VITICULTURA DE PRECISÃO: CARACTERIZAÇÃO DA VARIABILIDADE DE PLANTAS E PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS DA UVA ENTRE ÁREAS INTERNAS DE UM VINHEDO.

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM VITICULTURA E ENOLOGIA VITICULTURA DE PRECISÃO: CARACTERIZAÇÃO DA VARIABILIDADE DE PLANTAS E PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS DA UVA ENTRE ÁREAS INTERNAS DE UM VINHEDO. João Felippeto Bento Gonçalves Novembro de 2005

2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM VITICULTURA E ENOLOGIA VITICULTURA DE PRECISÃO: CARACTERIZAÇÃO DA VARIABILIDADE DE PLANTAS E PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS DA UVA ENTRE ÁREAS INTERNAS DE UM VINHEDO. Monografia de Conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia João Felippeto Orientador: Dr. Eduardo Giovannini Professor do Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia Supervisor: Dr. Henrique Pessoa dos Santos Pesquisador de Fisiologia Vegetal da Embrapa Uva e Vinho Bento Gonçalves Novembro de 2005

3 AGRADECIMENTOS Ao final de mais uma etapa na conquista dos sonhos, não posso deixar de agradecer a Deus, que permitiu que chegasse até aqui, sendo certeza no momento da dúvida e refúgio nas horas difíceis... Obrigado Senhor, pela clareza quanto ao que fizeste. Aos mestres, Dr. Henrique, Dr. Giovannini, Ms. Cláudia, porque na busca de conhecimento acabei por descobrir que meus melhores mestres nãos foram os que me ensinaram as respostas, mas sim, aqueles que me ensinaram as perguntas. Talvez as respostas que aprendi se percam ao longo do tempo, porém, jamais me esquecerei do que me ensinou a questionar, a duvidar, a pensar, a sonhar. Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas auxilia-lo a descobrir por si mesmo (Galileu Galilei). A Maria, minha esposa, que nunca duvidou da vitória entre as batalhas, ao contrário, foi incentivo marcante. Além do agradecimento, desculpe a cara amarrada. A falta de tempo. A falta de espaço. A falta de abraço. Os dias que eram assim. Mas quando brotarem as flores. Quando surgirem os frutos. Conta o gosto para mim. A ti: o sonho, o abraço, o beijo, o diploma e o futuro! A Leandra, minha irmã e acima de tudo minha melhor amiga, obrigado pela força, pela ajuda, pelo inestimável auxílio em tudo, mas principalmente por compartilhar os dias de maneira tão próxima. Lê, faltam palavras..., que um dia eu possa retribuir. Aos amigos e colegas, João Vicente, Francine, André, Edna, Cristiano, Gisele, Antônio, Franciele, Taís, Dani, Longo, Onzi, Paula, enfim aos colegas da 2003: Formamos uma bela turma, sabemos transformar a uva em sbitcha!! Aos amigos na Embrapa... não teria como citar todos: amizades que permanecerão.

4 3 MENSAGEM A QUEM DE DIREITO Que os nossas idéias sejam tanto mais fortes quanto maiores forem os desafios, mesmo que precise transpor obstáculos aparentemente intransponíveis". Porque metade de mim é sonhos e a outra metade é de lutas. Maiakóvsky

5 4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MATERIAL E MÉTODOS Localização Tratamentos Delineamento Experimental Avaliações Análises do desenvolvimento das plantas relativo ao vigor Espessura do caule Diâmetro dos ramos na fase vegetativa Número de cachos e folhas Peso e área de folhas Número e peso de ramos durante a poda de inverno Peso de bagas Caracterização da fotossíntese condutância estomática e transpiração Caracterização da refletância das folhas As avaliações pós-colheita Cor de bagas Indicadores da qualidade da safra Sólidos solúveis totais ph Acidez total titulável Análise estatística RESULTADOS E DISCUSSÃO... 29

6 5 4.1 Análises fisiológicas das plantas com ênfase na caracterização do crescimento vegetativo; Espessura do caule Diâmetro dos ramos Comprimento de entrenós Número médio de ramos por planta Peso médio individual dos ramos na poda de inverno Área foliar Número de folhas Peso de Bagas na fase da mudança de cor Indicadores da qualidade da safra Grau brix pós colheita Acidez total ph Cor das bagas Fotossíntese potencial Espectroradiometria CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 52

7 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Espessura do caule da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 30 Figura 2 Diâmetro dos ramos da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 32 Figura 3 Comprimento dos entrenós da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 33

8 7 Figura 4 Número de ramos na poda de inverno cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 35 Figura 5 Peso de ramos na poda de inverno da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade....pág. 36 Figura 6 Área foliar da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 38 Figura 7 Número de folhas da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 39

9 8 Figura 8 Peso de bagas da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 40 Figura 9 Grau brix avaliado em bagas da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 42 Figura 10 Acidez total avaliada em bagas da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 43 Figura 11 ph avaliado em bagas da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 44

10 9 Figura 12 Cor de bagas da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. As barras verticais representam o desvio padrão (n=10)...pág. 45 Figura 13 Fotossíntese potencial da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves....pág. 46 Figura 14 Condutância estomática e transpiração medidas nas plantas da cv. Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera) das diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves...pág. 47 Figura 15 Espectroradiometria da reflectância ao nível do dossel da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves....pág. 48

11 10 LISTA DE ANEXOS Anexo 1: Vista da área experimental 1(encosta face noroeste)...pág. 52 Anexo 2: Vista da área experimental 2 (plano topo de elevação)...pág. 52 Anexo 3: Vista da área experimental 3 (encosta face nordeste)...pág. 53 Anexo 4: Vista da área experimental 4 (plano de baixada)...pág. 53 Anexo 5: Cachos na data da colheita (18 de março de 2005)...pág. 54 Anexo 6: Cachos produzidos nas diferentes áreas experimentais e analisados no laboratório de fisiologia vegetal da Embrapa na data da colheita...pág. 55

12 11 RESUMO A diversidade de solo e microclima entre vinhedos da Serra Gaúcha podem proporcionar diferenças importantes na qualidade da uva e do vinho. Esta diversidade também pode ocorrer entre áreas no mesmo vinhedo e tem sido pouco considerada na execução das práticas de manejo e colheita. Dentro deste enfoque foram determinadas as diferenças fisiológicas entre plantas e os parâmetros de maturação tecnológica da uva que ocorrem entre quatro áreas demarcadas em um vinhedo de Cabernet Sauvignon de 4 anos, conduzido em espaldeira, no Vale dos Vinhedos. As áreas foram classificadas com base na topografia em: 1) encosta face noroeste, 2) plano topo de elevação, 3) encosta face nordeste 4) plano de baixada. Na avaliação das plantas, destaca-se que a área 1 apresentou as plantas mais vigorosas caracterizadas pela maior espessura do tronco e dos ramos, comprimento de entrenós e número e peso de folhas. Nos mesmos parâmetros as áreas 3 e 4 ficaram como intermediárias seguidas da área 2 que foi significativamente a inferior. Entretanto, na maturação tecnológica, pode-se observar que a área 2 apresentou os maiores índices de Brix, (24,14), menor acidez total (128,6 meq/l) e elevada cor de bagas, na região espectral do ultravioleta. Na área 3 observou-se a menor Brix (20,82) e a maior acidez (162,86 meq/l). Com estes dados evidencia-se que o manejo, a colheita e o destino das uvas em áreas contrastes devem ser diferenciados, a fim de elevar a qualidade final dos vinhos. Palavras-chave: diversidade, microclima, diferenças fisiológicas, maturação tecnológica, topografia.

13 12 1. INTRODUÇÃO A Serra Gaúcha é considerada o principal pólo produtor de uvas para vinhos finos no Brasil, com ha. de vinhedos, consolidando-se como a maior região vitícola do país (PROTAS et al., 2002). O setor produtivo é caracterizado pela existência de pequenas propriedades (15 ha. em média), que empregam mão de obra familiar, onde se cultivam vinhedos de 2,5 ha. em média, em áreas de relevo bastante acidentado e que não permitem mecanização (PROTAS et al., 2002). As empresas do setor vinícola têm, ao longo dos últimos 30 a 40 anos, buscado modernizar suas instalações e processos produtivos, evoluindo tecnologicamente quanto à elaboração de vinhos finos. O setor vitícola, no entanto, não tem acompanhado esse processo de modernização e evolução tecnológica, o que vem retardando a obtenção de uvas e de vinhos de melhor qualidade. No entanto, os próprios produtores começam a despertar para a necessidade de melhoria nos sistemas de produção vitícola. Começam a perceber que este tem sido um fator limitante na obtenção de vinhos finos de melhor qualidade. Apesar de muitos ajustes no sistema produtivo serem ainda necessários, e de algumas iniciativas já estarem em andamento, inclusive por parte dos pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho, nota-se que até mesmo a matériaprima de melhores características acaba sendo sub-utilizada. A falta de seleção, categorização e separação das uvas têm ocasionado a perda do potencial da matéria prima. A colheita e o processamento têm sido feitos, em geral, de forma que toda a uva tem um mesmo destino, o que contribui na elaboração, ao longo dos anos, de vinhos finos de qualidade mediana, já que

14 13 as uvas de maior potencial acabam se perdendo em meio à matéria prima de qualidade inferior. Apesar da grande evolução do processo de elaboração dos vinhos finos na região da Serra Gaúcha nos últimos anos, ainda há muito a fazer para a obtenção de produtos com melhor qualidade. Parte da solução está relacionada ao gerenciamento dos vinhedos, já que atualmente a matéria-prima não é separada pela qualidade. No entanto, sabe-se que os cultivos não são homogêneos, nem em termos de produtividade e crescimento, nem em termos de disponibilidade de recursos hídricos e nutricionais, o que reflete na qualidade das uvas no período da maturação. O potencial qualitativo de algumas uvas tem se perdido em meio à matéria prima de média e baixa qualidade, pela forma como tem sido realizada a colheita e o processamento das uvas para vinhos finos. Sendo assim, o que se pode observar é a homogeneização de uma matéria prima heterogênea, que provavelmente resulta na produção de um vinho de qualidade média. O presente trabalho teve como objetivos: Genérico Caracterização da variabilidade interna do vinhedo a partir de parâmetros fisiológicos das plantas, com ênfase no vigor vegetativo e na maturação tecnológica da uva, a fim de elaborar um primeiro passo rumo à viticultura de precisão e, a partir dela, permitir colheitas seletivas, possibilitando diferentes destinos às safras, visando à melhoria da qualidade dos vinhos finos elaborados na região da Serra Gaúcha. Específicos Caracterização da resposta fisiológica das plantas levando em conta a sua interação com o meio ambiente restrito à demarcação das áreas em estudo, através do monitoramento das variáveis relativas ao desenvolvimento vegetativo, em Vitis vinifera da variedade Cabernet Sauvignon.

15 14 Cruzar os registros destas varáveis com os resultados de análises laboratoriais para determinação da maturação tecnológica e, consequentemente, do potencial enológico das uvas produzidas nestas áreas. Acredita-se que a qualidade dos vinhos finos elaborados na região poderá evoluir, a partir do momento em que os produtores forem capazes de, classificar a uva de acordo com as a característica das plantas e efetuar colheitas seletivas por áreas homogêneas, otimizando assim a qualidade e valorizando o seu produto final, o vinho. A partir da execução desta proposta de trabalho, será possível a geração de informações que posteriormente possibilitarão a diferenciação prévia das áreas, em termos de fertilidade, e sua categorização permitirá aos enólogos otimizar a qualidade da matéria-prima, sem que esta se perca em meio a uvas de menor potencial.

16 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A agroindústria do vinho nacional, centrada no Rio Grande do Sul, vem passando desde a década de 70 e acentuadamente nos últimos anos, por um processo de evolução qualitativa e modernização tecnológica. O fato pode ser justificado pelo potencial do mercado interno para produtos de melhor qualidade e maior preço, os vinhos finos. O setor de produção vitícola, no entanto, não acompanhou a mudança da agroindústria vinícola com a velocidade e objetividade necessárias. A qualidade da matéria prima nacional, uvas viníferas para elaboração de vinhos finos, apresenta potencial enológico inferior ao dos principais concorrentes (Chile, Argentina, Itália, França, Portugal, entre outros). No entanto, o país tem sido reconhecido nos cenários interno e externo como produtor de vinhos finos de qualidade. A melhoria da matéria prima e a racionalização dos custos de produção são fatores primordiais para o aumento da competitividade dos vinhos nacionais. Muitos fatores influenciam a qualidade da uva produzida na região da Serra Gaúcha, principal pólo vitivinícola do país, como a falta de sanidade do material vegetativo utilizado na implantação dos vinhedos, a utilização de variedades inadequadas e a falta de organização setorial (Protas et al., 2002). A produção de vinhos de qualidade requer uma adequada seleção da fruta que será incorporada ao processo de vinificação. Em muitos vinhedos o ambiente de cultivo varia ostensivamente de um ponto para outro e isto proporciona uma heterogeneidade na qualidade da fruta. Os fatores que produzem esta variabilidade vão desde os elementos relativamente estáveis

17 16 como a textura e a profundidade do solo (ph e condutividade elétrica), até os variáveis, como padrões de infestação de fitopatologias, entre outros (Quezada, 2005). A identificação de zonas homogêneas e a colheita individualizada de cada zona têm permitido a elaboração de vinhos de melhor qualidade, em experimentos realizados nos cultivos comerciais norte-americanos (Jonhson et al., 2001). A colheita diferenciada permite buscar no campo a fração de maior qualidade, que pode ser destinada a produção de vinhos premium. Em torno de vinte ou trinta por cento da produção de um vinhedo corresponde a esse tipo de uva. Informações como a obtenção de estimativas da área plantada por variedade, dos níveis de produção, das condições fitossanitárias, dos teores de açúcares, da atividade fotossintética e do vigor das plantas podem ser cruzadas com as características do solo e do relevo, formando um banco de dados das áreas cultivadas e subsidiando o processo de tomada de decisão no manejo dos vinhedos. Estes sistemas de coleta e análise de dados para a tomada de decisão permitem a geração de novas informações, como por exemplo, mapas de prescrição de aplicação de insumos, da incidência ou distribuição de pragas e doenças, da margem de lucro e do valor estimado da produção (Bramley e Profitt, 1999). No caso dos fertilizantes e outros produtos químicos que são insumos da produção vitícola, se podem utilizar aplicadores de doses variáveis. Isto com o fim de corrigir as situações que limitam um desenvolvimento ótimo e homogêneo do parreiral (Quezada, 2005). O relevo bastante acidentado, a característica familiar da viticultura, com pequenas propriedades e áreas de cultivo de dois ha. em média (Mello, 2001) e o grande número de variedades cultivadas, por vezes em um mesmo vinhedo (Protas et al., 2002), certamente irão requerer o desenvolvimento de estudos específicos na adoção para solução de problemas particulares a estas condições. Muitos fatores podem influenciar nas diferenças entre as manchas heterogêneas internas ao vinhedo, como por exemplo, microclimáticos, vigor,

18 17 componentes minerais e orgânicos específicos bem como a aptidão que a variedade apresenta, os quais serão detalhados na seqüência: Temperatura do ar: tem uma ação direta no desenvolvimento e crescimento da planta, assim como no seu metabolismo geral, proporcionando alterações na diferenciação floral e no desenvolvimento dos órgãos florais (Hidalgo, 2002). A influência da temperatura na formação da gema frutífera pode estar associada com a absorção de água e as demandas hídricas, pois influencia as taxas de evaporação e evapotranspiração. A temperatura também pode ser um dos fatores na modulação da fotossíntese, por ser um processo enzimático. O ótimo de temperatura para a realização da fotossíntese é, geralmente, entre 25 e 35 C. A fotossíntese dos 10 C a próximo do zero C é quase nula, e a partir dos 40 C a fotossíntese também é reduzida pelo fechamento dos estômatos (Mullins et al., 1992). No geral, a temperatura tem sido considerada como um fator dominante para a formação de primórdios de inflorescências, enquanto que a intensidade de luz tem sido o fator limitante. Todavia, parece que a combinação da exposição à alta temperatura e alta intensidade de luz é necessária para a máxima fertilidade das gemas latentes (Srinivasan & Mullins, 1981). Insolação: um tempo ensolarado, com abundante iluminação durante o período de iniciação floral na fase de pré-dormência, tende a estimular a diferenciação das inflorescências, aumentando a iniciação floral com a amplitude do dia e da temperatura. Formas de condução do vinhedo que favoreçam a iluminação dão lugar a resultados igualmente favoráveis (Hidalgo, 2002). Srinivasan & Mullins (1981), verificaram que em plantas crescidas em ambientes controlados, o número e o tamanho dos primórdios florais aumentaram com um aumento na intensidade de luz. Além disso, esses autores citam que ramos mantidos em posição vertical são mais frutíferos que os mantidos em posição horizontal. Assim como o efeito da temperatura, a resposta da videira a diferentes intensidades de luz varia com a cultivar (Srinivasan & Mullins, 1981).

19 18 Vigor: sarmentos excessivamente vigorosos em videiras não somente são menos frutíferos, mas também as gemas férteis que se formam são deformadas. A fertilidade também é baixa em cepas extremamente débeis e recuperável com o aumento de vigor até um máximo (Hidalgo, 2002). Videiras excessivamente vigorosas podem ser identificadas como plantas com alto crescimento vegetativo, pequena ou nenhuma formação de gemas frutíferas, folhas grandes, entrenós largos, crescimento tardio e pobre maturação lenhosa (Winkler, 1965). Nutrição mineral: um suprimento adequado de nitrogênio é necessário para a formação de primórdio floral e a diferenciação das flores. Todavia, em solos com excesso de nitrogênio a continuidade na aplicação deste pode resultar numa redução da fertilidade, por forte crescimento vegetativo (Srinivasan & Mullins, 1981). Em experimentos realizados por Srinivasan & Mullins (1981) demonstraram que uma ótima nutrição de fósforo promoveu a fertilidade de gemas, pois deficiência de fosfatos se mostrou prejudicial à formação de inflorescências. Esses autores também verificaram que a aplicação de potássio em solos deficientes desse mineral causara um aumento acentuado na fertilidade de gemas, pois este nutriente é importante na ativação enzimática e na mobilização de carboidratos em videiras. Relação C/N: A ação dos carboidratos e das reservas nitrogenadas são de fundamental importância na diferenciação de gemas frutíferas, o qual é observado nos seguintes aspectos: 1) Quantidade moderada de carboidratos e muito alto conteúdo de matérias nitrogenadas, condição típica de videiras jovens, solos muito férteis ou alto conteúdo em nitrogênio: propicia grande crescimento vegetativo, folhas grandes, entrenós distantes, crescimento tardio, débil entrada em dormência e pequena ou nenhuma formação de gemas frutíferas. 2) Alto conteúdo de carboidratos e moderado conteúdo de matérias nitrogenadas, condição típica de videiras em solos pouco férteis, com umidade adequada: as plantas possuem crescimento vegetativo moderado, folhas de

20 19 tamanho normal, entrenós de longitude média, dormência antecipada dos sarmentos e abundante formação de gemas frutíferas. 3) Muito alto conteúdo de carboidratos e muito baixo conteúdo de matérias nitrogenadas, condição típica de vinhedos cultivados em solos pobres ou muito deficientes em nitrogênio: as videiras possuem pobre desenvolvimento vegetativo, folhas pequenas, crescimento atrasado dos ramos, entrenós curtos, ramos em dormência de pequena longitude e formação muito limitada de gemas frutíferas (Hidalgo, 2002). Qualquer circunstância que altere o ciclo normal de desenvolvimento estacional da videira, tais como: um crescimento rápido e continuado, um crescimento muito débil pelo excesso de colheita e outros similares, atrasam a iniciação da formação da gema frutífera e reduzem também o número de cachos produzidos por broto, seu tamanho e a perfeição de sua forma (Winkler, 1965). A cultivar, o sistema de condução e as condições climáticas que não favorecem o acúmulo e a distribuição de reservas nos ramos, que irão produzir na próxima safra, tendem a prejudicar diretamente o potencial de produção. Isto se deve ao fato de que, quando a relação C/N for baixa, as gemas tendem a apresentar maior brotação vegetativa (novos ramos) em relação à brotação reprodutiva (inflorescências) (Fregoni, 1987). Esta dinâmica da relação C/N se apresenta dependente tanto da condução e do manejo que facilitem a fotossíntese e o acúmulo de reservas nos ramos do ciclo vegetativo anterior, quanto da disponibilidade de nitrogênio no solo (Smart & Robinson, 1991). Conhecer o comportamento fisiológico da cultivar nas condições brasileiras de produção é de fundamental importância, para definir as práticas culturais adequadas ao vinhedo. Inclui-se nessas o sistema de poda utilizado, o qual tem influência direta sobre a produtividade e a qualidade da uva (Tonietto & Czermainski, 1993).

21 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Localização O experimento foi desenvolvido durante o ciclo vegetativo 2004/2005 nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda., localizados no Vale dos Vinhedos, distrito de São Gabriel, em Bento Gonçalves RS. Os dados relativos às tomadas a campo foram realizadas na própria área experimental ou coletando-se material para análise no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Embrapa Uva e Vinho. As análises físico químicas foram feitas no Laboratório de Pós Colheita da mesma unidade da Embrapa. Foram utilizadas 40 plantas da cultivar Cabernet Sauvignon, com quatro anos de idade, enxertadas sobre o porta enxerto 1103 Paulsen, conduzidas sob o sistema espaldeira, poda mista tipo Guyot, orientação das filas noroestesudeste. 3.2 Tratamentos Os tratamentos foram representados pelas próprias manchas heterogêneas internas ao vinhedo. Uma vez que a influência relativa à interação entre o meio ambiente e a planta é a essência do presente trabalho, especialmente nos aspectos tangentes ao vigor vegetativo da videira e sua relação com as características físico químicas da uva.

22 21 As mesmas foram classificadas com base na topografia em (Trat. 1) encosta face noroeste, (Trat. 2) plano topo de elevação, (Trat. 3) encosta face nordeste, (Trat. 4) plano de baixada. 3.3 Delineamento Experimental Foi utilizado o delineamento de blocos inteiramente casualizados, com quatro tratamentos, representados pelas áreas heterogêneas internas ao vinhedo. Cada tratamento possui dez repetições, totalizado 40 repetições, sendo que cada planta representa uma unidade experimental. 3.4 Avaliações O projeto foi conduzido pautando-se pelas atividades de campo através da coleta de dados relativos ao crescimento anual da videira e da qualidade da safra. As coletas e avaliações dos ramos, folhas e frutos foram realizadas em diferentes datas visando à caracterização dos estágios do desenvolvimento vegetativo e produtivo em cada área. As medições de fotossíntese e espectroradiometria buscaram avaliar o desempenho funcional das folhas na produção de fotossíntetizados, a qualidade de luz ao nível do dossel, respectivamente. As avaliações pós-colheita tiveram como objetivo a determinação do grau de maturação das uvas em cada tratamento através do Brix, acidez total titulável e índice de cor das bagas na região espectral do visível. Todos os dados foram compilados em um banco de dados que serviu de base para a formulação dos resultados e conclusões. Foi calculado o erro padrão dos dados médios e de contagem para elaboração de gráficos, a fim de obter-se um comparativo analítico adequado ao objetivo do projeto.

23 22 Vegetativo 3.5 Análises do desenvolvimento das plantas relativo ao vigor Durante o ciclo de crescimento anual da videira foram acompanhadas as dez plantas, previamente marcadas, em cada área experimental, as quais foram submetidas às seguintes análises: Espessura do caule O diâmetro do caule foi medido no dia 12 de julho de As tomadas foram feitas a aproximadamente trinta centímetros a partir da linha do solo, em sua porção mediana basal. Utilizou-se um paquímetro analógico marca Somet, fazendo-se três tomadas, girando-se o instrumento no sentido horário e buscando-se os três primeiros quadrantes a saber: zero grau, noventa graus e cento e oitenta graus em relação ao medidor, perfazendo-se três repetições por unidade experimental, o que é recomendável para uma boa avaliação Diâmetro dos ramos na fase vegetativa Os ramos foram coletados observando-se o seu desenvolvimento e sua produtividade, de forma que aqueles retirados possuíam no mínimo dez entrenós e um ou dois cachos de uva, ou seja, estavam satisfatoriamente desenvolvidos para uma avaliação adequada deste parâmetro. Foram retirados dez ramos de cada tratamento sendo um em cada repetição. Logo que cortados, os mesmos foram desfolhados, retirados os seus cachos, amarrados e identificados segundo a sua procedência (tratamento) e levados ao Laboratório de Fisiologia Vegetal para avaliação do comprimento e diâmetro dos entrenós.

24 23 Inicialmente os ramos foram cortados de forma a possuir dez entrenós e doze nós, a fim de uniformizar o lote de amostras. A medida relativa ao comprimento foi feita em cada entrenó individualmente, no sentido da base ao ápice do ramo, utilizando-se uma escala graduada em milímetros. O diâmetro de cada entrenó, individualmente, foi avaliado no mesmo sentido da medida do comprimento, ou seja da base ao ápice, com o mesmo paquímetro analógico utilizado para medição do diâmetro do caule. A seguir, três nós de cada ramo foram separados e congelados para futura quantificação de substância de reserva Número de cachos e folhas Em cada unidade experimental (planta) foram contadas as folhas em diferentes datas. A primeira avaliação foi feita no dia 06 de janeiro de 2005 e a segunda no dia 17 de fevereiro, quando atingido o auge do desenvolvimento vegetativo. Para proceder a esta avaliação iniciou-se a contagem a partir da primeira folha basal até a última folha apical de cada ramo. Os cachos também foram contados, nas datas supra citadas, independentemente do seu tamanho Peso e área de folhas As folhas para análise de peso e área foram coletadas no dia 06 de janeiro, sendo selecionadas as mais expostas à luz solar, totalmente expandidas, opostas ao cacho, sem sinais de senescência e sadias. O critério usado para a coleta obedeceu à preconização de Lorenz et al (1995). Foram colhidas cinqüenta folhas de cada uma das quatro áreas experimentais, perfazendo um total de 200 amostras, sendo que as coletas não ocorreram somente nas plantas marcadas, mas também em plantas vicinais. As mesmas foram colocadas em sacos plásticos, identificadas segundo a sua

25 24 procedência e encaminhas ao Laboratório de fisiologia Vegetal para execução das análises. O peso unitário foi definido usando-se uma balança de precisão marca Mettler PC Sequencialmentente à tomada do peso (em gramas), as folhas foram submetidas à avaliação da superfície folhar (em centímetros quadrados). Usouse para esta determinação um medidor de área folhar de bancada marca Li Cor. Os dados foram anotados de maneira a possibilitar uma adequada relação entre o peso e a área de cada folha individualmente e, portanto a razão entre esta duas medidas deu origem a um terceiro dado referente à massa folhar específica de cada folha, porém não observado no presente trabalho Número e peso de ramos durante a poda de inverno A poda de inverno nas áreas experimentais ocorreu no dia 25 de agosto de 2005; na data, foram coletados os sarmentos resultantes desta prática em todas as plantas marcadas, em seguida amarrados, identificados segundo a sua procedência e levados para o Laboratório de Fisiologia Vegetal da Embrapa onde foram avaliados. Numa primeira etapa o feixe de ramos relativos a cada unidade experimental foi pesado (em gramas) na mesma balança de precisão utilizada para determinar o peso das folhas. A etapa seguinte foi a contagem de ramos em cada feixe, de modo a relacionar a quantidade de ramos com seu devido peso Peso de bagas Para avaliar o peso das bagas foram coletadas aleatoriamente 100 bagas em cada área experimental. As mesmas fora acondicionadas em sacos plásticos, identificados de acordo com a sua procedência e levadas para o

26 25 Laboratório de Fisiologia Vegetal da Embrapa, onde foram pesadas. Utilizou-se a mesma balança de precisão usada nas pesagens anteriormente citadas. 3.6 Caracterização da fotossíntese, condutância estomática e transpiração As análises fotossintéticas foram efetuadas utilizando-se um medidor portátil de fotossíntese Li 6400 (Li Cor, Inc., Lincoln, USA), sob as mesmas dez plantas selecionadas em cada área experimental. Para essas análises foram realizadas curvas de resposta fotossintética em relação à intensidade de luz (curvas artificiais de radiação fotossinteticamente ativa) em folhas já expandidas, totalmente expostas à luz solar, opostas ao cacho, sadias e sem sinal de senescência. Para a determinação dessas curvas, foi empregada uma câmara fechada com fonte de luz artificial (Li B, Li-cor, Inc., Lincoln, USA), programando-se diferentes intensidades de radiação incidente: 800, 500, 250, 90, 0 µmol fótons m -2.s -1. Nesta análise foram determinadas a assimilação máxima de CO2, (µmol de CO2, m -2.s -1 ) condutância estomática, (mol /H2O.m -2. s -1 ), eficiência no uso de água, (µmol de CO2,mol de H2O.s -1 ) e o rendimento quântico (µmol de CO2, mol de fotons -1 ) que salientaram as respostas potenciais da fotossíntese foliar em relação às variantes impostas pelos tratamentos. 3.7 Caracterização da reflectância das folhas A mensuração da reflectância das folhas, para a caracterização do comportamento espectral, foi realizada com o auxílio de um espectrorradiometro portátil da marca Li-Cor, modelo Li-1800, acoplado a uma esfera integradora externa de mesma marca, modelo S. O equipamento opera entre os comprimentos de onda de 300 a 1100nm, em faixas de 2nm de amplitude. Para a obtenção da reflectância relativa, foi

27 26 utilizada uma placa de sulfato de bário como referência (Milton, 1987; Steffen et al., 1996). As folhas amostradas foram coletadas nas unidades experimentais obedeceram ao mesmo critério usado para as caracterizações fotossintéticas. Foram colhidas duas folhas de cada planta e analisadas no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Embrapa. 3.8 As avaliações pós-colheita Foram feitas as coletas dia 18 de março de 2005 as oito horas da manhã, selecionando-se dois cachos de cada unidade experimental. Os cachos foram colocados em sacos plásticos e identificados conforme a descrição da área e da planta. EX: A1P2 ( Área1 Planta 2). Após, foram encaminhadas para o laboratório de Pós-colheita da Embrapa onde os mesmos foram fotografados devidamente identificados. Procedeu-se a seguir a execução das análises físico-químicas para determinação da qualidade das amostras de cada área experimental Cor de bagas Para as medições de cor das bagas foi utilizado um espectrofotômetro Minolta modelo CM 508D. Para as medições de cor, utilizou-se uma amostra de cada unidade experimental, totalizando quarenta cachos, dos quais foram retiradas dez bagas de cada cacho, totalizando quatrocentas repetições por tratamento. As bagas foram retiradas do cacho com o auxílio de uma tesoura para evitar danos à casca, extravasamento do suco e conseqüente perda de turgidez, fato que comprometeria a confiabilidade dos dados. Em seguida foram analisadas de acordo com sua posição no cacho segundo o seguinte critério:

28 27 -duas bagas do ápice superior; -seis bagas da posição mediana do cacho; -duas bagas do ápice inferior; Indicadores da qualidade da safra As determinações de sólidos solúveis totais ( Brix), acidez total titulável e ph foram realizadas utilizando-se dois cachos de uva de cada unidade experimental. Primeiramente os cachos foram esmagados manualmente para extração do suco. A seguir procederan-se às seguintes avaliações: Sólidos solúveis totais O Brix foi determinado com o auxílio de um refratômetro digital, marca Atago, modelo PR - 101, a partir de amostras devidamente identificadas contendo duas gotas do suco supra citado ph Para as medições de ph, foram utilizadas as mesmas amostras, retirando-se de cada uma 10 ml de suco e acrescentando-se 90mL de água destilada. Para a medição foi utilizado um phmetro marca Analion PM Acidez total titulável

29 28 Para as medições de acidez total titulável, foi utilizada uma solução contendo 10mL de suco de cada unidade amostral e 90mL de água destilada. A análise foi executada utilizando-se o mesmo phmetro da análise anterior, adicionando-se solução de NaOH 0,1 N através de uma Bureta digital, até que a medida do ph atingisse 8,1, verificando-se o volume de base adicionado Análise estatística Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e a comparação das médias foi feita pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa Sanest.

30 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Análises fisiológicas das plantas com ênfase na caracterização do crescimento vegetativo Espessura do caule ESPESSURA DO CAULE SAFRA 2004/ (mm) a c b d 0 Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 ÁREA Figura 1 Espessura do caule da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey nível de significância de 5% de probabilidade. Na análise da espessura do caule (figura 1), é possível observar que a área experimental definida como área 1 (encosta face noroeste), apresentou os maiores números absolutos em relação às demais áreas.

31 30 A análise estatística dos dados, mostra que o diâmetro médio dos caules medidos nas quatro áreas foi de 15,71 (mm), e o coeficiente de variação percentual em 11,53%. Considerando-se uma relação percentual da área 1 em comparação com as outras três, as frações seguem a seguinte ordem: Área 3 (76,45%), área 2 (63,96%) área 4 (48,98%). Portanto, o crescimento vegetativo das videiras situadas na área 1 do vinhedo é significativamente superior, o que caracteriza um maior vigor. Crescimento é o aumento ordenado e irreversível das dimensões de uma planta, sendo conseqüência de divisão celular e de elongamento celular (Champagnol, 1984), e pode ser condicionado pelos fatores do meio como a temperatura, luminosidade, umidade, disponibilidade de nutrientes e outros. Como resultado do crescimento anual, observa-se o aumento do diâmetro do tronco e dos ramos. As diferenças no diâmetro do caule das plantas, estudadas em cada uma das áreas internas ao vinhedo, definem o nível de interação entre o meio ambiente como um todo e dizem respeito ao vigor vegetativo característico das plantas naquele determinado local específico. Na prática, todas as condições culturais e ambientais podem interferir nesta variável; a nutrição da planta, por exemplo, tem um peso determinante sobre o seu metabolismo e consequentemente no seu crescimento como um todo (Pommer, 2003). Salienta-se, porém, que existem muitos fatores condicionantes do crescimento e, portanto, do aumento da massa lenhosa e, quanto mais favorável ao vigor for a relação interativa entre o meio ambiente e a planta, maior será a evolução deste parâmetro fisiológico em termos absolutos Diâmetro dos ramos Através da figura 2, observa-se que a área experimental 1 (encosta face noroeste), apresentou os maiores números absolutos em comparação às

32 31 demais áreas. Considerando-se a variação percentual da área 1 em comparação com as outras três, as frações seguem a seguinte ordem: Área 3 (85,26%), área 2 (68,96%) área 4 (82,05%). O mesmo processo fisiológico que determina o aumento da massa lenhosa do caule induz o crescimento e aumento do diâmetro dos sarmentos (Pommer, 2003). Portanto, este é um bom indicativo do vigor vegetativo da videira, da sua atividade metabólica, bem como da potencialidade do solo em termos de disponibilidade em micro e macro nutrientes, água, etc. Com a análise estatística dos dados, verificou-se que o diâmetro médio dos ramos analisados nas quatro áreas, foi de 0,62 (cm), e o coeficiente de variação percentual em 14,59%. DIÂMETRO RAMOS SAFRA 2004/2005 (mm) 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 a c b c Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 ÁREAS Figura 2 Diâmetro dos ramos da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade Comprimento de entrenós Observa-se na figura 3, que a área experimental número 1 representa os maiores números em termos absolutos na análise do comprimento dos entrenós dos ramos do ano.

33 32 Considerando-se a variação desta área com as demais, as frações são assim definidas: Área 2 (65,20%), Área 3 (82,58), Área 4 (66,21%). Estatisticamente, a análise dos dados denota um comprimento de entrenós médio igual a 5,25 (cm) e um coeficiente de variação percentual igual a 16,42%. Em geral, ramos que apresentam comprimento dos entrenós menores tendem a ter uma maior frutificação e produção de uvas de melhor qualidade (Pommer, 2003). Além disso, um vigor excessivo é desfavorável para vários processos fisiológicos da videira. Um broto vigoroso produz mais açúcares, porém, tem maior atividade respiratória, já que os açúcares produzidos são utilizados no próprio crescimento vegetativo, prejudicando o acúmulo destes sólidos solúveis nas bagas. COMPRIMENTO DE ENTRENÓS SAFRA 2004/ (cm) a c ab bc Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 ÁREAS Figura 3 Comprimento dos entrenós da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade. O vigor vegetativo pode, também, excitar a competição entre produção e diferenciação das gemas para o ano seguinte, mediante sua influência sobre os mecanismos hormonais (Pommer, 2003). A diferenciação das gemas depende da relação entre as giberelinas e as auxinas+citocininas; se o vigor é elevado, o broto tende a produzir grande quantidade de giberelina, que faz aumentar o ramo em relação ao desenvolvimento desfavorável á diferenciação das gemas.

34 33 Este é, de fato, o motivo pelo qual os brotos excessivamente vigorosos são pouco produtivos. Além disso, exacerba de maneira notável, a competição entre a atividade vegetativa e a reprodutiva da planta. Na videira, tem-se uma fonte de síntese que é a folha (também o cacho sintetiza, mas em pequena quantidade) e três centros de dreno e de utilização de açúcares sintetizados, que são os ápices de ramos e raízes, os cachos e o acúmulo na forma de reserva. Quando os ramos são vigorosos, resultam em uma maior atração das substâncias nutritivas para o ápice vegetativo, e os cachos permanecem com pouco suprimento de nutrientes. Com isso, os ramos ficam sem condições de concluir completamente o seu desenvolvimento (armazenar e diferenciar as gemas florais). O equilíbrio desta distribuição é devido a uma variação das relações hormonais, as quais decidem o deslocamento e a distribuição dos açúcares na planta; se os hormônios responsáveis pelo crescimento (auxina, citocinina, giberelina) prevalecem nos ápices, isto faz desses centros privilegiados de utilização dos açúcares. Se ao contrário, os hormônios estiverem em maior concentração nas bagas (giberelinas), o emprego dos açúcares desloca-se a favor das bagas, para o crescimento na fase herbácea e para o depósito na fase de maturação (Pommer 2003) Número médio de ramos por planta Na avaliação do número médio de ramos por planta durante a poda de inverno, é possível observar que, na área experimental 1, foram obtidos os maiores valores em termos absolutos (figura 4). Na comparação dos números dessa área com as outras três, a variação percentual segue a seguinte ordem: área 2 (60,81%), área 3 (60,81%), área 4 (89,18%). A quantidade de ramos do ano, produtivos ou não, é também fator indicativo do vigor vegetativo. Portanto, os resultados desta análise reportamse novamente às diferenças marcantes entre as áreas internas ao vinhedo.

35 34 Na análise estatística, a média geral obtida na comparação deste parâmetro entre os resultados das quatro áreas experimentais foi de 5,75 (unidades) e o coeficiente de variação percentual foi de 33,02%. NÚMERO RAMOS PODA SECA SAFRA 2004/2005 nº ramos a b b ab Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 ÁREAS Figura 4 Número de ramos na poda de inverno da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade Peso médio individual dos ramos na poda de inverno Ao observar-se a figura 5, pode-se verificar que os maiores números em termos absolutos correspondem à área experimental 1. As frações da relação percentual relativa à área 1 seguem a seguinte ordem: área 2 (36,43%), área 3 (28,13%), área 4 (63,24%). A análise estatística mostra que a média geral dos resultados analíticos para este parâmetro fisiológico, considerando-se as quatro áreas experimentais, ficou igual a 55,37 (g) e o coeficiente de variação percentual em 43,81%. Pode-se afirmar que de 20 a 40 gramas de massa lenhosa medida nos sarmentos durante a poda de inverno indica adequado vigor. (Smart et al 1995).

36 35 De acordo com o modelo desenvolvido por Smart et al, 1995, somente as áreas experimentais 2 e 3 estariam dentro dos padrões considerados ótimos em termos de produção qualitativa. As áreas 1 e 4, mais vigorosas, teoricamente, produziriam frutos de menor qualidade enológica, portanto, mereceriam atenção diferenciada nos aspectos tangentes ao manejo vitícola, especialmente nas práticas que limitam o desenvolvimento verde como podas verdes, despontes, desfolhas e amarração adequada evitando sombreamento interno. Além de aumentar o diâmetro dos ramos, conforme mostra a figura 2, o vigor pode estimular na videira a formação dos netos, que se originam das gemas prontas, situadas na axila das folhas dos ramos, nascidos das gemas mistas do ano anterior. Este fato modifica notavelmente o peso médio dos ramos durante a poda seca, sendo assim, um bom indicativo do vigor vegetativo. A propósito dos netos, acreditava-se que eram danosos, porque poderiam entrar em competição com os cachos pelas substâncias nutritivas. Segundo Pommer, 2003, atualmente, o inverso é constatado (com o uso do C14), com os netos participando ativamente dos processos fotossintéticos nas plantas. Todavia um excessivo e prolongado crescimento dos netos, típicos das plantas vigorosas, conduzem a igual efeito negativo, já referido para os brotos. PESO DOS RAMOS SAFRA 2004/2005 g r a m a s (g ) a c c d Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 ÁREAS Figura 5 Peso dos ramos na poda de inverno da cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera), medido nas diferentes áreas experimentais, localizadas nos vinhedos da Vinícola Miolo Ltda. no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5% de probabilidade.

37 Área foliar Na figura 6, pode-se observar que a área 3 (encosta face nordeste) e a área 1, (encosta face noroeste) são idênticas nesse parâmetro.considerando que a área 3 teve os maiores valores absolutos, as demais áreas tiveram frações percentuais relativas à mesma, na seguinte ordem: Área 1(99,39%), Área 2 (78,80%), Área 4 (86,57%). O estudo estatístico dos resultados obtidos nas análises deste parâmetro, mostram que a média geral ficou igual a 111,54 (cm²) e o coeficiente de variação percentual foi de 30,34%. A área foliar é um indicador importante do vigor vegetativo das plantas em geral, especialmente quando se estabelece a correlação entre esta e a atividade fotossintética do dossel. Como todas as plantas cultivadas, também na videira procura-se maximizar esta função. Segundo Pommer, 2003, a atividade fotossintética esta estreitamente correlacionada a fatores intrínsecos da videira, como a superfície foliar, o número de folhas e fatores extrínsecos, que são aqueles que determinam a posição das mesmas no dossel, como os sistemas de condução. Além disso, o micro clima em torno da planta influencia decisivamente nesta função. As folhas da uva, até atingirem um terço das suas dimensões definitivas, consomem mais substâncias do que produzem, e o balanço da fotossíntese passará a positivo quando as folhas pararem de importar a sacarose. A síntese atinge o valor máximo cerca de quarenta dias após a emissão das folhas, isto é, com o maior desenvolvimento do limbo foliar. (Pommer, 2003). Se houverem fatores limitantes ao desenvolvimento da superfície foliar, os cachos serão reduzidos. Por outro lado estes tem a possibilidade de acessar os assimilados comuns aos ramos, qualquer que seja sua situação nas folhas. A produção de açúcar corresponde à parte ativa do balanço energético, sendo que a parte passiva é representada pela respiração dos vários órgãos. Portanto, o vigor influencia a respiração; um broto vigoroso tem a atividade respiratória muito elevada, porque a utilização dos açúcares é maior, em relação àquelas de um broto médio ou de reduzido vigor, o qual tem balanço

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