PROPOSTA ARGUMENTAÇÃO ALTERAR SITUAÇÃO ATUAL DATA PROPOSTAS RELACIONADAS AO PROUNI

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1 PROPOSTAS RELACIONADAS AO PROUNI 1. Formalizar a possibilidade de computar como gratuidade as bolsas concedidas pela ICES além do PROUNI, e desde que atendidos os critérios de renda per capita do PROUNI, especialmente nos anos de 2012 e Muitas IES oferecem bolsas de estudos para além do PROUNI. O cômputo dessas bolsas como gratuidade estava regulamentado pelo CNAS através de Resolução. É necessário que o MEC discipline a questão à luz da nova legislação sobre a certificação das entidades de educação. É necessária Resolução do MEC sobre a matéria. Ver Lei Art Flexibilizar os critérios para preenchimento das bolsas remanescentes do PROUNI, no que tange à obrigatoriedade do estudante ter cursado o ensino médio na rede pública. Há que se considerar que o PNE 2014/2020, prevê a colaboração do Sistema Nacional de Educação, entre Públicas, Comunitárias (Lei /13) e Particulares. Muitas bolsas remanescentes do PROUNI acabam por não ser ocupadas porque o critério de ensino médio na rede pública não é atendido, mesmo em se tratando de estudantes comprovadamente carentes. Lei nº / Permitir que bolsas integrais remanescentes sejam convertidas em bolsas parciais de 50%, com consequente flexibilização da cota 1/9. Isso oportunizaria o preenchimento total de vagas. Transformar uma bolsa integral (remanescente) em duas bolsas parciais de 50% permitiria beneficiar um número maior de estudantes e facilitaria a destinação das bolsas, visto que a renda per capita do estudante candidato à bolsa remanescente poderia ser maior. A proposta auxiliaria ainda o alcance das metas 13 e 14 do PL nº 8.035/2010, sobre o PNE. É necessária Resolução do MEC sobre a matéria. 4. Implementar a concessão de bolsas de estudos vinculadas ao PROUNI também para estudantes de mestrado e de doutorado (computando-se, naturalmente, as receitas decorrentes na base de cálculo). Lei nº /2005 de regulamentação pelo MEC, considerando que a /09, no par. 2, do art. 13A, fez a previsibilidade. 1

2 5. Consolidar, definitivamente, a base de dados dos Sistemas do MEC, com objetivo de sanar as recorrentes inconsistências percebidas na operação sistemas e- MEC, PROUNI e SISFIES. Não há. Trata-se de problemas Em implementação. 6. Ampliar os beneficiados com a bolsa permanência, revendo a forma de cálculo que estabelece os cursos em que os estudantes podem ter acesso à bolsa. Computar também as atividades complementares de ensino (pesquisa, extensão, eventos, etc). No mesmo sentido, eleger ainda áreas prioritárias como, por exemplo, licenciaturas e áreas da saúde e engenharias. Considerando que as bolsas de estudos vinculadas ao PROUNI referem-se à graduação, a base de cálculo, para fins de gratuidade, deve ser a receita da graduação efetivamente recebida. Portaria nº 569/2006, art. 3º. 7. Disponibilizar os relatórios para as ICES que aderiram ao TAG e ao PROIES. 8. Regulamentar as faixas equivalentes de bolsas previstas no parágrafo 2, do artigo 13B, em referência ao benefícios complementares de Transporte, Alimentação, Moradia, Uniforme, Material Didático e outros benefícios previstos em Regulamento. Lei /09 PROPOSTAS RELACIONADAS AO FIES 1 Possibilitar a compensação de tributos devidos por CNPJ de filiais da mesma mantenedora (como é permitido no sistema antigo). A pessoa jurídica é sempre a mesma, de forma que o que se altera é somente o estabelecimento (identificado como filial no CNPJ). Não há norma a ser alterada. É uma questão de concepção do novo sistema. 2

3 2 Permitir acesso ao FIES para estudantes que se formaram há mais de 3 anos no ensino médio e que não fizeram o ENEM. Muitos dos atuais estudantes dos cursos de graduação, candidatos ao FIES, não fizeram o ENEM porque não era exigido à época em que concluíram o ensino médio. Isso restringe não somente o financiamento, mas o próprio acesso ao ensino superior. 10/2010, art Explicitar a forma de cálculo para composição da participação das mantenedoras no risco do FGEDUC. Há dúvidas por parte das instituições quanto à composição do risco no FGEDUC, o que restringe a adesão das mantenedoras. 1/2010 (alterada pela 21/2010) art. 3º. 4 Disponibilizar relatórios do FIES para acompanhamento e controle centralizado, a fim de viabilizar a gestão/validação dos repasses realizados. É necessário facilitar a gestão do processo pelas instituições. Não está disponível 5 Garantir a regularidade no fluxo de recompra dos títulos do FIES e garantir a recompra de todo o saldo disponível. A segurança das instituições quanto à certeza das datas em que a recompra será efetuada, bem como se haverá recompra de todo o saldo disponível, são pontos fundamentais para que as IES possam elevar o volume de recursos empenhado no FIES. É necessária Portaria estabelecendo o cronograma anual de recompra. Lei nº /2001 (para garantia que todo o saldo será recomprado). 6 Ampliar a possibilidade de amortização do FIES através de serviços extensão para outros cursos da área de saúde, tais como enfermagem, fisioterapia, psicologia, etc. A carência de profissionais que atuam na área de Saúde não se restringe à medicina, mas também aos cursos correlatos. O objetivo é tratar toda a área de saúde em consonância com políticas de governo. Lei nº /2001, art. 6º B. 7 Ampliar a possibilidade de amortização do FIES através de serviços extensão para outras áreas nas quais há carência de serviços, tais como engenharia. O objetivo é incentivar a formação de mais profissionais na área tecnológica, também carente de mão-de-obra. Lei nº /2001, art. 6º B. 3

4 8 Ampliar para 2 salários-mínimos a renda per capita para acesso ao FGEDUC. Muitos dos estudantes com limite de renda per capita de 1,5 saláriosmínimos (como é a regra atual) tem bolsa integral do PROUNI, sendo, portanto, dispensado do FIES. Em decorrência, o FIES acaba atendendo a um público com renda um pouco maior. Além disso, houve elevação da renda per capita brasileira. 01/2010, art. 3º (alterada pela Portaria nº 21/2010). 9 Estender a operação do FIES a instituições financeiras privadas. A possibilidade de financiamento através de bancos privados tende a permitir maior rede de atendimento aos estudantes, além de, eventualmente, permitir concorrência entre as instituições. Depende de contrato entre o FNDE e outras instituições financeiras Em implementação. 10 Possibilitar que pessoa jurídica seja contratante do FIES, como benefício para seus empregados. O objetivo é permitir que pequenas empresas pudessem contratar o financiamento para custear os estudos de seus empregados. Lei nº / Possibilitar que o fiador nas operações do FIES seja também pessoa jurídica. O objetivo é permitir que empresas pudessem figurar como fiadores, a fim de facilitar o acesso de seus empregados ao financiamento. 10/2010, art Permitir ao estudante que tem o FIES encerrado em função de desempenho acadêmico insatisfatório o pagamento da dívida após a conclusão do curso, como seria a regra geral. Se o estudante é desligado do FIES e tem que pagar o financiamento juntamente com a mensalidade regular, há grande probabilidade de ele ter que abandonar os estudos. 2/2008, arts. 26 e Estender o prazo para utilização do FIES para até 50% além do prazo de integralização regular do curso (atualmente a extensão é de 12 meses). Muitos estudantes integralizam o curso em prazo maior do que o regular, pois cursam menos créditos, muitas vezes em função de condições financeiras. A proposta é no sentido de alinhamento com o prazo das bolsas PROUNI, que podem se estender até 50% além do prazo regular do curso. Lei nº /2001, art. 5º, 3º. 4

5 14 Regulamentar e operacionalizar a aplicabilidade do FIES para estudantes de mestrados e de doutorados. A concessão de FIES para estudantes de mestrado e de doutorado já é prevista no 1º do artigo 1º da Lei nº /2001. É necessária regulamentação por parte do MEC. Em análise 15 Possibilitar a compensação do FIES com pagamentos devidos a título de INSS retido de terceiros. A possibilidade de compensação com a contribuição INSS retida na fonte reduziria a necessidade de recompra e seria mais um atrativo para as instituições aumentarem a oferta do financiamento. Lei nº /2001, art Permitir que o percentual de financiamento fosse aumentado (pelo menos uma vez) através de aditamento, em virtude de alteração da condição socioeconômica do estudante. Há muitos casos em que a situação socioeconômica da família do estudante piora após o início do curso, de forma que o financiamento anteriormente contratado pode não mais ser suficiente. 10/2010, art. 6º, 4º. 17 Inserir a participação dos estudantes na composição do FGEDUC. Haveria fortalecimento do fundo se parte dos recursos pagos pelos estudantes financiados entrasse na sua composição. 1/2010 (alterada pela 21/2010) art. 3º. 18 Estabelecer mecanismo que possibilite a comprovação de renda por parte de trabalhadores que atuam em atividade informal, para fins do FIES e do PROUNI. Muitas famílias, notadamente mais pobres, acabam por não ter acesso ao FIES e ao PROUNI por não terem condições objetivas de comprovação de renda familiar. Necessária resolução por parte do MEC. Já atendido 5

6 PROPOSTAS PARA MELHORIAS OPERACIONAIS DO FIES 1. Estabelecer com antecedência os cronogramas de aditamento, de compensação de tributos e de recompra de títulos do FIES para O objetivo é possibilitar melhor programação por parte das instituições. Não há. São questões Já atendido 2. Estabelecer limite de prazo para solução de pendências de aditamentos de 2010/2011 e Em face dos problemas decorrentes da transição, ainda há casos de pendências nos aditamentos de 2010, 2011 e Em implementação 3. Definir prazo para integração dos sistemas do FNDE e da CEF. Ainda há muitos problemas relacionados a sistemas em função da transição do processo para o FNDE. Previsto para metade de Ainda pendente. 4. Adequar a configuração dos perfis Mantenedora, Instituição e Campus para acesso aos dados e situação dos candidatos, pois esses são visualizados apenas pelo presidente e vice-presidente da respectiva CPSA. O objetivo é facilitar a operação dos processos. 5. Reabilitar o módulo no SISFIES para viabilizar as transferências entre cursos e entre instituições. As transferências são comuns, e não se tem conseguido efetivá-las. Transferências internas e externas integrais implementadas 6. Rever o acesso a inscrições do FIES para alunos de cursos na situação em extinção na base de dados do e-mec, pois atualmente os mesmos ficam indisponíveis para inscrições no FIES, embora ainda haja estudantes em curso. É um erro a ser corrigido no sistema. Ok. 7. Consolidar a base de dados dos Sistemas do MEC, com objetivo de sanar as recorrentes inconsistências percebidas na operação sistemas e-mec; PROUNI e SISFIES. São percebidos muitos problemas em sistemas. Em implementação 8. Melhorar o suporte entre as instituições e o FNDE para resolução de dúvidas ou pendências. Parece haver uma sobrecarga no FNDE, e as instituições ficam sem respostas para os problemas. Em implementação 6

7 9. Organizar fóruns regionais envolvendo IES e instituições financeiras para divulgação e discussão do FIES. O objetivo é fomentar cada vez mais o FIES e socializar as experiências. Em implementação OUTRAS FORMAS DE FINANCIAMENTO À EDUCAÇÃO 1. Implementar incentivo fiscal de dedução do IRPJ vinculado a custeio de mensalidades escolares pelo empregador. Há uma série de incentivos fiscais de dedução do IRPJ (alimentação do trabalhador, projetos culturais, atividade esportiva, projetos cinematográficos, etc.), mas o País nunca teve semelhante incentivo relacionado à Educação. É necessário projeto de lei específico Para análise. * Resposta elaborada pela CGLNES/GAB/SESu às propostas dos itens 3 e 4 Primeiramente, cumpre destacar que a questão do cômputo de bolsas próprias concedidas pela IES é válida apenas às instituições que aderiram ao PROUNI, nos termos do art. 11 da Lei nº /2005, sendo que as entidades beneficentes que não aderiram ao programa devem adotar as regras dispostas no art. 10 da referida lei. Feita esta distinção, observa-se que para atender o percentual de gratuidade, nos termos da lei, as IES que aderiram ao PROUNI devem oferecer uma bolsa de estudo integral para cada nove alunos pagantes de curso de graduação ou seqüencial de formação específica regulares da instituição, matriculados em cursos efetivamente instalados. A gratuidade poderá ser complementada por bolsas integrais adicionais, que atendam os critérios exigidos pela Lei nº /2005 e demais instrumentos legais em vigor que a regulamentam, e por bolsas parciais de 50% (cinqüenta por cento) e 25% (vinte e cinco por cento) nos termos do art. 1º 2º da Lei nº /2005. Ademais, vale ressaltar, que a IES pode oferecer para atingir o percentual de gratuidade, complementarmente, atividades de assistência social, nos termos da legislação em vigor. No que tange a base de cálculo para apuração de gratuidade a situação encontra-se plenamente abrangida pela Lei nº /2005. A legislação determina que para as IES que não aderiram ao PROUNI a base de cálculo será a receita bruta proveniente da venda de serviços, acrescida da receita decorrente de aplicações financeiras, de locação de bens, de venda de bens não integrantes do ativo imobilizado e de doações particulares. No tocante às IES que firmaram termo de 7

8 adesão no Ministério da Educação adotando as regras do PROUNI, a legislação estabelece que a base de cálculo para apuração do percentual de gratuidade será receita anual efetivamente recebida da anualidade ou semestralidade escolar da educação superior. Desta forma, cumpre informar a essa DIPES que os questionamentos apresentados pelo Fórum de Presidentes de Associações de Instituições Comunitárias de Ensino Superior acerca da legislação referente à Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social encontram-se contempladas na legislação em vigor, nos termos supra. 8