Santo Agostinho ( ), bispo de de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 142. "Ninguém vai ao Pai sem passar por mim"

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1 Evangelho segundo S. João 14,1-12. Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.» Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?» Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.» Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostranos o Pai, e isso nos basta!» Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai, Santo Agostinho ( ), bispo de de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 142 "Ninguém vai ao Pai sem passar por mim" "Eu sou o caminho, a verdade e a vida." Cristo parece dizer-nos: "Por onde queres passar? Eu sou o caminho. Onde queres chegar? Eu sou a verdade. Onde queres ficar? Eu sou a vida." Caminhemos pois em plena segurança por este acminho; e, fora do caminho, cuidado com as armadilhas, porque, dentro do caminho, o inimigo não ousa atacar - o caminho é Cristo - mas fora do caminho ele monta os seus ardis... O nosso caminho é Cristo na sua humildade; o Cristo verdade e vida é Cristo na sua grandeza, na sua divindade. Se seguires o caminho da humildade, chegarás ao Altíssimo; se, na tua fraqueza, não desprezares a humildade, permanecerás cheio de força no Altíssimo. Porque é que Cristo tomou o caminho da humildade? Foi por causa da tua fraqueza que estava ali como obstáculo intransponível; foi para te libertar dela que tão grande médico veio a ti. Não podias ir até ele; ele veio até ti. Veio ensinar-te a humildade, esse caminho de regresso, porque era o orgulho que nos impedia de retornar à vida que ele mesmo nos tinha feito perder... Então, Jesus, tornando-se nosso caminho, grita-nos: "Entrai pela porta estreita!" (Mt 7,13). O homem esforça-se por entrar mas o inchaço do orgulho impede-nos de tal. Aceitemos o remédio da humildade, bebamos esse medicamento amargo mas salutar... O homem inchado de orgulho pergunta: "Como poderei entrar?" Cristo responde: "Eu sou o caminho, entra por mim. Eu sou a porta (Jo 10,7), porquê procurar noutro sítio?" Para que não te percas, ele fezse tudo por ti e diz-te: "Sê humilde, sê manso" (Mt 11,29). São Tomás de Aquino ( ), téologo dominicano, doutor da Igreja Comentário ao evangelho de S. João, 14,2 «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» Cristo é ao mesmo tempo o caminho e o fim: o caminho, pela sua humanidade, o fim, pela sua divindade. Assim, enquanto homem que é, diz: «Eu sou o Caminho» e, enquanto Deus que é,

2 a isto acrescenta: «A Verdade e a Vida». Estas duas últimas palavras designam bem o fim desse caminho, pois o fim desse caminho é o fim do desejo humano [...]. Cristo é o caminho para se atingir o conhecimento da verdade, sendo Ele próprio a verdade: «Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e caminharei na verdade» (Sl 85,11). E Cristo é o caminho para se chegar à vida, sendo Ele próprio a vida: «Hás-de ensinar-me o caminho da vida» (Sl 15,11) [...]. Se procuras pois um caminho a seguir, segue a Cristo, pois Ele próprio é o caminho: «Este é o caminho a seguir» (Is 30,21). E comenta Santo Agostinho: «Caminha seguindo o homem e chegarás a Deus». Porque mais vale coxear durante o caminho do que caminhar a passos largos mas fora do caminho. Aquele que no caminho coxeia, mesmo se não avançar, aproxima-se do seu fim: mas aquele que caminha fora do caminho, quanto mais denodadamente correr, mais do seu fim se afastará. Se procuras para onde ir, sê unido a Cristo, porque Ele é em pessoa a verdade a que desejamos chegar: «Sim, é a verdade que a minha boca proclama» (Pr 8,7). Se procuras onde ficar, fica junto a Cristo porque Ele é, em pessoa, a vida: «Aquele que me encontrar, encontrará a vida» (Pr 8,35). Catecismo da Igreja Católica , 260 "Ninguém vai ao Pai senão por mim" "Ó luz, Trindade bendita. Ó primordial Unidade"! Deus é beatitude eterna, vida imortal, luz sem ocaso. Deus é amor: Pai, Filho e Espírito Santo. Livremente, Deus quer comunicar a glória de sua vida bem-aventurada. Este é o "desígnio" de benevolência (Ef 1,9) que ele concebeu desde antes da criação do mundo no seu Filho bem-amado, predestinando-nos à adoção filial neste" Ef 1,5), isto é, "a reproduzir a imagem do seu Filho" (Rm 8,29) graças ao "Espírito de adopção filial" (Rm 8,5). Esta decisão prévia é uma "graça concedida antes de todos os séculos" (2Tm 1,9), proveniente directamente do amor trinitário. Ele se desdobra na obra da criação, em toda a história da salvação após a queda, nas missões do Filho e do Espírito, prolongadas pela missão da Igreja. Toda a economia divina é obra comum das três pessoas divinas. Pois, da mesma forma que a Trindade não tem senão uma única e mesma natureza, assim também não tem senão uma única e mesma operação. "O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três princípios das criaturas, mas um só princípio". Contudo cada pessoa divina cumpre a obra comum segundo sua propriedade pessoal. Assim a Igreja confessa, na linha do Novo Testamento: "Um Deus e Pai do qual são todas as coisas, um Senhor Jesus Cristo mediante o qual são todas as coisas, um Espírito Santo em quem são todas as coisas". São sobretudo as missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo que manifestam as propriedades das pessoas divinas. O fim último de toda a Economia divina é a entrada das criaturas na unidade perfeita da Santíssima Trindade. Mas desde já somos chamados a ser habitados pela Santíssima Trindade: "Se alguém me ama - diz o Senhor -, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele, e faremos nele a nossa morada" (Jo 14,23): "Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente para firmar-me em Vós, imóvel e pacifica, como se a minha alma já estivesse na eternidade: que nada consiga perturbar a minha paz nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve mais longe na profundidade do vosso Mistério! Pacificai a minha alma! Fazei dela o

3 vosso céu, vossa amada morada e o lugar do vosso repouso. Que nela eu nunca vos deixe só, mas que eu esteja aí, toda inteira, completamente vigilante na minha fé, toda adorante, toda entregue à vossa acção criadora" (Beata Isabel da Trindade). Homilia de Bento XVI na vigília da noite de Páscoa CIDADE DO VATICANO, domingo, 23 de março de 2008 (ZENIT.org).- Publicamos a homilia pronunciada por Bento XVI na Vigília da Noite de Páscoa. * * * Amados irmãos e irmãs, No seu discurso de despedida, Jesus anunciou aos discípulos sua morte e ressurreição iminentes, com uma frase misteriosa: «Vou partir, mas voltarei para junto de vós» (Jo 14, 28). Morrer é partir. Embora fique ainda o corpo do morto este pessoalmente partiu para o desconhecido e não podemos segui-lo (cf. Jo 13, 36). Mas, no caso de Jesus, há uma novidade única que muda o mundo. Na nossa morte, a partida é uma realidade definitiva, não há regresso. Pelo contrário Jesus, falando da sua morte, diz: «Vou partir, mas voltarei para junto de vós». É precisamente partindo que Ele vem. A sua partida inaugura um modo totalmente novo e maior da sua presença. Com a sua morte, Jesus entra no amor do Pai. A sua morte é um acto de amor. O amor, porém, é imortal. Por isso, a sua partida transforma-se numa nova vinda, numa forma de presença mais profunda que não acaba mais. Na sua vida terrena, Jesus, como todos nós, estava ligado às condições externas da existência corpórea: a um certo lugar e a um determinado tempo. A corporeidade coloca limites à nossa existência. Não podemos estar contemporaneamente em dois lugares diferentes. O nosso tempo tende a acabar. E entre o eu e o tu existe o muro da alteridade. Certamente, no amor, podemos de algum modo entrar na existência do outro. Mas permanece a barreira intransponível de sermos diversos. Pelo contrário, Jesus, que agora fica totalmente transformado por meio do acto de amor, está livre de tais barreiras e limites. É capaz não só de passar através das portas externas fechadas, como narram os Evangelhos (cf. Jo 20, 19), mas pode também passar através da porta interna entre o eu e o tu, a porta fechada entre o ontem e o hoje, entre o passado e o amanhã. No dia da sua entrada triunfal em Jerusalém, quando um grupo de Gregos veio pedir para O ver, Jesus respondeu com a parábola do grão de trigo que, para dar muito fruto, deve passar através da morte. Predissera assim o seu próprio destino: Ele não queria simplesmente falar então com este ou aquele Grego durante alguns minutos. Através da sua cruz, mediante a sua partida, por meio da sua morte como o grão de trigo chegaria verdadeiramente até junto dos Gregos, de tal modo que estes pudessem vê-lo e tocá-lo na fé. A sua partida torna-se uma vinda no modo universal da presença do Ressuscitado, no qual Ele está presente ontem, hoje e para sempre; em que abraça todos os tempos e lugares. Agora pode ultrapassar também o muro da alteridade que separa o eu do tu. Assim aconteceu com Paulo, que descreve o processo da sua conversão e do seu Baptismo com estas palavras: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20). Por meio da vinda do Ressuscitado, Paulo obteve uma identidade nova. O seu eu fechado abriu-se. Agora vive em comunhão com Jesus Cristo, no grande eu dos crentes que se tornaram segundo definição dele «um em Cristo» (Gal 3, 28). Queridos amigos, deste modo resulta evidente que as palavras misteriosas de Jesus, no Cenáculo, agora por meio do Baptismo se tornam de novo presentes para vós. No

4 Baptismo, o Senhor entra na vossa vida pela porta do vosso coração. Já não estamos um ao lado do outro ou um contra o outro. Ele atravessa todas estas portas. A realidade do Baptismo consiste nisto: Ele, o Ressuscitado, vem; vem até vós e une a sua vida com a vossa conservando-vos dentro do fogo vivo do seu amor. Passais a ser uma unidade: sim, um só com Ele e, deste modo, um só entre vós. Num primeiro momento, isto pode parecer bastante teórico e pouco realista. Mas quanto mais viverdes a vida de baptizados, tanto mais podereis experimentar a verdade desta palavra. As pessoas baptizadas e crentes nunca são verdadeiramente estranhas uma à outra. Podem separar-nos continentes, culturas, estruturas sociais ou mesmo distâncias históricas. Mas, quando nos encontramos, reconhecemo-nos com base no mesmo Senhor, na mesma fé, na mesma esperança e no mesmo amor, que nos formam. Então experimentamos que o fundamento das nossas vidas é o mesmo. Experimentamos que, no mais fundo do nosso íntimo, estamos ancorados à mesma identidade, a partir da qual todas as diferenças exteriores, por maiores que sejam, resultam secundárias. Os crentes nunca são totalmente estranhos um ao outro. Estamos em comunhão por causa da nossa identidade mais profunda: Cristo em nós. Deste modo, a fé é uma força de paz e reconciliação no mundo: fica superada a distância, no Senhor tornamo-nos próximos (cf. Ef 2, 13). Esta natureza íntima do Baptismo como dom de uma nova identidade é representada pela Igreja através de elementos sensíveis. O elemento fundamental do Baptismo é a água; ao lado desta e em segundo lugar, temos a luz, que, na liturgia da Vigília Pascal, sobressai com grande vigor. Lancemos apenas um olhar sobre estes dois elementos. No capítulo conclusivo da Carta aos Hebreus, encontra-se uma afirmação sobre Cristo, na qual não aparece directamente a água, mas, vista na sua ligação com o Antigo Testamento, deixa transparecer o mistério da água e o seu significado simbólico. Diz o texto: «O Deus da paz fez voltar dos mortos o Pastor grande das ovelhas em virtude do sangue de uma aliança eterna» (cf. 13, 20). Ecoa, nesta frase, um trecho do Livro de Isaías, onde Moisés é designado como o pastor que o Senhor fez sair da água, do mar (cf. 63, 11). Jesus aparece como o novo e definitivo Pastor que leva a cumprimento o que Moisés tinha feito: Ele conduz-nos fora das águas mortíferas do mar, fora das águas da morte. Neste contexto, convém recordar que Moisés tinha sido colocado pela mãe num cesto e deposto no Nilo. Depois, pela providência de Deus, fora tirado para fora da água, trazido da morte à vida, e assim salvo ele próprio das águas da morte podia conduzir os outros fazendo-os passar através do mar da morte. Por nós, Jesus desceu às águas obscuras da morte. Mas, em virtude do seu sangue diz-nos a Carta aos Hebreus foi feito voltar da morte: o seu amor uniu-se ao do Pai e, assim, da profundidade da morte Ele pôde subir para a vida. Agora eleva-nos a nós da morte para a vida verdadeira. Sim, isto mesmo acontece no Baptismo: Jesus levanta-nos para Ele, atrai-nos para dentro da verdadeira vida. Conduz-nos através do mar frequentemente tão obscuro da história, em cujas confusões e perigos não é raro sentirmo-nos ameaçados de afundar. No Baptismo como que nos toma pela mão, conduz-nos pelo caminho que passa através do Mar Vermelho deste tempo e introduz-nos na vida duradoura, na vida verdadeira e justa. Agarremos bem a sua mão! Suceda o que suceder e implicando mais ou menos connosco, não larguemos a sua mão! Caminharemos então pela via que conduz à vida. Em segundo lugar, temos o símbolo da luz e do fogo. Gregório de Tours refere o costume, que em diversos lugares se conservou durante muito tempo, de tomar o fogo novo, para a celebração da Vigília Pascal, directamente do sol por meio de um cristal: luz e fogo recebiamse novamente, por assim dizer, do céu para depois, a partir deles, se acenderem todas as luzes e fogos do ano. Isto é um símbolo do que celebramos na Vigília Pascal. Com a radicalidade do seu amor, no qual se tocaram o coração de Deus e o coração do homem, Jesus tomou verdadeiramente a luz do céu e trouxe-a à terra a luz da verdade e o fogo do amor que

5 transformam o ser do homem. Ele trouxe a luz, e agora sabemos quem e como é Deus. De igual modo sabemos também como estão as coisas a respeito do homem: o que somos nós e para que fim existimos. Ser baptizados significa que o fogo desta luz desce ao nosso íntimo. Por isso, na Igreja Antiga, o Baptismo era chamado também o Sacramento da Iluminação: a luz de Deus entra em nós; assim nos tornamos nós próprios filhos da luz. Esta luz da verdade que nos aponta o caminho, não deixemos que se apague. Protejamo-la contra todas as forças que pretendem extingui-la para nos lançar novamente na escuridão de Deus e de nós mesmos. De vez em quando a escuridão pode-nos parecer cómoda. Posso esconder-me e passar a minha vida dormindo. Nós, porém, não somos chamados a viver nas trevas, mas na luz. Nas promessas baptismais, por assim dizer acendemos novamente, ano após ano, esta luz: sim, creio que o mundo e a minha vida não provêm do acaso, mas da Razão eterna e do Amor eterno, são criados por Deus omnipotente. Sim, creio que em Jesus Cristo, na sua encarnação, na sua cruz e ressurreição, se manifestou o Rosto de Deus; que, n Ele, Deus está presente no meio de nós, nos une e conduz para a nossa meta, para o Amor eterno. Sim, creio que o Espírito Santo nos dá a Palavra da verdade e ilumina o nosso coração; creio que, na comunhão da Igreja, nos tornamos todos um só Corpo com o Senhor e, deste modo, vamos ao encontro da ressurreição e da vida eterna. O Senhor deu-nos a luz da verdade. Esta luz é ao mesmo tempo também fogo, força que nos vem de Deus: uma força que não destrói, mas quer transformar os nossos corações, para nos tornarmos verdadeiramente homens de Deus e para que a sua paz se torne operativa neste mundo. Na Igreja Antiga, havia o costume de o Bispo ou o sacerdote, após a homilia, exortar os crentes exclamando: Conversi ad Dominum agora voltai-vos para o Senhor. Isto significava, antes de mais, que eles se viravam para o Oriente na direcção donde nasce o sol como sinal de Cristo que volta, saindo ao seu encontro na celebração da Eucaristia. Nos lugares onde isso, por qualquer razão, não era possível fazer-se, os crentes voltavam-se para a imagem de Cristo na ábside ou para a cruz, a fim de se orientarem interiormente para o Senhor. Com efeito, em última análise era deste facto interior que se tratava: da conversio, de voltar a nossa alma para Jesus Cristo e, n Ele, para o Deus vivo, para a luz verdadeira. Com isto estava ligada também a outra exclamação, que ainda hoje é dirigida à comunidade cristã, antes do Cânone: Sursum corda corações ao alto, fora de todos os enredos das nossas preocupações, dos nossos desejos, das nossas angústias, do nosso alheamento ao alto, os vossos corações, o vosso íntimo! Nas duas exclamações, somos de algum modo exortados a uma renovação do nosso Baptismo: Conversi ad Dominum sempre de novo nos devemos afastar das direcções erradas, em que tão frequentemente nos movemos com o nosso pensar e agir. Sempre de novo nos devemos voltar para Ele, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sempre de novo nos devemos tornar convertidos, com toda a vida voltada para o Senhor. E sempre de novo devemos deixar que o nosso coração seja subtraído à força da gravidade, que o puxa para baixo, e levantá-lo interiormente para o alto: para a verdade e o amor. Nesta hora, agradeçamos ao Senhor, porque Ele, com a força da sua palavra e dos sacramentos sagrados, nos orienta na justa direcção e atrai para o alto o nosso coração. E rezemos-lhe deste modo: Sim, Senhor, fazei que nos tornemos pessoas pascais, homens e mulheres da luz, repletos do fogo do teu amor. Amen. [Tradução do original italiano distribuída pela Santa Sé. Copyright Libreria Editrice Vaticana] Pregador do Papa: O homem é mais que pó?

6 Comentário do padre Raniero Cantalamessa à liturgia do próximo domingo ROMA, sexta-feira, 18 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Publicamos o comentário do padre Raniero Cantalamessa, OFM Cap. --predicador da Casa Pontifícia-- à Liturgia da Palavra do próximo domingo, V de Páscoa. V Domingo de Páscoa At 6, 1-7, Pd 2,4-9; Jo 14, 1-12 * * * No livro do Gênesis, lê-se que depois do pecado, Deus disse ao homem: «Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar» (Gn. 3, 19). Todos os anos, na Quarta-feira de Cinzas, a liturgia repete esta severa advertência: «Recorda-te que és pó e ao pó voltarás». Se dependesse de mim, tiraria imediatamente esta fórmula da liturgia. Justamente agora, a Igreja permite substituí-la por outra: «Convertei e crede no Evangelho». Tomada ao pé da letra, sem as devidas explicações, aquelas palavras são a expressão perfeita do ateísmo científico moderno: o homem não é mais que um amontoado de átomos que se dissolverá, ao final, em outro amontoado de átomos. O Qohélet (Eclesiastes, N do T.), um livro da Bíblia escrito em uma época de crise das certezas religiosas em Israel, parece confirmar esta interpretação atéia quando escreve: «Todos caminham para um mesmo lugar, todos saem do pó e para o pó voltam. Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos homens se eleva para o alto, e o sopro de vida dos brutos desce para a terra?» (Qo 3, 20-21). No final do livro, esta última terrível dúvida (quem sabe se há diferença entre a sorte final do homem e a do animal) parece resolvida de modo positivo, porque o autor diz: «antes que a poeira retorne à terra para se tornar o que era; e antes que o sopro de vida retorne a Deus que o deu» (Qo 12, 7). Nos últimos escritos do Antigo Testamento, começa, é verdade, a abrir caminho a idéia de uma recompensa dos justos depois da morte, e até a de uma ressurreição dos corpos, mas é uma crença ainda bastante vaga no conteúdo e não compartilhada por todos, por exemplo, pelos saduceus. Neste contexto, podemos avaliar a novidade das palavras com que começa o Evangelho do domingo: «Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais». Contêm a resposta cristã à mais inquietante das perguntas humanas. Morrer não é como estava nos inícios da Bíblia e no mundo pagão baixar ao Xeol ou ao Hades para levar ali uma vida de larvas ou de sombras; não é como para certos biólogos ateus restituir à natureza o próprio material orgânico para um posterior uso por parte de outros seres vivos; tampouco é como em certas formas de religiosidade atuais que se inspiram em doutrinas orientais (com freqüência mal entendidas) dissolver-se como pessoa no grande mar da consciência universal, no Todo ou, segundo os casos, no Nada... É, em contrapartida, ir estar com Cristo no seio do Pai, ser onde Ele é. O véu do mistério não se ergueu porque não pode suprimir-se. Assim como não pode descrever o que é a cor um cego de nascimento, ou o som um surdo, tampouco se pode explicar o que é a vida fora do tempo e do espaço quem ainda está no tempo e no espaço. Não é Deus quem quis manter-nos na obscuridade... Nos disse, no entanto, o essencial: a vida

7 eterna será uma comunhão plena, alma e corpo, com Cristo ressuscitado, compartilhar sua glória e sua alegria. O Papa Bento XVI, em sua recente encíclica sobre a esperança (Spe salvi), reflete sobre a natureza da vida eterna desde um ponto de vista também existencial. Começa observando que há pessoas que não desejam em absoluto uma vida eterna, que inclusive têm medo. Para que serve perguntam-se prolongar uma existência que se revela cheia de problemas e de sofrimentos? A razão deste temor, explica o Papa, é que não se consegue pensar na vida mais que nos modos que conhecemos aqui embaixo; enquanto que se trata, sim, de vida, mas sem todas as limitações que experimentamos no presente. A vida eterna diz na encíclica será submergir-se no oceano do amor infinito, no qual o tempo o antes e o depois já não existe. Não será um contínuo suceder-se de dias do calendário, mas como o momento pleno de satisfação, no qual a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade. Com estas palavras, o Papa alude talvez, tacitamente, à obra de um famoso compatriota seu. O ideal do Fausto, de Goethe, é de fato precisamente alcançar a plenitude de vida e tal satisfação que o faça exclamar: «Detêm-te, instante, és tão belo!». Creio que esta é a idéia menos inadequada que podemos ter da vida eterna: um instante que desejaríamos que não acabasse nunca e que diferentemente de todos os instantes de felicidade daqui de baixo não terminasse jamais! Vêm-me à memória as palavras de um dos cantos mais amados pelos cristãos de língua inglesa: «Amazing grace». Diz: «E quando ali tenhamos estado há dez mil anos, / brilhando como o sol, / o tempo que nos fica para louvar a Deus / não será inferior que quando tudo começou» (When we've been there ten thousand years, / Bright shining as the sun, / We've no less days to sing God's praise / Than when we've first begun.) [Traduzido por Zenit] S. Bernardo ( ), monge de Cister e doutor da Igreja. Tratado sobre os graus de humildade. «Para ir para onde eu vou, vós sabeis o caminho» «Eu sou o caminho, a verdade e a vida». O caminho, é a humildade, que conduz à verdade. A humildade é o sofrimento; a verdade é o fruto do sofrimento. Tu poderás perguntar-me: como é que sabes que Ele fala de humildade, se apenas diz: «Eu sou o caminho»? Porém é Ele mesmo que responde quando acrescenta: «aprendei de mim que sou manso e humilde de coração»(mt 11,29). Ele apresenta-se portanto como exemplo de humildade e de mansidão. Se tu O imitares, não andarás nas trevas mas terás a luz da vida (Jo 8, 12). O que é a luz da vida senão a verdade? Ela ilumina todo o homem que vem a este mundo (Jo 1,9); ela mostra-lhe a verdadeira vida... Eu vejo o caminho, é a humildade; eu desejo o fruto, é a verdade. Mas que fazer se a estrada é demasiado difícil para que eu possa chegar até onde desejo? Escutai a Sua resposta: «Eu sou o caminho, quer dizer o viático que te sustentará ao longo desta estrada». Àqueles que se enganam e não conhecem o caminho, Ele exclama: «Sou eu que sou o caminho»; àqueles que duvidam e não acreditam: «Sou eu que sou a verdade»; aos que já estão em marcha mas se fatigam: «Eu sou a vida». Escutai ainda isto: «Eu te bendigo Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste isto - esta

8 verdade secreta - aos sábios e aos inteligentes, quer dizer aos orgulhosos, e as revelaste aos pequeninos, quer dizer aos humildes» (Lc 10,21)... Escutai a verdade a falar àqueles que a procuram: «Vinde a mim, vós que me desejais e sereis saciados com os meus frutos» (Eccl 24,19) e ainda «Vinde a mim, vós todos os que sofreis e tombais sob o peso do vosso fardo que eu vos aliviarei» ( Mt 11, 28). Vinde, diz- Ele. Mas para onde? Até mim, a verdade. Por onde? Pelo caminho da humildade. Na casa do Pai há muitas moradas Jo 14,2 1. Eu quis comer esta ceia agora / pois vou morrer, já chegou minha hora. [:Comei, tomai e meu corpo e meu sangue que dou. / Vivei no amor. / Eu vou preparar a ceia na casa do Pai.:] 2. Comei, o páo é meu corpo imolado / por vós perdão para todo pecado. 3. E vai nascer do meu sangue a esperanca / o amor, a paz, uma nova aliança. 4. Eu vou partir, deixo o meu testamento. / Vivei no amor, eis o meu mandamento. 5. Irei ao Pai; sinto a vossa tristeza. / Porém, no céu, vos peparo outra mesa. 6. De Deus virá o Espírito Santo / que vou mandar enxugar vosso pranto. 7. Eu vou, mas vós Me vereis novamente. / Estais em Mim e Eu em vós stou presente. Waldeci Farias - Cantemos.. n 670 Santa Catarina de Sena ( ), terceira dominicana, doutora da igreja, co-padroeira da Europa Oração 16 «Na casa de meu Pai há muitas moradas»

9 Tu queres, Pai eterno, que te sirvamos segundo a tua vontade, e conduzes os teus servidores de diferentes maneiras e por diversas vias. Assim tu mostras que não devemos de modo algum julgar as intenções do homem pelos actos que nos apercebemos do exterior... A alma que na tua luz vê a luz (Sl 35,10) regozija-se ao contemplar em cada homem as tuas formas variadas, as tuas vias inumeráveis. Porque ainda que caminhem por diferentes vias, eles não correm menos pela estrada da tua ardente caridade. De resto, sem isso eles não seguiriam verdadeiramente a tua verdade. É por isso que vemos alguns correr por um caminho de penitência, estabelecida na mortificação corporal; outros estabelecidos sobre a humildade e a mortificação da sua própria vontade; outros sobre uma fé viva; outros sobre a misericórdia; e outros todos abertos ao amor ao próximo, depois de se terem esquecido de si mesmos. Por este modo de ver, a alma... desenvolve-se e adquire a luz sobrenatural pela qual descobre a largueza sem medida da tua bondade. Como têm o sentido do real, esses que vêem a tua vontade em todas as coisas! Em todas as acções dos homens, eles consideram a tua vontade sem julgar a das criaturas. Compreenderam bem e receberam a doutrina da tua verdade, quando diz: «não julgueis segundo as aparências» (Jo 7,24). Ó Verdade eterna, qual é o teu ensinamento? Por que caminho é que tu queres que vamos ao Pai? Que via nos convém seguir? Não posso ver outra estrada que não seja a que pavimentaste com as virtudes verdadeiras e reais da tua ardente caridade. Tu, Verbo eterno, tu a aspergiste com o teu sangue; é ela a via. Eu sou o caminho, a verdade e a vida Jo 14,6 Vós sois o caminho, a verdade e a vida, o Pão da alegria descido do céu. 1. Nós somos caminheiros * que marcham para os céus. * Jesus é o caminho * que nos conduz a Deus. 2. Da noite da mentira, * das trevas para a Luz, * busquemos a Verdade, verdade é só Jesus. 3. Pecar é não ter vida, * pecar é não ter luz; * tem vida só quem segue * os passos de Jesus. 4. Jesus, Verdade e Vida, * caminho que conduz * as almas peregrinas * que marcham para a luz. Pe. Vigne - Cantos e orações, 118 S. Boaventura ( ), franciscano, Doutor da Igreja Itinerário Espiritual para Deus «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» Aquele que volta resoluta e plenamente os olhos para Cristo contemplando-o suspenso na cruz, com fé, esperança e caridade, devoção, admiração, exultação, reconhecimento, louvor e júbilo, esse celebra a Páscoa com Ele, quer dizer que se põe a caminho para atravessar o Mar Vermelho graças à vara da Cruz (cf. Ex 14,16). Deixando o Egipto, entra no deserto para aí saborear o «maná escondido» (Ap 2,17) e repousar com Cristo no túmulo, como morto exteriormente, mas experimentando ¾ na medida em que os seus progressos o permitam ¾ aquilo que foi dito na cruz ao ladrão companheiro de Cristo:

10 «Hoje estarás comigo no paraíso» (Lc 23,43)... Nesta travessia, se se quiser ser perfeito, importa deixar toda a especulação intelectual. Qualquer ponta de desejo deve ser transportada e transformada em Deus. Eis o segredo dos segredos, que «ninguém conhece excepto aquele que o recebe» (Ap 2,17)...Se procuras como isso acontece, interroga a graça, não o saber, a tua aspiração profunda e não o teu intelecto, o gemido da tua prece e não a tua paixão pela leitura. Interroga o Esposo e não o professor, Deus e não o homem. Eu sou o caminho, a verdade e a vida Jo 14,6 [:O Evangelho é Boa-nova que Jesus veio ao mundo anunciar:] 1. [:Ele é o caminho, a verdade e a vida / da ovelha perdida / que o Pai mandou salvar:] 2. [.Ele pediu que a sua Boa-Nova / que o mundo hoje renova / fosse a Igreja anunciar.] 3. [:O Pai mandou que Ele aqui viesse um dia / para nos dar alegria / de viver no seu amor.] 4. [:A sua Igreja é a coluna da verdade / comunhão na caridade / para o mundo transformar.] Pe. José Freitas Campos - Cantemos.. n 453 Eu sou o caminho, a verdade e a vida Jo 14,6 1. Porque és, Senhor, o Caminho / que devemos nós seguir: Nós Te damos hoje e sempre / toda gloria e louvor. 2. Porque és, Senhor, a Verdade / que devemos aceitar: 3. Porue és, Senhor, plena Vida / que devemos nós viver: Irmã Maria T. Kolling - Cantemos.. n 459 «Amor, maior valor do Reino»; por dom Amaury Castanho BRASÍLIA, quinta-feira, 8 de julho de 2004 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir artigo de dom Amaury Castanho, bispo emérito de Jundiaí (SP), intitulado «Amor, maior valor do Reino». O texto foi divulgado essa quinta-feira pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Amor, maior valor do Reino Depois de lembrar que o anúncio do Reino de Deus, em alguns textos do Novo Testamento, também chamado de Reino dos Céus, é tema central na pregação de Cristo, lembrei algumas parábolas narradas pelo divino Mestre a seu respeito: a do pequeno grão de mostarda que acaba se transformando em uma grande árvore, a do agricultor que semeia a boa semente, a do joio e do trigo que crescem lado a lado. Cristo em sua vida pública não trata, explícita e deliberadamente, sobre os valores que distinguem o Reino de Deus do reino do Maligno. Mas é fácil perceber, no conjunto da mensagem do Nazareno, que o Reino de Deus se caracteriza pelo amor e a justiça, a pobreza e a paz, a graça divina, a verdade e a simplicidade. No coração humano, nas famílias, nos grupos e na sociedade, espaços do Reino, devem encontrar-se tais valores que excluem, como é evidente, o ódio e a negativa ao perdão, as injustiças e discriminações, o pecado e o erro, o exagerado apego aos bens materiais, a violência e o orgulho.

11 De todos esses valores que acabam gestando a nova sociedade dos homens, o que Santo Agostinho de Hipona chamava Cidade de Deus, em clássico livro da patrística latina, o amor, a caridade, são, sem dúvida, o valor maior, o mais importante e mais característico dos valores do Reino. Pensam alguns, erradamente, que nos livros do Antigo Testamento, chamados da Lei e dos Profetas, prevalece a Lei de Talião : olho por olho, dente por dente. Ao amigo, amizade, ao inimigo, o ódio. Na realidade, a prevalência da onipotência criadora de Javé, a justiça daquele que é chamado de Rei dos Exércitos, não exclui a lei do amor ao próximo como a si mesmo. É o que se pode ler no livro Levíticos, capítulos 18 e 19, ou outras passagens veterotestamentárias. Prevalecem, entretanto, em todo o longo período da história que precede o advento e a pregação de Cristo, a justiça divina e a justiça humana. A proclamação do amor, da caridade, no sentido de benevolência para com o próximo, de virtude sobrenatural, faz parte integrante e destacada do célebre Sermão da Montanha, narrado de modo mais completo pelo evangelista Mateus nos capítulos quinto, sexto e sétimo do seu Evangelho. Impressionam entre as bem-aventuranças a da mansidão, a dos misericordiosos e dos pacíficos. Bem aventurados, felizes, os mansos porque possuirão a terra, os misericordiosos porque alcançarão misericórdia, os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus! (Mt 5,5 ; 7 e 9). Mansidão, misericórdia e construção da paz, sem dúvida são atitudes que brotam do amor, fluindo da caridade. Pouco mais adiante lê-se em São Mateus, um do Grupo dos Doze que conviveram diuturnamente com Cristo por três anos: Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, pois quem matar será castigado em julgamento do tribunal... olho por olho, dente por dente... amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo... Eu, porém, vos digo: se estás para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão... não resistas ao mau e se alguém te ferir na face direita, oferece-lhe também a outra... Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem. Deste modo sereis filhos do vosso Pai celeste, que faz nascer o sol tanto sobre os bons quanto sobre os maus... Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim também os publicanos? Se saudais apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem assim também os pagãos? Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos céus! (Mt 5, 21-48). São palavras que não se encontram em nenhum outro livro sagrado e menos ainda em qualquer dos clássicos gregos ou latinos. Bastariam para revolucionar os relacionamentos entre os indivíduos e povos. Mas é apenas o que o Mestre proclamou do alto da montanha da Galiléia, no início de sua pregação. Durante toda a sua vida, e particularmente nas suas últimas horas, ele irá ainda mais longe, destacando o amor comovente na parábola do bom samaritano e, de modo especial, no Cenáculo de Jerusalém, quando despedindo-se dos Doze lhes dirá: Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei! Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros! (Jo 14, 12-17). Em outros termos não menos impressionantes, o Apóstolo Paulo dirá o mesmo em sua

12 primeira Carta aos Coríntios, em página que poderia ter o título de Hino ao Amor, à Caridade : Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos... mesmo que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda ciência... ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver a caridade, o amor, de nada valeria! A caridade é paciente. Não é invejosa. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante, nem escandalosa. Não busca os próprios interesses. Não se irrita. Não guarda rancor. Não se alegra com as injustiças. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará... Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade. Porém, a maior delas é a caridade! (I Cor 13, 1-13). Como as palavras do divino Mestre, essa página do Apóstolo Paulo tem a força de converter o homem e de revolucionar a história. Realmente, o amor que se doa e solidariza, que acolhe, perdoa e partilha, é o valor primeiro, que mais e melhor identifica o Reino de Deus... Dom Amaury Castanho Bispo Emérito de Jundiaí Recordo-vos que o dinheiro compra tudo!... Pode comprar: O prazer, mas não o amor; Um espetáculo, mas não a alegria; Um escravo, mas não um amigo; Uma mulher, mas não uma esposa; Uma casa, mas não um lar; Alimento; mas não o apetite; Remédios, mas não a saúde; Calmantes, mas não a paz; Indulgências, mas não o perdão; Terra, mas não o Céu! Evangelho segundo S. João 14,7-14. Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vêlo.» Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome Eu o farei, de modo que, no Filho, se manifeste a glória do Pai. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei.» Santo Hilário (c ), bispo de Poitiers, doutor da Igreja Sobre a Trindade, 7, "Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta"

13 Jesus disse: "Se me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. Mas já o conheceis e o vistes". Vê-se o homem Jesus Cristo. Os apóstolos têm diante dos olhos o seu aspecto exterior, isto é, a sua natureza de homem, ao passo que Deus, liberto de toda a carne, não é reconhecível no miserável corpo carnal. Como é então que conhecer a Cristo pode ser também conhecer o Pai? Estas palavras inesperadas perturbam o apóstolo Filipe; a fraqueza do seu espírito humano não lhe permite compreender uma afirmação tão estranha... Então, com a impetuosidade que lhe permitiam a sua familiaridade e a sua fidelidade de apóstolo, ele interroga o Mestre: "Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta!" Não é que ele deseje contemplar o Pai com os seus olhos físicos, mas pede para compreender aquilo que vê com os seus olhos. Porque, vendo o Filho na sua forma humana, ele não compreende como, desse modo, tinha visto o Pai... O Senhor responde-lhe então: "Há tanto tempo que estou convosco e não me conheces, Filipe?" Repreende-o por ignorar quem ele era... Porque é que não o tinham reconhecido, a ele que há tanto tempo procuravam? É que, para o reconhecerem, era preciso reconhecer que a divindade, a natureza do Pai, estava nele. Na verdade, todas as obras que ele tinha feito eram próprias de Deus: caminhar sobre as águas, dar ordens aos ventos, realizar coisas impossíveis de compreender, tais como mudar a água em vinho ou multiplcar os pães..., afugentar os demónios, expulsar as doenças, dar remédio às enfermidades do corpo, corrigir as malformações congénitas, perdoar os pecados, devolver a vida aos mortos. Eis tudo o que o seu corpo de carne tinha feito, e tudo isso lhe permite proclamarse Filho de Deus. Daí a sua reprimenda e a sua queixa: por causa da realidade misteriosa do seu nascimento humano, não se tinham apercebido da natureza divina que realizava estes milagres nessa natureza humana que o Filho tinha assumido. Santo Ireneu de Lião (cerca de 130-cerca de 208), bispo, teólogo e mártir Contra as Heresias "Quem me vê, vê o Pai" O homem, por si mesmo, nunca verá Deus, mas Deus poderá ser visto pelos homens que Ele quiser, se o quiser, quando quiser, como quiser; porque Deus tudo pode. Foi visto outrora graças ao Espírito, segundo a profecia; foi visto graças ao Filho, nos termos da adopção; será visto no Reino dos Céus, nos termos da paternidade. Porque o Espírito prepara antecipadamente o homem para acolher o Filho de Deus, o Filho condu-lo ao Pai e o Pai dálhe a incorruptibilidade e a vida eterna que resultam para cada um de nós da visão de Deus. Porque aqueles que vêem a luz estão na luz e participam do seu esplendor. Ora o esplendor de Deus dá a vida; aqueles que vêem Deus participam assim na Sua Vida. Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo e mártir Contra as heresias, IV, 5 Quem me vê, vê o Pai

14 O esplendor de Deus dá a vida: os que vêem a Deus terão, pois, parte na vida. É por isso que aquele que é inalcançável, incompreensível e invisível se oferece para ser visto, compreendido e tomado pelos homens; fá-lo para dar a vida àqueles que o tomam e o vêem. Porque, se a sua grandeza é insondável, também a sua beleza é inexprimível e é graças a ela que Ele se mostra e que dá a vida àqueles que o vêem. É impossível viver sem a Vida; não há vida fora da participação em Deus; e esta participação em Deus consiste em ver a Deus e em usufruir da sua bondade. Assim, pois, os homens verão a Deus a fim de viverem [ ], de acordo com aquilo que Moisés afirma no Deuteronómio: Nesse dia, veremos, porque Deus falará ao homem e ele viverá (Dt 5,24). Deus é invisível e inexprimível [ ], mas todos os seres aprendem, pelo seu Verbo, que há um só Deus Pai, que contém todas as coisas e dá a existência a todas as coisas, de acordo com aquilo que o Senhor também diz: Ninguém jamais viu a Deu s; o Filho único, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer (Jn 1,18). Orígenes (c ), presbítero e teólogo A Oração, 31 «O que pedirdes em meu nome Eu o farei, de modo que, no Filho, se manifeste a glória do Pai» Quer-me parecer que quem se dispõe a orar deverá recolher-se e procurar preparar-se um pouco para conseguir ficar mais atento, mais concentrado no todo da sua oração. Deve também afastar do seu pensamento a ansiedade e a perturbação, e esforçar-se por lembrar a grandeza de Deus de quem se aproxima, pensar também que será ímpio se a Ele se apresentar sem a necessária atenção, sem algum esforço, mas com uma espécie de à vontade; deve, enfim, rejeitar todos os pensamentos excêntricos. Ao começar a oração, devemos apresentar, digamos, a alma antes das mãos, erguer a Deus o espírito antes dos olhos, libertar o espírito da terra antes de o elevarmos para o oferecer ao Senhor do universo, depor, enfim, quaisquer ressentimentos por ofensas que cremos ter sofrido, se de facto desejamos que Deus esqueça o mal cometido contra Ele próprio, contra os nossos semelhantes, ou contra a boa razão. Dado que podem ser muitas as atitudes do corpo, o gesto de erguer as mãos e os olhos aos céus deve claramente ser preferido a todos os outros, para assim exprimirmos no corpo a imagem das disposições da alma durante a oração [...], mas as circunstâncias podem por vezes levar-nos a rezar sentados [...] ou mesmo deitados [...]. No que diz respeito à oração de joelhos, esta torna-se necessária sempre que acusamos os nossos pecados perante Deus, e Lhe suplicamos que deles nos cure e nos absolva. Essa atitude é o símbolo da humilhação e da submissão de que fala Paulo, quando escreve: «É por isso que eu dobro os joelhos diante do Pai, do qual recebe o nome toda a família, nos céus e na terra» (Ef 3, 14-15). Trata-se da genuflexão espiritual, assim chamada porque todas as criaturas adoram a Deus no nome de Jesus e humildemente a Ele se submetem. O apóstolo Paulo parece fazer uma alusão a isso quando diz: «Para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que estão no céu, na terra e debaixo da terra» (Fl 2,10).

15 São Bernardo ( ), monge cisterciense e doutor da Igreja Homilia sobre o Aqueduto «Se Me conhecêsseis, conheceríeis também Meu Pai» Aquele que disse: «Eu estou no Pai e o Pai está em Mim» afirma igualmente: «Eu saí de Deus e venho d Ele» (Jo 8, 42) O Verbo fez-se carne e habitou desde então entre nós (Jo 1, 14). Habita com toda a certeza nos nossos corações pela fé; habita na nossa memória, habita no nosso pensamento, desce até à nossa própria imaginação. Outrora, de facto, que ideia poderia o homem ter de Deus, senão talvez a de um ídolo fabricado pelo seu coração? Deus era incompreensível e inacessível, invisível e perfeitamente incapaz de ser apreendido pelo pensamento. Mas, agora, Ele quis que O pudéssemos compreender, quis que O pudéssemos ver, quis que O pudéssemos apreender pelo pensamento. De que maneira? perguntas. Sem dúvida alguma estando deitado numa manjedoura, repousando no regaço da Virgem, pregando na montanha, passando a noite em oração; não menos do que estando pregado na cruz, experimentando a lividez da morte, livre entre os mortos e imperando sobre o inferno; finalmente, ressuscitando ao terceiro dia, mostrando aos apóstolos a marca dos cravos, sinais da sua vitória, e, por último, penetrando, à vista deles, nos segredos do céu. De todos estes acontecimentos, não haverá algum que suscite em nós um pensamento verdadeiro, fervoroso, santo? Pensando em qualquer deles, não importa qual, é em Deus que eu penso, e através de todos eles, Ele é o meu Deus. A verdadeira sabedoria é meditar nesses acontecimentos Foi esta mesma suavidade que Maria bebeu amplamente nas alturas para a derramar sobre nós. Evangelho segundo S. João 14,6-14. Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.» Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome Eu o farei, de modo que, no Filho, se manifeste a glória do Pai. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei.» Santo Hilário (cerca de ), bispo de Poitiers, doutor da Igreja De Trinitate Os apóstolos mostram-nos o caminho da vida O Senhor não nos deixou um ensinamento incerto ou duvidoso acerca dos seus mistérios e

16 não nos abandonou ao erro que pode nascer de uma compreensão ambígua. Escutemo-lo pois quando Ele revela aos apóstolos o inteiro conhecimento desta fé; com efeito, Ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade, a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim." Aquele que é o Caminho não nos deixou errar por estradas sem saída. A Verdade não nos deixou enganados com mentiras. A Vida não nos entregou ao erro que mata. E, uma vez que Ele manifestou, para nossa salvação, os doces nomes do seu desígnio - Caminho para nos conduzir à verdade, Verdade para nos estabelecer na Vida -, reconheçamos qual é o sacramento que nos conduz a esta vida: "Ninguém vai ao Pai senão por mim." O caminho que nos conduz ao Pai passa pelo Filho... No mistério do corpo que tomou, o Senhor manifesta a divindade que está no Pai: "Se me conheceis, conhecereis também o Pai; a partir de agora, conhecê-lo-eis e tê-lo-eis visto". Distinguiu o tempo da vista e o do conhecimento, porque diz que já vimos aquilo mesmo que deveremos conhecer. Santo Agostinho ( ), bispo de Hipona (norte de África) e doutor da Igreja Discurso sobre os Salmos, Sl 86 Santos Filipe e Tiago, apóstolos, fundações da Cidade Santa (Ap 21, 19) O seu fundamento está sobre os montes santos. O Senhor ama as portas de Sião (Sl. 86, 1-2). [ ] Sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o alicerce dos apóstolos e dos profetas, com Cristo por pedra angular (Ef 2, 19-20). [ ] Cristo, pedra angular, e as montanhas, ou seja, os apóstolos e os grandes profetas que transportam o conjunto da cidade, formam uma espécie de edifício vivo. Este edifício vivo tem uma voz que ressoa agora no vosso coração. É Deus, hábil operário, que se serve de mim para insistir convosco, a fim de que tomeis o vosso lugar nesta construção quais pedras talhadas, de quatro lados iguais. [ ] Reparai na forma de uma pedra perfeitamente quadrada: é a imagem do cristão. Por muitas tentações que sofra, o cristão não cai; pode ser violentamente empurrado, como que revirado, mas não cai. Porque, seja de que lado se faça cair uma pedra quadrada, ela continua de pé. [ ] Sede, pois, semelhantes a pedras quadradas, preparados para todos os choques; e que, qualquer que seja a força que vos empurre, não consiga fazer-vos perder o equilíbrio. [ ] Levantar-vos-eis para tomardes o vosso lugar neste edifício, por meio de uma vida cristã sincera, pela fé, a esperança e a caridade. A cidade santa é formada pelos seus próprios cidadãos; os mesmos homens são, simultaneamente, pedras e cidadãos, porque estas pedras são vivas. Vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção de um edifício espiritual (1 Ped 2, 5). [ ] Por que motivo são os apóstolos e os profetas os fundamentos da cidade? Porque a sua autoridade sustenta a nossa fraqueza. [ ] Por eles, entramos no reino de Deus; eles são, para nós, os pregadores da salvação. E, quando entramos por eles na cidade, entramos nela por Cristo porque Ele mesmo é a porta (Jo 10, 9).

17 Paulo VI, Papa de Mensagem para o Dia das Vocações 1971 «Dar-vos-ei pastores» (Jr 3,15) Os apóstolos, fiéis à memória de Jesus, reuniam-se com os novos crentes porque tinham encontrado nele, não só o Pastor da sua alma, mas, mais ainda, o Chefe dos pastores. Logo que chegou a hora de regressar ao Pai, deixando este mundo, Jesus quis escolher e chamar outros «pastores segundo o seu coração» (Jr 3,15). Fê-lo por livre escolha, para que continuem a Sua missão no mundo inteiro, até ao fim dos tempos. Serão Seus enviados, Seus mensageiros, Seus apóstolos. Serão pastores só em Seu nome, para bem do rebanho e na força do Seu Espírito, ao qual deverão permanecer fiéis. O primeiro de todos, Pedro, depois da tripla profissão de amor para com Jesus, foi nomeado pastor das Suas ovelhas e dos Seus cordeiros (Jo 21,15). Depois, todos os apóstolos. E depois deles, outros ainda, e todos no mesmo Espírito. E todos, em todos os tempos, deverão guiar o rebanho do Senhor que lhes foi confiado, não como dominadores, mas como modelos do rebanho (1Pe 5,3), com total desinteresse e todo o empenho do seu coração. Só assim, poderão receber um dia a recompensa merecida, quando reaparecer o Chefe dos pastores. Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI] Retiro pregado no Vaticano, 1983 A oração em nome do Filho A oração cristã é uma oração em nome do Filho. Se S. Lucas se contenta em aludir à identidade da oração dos filhos e do Filho, em S. João este elemento essencial torna-se explícito: Orar em nome do Filho não é uma simples fórmula, um simples conjunto de palavras. Para nos deixarmos penetrar por este nome, temos de aceitar um processo de identificação, temos de aceitar o caminho da conversão e da purificação, que nos leva a tornarmo-nos filhos, ou seja, à realização do baptismo na constante penitência. Assim respondemos ao convite do Senhor: Quando Eu for elevado da terra, tudo atrairei a Mim (Jo, 12, 32). Quando proferimos a fórmula litúrgica por Cristo, Nosso Senhor, é toda esta teologia que está presente. Dia após dia, estas palavras convidam-nos a percorrer o caminho da identificação com Jesus, o caminho do baptismo, isto é, da conversão e da penitência. Evangelho segundo S. João 14, «Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos, e Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco, Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem

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