Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Transcrição

1 Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

2 Clipping Eletrônico Fórum Social Mundial em Fortaleza Data Imprensa Conteúdo Fonte Verdinha 810 Entrevista Lúcia Albuquerquer (ABONG) Diário do Nota Coletiva Nordeste O Povo Artigo Coletiva TVC Entrevista Coletiva AM O Povo/CBN Programa Debate AM O Zito (Esplar) Rádio Universitária Povo Programa Rádio Debate Flávio (MST) Débora (Marcha de Mulheres) Tv União Programa Da Hora (20 minutos) Beth (Fórum de Mulheres) TV Diário Ao vivo Mara (Cedeca) Diário do Nordeste Matéria Beth (Fórum) - Bia (Abong) O Povo Matéria Sena ( Fórum de Mulheres) - Francisco Valvyres Memória FSM memoriafsm.org 1

3 (Fórum de Pescadores) Diário do Nordeste Matéria ONG Social da Juventude O Povo Matéria Agência Brasil **Não foram matérias pautadas pelo comitê, no entanto coloquei no clipping porque aborda o FSM. Internet Memória FSM memoriafsm.org 2

4 JORNAL O POVO ÁGUA E TERRA Atividades em Fortaleza no Fórum Social O Fórum Social Mundial será diferente neste ano. Depois da internacionalização da edição de 2006, que aconteceu em Mali, na África, Caracas, na Venezuela e Karachi, no Paquistão, o Fórum descentralizou suas ações deixando que cada Estado, em cada país, desenvolva uma atividade de acordo com sua realidade. "É interessante porque potencializa as dinâmicas locais e nos ajuda a construir um Fórum em 2009 bastante participativo", diz Lúcia Albuquerque, diretora da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong). Em Fortaleza, o tema será "Água e Terra como Direito Humano". As 562 ações programadas em mais de 70 países ocorrerão no dia 26, mesma data do início do Fórum Econômico de Davos. Duas mil pessoas devem fazer o percurso do cortejo que segue da Praça da Bandeira à Praça do Ferreira, com concentração a partir das 8 horas. Cerca de 40 entidades cearenses ajudam na organização do evento. No próximo ano, o Fórum será em Belém, no Pará. JORNAL O POVO Memória FSM memoriafsm.org 3

5 FÓRUM SOCIAL Dia de mobilização no Centro de Fortaleza Representantes de 40 entidades civis participaram do encontro (Foto: Evilázio Bezerra) Enquanto a força do neoliberalismo se reúne em Davos, Suíça, para o Encontro Econômico Mundial, em diversas partes do planeta acontecem manifestações do Fórum Social Mundial (FSM). No Ceará, na manhã deste sábado, representantes de 40 entidades civis que compõem o Comitê Pró-FSM fizeram uma passeata no Centro de Fortaleza com o tema "Água e Terra como direito humano para todos e todas". Os manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira e caminharam pelas ruas até a Praça do Ferreira, onde realizaram atos de repúdio a política capitalista. Criado em 2001 para servir de contraponto às idéias do imperialismo e capitalismo no mundo, o FSM realiza todos os anos, no dia 26 de janeiro, um dia de mobilização global. "A água, enquanto direito humano, não pode ser privatizada. E, junto com o direito a água, a gente alia o direito a terra, mais um grito de denúncia", ressaltou a representante do Fórum Cearense de Mulheres, Francisca Sena. Segundo Francisco Valyres, membro do Fórum de Pescadores e Pescadoras do Ceará e que participou da passeata, a especulação imobiliária e a pesca predatória são os principais problemas enfrentados pelas comunidades ribeirinhas. Motivo do protesto pelo direito ao trabalho e preservação da natureza. "A gente só tem conseguido hoje praticar nosso ofício por conta da nossa organização". Memória FSM memoriafsm.org 4

6 Jornal O Povo MOVIMENTOS SOCIAIS FSM tenta se reinventar para 2009 Ana Luiza Zenker da Agência Brasil Os três primeiros eventos mundiais do Fórum Social Mundial foram realizados em Porto Alegre (RS). Em 2001, foram reunidas cerca de 20 mil pessoas. Em 2002, o número passou para 50 mil Moradoras de Planaltina, no Distrito Federal, durante oficina de cabelereiro, uma das atividades da edição deste ano do Fórum Social Mundial (Foto: José Cruz/ABr) Depois de sete anos seguidos com a realização de encontros mundiais, o Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (FSM) mudou a forma como as atividades estão sendo feitas neste ano e deixou o próximo encontro mundial somente para Em 2008, estão sendo Memória FSM memoriafsm.org 5

7 realizadas atividades descentralizadas. Os organizadores, no entanto, negam que isso signifique o esvaziamento dos eventos. "A gente tinha uma avaliação de que o fórum, a cada ano, exigia um grau de mobilização e de articulação nossa muito grande e que a realização de um encontro mundial a cada dois daria mais tempo para desenvolver de forma mais local as ações discutidas", explica Nalú Faria, da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e uma das organizadoras da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil. Para Nalú, o fórum não representa apenas um evento isolado, mas como um processo de fortalecimento de movimentos sociais em todo o mundo. A opinião é compartilhada pelo diretor executivo da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), Jorge Eduardo Durão. "Na medida em que as pessoas estão nos seus países, elas investem nesse esforço de mobilização e enraízam ainda mais o fórum", afirma. Os três primeiros eventos mundiais do Fórum Social Mundial foram realizados em Porto Alegre (RS). Em 2001, foram reunidas cerca de 20 mil pessoas. Em 2002, o número passou para 50 mil. Já em 2003, o total de participantes superou os 100 mil. Em Mumbai, na Índia, em 2004, a quantidade de participantes caiu para 74 mil. De volta a Porto Alegre, em 2005, os inscritos somaram 155 mil. O ano seguinte, 2006, teve um arranjo diferente. Foram três cidades-sede do fórum: Bamako (Máli), com 10 mil participantes; Caracas (Venezuela), 80 mil, e Karachi (Paquistão), com 30 mil participantes. Os números do FSM 2007, realizado em Nairóbi, no Quênia, não estão disponíveis na página do fórum, mas sabe-se que foi menor do que os dois anos anteriores. "A descentralização das atividades em 2008 possibilita uma visibilidade maior do quanto a dinâmica do fórum tem raízes muito bem plantadas no mundo todo e propicia um debate mais vivo em todos esses locais", diz Fátima Mello, diretora da Fase. Para ela, estava na hora de o FSM mostrar que está enraizado em todo o mundo. Fátima Mello também explica que o formato do fórum será avaliado constantemente. O formato não é definitivo, mas deve ser adaptado conforme as necessidades da organização e dos participantes. Por enquanto, só está definido que em 2009 será novamente realizado um evento único. Dessa vez, em Belém (PA). E-mais - A idéia do Fórum Social Mundial (FSM) nasceu no inicio de 2000, em Paris, quando o consultor internacional do FSM e ex-integrante do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Oded Grajew, acompanhava as notícias do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Memória FSM memoriafsm.org 6

8 Suíça. "Eu estava muito angustiado com as notícias que saíam no jornal que tomavam as idéias de Davos como as que deveriam nortear todo o globo, que olhavam o mundo como um grande mercado e as pessoas apenas como consumidoras", lembra. - Ele acredita que as metas traçadas desde a primeira edição do fórum foram cumpridas. "O Fórum Social Mundial se tornou uma realidade, um processo estabelecido, um contraponto às idéias de Davos e se estabeleceu como um movimento mundial", diz Grajew. - Especialista em História Social da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Aquino acredita que o FSM conseguiu construir espaços de representação para a sociedade civil organizada. "Ele (o fórum) tem uma notoriedade e divulgação que ultrapassa qualquer fronteira", avalia. "Cada vez, o evento tem reunido um número cada vez maior de pessoas. Então ele representa os desejos e anseios da sociedade organizada". - O cientista social e colunista da revista Carta Maior Emir Sader lembra que o objetivo inicial do FSM foi afirmar que um outro mundo era possível. O segundo foi trabalhar na perspectiva da construção de um novo mundo: "A realidade demonstrou que há caminhos alternativos. Seja a Venezuela, China, Bolívia ou Equador. Acho que se avançou muito na luta concreta dos povos para demonstrar que outras alternativas eram possíveis". DIÁRIO DO NORDESTE CIDADES CURTAS Memória FSM memoriafsm.org 7

9 Ação Global - Cortejo comemora dia de mobilização na Capital O Comitê Cearense Pró Fórum Social Mundial realizará um cortejo no dia 26, sábado, dentro das comemorações do dia de Mobilização e Ação Global em Fortaleza. O tema é Água e Terra como direito humano para todos. A concentração será às 8 horas, na Praça da Bandeira. DIÁRIO DO NORDESTE DIA DE MOBILIZAÇÃO (27/1/2008) Cortejo leva protesto às ruas Memória FSM memoriafsm.org 8

10 Manifestantes fizeram passeata no Centro pela água e pela Terra (Foto: Kid Júnior) Representantes de partidos políticos, associações de classes, movimentos sociais e organizações não governamentais. Foi esse o público que participou, na manhã deste sábado, do Dia de Mobilização e Ação Global, realizado em Fortaleza. O evento, que foi organizado pelo Comitê Cearense Pró Fórum Social Mundial, formado por mais de 40 entidades, consistiu, especialmente, na realização de um cortejo carnavalesco, com alas, batucadas e até passistas, tendo como finalidade promover a data. O evento acontece mundialmente, ao mesmo tempo em que cada entidade apresenta seus pleitos para a cidade, e, em Fortaleza, se aproveitou Memória FSM memoriafsm.org 9

11 o ensejo da motivação carnavalesca, em vista da proximidade dos festejos mominos. O objetivo é chamar a atenção das pessoas para o tema Água e Terra como direito humano para todos. A concentração começou às 8 horas, na Praça Clóvis Beviláqua, saindo, em seguida, em caminhada até a Praça do Ferreira. Bia Gurgel, assessora de comunicação do Fórum, explicou que a intenção foi firmar na comunidade o sentimento de defesa da água e da Terra, como direito humano de todos e todas. Ela lembrou que manifestações semelhantes ocorreram no mesmo dia em 17 capitais diferentes, com temas distintos, mas todos propostos pelas entidades e organizações que compõem o Comitê em cada Estado. De acordo com Bete Ferreira, integrante do Fórum das Mulheres, a mobilização em Fortaleza e em outras capitais brasileiras ocorre na mesma data em que, na cidade de Davos, Suíça, acontece o Fórum Econômico Mundial. DIÁRIO DO NORDESTE FÓRUM SOCIAL MUNDIAL ONG denuncia crimes ambientais Memória FSM memoriafsm.org 10

12 Borges (Foto: Kiko Silva) ONG Social da Juventude mobilizou 30 jovens contra o desequilíbrio ao longo da Avenida Murilo Para o Dia de Mobilização e Ação Global do Fórum Social Mundial (FSM), neste sábado, foram planejadas 400 mil ações simultâneas, em mais de 80 países. Em Fortaleza, a Organização Não-Governamental (ONG) Social da Juventude, que atua no sentido de preparar jovens para o mercado de trabalho atual, organizou um protesto contra crimes ambientais. A mobilização aconteceu pela manhã, na Avenida Murilo Borges, em frente a um dos clarões aberto no mangue. O intuito foi alertar a população sobre as conseqüências do represamento do Rio Cocó, com a construção da avenida. Os transtornos ambientais ao ecossistema são visíveis, com o agravante de causar problemas às populações residentes nas imediações, sobretudo com enchentes. Segundo os organizadores do manifesto, quando chove, o rio represado transborda e invade muitas moradias, causando inúmeros danos. Memória FSM memoriafsm.org 11

13 Conforme um dos líderes da Social da Juventude, Juarez Lima - que organizou um grupo de 30 jovens com cartazes, faixas, caixões e cruzes, todos pintados em vermelho - trata-se de uma área de preservação ambiental, onde esse tipo de intervenção não poderia ocorrer nunca. Obs: 400 mil ações : Entrei em contato com a editora do caderno de cidade do DN e informei o erro. Memória FSM memoriafsm.org 12