A baixa fecundidade brasileira e seus impactos nas projeções populacionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A baixa fecundidade brasileira e seus impactos nas projeções populacionais"

Transcrição

1 A baixa fecundidade brasileira e seus impactos nas projeções populacionais José Eustáquio Diniz Alves 1 Os resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, PNDS-26, divulgados no dia 3 de julho de 28, mostraram que as taxas de fecundidade no Brasil caíram mais do que era esperado, estando abaixo, inclusive, daquelas apresentadas na PNAD 26 do IBGE. A Taxa de Fecundidade Total (TFT) para o Brasil atingiu, em 26, o valor de 1.8 filhos por mulher, em contraste com os 2. registrados em As maiores reduções, no período em questão, ocorreram onde os níveis eram mais altos, isto é, nas áreas rurais, de 3.4 para 2., e na região Norte, de 3.7 para 2.3 filhos por mulher. Há, portanto, um processo de redução dos diferenciais de fecundidade e uma convergência para valores abaixo do nível de reposição. Gráfico 1: Taxa de Fecundidade Total (TFT) para o Brasil, local de residência e escolaridade da mulher, 1996 e 26 TFT (filhos por mulher) Brasil 2, 1,8 Residência 2,3 1,8, 4,2 3, 3,6 2, Total Urbano Rural Nenhum 1 a 3 anos 3, 2,8 2, Anos de estudo 2,4 2,1 4 anos a 8 anos 1,7 1,6 9 a 11 anos Fonte: PNDS-26, disponível em: Os dados da PNDS-26 mostram que, à exceção do Norte, a fecundidade ficou abaixo do nível de reposição em todas as regiões do país, inclusive no Nordeste que apresentou taxa de 1,8 filhos por mulher. Ficou abaixo do nível de reposição também não só no meio urbano, mas também no meio rural (2, filhos), entre as mulheres brancas (1, filhos) e as pretas e pardas, isto é, negras (2, filhos por mulher). Em termos de escolaridade, a fecundidade caiu em todas as faixas educacionais, estando acima do nível de reposição só para as mulheres com até 4 anos de estudo. Aquelas com a 8 anos de estudo já estavam com fecundidade ao nível de reposição e aquelas com nível medio ou universitário possuiam fecundidade bem abaixo do nível de reposição. Notase, portanto, que a fecundidade das mulheres brasileiras caiu abaixo das hipóteses mais baixas das projeções populacionais e manteve-se o processo de rejuvenescimento, pois a fecundidade das mulheres de 1 a 24 anos, que representava 47% da fecundidade total em 1996, passou a representar 3% em 26. 1, 1, 12 ou mais anos 1 Professor titular da ENCE e coordenador da Pós-graduação do IBGE. jed_alves@yahoo.com.br 1

2 Não sabemos se a queda da fecundidade apresentada na PNDS-26 vai ser manter, se estabilizar ou mesmo voltar a subir. Em termos teóricos, existe uma expectativa que a fecundidade continue caindo, pois o número de filhos das mulheres apresentam uma tendência de queda na medida em que crescem a urbanização, os níveis de escolaridade, a inserção da mulher no mercado de trabalho, o aumento do grau de formalidade do emprego e da previdência, os níveis de renda, a melhora nas condições de habitação e saneamento, etc. Ou seja, as taxas de fecundidade possuem uma relação inversa com o crescimento econômico e com a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Neste sentido, é de se esperar que a fecundidade continue caindo em 27 e 28 que foram os melhores anos em termos de crescimento do PIB brasileiro na década e que foram anos que acentuaram a tendência de redução da desigualdade, medida através do cálculo do índice de Gini sobre a renda das pessoas. De modo geral, o que explica a queda da fecundidade no Brasil são as transformações ao nível da estrutura econômica (urbanização, industrialização, monetarização, assalariamento, secularização, etc.) e ao nível das transformações institucionais e das políticas públicas (educação, saúde, previdência, telecomunicações, crédito ao consumo, mudanças nas relações de gênero, etc.). Diversas abordagens explicam a queda na fecundidade no Brasil (CARVALHO, PAIVA, SAWYER, 1981; MERRICK, BERQUÓ, 1983; FARIA, 1989; ALVES, 1994; MARTINE, 1996, ALVES, CAVENAGHI, 26) 2 e os dados atuais só confirmam estas tendências. Nesta linha de análise, o aumento da cobertura das políticas de educação, saúde e previdência podem explicar, inclusive, a queda da fecundidade no meio rural e entre a população de baixa renda. Por exemplo, o crescimento da aposentadoria rural e dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC) pode explicar, em parte, a queda da fecundidade entre as famílias rurais e pobres, pois, como se sabe, existe uma relação inversa entre número de filhos e o acesso à previdência social. O comportamento da fecundidade é fundamental para as projeções populacionais até. A divisão de população da ONU trabalha com 3 cenários de fecundidade e mantém mais ou menos constantes os cenários da esperança de vida e da migração internacional. O cenário mais alto de fecundidade parece que está longe da realidade, pois pressupõe que a fecundidade do ano 2 ficaria constante ao longo da primeira metade do século. Os dois outros cenários podem ser vistos no gráfico 2. O cenário de projeção média parte de uma fecundidade de 2,3 filhos por mulher em 2 e se estabiliza em 1,8 filhos na metade do século. O cenário de projeção baixa parte do mesmo nível de fecundidade em 2 e se estabiliza em 1,3 filho na metade do século. 2 ALVES, J. E. D. Transição da fecundidade e relações de gênero no Brasil f. Tese (Doutorado) Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, CARVALHO, J.A.M.; PAIVA, P.T.A.; SAWYER, D.R. A recente queda da fecundidade no Brasil: evidências e interpretação. Belo Horizonte: CEDEPLAR/UFMG, (Monografia, 12). CAVENAGHI, S., ALVES, J.E.D. A dinâmica da fecundidade no Estado do Rio de Janeiro: In: A ENCE aos anos, um olhar sobre o Rio de Janeiro, IBGE, Rio de Janeiro, 26. FARIA, V.E. Políticas de governo e regulação da fecundidade: conseqüências não antecipadas e efeitos perversos. In: CIÊNCIAS sociais hoje. São Paulo, ANPOCS, MARTINE, George. Brazil's Fertility Decline, -9: A Fresh Look at Key Factors" in Population and Development Review, 22(1), 1996: pp MERRICK, T.; BERQUÓ, E. The determinants of Brazil s recent rapid decline in fertility. Washington, National Academy,

3 Gráfico 2: Cenários de queda da fecundidade no Brasil: 2-2, 2,3 TFT (filhos por mulher) 2 1, 1,8 1, Projeção média Projeção baixa Os dados da PNDS-26 indicam que o Brasil já está com taxas de fecundidade um pouco abaixo da projeção baixa da ONU. Se as taxas de fecundidade do Brasil continuarem a cair se aproximando do que aconteceu na Itália, Espanha e Portugal então existe uma grande probabilidade de que a hipótese baixa da projeção da ONU se confirme. Para efeito de ilustração vamos analisar a dinâmica demográfica brasileira em dois cenários: o médio e o baixo das projeções da ONU. Estes dois cenários podem funcionar como uma banda de variação da população brasileira nas próximas décadas, ou seja, a dinâmica real da população deve ficar entre estes dois cenários. Em primeiro lugar vamos analisar os dados da projeção média da ONU para o Brasil. Nota-se pelo gráfico 3 que a população que era de pouco mais de milhões em 19, chegou a 17 milhões no ano 2 e deve se estabilizar em torno de 24 milhões no ano. A População em Idade Ativa (PIA) de 1 a 64 anos - que era de 3 milhões em 19, alcançou 113 milhões em 2 e deve atingir seu ponto máximo de 162 milhões em e chegar em 16 milhões, portanto, perdendo dois milhões de pessoas na década de. Gráfico 3: Crescimento absoluto da população e da PIA, (projeção média) Brasil: 2- (em milhões) 27, 24, 21, 18, 1, 12, 9, 6, 3,, População PIA 3

4 Mas, além de reduzir o ritmo de crescimento populacional, a queda da fecundidade provoca uma grande mudança na estrutura etária, como pode ser visto no gráfico 4, que mostra as pirâmides demográficas brasileiras de 1 em 1 anos de acordo com a projeção média da fecundidade. Nota-se que na pirâmide de o grupo etário de a 9 anos é um pouco maior do que o grupo imediatamente anterior. Isto acontece porque existiam mais mulheres no período reprodutivo na primeira década do século XXI. Gráfico 4: Pirâmides populacionais brasileiras (projeção média), 2 a Brasil 2 (6) (4) (2) Brasil Brasil Brasil 8 e e + -4 Brasil 8 e + -4 Brasil

5 O gráfico 4 mostra também que a partir da pirâmide de os grupos mais novos são sempre menores que os grupos imediatamente anteriores, o que reflete a continuidade da queda da fecundidade. Desta forma, pela projeção media a população brasileira vai continuar crescendo durante toda a primeira metade do século XXI, mas a ritmo cada vez menor, fruto da fecundidade um pouco abaixo da reposição. Um declínio populacional, neste caso, só viria na segunda metade do século. O volume e o ritmo desta queda dependeria da manutenção da fecundidade abaixo do nível de reposição e do padrão reprodutivo (o rejuvenescimento da fecundidade e o menor intervalo intergenésico atenuam uma queda populacional). A continuidade da queda da fecundidade além de reduzir o ritmo de crescimento populacional, transforma a estrutura etária da população e provoca o envelhecimento demográfico do país. O gráfico mostra que a idade mediana da população brasileira (aquela que divide ao meio a distribuição etária) que era de 19,2 anos em 19, chegou a 2,3 anos no ano 2 e deve alcançar 4,4 anos em. O índice de envelhecimento que mede a quantidade de idosos na população (6 anos ou mais) para cada sem crianças (-14 anos), passou de 7,2 em 19, para 18,4 no ano 2 e deve alcançar 19,8 idosos para cada 1 crianças em. Estes dados refletem o inevitável processo de envelhecimento populacional brasileiro. Gráfico : Índice de envelhecimento e Idade Mediana (projeção média), Brasil, 2 a Idosos para cada 1 crianças Idade mediana (em anos) Indice de envelhecimento Idade mediana Analisando agora a projeção baixa de fecundidade da ONU, conforme apresentado no gráfico 2, podemos de antemão dizer que o efeito sobre a redução do ritmo de crescimento populacional e sobre o processo de envelhecimento será maior. O gráfico 6 mostra as projeções da população total e da População em Idade Ativa (PIA), aquela compreendida entre 1 e 64 anos. Nota-se, pela projeção baixa de fecundidade, que a população brasileira, neste cenário, terá uma população máxima de cerca de 22 milhões, no ano de, caindo a partir desta data até atingir 211 milhões de habitantes em. A PIA terá um volume máximo de cerca de 12 milhões de pessoas em e cairá para 136 milhões de pessoas em. Existe uma discussão se este decréscimo da PIA representaria uma crise no mercado de

6 trabalho que poderia inviabilizar o crescimento econômico, ou se este decréscimo poderia ser benéfico na medida que reduza o desemprego e o subemprego, possibilitando aplicação de técnicas produtivas mais avançadas e aumento do produto médio por trabalhador. Esta discussão já foi feita por Keynes, em 1937, e em vários outros autores e certamente ainda será tema de muito debate (Alves, Vasconcelos, 28) 3. Gráfico 6: Crescimento absoluto da população e da PIA, (projeção baixa) Brasil: 2-24, 21, 18, 1, 12, 9, 6, 3,, (em milhões) População PIA O certo é que a fecundidade muito abaixo do nível de reposição vai provocar um decréscimo populacional e um decréscimo dos grupos mais jovens da população, juntamente com o envelhecimento populacional. O impacto sobre a estrutura etária será muito grande como pode ser visto no gráfico 7, que mostra as pirâmides populacionais brasileiras de 2 a, em intervalos decenais. Nota-se que a pirâmide de nesta projeção baixa é praticamente igual à projeção média, porque o nível das taxas de fecundidade não diferia muito. Os resultados da PNDS, contudo, apontam para a necessidade de se refazer a projeção para, já que a queda da fecundidade na atual década foi mais rápida do que se supunha. Contudo, a partir de as pirâmides do gráfico 7 mostram um afunilamento muito rápido da base da pirâmide. No ano de, caso a fecundidade das mulheres brasileiras continuem caindo, teremos quase uma inversão da pirâmide, com uma base estreita e um topo cada vez mais largo. A população de 8 anos e mais terá um volume total de pessoas quase o dobro da população de crianças de a 4 anos. No caso do sexo feminino teremos, em (no cenário de fecundidade muito baixa), 8,9 milhões de mulheres com 8 anos ou mais e apenas 3,8 milhões de meninas com a 4 anos. Portanto, o impacto da fecundidade muito baixa (lowest-low fertility) sobre o envelhecimento populacional será enorme, com diversas conseqüências sobre a sociedade brasileira e as políticas públicas. 3 ALVES, J.E.D. VASCONCELOS, D. Conseqüências econômicas de uma população em declínio. Aparte, IE- UFRJ, RJ, 28. Disponível em: 6

7 Gráfico 7: Pirâmides populacionais brasileiras (projeção média), 2 a Brasil 2 Brasil (6) (4) (2) Brasil Brasil Brasil Brasil O gráfico 8 mostra dois indicadores de envelhecimento populacional no cenário de fecundidade muito baixa. Nota-se que a idade mediana deverá chegar a 46,7 anos, em, isto é, metade da população terá menos de 46,7 anos e a outra metade terá idade superior. O índice de envelhecimento deverá alcançar o número de 193,, isto é, haverá quase dois adultos de 6 anos e mais para cada criança entre -14 anos. Em termos comparativos, o índice de envelhecimento na projeção baixa de fecundidade deverá ser quase o dobro do índice de envelhecimento da projeção 7

8 média de fecundidade da ONU. Não resta dúvida que teremos uma sociedade muito diferente, em termos demográficos, da que temos hoje no Brasil. Gráfico 8: Índice de envelhecimento e Idade Mediana (projeção baixa), Brasil, 2 a Idosos para cada 1 crianças Idade mediana (em anos) Indice de envelhecimento Idade mediana Até meados do século XXI teremos uma população envelhecida, sendo que, se existe dúvida é apenas quanto ao grau deste envelhecimento populacional. Existem dúvidas também sobre as conseqüências sociais e econômicas deste processo. Contudo, antes de atingirmos o envelhecimento pleno, o Brasil vai passar por um período em que a estrutura etária será favorável ao crescimento econômico e à solução de problemas sociais, como na saúde e na educação. Convencionou-se chamar este processo de bônus demográfico ou janela de oportunidade demográfica. O gráfico 9 mostra a Razão de Dependência (RD) total e para crianças e idosos. Nota-se que na medida em que a fecundidade cai a RD de crianças cai rapidamente puxando para baixo a RD total. Este processo continua até o momento em que o crescimento da RD de idosos passa a ser mais rápido do que a queda da RD de crianças elevando a RD total. Nota-se que o comportamento da PIA é inverso ao da RD, ou seja, a percentagem de população em idade ativa cresce na medida em que a razão de dependência diminui. Podemos considerar com bônus demográfico o período em que a PIA é maior do que a RD (Alves, 28) 4. Pelo gráfico 9 vemos que o bônus demográfico no cenário médio de fecundidade duraria pouco mais de anos, indo de 199 a. O intervalo máximo entre a percentagem da PIA e da RD é, neste caso, de 18,2%, que seria atingido na década de, auge do bônus demográfico no Brasil. 4 ALVES, J.E.D. Como medir o tempo de duração do bônus demográfico. Instituto Braudel, São Paulo, 28. Disponível em: 8

9 Gráfico 9: Razão de dependência total, crianças (-14 anos), idosos (6 anos e mais) e PIA (1-64 anos), Brasil, 2 a, (projeção média) % RD total RD -14 anos RD 6 anos e + PIA O mesmo exercício pode ser realizado no caso da hipótese baixa de fecundidade, conforme mostra o gráfico 1. A diferença observada em relação ao gráfico anterior (hipótese média de fecundidade) é que o bônus demográfico neste segundo caso é mais longo e maior, ou seja, o bônus começa em 199 e deve ir além de 2, portanto, com uma duração de mais de 6 anos. O intervalo máximo entre a percentagem da PIA e da RD é, neste caso de hipótese baixa, de 28,% em, sendo que entre e o intervalo fica acima de 2%, mostrando que a janela de oportunidade é maior e mais larga. Portanto, mesmo que o envelhecimento futuro seja maior na hipótese de fecundidade baixa, haverá um período mais longo e mais largo de bônus demográfico que dará tempo para a sociedade brasileira se preparar para o novo padrão etário. Gráfico 1: Razão de dependência total, crianças (-14 anos), idosos (6 anos e mais) e PIA (1-64 anos), Brasil, 2 a, (projeção baixa) % RD total RD -14 anos RD 6 anos e + PIA 9

10 CONCLUSÕES As taxas de fecundidade no Brasil vêm caindo desde a década de 196, mas se mantiveram acima do nível de reposição até o ano 2. Na presente década, a fecundidade não só continuou caindo, como passou rapidamente para níveis abaixo do nível de reposição. A queda da fecundidade nas regiões Sul e Sudeste já era, de certa forma, esperada, pois estas são regiões com maior urbanização, industrialização, assalariamento, participação da mulher no mercado de trabalho, maiores níveis de consumo e com melhor atendimento das políticas públicas de educação, saúde e previdência. Contudo, os dados da PNDS-26 mostram que a fecundidade caiu abaixo do nível de reposição também na região Nordeste e no meio rural, o que não se esperava acontecer de forma tão rápida. Há de se destacar o avanço ocorrido no atendimento ao pré-natal e o maior acesso aos meios de regulação da fecundidade, tanto no Nordeste, quanto no meio rural brasileiro. A fecundidade das mulheres brasileiras, indicada pela PNDS-26, está abaixo, inclusive da hipótese baixa de projeção da ONU. Não sabemos se a fecundidade vai continuar caindo e até quanto. Mas se a queda continuar e o Brasil atingir os níveis atuais da fecundidade encontrados em Portugal, Espanha e Itália (países com cultura e formação parecidos com as do Brasil), então teremos uma transformação demográfica muito maior do que todos os estudos indicavam até agora. O governo, os sindicatos, o terceiro setor, as empresas e a sociedade em geral precisa conhecer esta realidade demográfica e, especialmente, as mudanças que vão ocorrer entre os diversos grupos etários e seus efeitos sobre as políticas públicas e a demografia dos negócios. Para se avaliar os impactos de uma possível fecundidade muito baixa (lowest-low fertility) no Brasil, comparamos neste artigo as projeções média e baixa da ONU (nem consideramos a projeção alta). Estas duas projeções fornecem uma espécie de banda que marca os limites de uma queda moderada ou uma queda acelerada da fecundidade. O que os dados mostram que uma queda mais acelerada da fecundidade tem um efeito duplo: a) Diminui o ritmo de crescimento da população total e da PIA e antecipa o período de queda e redução do número de habitantes do Brasil; b) aumenta o ritmo de envelhecimento da população brasileira. Como podemos interpretar estes dois fenômenos? Existem autores e setores da sociedade que consideram ruim uma queda da população e o envelhecimento populacional, pois isto diminuiria a peso internacional do país no cenário internacional e dificultaria o crescimento econômico. Porém, existem autores que consideram que uma redução da população pode ser benéfica na medida em que diminui a pressão sobre os recursos naturais e o meio ambiente e possibilita um aumento da qualidade de vida ao invés de um simples aumento do PIB nacional. Outros autores consideram, ainda, que o envelhecimento populacional e uma certa redução da população iriam acontecer mais cedo ou mais tarde. O importante é saber aproveitar o momento 1

11 que temos imediatamente pela frente que, em qualquer cenário, é favorável. Ou seja, antes do envelhecimento e da redução da população o Brasil vai passar por uma janela de oportunidade demográfica que possibilitará uma arrancada do desenvolvimento e um aumento da qualidade de vida, desde de que este bônus seja inteligentemente aproveitado. Na educação, por exemplo, estudo recente do IPEA mostra que a redução do ritmo de crescimento da população e o processo de envelhecimento geram um bônus demográfico, absoluto e relativo, na educação, abrindo a possibilidade de melhoria da cobertura e da qualidade do ensino (Soares, 28). Do ponto de vista político e ideológico, sem dúvida, saímos daquela etapa denominada de explosão populacional, quando muitos políticos e setores neomalthusianos pregavam o controle da natalidade, como pré-requisito para o desenvolvimento e o combate á pobreza. Como sabemos estas políticas controlistas muitas vezes implantadas de forma autoritária, como a China é um exemplo significavam uma ameaça aos direitos sexuais e reprodutivos e à auto-determinação reprodutiva. Estas políticas de controle da natalidade ficaram anacrônicas quando a fecundidade chegou abaixo do nível de reposição. Contudo, surgiram outras políticas que ameaçam, com sinal trocado, os direitos sexuais e reprodutivos. Trata-se do mito da implosão demográfica ou suicido populacional, como gosta de dizer a Igreja Católica, com toda a carga negativa que a palavra suicídio possui para a religião. Setores da sociedade identificados com o conservadorismo moral e o fundamentalismo religioso usam o fenômeno da fecundidade abaixo do nível de reposição para atacar a prática do aborto, a pílula do dia seguinte e outros métodos contraceptivos. Porém, tanto a explosão quanto a implosão populacional são mitos, pois o importante é analisar a dinâmica demográfica com ela se dá na realidade. O fato é que em determinados momentos e situações a população cresce mais rápido (geralmente porque diminuem as taxas de mortalidade) e em outros a população decresce. Não há porque ficar apavorado com a redução populacional. Ela pode ser boa ou ruim dependendo de como a sociedade e as políticas públicas respondem a este novo desafio. Sabemos que o assunto é polêmico. Neste sentido, este texto tem o objetivo de contribuir para o esclarecimento da questão e abrir o debate com a comunidade e os especialistas. SOARES, S.S.D. O Bônus Demográfico Relativo e Absoluto no Acesso à Escola, Texto para Discussão IPEA, nº 1.34, Rio de Janeiro, 28: Disponível em: 11

Estrutura etária e bônus demográfico nos BRICs. Gráfico 1: Idade mediana (em anos) de Brasil, Rússia, Índia e China:

Estrutura etária e bônus demográfico nos BRICs. Gráfico 1: Idade mediana (em anos) de Brasil, Rússia, Índia e China: Estrutura etária e bônus demográfico nos BRICs José Eustáquio Diniz Alves 1 A transformação da estrutura etária é um processo que ocorre concomitantemente ao fenômeno de transição demográfica. Na medida

Leia mais

CIPD ALÉM DE 2014: DIÁLOGO COM JORNALISTAS

CIPD ALÉM DE 2014: DIÁLOGO COM JORNALISTAS CIPD ALÉM DE 2014: DIÁLOGO COM JORNALISTAS INDICADORES DEMOGRÁFICOS AMÉRICA LATINA E CARIBE José Eustáquio Diniz Alves e Débora Thomé Rio de Janeiro, 17 de julho de 2013 Indicadores Demográficos para América

Leia mais

A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar?

A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar? A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar? George Martine 1 José Eustáquio Diniz Alves 2 Suzana Cavenaghi 3 As transições urbana e demográfica são dois fenômenos fundamentais

Leia mais

DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS. Aula 4

DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS. Aula 4 DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS Aula 4 NOS DÁ A IDÉIA DA COMPOSIÇÃO DA POPULAÇAO... Década de 30 A ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER passou de aproximadamente 41 anos Década de 50 Viviam média

Leia mais

Transição Demográfica: o perfil demográfico da futura sociedade brasileira. José Eustáquio Diniz Alves ENCE/IBGE

Transição Demográfica: o perfil demográfico da futura sociedade brasileira. José Eustáquio Diniz Alves ENCE/IBGE Transição Demográfica: o perfil demográfico da futura sociedade brasileira José Eustáquio Diniz Alves ENCE/IBGE 8 de junho de 2011 Sumário Panorama econômico e demográfico mundial; Transição Demográfica;

Leia mais

Abordagem Estrutural do Mercado de Capitais

Abordagem Estrutural do Mercado de Capitais Abordagem Estrutural do Mercado de Capitais Cenário: tendência de queda da taxa de juros, declínio do ren6smo de renda fixa em relação ao de renda variável, ganho de importância do mercado de capitais.

Leia mais

Inserção internacional. Mudanças sócio-demográficas

Inserção internacional. Mudanças sócio-demográficas Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Islândia Inglaterra Oceano Atlântico França Espanha Itália ÁFRICA Essa região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico

Leia mais

Universidade Federal do ABC Curso: Políticas Públicas Disciplina: Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas Profa.

Universidade Federal do ABC Curso: Políticas Públicas Disciplina: Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas Profa. Universidade Federal do ABC Curso: Políticas Públicas Disciplina: Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas Profa. Maria Luiza Levi Aula 07 Dinâmica demográfica e políticas públicas Dinâmica demográfica

Leia mais

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira.

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira Os primeiros habitantes

Leia mais

Geografia. Demografia - CE. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Demografia - CE. Professor Luciano Teixeira. Geografia Demografia - CE Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia DEMOGRAFIA - CE O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas catequizados e aculturados após

Leia mais

Equipe de Geografia GEOGRAFIA

Equipe de Geografia GEOGRAFIA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 8R Ensino Médio Equipe de Geografia Data: GEOGRAFIA DEMOGRAFIA População absoluta: População total de um determinado local (cidade, estado ou país); População relativa:

Leia mais

Colégio Ressurreição

Colégio Ressurreição Colégio Ressurreição Atividade de revisão para a prova específica do 2º bimestre Responda em seu caderno as questões abaixo: 1. (Ufrgs 2005) Sobre a demografia brasileira, são feitas as seguintes afirmações:

Leia mais

Indicadores Demográficos. Atividades Integradas III

Indicadores Demográficos. Atividades Integradas III Indicadores Demográficos Atividades Integradas III Dados demográficos Dados demográficos básicos são uma parte essencial de qualquer investigação epidemiológica: - fazem a contagem da linha de base da

Leia mais

Estrutura Populacional

Estrutura Populacional Estrutura Populacional A estrutura populacional consiste na divisão dos habitantes, de acordo com aspectos estruturais, possibilitando sua análise por meio: da idade (jovens, adultos e idosos); do sexo

Leia mais

Fecundidade, Cidadania e Políticas de Proteção Social e Saúde Reprodutiva no Brasil

Fecundidade, Cidadania e Políticas de Proteção Social e Saúde Reprodutiva no Brasil Seminário Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida Fecundidade, Cidadania e Políticas de Proteção Social e Saúde Reprodutiva no Brasil José Eustáquio

Leia mais

Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas EPPGG 2013 Realidade Social Brasileira

Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas EPPGG 2013 Realidade Social Brasileira Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas EPPGG 2013 Realidade Social Brasileira DEMOGRAFIA 1. Dinâmica e estrutura demográfica do Brasil. Mudança no perfil demográfico e janela demográfica. Impactos

Leia mais

GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO - I -

GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO - I - GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO - I - DEMOGRAFIA POPULAÇÃO - conjunto de pessoas que habitam uma determinada área, classificada de vários aspectos: religião, etnia, local de moradia, atividades econômicas, faixa

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ CAPÍTULO 16 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Leitura texto introdutório

Leia mais

PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO AGRAVA-SE NO FUTURO

PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO AGRAVA-SE NO FUTURO 12 DE Junho de 23 PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL 2-25 ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO AGRAVA-SE NO FUTURO As Projecções de População Residente em Portugal, no horizonte 2-25, revelam um envelhecimento

Leia mais

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 População brasileira cresce quase 20 vezes desde 1872 A população do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do

Leia mais

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2015

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2015 PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2015 PROF. MÁRCIO NOME N o 6 º ANO A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É terminantemente proibido o uso de corretor. Respostas com corretor serão anuladas.

Leia mais

O BÔNUS DEMOGRÁFICO E O CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL

O BÔNUS DEMOGRÁFICO E O CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL O BÔNUS DEMOGRÁFICO E O CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL 1. Introdução José Eustáquio Diniz Alves 1 Muito se discute sobre o crescimento sustentado da economia brasileira nesse início do século XXI. Para

Leia mais

Transição demográfica. transição da estrutura etária e envelhecimento

Transição demográfica. transição da estrutura etária e envelhecimento 8 Transição demográfica, transição da estrutura etária e envelhecimento José Eustáquio Diniz Alves Resumo: O objetivo deste artigo é traçar um panorama da transição demográfica no Brasil, seus efeitos

Leia mais

O desenvolvimento e a questão demográfica

O desenvolvimento e a questão demográfica A DEMOGRAFIA E A ECONOMIA O desenvolvimento e a questão demográfica O conhecimento das dinâmicas populacionais revela-se de grande importância para fornecer informação, nomeadamente aos decisores de políticas

Leia mais

INDICADORES DO RS POPULAÇÃO. Gráfico 1 População do RS,

INDICADORES DO RS POPULAÇÃO. Gráfico 1 População do RS, INDICADORES DO RS Esta seção tem a nalidade mostrar uma série de indicadores macroeconômicos e índices de desenvolvimento social, com o objetivo de situar o Rio Grande do Sul no contexto nacional, como

Leia mais

Indicadores Demográficos

Indicadores Demográficos Indicadores Demográficos Prof a. Zilda Pereira da Silva Faculdade de Saúde Pública Ao caracterizar uma população humana, pensa-se inicialmente no seu tamanho: quantas pessoas existem numa localidade, num

Leia mais

O Envelhecimento Populacional da América Latina e dos Países da Organização Iberoamericana e os Desafios para as Políticas Públicas

O Envelhecimento Populacional da América Latina e dos Países da Organização Iberoamericana e os Desafios para as Políticas Públicas Brasil 20 O Envelhecimento Populacional da América Latina e dos Países da Organização Iberoamericana e os Desafios para as Políticas Públicas Texto Rogério Nagamine Costanzi, Julimar da Silva Bichara e

Leia mais

NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017.

NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017. NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017. Julho/2017 Julho/ Dia Mundial da População 11 de julho Desde 1989, comemora-se o Dia Mundial da População como forma de alerta

Leia mais

TRABALHO DE GEOGRAFIA DE RECUPERAÇÃO 2º ANO

TRABALHO DE GEOGRAFIA DE RECUPERAÇÃO 2º ANO TRABALHO DE GEOGRAFIA DE RECUPERAÇÃO 2º ANO 1.(Ufla-MG) Uma análise da sequência histórica dos censos do Brasil indica que o censo de 2000 demonstrava um país que se encontrava na chamada fase de transição

Leia mais

O Brasil possui uma população de , com uma densidade demográfica de 22,42 hab/km²;

O Brasil possui uma população de , com uma densidade demográfica de 22,42 hab/km²; A POPULAÇÃO BRASILEIRA Características Gerais O Brasil possui uma população de 191.715.083, com uma densidade demográfica de 22,42 hab/km²; A população brasileira ocupa o território de modo bastante irregular.

Leia mais

A transição urbana no Brasil

A transição urbana no Brasil A transição urbana no Brasil José Eustáquio Diniz Alves 1 A transição urbana é um fenômeno mundial, sendo que em 2008, pela primeira vez, a população mundial das cidades ultrapassou o contingente rural.

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 19 DEMOGRAFIA NO BRASIL: PROCESSOS E FLUXOS

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 19 DEMOGRAFIA NO BRASIL: PROCESSOS E FLUXOS GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 19 DEMOGRAFIA NO BRASIL: PROCESSOS E FLUXOS BRASIL 1980 HOMENS 90 anos MULHERES 60 anos 50 anos 15 anos BRASIL 2030 HOMENS MULHERES 60 anos 50 anos 15 anos BRASIL 1980 E 2030

Leia mais

Onde: P o = população conhecida no instante t o. N (t o, t x ) = nascimentos registrados e ocorridos no período t o, a t x

Onde: P o = população conhecida no instante t o. N (t o, t x ) = nascimentos registrados e ocorridos no período t o, a t x Conceito: a população é dinâmica Os elementos que definem a dinâmica da população são: NASCIMENTOS ÓBITOS MIGRAÇÃO POPULAÇÃO Nascimentos Imigração Onde: P X = P O + N (to,tx) O (to, tx) + I (to, tx) E

Leia mais

Geografia 8.º. População e povoamento - 1

Geografia 8.º. População e povoamento - 1 Geografia 8.º População e povoamento - 1 GRUPO I A figura 1 representa as fases da evolução da população mundial, entre o ano 500 e 2050* (*estimativa). A figura 2 representa a repartição da taxa bruta

Leia mais

Estudos. População e Demografia

Estudos. População e Demografia População e Demografia Prof. Dr. Rudinei Toneto Jr. Guilherme Byrro Lopes Rafael Lima O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991, divulga anualmente uma base com a população dos

Leia mais

FECUNDIDADE EM DECLÍNIO

FECUNDIDADE EM DECLÍNIO FECUNDIDADE EM DECLÍNIO Breve nota sobre a redução no número médio de filhos por mulher no Brasil Elza Berquó Suzana Cavenaghi RESUMO Este artigo analisa os dados sobre fecundidade no Brasil apresentados

Leia mais

DEMOGRAFIA II Prof ª Gustavo Silva de Souza

DEMOGRAFIA II Prof ª Gustavo Silva de Souza DEMOGRAFIA II Prof ª Gustavo Silva de Souza POPULAÇÃO TOTAL - CRESCIMENTO POPULACIONAL - 1 DC - 250 milhões de habitantes 1650-500 milhões de habitantes 1850-1 bilhão de habitantes 1950-2,5 bilhões de

Leia mais

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PROVA OBJETIVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PROVA OBJETIVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PROVA OBJETIVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO GOVERNAMENTAL PLANEJAMENTO: Caracterização da sociedade brasileira Prof. Rafael Guerreiro Osorio

Leia mais

Modernidade e Envelhecimento 5º Semestre Serviço Social Profª Maria Aparecida

Modernidade e Envelhecimento 5º Semestre Serviço Social Profª Maria Aparecida Modernidade e Envelhecimento 5º Semestre Serviço Social Profª Maria Aparecida Desde os anos 1960 que a taxa de crescimento da população brasileira vem experimentando paulatinos declínios, intensificando-se

Leia mais

Paulo Tumasz Junior. Demografia 2

Paulo Tumasz Junior. Demografia 2 Paulo Tumasz Junior Demografia 2 APRESENTAÇÕES Slides - População Absoluta: Quantitativo de pessoas em um determinado espaço (País, Estado, Cidade e etc); - Populoso: Grande quantidade de habitantes o

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DA DEMOGRAFIA CATARINENSE NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI

ASPECTOS GERAIS DA DEMOGRAFIA CATARINENSE NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI ASPECTOS GERAIS DA DEMOGRAFIA CATARINENSE NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI INTRODUÇÃO Beatriz Tamaso Mioto 1 A dinâmica demográfica brasileira apresentou mudanças significativas nos últimos trinta anos.

Leia mais

Estratégia nacional Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

Estratégia nacional Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP Estratégia nacional Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP Inserção Internacional Islândia Inglaterra Oceano Atlântico França Espanha Itália

Leia mais

Projeção da População do Brasil. IBGE: população brasileira envelhece em ritmo acelerado

Projeção da População do Brasil. IBGE: população brasileira envelhece em ritmo acelerado Comunicação Social 27 de novembro de 2008 Projeção da População do Brasil IBGE: população brasileira envelhece em ritmo acelerado Desde os anos 1960 que a taxa de crescimento da população brasileira vem

Leia mais

se-á a tendência de envelhecimento demográfico, project ando-se que em 2060 residam no território nacional cerca de 3 idosos por cada jovem.

se-á a tendência de envelhecimento demográfico, project ando-se que em 2060 residam no território nacional cerca de 3 idosos por cada jovem. Projecções de população residente em Portugal 2008-2060 19 de Março 2009 Nos próximos 50 anos, Portugal poderá continuar com cerca de 10 milhões de residentes, mas manter-se se-á a tendência de envelhecimento

Leia mais

CIPD além de 2014: Integração da dinâmica populacional no desenvolvimento sustentável

CIPD além de 2014: Integração da dinâmica populacional no desenvolvimento sustentável CIPD além de 2014: Integração da dinâmica populacional no desenvolvimento sustentável Suzana Cavenaghi ENCE/IBGE Seminário Internacional La CIPD más allá de 2014 y la dinámica demográfica de América Latina

Leia mais

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO Dia Internacional do Idoso 2005 28 de Setembro de 2005 DIA INTERNACIONAL DO IDOSO A Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 1 de Outubro como Dia Internacional do Idoso, pela resolução 45/106

Leia mais

Aula 8 Indicadores básicos de demografia 131

Aula 8 Indicadores básicos de demografia 131 Aula 8 Indicadores básicos de demografia Meta da aula Apresentar alguns indicadores básicos da demografia. Objetivos da aula Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 1. calcular e analisar a Taxa

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Estrutura e Crescimento

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Estrutura e Crescimento Martin Handford, Where s Wally? CST 310: População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Xingu, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 7493,63 km² IDHM 2010 0,657 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 5240 hab. Densidade

Leia mais

Direitos reprodutivos e fecundidade nos BRICs

Direitos reprodutivos e fecundidade nos BRICs Direitos reprodutivos e fecundidade nos BRICs José Eustáquio Diniz Alves 1 Um certo tempo depois do início da queda das taxas de mortalidade os países passam pelo processo de transição da fecundidade.

Leia mais

"As disparidades não são pequenas, as mudanças foram grandes, e o mundo já não é mais o mesmo."

As disparidades não são pequenas, as mudanças foram grandes, e o mundo já não é mais o mesmo. "As disparidades não são pequenas, as mudanças foram grandes, e o mundo já não é mais o mesmo." Fases do crescimento mundial: 1ª fase :Crescimento Lento (primitivo) 2ª fase: Crescimento rápido 3ª fase:

Leia mais

3.2 Populações O que é uma população? Quais os atributos de uma população? Tamanho populacional

3.2 Populações O que é uma população? Quais os atributos de uma população? Tamanho populacional 51 Licenciatura em Ciências USP/Univesp 3.2 Populações 3.2.1. O que é uma população? No tópico anterior definimos população como um grupo de indivíduos de uma mesma espécie que ocupam um determinado espaço

Leia mais

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: São Luís / MA Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,57% ao ano, passando de 868.047 para 1.014.837

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Pedra Preta, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4205,57 km² IDHM 2010 0,679 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 15755 hab. Densidade

Leia mais

Equipe de Geografia GEOGRAFIA

Equipe de Geografia GEOGRAFIA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 8B Ensino Médio Equipe de Geografia Data: GEOGRAFIA DEMOGRAFIA População absoluta: População total de um determinado local (cidade, estado ou país); População relativa:

Leia mais

Ana Amélia Camarano (IPEA) Solange Kanso (IPEA)

Ana Amélia Camarano (IPEA) Solange Kanso (IPEA) Ana Amélia Camarano (IPEA) Solange Kanso (IPEA) Brasília, 7 de março de 2007 OBJETIVOS QUESTÕES !"#$"$#%&#!!'"()* Visão geral das tendências de crescimento da população brasileira e dos componentes deste

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Rondonópolis, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4181,58 km² IDHM 2010 0,755 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 195476 hab. Densidade

Leia mais

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, 08 / 04/ 2016 PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE:7º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Leia mais

Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão

Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão A Estrutura Etária DOS JOVENS AOS IDOSOS PIRAMIDES ETARIAS Estrutura etária é a divisão de uma população por grupos de idade e sexo - IDOSOS 60 ANOS OU MAIS

Leia mais

AULA 2 - Assíncrona Conteúdo:

AULA 2 - Assíncrona Conteúdo: 2 - Assíncrona Conteúdo: Crescimento da População Mundial Distribuição Geográfica 1.1 Habilidades: Compreender a estrutura atual da população mundial por faixa etária e por sexo, utilizando as pirâmides

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São Félix do Araguaia, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 16915,81 km² IDHM 2010 0,668 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10625

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Rio Largo, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 310,86 km² IDHM 2010 0,643 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 68481

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Curitiba, PR 08/07/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 437,42 km² IDHM 2010 0,823 Faixa do IDHM Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1) (Censo 2010) 1751907

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guarujá, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 143,71 km² IDHM 2010 0,751 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 290752 hab. Densidade

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 16 DEMOGRAFIA: CONCEITOS E TRANSIÇÃO

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 16 DEMOGRAFIA: CONCEITOS E TRANSIÇÃO GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 16 DEMOGRAFIA: CONCEITOS E TRANSIÇÃO C ANOS POPULAÇÃO AUMENTO r (milhões) (milhões) (%) b m (por mil) (por mil) NASCIDOS (milhões) ( 1940 41,0 10,9 2,39 44,4 20,9 20,6 1950 51,9

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Esperança, PB 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 166,54 km² IDHM 2010 0,623 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 31095 hab. Densidade

Leia mais

POPULAÇÃO BRASILEIRA

POPULAÇÃO BRASILEIRA POPULAÇÃO BRASILEIRA População Brasileira 2014: atingiu o número de 204 milhões de habitantes. Formada a partir de três grandes grupos étnicos: índios, brancos e negros. A maioria da população é branca

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade e Crescimento

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade e Crescimento Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade

Leia mais

NÚMERO DE CRIANÇAS DIMINUI EM PORTUGAL

NÚMERO DE CRIANÇAS DIMINUI EM PORTUGAL PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL - (29 de Maio de 2003) NÚMERO DE CRIANÇAS DIMINUI EM PORTUGAL Os resultados das projecções de população residente apontam para o decréscimo da população jovem

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade e Crescimento

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade e Crescimento Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Fecundidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Patos, PB 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 515,74 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 100674 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Alto Araguaia, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5557,93 km² IDHM 2010 0,704 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 15644 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Sinop, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3204,92 km² IDHM 2010 0,754 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 113099 hab. Densidade

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016 Disciplina: GEOGRAFIA Série/Ano: 7º ANO Professores: L.O./MARCOS/MATHEUS Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais apresentou defasagens

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Feliz Natal, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 11491,38 km² IDHM 2010 0,692 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10933 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guarabira, PB 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 166,77 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 55326 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo São Joaquim, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5039,25 km² IDHM 2010 0,649 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 6042 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Nova Bandeirantes, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 9573,21 km² IDHM 2010 0,650 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 11643 hab.

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Bom Jesus do Araguaia, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4299,96 km² IDHM 2010 0,661 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 5314 hab.

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Campo Verde, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 4810,5 km² IDHM 2010 0,750 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 31589 hab. Densidade

Leia mais

GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO

GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 2ª TURMAS: ABCD ETAPA: 1ª ANO: 2017 PROFESSOR(A): GIOVANNI ANGELO DE AMORIM PINTO ALUNO(A): Nº: I INTRODUÇÃO Este roteiro tem como objetivo orientá-lo

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Confresa, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5819,29 km² IDHM 2010 0,668 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 25124 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vila Rica, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 7468,7 km² IDHM 2010 0,688 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 21382 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Jaciara, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 1663,25 km² IDHM 2010 0,735 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 25647 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Santo Antônio do Leverger, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 12301,06 km² IDHM 2010 0,656 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 18463

Leia mais

O fim do bônus demográfico e o processo de envelhecimento no Brasil

O fim do bônus demográfico e o processo de envelhecimento no Brasil 6 O fim do bônus demográfico e o processo de envelhecimento no Brasil José Eustáquio Diniz Alves Resumo: O Brasil vem passando por um processo de mudança da estrutura etária desde o final da década de

Leia mais

Salvador: Transformações Sociais e Demográficas

Salvador: Transformações Sociais e Demográficas Leitura de Bordo No. 06 (*) NOTA TEMÁTICA Salvador: Transformações Sociais e Demográficas Gilberto Corso (**) Em termos de densidade populacional, o estado da Bahia apresenta uma nítida concentração espacial

Leia mais

Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios Estimativas de População Residente 09 de Junho 2010 Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios A evolução demográfica em caracteriza-se por um ligeiro crescimento da população

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Taperoá, PB 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 664,9 km² IDHM 2010 0,578 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 14936 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Número de nados vivos volta a diminuir em 2012

Número de nados vivos volta a diminuir em 2012 Estatísticas Demográficas 29 de outubro de 2013 Número de nados vivos volta a diminuir em O número de nados vivos desceu para 89 841 (96 856 em 2011) e o número de óbitos aumentou para 107 612 (102 848

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Mãe D'Água, PB 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 243,65 km² IDHM 2010 0,542 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 4019 hab. Densidade

Leia mais

Transição demográfica

Transição demográfica Transição demográfica u Teoria da transição demográfica foi proposta considerando-se as relações entre crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico. u O desenvolvimento econômico e a modernização

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Pirpirituba, PB 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 79,64 km² IDHM 2010 0,595 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010) 10326 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Arapiraca, AL 13/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 352,81 km² IDHM 2010 0,649 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 214006

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Real do Colégio, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 240,46 km² IDHM 2010 0,551 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo

Leia mais

POPULAÇÃO DO BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL

POPULAÇÃO DO BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL ARGUMENTO 2017 2º ANO E.M. MÓDULO 2 POPULAÇÃO DO BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL INTRODUÇÃO O estudo da população de qualquer área deve ser iniciado com a obtenção de informações sobre os valores de sua POPULAÇÃO

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Palmeira dos Índios, AL 14/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 462,76 km² IDHM 2010 0,638 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Esperidião, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5833,71 km² IDHM 2010 0,652 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 11031 hab. Densidade

Leia mais

DEMOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: OPORTUNID OPOR ADES TUNID

DEMOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: OPORTUNID OPOR ADES TUNID DIVIDENDO DEMOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: OPORTUNIDADES E DESAFIOS Carlos Arnaldo Maputo, 18 de Setembro de 2015 Roteiro 1. Introdução; 2. Objectivo e metodologia; 3. O que é o dividendo demográfico? 4. A dinâmica

Leia mais