Abono Salarial: Evolução nos anos recentes e mudanças propostas pela MP665

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1 XIV Encontro Nacional da ABET 2015 Campinas Formatado: Centralizado, À direita: 0,5 cm Grupo de Trabalho 3 Abono Salarial: Evolução nos anos recentes e mudanças propostas pela MP665 Leon F. Tomelin Relatório para o Ministério do Trabalho e Emprego: Evolução do Tamanho do Programa de Abono Salarial na Última Década

2 Carlos Henrique L. Corseuil Miguel N. FoguelLeon F. Tomel ABONO SALARIAL: EVOLUÇÃO NOS ANOS RECENTES E MUDANÇAS PROPOSTAS PELA MP665 Resumo O trabalho objetiva analisar detalhadamente a evolução do programa do Abono Salarial nos anos mais recentes. Mais especificamente, a análise é centrada na dimensão do tamanho do programa e na composição dos trabalhadores beneficiários do mesmo. Além disso, avaliamos de que maneira as mudanças dos critérios do Abono propostas pela MP665 podem afetar a quantidade e a distribuição dos elegíveis por suas características. Utilizamos principalmente a RAIS identificada para realizar simulações e projeções segundo os critérios de elegibilidade do programa, tanto anteriormente quanto posteriormente à MP665. Os resultados encontrados apontam para um crescimento significativo do programa segundo os dois critérios. Argumentamos que esse crescimento pode ser explicado de diversas maneiras, como o crescimento da população em idade ativa como um todo ou a redução da informalidade (e eventual crescimento do mercado de trabalho formal). Também avaliamos brevemente em qual medida as mudanças podem ser vistas como fonte de redução significativa de custos do governo.

3 Palavras-chave: Abono Salarial, política pública, mercado de trabalho, Medida Provisória 665, RAIS 1. Introdução O principal objetivo deste relatório é analisar a evolução do programa de Abono Salarial na última década. Especificamente, a análise se centra na dimensão do tamanho do programa com foco na evolução do número de trabalhadores elegíveis a receber o Abono. Particular atenção é dada à influência dos critérios básicos de elegibilidade (faixa de remuneração, tempo de emprego e inscrição no PIS/PASEP) sobre a escala do programa. Também é objeto de nossa análise os potenciais impactos que as alterações recentemente propostas pela MP 665 podem ter. O relatório faz amplo uso dos dados da RAIS identificada das suas duas principais seções no que tange a geração de resultados novos. Na primeira seção após essa introdução, a evolução do tamanho do programa é analisada com base nos fluxos de entrada e saída dos trabalhadores elegíveis para o programa. Nesta parte, esses fluxos são medidos separadamente para dois grupos de trabalhadores: (i) os que se encontravam na base da RAIS entre dois anos consecutivos e (ii) os que entraram ou saíram da base entre os mesmo anos. Para o primeiro grupo, faz-se distinção da entrada ou saída por critério de elegibilidade, ao passo que para o segundo grupo, a entrada ou saída são analisadas levando todos os critérios em consideração simultaneamente. A vantagem de separar os grupos é poder acessar as contribuições dos trabalhadores que já estão no setor formal em relação àqueles que entram ou saem desse setor. A terceira seção do relatório está dedicada a analisar os potenciais impactos das mudanças recentemente propostas pela MP 665 sobre o tamanho e perfil do programa. Para tanto, simula-se também com os dados da RAIS identificada, o que ocorreria com o programa caso os novos critérios propostos já estivessem em vigência desde Os resultados dessas simulações revelam o peso que as alterações podem ter sobre o montante e o perfil dos beneficiários do programa e, nesse sentido, permite conhecer os grupos que potencialmente serão mais afetados pelas mudanças propostas. Apesar de esse relatório estar apenas centrado na análise da evolução histórica e nos impactos das alterações recentes sobre o tamanho do programa, é importante assinalar que a discussão sobre o Abono Salarial é muito mais ampla. Assim, embora não seja o foco desse relatório, cabe fazer algumas considerações, ainda que breves, sobre outros aspectos relacionados ao programa. Em particular, vale tecer alguns comentários sobre os objetivos do programa articulando-os com possibilidades de reformas mais profundas que as recentemente propostas. Isso é feito na última seção do relatório. 2. Evolução do tamanho do Abono Salarial 2.1. Descrição do programa

4 O programa do Abono Salarial é um benefício no valor de um salário mínimo anual, assegurado aos empregados que recebem até dois salários mínimos de remuneração mensal de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), conforme determina o artigo 239, 3º da Constituição Federal, e que atendam aos critérios definidos pela Lei Nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, especificamente em seu artigo 9º. Para atender tais critérios, o trabalhador deve: - ter exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias no ano-base; - estar cadastrado há pelo menos 5 anos no Fundo de Participação PIS/PASEP ou no Cadastro Nacional do Trabalhador; - ter recebido de empregadores que contribuem para o PIS ou PASEP até 2 salários mínimos de remuneração mensal no período trabalhado. O requerimento deste benefício é automático e realizado pelos empregadores (empresas) ao preencherem a Relação Anual de Informações Sociais RAIS. Com o preenchimento das informações dos trabalhadores, o próprio Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) seleciona os beneficiários elegíveis e realiza o pagamento do benefício de acordo com um calendário disponibilizado em todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, além das casas lotéricas e dos postos de informação do MTE. Os trabalhadores elegíveis também são informados por meio de correspondência Evolução do tamanho do programa Ao acompanharmos a evolução da quantidade de trabalhadores beneficiados pelo Abono Salarial, vemos que o crescimento é maior do que o verificado para o seguro desemprego. Enquanto o seguro desemprego apresenta expansão na ordem de 700 mil beneficiários por ano entre 2003 e 2012, segundo dados do MTE, o Abono Salarial apresenta uma variação média na ordem de 1,4 milhões por ano durante o mesmo período, o dobro do seguro desemprego. No gráfico abaixo1, apresentamos a evolução do número de trabalhadores elegíveis para recebimento do Abono Salarial (dados de 2002 até 2013), lembrando que, no caso do Abono, os trabalhadores considerados elegíveis no ano-base recebem o benefício no ano seguinte. Mais adiante, entraremos em maiores detalhes sobre como calculamos os números de elegíveis apresentados. Ao observarmos o gráfico, notamos que o número de trabalhadores elegíveis para o programa vem crescendo todos os anos desde 2002, embora o crescimento de 2010 para 2011 tenha sido muito pequeno (na ordem de 250 mil traba lhadores). Outro fato que vemos no gráfico 1 é que a quantidade de elegíveis mais que dobrou em um espaço de apenas 10 anos. Esse crescimento expressivo pode ser explicado de diversas maneiras. Neste relatório,

5 faremos a decomposição dessa evolução e abordaremos os principais fatores que podem ter causado o incremento observado. Gráfico 1: Quantidade de trabalhadores elegíveis para recebimento do Abono Salarial [MNF1] Comentário: Para permitir que o leitor acompanhe melhor o texto, substituiria por um gráfico de barra com os valores acima das barras. New Roman, 12 pt Milhões ,89 15,23 16,56 17,97 19,89 20,15 22,05 22,41 New Roman 10 8,12 9,51 10,05 11, Abono Salarial Fonte: RAIS. Elaboração própria

6 A nossa decomposição será feita em duas etapas. Em primeiro lugar, analisaremos separadamente a quantidade de trabalhadores que se tornaram elegíveis de um ano para o outro e os que eram elegíveis e o deixaram de ser no ano seguinte. Designaremos essas duas direções de fluxo de trabalhadores como Entrada e Saída do programa, respectivamente. Sub-etapa: fluxos envolvendo dentro e fora da RAIS versus fluxos dentro da RAIS Segunda etapa: quebrar fluxos dentro da RAIS em cada um dos critérios Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm 2.3. Análise dos fluxos de entrada e saída Inserir aqui gráfico com pares de barra em cada par de ano mostrando entradas e saídas totais. Nesta seção analisaremos os fluxos de entrada e saída dos trabalhadores da faixa de recebimento do Abono Salarial. Com o crescimento observado em todos os anos desde 2002, é natural que a quantidade de entrantes seja superior à quantidade de saintes. De fato, observamos no gráfico 2 que, em todos os pares de anos, os fluxos de entrada são maiores que os fluxos de saída. De uma forma geral, ambos cresceram ao longo do período. New Roman, Negrito New Roman, 12 pt Formatado: Recuo: Primeira linha: 0,75 cm, À direita: 0,5 cm Gráfico 2: Fluxos de entrada e saída de elegíveis ao recebimento do Abono Salarial, para cada par de anos New Roman, Negrito New Roman, 12 pt, Negrito

7 Milhões New Roman Entrada Saída Fonte: RAIS. Elaboração própria Analisando o gráfico 2, vemos que a evolução da quantidade de elegíveis observada no gráfico 1 é liderada principalmente pela entrada de novos elegíveis. A saída de trabalhadores do programa, por sua vez, cresce a um ritmo acelerado, chegando a ser quase do mesmo tamanho da entrada em alguns pares de anos, como 2010/2011 e 2012/2013. Nesses períodos, o fluxo líquido do programa é ainda positivo, porém de magnitude inferior aos outros anos observados. A seguir, decomporemos as quantidades de entrantes e saintes da seguinte forma: para a entrada, dividimos entre aqueles que já estavam na RAIS no ano anterior (t-1) e aqueles que não estavam (estavam desempregados no ano t-1 e conseguiram emprego no ano t). Para a saída, dividimos entre aqueles que continuaram na RAIS no ano base (t) e aqueles que saíram da RAIS (estavam empregados no ano t-1 e perderam o emprego no ano t). Formatado: Recuo: Primeira linha: 0,75 cm, À direita: 0,5 cm No gráfico 3, mostramos a decomposição da entrada de trabalhadores no programa. Nele podemos observar claramente que a maior parte dos entrantes é constituída por trabalhadores que já estavam empregados no ano anterior. Isso indica que a maioria dos novos elegíveis passou a fazer parte deste grupo por aderir a algum dos critérios que não atendia anteriormente, e não por estar se inserindo no mercado de trabalho formal, embora essa segunda parcela seja também bastante significativa. Além disso, vemos ainda que a parcela dos trabalhadores que já estavam empregados cresce a um ritmo superior ao dos que não tinham emprego. Por isso, o peso relativo desse primeiro grupo tem crescido nos anos mais recentes.

8 Gráfico 3: Quantidade de trabalhadores que entraram no programa e suas situações no ano anterior Milhões 7 6 New Roman, Negrito New Roman Entrada Presente em t-1 Ausente em t-1 Fonte: RAIS. Elaboração própria Comentar respondendo a pergunta: quem dita o ritmo do gráfico 1? Entreda ou saída (principalmente quando o crescimento lá freia)? Já no gráfico 4, observamos o detalhamento da saída de elegíveis ao Abono Salarial. Notamos que, diferentemente do gráfico 3, as colunas que representam aqueles que saíram das faixas de elegibilidade do programa e continuaram trabalhando e os trabalhadores que não trabalharam no ano t são bastante parecidas. Logo, a quantidade de trabalhadores que saem do programa é distribuída quase de forma igualitária entre essas duas categorias. Vemos também que o peso relativo de cada uma das colunas se altera pouco ao longo do tempo, com algumas alternâncias de quem possui maior peso, porém com diferenças mínimas. Formatado: Recuo: Primeira linha: 0,75 cm, À direita: 0,5 cm Podemos tirar algumas conclusões desses dados: primeiro, que muitos trabalhadores se ausentam do programa simplesmente por não estarem mais empregados no setor formal. Isso pode indicar que o Abono Salarial não necessariamente induz uma maior permanência no emprego. Por outro lado, uma quantidade considerável de trabalhadores deixa de fazer parte do programa por sair da faixa de um ou mais critérios. Veremos mais adiante um detalhamento ainda maior sobre a entrada e saída de elegíveis por cada um dos critérios.

9 Gráfico 4: Quantidade de trabalhadores que saíram do programa e suas situações no ano base Milhões 6 5 New Roman Saída Presente em t Ausente em t Fonte: RAIS. Elaboração própriapodemos tirar algumas conclusões desses dados: primeiro, que muitos trabalhadores se ausentam do programa simplesmente por não estarem mais empregados no setor formal. Isso pode indicar que o Abono Salarial não necessariamente induz uma maior permanência no emprego. Por outro lado, uma quantidade considerável de trabalhadores deixa de fazer parte do programa por sair da faixa de um ou mais critérios. Veremos mais adiante um detalhamento ainda maior sobre a entrada e saída de elegíveis por cada um dos critérios. Formatado: À direita: 0,5 cm Gráfico 5: Quantidade de trabalhadores entrantes que estavam ativos na RAIS no ano anterior e saintes que estavam ativos na RAIS no ano base

10 Milhões 5 4 New Roman Entrantes presentes em t-1 Saintes presentes em t Fonte: RAIS. Elaboração própria Ao compararmos a evolução da quantidade de entrantes que estavam trabalhando no ano anterior (t -1) e de saintes que trabalharam no ano base (t), vemos que as entradas sempre superaram as saídas. Isso explica parte da evolução do número absoluto de elegíveis do programa nos últimos anos. Apresentamos essa comparação no gráfico 5. Nele percebemos que o crescimentoavanço das entradas é mais importante para o crescimento líquido da série do que as estatísticas de saída, uma vez que ambas as séries apresentam evolução positiva no período. Formatado: Recuo: Primeira linha: 0,75 cm, À direita: 0,5 cm Na seção seguinte, investigaremos os pesos relativos de cada um dos critérios nos fluxos de trabalhadores elegíveis ao Abono Salarial. Discutiremos também mais detalhadamente qual foi a dinâmica das evoluções observadas no período. Apresentaremos também argumentos para explicar os pesos relativos dos diferentes critérios e suas mudanças ao longo do tempo. Inserir aqui tabela com as seguintes colunas (note que i=ii+iii): i) Total de entrantes no Abono em t ii) Entrantes no abono em t que não estavam na RAIS em t-1 iii) Entrantes no abono em t que já estavam na RAIS em t-1 Comentar respondendo a pergunta: o que ocorre com o peso relativo de ii) ou de iii)? Inserir aqui tabela com as seguintes colunas (note que i=ii+iii): i) Total de saídas no Abono em t ii) saídas no abono em t que não estavam na RAIS em t iii) saídas no abono em t que continuam na RAIS em t

11 Comentar respondendo a pergunta: o que ocorre com o peso relativo de ii) ou de iii)? Inserir aqui gráfico com pares de barra em cada par de ano mostrando iii) de entradas e iii) de saídas Análise dos pesos relativos de cada critério de elegibilidade nos fluxos Nesta seção, analisaremos detalhadamente os critérios de elegibilidade do Abono Salarial e a importância de cada um deles para a evolução da quantidade total de elegíveis nos últimos anos. Conforme apresentado na seção 2.1, existem 3 critérios que definem a elegibilidade ao programa do Abono Salarial: ter recebido menos de dois salários mínimos por mês de remuneração média; ter trabalhado pelo menos 30 dias; e estar inscrito há pelo menos 5 anos no Fundo de Participação PIS/PASEP ou no Cadastro Nacional do Trabalhador. Logo, a fim de acompanharmos com maior clareza a evolução dos indicadores ligados ao programa, utilizaremos essas exigências como base para a decomposição do fluxo de trabalhadores elegíveis. New Roman, Negrito New Roman, Negrito Ao avaliarmos os principais fatores que geraram variações nos números do programa, identificamos ainda um quarto elemento relevante para explicar a evolução dos elegíveis: a entrada ou saída dos trabalhadores da RAIS. Explicando melhor, um trabalhador pode se tornar elegível (ou deixar de ser elegível) simplesmente por não ter trabalhado no ano t, mais sim no ano t+1 (ou o contrário). Com esses 4 fatores estabelecidos, estamos aptos a analisar com maior precisão as causas mais importantes para o crescimento observado no gráfico 1. Para fins de conveniência, chamaremos os fatores determinantes de entrada ou saída do programa da seguinte forma: critério de remuneração, critério de PIS, critério de tempo e entrada/saída da RAIS. Para calcular essas estatísticas, utilizamos a RAIS para cada ano e, posteriormente, comparamos os anos dois a dois para contabilizar as entradas e saídas do programa. Nas bases de dados, cada linha representa um trabalhador, com suas devidas características. Nessas bases, criamos variáveis binárias (dummies) assumindo valores 0 ou 1 para cada critério. Assim, a dummy de remuneração assume valor 1 se o trabalhador atende a esse critério, e valor 0 caso contrário, por exemplo. O mesmo se aplica às outras duas exigências do programa. Especificamente no critério de PIS, para definirmos se o trabalhador em questão já possuía cadastro há 5 anos, procuramos por ele na RAIS de 4 anos antes do ano-base e numa janela de 5 anos para trás. Para ilustrar, tomamos como exemplo o ano-base de 2003: procuramos se cada trabalhador ativo nesse ano estava também ativo em 1999, 4 anos antes. Os trabalhadores que não foram encontrados nesse passo são então procurados em 1998 e assim por diante até Para identificarmos os trabalhadores que entraram ou saíram da RAIS de um ano para o outro, criamos duas novas dummies ao compararmos os anos em duplas. Essas variáveis assumem valor 1 se o trabalhador não trabalhava no ano t,

12 mas sim no ano t+1, e valor 0, caso contrário, para a variável de entrada e o oposto para a variável de saída. No gráfico 6, apresentamos a decomposição dos trabalhadores que se tornaram elegíveis ao programa no ano t e estavam empregados no ano t-1. Vale notar que a soma das colunas dos critérios não é igual à coluna do total de entrantes. Isso ocorre porque um indivíduo pode se tornar elegível em um ano devido a mais de um critério, o que pode causar uma dupla contagem. Um mesmo trabalhador pode, por exemplo, se tornar elegível por ter sua remuneração reduzida para menos de 2 salários mínimos e pelo critério de inscrição no PIS simultaneamente, sendo contabilizado como entrante nesses dois critérios. Mesmo com essa observação, é válido utilizar esses dados, uma vez que a ocorrência de dupla contagem é pouco significante, sendo da ordem de 3% do total de entradas e 0.7% do total de saídas. Vemos no gráfico que nos primeiros anos da análise, o critério mais importante para determinação da entrada era o de remuneração. Porém, nos anos mais recentes, o critério de PIS passou a ter maior peso relativo, embora a remuneração continue sendo relevante para entrar no programa. Já o critério de tempo parece ser pouco determinante para o crescimento da quantidade de entrantes durante todo o período. No gráfico 7, realizamos o mesmo exercício do gráfico 6, porém com a quantidade de trabalhadores que deixaram de fazer parte dos elegíveis a receber o Abono Salarial. A maior coluna representa os trabalhadores que eram elegíveis ao programa no ano t-1, deixaram de ser elegíveis no ano t, porém continuaram empregados no setor formal (na mesma empresa ou não). Atestamos que, diferente do gráfico de entradas, as saídas são extremamente concentradas no critério de remuneração. Ou seja, a grande maioria dos trabalhadores que saem do programa e continuam no mercado de trabalho formal o fazem por obter um aumento salarial, não estando mais na faixa de menos de 2 salários mínimos. O critério de tempo apresenta novamente um efeito pequeno no total. Já o critério de PIS é residual, causado pela metodologia proposta de cálculo dos elegíveis. Nas tabelas 1 e 2, mostramos as estatísticas de entrada e saída de trabalhadores elegíveis do Abono Salarial para cada dupla de anos, desde 2003 até 2013, divididas por critério. Através dessas tabelas, vemos que a entrada de trabalhadores foi sempre maior que a saída, gerando o crescimento que observamos anteriormente no gráfico 1. Ao olharmos os critérios separadamente, não observamos qualquer tendência clara, embora tenha ocorrido um crescimento ao compararmos os primeiros anos da análise com os anos mais recentes. Já os totais, tanto de entrada quanto de saída, aumentaram em quase todos os anos, em uma proporção bastante similar. O fator que parece ser mais importante na determinação tanto da entrada quanto da saída de trabalhadores é a entrada ou saída no próprio mercado de trabalho formal, observado através do critério RAIS. Gráfico 6: Decomposição da quantidade de trabalhadores que entraram no programa e estavam ativos na RAIS no ano anterior por critério de elegibilidade Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm

13 Milhões 4,5 4,0 3,5 New Roman 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Entrantes presentes em t-1 Remuneração PIS Tempo Fonte: RAIS. Elaboração própria Gráfico 7: Decomposição da quantidade de trabalhadores que saíram do programa e estavam ativos na RAIS no ano base por critério de elegibilidade Milhões 3 3, Não Negrito Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm New Roman Saintes presentes em t Remuneração PIS Tempo Fonte: RAIS. Elaboração própria Inserir aqui tabela com as seguintes colunas (note que i ii+v+iv): i) Entrantes no abono em t que já estavam na RAIS em t-1 (iii acima) ii) Subconjunto acima que entra devido a remuneração Formatado: Recuo: À esquerda: 0 cm, Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm

14 iv) Subconjunto acima que entra devido a PIS v) Subconjunto acima que entra devido a tempo de emprego Comentar respondendo a pergunta: o que ocorre com os pesos relativos? Inserir aqui tabela com as seguintes colunas (note que iii iv+vi+vii): iii) Total de saídas no abono em t que continuam na RAIS em t iv) Subconjunto acima que sai devido a remuneração vi) Subconjunto acima que sai devido a PIS vii) Subconjunto acima que sai devido a tempo de emprego Comentar respondendo a pergunta: o que ocorre com os pesos relativos? Formatado: Recuo: À esquerda: 0 cm, Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm Formatado: Recuo: À esquerda: 0 cm, À direita: 0,5 cm [MNF2] Comentário: Fazer e reescrever. [REVER O TEXTO ABAIXO DADA A ESTRUTURA PROPOSTA ACIMA] Conforme dissemos anteriormenteapresentado na seção 2.1, existem 3 critérios que definem a elegibilidade ao programa do Abono Salarial: ter recebido menos de dois salários mínimos por mês de remuneração média; ter trabalhado pelo menos 30 dias; e estar inscrito há pelo menos 5 anos no Fundo de Participação PIS/PASEP ou no Cadastro Nacional do Trabalhador. Logo, a fim de acompanharmos com maior clareza a evolução dos indicadores ligados ao programa, utilizaremos essas exigências como base para a decomposição do fluxo de trabalhadores elegíveis. Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm Ao avaliarmos os principais fatores que geraram variações nos números do programa, identificamos ainda um quarto elemento relevante para explicar a evolução dos elegíveis: a entrada ou saída dos trabalhadores da RAIS. Explicando melhor, um trabalhador pode se tornar elegível (ou deixar de ser elegível) simplesmente por não ter trabalhado no ano t, mais sim no ano t+1 (ou o contrário). Com esses 4 fatores estabelecidos, estamos aptos a analisar com maior precisão as causas mais importantes para o crescimento observado no gráfico 1. Para fins de conveniência, chamaremos os fatores determinantes de entrada ou saída do programa da seguinte forma: critério de remuneração, critério de PIS, critério de tempo e entrada/saída da RAIS. Para calcular essas estatísticas, utilizamos a RAIS para cada ano e, posteriormente, comparamos os anos dois a dois para contabilizar as entradas e saídas do programa. Nas bases de dados, cada linha representa um trabalhador, com suas devidas características. Nessas bases, criamos variáveis binárias (dummies) assumindo valores 0 ou 1 para cada critério. Assim, a dummy de remuneração assume valor 1 se o trabalhador atende a esse critério, e valor 0 caso contrário, por exemplo. O mesmo se aplica às outras duas exigências do programa. Especificamente no critério de PIS, para definirmos se o trabalhador em questão já possuía cadastro há 5 anos, procuramos por ele na RAIS de 4 anos antes do ano-base e numa janela de 5 anos para trás. Para ilustrar, tomamos como exemplo o ano-base

15 de 2003: procuramos se cada trabalhador ativo nesse ano estava também ativo em 1999, 4 anos antes. Os trabalhadores que não foram encontrados nesse passo são então procurados em 1998 e assim por diante até Para identificarmos os trabalhadores que entraram ou saíram da RAIS de um ano para o outro, criamos duas novas dummies ao compararmos os anos em duplas. Essas variáveis assumem valor 1 se o trabalhador não trabalhava no ano t, mas sim no ano t+1, e valor 0, caso contrário, para a variável de entrada e o oposto para a variável de saída. Nas tabelas abaixo1 e 2, mostramos as estatísticas de entrada e saída de trabalhadores elegíveis do Abono Salarial para cada dupla de anos, desde 2003 até 2013, divididas por critério.através dessas tabelas, vemos que a entrada de trabalhadores foi sempre maior que a saída, gerando o crescimento que observamos anteriormente no gráfico 1. Ao olharmos os critérios separadamente, não observamos qualquer tendência clara, embora tenha ocorrido um crescimento ao compararmos os primeiros anos da análise com os anos mais recentes. Já os totais, tanto de entrada quanto de saída, aumentaram em quase todos os anos, em uma proporção bastante similar. O fator que parece ser mais importante na determinação tanto da entrada quanto da saída de trabalhadores é a entrada ou saída no próprio mercado de trabalho formal, observado através do critério RAIS. Notamos inicialmente que a soma dos critérios não é igual aos valores totais de entrada e saída, mas issoo que é explicado pela ocorrência de dupla contagem nos critérios. Um mesmo trabalhador pode, por exemplo, se tornar elegível por ter sua remuneração reduzida para menos de 2 salários mínimos e pelo critério de inscrição no PIS simultaneamente, sendo contabilizado como entrante nesses dois critérios. Mesmo assim, podemos utilizar os dados apresentados nas tabelas para guiar nossas análises sobre os determinantes do fluxo de trabalhadores no Abono Salarial. Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm Através dessas tabelas, vemos que a entrada de trabalhadores foi sempre maior que a saída, gerando o crescimento que observamos anteriormente no gráfico 1. Ao olharmos os critérios separadamente, não observamos qualquer tendência clara, embora tenha ocorrido um crescimento ao compararmos os primeiros anos da análise com os anos mais recentes. Já os totais, tanto de entrada quanto de saída, aumentaram em quase todos os anos, em uma proporção bastante similar. O fator que parece ser mais importante na determinação tanto da entrada quanto da saída de trabalhadores é a entrada ou saída no próprio mercado de trabalho formal, observado através do critério RAIS. Tabela 1: Entrada de elegíveis ao recebimento do Abono Salarial

16 Anos Elegibilidade Remuneração PIS Tempo RAIS 2002/2003 3,456,473 1,390, , ,040 1,293, /2004 3,266, , , ,125 1,417, /2005 4,072,291 1,342,676 1,168, ,229 1,581, /2006 4,983,378 1,887,909 1,365, ,218 1,767, /2007 4,521,666 1,410,719 1,255, ,438 1,814, /2008 4,873,774 1,264,611 1,559, ,671 1,996, /2009 5,165,819 1,690,238 1,635, ,323 1,819, /2010 5,787,905 1,567,272 1,975, ,269 2,183, /2011 5,197,581 1,198,633 1,857, ,060 2,041, /2012 6,261,265 1,971,532 2,210, ,459 2,048, /2013 5,714,828 1,584,199 1,900, ,873 2,146,174 Entrada Anos Elegibilidade Remuneração PIS Tempo RAIS 2003/2004 3,266, , , ,125 1,417, /2005 4,072,291 1,342,676 1,168, ,229 1,581, /2006 4,983,378 1,887,909 1,365, ,218 1,767, /2007 4,521,666 1,410,719 1,255, ,438 1,814, /2008 4,873,774 1,264,611 1,559, ,671 1,996, /2009 5,165,819 1,690,238 1,635, ,323 1,819, /2010 5,787,905 1,567,272 1,975, ,269 2,183, /2011 5,197,581 1,198,633 1,857, ,060 2,041, /2012 6,261,265 1,971,532 2,210, ,459 2,048, /2013 5,714,828 1,584,199 1,900, ,873 2,146,174 Fonte: RAIS. Elaboração própria Tabela 2: Saída de elegíveis ao recebimento do Abono Salarial New Roman New Roman Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm [MNF3] Comentário: Acho que os valores do critério PIS de saída deveriam ser zerados.

17 Anos Elegibilidade Remuneração PIS Tempo RAIS 2002/2003 2,061, , ,964 1,217, /2004 2,724,144 1,243, ,450 52,596 1,307, /2005 2,600,227 1,051, ,333 57,373 1,373, /2006 2,622, , ,957 63,771 1,493, /2007 3,177,588 1,264, ,335 80,381 1,675, /2008 3,545,395 1,589, ,356 77,939 1,735, /2009 3,756,847 1,427, , ,221 2,074, /2010 3,863,542 1,648, , ,003 1,935, /2011 4,940,995 2,395, , ,122 2,254, /2012 4,357,401 1,800, , ,631 2,283, /2013 5,358,738 2,283, , ,986 2,802,500 Saída Anos Elegibilidade Remuneração PIS Tempo RAIS 2003/2004 2,724,144 1,243, ,450 52,596 1,307, /2005 2,600,227 1,051, ,333 57,373 1,373, /2006 2,622, , ,957 63,771 1,493, /2007 3,177,588 1,264, ,335 80,381 1,675, /2008 3,545,395 1,589, ,356 77,939 1,735, /2009 3,756,847 1,427, , ,221 2,074, /2010 3,863,542 1,648, , ,003 1,935, /2011 4,940,995 2,395, , ,122 2,254, /2012 4,357,401 1,800, , ,631 2,283, /2013 5,358,738 2,283, , ,986 2,802,500 Fonte: RAIS. Elaboração própria Logo atrás desse fator, os critérios de remuneração e PIS aparecem também como importantes determinantes da entrada, embora o PIS não seja tão relevante na saída (o que é natural, uma vez que é um resíduo gerado pelo método de construção do critério). O critério de tempo trabalhado mostrou-se pouco relevante tanto para a entrada quanto para a saída. Isso se deve ao fato de que é pouco comum encontrar no setor formal pessoas que tenham trabalhado menos de 30 dias em um ano. Neste trabalho, focaremos a análise nos três principais fatores para o fluxo de trabalhadores do programa: o critério de remuneração, o critério de PIS e a entrada ou saída do mercado de trabalho formal. New Roman New Roman New Roman, 11 pt Nos últimos 15 anos, o salário mínimo nominal vem aumentando consistentemente, passando de 200 reais em 2002 para 678 reais em 2013, um aumento médio de 43,45 reais por ano. Podemos observar no gráfico 82 abaixo que o crescimento ocorreu em todos os anos desde Esse aumento do salário nominal tem efeito direto no programa do Abono Salarial, uma vez que o critério de remuneração é medido com base no salário mínimo. Quanto maior for o valor do salário mínimo, mais trabalhadores estarão dentro da faixa

18 elegível para receber o benefício. Como grande parte dos salários não são negociados em função do salário mínimo, mas sim em valores nominais, um aumento do mínimo não é acompanhado por um aumento proporcional da remuneração, fazendo com que o trabalhador que não estava na faixa de elegibilidade do Abono Salarial entre nesse limite. Nos gráficos 9 e 10, mostramos as evoluções ao longo do período da média e da mediana dos salários, respectivamente, segundo a RAIS. Ambos são medidos em função do salário mínimo vigente no ano. Podemos observar que, em ambos os gráficos, houve uma queda dos salários em termos do mínimo. Isso se deve a um aumento do salário mínimo que não é proporcional ao aumento dos salários nominais, o que facilita a entrada de trabalhadores no programa devido ao critério de remuneração. [MNF4] Comentário: Para o ponto ficar mais claro e concreto, talvez valesse a pena saber quanto cresceu o salário médio e o mediano (e/ou outras estatísticas) ao longo do tempo pela RAIS. Gráfico 82: Evolução do salário mínimo nominal, em reais Fonte: Ipeadata. Elaboração própria De fato, como podemos observar nas tabelas e gráficos apresentados anteriormente, a quantidade de trabalhadores que entram na faixa de elegibilidade do Abono devido ao critério de remuneração é bastante significativa. Como esses trabalhadores estavam acima da faixa de 2 salários mínimos em um ano e passaram a estar abaixo dessa faixa, é razoável pensar que pelo menos uma parte deles ultrapassou esse limite devido ao aumento do salário mínimo. Por outro lado, há também uma trajetória no sentido contrário na qual o trabalhador aumenta seu salário ao longo do tempo, em proporções maiores que o mínimo, saindo assim da faixa de recebimento do benefício. Vemos que essa situação também é bastante comum, já Formatado: À direita: 0,5 cm

19 que a quantidade de trabalhadores que deixam de ser elegíveis devido ao critério da remuneração também é muito grande. Gráfico 9: Média dos salários do setor formal, em quantidade de salários mínimos 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 4,14 3,80 3,71 3,51 3,22 3,07 3,01 2,91 2,80 2,84 2,73 2, Média New Roman Fonte: RAIS. Elaboração própria, Não Negrito Vale notar que, ainda que a quantidade de entrantes na faixa de elegibilidade seja significativa, o número dos trabalhadores que saem é maior se considerarmos todo o período observado (embora os entrantes tenham sido maiores em alguns anos). Isso sugere que, embora haja um efeito do aumento do salário mínimo de aumentar os números do Abono, o resultado líquido desse critério é ainda negativo, com mais trabalhadores saindo da faixa devido a um aumento de salário do que entrando devido ao aumento do mínimo. Gráfico 10: Mediana dos salários do setor formal, em quantidade de salários mínimos

20 2,5 2 2,26 2,10 2,08 1,98 1,82 1,75 1,73 1,68 1,63 1,68 1,63 1,65 New Roman 1,5 1 0, Mediana Fonte: RAIS. Elaboração própria De fato, como podemos observar nas tabelas apresentadas anteriormente, a quantidade de trabalhadores que entram na faixa de elegibilidade do Abono devido ao critério de remuneração é bastante significativa. Como esses trabalhadores estavam acima da faixa de 2 salários mínimos em um ano e passaram a estar abaixo dessa faixa, é razoável pensar que pelo menos uma parte deles ultrapassou esse limite devido ao aumento do salário mínimo., Não Negrito Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm, À direita: 0,5 cm Por outro lado, há também uma trajetória no sentido contrário na qual o trabalhador aumenta seu salário ao longo do tempo, em proporções maiores que o mínimo, saindo assim da faixa de recebimento do benefício. Vemos que essa situação também é bastante comum, já que a quantidade de trabalhadores que deixam de ser elegíveis devido ao critério da remuneração também é muito grande. Os fluxos gerados pela entrada e saída da RAIS e pelo critério de PIS estão intimamente ligados. Ambos podem ser relacionados diretamente com o desenvolvimento e crescimento do mercado de trabalho formal brasileiro. Embora a quantidade de entrada e saída do Abono devido à entrada ou saída da RAIS seja maior em magnitude que a do critério de PIS, sua importância líquida acaba sendo menor, uma vez que poucas pessoas deixam de ser elegíveis devido ao PIS (residual). De fato, de acordo com as tabelas apresentadas, o fluxo formado pela entrada ou saída da RAIS é, na verdade, negativo. Porém, ao observarmos os dados mais profundamente, vemos que esse fluxo era positivo em todos os anos até 2008/2009, onde ele se inverte e passa a ser negativo daí em diante, exceto por 2009/2010. As razões dessa inversão fogem do escopo desse trabalho, embora seja importante notar a sua ocorrência. Já o fluxo pelo critério de PIS é consistentemente positivo, sendo o principal responsável pelo incremento líquido no número de elegíveis ao Abono Salarial.

21 Com a análise de todos os critérios, percebemos que o maior responsável pela evolução do programa do Abono Salarial é o crescimento do mercado de trabalho formal. Podemos observar esse crescimento de duas maneiras distintas. Primeiramente, o próprio aumento do número de trabalhadores ao longo dos últimos 15 anos. Como vemos nos gráficos 113 e 412, a quantidade de trabalhadores no setor formal aumentou consideravelmente de 1998 até 2013, assim como a população residente brasileira com mais de 15 anos (logo, elegíveis para exercer emprego formal sem ser aprendiz). Assim, vemos que o crescimento da população como um todo gera também um aumento da população dos elegíveis do programa. Gráfico 113: Evolução da quantidade de trabalhadores no setor formal Fonte: RAIS. Elaboração própria Gráfico 124: Evolução da população residente com mais de 15 anos de idade

22 Fonte: PNAD. Elaboração própria O segundo motivo, que ilustramos mais adiante no gráfico 135, é a redução do mercado de trabalho informal. Com os trabalhadores migrando do mercado informal para o mercado formal, é natural pensar que certa quantidade deles estará na faixa de elegibilidade do Abono. Além disso, com o critério de PIS tendo a carência de 5 anos, os efeitos da redução da informalidade são vistos apenas algum tempo depois. Comparando o gráfico de informalidade com a tabela de entrada no programa, o fluxo devido ao critério de PIS aumentou consideravelmente a partir de 2007/2008, período compatível com a queda da informalidade observada a partir de Isso sugere fortemente que a maior participação do trabalhador brasileiro no mercado de trabalho formal foi o fator mais determinante para o crescimento do Abono Salarial nos últimos 10 anos. Na próxima seção, analisaremos brevemente as mudanças propostas pela Medida Provisória 665 (MP 665), que altera algumas das exigências para recebimento do Abono Salarial. Essa MP foi concebida a fim de realizar um enxague nos gastos, limitando a participação no programa a critérios mais restritivos. Primeiro, dissertaremos sobre as alterações introduzidas pela nova medida e apresentaremos algumas projeções realizadas utilizando a série histórica disponível da RAIS. Gráfico 513: Evolução da taxa de informalidade (%)

23 New Roman, 12 pt Fonte: PNAD. Elaboração própria

24 3. Análise dos potenciais impactos da proposta de reforma atual A MP 665 de 30/12/2014 estipula mudanças tanto para o valor do benefício como para uma das exigências que definem a elegibilidade. As mudanças nessas duas dimensões serão analisadas separadamente nas próximas duas subseções Mudança no critério de elegibilidade 1.1. A MP 665 muda a exigência de tempo de atividade remunerada no ano base para fazer jus ao abono. Segundo o novo critério, o trabalhador passa a precisar trabalhar 180 dias ininterruptos, ou seja, sem estar desempregado nenhum período precisa estar continuamente empregado no setor forma durante esse tempo. Com isso, é de se imaginar que a quantidade de elegíveis diminua, uma vez que algumas trajetórias profissionais que faziam jus ao abono deixam de fazê-la, a saber: i) todos os trabalhadores que só trabalharam de 1 a 5 meses no ano, ii) aqueles que trabalharam de 6 a 11 meses mas de forma não ininterrupta, isto é, sem ter completado 180 dias contínuos de empregointermitentes. Para se ter uma ideia do quão mais restrito ficou o acesso ao Aabono, fizemos uma simulação a partir dos dados da RAIS da evolução do número de elegíveis no passado recente caso o novo critério fosse o utilizado. Essa evolução aparece na linha cheia do gráfico 1 14? abaixo que também contempla os outros dois critérios não alterados pela MP 665 (remuneração média no ano base entre 1 e 2 salários mínimos; e inscrição há pelo menos 5 anos no PIS/PSEP). 1 Ela é complementada com uma estimativa da evolução dos elegíveis pelo critério anterior a MP 665, ilustrada pela linha tracejada no mesmo gráfico. Os anos marcados no eixo horizontal correspondem aos anos bases, onde se checa a elegibilidade para receber o benefício no ano seguinte. Ou seja, mostramos a quantidade de elegíveis de 2002 a 2013 que podem vir a ser os beneficiários de 2003 a Formatado: Fonte: Negrito, Não Itálico Formatado: Normal, À direita: 0,5 cm, Espaçamento entre linhas: simples, Sem marcadores ou numeração Formatado: Fonte: Negrito, Não Itálico [MNF5] Comentário: Não entendi bem a frase. Não seria: (...) de forma não ininterrupta, isto é, sem completar 180 dias contínuos de emprego.? New Roman Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito 1 A verificação do critério referente ao valor médio da remuneração no ano base é trivial nos dados da RAIS. Já a verificação do critério da inscrição no PIS/PASEP requer um procedimento de encadeamento das informações do histórico de cada trabalhador na RAIS a fim de checar o primeiro ano em que o mesmo aparece registrado com um PIS. Esse procedimento dificulta sobremaneira o processamento das informações. Por esse motivo limitamos o encadeamento das informações de cada trabalhador a uma janela de tempo que vai de cinco a nove anos antes do ano base.

25 Como podemos observar, não somente o critério novo fez com que a quantidade de elegíveis diminuísse como também vem gerando um descolamento ao longo do tempo, com os elegíveis pelo critério antigo crescendo mais em termos absolutos do que os elegíveis pelo critério novo. O crescimento pelo critério antigo é da ordem de 14,3 milhões de indivíduos (de 8,12 milhões elegíveis em 2002 para 22,41 milhões em 2013), e pelo critério novo é de cerca de 11,4 milhões de indivíduos (de 6,38 milhões de indivíduos em 2002 para 17,76 milhões em 2013). No entanto, em termos proporcionais as evoluções são muito parecidas. Há um aumento estimado de 176% de elegíveis pelo critério antigo e de 178% de elegíveis pelo critério novo. Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Recuo: Primeira linha: 0,75 cm, À direita: 0,5 cm Gráfico 14: Evolução da quantidade de elegíveis ao Abono Salarial Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Nota: Antigo ter trabalhado 1 mês no ano indicado. Novo ter trabalhado 6 meses ininterruptamente no ano indicado. Fonte: RAIS. Elaboração própria Com a troca de critérios, é interessante identificar quais grupos foram atingidos. Definimos aqui como atingidos aqueles que eram elegíveis ao recebimento do Abono segundo os critérios antigos, mas não o são mais segundo os novos. Na primeira coluna da tabela 1 3? adiante, apresentamos as distribuições no ano de 2013 por gênero, idade, escolaridade e pelas Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito

26 grandes regiões geográficas, dos atingidos pela mudança de critério. Os dados revelam que a maior parte dos atingidos é do sexo masculino; estão na faixa etária de 30 a 54 anos; tem como mais alto grau de instrução o ensino médio completo ou o superior incompleto; e trabalham na região Sudeste. Note que mudanças na distribuição dos elegíveis em decorrência da mudança de critério só ocorrerão caso a distribuição de elegíveis pelo critério antigo não fosse concentrada nessas mesmas categorias. Por exemplo, se trabalhadores na região sudeste são os mais atingidos, mas também eram os mais frequentes entre os beneficiários pelo critério antigo, então pode ocorrer de eles continuarem a ser os mais frequentes entre os beneficiários pelo novo critério. Para sanar esse tipo de dúvidas adicionamos mais duas colunas à tabela 1 3? que trazem respectivamente as distribuições de elegíveis em 2013 pelos critérios antigo e novo. Os dados mostram mudanças tênues nas distribuições de elegíveis entre os dois critérios. Entre os grupos destacados acima como mais atingidos pela mudança de critério, a maior mudança veio para os homens, cuja parcela entre os elegíveis cai apenas cerca de 1,5 ponto percentual (de 55,3% no critério antigo para 53,7% no critério novo). A perda para o grau de instrução de ensino médio completo ou superior incompleto foi praticamente inexistente e da região sudeste foi de apenas 0,5 ponto percentual. O baixo impacto da mudança de critério no perfil do beneficiário no aspecto regional é confirmado quando computamos os dados por UF, conforme demonstrado mostrado no apêndice. Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Recuo: Primeira linha: 0,75 cm, À direita: 0,5 cm Um fato curioso ocorre com a parcela daqueles na faixa etária de 30 a 54 anos. Apesar de ser a faixa onde se concentram os atingidos pela mudança de critério, há um aumento de 1,3 ponto percentual na parcela dessa faixa entre os elegíveis sob o critério novo em relação à parcela dessa faixa computada sob o critério antigo. Como contrapartida desse aumento há uma redução na parcela de jovens entre os elegíveis para o programa. A queda é da ordem de 2 pontos percentuais quando olhamos para o grupo com idade inferior a 30 anos, e é distribuída de forma relativamente proporcional entre os grupo de 25 a 29 anos, cuja parcela entre os elegíveis passa de 19,7% a 18,5%, e aqueles com idade até 24 anos cuja parcela cai de 8,9% para 8%. Isso pode acontecer devido, principalmente, à alta rotatividade dos jovens no mercado de trabalho, o que dificulta que eles cumpram a nova exigência de 180 dias ininterruptos de trabalho no ano. Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito

27 Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Recuo: Primeira linha: 0,75 cm, À direita: 0,5 cm

28 Tabela 31: Distribuição no ano de 2013 por gênero, idade, escolaridade e grandes regiões dos atingidos pelas mudanças de critérios e dos elegíveis ao Abono Salarial pelos critérios antigo e novo Atingidos Critério Antigo Critério Novo Gênero Masculino 61.6% 55.3% 53.7% Feminino 38.4% 44.7% 46.3% Faixa de Idade 24 anos ou menos 12.4% 8.9% 8.0% De 25 a 29 anos 24.7% 19.7% 18.5% De 30 a 54 anos 58.0% 63.3% 64.6% De 55 a 59 anos 2.8% 4.7% 5.2% 60 anos ou mais 2.0% 3.3% 3.7% Faixa de Educação Até o fundamental incompleto 20.7% 20.0% 19.8% Fundamental completo e médio incompleto 24.2% 23.4% 23.2% Médio completo e superior incompleto 51.9% 51.4% 51.3% Superior completo 3.3% 5.1% 5.6% Região Norte 5.09% 5.23% 5.27% Nordeste 17.61% 20.65% 21.44% Centro-Oeste 8.37% 8.10% 8.03% Sul 18.32% 17.43% 17.20% Sudeste 50.61% 48.59% 48.06% Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Nota: Antigo ter trabalhado 1 mês no ano indicado. Novo ter trabalhado 6 meses ininterruptamente no ano indicado. Fonte: RAIS. Elaboração própria Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Um fato curioso ocorre com a parcela daqueles na faixa etária de 30 a 54 anos. Apesar de ser a faixa onde se concentram os atingidos pela mudança de critério, há um aumento de 1,3 ponto percentual na parcela dessa faixa entre os elegíveis sob o critério novo em relação àa parcela dessa faixa computada sob o critério antigo. Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito

29 Como contrapartida desse aumento há uma redução na parcela de jovens entre os elegíveis para o programaabono. A quede é da ordem de 2 pontos percentuais quando olhamos para o grupo com idade inferior a 30 anos, e é distribuída de forma relativamente proporcional entre os grupo de 25 a 29 anos, cuja parcela entre os elegíveis passa de 19,7% a 18,5%, e aqueles com idade até 24 anos cuja parcela cai de 8,9% para 8%. Isso pode acontecer devido, principalmente, à alta rotatividade dos jovens no mercado de trabalho, o que dificulta que eles cumpram a nova exigência de 180 dias intermitentes ininterruptos de trabalho no ano. Ou seja, a mudança de critério para o Aabono Salarial introduzida pela MP 665 tende a diminuir a parcela de jovens entre os elegíveis, mas essa diminuição é de magnitude limitada e bem menos expressiva do que aquela a ser relatada mais adiante referente às mudanças para a elegibilidade no módulo formal do seguro-desemprego Mudança no valor do benefício 1.2. Mudança no valor do benefício Outra modificação proposta pela MP 665 é de mudar o valor pago aos beneficiários do Abono Salarial. No modelo antigo, o valor era de 1 salário mínimo por trabalhador. Com a nova MP, o valor passa a ser proporcional à quantidade de meses trabalhados no ano, sendo o máximo de 1 salário mínimo, se o trabalhador trabalhou 12 meses. O cálculo do benefício passa a ser (1/n) x SM, onde n representa a quantidade de meses trabalhados no ano base e SM é o valor do salário mínimo vigente. Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito Formatado: Não Sobrescrito/ Subscrito [MNF6] Comentário: Não incluiremos essas comparações aqui, portanto o parágrafo deve ser modificado ou retirado. New Roman Formatado: Normal, À direita: 0,5 cm, Espaçamento entre linhas: simples, Sem marcadores ou numeração Formatado: Fonte: Negrito, Não Itálico Essa alteração pode trazer dois tipos resultadosde ganhos para a sociedade. Por um lado, tende a haver uma redução dediminui os gastos decorrente dadevido à redução no benefício oferecido aos que trabalham menos de 12 meses. Por outro lado, introduz-se uma recompensa relativa para aqueles que permanecem empregados formalmente por mais tempo, o que pode vir a ajudar a diminuir as altas taxas de rotatividade vigentes hoje no mercado de trabalho brasileiro, mesmo no seu segmento formal. A magnitude de ambos os ganhos depende da distribuição dos beneficiários de acordo com a quantidade de meses trabalhados no ano base. O gráfico 2? indica a quantidade de trabalhadores elegíveis ao abono por cada um dos dois critérios aqui considerados e divididos

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