A RELIGIOSIDADE POPULAR ENTRE O POVO E A OFICIALIDADE: O CASO DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DA FREGUESIA SÃO JOSÉ DA BARRA LONGA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A RELIGIOSIDADE POPULAR ENTRE O POVO E A OFICIALIDADE: O CASO DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DA FREGUESIA SÃO JOSÉ DA BARRA LONGA"

Transcrição

1 Comunicacoes ~ Modernidade, Instituicoes e Historiografia Religiosa no Brasil ~ A RELIGIOSIDADE POPULAR ENTRE O POVO E A OFICIALIDADE: O CASO DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DA FREGUESIA SÃO JOSÉ DA BARRA LONGA Gustavo Bianch Silva Graduando em História pela UFV gbianch@gmail.com Antes da problematização do tema o possível contraste da religiosidade popular com a estrutura oficial católica, faz-se necessário justificar a escolha de uma irmandade negra como estudo de caso e também, apresentar a relevância das confrarias na vivência religiosa do povo. Segundo João José Reis, as irmandades, sobretudo mas não exclusivamente as negras, foram, pelos menos até o Brasil- Império, os principais veículos do catolicismo popular 1. Na América Portuguesa, sobretudo, foi comum o surgimento de várias irmandades religiosas de formação leiga, inclusive de escravos, africanos, crioulos e libertos. Com constituição diversa, atuaram tanto no âmbito da devoção a santos padroeiros como na organização étnica e de ajuda mútua entre irmãos e devotos. Para se organizarem, as confrarias necessitavam da aprovação régia, através de um documento (compromisso) que indicaria os pressupostos doutrinários, sociais e devocionais da irmandade. Dentro destas organizações, para realizar com eficácia as atividades propostas, havia irmãos eleitos para determinados cargos, tais como juizes, procurador, tesoureiro, escrivão. Especificamente nas irmandades negras, eram eleitos a figura do rei e da rainha, que possuíam direito a voto minerva nas decisões deliberativas 2. As irmandades, sobretudo, agiram sob a ingerência do Império Português na América. Como observou Caio César Boschi, o Estado português deu clara demonstração que seu interesse exclusivo era a gestão dos negócios econômicos e 1 REIS, João José. A Morte é uma Festa: Ritos Fúnebres e Revolta Popular no Brasil do Século XIX., São Paulo:Companhia das letras, p BORGES, Célia Maia. Escravos e Libertos nas Irmandades do Rosário: devoção e solidariedade - Minas Gerais - séculos XVIII e XIX. Juiz de Fora : Editora da UFJF, p. 82.

2 políticos, relegando a segundo plano a assistência social 3 Essas organizações, entretanto, serviram como única associação em prol dos necessitados 4, seja nas dificuldades do cotidiano doenças, problemas financeiros - ou nos rituais fúnebres, tão importantes na sociedade do antigo regime. Além disso, as irmandades atuaram como contra peso na ambígua relação entre Igreja e Estado no Império Português. Com o padroado régio, afirma Julita Scarano, a jurisdição espiritual sobre terras coloniais passava à Ordem de Cristo, cujo Grão-Mestrado (...) se tornou de fato uma prerrogativa dos reis de Portugal 5. Desta maneira, abriram-se diversos conflitos no âmbito jurisdicional: as fronteiras entre a alçada temporal ou eclesiástica eram sempre questionadas por ambos os poderes. Os dízimos, portanto, também envolvidos na esfera da jurisdição, foi um tema controvertido no período colonial. Enviado a Portugal, esse não retornava para os domínios coloniais de forma proporcional. O que deveria ser investido para as côngruas dos Vigários, a construção das igrejas, a compra das alfaias e tudo que servisse para a manutenção do culto 6, era empreendido de forma inconclusa e aquém das reais necessidades. Assim, os confrades das diversas irmandades no período colonial, se envolveram ativamente na organização daquilo que tanto o Estado quanto a Igreja deveriam desenvolver. Dentro desse cenário de devoção e participação popular, faz-se necessário pensar o papel desempenhado pelos afro-americanos 7 na religiosidade colonial o que justifica a escolha das irmandades como padrão de análise para o tema proposto. Como observou Eduardo Hoornaert, o catolicismo brasileiro assumiu nos primeiros séculos de sua formação histórica um caráter obrigatório 8. A suposta onipresença da igreja impediu, pelo menos explicitamente, o desenvolvimento de uma religiosidade tipicamente africana na colônia. Contudo, no interior das irmandades, os afro-americanos desenvolveram uma religiosidade particular, embora nos moldes do catolicismo romano. Como argumentou John Thornton, esse novo cristianismo africano permitiu que a filosofia e o conhecimento de algumas religiões africanas e acomodassem em um sistema religioso europeu e expressassem uma fusão de grande importância 9. 3 BOSCHI, Caio César. - Os Leigos e o Poder: Irmandades leigas e Política Colonizadora em Minas Gerais. São Paulo: Editora Etica, p É preciso reforçar que as irmandades religiosas ajudavam necessariamente os confrades da própria associação. Apenas as casas de misericórdia fizeram caridade num âmbito geral. 5 SCARANO, Julita. Devoção e Escravidão: A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Distrito Diamantino no século XVIII, São Paulo: Nacional, p Ibid. p Denominamos afro-americanos (expressão cunhada no trabalho de Jonh Thornton) os escravos africanos e libertos, incluindo também os descendentes de africanos nascidos nas possessões coloniais (crioulos, mulatos ou pardos). 8 HOORNAERT, Eduardo. A formação do catolicismo brasileiro: ed., Petrópolis. Editora Vozes, p THORTON, John. África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico, Rio de Janeiro: Editora Campus, p

3 Dessa maneira, precisamos expor o que entendemos por religiosidade popular, qual a relevância das irmandades negras nessa suposta religiosidade e também, compreender como essa se faz em relação ao Catolicismo Romano oficial. Primeiramente, é necessário explicitar que a distinção absoluta desses conceitos (oficialidade e popular) são separados apenas por finalidades de compreensão. Essa dicotomia entre o catolicismo ortodoxo e as práticas religiosas do povo são mais bem estruturadas nos papéis do que na realidade cotidiana. Isso se dá pela dificuldade da denominação popular. De acordo com Peter Burke, o temo cultura popular dá uma falsa impressão de homogeneidade e que seria melhor usá-lo no plural, ou substituí-lo por uma expressão como a cultura das classes populares 10. Além de a heterogeneidade ser marca decisiva na produção cultural e religiosa do povo, é definitivamente complexo definir até onde vai a cultura popular e onde começa a produção da elite, pois a fronteira entre as várias culturas do povo e as culturas das elites (e estas eram tão variadas quanto aquelas) é vaga e por isso a atenção dos estudiosos do assunto deveria concentrar-se na interação e não na divisão entre elas 11. Somado a isso, vale destacar que o catolicismo praticado na América Portuguesa pouco correspondeu ao ideal ortodoxo Romano. Como abordou Vera Irene Jurkevics, a implantação do catolicismo no Brasil refletiu, de um modo geral, as muitas práticas que integravam a cultura religiosa portuguesa marcada por uma tradição medieval, que ainda não havia absorvido a reforma tridentina, em curso, em boa parte da Europa 12. Portanto, se por um lado não temos uma religiosidade popular genuinamente homogenia, igualmente, não possuímos uma ortodoxia religiosa efetivamente ideal. Contudo, não podemos deixar de salientar que, embora o catolicismo praticado na América Portuguesa fosse distante do modelo tridentino, o alto clero mineiro bem que tentou reformar o catolicismo popular. De acordo com A. C. de Oliveira, tanto dom Frei Manuel da Cruz ( ) quanto dom Frei Domingos da Encarnação Pontevel ( ) implementaram na diocese de Mariana uma ação pastoral ancorada no programa salvífico da Igreja tridentina 13. Nessa interação entre sagrado e profano, ortodoxo e heterodoxo, as irmandades emergem como espaço de compartilhamento entre o permitido e o proibido pelos detentores do poder eclesiástico. A partir do livro de compromisso da Irmandade Nossa Senhora do Rosário de São José da Barra Longa, podemos observar como os confrades improvisavam esse compartilhamento a partir do discurso de solicitação para aprovação do funcionamento da confraria por parte do poder secular e eclesiástico. 10 BURKE, Peter. P Ibidem. p JURKEVICS, Irene V. Os santos da Igreja e os santos do povo: devoções e manifestações de religiosidade popular. Tese de doutorado. Curitiba/UFPR, p OLIVEIRA, A. C. de. A difusão da doutrina católica em Minas Gerais. In: História: Questões História: Questões & Debates, Curitiba, n. 36, p , Editora UFPR. 3

4 A escolha desta documentação está na pretensão óbvia das irmandades de se aproximarem do discurso oficial. Para que uma agremiação religiosa leiga fosse aceita, o seu Compromisso deveria se enquadrar numa categorização que fosse satisfatória aos interesses eclesiásticos. Não é por menos que a própria redação do texto ficava a cargo de poucos, sobretudo, como sinalizou Caio Boschi, se responsabilizavam pessoas letradas, dentre as quais os capelães certamente eram natural opção para a execução da tarefa 14. Ainda segundo Boschi, os compromissos devem ser tidos como fonte de estudo das relações sociais e econômicas, dos comportamentos e dos sentimentos neles capituladas (...). Se nos compromissos estão prescritas diretrizes de convivência ali as tensões e os conflitos, internos e externos, não se encontram ausentes 15. O discurso recorrente no Compromisso da Irmandade do Rosário de S. José da Barra Longa, por sua vez, é portador dessa coexistência dos múltiplos elementos que perpassam tanto a religiosidade dita popular quanto ao padrão católico romano de espiritualidade. Célia Maia Borges reconheceu em seu trabalho que a festa do Rosário é um acontecimento cm múltiplos eventos, do qual é impossível separar as manifestações do sagrado e do profano 16. Percebemos na leitura do Livro de Compromisso da Irmandade estudada, a centralidade desta celebração na escrita deste documento que obviamente, denota a importância da festa na vivência confrarial. Primeiramente, percebemos isso pela própria eleição dos oficiais da confraria ser realizada no dia festa (muito comum nas diversas irmandades da colônia): no mesmo dia, a primeira dominga de outubro, dedicado pela Igreja à soleníssima festa do Santíssimo Rosário (...). E nela se fará eleição dos novos Irmãos, e Oficiais, que houverem de entrar e servir 17. Em segundo lugar, pelo fato da festa ser o único foco de atenção no que tange à moralidade dos confrades: à qual a festa assistirá toda a irmandade com aquele zelo, e fervor, que esperamos de suas católicas pessoas, principalmente no templo, e na casa de Deus com todo aquele rendido, e devido culto, e respeito, que se deve tributar ao rei e rainha dos céus, e terra, evitando dúvidas, porfias, razões ou bulhas, que perturbem, escandalizem aos circunstantes, e o- fendam à suprema, e divina majestade (...) 18 Sabemos que as irmandades realizavam várias atividades de cunho religioso, desde procissões, cortejos fúnebres, recitação do rosário, missas dominicais, enfim, somando a outras atividades de cunho administrativo, como reuniões das mesas diretoras. No entanto, no Compromisso da Irmandade pesquisada, só indica pressupos- 14 BOSCHI, Caio C. Em minas, os negros e seus compromissos. IN: FILHO, Amílcar Vianna Martins (org). Compromissos de irmandades mineiras do século XVIII. Belo Horizonte: Claro Enigna/Instituto Cultural Amílcar Martins, p Ibidem. 16 BORGES, Célia Maia. Op. cit. p FILHO, Amílcar Vianna Martins (org). Op. cit. p Ibid. p

5 tos comportamentais no que se refere à festa da Nossa Senhora do Rosária, omitindo todas outras esferas da vida confrarial. E por último, a centralidade da festa se explicita a partir da atenção especial em relação aos recursos para as festas. Alisson Eugênio levantou bem este ponto, quando nos lembra que as confrarias negras sofreram recorrentes advertências, pois (segundo os relatórios produzidos pelos visitadores eclesiásticos, após consultarem os registros de suas receitas e despesas) faltavam no cumprimento obrigatório da celebração das missas em intenção às almas de seus irmãos falecidos 19. Entretanto, no livro de Compromisso citado, há recomendações sobre as providências necessárias se a confraria não tiver recursos para preparação da celebração à Santa 20, em contraponto, não há nenhuma orientação no que tange à falta de condições financeiras para realização de outras tarefas. Portanto, não é pela necessidade da Irmandade em expor-se digna de sua oficialização que o texto compromissal perde seu viés identitário. Pelo contrário, a partir dos não-ditos podemos compreender que parte desse discurso busca omitir as reais intenções das associações negras, tornando-se uma representação daquilo que a Igreja esperava das confrarias. Nas primeiras linhas do texto do compromisso da Irmandade do Rosário de Barra Longa, há uma espécie de introdução ortodoxa, que supõe as bases de fé dos confrades: Em nome da santíssima Trindade Padre, Filho e Espírito Santo, três pessoas realmente distintas, e um só Deus verdadeiro todo poderoso, e da gloríssima Virgem Nossa Senhora do Rosário, a qual invocamos por advogada nessa empresa, e lhe pedimos humildemente, que como mãe de misericórdia peça a seu Santíssimo, e Unigênito Filho, Jesus Cristo Nosso Senhor nos encha da sua divina graça, para que tudo o que fizermos se dirija, e encaminhe ao seu devido louvor, honra, e glória, aumento de sua santa fé católica, bom regime de nossa Irmandade, e segura salvação das almas. Amém 21. Percebemos que o conteúdo inicial tem um papel de impressionar as autoridades que receberiam o documento. A linguagem dotada de conceitos teológicos Trindade como três pessoas distintas, intercessão de Maria, por exemplo - nos demonstra que a fé do povo não estava alheia à ortodoxia. Mesmo que o objetivo do texto fosse quase teatral, o elemento ortodoxo estava presente entre os confrades através do capelão. Este por ser considerado um elemento branco dentro da irmandade e também representante da Igreja, não é considerado por nós como uma figura de oposição ao interesse dos confrades negros. As relações de poder ligadas à irmandade transcendem, ao nosso ver, às relações étnicas e econômicas, sobretudo, o referencial de dominação é a lógica de 19 EUGÊNIO, Alisson. Fragmentos de Liberdade: as festas religiosas das irmandades dos escravos em Minas Gerais da época colonial. Ouro Preto: FAOP, p FILHO, Amílcar Vianna Martins (org). Op. cit. p Ibid. p

6 prestígio e troca de favores ligados às representações sociais do Antigo Regime: as categorias dessa economia do dom estavam base das múltiplas práticas informais de poder e na formulação de mecanismo próprios e específicos a este universo político singular, como por exemplo, as rede clientelares 22. Poderíamos questionar se o trecho inicial (citado) do Livro de Compromisso desta Irmandade era padrão em todas outra confrarias do Rosário 23. A partir de outras leituras, percebemos que, embora haja aproximação textual entre os compromissos das centenas de irmandades leigas das Minas, cada uma guardava sua especificidade. Em contraste com o compromisso da irmandade que citamos, a confraria do Rosário do Arraial do Morro Vermelho, não tem em sua introdução nenhuma referência à Trindade, nem à intercessão de Nossa Senhora: Querendo nós os irmãos devotos da Senhora do Rosário por nossa devoção para maior honra e glória da mesma Senhora, e para o aumento do serviço de Deus (...) 24. Fica latente através dessas representações dos compromissos que o exteriorismo 25, da religiosidade praticada entre os afro-americanos confrades do Rosário, não se apropria apenas dos elementos populares com a repetição das ladainhas, apego às procissões e valorização dos cortejos fúnebres, outrossim, resignifica valores básicos da teologia cristã a fim de contemplar seus interesses. O jogo de intenções perpassava os grupos sociais 26 ligados às irmandades, desde os negros até os confrades brancos, incluindo o capelão. Para o negro, a irmandade representava a possibilidade de se socializar e reinventar sua existência 27. Como afirmou João J. Reis, a irmandade era uma espécie de família ritual, em que africanos desenraizados de suas terras viviam e morriam solidariamente 28. Aos irmãos brancos, sobretudo, a associação numa confraria negra possibilitava oportunidades de rendimentos através de empréstimos e uma posição de privilégio frente à sociedade 29. De acordo com Marcos M. Aguiar, 22 HESPANHA, Antonio M. e XAVIER, Ângela B. As Redes Clientelares. In: MATTOSO, José (dir) História de Portugal: O Antigo Regime ( ). Lisboa: Ed. Estampa, 1998, v. 4. p. 23 Segundo Caio César Boschi, à primeira vista somos levados a crer que esses documentos obedeciam certa padronização. No entanto, sua maior riqueza informativa aí está analisados com cuidado, os compromissos exibem traços do contexto sócio-histórico em que foram gerados e as razões que determinavam que, de tempos em tempos, eles viessem a ser alterados. BOSCHI, Caio César. Op. cit. p FILHO, Amílcar Vianna Martins (org). Op. cit. p De acordo com Eduardo Hoornaert, diante do clima de medo criado pelas denunciações, visitações, deportações (...), os brasileiros reagiram de maneira inteligente: criaram um catolicismo ostencivo, patente aos olhos de todos. Ver em: HOORNAERT, Eduardo. Op. cit. p Trabalhamos nessa pesquisa com o conceito de grupo social ao invés de classes, como nos sugere Karl Marx. De acordo com Roger Chartier, os grupos se constituem não apenas ou essencialmente pelas relações de produção. Ver em: CHARTIER, Roger. A História Cultural, entre práticas e representações. Tradução Maria Manuela Garlhardo. Lisboa: DIFEL, s/d, p O conceito de reinvenção da existência é trabalhado por Alisson Eugênio em: EUGÊNIO, Alisson. Op cit. 28 REIS, João José. Identidade e Diversidade Étnicas nas Irmandades Negras no Tempo da Escravidão. In: Tempo, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1996, p Julita Scarano chama essa posição privilegiada através de motivações piedosas. Ver em SCA- RANO, Julita. op. cit. p Marcos M. Aguiar, por sua vez, denomina de motivações profanas 6

7 Um dos componentes decisivos, determinantes da aceitação de cargos por brancos nas irmandades negras: afirmação social e política. Já se comentou a importância, para as elites, da participação em irmandades prestigiadas, com as ordens terceiras ou a Misericórdia (...). Talvez a participação nas irmandades de negros tivesse seu lugar neste circuito das elites, que passava pelas irmandades brancas exclusivistas, Câmara, Regimentos auxiliares, ordens militares e postos administrativos 30. Portanto, as possibilidades de expressão religiosa dos afro-americanos dependiam do jogo interesses que envolvia diversos atores sociais: entre os negros de diversos grupos de procedência aos brancos membros da mesa diretora e capelão; até às autoridades eclesiásticas. os interesses materiais a partir das relações com outros irmãos brancos na irmandade, em AGUIAR, Marcos M. op. cit. p AGUIAR, Marcos Magalhães. Vila Rica dos Confrades: a sociabilidade confrarial entre negros e mulatos no século XVIII. Dissertação de Mestrado. São Paulo/USP, 1993p 89. É interessante notar na obra deste autor, um caso elucidativo de um oficial branco que antes de ser membro nas ordens terceiras do Carmo e de São Francisco, passou anos na ocupação de cargos em irmandades negras. Ver AGUIAR, Marcos M. Op. cit. p

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO GEORGE DE CERQUEIRA LEITE ZARUR Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais,

Leia mais

Todos Batizados em um Espírito

Todos Batizados em um Espírito 1 Todos Batizados em um Espírito Leandro Antonio de Lima Podemos ver os ensinos normativos a respeito do batismo com o Espírito Santo nos escritos do apóstolo Paulo, pois em muitas passagens ele trata

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê?

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? DÍVIDA SOCIAL ESCRAVIDÃO E IMIGRAÇÃO FALTA DE ESTRUTURA SOCIAL

Leia mais

como fazer um planejamento pastoral

como fazer um planejamento pastoral josé carlos pereira como fazer um planejamento pastoral paroquial e diocesano Direção editorial: Claudiano Avelino dos Santos Assistente editorial: Jacqueline Mendes Fontes Revisão: Iranildo Bezerra Lopes

Leia mais

ADMA Manique Bicesse. Projeto pastoral Ano 2014-2015

ADMA Manique Bicesse. Projeto pastoral Ano 2014-2015 ADMA Manique Bicesse Projeto pastoral Ano 2014-2015 Conselho Animador espiritual: Pe. Luciano Miguel Presidente: Mª dos Anjos Branco Vice-presidente: Mª Ana Martins Secretária: Adelaide Martins Tesoureiro:

Leia mais

Religiosidade Africana

Religiosidade Africana UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRPPG MECM CONHECIMENTO E DIVERSIDADE CULTURAL Religiosidade Africana Douglas Aires GOIÂNIA, 2012 Religião Africana O africano tem a religião como um modo de vida que é caracterizada,

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

No princípio era aquele que é a Palavra... João 1.1 UMA IGREJA COM PROPÓSITOS. Pr. Cristiano Nickel Junior

No princípio era aquele que é a Palavra... João 1.1 UMA IGREJA COM PROPÓSITOS. Pr. Cristiano Nickel Junior No princípio era aquele que é a Palavra... João 1.1 UMA IGREJA COM PROPÓSITOS Pr. Cristiano Nickel Junior O propósito é que a Igreja seja um exército com bandeiras Martyn Lloyd-Jones No princípio era aquele

Leia mais

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos 65 5. A pesquisa As dificuldades envolvidas na conciliação da maternidade com a vida profissional têm levado muitas mulheres a abandonar até mesmo carreiras bem-sucedidas, frutos de anos de dedicação e

Leia mais

VISITA PASTORAL NA ARQUIDIOCESE DE MARIANA

VISITA PASTORAL NA ARQUIDIOCESE DE MARIANA VISITA PASTORAL NA ARQUIDIOCESE DE MARIANA A Vista Pastoral constitui-se em momento privilegiado de contato do Arcebispo com o povo santo de Deus, confiado aos seus cuidados de pastor, com a preciosa colaboração

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

São Paulo ganha dos companheiros. São atribuías a S.Paulo 14 cartas. Umas são dele mesmo: Romanos, 1 e 2 aos Corintios, a Filemom, aos Gálatas, aos

São Paulo ganha dos companheiros. São atribuías a S.Paulo 14 cartas. Umas são dele mesmo: Romanos, 1 e 2 aos Corintios, a Filemom, aos Gálatas, aos No Antigo Testamento são citadas algumas cartas, como no 2ºMacabeus, capi.1º. Mas é no Novo Testamento que muitas cartas foram conservadas como parte integrante da revelação de Deus. No Novo Testamento

Leia mais

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS O que é um culto infantil? O culto para crianças não tem o objetivo de tirar a criança de dentro do templo para evitar que essa atrapalhe o culto ou atrapalhe a atenção

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

10.4025/6cih.pphuem.460 Herdeiros de Cristo: reflexões sobre a participação de leigos na Ordem Terceira do Carmo de Minas Gerias.

10.4025/6cih.pphuem.460 Herdeiros de Cristo: reflexões sobre a participação de leigos na Ordem Terceira do Carmo de Minas Gerias. Herdeiros de Cristo: reflexões sobre a participação de leigos na Ordem Terceira do Carmo de Minas Gerias. Nívea Maria Leite Mendonça. Mestranda do PPG História da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem claro qual é a visão dele para nós:

Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem claro qual é a visão dele para nós: Visão do MDa Na visão do MDA, é possível à Igreja Local ganhar multidões para Jesus sem deixar de cuidar bem de cada cristão é o modelo de discipulado um a um em ação. O MDA abrange diversos fatores desenvolvidos

Leia mais

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 1 o Bimestre 5 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: 1. Leia o texto a seguir e responda Na

Leia mais

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, gostaria de Parabenizar o Dep. Adelor Vieira pela iniciativa louvável de requerer esta Sessão

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

Aula 5.1 Conteúdo: As grandes Religiões de matriz ocidental Judaísmo Cristianismo Islamismo ENSINO RELIGIOSO CONTEÚDO E HABILIDADES

Aula 5.1 Conteúdo: As grandes Religiões de matriz ocidental Judaísmo Cristianismo Islamismo ENSINO RELIGIOSO CONTEÚDO E HABILIDADES CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula 5.1 Conteúdo: As grandes Religiões de matriz ocidental Judaísmo Cristianismo Islamismo 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

E quando Deus diz não?

E quando Deus diz não? E quando Deus diz não? 1 Cr 17:1-27 Como é ruim ouvir um não! Enquanto ouvimos sim, enquanto as coisas estão acontecendo ao nosso favor, enquanto Deus está aprovando ou permitindo o que fazemos, enquanto

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Predestinação. Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira

Predestinação. Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira S S O homem é pecador Romanos 3:9-18 S Pecadores merecem a morte Genesis 2:17, Romanos 6:23 S Portanto, se é para Deus ser justo e dar somente o que

Leia mais

Por ocasião da Marcha para Jesus, o deputado Wasny de Roure. (PT-DF) pronuncia o seguinte discurso: No próximo dia 11 de

Por ocasião da Marcha para Jesus, o deputado Wasny de Roure. (PT-DF) pronuncia o seguinte discurso: No próximo dia 11 de 1 06.06.05 Por ocasião da Marcha para Jesus, o deputado Wasny de Roure (PT-DF) pronuncia o seguinte discurso: No próximo dia 11 de junho teremos mais uma Marcha para Jesus em Brasília, evento que acontece

Leia mais

A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era?

A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era? A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Era Colonial Era Nacional Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era? Evolução Política Evolução Econômica Essas eras apresentam

Leia mais

Apresentação. (Solicitação do saudoso Santo Padre o Beato João Paulo II)

Apresentação. (Solicitação do saudoso Santo Padre o Beato João Paulo II) Apresentação A Renovação Carismática Católica do Estado do Piauí, movimento eclesial da Igreja Católica, tem por objetivo proporcionar às pessoas uma experiência concreta com Jesus Cristo, através do Batismo

Leia mais

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre 01-O homo sapiens moderno espécie que pertencemos se constitui por meio do grupo, ou seja, sociedade. Qual das características abaixo é essencial para

Leia mais

Vida religiosa e mudanças sociais no Distrito Diamantino nos séculos XVIII e XIX

Vida religiosa e mudanças sociais no Distrito Diamantino nos séculos XVIII e XIX Vida religiosa e mudanças sociais no Distrito Diamantino nos séculos XVIII e XIX CASSIA FARNEZI PEREIRA * A vida religiosa da Capitania de Minas Gerais no século XVIII foi marcada pela presença das irmandades

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

Os templos religiosos e a formação das Minas Gerais

Os templos religiosos e a formação das Minas Gerais Os templos religiosos e a formação das Minas Gerais Sou apenas uma rua na cidadezinha de Minas. Cruz da Igreja de N. Sra do Carmo Ouro Preto Minas há muitas. Provavelmente a Minas que mais nos fascina

Leia mais

Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural

Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural Marlene Flauzina OLIVEIRA Mestranda em Geografia - Programa de Pós-Graduação Campus Jataí/UFG mflauzina@hotmail.com Eguimar

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Junta de Freguesia de Reguengos de Monsaraz

Junta de Freguesia de Reguengos de Monsaraz Junta de Freguesia de Reguengos de Monsaraz Arquivo Histórico Acessibilidade: Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz Arquivo Municipal 7200-370 Reguengos de Monsaraz Telefone: 266 508 040 Fax: 266 508

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

Uma volta no tempo de Atlântida

Uma volta no tempo de Atlântida Cristais mestres Esse curso, tratar-se de conhecimentos sagrados deixados por mestres antigos e passados adiante por aqueles que acreditavam que os que descobrissem zelariam por ele. Há muitos anos atrás,

Leia mais

2010 United States Spiritist Council

2010 United States Spiritist Council 2010 United States Spiritist Council O Evangelho no Lar é um espaço para o crescimento espiritual. Nos ajuda a sermos tolerantes, respeitosos e compassivos para com os outros e nós mesmos, ao mesmo tempo

Leia mais

Só você pode responder a esta pergunta.

Só você pode responder a esta pergunta. Sou um adicto? Tradução de literatura aprovada pela Irmandade de NA. Copyright 1991 by Narcotics Anonymous World Services, Inc. Todos os direitos reservados. Só você pode responder a esta pergunta. Isto

Leia mais

PASCOM. A PASCOM agradece a todos que colaboraram com esta edição do INFORMATIVO DA PENHA nos mandando fotos,

PASCOM. A PASCOM agradece a todos que colaboraram com esta edição do INFORMATIVO DA PENHA nos mandando fotos, PASCOM A PASCOM agradece a todos que colaboraram com esta edição do INFORMATIVO DA PENHA nos mandando fotos, t e x t o s e i d é i a s p a r a a s matérias! Nossa Senhora da Penha, que sabe o nome de cada

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA BATISTA 1, Mikael Henrique de Jesus; SILVA², Lorrayne Emanuela Duarte da; MOREIRA 3,Samantha Ferreira da; DONATO 4, kelvia Silva

Leia mais

MENSAGEM À FAMÍLIA MARIANISTA

MENSAGEM À FAMÍLIA MARIANISTA JORNADA DE ORAÇÃO 2010 MENSAGEM À FAMÍLIA MARIANISTA Apresentação do santuário de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO (Padroeira do Haiti) Porto Príncipe, República do Haiti Jornada Mundial de Oração 10

Leia mais

SÃO PAULO (SP) - PARECER CME PARECER Nº 05/01 - CEFM - APROVADO EM 15/02/ 01

SÃO PAULO (SP) - PARECER CME PARECER Nº 05/01 - CEFM - APROVADO EM 15/02/ 01 SÃO PAULO (SP) - PARECER CME PARECER Nº 05/01 - CEFM - APROVADO EM 15/02/ 01 DREM-2 Consulta sobre ensino religioso Relator : Conselheiro José Waldir Gregio I. RELATÓRIO 1. HISTÓRICO A supervisão escolar

Leia mais

O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai. Objetivos 12/4/2012. Identidade e relevância da cristologia. Cláudio Ribeiro

O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai. Objetivos 12/4/2012. Identidade e relevância da cristologia. Cláudio Ribeiro O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai Cláudio Ribeiro Objetivos Avaliar a doutrina de Trindade suas raízes, premissas fundamentais, ênfases e mudanças no contexto global da história da Igreja e as

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

ORATÓRIA ATUAL: desmistificando a idéia de arte

ORATÓRIA ATUAL: desmistificando a idéia de arte ORATÓRIA ATUAL: desmistificando a idéia de arte Autora: ADRIJANE ALVES DE AMORIM Introdução Estabelecer objetivamente a medida de um bom orador não é tarefa fácil. Para muitos, falar bem guarda a ideia

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

A Regra da Ordem Terceira da Sociedade de São Francisco ii.2) A Constituição da TSSF

A Regra da Ordem Terceira da Sociedade de São Francisco ii.2) A Constituição da TSSF A Regra da Ordem Terceira da Sociedade de São Francisco ii.2) A Constituição da TSSF 1. A Ordem 1.1.a A Ordem Terceira da Sociedade de São Francisco (TSSF) vem originalmente da revivificação dentro da

Leia mais

Separação entre Estado e Igreja (20 de Abril de 1911) Cota CMPV/0015 Diários do Governo

Separação entre Estado e Igreja (20 de Abril de 1911) Cota CMPV/0015 Diários do Governo Separação entre Estado e Igreja (20 de Abril de 1911) Cota CMPV/0015 Diários do Governo NEWSLETTER: Dando continuidade à nossa nova rubrica on-line: Páginas de História com Estórias, passamos a apresentar

Leia mais

A transmissão da fé na Família. Reunião de Pais. Família

A transmissão da fé na Família. Reunião de Pais. Família A transmissão da fé na Família Reunião de Pais Família Plano Pastoral Arquidiocesano Um triénio dedicado à Família Passar de uma pastoral sobre a Família para uma pastoral para a Família e com a Família

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA UM ESTUDO DOS PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS DA CLDF. Aluna: ANA MARIA DE SOUZA RANGEL

PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA UM ESTUDO DOS PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS DA CLDF. Aluna: ANA MARIA DE SOUZA RANGEL CÂMARA DOS DEPUTADOS DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA

Leia mais

Projeto de Plantação da Congregação da Segunda Igreja Presbiteriana de Porto Alegre

Projeto de Plantação da Congregação da Segunda Igreja Presbiteriana de Porto Alegre Projeto de Plantação da Congregação da Segunda Igreja Presbiteriana de Porto Alegre É o meu Rio Grande do Sul, céu, sol, sul, terra e cor, Onde tudo o que se planta cresce E o que mais floresce é o amor

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do PBA-CI

Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do PBA-CI Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do -CI Rastreabilidade da Matriz de Indicadores - COMITÊ GESTOR INDÍGENA DO -CI - IMPACTOS IMPACTOS E FONTE EXPECTATIVAS Participação indígena

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que Introdução A formação continuada iniciou-se com um diagnóstico com os profissionais que atuam nos Centros de Educação Infantil do nosso município para saber o que pensavam a respeito de conceitos essenciais

Leia mais

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2.

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. TRADIÇÃO JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. A TRANSMISSÃO DO TESTEMUNHO APOSTÓLICO 3. TRADIÇÃO, A ESCRITURA NA IGREJA Revelação TRADIÇÃO Fé Teologia

Leia mais

AGORA É ASSIM: VOCÊ DECIDE, A PREFEITURA FAZ.

AGORA É ASSIM: VOCÊ DECIDE, A PREFEITURA FAZ. AGORA É ASSIM: VOCÊ DECIDE, A PREFEITURA FAZ. Você já ouviu falar Nesse tal de orçamento? O que entra de recursos Na administração Terá que ser todo gasto Em prol da população ISS, IPTU Fundo de Participação

Leia mais

De alma lavada e enxaguada. Hebreus 9.14. Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis 07/09/2008 (Ceia Memorial)

De alma lavada e enxaguada. Hebreus 9.14. Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis 07/09/2008 (Ceia Memorial) De alma lavada e enxaguada Hebreus 9.14 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis 07/09/2008 (Ceia Memorial) 1 Devo confessar que quando estudei este texto me lembrei de Odorico Paraguaçu. Odorico era o

Leia mais

Servimo-nos da presente para apresentar os projetos e programas oferecidos pela Israel Operadora.

Servimo-nos da presente para apresentar os projetos e programas oferecidos pela Israel Operadora. Apresentação e projetos para Israel Prezados Senhores, Shalom. Servimo-nos da presente para apresentar os projetos e programas oferecidos pela. A atua no mercado judaico há mais de 10 anos e a partir de

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE PSICOLOGIA UNIDADE SÃO GABRIEL

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE PSICOLOGIA UNIDADE SÃO GABRIEL 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE PSICOLOGIA UNIDADE SÃO GABRIEL DIRETRIZES PARA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA I E II Considerando os problemas

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Controle administrativo na Holanda

Controle administrativo na Holanda Protocolo de Fraude Children Asking 2014 Controle administrativo na Holanda A maior parte do rendimento( 95 %), da fundação Children Asking entra em nossa conta bancária e contabilizada através de um programa

Leia mais

Nº 8 - Mar/15. PRESTA atenção RELIGIÃO BÍBLIA SAGRADA

Nº 8 - Mar/15. PRESTA atenção RELIGIÃO BÍBLIA SAGRADA SAGRADA Nº 8 - Mar/15 PRESTA atenção RELIGIÃO! BÍBLIA Apresentação Esta nova edição da Coleção Presta Atenção! vai tratar de um assunto muito importante: Religião. A fé é uma questão muito pessoal e cada

Leia mais

Visão MDA. Sidnei Souza Hewlett-Packard 01/01/2014

Visão MDA. Sidnei Souza Hewlett-Packard 01/01/2014 2014 Visão MDA [Digite o subtítulo do documento] VI [Digite o resumo do documento aqui. Em geral, um resumo é um apanhado geral do conteúdo do documento. Digite o resumo do documento aqui. Em geral, um

Leia mais

Mantendo uma Posição Firme

Mantendo uma Posição Firme Livro 1 página 65 Lição Nove Mantendo uma Posição Firme (O Batismo e a Membresia na Igreja) Introdução: O batismo e a membresia na igreja säo coisas inteiramente diferentes. Eles estão juntos nesta lição

Leia mais

PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO

PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida.

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados

Leia mais

MARATONA SCALABRINIANA - 2013. QUESTÕES PARA o 1º. Ano A e B - EF

MARATONA SCALABRINIANA - 2013. QUESTÕES PARA o 1º. Ano A e B - EF MARATONA SCALABRINIANA - 2013 QUESTÕES PARA o 1º. Ano A e B - EF 1. Qual a data de nascimento de Scalabrini e em qual país ele nasceu? Resposta: Scalabrini nasceu no dia 08 de Julho do ano 1839, na Itália.

Leia mais

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Categoria: Práticas Internas. Temática: Pessoas. Resumo: A motivação dos funcionários é importante para incentivar o trabalho e

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

Instituição e Renovação de Ministérios Extraordinários na Diocese

Instituição e Renovação de Ministérios Extraordinários na Diocese Instituição e Renovação de Ministérios Extraordinários na Diocese 1. RITO DE INSTITUIÇÃO DOS MINISTROS(AS) DA COMUNHÃO Diácono: Queiram levantar-se os que receberão o mandato de Ministros Extraordinários

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

LIÇÃO TRIMESTRE 2015 ISRAEL OS ÚLTIMOS5REIS. Preparado por: Pr. Wellington Almeida

LIÇÃO TRIMESTRE 2015 ISRAEL OS ÚLTIMOS5REIS. Preparado por: Pr. Wellington Almeida OS ÚLTIMOS5REIS DE ISRAEL 0 IV TRIMESTRE 2015 Preparado por: Pr. Wellington Almeida OS ÚLTIMOS CINCO REIS DE ISRAEL INTRODUÇÃO Nunca tinha sido intenção de Deus dar um rei a Israel. Um após outro, esses

Leia mais

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola.

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Chico Poli Algumas vezes, fora da escola há até mais formação do que na própria escola. (M. G. Arroyo) É preciso toda uma

Leia mais

26 DE MARÇO DE 2010 AYAHUASCA? - ESTADO ALTERADO DA CONSCIÊNCIA? LOUCURA? OBSESSÃO?

26 DE MARÇO DE 2010 AYAHUASCA? - ESTADO ALTERADO DA CONSCIÊNCIA? LOUCURA? OBSESSÃO? 26 DE MARÇO DE 2010 AYAHUASCA? - ESTADO ALTERADO DA CONSCIÊNCIA? LOUCURA? OBSESSÃO? Parentes e o advogado de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, suspeito de ter matado o cartunista Glauco e o filho Raoni, afirmam

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 60 Pronunciamento após reunião da

Leia mais

Pai. Deus. Espírito Santo. Filho

Pai. Deus. Espírito Santo. Filho Pai Deus Filho Espírito Santo Existe um único Deus que subsiste em três pessoas: O Pai, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; O Filho, que foi concebido por obra do Espírito Santo, e nasceu

Leia mais