL SOFT TISSUE TUMORS: GINGIVAL FIBROMATOSIS FAÍSCA, T. M. R. T. * ROSA, A. N. ** RACHID, H. *** RESUMO Trata-se de um caso clínico de fibroma gengival de um
Leia maisMetástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.
Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O
Leia maisLeucemias e Linfomas LEUCEMIAS
23 Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Esta doença inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sangüíneas
Leia maisCITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER
CITOLOGIA ONCÓTICA Neoplasia: crescimento desordenado de células, originando um tumor (massa de células) Tumor benigno: massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu
Leia maisTECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA
TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso
Leia maisTUMORES DA VESÍCULA E VIAS BILIARES. Dr. Francisco R. de Carvalho Neto
TUMORES DA VESÍCULA E VIAS BILIARES Dr. Francisco R. de Carvalho Neto TUMORES BENIGNOS ( classificação de Christensen & Ishate A) TUMORES BENIGNOS VERDADEIROS 1) De origem epitelial adenoma papilar ( papiloma)
Leia maisFundamentos de oncologia. Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo?
BIOLOGIA Cláudio Góes Fundamentos de oncologia 1. Introdução Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo? Nesta unidade, você verá que o termo câncer refere-se a uma variedade de
Leia maisNOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!
NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei
Leia maisUNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 4 Maria do Socorro. Fundamentação Teórica: HIV e saúde bucal
CASO COMPLEXO 4 Maria do Socorro : Cleonice Hirata A infecção por HIV tem uma associação relativamente alta com manifestações bucais e otorrinolaringológicas, tais como linfoadenopatias cervicais, infecções
Leia maisManuseio do Nódulo Pulmonar Solitário
VIII Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Hospital Universitário
Leia maisPode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.
Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas
Leia maisLUZ INTENSA PULSADA FOTOREJUVENESCIMENTO. Princípios Básicos - P arte II. Dra Dolores Gonzalez Fabra
LUZ INTENSA PULSADA Princípios Básicos - P arte II FOTOREJUVENESCIMENTO Dra Dolores Gonzalez Fabra O Que é Fotorejuvescimento? Procedimento não ablativo e não invasivo. Trata simultaneamente hiperpigmentações,
Leia maisO que é o câncer de mama?
O que é o câncer de mama? As células do corpo normalmente se dividem de forma controlada. Novas células são formadas para substituir células velhas ou que sofreram danos. No entanto, às vezes, quando células
Leia mais