de Let s do it (Let s Fall in Love)

Transcrição

1 SINGLE SINGERS BAR

2 ( ) Os alemães em Berlim, fazem Como em Amesterdão Em Bombaim fazem Em Goa, Diu e Damão Galegos, bascos, catalães fazem Em França, em São Francisco e em Guimarães fazem Façamos, amor também. ( ) de Let s do it (Let s Fall in Love)

3 SINGLE SINGERS BAR é um espectáculo de café-teatro onde se recria um cabaré dos anos trinta, habitado por personagens solitárias que cantam para espantar os seus males. Os actores d O Teatrão jogam com a teatralidade do repertório musical de espectáculos como Chicago e Cabaret, numa homenagem a grandes compositores como Cole Porter e os irmãos Gershwin, que elevaram a comédia musical a uma forma de arte sofisticada, ou à dupla Kander & Ebb (a parceria mais duradoura da Broadway, que escreveu, entre outros temas, New York, New York).

4 O espectáculo inclui várias canções famosas do teatro musical norte-americano do século XX, num período que vai dos anos vinte aos anos setenta, entre as quais, por exemplo, Let s do it (Let s Fall in Love), de Cole Porter, do musical Paris (1928); Lorelei, de George Gershwin e Ira Gershwin, de Pardon My English (1933); By Strauss, de George Gershwin e Ira Gershwin, de The Show is on (1937); Don t Tell Mamma, de John Kander e Fred Ebb, de Cabaret (1966); e Class, de John Kander e Fred Ebb, de Chicago (1975).

5 As letras das canções retratam com detalhe e graça personagens dramáticas e seus anseios, o que faz que cada tema corresponda a um pequeno sketch teatral. Nos versos de Class, por exemplo, uma personagem queixa-se da falta de educação nos tempos modernos, mas na verdade está a pedir maior galanteria e mais romance; Don t Tell Mamma fala das aparências de virtude de uma profissional das artes do espectáculo, que pede para não revelarem a sua profissão, por ter má fama; Lorelei, ao contar uma antiga lenda do Norte da Europa, serve para mostrar os desejos amorosos da personagem que canta; e Let s do it (Let s Fall in Love), talvez a mais conhecida deste grupo, é um apelo directo à prática daquele complexo de sentimentos tão caro a Coimbra: o amor e suas variações.

6 A versão em português deste tema de Cole Porter ficou célebre por ter ainda mais nacionalidades e espécies de animais do que o original, reforçando o argumento da letra: ( ) Ursos com frio nos igloos fazem Corajosos cangurus fazem Façamos, amor também. Coelhos só e tão só fazem As seis renas do trenó fazem Façamos, amor também. ( ) Quem canta estas palavras? Personagens solitárias, em fim de noite, a quem restam apenas as canções para exprimir o estado de alma e pedir a companhia de alguém, ou até mesmo a ajuda de desconhecidos. Sem perder o sentido de humor, claro está. O pedido é difícil de recusar. Deixe-se levar. Nota: este SINGLE SINGERS BAR é a versão portuguesa de um espectáculo originalmente criado em São Paulo pelo Folias, grupo parceiro d O Teatrão, com quem fizemos o Cabaré da Santa em 2008.

7 NOTA BIOGRÁFICA ENCENADOR Dagoberto Feliz nasceu em Santos em É membro da direcção da Companhia Folias (S. Paulo, Brasil), onde desempenha funções de músico, actor, encenador e director musical. Faz parte da sua formação o Curso Técnico de Piano (Conservatório de Santos) e formação em Clown com Michael Christensen, Léris Colombaioni e Bete Dorgam. De entre os prémios que recebeu, destaca-se o Prémio Shell 2005, com a direcção Musical em El Dia Que Me Quieras ; em 1996, o prémio de direcção no I Festival Nacional de Teatro de Grupo com A Maldição do Vale Negro ; em 1995, o prémio de Direcção Revelação no Festival de Teatro de Pindamonhangaba com A Maldição do Vale Negro ; em 1989, o prémio de Direcção Musical no Festival Nacional de Teatro S.J. Rio Preto com Revistando o Teatro de Revista e, em 1986, o prémio de Melhor Actor no Festival da Cidade de São Paulo.

8 FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Encenação: Dagoberto Feliz Elenco: Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Castro Gomes, Jorge Marinheiro (Pianista), Margarida Sousa e Nuno Carvalho Figurinos e Adereços: O Teatrão Desenho de Luz: Alexandre Mestre Montagem e Operação de luz: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan Azevedo, Rui Capitão Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design) Maquilhagem: Mariana Nunes Fotografia: Paulo Abrantes Grafismo: Sofia Frazão Costureira: Fernanda Tomás Direcção de Produção: Inês Mourão Produção Executiva: Isabel Craveiro, Margarida Sousa e Nuno Carvalho Direcção Técnica: João Castro Gomes Produção: O Teatrão 2010 Maiores de 12 anos Duração: 60 min.

9 REQUISITOS TÉCNICOS ESPAÇO CÉNICO Palco à alemã (caixa negra) com pelo menos uma entrada/saída ao fundo Dimensões mínimas: Boca de cena 5m Profundidade 7m Pé direito 6m O espaço cénico poderá ser adaptado a espaços não convencionais. LUMINOTECNIA 1 Mesa de Luz DMX 36 - circuitos / dimmers DMX 2000w 25 PC ou Fresnel c/ palas e porta-filtros 11 Recorte c/ facas e porta-filtros 2 CYK Assimétrico 1000w c/ porta-filtros 14 PAR 1000w c/ porta-filtros O equipamento de luz poderá variar dependendo da sala. OUTROS EQUIPAMENTOS 1 Piano vertical 1 Banco de piano 5 Cadeiras de madeira

10 CONDIÇÕES LOGÍSTICAS E FINANCEIRAS Cachet: 1000 euros (uma apresentação) + despesas de deslocação A Entidade de Acolhimento deverá assegurar a dormida e alimentação de 7 pessoas.

11 CONTACTOS O Teatrão Oficina Municipal de Teatro Rua Pedro Nunes Quinta da Nora Coimbra Portugal Telef: Telemóvel: Fax: geral@oteatrao.com oteatrao.blogspot.com

12 Visão, 4 Fevereiro 2010

13 Público, 2 Fevereiro 2010

14 Diário As Beiras, 1 Fevereiro 2010