Sistema Universal de Previdência: uma solução para os trabalhadores do setor informal.

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1 Sistema Universal de Previdência: uma solução para os trabalhadores do setor informal. Marcela Martins Dutra Moema Gonçalves Bueno Fígoli Palavras-chave: sistema universal de previdência social. Resumo No Brasil, segundo dados da PNAD 2005, 38,2% da população ocupada entre as idades 16 e 59 anos, não contribui para o sistema atual de previdência social (RGPS). A grande maioria desses trabalhadores socialmente desprotegidos pertence às classes de trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e domésticos, inseridos em atividades informais nos diversos setores da nossa economia. Assim, além de futuramente não possuírem a garantia de uma aposentadoria, geralmente essa classe de trabalhadores informais pertencem a famílias de baixa renda que também não terão condições de proverem o sustento do idoso. O ideal para um sistema de previdência é que ele possua uma cobertura de 100% da população o que seria possível em um sistema não contributivo. Um sistema de previdência que possui essa característica é o Universal, adotado em países com a Nova Zelândia, Bolívia, e outros. O sistema Universal garante uma renda mínima a todos os cidadãos a partir de uma determinada idade estipulada (geralmente 65 anos), e é não contributivo. Nesse trabalho foi feita uma análise dos custos da implantação de um Sistema Universal de previdência no Brasil e comparado com o custo do sistema atual de previdência social (RGPS). Segundo o Ministério da Previdência Social, a despesa média dos benefícios do RGPS para o período 2007 a 2026 deverá corresponder a 8,32% do PIB brasileiro. No nosso trabalho fizemos uma projeção de despesas para um sistema Universal de previdência que paga o benefício de um salário mínimo (reajustado todo ano) para homens com 65 anos e mais, e mulheres com 60 anos e mais. O resultado encontrado é que o custo do sistema universal, dado essa formatação, representa de 3,03% do PIB em 2007 e chega a 3,62% em Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE. Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR) 1

2 Sistema Universal de Previdência: uma solução para os trabalhadores do setor informal. Marcela Martins Dutra Moema Gonçalves Bueno Fígoli A previdência social sempre foi um motivo de preocupação e cuidado dos governantes e mesmo da população, pois é ela quem garante à maioria das pessoas o mínimo de condições de sobrevivência na velhice. Por isso, constitui-se um dos componentes centrais do Estado do Bem Estar Social (Welfare State). O ideal para um sistema de previdência social é que ele possa cobrir todos os idosos residentes naquele Estado, procurando sempre ter uma cobertura de 100%. Expandindo a sua cobertura o sistema de previdência estará protegendo os idosos da pobreza absoluta, proporcionando a eles o seu próprio sustento, além de ajudar a dar maior equilíbrio na distribuição de renda. É estimado que de 10 a 15% da população ativa mundial contribui para um sistema público de previdência (Gillion et al, 2000; Holzmann et all, 1999), o que significa, que o restante da população de ativos, que não fazem nenhum tipo de contribuição, estarão desprovidos de qualquer benefício previdenciário futuramente. No Brasil, segundo dados da PNAD-IBGE 98 (Ministério da Previdência Social e Secretaria Social, 2003) existiam 38,7 milhões de trabalhadores do setor privado que não contribuíam para a Previdência Social, isso representava 59% da população. O maior número de trabalhadores que não contribuíam para a previdência social encontram-se no grupo dos trabalhadores: sem carteira, por conta própria e os empregados domésticos. A tabela 1 mostra as taxa de não contribuição por características socioeconômica da população ocupada restrita no setor privado da economia. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de Digite aqui a filiação institucional do(a) primeiro(a) autor(a). Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR) 2

3 Tabela 1 Taxa de Não-Contribuição para a Previdência População Ocupada Restrita* no Setor Privado Total Empregador Conta Própria Sem Carteira Empregados Empregados Total 43,4 0,16 36,8 0,6 78,5 0,18 92,3 0,11 55,3 0,54 61,4 0,44 Sexo Homens 44,2 0,2 38,4 0,7 78 0,01 92,6 0,12 55,4 0,03 48,8 0,11 Mulheres 41,8 0,28 31,7 1,15 80,1 0,02 91,6 0,22 54,7 0,09 62,5 0,03 Fonte: Cobertura Previdenciária: Diagnóstico e Propostas (2003) Os números pequenos correspondem ao erro padrão ao nível de significância de 95% Excluindo trabalhadores sem qualquer fonte de renda ou que ganham menos de 1 salário mínimo, e trabalhadores com menos de 15 e mais de 59 anos. A taxa de não-contribuição dos empregados sem carteira assinada é de 92%, dos trabalhadores por conta própria 78,5% e dos empregados domésticos 61,4%. Já no caso dos trabalhadores com carteira assinada a taxa de não-contribuição é zero, pois a contribuição é descontada na sua folha salarial, ou seja, eles não têm como optar por contribuir ou não contribuir para o sistema. No caso dos trabalhadores sem carteira assinada e dos por conta própria a contribuição para o sistema previdenciário é facultativa, porém a maioria tem optado por não contribuir. Quais seriam as razões que levam a esses grupos, em que a contribuição é facultativa, a não contribuírem para a previdência social? Uma das razões é à baixa renda desses trabalhadores. Eles precisam de toda a sua renda para cobrir as despesas presentes e por isso fica difícil retirar uma quantia destinada para assegurar o seu futuro. De acordo com a tabela 2, retirada de uma apresentação do Ministério da Previdência Social (2007) 2, mais de 28,5 milhões de pessoas, o que corresponde à cerca de 36,5% da população ocupada total, não estão protegidas por qualquer tipo de seguro social. Deste total, cerca de 12,2 milhões estão à margem do sistema porque não tem remuneração, o que significa que grande parte do problema da cobertura previdenciária é explicada por razões estruturais relacionadas com a insuficiência de renda. Os demais 16,2 milhões de trabalhadores que ganham um salário mínimo ou mais e não estão filiados à previdência social são majoritariamente trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e domésticos, inseridos em atividades informais nos setores de comércio, serviços e construção civil. 2 www2.camara.gov.br/internet/orcamentobrasil/orcamentouniao/ldo/ldo2008/projeto/anexo_iii_05.pdf 3

4 Tabela 2 Proteção Previdenciária para a População Ocupada Entre 16 e 59 anos Categorias Quantidade de trabalhadores % Contribuintes RGPS (A) ,4 Contribuintes RPPS (B) ,6 Militares ,3 Estatutários ,3 Segurados Especiais RGPS (C) ,8 Não Contribuintes (D) ,2 Total (E=A+B+C+D) ,0 Beneficiários não Contribuintes (F) ,7 Trabalhadores Socialmente Protegidos (A+B+C+F) ,5 Trabalhadores Socialmente Desprotegidos (D-F) ,5 Desprotegidos com rendimento inferior a 1 salário mínimo ,5 Despotegidos com rendimento igual ou superiror a 1 salário mínimo ,6 Desprotegidos com rendimento ignorado ,4 Fonte: PNAD/IBGE 2005 Elaboração: SPS/MPS A alíquota de contribuição para os contribuintes individuais (autônomos) e facultativos, no Brasil, é de 20% sobre o salário-de-contribuição, segundo dados do Ministério da Previdência Social ( Essa alíquota parece ser alta para os trabalhadores de baixa renda, o que levaria a muitos optarem por não contribuir para o sistema. Além disso, de acordo com Marcelo Côrtes Néri (2003), outro fator que impossibilita muitos de contribuírem e aumenta a evasão de contribuintes é o freqüente aumento das alíquotas no Brasil. Isto faz com que a renda per capita corrente dos trabalhadores diminua cada vez mais. O que existe é um círculo vicioso entre evasão e alíquotas. À medida que as taxas de evasão da previdência social aumentam, as alíquotas terão que aumentar para garantir a consistência fiscal e devido a esse aumento das alíquotas mais contribuintes deixarão de contribuir e assim um novo reajuste das alíquotas será necessário. Além disso, o aumento das alíquotas faz aumentar o número de trabalhadores informais, pois empregadores terão que pagar alíquotas mais altas para cada trabalhador formal. O texto abaixo da Confederação Nacional das Indústrias - CNI (2003), descreve a situação: O desequilíbrio inerente do sistema de previdência brasileiro foi administrado ao longo do tempo com o aumento da alíquota de contribuição, que cresceu em média cinco vezes desde a década de 30, e a elevação do teto de contribuição do empregado. Essas medidas, no entanto, se revelaram contraproducentes, na medida em que contribuíram para desestimular os contratos de trabalhos formais e, com isso, reduziram a base de arrecadação do sistema. A participação dos empregados com carteira assinada na população economicamente ativa reduziu de quase 58% em 1990 para cerca de 45% em

5 O aumento das alíquotas aos empregadores causa um repasse de custos aos produtos, e gera a inflação. Com a inflação o consumidor irá comprar menos e dessa forma, para se cortar custos, ocorrerá demissões. Mais trabalhadores irão para o setor informal e poderão dessa forma optar por contribuir ou não para a previdência social. Porém os trabalhadores do setor informal do mercado de trabalho são os que possuem a menor renda per capita, isso faz com que muitos optem por não contribuir para a previdência social. Nesse tipo de sistema, contributivo, as taxas de evasão dos trabalhadores sem carteira assinada e por conta própria não tendem a diminuir, o que significa que eles ficarão desprovidos de qualquer beneficio previdenciário na sua velhice. Diante disso, nesse trabalho será feita uma análise dos custos da implantação de um Sistema Universal de previdência no Brasil e comparado com o custo do sistema atual de previdência social (RGPS). Na próxima seção será apresentada uma pequena discussão sobre o Sistema Universal e a metodologia que será empregada no estudo; a seguir procederemos a projeção dos custos de um sistema universal de previdência para o Brasil, o período de e a análise dos resultados, e, por fim, será apresentada as conclusões. O sistema Universal de previdência e metodologia Muitos países estão passando por um processo de reforma previdenciária, e a maioria deles tem concentrado os seus esforços na privatização do sistema público de pensões e na criação de contas individuais, o que não ajudaria em nada para expandir a sua cobertura. Privatização dos sistemas públicos de previdência tem tido efeito contrário, diminuindo a cobertura. No Chile, por exemplo, depois da privatização a participação dos trabalhadores no fundo de pensões caiu de 70% para 55% (Barrientos, 1998, p.172). Portanto, um sistema de previdência social baseado em contribuições como critério de elegibilidade para se filiar ao sistema, dificilmente terá uma cobertura de 100% da população. No caso do Brasil, como já foi visto, cerca de 36,5% da população ocupada entre 16 e 59 anos não possuem proteção previdenciária, sendo a grande maioria desses trabalhadores de baixa renda. Uma solução para esse problema seria um sistema universal de previdência em que todos os residentes ou cidadãos que atingem determinada idade são elegíveis para o sistema, ou seja, sua cobertura é de 100% da população idosa. Esse sistema não exige nenhuma contribuição, e assegura a todos os cidadãos e residentes de uma sociedade, independente de renda ou riqueza, um benefício mínimo. Os critérios para se tornar elegível seria ter a idade determinada pelo sistema (geralmente 65 anos) e ser residente ou cidadão. Um sistema universal de previdência pode assegurar a todos os residentes de um país, uma renda mínima, o que nenhum outro sistema de previdência que exija contribuições para o sistema como condição de participação, poderia. Além disso é de fundamental importância para trabalhadores do setor informal, que é a classe de trabalhadores que se encontram mais desprotegidas pelos sistemas de previdência social. 5

6 Além de garantir uma renda mínima a todos os idosos, o sistema universal de previdência possui um custo administrativo muito baixo. Isso porque para esse tipo de sistema só é necessário saber a idade e, em alguns casos, o tempo de residência no país, ou se cidadão. Segundo Larry Willmore (2007), sistemas de previdência social que utilizam como critérios de elegibilidade contribuições, renda ou riqueza, são bem mais complexos e mais caros de se administrar e também mais propícios a fraudes. No sistema universal de previdência todos os residentes ou cidadãos que atingem determinada idade são elegíveis para o sistema, não exigindo, portanto nenhum outro critério de elegibilidade. Atualmente, temos conhecimento que um total de nove países e uma grande cidade adotam esse sistema para os idosos, sem nenhum teste a não ser cidadania, residência e idade: Nova Zelândia, Mauritius, Namíbia, Botsuana, Bolívia, Nepal, Samoa, Brunei, Kosovo e Cidade do México (Larry Willmore, 2007). Destes países somente a Nova Zelândia é um país desenvolvido. A Bolívia é o país mais pobre da América Latina e Nepal é um dos mais pobres do planeta. Os outros seis países são países em desenvolvimento, com modesto PIB per capita, inclusive a Cidade do México. O cálculo utilizado para definir o custo desse sistema é bem simples. Segundo Larry Willmore (2001), a questão é saber quanto o governo federal terá que gastar dos cofres públicos para pagar benefícios a todos os idosos elegíveis do seu país. E quanto os não aposentados estarão dispostos a transferir para o sistema. O custo administrativo não será incluído nos nossos cálculos, mais sabemos que é o sistema mais simples de administrar e, portanto seu custo não é alto. Os sistemas universais são financiados pelo governo, através de taxas sobre a renda, consumo e até propriedades em alguns países. Segundo Larry Willmore (2007), é importante financiar sistemas universais através de taxas sobre a renda e consumo, ao invés de taxas sobre o salário. Adotando a metodologia desenvolvida por Larry Willmore (2001), primeiramente teremos que encontrar qual a proporção da população que é elegível para o sistema universal. Denominaremos a proporção de pessoas elegíveis, a letra r. O segundo passo é determinar qual a porcentagem do PIB per capita que será destinada ao pagamento do benefício. Assim vamos denominar y o valor do PIB per capita e p a proporção de y que será destinado ao pagamento do benefício. Assim, o custo de um sistema universal de previdência será dado por rpy, e a taxa per capita proporcional ao PIB necessária para o pagamento desse custo será ty. ty = rpy t=rp Podemos concluir que a taxa para o pagamento de um sistema universal de previdência, como uma proporção do PIB, é igual à proporção de idosos na sociedade, vezes a porcentagem do PIB per capita (p) que é paga àqueles que recebem o benefício. Portanto uma população em que 7% da população é elegível para um benefício igual a 30% do PIB per capita terá que gastar dos cofres públicos 0,021 ou 2,1% do PIB para o pagamento dos benefícios em um sistema universal de previdência. Quanto maior for o número de pessoas 6

7 elegíveis para o sistema (r) e quanto maior for a porcentagem do PIB per capita destinada ao pagamento do benefício (p), maior será o custo do sistema universal de previdência. Como sabemos, a população mundial está passando por um processo de envelhecimento, o que obviamente não é um fator favorável aos sistemas universais, já que quanto maior for o número de beneficiários, mais dinheiro público será necessário para o seu pagamento. Da mesma forma t aumenta se p aumentar, assim quanto menos generoso for o sistema menor vai ser o seu custo. A tabela 3 mostra que nos países menos desenvolvidos e pouco desenvolvidos, ainda temos poucos idosos com relação aos países mais desenvolvidos. Assim, os países mais desenvolvidos necessitam com mais urgência de achar uma solução. A solução, discutida por Larry Willmore (2001), seria reduzir o custo dos sistemas universais de previdência, diminuindo o valor do benefício o que acarreta uma diminuição na variável p e aumentar a idade de aposentadoria, o que reduz a variável r. Além disso, o sistema poderia exigir um maior número de anos como residente no país, o que alteraria também a variável r. Tabela 3 Envelhecimento da População Mundial Ano Grupos de idades Mundo Mais desenvolvidos Menos desenvolvidos Pouco desenvolvidos Fonte: Larry Willmore ( 2007), Universal Pensions in Low Income Countries. Projeção de um sistema universal de previdência para o Brasil para o período de e análise dos resultados. Se o Brasil implementasse um sistema universal de previdência social, qual seria a despesa necessária para cobrir esse sistema? O gasto é bem superior ao atual sistema de previdência? Para responder a estas perguntas vamos comparar as projeções de despesas do atual sistema de previdência social do Brasil (RGPS) realizado pelo Ministério da Previdência 7

8 Social (2007) para os anos de 2007 a 2026, com as despesas necessárias para a implantação de um sistema universal de previdência em que a idade de aposentadoria exigida é de 65 anos para os homens e de 60 anos para as mulheres. Assim, para facilitar o entendimento, vamos dividir o texto em 3 etapas: 1.1 Apresentação das projeções de despesas do sistema atual da previdência social do Brasil RGPS, realizada pelo Ministério da Previdência Social ( ). 1.2 Apresentação do benefício médio para idosos com 65 anos e mais em um sistema universal, utilizando a projeção de despesas do RGPS ( ). 1.3 Apresentação da segunda projeção de despesas de um sistema universal de previdência social para homens com 65 anos e mais e mulheres com 60 anos e mais.( ). 1.1 Apresentação das projeções de despesas do sistema atual da previdência social do Brasil RGPS, realizada pelo Ministério da Previdência Social ( ). Para fazer essas projeções de despesas o MPAS e a Secretaria de Políticas de Previdência Social consideraram as seguintes hipóteses: As probabilidades de entrada foram calculadas com base no fluxo de concessão de benefícios nos anos recentes e as probabilidades de saída foram calculadas com base na tábua de mortalidade do IBGE para a população brasileira. Para projeção dos benefícios temporários, como os auxílios, utilizou-se o método do estoque, calculando-se a probabilidade dos segurados estarem em gozo do benefício com base no período recente. Em relação ao comportamento dos segurados sobre a escolha do momento da aposentadoria, adotou-se a hipótese conservadora de que não deverá haver postergação da aposentadoria, ou seja, os segurados deverão se aposentar quando alcançarem as condições de elegibilidade. A partir de 2011, a taxa decrescimento do PIB se iguala ao crescimento da massa salarial determinada pelos modelos demográficos e do mercado de trabalho. Além disso, também foi considerado um crescimento da produtividade média de 1,6% ao ano. No lado da despesa, para o ano de 2007, considerou-se o reajuste do salário mínimo de 8,57% (R$350,00 para R$380,00) e 3,21% para os demais benefícios. Segue o quadro de hipóteses e os resultados encontrados. A tabela 4 mostra a evolução das principais variáveis para a projeção de longo prazo do RBPS ( ). Ano TABELA 4 Evolução das principais variáveis para projeção de longo prazo 2007/2026. Massa Crescimento Taxa de Variação Real Reajuste do Reajuste dos Salarial Vegetativo Inflação do PIB Salário Demais % % Anual (IGP- % Mínimo Benefícios DI Média) % % % 8

9 ,49% 3,71% 4,55% 4,50% ,88% 3,72% 3,97% 5,00% ,64% 3,73% 4,05% 5,00% ,64% 3,74% 4,34% 5,00% ,28% 3,75% 3,65% ,26% 3,75% 3,63% ,13% 3,74% 3,51% ,00% 3,73% 3,38% ,93% 3,72% 3,31% ,86% 3,63% 3,25% ,94% 3,66% 3,32% ,69% 3,62% 3,08% ,69% 3,57% 3,08% ,67% 3,52% 3,07% ,61% 3,46% 3,01% ,51% 3,39% 2,91% ,46% 3,31% 2,86% ,53% 3,23% 2,93% ,28% 3,14% 2,68% ,13% 3,05% 2,54% Fonte: MP/SPS e ME/SPE 8,57% 6,52% 8,50% 8,70% 3,21% 3,52% 3,83% 3,52% A tabela 5 apresenta os resultados das projeções obtidas pelo MPAS para o período de 2007 a Além das projeções das despesas outras projeções como da receitas e da necessidade de financiamento também foram realizadas, mas o principal para o nosso trabalho é o resultado das despesas. TABELA 5 Evolução da receita, despesa e necessidade de financiamento do RGPS em R$ milhões e como proporção do PIB 2007 / (R$ MILHÕES) Ano Receita Receita / PIB Despesas Despesas / PIB Necessidade de Financiamento Necessidade de Financiamento / PIB PIB 9

10 ,09% ,12% ,03% ,29% ,09% ,80% ,49% ,10% ,61% ,14% ,44% ,15% ,45% ,16% ,46% ,17% ,48% ,20% ,50% ,23% ,54% ,27% ,57% ,30% ,60% ,34% ,64% ,38% ,68% ,42% ,72% ,45% ,76% ,49% ,80% ,53% ,83% ,56% ,86% ,59% ,90% ,64% ,94% Fonte: MP/SPS e ME/SPE Como podemos observar na tabela 5 é esperado que no final de 2007 o governo tenha um gasto de R$182,00 milhões com a previdência social, o que representaria 8,12% do PIB brasileiro. Na projeção de gastos além do benéfico de aposentadoria, estão inclusos os gastos com as 10 outras modalidades de benéfico como invalidez, auxílio-doença, pensão por morte e outros. No decorrer dos anos até 2026, apesar de uma redução das despesas no ano 2008, as despesas irão aumentar, chegando a R$ milhões, o que significaria 8,64% do PIB. O gráfico 2 mostra a evolução das despesas com a previdência social até o ano

11 Despesa R$ Milhões ano2007 ano2008 Gráfico 1 Projeção de despesas da previdência social no atual sistema -RGPS ( ). Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE. ano2009 ano2010 ano2011 ano2012 ano2013 ano2014 ano2015 ano2016 ano2017 ano2018 ano2019 ano2020 ano2021 ano2022 ano2023 ano2024 ano2025 ano2026 Despesa R$ Milhões 1.2 Apresentação do benefício médio para idosos com 65 anos e mais em um sistema universal, utilizando a projeção de despesas do RGPS ( ). A tabela 6 mostra a projeção das despesas no sistema atual RGPS, do número total de idosos com mais de 65 anos, de acordo com as projeções do IBGE 2004, e do valor do benefício médio, determinado pela razão entre as despesas RGPS dividido pelo número de idosos de ambos os sexos com 65 anos e mais. TABELA 6 VALOR DO BENEFÍCIO EM UM SISTEMA UNIVERSAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, UTILIZANDO AS ANO DESPESAS RGPS NÚMERO DE IDOSOS COM 65 ANOS E MAIS VALOR DO BENEFÍCIO MENSAL ano ,51 ano ,33 ano ,43 ano ,35 ano ,75 ano ,67 ano ,08 ano ,85 ano ,99 ano ,60 ano ,67 ano ,05 ano ,52 ano ,03 ano ,48 ano ,02 ano ,50 ano ,87 11

12 ano ,89 ano ,76 Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. De acordo com a tabela 6, espera-se que haja um gasto de R$ milhões com a previdência social no ano de Se esses recursos fossem usados para pagamento de benefício universal, o valor médio desse seria equivalente a R$872,51, para cada idosos com 65 anos e mais. Esse benefício poderia chegar a R$1.692,76 no ano 2026, uma vez que a despesa projetada para o RGPS nesse ano é de R$ milhões. 1.3 Apresentação da projeção de despesas de um sistema universal de previdência social para homens idosos com 65 anos e mais e mulheres idosas com 60 anos e mais.( ). Para todas a simulação do sistema universal de previdência consideramos a mesma evolução do PIB que na projeção realizada pelo MPAS (2007) para os anos de 2007 a 2026, e a fonte utilizada para a determinação do número de idosos a cada ano foi a projeção realizada pelo IBGE em Além disso, na hipótese de que o benefício universal será equivalente a um salário mínimo, o seu valor a cada ano de projeção será determinado pelo de 2007, reajustado pelos índices apresentado na tabela 4. Abaixo, a tabela 7, mostra a evolução do salário mínimo nesse período. Tabela 7 Valor do salário mínimo reajustado para o período de Ano Salário mínimo antes do reajuste Reajuste Valor do salário mínimo com o reajuste R$350,00 8,57 R$380, R$380,00 6,52 R$404, R$404,78 8,5 R$439, R$439,18 8,7 R$477, R$477,39 3,5 R$494, R$494,10 3,5 R$511, R$511,39 3,5 R$529, R$529,29 3,5 R$547, R$547,82 3,5 R$566, R$566,99 3,5 R$586, R$586,84 3,5 R$607, R$607,37 3,5 R$628, R$628,63 3,5 R$650, R$650,63 3,5 R$673, R$673,41 3,5 R$696, R$696,98 3,5 R$721, R$721,37 3,5 R$746, R$746,62 3,5 R$772, R$772,75 3,5 R$799, R$799,80 3,5 R$827,79 Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE. 12

13 Como já foi dito, a metodologia desenvolvida por Larry Willmore (2001) considera que a taxa para o pagamento do sistema universal com relação ao PIB, (t), é dado pela proporção da população que é elegível para o sistema, (r), vezes a porcentagem do PIB per capita que será destinada ao idoso, (y). t = r * y Vamos começar nossos cálculos achando primeiramente r, que é a proporção de idosos elegíveis para o sistema (Tabela 8). A idade para ser elegível nessa primeira projeção é de homens idosos com 65 anos e mais e mulheres idosas com 60 anos e mais. r = (Idosos com 65 anos e mais + Idosas com 60 anos e mais / População Total) * 100 TABELA 8 CALCULANDO (r) Ano Homens com 65 anos e mais Mulheres com 60 anos e mais Total de idosos elegíveis para o sistema População Total ano ,87 Proporção idosos (r) de ano ,03 ano ,19 ano ,37 ano ,56 ano ,78 ano ,00 ano ,24 ano ,50 ano ,77 ano ,06 ano ,36 ano ,68 ano ,01 ano ,37 ano ,74 ano ,11 ano ,50 ano ,88 ano ,26 Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. 13

14 O próximo passo é encontrar (p): Valor do benefício universal*12/ y = p TABELA 9 CALCULANDO ( p ) ANO PIB brasileiro População Total ( y ) PIB per capita Valor do benefício universal anual ( p ) % do benefício com relação ao PIB per capita ano , ,00 38,49% ano , ,31 37,92% ano , ,18 38,02% ano , ,69 38,16% ano , ,19 37,27% ano , ,72 36,39% ano , ,50 35,56% ano , ,80 34,78% ano , ,89 34,03% ano , ,02 33,31% ano , ,49 32,57% ano , ,59 31,91% ano , ,62 31,26% ano , ,88 30,62% ano , ,71 30,00% ano , ,44 29,41% ano , ,42 28,84% ano , ,00 28,26% ano , ,55 27,75% ano , ,47 27,29% Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. Último passo é achar (t) que representa a porcentagem do PIB que será gasto para cobrir o sistema, ou seja, é a despesa que o governo terá com o sistema. t = r * y 14

15 TABELA 10 CALCULANDO ( t ) ANO ( r ) ( p ) ( t ) ano2007 7,87% 38,49% 3,03% ano2008 8,03% 37,92% 3,04% ano2009 8,19% 38,02% 3,11% ano2010 8,37% 38,16% 3,19% ano2011 8,56% 37,27% 3,19% ano2012 8,78% 36,39% 3,19% ano2013 9,00% 35,56% 3,20% ano2014 9,24% 34,78% 3,22% ano2015 9,50% 34,03% 3,23% ano2016 9,77% 33,31% 3,26% ano ,06% 32,57% 3,28% ano ,36% 31,91% 3,31% ano ,68% 31,26% 3,34% ano ,01% 30,62% 3,37% ano ,37% 30,00% 3,41% ano ,74% 29,41% 3,45% ano ,11% 28,84% 3,49% ano ,50% 28,26% 3,53% ano ,88% 27,75% 3,57% ano ,26% 27,29% 3,62% Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. A tabela 11 resume os principais elementos do custo do sistema universal de previdência para o pagamento de um salário mínimo a todos os homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 60 anos no Brasil. TABELA 11 EVOLUÇÃO DAS DESPESAS PARA UM SISTEMA UNIVERSAL DE PREVIDÊNCIA PARA HOMENS COM 65 ANOS E MAIS, E MULHERES COM 60 ANOS E MAIS. (2007/ 2026) ANO DESPESA R$ MILHÕES PIB R$ MILHÕES DESPESA/PIB (t) VALOR DO BENEFÍCIO (UM SALÁRIO MÍNIMO, REAJUSTADO) ano , ,03% R$380,00 ano , ,04% R$404,78 ano , ,11% R$439,18 15

16 ano , ,19% R$477,39 ano , ,19% R$494,10 ano , ,19% R$511,39 ano , ,20% R$529,29 ano , ,22% R$547,82 ano , ,23% R$566,99 ano , ,26% R$586,84 ano , ,28% R$607,37 ano , ,31% R$628,63 ano , ,34% R$650,63 ano , ,37% R$673,41 ano , ,41% R$696,98 ano , ,45% R$721,37 ano , ,49% R$746,62 ano , ,53% R$772,75 ano , ,57% R$799,80 ano , ,62% R$827,79 Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. A porcentagem do PIB que será gasta com a previdência para esse sistema será de 3,03% em 2007, chegando a 3,57 em O gráfico 2 mostra as projeções das despesas para esse período. 16

17 Gráfico 2 Projeção de despesas do sisetma universal de previdência para homens com 65 anos e mais, e mulheres com 60 anso e mais. ( ). Despesa R$ Milhões ano2007 ano2008 ano2009 ano2010 ano2011 ano2012 ano2013 ano2014 ano2015 ano2016 ano2017 ano2018 ano2019 ano2020 ano2021 ano2022 ano2023 Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. ano2024 ano2025 ano2026 Despesa R$ Milhões A partir da apresentação das projeções de despesas para sistema previdenciário atual do Brasil (RGPS) e de um sistema universal de previdência para a sociedade brasileira, podemos fazer algumas análises. O gráfico 3 mostra a projeção de despesas para esses dois sistemas juntos. Gráfico 3 Projeção de despesas da previdência (RGPS x Sistema Universal) Despesa R$ Milhões ano2007 ano2008 ano2009 ano2010 ano2011 ano2012 ano2013 ano2014 ano2015 ano2016 ano2017 ano2018 ano2019 ano2020 ano2021 ano2022 ano2023 ano2024 ano2025 ano2026 Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. Sistema Universal para H-65 e M-60 RGPS Fo O gráfico acima deixa clara a discrepância de valores entre as despesas do sistema universal e do sistema atual do RGPS. No período de 2007 a 2026, a despesa com o sistema universal obteve seu maior valor em 2026, de R$ ,29 milhões. Já o sistema do RGPS, nos seus moldes atuais, também com a maior despesa ocorrendo no ano 2026, representará um gastos mais de duas vezes superior ao universal, de R$ milhões. Mais importante do que saber o valor exato das despesas é saber quanto isso representa do PIB. O gráfico 4 mostra que as despesas com a previdência no sistema RGPS tende a aumentar no período, variando 8,12% do PIB a 8,64% do PIB. O sistema universal apresenta valores crescentes, porém com porcentagens bem inferiores com relação ao PIB, começando com uma porcentagem de 3,03% do PIB e chegando a 3,62% em

18 % 10,00% 9,00% 8,00% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% Gráfico 4 Projeção da porcentagem de despesas da previdência com relação ao PIB brasileiro. ( ). ano2007 ano2008 ano2009 ano2010 ano2011 ano2012 ano2013 ano2014 ano2015 ano2016 ano2017 ano2018 ano2019 ano2020 ano2021 ano2022 ano2023 ano2024 ano2025 ano2026 Fonte: elaboração própria utilizando dados do MP/SPS e ME/SPE e IBGE. Conclusão Sistema Universal para H-65 e M-60 Nesse trabalho foi feita uma análise dos custos da implantação de um Sistema Universal de previdência no Brasil e comparado com o custo do sistema atual de previdência social (RGPS). A projeções de despesas para o sistema universal de previdência mostraram ser um sistema totalmente possível e que não demandaria um alto custo para o seu financiamento. O resultado encontrado é que o custo de oferecer benefício previdenciário equivalente a um salário mínimo a todos os homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 60 anos, no Brasil, era de 3,03% do PIB em 2007 e chegará a 3,62%, em 2026, bem abaixo da despesa média dos benefícios do RGPS para o período 2007 a 2026, de 8,32% do PIB brasileiro. Considerando as vantagens e também a facilidade administrativa de um sistema universal de previdência apresentados no trabalho, acredito que outros projetos possam ser desenvolvidos para determinar quais critérios, como idade e valor do benefício, poderiam ser mais adequados para a sociedade brasileira. Além de meios de financiamento de transição de um sistema para outro. Bibliografia Barrientos, Armando. (1998). Pension Reform in Latins América (Ashgate Publishing Ltd. Hants, England) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PNAD Ministério da Previdência Social. Módulo I, Previdência Social: Aspectos Gerais. Pesquisa Nacional de Domicílios de Ministério da Previdência Social. Néri, M. (2003). Cobertura Previdenciária: Diagnóstico e Propostas. Coleção Previdência Social. Vol. 18. Ministério da Previdência Social. Módulo 1: Previdência Social Aspectos Gerais (2007). Confederação Nacional das Industrias (2003). Alternativas de Financiamento da Previdência Social. RGPS Fo 18

19 Encontro Nacional de Sobre Gestão de Benefício Assistencial de Prestação Continuada (2001). Qualificar a Gestão do BPC na perspectiva de integração à Política de Assistência Social e ao Sistema Único de Assistência Social. Willmore, Larry. (2007). Universal Pensions for Developing Contries. Publicado em World Developmente, vol. 35, issue 1. Willmore, Larry. (2001). Universal Pensions in Low Income Countries Research Scholar at The International Institute for Applied Systems Analysis. Initiative for policy dialogue discussion paper IPD World Bank. Avertins the Old Age Crisis (Oxford University Press, New York, 1994) C. Gillion, J. Turner, C. Bailey and D. Latulipe. (2000). Social security pensions: development and reform, International Labour Office, Geneva. New Zealand Superannuation Fund: web site: Ministério da Previdência Social e Secretaria de Políticas de Previdência Social. Anexo III.5 Avaliação Financeira e Atuarial do Regime Geral de Previdência Social (2007). Projeções Atuariais para o Regime Geral de Previdência Brasília. www2.camara.gov.br/internet/orcamentobrasil/orcamentouniao/ldo/ldo2008/projeto/anexo_iii _05.pdf Projeção da População Brasileira IBGE. 19

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