EDITORIAL. Carlos Santos Presidente do Observatório Regional do Turismo. O Turismo de Saúde e Bemestar

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3 Editorial» EDITORIAL Carlos Santos Presidente do Observatório Regional do Turismo O Turismo de Saúde e Bemestar é, segundo o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), um dos quatro produtos turísticos estratégicos para os Açores, sendo, por nós, considerado como o segundo produto, a seguir ao turismo de natureza, que devemos privilegiar por corresponder à nossa vocação natural. Por isso, decidimos dedicar este número da revista semestral do Observatório Regional do Turismo à sua análise, na sequência de uma conferência internacional que o ORT promoveu em Setembro de 2008, em que foi apresentado um estudo pioneiro sobre esta temática que encomendamos. Na realidade, e de acordo com esse estudo, o arquipélago dos Açores oferece condições únicas para o desenvolvimento desse produto, tais como, os abundantes recursos termais, ligados às caldeiras (fumarolas) e às fontes de energia geotérmica. Por seu lado, as belas e variadas paisagens que, como refere o artigo de opinião, da autoria do Dr. Henrique Veiga, transformam os Açores em nove ilhas de charme, também são relevantes. Trata-se de recursos únicos, os quais se forem bem aproveitados, podem ser a base de um oferta diferenciada de centros de spas e centros Talasso. Um benchmark para os Açores é, sem dúvida, o spa natural Blue Lagoon, na Islândia, que é um importante cartaz turístico, permitindo posicionar competitivamente esse destino no mercado internacional de Turismo de Saúde e Bem-estar. Este mercado, por se encontrar em franco crescimento, constitui uma oportunidade a explorar, como afirma o artigo de fundo. Estamos na altura certa, em que esses produtos estão a dar os primeiros passos em Portugal, para nos podermos antecipar, ganhando massa crítica e reconhecimento nacional e internacional, como destino pioneiro de turismo de Saúde e Bem-estar no país, do mesmo modo como o Algarve fez em relação ao golfe. No entanto, é necessário elaborar estudos de mercado rigorosos, de modo a avaliar os mercados alvo e a conhecer as suas necessidades, para seleccionarmos a gama adequada de produtos de Saúde e Bem-estar em que os Açores podem ser competitivos, como diz o Professor François Vellas, na sua entrevista. Ou seja, elaborar um Plano de Negócios, incluindo estudos de viabilidade económica e financeira e análises custo-benefício privado e social. Atento a essa necessidade, o ORT encomendou esses estudos, comprometendo-se a disponibilizar os seus resultados ao Governo, à Agência de Promoção do Investimento nos Açores (APIA), às autarquias, aos agentes e investidores privados no sector do turismo, bem como divulgar as suas principais conclusões junto do público interessado. Cabe ao referido estudo identificar projectos âncora, fruto de parcerias publico-privadas, que permitam lançar o destino Açores Welness, no país e no mundo. Esses projectos, de financiamento maioritariamente público e que podem ser objecto de uma gestão privada devem, depois, servir de catalizadores a uma série de investimentos privados em EcoResorts, enriquecidos com ofertas complementares de spas e golfe, bem como de uma animação gastronómica de qualidade, como refere o artigo de opinião. Tudo isto de forma a constituir um verdadeiro cluster de actividades de turismo de Saúde e Bem-estar, com efeitos dinamizadores sobre a oferta turística complementar e os restantes sectores de actividade económica. Esperemos que surjam projectos dotados de um rácio qualidade/preço capaz de atrair uma clientela não só estrangeira, mas, também, nacional e local. Numa época de crise, em que o Estado Keynesiano deve investir, convém direccionar esse investimento para obras reprodutivas e amigas do ambiente, com externalidades positivas, sobretudo quando perspectivamos um modelo de desenvolvimento sustentável para os Açores. Assim, fazemos votos para que a presente edição da revista do ORT possa servir de base para uma reflexão mais profunda sobre esta temática e para a adopção de políticas sensatas e credíveis. Observatório Regional do Turismo. 3

4 Artigo de opinião» mo de saúde e bem-estar na região. Os recursos naturais de que dispõem e a envolvência da paisagem são os aliados perfeitos para o seu desenvolvimento, mas uma base hoteleira sólida é essencial para que o sector possa evoluir com sucesso. TURISMO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Henrique Veiga, Presidente da Associação de Hotelaria de Portugal. O Turismo de Saúde e Bem-Estar tem conhecido um grande desenvolvimento nas últimas décadas e uma aposta neste sector por parte da indústria hoteleira é essencial. Actualmente, a maioria dos empreendimentos hoteleiros já disponibiliza ofertas SPA. Mas será que este indicador é suficiente? Na verdade, empreendimentos turísticos com ofertas de Saúde e Bem-Estar têm potencial lucrativo, mas é importante uma valorização da oferta. Na sua ligação ao Turismo, a Saúde & Bem-Estar encontra-se associada às crescentes motivações da procura turística mundial, que se têm concretizado com a renovação de estâncias termais e no desenvolvimento de cada vez mais e melhores SPA s, sobretudo associados a unidades hoteleiras. Paralelamente, o perfil dos turistas tem vindo a alterar-se. As suas necessidades, desejos e escolhas são cada vez mais exigentes, por isso, os empreendimentos turísticos devem ser capazes de responder com uma oferta variada e integrada. A procura pelo Turismo de Saúde e Bem-Estar tem-se intensificado e espera-se que os responsáveis da indústria hoteleira acompanhem esta evolução e enriqueçam a sua oferta, personalizando-a, de forma a desenvolver positivamente este sector do mercado. Nesta perspectiva, as características que fazem dos Açores as nove ilhas de charme acrescentam valor ao potencial do turis- Face a este enquadramento altamente favorável, é legítima a aposta numa estratégia de modernização sustentada da oferta termal, na vertente wellness, assumindo-se como produto estratégico para o arquipélago com vantagens competitivas associadas, face às condições favoráveis do território. Assim, pretende-se um aumento das unidades hoteleiras de turismo de saúde e bemestar de três, quatro e cinco estrelas. A estes novos ou renovados espaços, pode estar associado um conjunto de serviços em outras áreas como o desporto, a gastronomia, etc. de forma a maximizar o potencial dos produtos turísticos que definem a região. Pretende-se assim o desenvolvimento de unidades hoteleiras com oferta multivariada, capazes de conciliar os interesses de um empresário aos de um turista em busca de lazer, harmonizando ambos os interesses numa só viagem. Por outro lado, é evidente que o Turismo Açoriano depende em grande parte do transporte aéreo, pelo que este deverá ser sempre um ponto capital, já que o aumento do custo das viagens influencia negativamente o turismo. O arquipélago só tem a beneficiar, em vários níveis, com um maior equilíbrio dos custos das passagens aéreas, face a outros destinos europeus, quer com a progressiva abertura do espaço aéreo às companhias de baixo custo, quer com outras estratégias que aumentem a competitividade dos Açores enquanto destino turístico. O potencial do arquipélago açoriano é, como constatamos, promissor, no entanto, é fundamental apostar em projectos associados à Saúde e Bem-Estar bem estruturados e que tenham força para vingar no mercado turístico. Associar as novas ofertas às estâncias termais já existentes nas ilhas, como tem vindo a ser feito, é um excelente ponto de partida. Ainda assim não devem ser descuradas outras possibilidades, sendo que as apostas no sector do Turismo de Saúde e Bem-Estar se revelam, na maioria das vezes, vantajosas para o desenvolvimento do sector turístico em geral, e da indústria hoteleira, em particular. 4. Turismo em Observação

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6 Artigo de fundo»» Turismo de Saúde e Bem-Estar em expansão TURISMO DE SAÚDE E BEM-ESTAR EM EXPANSÃO NOS AÇORES O mercado turístico é cada vez mais diversificado, não se limitando aos contextos de sol e mar tradicionais. O estilo de vida moderno é mais exigente, as pessoas vivem a maior parte do ano em situações de stress e tensão, que esperam reduzir ou ultrapassar nos períodos de férias. Neste contexto, as tentativas de obter relaxamento, de melhorar o estado de saúde, de recuperar o equilíbrio e obter a tão desejável Mente sã em corpo são e o interesse crescente por elementos naturais constituem o contexto ideal para o desenvolvimento do Turismo de Saúde e Bem-Estar. Este tipo de turismo refere-se às ofertas dedicadas àqueles que destinam os seus períodos de férias a actividades que se relacionem com a promoção da saúde e do bem-estar físico e emocional, em estabelecimentos especializados, com profissionais competentes e onde lhes é oferecido um serviço personalizado. O sector do Turismo de Saúde e Bem-Estar ofe- 6. Turismo em Observação

7 rece programas muito variados, desde os que estão relacionados com a saúde e com a recuperação da mesma (muitas vezes prescritos e supervisionados por um clínico) até aos que dizem respeito à obtenção de Bem-Estar, bastante mais apelativos e que vêem o seu público cada vez mais alargado e exigente. No sector do Bem-Estar, a oferta geralmente destaca-se pela qualidade e luxo dos seus empreendimentos, com ambientes que apelam à pureza e à tranquilidade. O cliente é seduzido pelo ambiente visual em que está envolvido e pela possibilidade de um maior culto do corpo e de bem-estar físico e psicológico. A procura na Europa identifica-se hoje em dia com duas direcções. Uma que vai ao encontro das ofertas tradicionais e que passa pela tentativa de obtenção da cura, mas que pretende ofertas remodeladas, com novas tecnologias e profissionais qualificados. Outra que vai no sentido da obtenção de bem-estar físico e emocional e que procura complexos turísticos modernos, dotados de arquitectura sofisticada e aos quais estejam associadas actividades desportivas e de lazer. As sociedades modernas alteraram o perfil do turista tradicional: há uma maior esperança de vida, um maior poder de compra e uma maior preocupação com os cuidados a ter com o corpo e a saúde. Neste sentido, o mercado do Bem-Estar consegue aumentar e variar os seus clientes ao mesmo tempo que diversifica a oferta. Programas de Rejuvenescimento ou Anti-Envelhecimento, Nutrição, Anti-tabaco, Anti-stress, Pós-Parto, são alguns dos mais procurados. As saunas, massagens, actividades de preparação física e controlo alimentar recebem um cada vez maior interesse por parte de clientes nacionais e internacionais. O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) aponta o Turismo de Saúde e Bem-Estar como um dos dez produtos estratégicos a desenvolver para consolidar o sector, partindo dos recursos e factores distintivos portugueses. Estima-se que o mercado mundial conte com 100 milhões de clientes de Turismo de Saúde e Bem-Estar. É na América do Norte que este sector está mais desenvolvido, começando já a atingir uma fase de maturidade. Segundo dados do PENT este sector tem vindo a desenvolverse também na Europa. Em 2004, este produto representava 3 milhões de viagens e previa-se já um crescimento anual entre os 5% e os 10%. A Organização Mundial de Turismo (OMT) Observatório Regional do Turismo. 7

8 Artigo de fundo» prevê que o Turismo de Saúde e Bem-Estar movimente cerca de 60 biliões de dólares entre 2012 e Relativamente a Portugal, apenas 1,9% dos turistas que escolhem o nosso país como destino de férias fazem-no no encontro de produtos de Turismo de Saúde e Bem-Estar. Ainda assim os principais mercados emissores de turistas deste sector Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Holanda, Estados Unidos e Canadá são já mercados que escolhem os destinos turísticos portugueses para férias, representando 4,5 milhões de turistas por ano em Portugal. A procura de produtos de Turismo de Saúde e Bem-Estar e Portugal ainda não é significativa, o que pode ser explicado pelo facto de a oferta portuguesa ainda ser muito reduzida e pouco diversificada e por muitos destes empreendimentos continuarem a operar sazonalmente. Para além disto, o número de Spas existente em Portugal é ainda limitado para que o país possa ter a visibilidade desejável no sector do Turismo de Saúde e Bem-Estar. Segundo dados do PENT, Portugal representa apenas 1,4% da quota europeia deste produto.» Um sector promissor a necessitar de maior investimento O mercado do Turismo de Saúde e Bem-Estar revela um potencial crescente, mas precisa ainda de seguir uma linha de evolução e modernização. As ofertas turísticas deste sector mais presentes em Portugal são as que estão relacionadas com o Termalismo, uma prática já bastante divulgada e que no nosso país sobressai pela existência de recursos naturais adequados mas que, na maioria dos casos, precisa de novos investimentos e de modernização. Existe ainda um grande número de pessoas que continua a associar esta oferta a programas dedicados aos mais velhos ou apenas a pessoas com problemas de saúde crónicos como Reumatismo, Doenças Respiratórias, ou problemas do Sistema Digestivo. Num futuro próximo, a procura do Turismo de Saúde e Bem- Estar vai relacionar-se sobretudo com problemas de stress, de obesidade, gestão do sono, ansiedade e tabagismo., problemas que farão parte do quotidiano de muitas pessoas, que terão especial interesse por este tipo de ofertas. Apesar de o sector estar a desenvolver-se e a penetrar no mercado turístico, o Turismo de Saúde e Bem-Estar ainda não é competitivo a nível internacional. É necessário um maior investimento no sector, que permita a valorização da oferta, a requalificação dos empreendimentos turísticos e a fidelização das clientelas. Nos Açores começa-se a perceber as excelentes oportunidades de negócio no âmbito do Turismo de Saúde e Bem-Estar, mas para que possa atingir resultados promissores, é necessária a criação de ofertas mais diversificadas, com mais qualidade e em maior número.» Uma aposta de sucesso para os Açores O arquipélago açoriano possui recursos naturais únicos vantajosos para o desenvolvimento do Turismo de Saúde e Bem- Estar. A Natureza, o Atlântico e o Vulcanismo oferecem à região os recursos naturais ideais e podem ser o ponto de partida para a exploração de programas de Turismo de Saúde e Bem-Estar, tornando-se factores de diferenciação necessários para criar uma maior visibilidade e interesse por este tipo de turismo na região. O sector do Termalismo teve o seu desenvolvimento na região, estando agora a começar a perceber-se a necessidade de modernização e da associação da actividade termal a conceitos mais atractivos. Também a Talassoterapia, que passa pela utilização de elementos marinhos nos tratamentos aplicados, pode desenvolver-se com facilidade no arquipélago, devido às características da água presentes em grande parte das ilhas. Por outro lado, o ambiente em que a região está inserida faz dos Açores um destino de Turismo de Natureza por excelência, o que por si só potencia o Turismo de Saúde e Bem-Estar. Este mercado tem revelado um potencial lucrativo crescente, por haver uma maior procura por este tipo de oferta. Por possuir recursos naturais únicos, os Açores oferecem as condições favoráveis ao desenvolvimento do Turismo de Saúde e Bem-Estar e ao investimento no sector. Em muitos casos, os investidores podem partir da pré-existência de algumas ofertas e instalações turísticas para desenvolver produtos novos e diversificados. O caso de estâncias termais antigas e a precisar de recuperação é um bom exemplo disso mesmo, sendo possível desenvolver novos empreendimentos vocacionados para explorar os recursos do arquipélago, o que já se vem a verificar há alguns anos na Europa onde grandes investimentos de ordem arquitectónica e tecnológicas foram feitos, nomeadamente em estâncias termais, no sentido de as modernizar, oferecendo hoje instalações com qualidade e conforto. 8. Turismo em Observação

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10 Artigo de fundo» 10. Turismo em Observação

11 O investidor terá sucesso se oferecer empreendimentos de alta qualidade, com elevados padrões de segurança e conforto, com competências técnicas e profissionais especializados. Isto, aliado aos elementos de Natureza tão associados à imagem dos Açores, constituirá uma aposta de sucesso. O investimento no Turismo de Saúde e Bem-Estar e, mais concretamente, no sector das terapêuticas, no caso dos Açores através da utilização dos recursos que possibilitam os tratamentos naturais, é uma aposta importante. Por um lado os tratamentos efectuados são procurados por todo o tipo de clientes, incluindo os turistas das classes alta e médiaalta que se pretendem atingir. Por outro, a gama de serviços oferecida, nos casos de tratamentos de saúde, faz com que as estadas sejam prolongadas e com que haja o uso de serviços e produtos complementares. Para além disso, em casos dos doentes crónicos, a fidelização dos clientes é comum. Se o sector conseguir o grau de modernização que se exige, criando ofertas de qualidade, onde prevalece o luxo e a possibilidade de uma melhoria na qualidade de vida, novos clientes serão atraídos, procurando mais do que a resolução para problemas de saúde crónicos. Por outro lado, se se estabelecer a criação de ofertas em rede como por exemplo, oferta articulada entre ilhas, as vantagens serão ainda maiores: haverá diversificação da oferta e diminuição nos custos da divulgação e promoção das mesmas. Uma oferta organizada pode ser melhor controlada e gerida e possibilita também a integração dos recursos humanos, havendo uma complementaridade na exploração dos negócios. Para potenciar o retorno sobre o investimento deve-se apostar nas ofertas que contemplem estadas curtas, com tratamentos associados à fuga do dia-a-dia preenchido pelo sedentarismo, pelos desequilíbrios alimentares e pelo stress; nas ofertas directamente relacionadas com o culto do corpo, da juventude e da beleza; ofertas associadas ao desporto, por proporcionarem liberdade e individualismo e ofertas especializadas no acolhimento de turistas seniores e de crianças. Pese embora as condições serem favoráveis, os Açores têm Uma aposta de sucesso a necessitar de maior investimento ainda de reforçar a aposta neste sector. Por um lado, há necessidade de diversificar a oferta, aproveitando por exemplo a existência de estâncias termais. É extremamente importante apostar na qualidade, de forma a atrair turistas mais exigentes, que estão constantemente à procura de produtos que se destaquem pela diferença. Para isso, a estrutura física dos empreendimentos turísticos deve ser a mais sofisticada possível, incluindo elementos de luxo. Para além disso, aos programas de Saúde e Bem-Estar devem estar associadas actividades complementares capazes de atrair públicos com maior poder de compra, como Golfe e Equitação, por exemplo. É também extremamente importante garantir a formação especializada dos recursos humanos, o que originará credibilidade, confiança e, claro, bons resultados. Os Açores devem ainda melhorar as acessibilidades de e para o arquipélago e entre as ilhas. Existe uma maior consciência das potencialidades do desenvolvimento dos Açores como região de Turismo de Saúde e Bem-Estar, bem patente na modernização de estâncias termais antigas, agregando-as a instalações hoteleiras e a novos produtos. Como é do domínio público, o Governo Regional dos Açores considera como estratégicos para o Desenvolvimento Regional, os empreendimentos turísticos que possuam instalações termais ou que apresentem serviços de bem-estar baseados na utilização de recursos naturais (Diário da República nº121 Série I de 25/06/2008). O Furnas Spa Hotel partiu desta estratégia e está a recuperar o Centro Termal das Furnas, desenvolvendo a oferta termal com a opção de alojamento, aliado a maior modernidade e conforto. Ainda em São Miguel, está em fase de projecto a remodelação e ampliação das Termas da Ferraria, com a inclusão das valências de Spa e de restauração. Outros exemplos de investimento incluem: na Graciosa, a construção de um hotel que possa ajudar na valorização turística das Termas do Carapacho e, no Faial, a aquisição de terrenos para a instalação de um Hotel-Spa que recupere as Termas do Varadouro, cujo projecto está ainda em definição. Observatório Regional do Turismo. 11

12 Entrevista» Bem-Estar podem ajudar no desenvolvimento do sector de Turismo Saúde e Bem-Estar nos Açores? OS DESAFIOS DOS AÇORES NO MERCADO DO TURISMO DE SAÚDE E BEM-ESTAR François Vellas, Professor da Universidade de Toulouse. Qual a importância da criação de ofertas relacionadas com o turismo de Saúde e Bem-Estar para o desenvolvimento do turismo açoriano? Os Açores têm muitas vantagens comparativas e até mesmo vantagens absolutas para desenvolver o turismo de Saúde e Bem-Estar, em particular termas, spas e talassoterapia. No entanto, deve-se salientar que esses activos têm sido muito pouco explorados até agora. Podem os Açores ser competitivos nos mercados de Turismo de Saúde e Bem-Estar? Os Açores podem ser competitivos no mercado do Turismo de Saúde e Bem-Estar, desde que os produtos oferecidos correspondam às expectativas da procura com produtos modernos para os clientes que desejam, acima de tudo, bem-estar e repouso nas condições mais agradáveis possíveis. Além disso, é necessário que a oferta de transporte aéreo seja adaptada para responder a essa nova procura. De que forma a reactivação das estâncias termais açorianas e a sua associação a ofertas relacionadas com o Esta é a estratégia necessária para combinar os actuais recursos naturais e as expectativas do mercado. Para isso, é essencial investir de modo a obter equipamentos modernos, de forma a oferecer produtos turísticos que possam suportar a comparação com os dos novos destinos, como a Ásia. É também a escolha estratégica de consagrar recursos financeiros e técnicos para promover o turismo de saúde e bem-estar que irá criar oferta ao mais alto nível internacional. O Turismo Sénior tem-se desenvolvido ao longo dos tempos. Uma oferta de Saúde e Bem-Estar dirigida a este tipo de turista pode permitir uma maior dinâmica do turismo Açoriano? A questão do turismo sénior é fundamental. É um complemento muito bom para rentabilizar instalações e equipamentos de turismo de saúde. Com efeito, os idosos podem usar segundas residências e permanecer nos Açores durante vários meses e frequentar centros de recuperação de forma e de bem-estar várias vezes durante a sua estada. É, por conseguinte, fundamental incluir os seniores na estratégia de comercialização, mostrando sua importância para o turismo de bem-estar. Quais os caminhos a seguir no desenvolvimento de ofertas de Turismo de Saúde e Bem-Estar que consigam atrair mercados interessantes para a Região Autónoma? Para atrair e desenvolver o turismo de saúde e bem-estar afigura-se necessária a criação de instalações de equipamentos estruturantes a um alto nível, a fim de ter uma oferta única que seria venha aos Açores, você encontrará um produto exclusivo que o fará renascer. Esses equipamentos exigem uma mobilização de agentes públicos e privados para desenvolver o turismo e rentabilizar os investimentos necessários e importantes para obter o melhor posicionamento a nível europeu e internacional. 12. Turismo em Observação

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14 14. Turismo em Observação

15 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE TURISMO DE SAÚDE E BEM-ESTAR O Observatório Regional do Turismo dos Açores (ORT), no âmbito da sua missão de estudar e divulgar o fenómeno turístico na Região Autónoma dos Açores, de modo a contribuir para um desenvolvimento sustentável do sector, promoveu a primeira Conferência Internacional sobre Turismo de Saúde e Bem-estar, no dia 8 de Setembro. Esta conferência surgiu no contexto da apresentação pública e divulgação do estudo da autoria do Professor François Vellas, professor da universidade de Toulouse, sobre as possibilidades de desenvolvimento do Turismo de Saúde e Bem-estar nos Açores, cujas principais conclusões foram apresentadas no decorrer do painel da manhã. De forma a tornar possível um debate alargado entre os players do sector do turismo da Região Açores no domínio do Turismo de Saúde e Bem-estar, foram apresentados vários exemplos de sucesso, por reconhecidos especialistas e gestores de Spas e Centros de Talassoterapia, nacionais e internacionais, de forma a divulgar as melhores estratégias e práticas de benchmarking. A escolha do tema Turismo de Saúde e Bem-estar traduz uma estratégia de consolidação da oferta turística, baseada na defesa dos produtos estratégicos definidos pelo Plano Estratégico para o Turismo Nacional (PENT) e consagrados igualmente no Plano de Ordenamento Turístico da RAA (PO- TRAA). Esses produtos são, como sabemos, o Turismo de Natureza, o Turismo de Saúde e Bem-estar o Turismo Náutico e o Turismo de Golfe. Através deste aposta, os Açores poderão competir de acordo com as suas principais vantagens comparativas e, de um ponto de vista mais racional, na utilização de recursos não renováveis. O Turismo de Saúde e Bem-estar facilmente corresponde à vocação natural dos Açores pela abundância dos recursos necessários ao seu desenvolvimento, como a beleza e a variedade das paisagens, a riqueza das fontes de energia geotérmica, a diversidade das águas e a presença do oceano que nos rodeia. Mas, para desenvolver este cluster de produtos de turismo de Saúde e Bem-estar e transformar os Açores num destino Wellness é necessário seguir uma estratégia de desenvolvimento correcta, baseada em parcerias publico-privadas, capazes de atrair investidores e turistas. Os temas abordados foram os mais diversos. A apresentação do estudo da autoria do Professor François Vellas, mostrou Observatório Regional do Turismo. 15

16 Conferência Turismo de Saúde e Bem Estar» uma visão integrada sobre os produtos de turismo de Saúde e Bem-estar. Seguidamente, apresentou uma análise de benchmarking com estudos de caso internacionais e identificou as estratégias de branding e de formação profissional para implementação do turismo de Saúde e Bem-Estar nos Açores. Depois, foi referida a importância da alimentação num projecto de turismo de saúde e bem-estar e o papel da nutrição no contexto clínico de um Medical Spa, como elemento diferenciador de um complexo hoteleiro, como é o caso do complexo turístico de Unhais da Serra. A terminar a sessão da manhã, José Manuel Dávila partilhou o ponto de vista de um operador turístico online espanhol DormirenBalnearios, identificando os produtos, mercados, destinos e o perfil dos clientes Wellness. Na sessão da tarde, na primeira apresentação focaram-se os aspectos relacionados com os factores críticos de sucesso do 16. Turismo em Observação

17 turismo de Saúde e Bem-estar, realçando o conceito do Aquameeting, um evento único em Portugal. Relativamente à oferta de Saúde e Bem-estar existente nos Açores, foram apresentados os projectos da requalificação das Termas Ferraria e das Termas do Carapacho, pelos arquitectos responsáveis, Manuel Saldanha e Marta Lourenço, bem como o novo hotel do Grupo Asta Atlântida, o Furnas Spa Hotel, que recuperou a estância termal das Furnas, apresentado pela administradora do grupo. Na apresentação de projectos-caso, seleccionamos as experiências da Madeira, Andorra e Galiza. O O êxito da conferência leva o Observatório a aprofundar este tema director do Choupana Hills apresentou o Spa na Madeira, identificando os indicadores de procura e consumo, bem como os aspectos da comercialização. Por outro lado, o projecto Caldea, um exemplo de sucesso em Andorra, que começou por ser um complemento turístico e transformou-se num verdadeiro destino turístico, com imagem própria. A oferta Wellness na Galiza foi apresentada pelo Director Geral da unidade de La Toja, do grupo hoteleiro Hisperia, o que permitiu o conhecimento de alguns hotéis especializados na oferta dos diversos produtos de Saúde e Bem-estar, com particular ênfase para a Thalassoterapia. Ramon Braña adiantou que, nas motivações do turista futuro, 5 % serão dedicados a férias de saúde e tratamentos de cuidado do corpo. O êxito desta conferência leva o Observatório Regional do Turismo a continuar a aprofundar este tema. Assim, e na sequência do estudo apresentado, uma equipa, formada por especialistas nessa matéria, realizará um estudo intitulado Um Plano de Negócios e Estudo Técnico e Financeiro de Implementação do Turismo de Saúde e Bem-estar nos Açores, cujo objectivo geral é o de definir um conjunto de informações fundamentais para a realização de investimentos e de acções concretas a implementar nos Açores no domínio do Turismo de Saúde e Bem-estar, começando pela ilha de S. Miguel. Em nome do Observatório Regional do Turismo, registamos o nosso agradecimento ao Turismo de Portugal, à Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e ao Banco Millennium BCP, nossos parceiros na organização desta conferência, bem como a todos os oradores e moderadores presentes e profissionais do sector que participaram neste evento com entusiasmo e tornaram possível a reflexão e debate sobre o tema proposto. Observatório Regional do Turismo. 17

18 Iniciativas do ORT» INICIATIVAS ORT O Observatório continua a apostar na identificação dos factores que determinam o sucesso do Turismo nos Açores» ORT lança Inquéritos à Restauração De acordo com a Conta Satélite do Turismo de Portugal de (Dados do INE), o sector da Restauração e Bebidas contribui a nível nacional com cerca de 19% para o Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo. A diversidade da oferta e a qualidade dos serviços prestados pela Restauração nos Açores são factores determinantes para o sucesso da estratégia de desenvolvimento do Turismo, na ambição de um turismo de qualidade. O Observatório Regional do Turismo pretende estender a análise ao diagnóstico geral da Restauração nos Açores: os factores de competitividade das empresas, o acompanhamento dos preços médios, a caracterização da procura, a avaliação da satisfação e as novas tendências e estratégias para a valorização da restauração. 18. Turismo em Observação

19 » Mercados Emissores para os Açores O estudo a desenvolver visa conhecer e aprofundar o conhecimento do perfil da procura nos principais mercados emissores internacionais para os Açores, com base na perspectiva dos operadores turísticos destes mercados sobre os segmentos em que o destino deve apostar. O objectivo global é a identificação pelos Operadores Turísticos Internacionais dos segmentos de mercados prioritários para o destino Açores, o estudo do posicionamento da marca Açores, dos canais de distribuição, bem como da estratégia de marketing.» Indicador de Qualidade do Destino Açores na perspectiva dos Turistas Este estudo permitirá avaliar os desafios que se colocam ao sector do turismo na Região Autónoma dos Açores, no que respeita à Qualidade e, deste modo, contribuir para a elaboração de medidas adequadas ao crescimento e desenvolvimento desta actividade. Além da avaliação da qualidade de alguns atributos do destino Açores, com referência a outros destinos concorrentes, pretende-se encontrar um Indicador Global de Qualidade, que responda a alterações nos indicadores parciais de qualidade.» Plano de Negócios para a Implementação do Turismo de Saúde e Bem-Estar nos Açores. Este projecto parte do enquadramento geral do Turismo de Saúde e Bem-Estar, já apresentado no estudo inicial sobre os vários produtos de Turismo de Saúde e Bem-Estar e das condições necessárias ao desenvolvimento deste tipo de turismo e as respectivas escolhas estratégicas, para a definição de um conjunto de informações fundamentais para a realização de investimentos e de acções concretas nos Açores, começando pela Ilha de São Miguel. Baseando-se em estudos já realizados, de identificação geral das potencialidades do Turismo de Saúde e Bem-Estar, das propriedades químicas dos recursos utilizados (águas, algas, etc.) e de engenharia, este projecto procederá ao estudo dos Mercados Potenciais para o Turismo de Saúde e Bem-Estar nos Açores, à Identificação de Projecto(s) Âncora Potenciais e de Programas de Desenvolvimento do Turismo de Saúde e Bem-Estar, bem como à definição de uma estratégia de desenvolvimento. Observatório Regional do Turismo. 19

20 Factores que influenciam os turistas» BARÓMETRO De acordo com o Estudo do ESADE, 6% dos turistas europeus em 2010 viajarão por moticos de saúde e cuidado do corpo. De acordo com o Estudo do ESADE, Viajeros Europeos , 5.6% dos turistas europeus em 2010 viajarão por motivos de saúde e cuidado do corpo, factores que são, cada vez mais, preocupações e necessidades características do século XXI. Segue-se a motivação pela cultura (5.41%), Eventos (5.21%) e Visitas a cidades ou lugares (5.17%), por esta ordem de importância. Nas posições seguintes, encontram-se as viagens motivadas pela gastronomia e vinho, cerca de 5 %, e de natureza interior, (4.9%) As viagens impulsionadas pelo desejo de sol e praia surgem em último lugar na tabela, com apenas 3,44%. 20. Turismo em Observação

21 Tipos de Saúde e Bem-Estar Bem-Estar Saúde Holísticos Lazer e Entretenimento Bem-Estar medicinal Medicinal-terapêutico Medicinal-cirúrgico Espiritual Tratamentos de Beleza Recuperação de forma Reabilitação relacionado com doença Cirurgia cosmética Yoga e meditação Desporto e Fitness Reabilitação relacionada com estilo de vida Cura e recuperação Operações Talassoterapia Nutrição e dietética Tipos de Instalações de Turismo de Saúde Retiro Spas Hospitais e Clinícas Ashram (retiro Hindu) Hoteis e Resorts Festivais Centros de Lazer Fonte: Health and Wellness Tourism, Smith and Puczkó, BH, Cruzeiros Existem diferentes tipos de Turismo de Saúde e Bem-estar de acordo com as motivações e objectivos a atingir. Dentro do âmbito exclusivo do Bem-Estar consideramos o turismo do tipo Holístico ou de natureza espiritual e de meditação; o tipo Lazer e Entretenimento, isto é, dos tratamentos de beleza e exercício físico; e o tipo Bem- Estar medicinal, de recuperação e reabilitação física e mental. No âmbito exclusivo da Saúde, pode-se subdividir em duas formas de turismo: medicinal-terapêutico e medicinal-cirúrgico, (cirurgia cosmética e operações). O tipo de turismo medicinal terapêutico está de certa forma relacionado com o bem-estar medicinal pois trata de dois conceitos semelhantes. No entanto, quando falamos em sáude referimo-nos muitas vezes a uma recuperação pós-doença, enquanto que no turismo de bem-estar referimo-nos a problemas relacionados com o estilo de vida, como stress, por exemplo. Contudo, poderão ser usadas práticas semelhantes, como a talassoterapia, nutrição e dietética. Os tipos de instalações relacionadas com o Turismo de Saúde variam entre Retiros, Spas, Hospitais e Clínicas, Hóteis e resorts, centros de lazer e Festivais. Há, claro, a possibilidade de haver instalações incorporadas noutras, como pode ser exemplo centros de lazer e Spas incluídos em cruzeiros ou hóteis. Observatório Regional do Turismo. 21

22 Factores que influenciam os turistas» A Alemanha é o principal mercado emissor na Europa, representando cerca de 63,4% do total de viagens de Turismo de Saúde e Bem-Estar. Em segundo lugar, a Escandinávia representa cerca de 7% do total de viagens de Turismo de Saúde e Bem-Estar, num total de mais de dezoito mil e quinhentas viagens. Seguidamente, Espanha e o Reino Unido ocupam, separadamente, cerca de 3% do total de viagens.» Viagens de Saúde e Bem-Estar ao estrangeiro por mercado emissor Mercado Emissor Total de viagens % de viagens de turismo de Saúde e Bem-Estar sobre o total Viagens de Saúde e Bem- Estar em milhares % sobre o total de viagens de Saúde e Bem-Estar Europa ,20 % Alemanha ,70 % ,4 Escandinávia ,10 % 207 6,9 Espanha ,00 % 89 3 Reino Unido ,20 % 80 2,7 Itália ,40 % 62 2,1 França ,10 % 19 0,6 Fonte: European Travel Monitor 2004 Dados do European Travel Monitor revelam que, em 2004, 87% das viagens de Turismo de Saúde e Bemestar realizadas na Europa tinha a duração de 4 ou mais noites. Quando se viaja por motivos de saúde e/ou bem-estar, normalmente está subjacente um tempo de tratamento e/ou recuperação, quer se trate de recuperação de doença ou tratamentos exclusivamente relativos ao bemestar. São, portanto, frequentes as viagens de quatro e mais noites. 22. Turismo em Observação

23 Título da Publicação» Turismo em Observação Propriedade» Observatório Regional do Turismo Av. Infante D. Henrique, nº 55, 3º Ponta Delgada Tel Fax: Director» Carlos Santos Conselho Editorial» Jorge Costa Carlos Santos Andreia Pavão Jacob Edição» LMO Zona de Ideias, Lda. Rua Coronel Silva Leal, nº31 r/c dt Ponta Delgada Coordenação» Andreia Pavão Jacob Edição de Conteúdos» IPDT- Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo Fotografias» Associação de Turismo dos Açores Design» LMO Zona de Ideias, Lda., João Sousa e Tânia Ferreira Impressão» COINGRA - Companhia Gráfica dos Açores, Lda. Parque Industrial da Ribeira Grande, Lote Ribeira Grande Revista trimestral / Depósito legal nº / 08 / Tiragem 1000 exemplares. Observatório Regional do Turismo. 23

24 Observatório Regional do Turismo Av. Infante D. Henrique, nº 55, 3º Ponta Delgada Tel.: Fax:

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